Pois é, agora chegou a hora dos bebê reborns. E aí, que que você tá achando disso? Agora tem algumas mães, alguns pais que estão adotando os bebês de plástico, de silicone.
Tá gerando uma confusão, hein? Não vai embora não, que eu vou tratar desse assunto daqui a pouquinho, logo depois da vinheta. Pois é, nós estamos aí nessa fase em que a gente não sabe até onde o ser humano é capaz de ir e se ele consegue parar.
Se não bastasse a questão dos pets, onde muitas famílias preferiram os animais de estimação a uma criança de verdade. Agora, muitas mães, muitos pais, muitas pessoas estão substituindo os filhos por bebês de plástico, por bebês de silicone e parece-nos que é uma febre. E tem muitas pessoas que estão adotando esses bebês ou comprando esses bebês que não são baratos e até querendo furar fila de hospital e requerendo atendimento médico a esses bebês de silicone como se de gente fosse.
Essa é a situação que nós estamos vivendo hoje. Bom, mas isso não é novo não. Essa questão dos bebês de silicone com pele parecendo pele humana, com olhos, com cílios, com cabelos, com temperatura, com tamanho, com peso semelhante ao peso de um bebê de verdade.
Isso já foi lá da década de 90, 1990, é que começa esse negócio aí nos Estados Unidos. A Stephanie Sullivan e a Deb Hensown foram quem começaram isso aí e agora virou febre, agora tá na onda, agora tá na moda. E é preciso pontuar algumas coisas.
Primeiro é que com quanto arte nenhum problema. se a pessoa resolve comprar uma boneca ou um boneco eh mais requintado, mais semelhante a um bebê de verdade. Eh, quanto à arte, não tenho aqui nenhuma palavra crítica a oferecer.
Eh, o ser humano tem direito de fazer arte, outros de comprarem arte, outros de usarem a arte. Isso aí é questão de consciência de cada um. Porém, parece-nos que as pessoas estão fugindo daquilo que é a naturalidade, da normalidade, da racionalidade, onde algumas pessoas estão rejeitando a ideia de ter filhos, substituindo-os por um bebê de plástico, de silicone, eh, como se transferisse para aquele boneco sentimentos paternais.
Paternais. Há casos onde eh esses chamados bebês reborn esquecidos dentro do carro e gera problema inclusive com a segurança pública, porque quem passa pensa que é uma criança de verdade e aciona a justiça, aciona o policial que chega desesperado para ver salvar aquela criança quando vai ver não é uma criança, é um boneco. Outras pessoas beiram a quase a insanidade quando eh requerem tratamento médico, levam pro médico, querem furar fila, querem atendimento preferencial no carrinho, no colo.
E quando vai ver, não é uma criança, é um boneco. Eh, nós já temos autoridades políticas no Brasil é que já declarou o seguinte: "No seu município, na sua cidade, se uma mãe tentar furar fila com um bebê de plástico no braço e querendo atendimento para esse boneco de plástico como se gente fosse, é necessário internar essa mãe ou esse pai ou essa pessoa, porque ela não está bem da cabeça. " Isso é um fato, né?
Tratar boneco como gente é uma coisa que beira a insanidade. Bom, mas tem um outro problema num mundo onde tantas crianças estão sendo injeitadas pelos pais numa sociedade onde tem uma lista enorme de crianças, de bebês a esperando uma adoção. Num mundo onde há crianças no Brasil, na África, em outros lugares passando fome, precisando de socorro, de ajuda, de adoção, para que não morram de inanição, para que tenham oportunidades mínimas e básicas de sobrevivência.
A nossa geração está investindo dinheiro e não pequeno nesses bonecos de silicone, deixando a míngua crianças de verdade que poderiam ser assistidas, alimentadas, nutridas, educadas, oferecendo a elas uma vida de dignidade. Então, é de fato uma sociedade de ponta cabeça pelo avesso, que está perdendo a sua humanidade, a sua sensibilidade humana. Nós estamos nos tornando coisas ou seres sem amor próprio, sem amor natural.
Eh, muito recentemente, você bem sabe disso, que em muitos lugares eh famílias desistiram de ter filhos para ter um cachorrinho, para ter um gato, para ter um pet. E nós não temos nada contra os animais. Aliás, quem tem animal precisa cuidar bem.
Até a Bíblia diz isso. Porém, eh, substituir um ser humano por um pet, eu quero lhe dizer que o pet, por mais carinhoso que seja, ele não consegue ter com você a relação do ponto de vista pleno, moral. Então, eh, é hora da gente repensar para onde está ainda a sociedade já tão marcada por tantas coisas tristes como guerras.
como violência, como maldade, como corrupção. Eh, nós ainda estamos vivendo agora mais uma fase desse deslumbramento pelo mundo desnatural e esse entorpecimento pelo mundo natural. Então, nós não podemos jamais apoiar esta tendência, esta febre.
