o áudio hoje eu sobre revolução industrial e vamos dividir a sala em Cinco partes a primeira parte fala sobre os sistemas de produção depois vamos ver porque que a Inglaterra foi o país Pioneiro na Revolução Industrial em terceiro lugar vamos ver as fases da revolução em quarto lugar as condições de vida e trabalho da classe operária e também as suas estratégias de mobilização social e por último vamos ver a chamada vida moderna que desenvolve no contexto da Revolução Industrial e quando se fala em Revolução Industrial é importante pensar que revolução não depende necessariamente de luta
armada de Matança e sangria revolução significa uma mudança Ampla Em uma sociedade dos seus aspectos econômicos sociais políticos e culturais e curiosamente isso vai acontecer a partir da Inglaterra e depois da Europa e depois do mundo inteiro praticamente por conta da industrialização é isso o surgimento das fábricas acaba trazendo uma mudança é importante não somente aqui o esocial mas também política e também cultural por isso é uma revolução certo e para entender melhor isso a gente precisa entender o histórico dos sistemas de produção até chegarmos a esse modelo de produção Fabril da produção industrial lá
vamos ter aqui inicialmente o artesanato o artesanato ele vai predominar até a Idade Média a baixa Idade Média no artesanato nós temos uma característica fundamental Não a divisão das etapas da produção o artesão ele sempre em todas as etapas do processo produtivo então um artesão que produz sapato por exemplo ele corta assola corta tiras de couro ele costura Ele cola ele faz tudo mas tem uma outra característica importante o dono da oficina artesanato ele também trabalha na produção então no artesanato não existe a separação entre capital e trabalho agora quando a gente fala de manufatura
estamos falando de um processo de produção mais é a chamada idade moderna que quando o capitalismo já está consolidado a partir do século 15 e 16 e a manufatura Ela já tem uma pequena Divisão das etapas de produção Mas tem uma outra característica o dono da empresa manufatureira ele não trabalha na produção Então já existe aí uma separação entre capital e trabalho e quando a gente chega lá no século 18 com a máquina a vapor nós vamos ter então o uso da energia mecânica aí chegamos na máquina ou fatura e na máquina da maquinofatura haverá
uma subdivisão do trabalho tô falando Ah Fábio tô fora das indústrias na e com essa subdivisão do trabalho nós temos máquinas especializadas que vão desempenhar etapas cada vez mais específicas da produção e se mantém Claro a separação entre capital e trabalho o dono da indústria o burguês ele não vai trabalhar nas etapas da produção ele apenas administra a empresa certo agora É porque tem Inglaterra foi o país Pioneiro na Revolução Industrial então a Inglaterra tem uma história e desenvolvimento capitalista um pouco diferente de outros países o modelo mercantilista inglês adotado ali principalmente a partir do
século 16 o chamado comercialismo permitiu através do Comércio praticada em larga escala em outros mercados mundiais um grande acúmulo de Capital por parte da burguesia no século 16 17 18 e esse Capital acumulado acabou sendo utilizado para ser investido em novos sistemas de produção novas tecnologias de produção é importante lembrar que essa efervescência tecnológica que acontece no século 18 por exemplo com a máquina a vapor de James Watt é antecedido pela chamada revolução científica que vai oferecer todo o aparato intelectual para o desenvolvimento tecnológico do século 18 e a Inglaterra é também um dos principais
berços dessa revolução a gente fica no chamado século 17 Tá mas tem uma outra coisa até mais importante do que esse acúmulo de Capital o processo dos cercamentos só que é essencial entender para compreender o pioneirismo inglês na industrialização o processo equipamento é o que torna a terra um elemento capitalista Ou seja a terra na Inglaterra não vai ser mais utilizada para uma finalidade feudal os donos de terras passam acercar essa terra dividindo-a em lotes com o objetivo de vender pouco de arrendar E essas terras agora nós para ser utilizadas para a criação de ovelhas
o objetivo de produzir lã para manufatura ou até mesmo depois a Indústria Têxtil e nós vamos ter então a expulsão daqueles camponeses submetido a regime de Servidão nessas terras e vamos ter um grande êxodo rural E aí que vamos ter nas cidades uma grande quantidade de mão de obra disponível a produção industrial é aí que se forma a classe operária na Inglaterra mas o Curioso é que essa classe operária obviamente vai ser uma mão de obra agora assalariada não mais somente no regime feudal e ao receber salário essa classe que produz tá o produto Industrial
também consome esse produto que também por ser uma classe A tua aliada com capacidade de consumo além disso a Inglaterra tem um Outro fator um fator natural uma grande quantidade de Minas de ferro e carvão Lembrando que o ferro é o principal material utilizado para a produção de máquinas essencialmente e o carvão é o presente a queima né a produção do vapor da energia térmica utilizada inicialmente nas máquinas industriais inglesas vamos ver agora as fases da revolução industrial na história diferente da geografia a gente ver só as duas bases da revolução até o contexto da