Esta corrida desenfriada de muitos na busca de um bebê reborno, de um bebê de plástico, de um bebê de silicone e tratando como se gente fosse. Repudiamos essa prática, entendemos que ela não é fruto de uma racionalidade humana, de uma sensibilidade à natureza humana. Se essa prática não está eh de acordo com as escrituras, é preciso também dizer que muitos estão fazendo isso por questão de arte, colecionando bonecos de silicone.
Isso aí é um problema de cada um. Eh, outros, eh, talvez precisando de uma terapia, estão transferindo seus sentimentos para esses bonecos de silicone. Outros estão fazendo disso um entretenimento ou um hobby, mas na hora em que tantos estão buscando apenas um entretenimento ou um hobby ou uma transferência de sentimento para um boneco de silicone, tem muita gente de carne e osso.
Precisando de um braço, precisando de um cuidado, precisando do pão de cada dia, precisando de um teto, precisando de uma ajuda, precisando de uma assistência, precisando de uma adoção. Qual é o papel de um pai e de uma mãe no que tang seus filhos? Não filhos irreais, não filhos onde você compra numa loja, mas filhos gerados à imagem e semelhança de Deus, filhos que tm uma carga genética, filhos que foram colocados neste mundo, muitas vezes sem reflexão, por falta de responsabilidade paterna ou paternidade responsável.
O que podemos fazer? O que a Bíblia nos ensina? Bom, eu queria então eh com esta introdução levar você à reflexão do que está em Efésios, capítulo 6, versículo 4.
O apóstolo Paulo numa época do páter potestas no império romano, onde o pai tinha pleno e total direito sobre os filhos e onde os filhos não tinham direito nenhum, diferente da nossa sociedade, onde as crianças, graças a Deus, possuem normas, leis, princípios para cuidar delas, para respeitar a dignidade delas, para que os pais não extrapolem, não excedam a No exercício da sua autoridade sobre os filhos, Paulo regulamenta este assunto em Efésios 6:4. E eu peço a sua vênia para ler o texto. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
É curioso que se no versículo primeiro diz que filhos obedeci a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Aqui é uma referência a pai e mãe. Tanto o pai quanto a mãe merecem dos filhos respeito.
Os filhos precisam obedecer e honrar os pais. Vale destacar que honrar é mais do que obedecer. Há filhos que obedecem pai e mãe, mas não honram pai e mãe.
Obedecem por medo. Obedecem por medo de retaliação. Honrar é você dar primazia, é reconhecer o valor, é apreciar, valorizar, estimar, amar, respeitar, oferecer uma obediência não serviu, mas espontânea, amorosa, responsável.
Porém, no verso 4, quando ele diz: "E vós pais, não provoquei vossos filhos a ira, mas criai-os na disciplina, na admoestação do Senhor". A palavra paz aqui está se referindo à paz homens. Isso porque à luz da palavra de Deus cabe ao homem a liderança do seu lar, cabe ao homem, ao marido, ao pai a responsabilidade de educar os filhos.
E aqui tem um ponto importante, porque muitos homens hoje têm se abdicado da sua responsabilidade, tem se omitido de seu papel. tem transferido a formação dos filhos à esposa, à mãe, sobrecarregando-a. E de certa forma isso tem gerado na sociedade, sobretudo ocidental uma imagem apagada masculina na mente das dos filhos, uma super imagem da figura feminina da mãe na mente dos filhos e os desdobramentos disso podem não ser saudáveis.
Então, Deus está cobrando do homem, do marido, do pai a responsabilidade de assumir o seu papel na educação dos filhos. E o primeiro ponto que Paulo menciona é o aspecto negativo. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira.
Porque o fato de você ser pai, o fato de você ter nas suas mãos o ônus da formação, da educação de seus filhos, não lhe dá o direito de tratá-los de qualquer forma, com agressão, com violência, com palavras duras, com gestos grotescos. Agora, a pergunta é: Como é que um pai pode provocar os filhos a ira? Primeiro, quando esse pai não é consistente, ou seja, requer do filho algo que ele não vive, cobra do filho um comportamento que ele não tem.
quando ensina o filho a ser honesto, mas o filho o colhe na desonestidade. Quando o pai tem um discurso e uma outra prática, isso entristece e aborrece os filhos. Segundo, quando um pai provoca um filho a ira, é quando o pai também não tem consistência no ensino.
No mesmo dia que ele elogiu o filho por uma prática, no outro dia ele disciplina o filho pela mesma prática. O filho não sabe com clareza quais são os critérios, quais são as regras, quais são as normas. Os filhos precisam de limites.