Primeira Guerra Mundial até porque depois a divisão está o Buzz segue ali a política como principal referência né E a gente vai ter a primeira guerra entre guerra segunda guerra guerra fria a nova ordem mundial tudo mais então a gente tem aqui a primeira fase da revolução industrial ou primeira revolução industrial em 1760 até 1.850 aproximadamente essa fase é que Inicial é a fase do ferro e do carvão sim as primeiras máquinas são feitas de Ferro pessoalmente e movidas a energia térmica energia a vapor a base da queima do carvão mineral nós temos como principais
setores o setor de tecido setor tejo e também setor de alimentos agora a gente fica a Inglaterra o país Pioneiro na Revolução Industrial sim e já a França na época de Napoleão e depois lá a partir de 830 Como Rei Luís Felipe de Orleans a gente é um grande impulso industrial na França e também na Bélgica ali situada na parte Nordeste da França né Nós temos aqui uma fase em que o capitalismo e permite ainda que empresas consigam exercer um controle sobre amplos mercados em aspecto Continental ou mesmo Global Então nós não temos ainda práticas
monopolistas e mercado por isso a um certo equilíbrio de concorrência é a chamada fase do capitalismo concorrencial fortemente inspirado nas ideias de Adam Smith né economista escocês que empregava Justamente a ideia de que o livre mercado a livre concorrência esse equilíbrio seria benéfico inclusive para o mercado consumidor lá chega na por volta 1.850 nós temos o início da segunda fase ou segunda revolução industrial tem uma coisa importante aqui que é o chamado processo best né que vai trazer uma grande inovação na siderurgia o processo Beto na processo de transformação do ferro em aço e vamos
ter gradativamente a substituição do ferro pelo Astro porque o aço é mais leve exige menos energia também é mais resistente ou menos gastos Claro com manutenção temos também o desenvolvimento e aos poucos a popularização da energia elétrica que vai gradativamente substituindo a energia térmica mas o que mais chama atenção na segunda fase é justamente as estratégias cada vez mais modernas de comunicação transporte e de produção temos uma revolução no campo da comunicação através do Telégrafo que vai permitir a comunicação à distância entre continentes diferentes o que permite por exemplo negociar com amplos mercados e atender
a esses outros mercados Mas é claro é preciso transportar as mercadorias para esse mercado distante e aí nós temos uma revolução importante também no setor transporte temos aqui o trem que a grande novidade mas também não podemos esquecer do barco a vapor né que vai permitir por exemplo a travessia do Atlântico para integrar o mercado da América com o mercado europeu Por exemplo agora para atender a grande demanda de mercado é preciso que o sistema de produção produção em larga escala e essa produção em larga escala vem no finalzinho a segunda fase com o fordismo
com a linha de montagem com a produção em série tá agora tudo isso permitiu então que algumas empresas tivessem a capacidade de monopolizar mercados no aspecto Continental e também Global na segunda fase nós vamos ter vários estratégia de monopolização de mercado como a chamada holdings também os cartéis e os trustes que é uma coisa que vocês estão fazendo em Geografia com tudo isso algumas empresas conseguem aos poucos engolir empresas menores engolir a concorrência e monopolizar mercados certo nossa quarta parte da aula trata sobre as condições de vida da classe operária E também o movimento operário
no século 19 Olha só nós temos no século 19 A Ascensão dos chamados regimes liberais onde a burguesia o poder para governar é claro em favor dela mesmo e esses governos liberais obviamente não vão criar leis trabalhistas para certa forma proteger a classe operária dar ela algumas garantias não então não tinham leis trabalhistas e nessas condições a quarta pra tu chegar a trabalhar de 12 a 14 ou até mesmo 16 horas por dia não havia salário mínimo não havia licença médica não havia esses maternidade não havia aposentadoria nada disso então os salários eram baixíssimos a
jornada de trabalho eram altíssimas e os são as eram Miseráveis também certo Agora foi diante dessas condições que aos poucos se formam um movimento operário inicialmente lá na Inglaterra e depois em outros países e esse movimento operário ele tem a linha uma algumas etapas de amadurecimento e a primeira etapa importante ele pode chamar de nudismo ou também movimento ludita tem esse nome atribuído ao seu principal líder Inicial que seria Ned ludd o medo de foi o cara que iniciou o movimento do chamado os quebradores de máquinas era isso destruiu as máquinas entendendo que as máquinas
cada vez mais modernas tiravam empregos né de trabalhadores the Opera gen e quanto mais gente desempregada o maior a oferta de mão de obra e quanto maior a oferta de mão de obra mais baixos os salários havia também o entendimento de que quebrar uma máquina do patrão é quebrar parte dos seus bens de produção pa da sua propriedade privada que garante a ele ficar com a maior parte da riqueza produzida certo muito bem mas eles vão perceber que essa ideia de quebrar a máquina não trazia lá grande benefícios imediatos e nem mesmo a médio-longo prazo
a classe operária então que os operários se organizam em sindicatos isso mesmo de caça Inglaterra chamado nesse trade unions e a principal estratégia é inicial de mobilização é justamente fazer greve para reivindicar basicamente três coisas primeiro a redução na jornada de trabalho também aumento salarial e ainda melhoria das condições de trabalho vamos lembrar aqui trabalhavam em fábricas muitas vezes pequenas insalubres imagine uma máquina a vapor queimando o carvão mineral a origem desse carvão povoando atmosfera na fábrica e O Operário ali respirando né aquele ar extremamente poluído então não estavam também pela melhoria das condições de
trabalho nós temos depois disso O a ideia de que não adianta também a reivindicar direitos junto à classe patronal e conseguir esse direito que eles não são presentes duradouros não estão estabelecidos por lei o patrão depois de algum tempo pode demitir os principais líderes desse movimento grevista e voltar atrás na concessão deste direito então é preciso que acidentes sejam assegurados e o leite só que um governo Liberal burguês não vai fazer leite para proteger a classe trabalhadora Operária é princípios operar tem um patuá o que Pois é mas como Jesus é um liberais normalmente o
voto censitário ou seja o voto depender da renda tem que ter a partir de uma renda mínima estabelecida E com isso a classe operária obviamente não tinha pasta são política é então quem 1832 surja Inglaterra o movimento chamado de kartismo porque ele tinha como fundamento principal um documento chamada de carta do Povo onde a principal reivindicação era o sufrágio o voto Universal masculino ou seja o voto para todos os homens independente da renda vamos lembrar que a ideia de voto feminino já era até uma pauta mais uma pauta secundária no movimento operário certo essa falta
vai ganhar mais força na transição do século 19 para o século 20 principalmente aí no contexto da primeira guerra mundial muito bem agora nós vamos ter também depois a percepção de que embora em alguns países tenhamos o sufrágio Universal e o próprio processo eleitoral em depende fortemente do capital e conheça porque você leva vantagem mesmo com o dinheiro de volta a quarta operada tem dificuldade em um regime democrático liberal e conseguir ter uma representatividade capaz de criar leis favoráveis a classe operária então classe operária até Por orientação das correntes ideológicas que surge no século 19
começa a ter que o único meio de promover melhorias estruturais é chegar ao poder e chegar ao poder por qual meio pela luta armada é quando você fala então de revolução socialista vamos lembrar que a primeira experiência socialista muito curta na história é a chamada Comuna de Paris 72 dias de um governo socialista em Paris em 1871 obviamente que não houve tempo suficiente para promover algum tipo de mudança estrutural mas depois vamos ter a revolução bolchevique na Rússia em 1917 e depois dela em outras revoluções inspiradas nessa revolução e também claro nos ideais marxistas agora
pra com relação ao Chegamos na quinta parte vamos falar sobre a sociabilidade nova que surge com a urbanização intensa decorrente da revolução social aqui agora não existe mais o tempo da natureza como elemento determinante para a sociabilidade agora é o tempo das máquinas é importante lembrar por exemplo de um filme plástico né de Chaplin Tempos Modernos em que ele está lá com a sua ferramenta apertando parafuso e o ritmo das máquinas vacina acelerado por ordem lado encarregado do dono da fábrica e o chapa e não consegue outra cidade ele não consegue né apertar é da
conta daquele ritmo chega uma hora que ele acaba se jogando na esteira e entra na engrenagem ou seja o homem agora segue o ritmo da máquina e ao seguir o ritmo da máquina é como se ele fosse o som da máquina é como se ele perdesse a sua condição de humanidade e virasse o que uma coisa é isso é um processo de reificação de coisificação do homem onde o homem deixa de ser homem se perceber como homem esse passe perceber como uma mera extensão e uma outra coisa e seu processo de alienação a palavra alienação
vem do grego além quer dizer o que outro né o homem vira outra coisa e acaba perdendo a percepção de si mesmo como uma coisa humana agora nós temos também nesse processo de intensa urbanização a formação de uma coisa inédita na história multidão mas multidão Permanente no ambiente Urbano o primeiro cara que vai perceber isso de maneira muito clara é um poeta francês e também e saída Charles Baudelaire e bom galera vai dizer o seguinte a relações sociais se tornam a partir da formação dessa multidão Urbana cada vez mais superficiais nós te os caras que
passam né por nós nesse ambiente da multidão Urbana as relações são cada vez mais especiais em São também marcadamente instáveis tem um poema de modelar no seu grande livro A Cor do mal chamado a uma passante ou seja um poema dedicado a uma mulher que ele encontra nas ruas de Paris e que passa por ele e ele se encanta por essa mulher se apaixona pela beleza dela mas ela passa por ele ele nunca mais vai vê-la um grande crítico da hora do galera Walter Benjamin filósofo alemão vai dizer o seguinte o amor em bulé era
um amor a primeira e a última vista porque as relações sociais na vida moderna São extremamente superficiais e principalmente instáveis e tudo isso tem a ver também com uma frase famosa de Marx ao analisar essa nova concepção de sociabilidade tudo que é sólido se desmancha no ar a vida moderna é contingente é fugir dia em forma rapidamente e aquilo que hoje é moderno daqui a pouco já é antigo E é isso pessoal sobre revolução industrial é o que temos mais importantes mas que essa agora de curtir o nosso vídeo se inscrever no canal caso ainda
não tenha feito isso e também conferir o conteúdo dessa aula aqui embaixo na descrição tchau tchau e até a