Os filhos precisam saber o que é certo, o que é errado, o que pode, o que não pode. Cabe ao Pai deixar isso claro pros filhos. Terceiro, quando um pai provoca o filho, a ira, é quando o pai compara um filho com outro.
Quando os filhos, embora nascidos do mesmo ventre, tendo a mesma carga genética, recebendo a mesma instrução, eles são diferentes uns dos outros. Para um filho você basta olhar e já entendeu. Pro outro você fala e fala e ele parece não está entendendo.
Cada filho tem sua peculiaridade, tem sua capacidade. Portanto, os pais podem cobrar dos filhos o mesmo empenho, mas não pode cobrar deles o mesmo desempenho. De repente, um estudou 10 horas para uma prova e tira sete, o outro não estudou nem meia hora e tirou 10.
Então, querer comparar um filho com outro, isso gera emulação, ciúmes, mágoas. Ainda quando é que um pai provoca os filhos da ilha? Quando ele tem preferência de um filho em detrimento ao outro.
Quando o presente pro filho A é mais caro do que o presente pro filho B. Quando o pai deixa claro pros filhos que este aqui é o filho predileto, isso provoca o quê? Provoca mágoas, provoca divisão, provoca intriga, provoca ódio, provoca vingança, provoca uma seleuma, uma guerra civil dentro de casa.
Então, o primeiro conselho que Paulo dá pros pais é esse, não extrapole a sua função de pai, o seu papel, seu ministério de pai. Você não pode provocar seus filhos a a ira. Lá em Colossenses 3:21, nessa mesma toada, Paulo vai dizer outra coisa interessante pros pais.
Eu vou ler para você. Olha que interessante o que ele vai dizer aqui. 3:21.
Ele vai dizer assim: "Pazis, não irriteis os vossos filhos para que não fiquem desanimados". Tem filho desanimado. Tem filho que quer sair de casa na primeira oportunidade porque não aguenta a pressão dentro de casa, o ambiente pesado dentro de casa.
Porque tudo que os pais fazem é para irritar os filhos. Então Paulo está orientando aqui que criar filhos não é brincadeira. É por isso que tem muitos que abdicam do seu ministério paternal e preferem adotar um boneco de silicone, porque o boneco de de silicone não vai não vai reclamar, não vai murmurar, não vai não vai precisar de ajuda, não vai precisar de conselho, não vai precisar de disciplina, não vai precisar de limite.
Se você bota ele aqui, ele fica aqui, se você bota ele lá e fica lá. Se você vestir a roupa tal, ele vai ficar com a roupa tal. Não precisa comprar fraldas, não precisa de nada disso.
Agora, é um alto privilégio você exercer a mais nobre das funções e talvez a mais árdua, que é a missão da paternidade. Agora Paulo vai tratar do aspecto positivo quando diz assim: "Mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. " A ideia de criar é a ideia de formar, de nutrir.
Agora me permita dizer isso. Muitas vezes você tem notado que o estado tem procurado sequestrar esta missão inalienável, intransferível da família. A educação dos filhos acontece em casa.
A formação moral, espiritual dos filhos acontece em casa. A fé é transferida pros filhos em casa. Erram os pais que entregam seus filhos à escola ou a babá eletrônica ou a terceiros para educá-los.
Cabe ao pai, cabe à família esse papel sacrossanto de criar os filhos, de educá-los, de formá-los, de forjá-los, de estabelecer princípios. Agora, note como é que um pai e uma mãe vão fazer isso se eles mesmos estão perdidos? Como é que um pai, uma mãe tem condições de educar uma criança se estão adotando ou comprando a peso de ouro bonecos de silicone, substituindo filhos de verdade por filhos fake news.
Mas Paulo prossegue e diz assim: "Ciaios na disciplina". A palavra disciplina traz a ideia de limites, de regras claras. Os filhos precisam saber isso pode, isso não pode.
Os pais precisam saber com quem os filhos andam, aonde eles vão, o que estão fazendo, com quem estão andando, a que horas chegam. Os pais precisam eh dedicar tempo para conversar com os filhos, para orientar os filhos. Em havendo transgressão desses princípios que precisam ser claros dentro de casa, os filhos precisam receber sanções, porque se não aprende em casa, vai ter que aprender de forma dura e dolorosa na rua.
A disciplina não é um ato de crueldade, é um ato de amor, responsável de amor. Agora veja, o pai disciplina seu filho. Você não pode pegar uma criança na rua que está fazendo peraltício ou coisa errada e querer educá-la.
Não. O compromisso seu é com seu filho, com seus filhos. Criai-os na disciplina.
De tal maneira que se um pai não disciplina os filhos, ele pode até estar dizendo: "Não, eu gosto tanto do meu filho que eu nunca vou discipliná-lo". Isso é uma tragédia. Quem ama disciplina.
Talvez você já ouviu falar ou até já leu, até viu o filme Eu Cristianf 13 anos, drogada, prostituída. É um livro que virou filme. Isso lá na década de 80.
Uma moça que foi criada com rigor pelos seus pais, que tinha balizas seguras entre certo e errado, pensou assim: "Quando eu tiver uma filha, eu não vou colocar regras, eu não vou colocar balizas, eu não vou colocar limites, eu vou deixar que a minha filha faça o que ela entenda, que faça suas escolhas sem qualquer censura da minha parte. " E ela teve uma filha e assim ela agiu. E essa menina com 13 anos já estava drogada e prostituída, vendendo seu corpo para comprar drogas.
E essa mãe com lágrimas diz: "Pensando oferecer à minha filha liberdade, eu empurrei a minha filha para destruição. Filhos precisam de limites e de e de disciplina. Mas o texto prossegue e diz: "Criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
" A palavra admoestação, de onde vem noesia, é a conversa. É o diálogo, é o confronto verbal, olho no olho, se assenta ao redor da mesa, põe os pratos na mesa, põe o assunto na mesa, discute o assunto, trata do assunto, resolve o assunto no confronto verbal. Há muitos pais que gritam com os filhos, mas não dialogam.
Há muitos pais que guardam silêncio quando precisavam falar e falam quando precisavam guardar silêncio. Esta conversa é fundamental. Nós somos um ser racional.
Então é preciso falar. Falar contato, falar com amor, falar com firmeza. É preciso temperar firmeza com doçura.
É preciso elogiar na hora certa. É preciso corrigir na hora certa. Porque a paz que estraga os filhos, ou sempre criticando ou sempre elogiando.
Criticar demais vai gerar um filho revoltado. Elogiar no excesso vai gerar filhos mimados, despreparados pra vida. Então, eu estou trazendo esta breve reflexão para nós entendermos que em vez de nós corrermos para substituirmos filhos por pets, em vez de nós corrermos e substituirmos filhos por bonecos de silicone, reborns, em vez de nós entrarmos nesta onda perigosa da despersonificação humana.
Tá na hora de nós voltarmos aos princípios e entendermos que a maternidade, a paternidade é um alto privilégio e uma imensa responsabilidade. Privilégio porque um boneco de silicone não vai mudar nada, não vai melhorar a família, não vai melhorar a sociedade. Aliás, Erdém, ele ele é caro e ele é inútil.
Mas os filhos dão trabalho. Mas você forma uma geração que vai impactar uma família, que vai impactar uma cidade, que vai impactar uma nação. Quem sabe você, pai, você mãe, que está me assistindo agora, não esteja exatamente nesse momento educando aquele menino que vai se tornar um grande líder da nação.
Quem sabe você não está educando dentro da sua casa aquele grande cientista que vai trazer descobertas para melhorar a condição da vida do ser humano. Quem sabe você não está educando dentro da sua casa aquele que vai ser um missionário transcultural, que vai levar mensagem da esperança da salvação em Cristo para as nações. Quem sabe você não está educando dentro da sua casa aquele que vai ser um instrumento nas mãos de Deus para ajudar milhares, milhões de pessoas a ter uma vida mais digna.
Vamos valorizar a família, vamos valorizar os filhos, vamos valorizar a educação dos filhos. É penosa, é, dá trabalho, dá, exige empenho, abnegação, sacrifício, investimento, tudo isso, mas vale a pena. Vale a pena.
Então, que Deus nos dê discernimento, que Deus nos dê coerência, que a nossa geração não fique ah completamente divorciada da racionalidade humana, a ponto de pagar caro num boneco de silicone, tratando como se gente fosse. mães que inclusive ficam desesperadas levando esses bonecos de silicone pro médico, requerendo até mesmo furar a fila para atendimento prioritário. Não, não.
Nós não podemos concordar com esta postura subhumana que não tem qualquer amparo na racionalidade humana, na sensibilidade humana. Se você quer cuidar de um bebê, tem tantos precisando de ajuda. Se você quer investir numa criança, tem tantos mundo afora que precisa de uma ajuda sua para ter pão na mesa, teto, cama para dormir, formação, para que não sejam inocentes úteis nas mãos dos espertalhões deste mundo, mas sejam transformadores da sociedade.
Fica aqui este alerta, fica aqui esta pontuação nossa de uma para uma geração que está irracionalmente procurando bebês rebornos bebês de carne e osso precisando de cuidado. Deus abençoe sua vida. Deus abençoe sua família.
Deus abençoe seus filhos. Deus abençoe os pais. Deus abençoe a nação brasileira.
Deus abençoe as nações do mundo. Muito obrigado.