✏️COMO FAZER UM PLANO DE CARREIRA EM 3 PASSOS! (Débora Aladim Beta Psicologia)

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Débora Aladim
No primeiro vídeo do nosso MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA, guia para estudantes confusos, vim falar com doi...
Video Transcript:
[Débora] An. . .
Oi, gente! Tudo bem com vocês? Sejam muito bem-vindos ao primeiro vídeo da nossa série o nosso manual de sobrevivência o nosso guia para estudantes confusos, talvez um pouco perdidos.
E, por isso, gente, eu não vou estar sozinha nessa série de vídeos vou trazer aqui profissionais incríveis e hoje estou com dois convidados, sejam muito bem-vindos. Esse é o Bernardo e a Tayná. Podem se apresentar!
[Tayná] Oi, gente! Meu nome é Tayná Oliveira eu sou psicóloga, sou formada pela PUC aqui de Minas Gerais. [Bernardo] Eu sou Bernardo Vianna Lucciola também sou psicólogo formado pela PUC Minas.
Eu e Tayná, juntos, somos uma empresa de serviços em psicologia. [Débora] Chique. [Bernardo] Então, Bernardo e Tayná juntos forma Beta Desenvolvimento Humano.
-Mas que profissional! Mas que competência! Mas que cuidado!
[Débora] Pra começar essa série de vídeos a gente vai falar um pouco sobre o que são os conceitos básicos o que é a orientação vocacional, porque vocês não gostam da palavra vocacional. Eles me ensinaram isso. E, principalmente, o vídeo de hoje vão ser três passos pra você escolher um pouco melhor a sua carreira, o curso.
Às vezes você está em dúvida entre vários. Ou você acha que não gosta de nada, e precisa se decidir. A gente vai falar sobre isso também ao longo da série.
♪ [Débora] Então, pessoal, a gente vai começar com alguns conceitos. Até porque eu também sou leiga no assunto. [Tayná] O título desse vídeo é sobre plano de carreira.
O que é um plano de carreira e o que é uma orientação profissional? Bom, se você digitar hoje no Google, por exemplo, "plano de carreira" provavelmente vai aparecer uma definição mais comum de um trajeto dentro de uma empresa que um funcionário faz pra atingir os seus objetivos e ir crescendo dentro dessa empresa. Só que o plano de carreira é muito mais que isso o plano de carreira diz sobre qualquer caminho e qualquer objetivo que você faça que tenha a ver com o seu plano profissional, a sua ideia profissional.
Então a gente está querendo dizer que, até mesmo quando se trata da escola do ensino médio, a gente está falando de um plano de carreira. E o que é a orientação profissional? A orientação profissional do jeito que a gente faz na Beta ela é um percurso de compreensão pessoal de forma que a gente vai juntar os interesses pessoais da pessoa com as suas aptidões e a realidade profissional e o que o mercado tem pra oferecer.
Então a gente vai conectar ali a descoberta profissional a descoberta pessoal, pra ajudar você a encontrar um trabalho específico que vai te ajudar a conciliar todas as suas características. [Débora] Então a carreira já começa quando você tá na escola? [Tayná] Exatamente.
E a gente nem pensa sobre isso, né? [Débora] Eu não fazia a mínima ideia. Pra mim, a carreira começava quando você tinha seu primeiro emprego.
Então pra gente fazer um plano de carreira a gente já tem que começar a pensar onde nós estamos agora para começar a pensar nisso, você já precisa saber onde quer chegar no final, ou é passo a passo? Porque, assim, eu tenho uma dificuldade de pensar, né? Quando alguém pergunta: “Onde você quer estar daqui a cinco anos?
” -Boa noite, brasileiros. Hoje eu vou embora desse país miserável. Infelizmente, terei que deixar todos vocês aqui.
[Débora] Vou estar viva daqui cinco anos? Eu não tenho nem ideia. [Tayná] A gente não precisa ir tão longe assim.
Mas a gente precisa planejar quais são seus próximos passos nem que seja daqui uma semana, daqui a um mês. O que eu vou fazer esse ano. Pense no seu futuro, mesmo que seja esse futuro próximo.
Isso já vai te ajudar a estruturar melhor o seu plano de carreira. [Bernardo] Uma analogia que a gente vai utilizar nos vídeos daqui pra frente é sobre o mapa de um parque. [Débora] Ah, é!
[Bernardo] Pra gente chegar lá na frente, na verdade, o primeiro passo é saber onde você tá. [Débora] Então fazer um plano de carreira é como se você estivesse em um parque de diversões e você tá vendo no mapa. Independente de onde você tá, você não tá num lugar bom ou ruim.
Você só está em um local e talvez você queira chegar a outro. E quer fazer… gosto. [Tayná] Exatamente.
[Débora] Eu gosto dessa metáfora. E qual é a diferença entre ter orientação vocacional e orientação profissional? [Bernardo] As pessoas costumam utilizar a orientação profissional e a vocacional pra falar sobre a mesma coisa.
Só que existe uma distinção bem sutil entre esses dois termos que pode fazer bastante diferença. Quando a gente fala sobre orientação vocacional se a gente for na etimologia da palavra. [Débora] É, vocação, né?
Um dom, é uma coisa que nasce com você. -Tá preparada para a fama? -Nossa, já tô preparada.
Já nasci. [Bernardo] Dá uma ideia que você tá destinado a exercer uma profissão. [Débora] É, e não é assim.
[Bernardo] Justamente numa época em que as profissões estão mudando muito rápido as exigências do profissional são diferentes. Então a gente prefere utilizar a orientação profissional justamente por esse quesito da mudança. Porque a nossa profissão, e a nossa carreira, assim como nós mesmos não só vão mudar como deveriam mudar à medida que a gente muda de valores, de preferências.
[Débora] E não é como se você também não pudesse mudar ao longo do caminho e, tipo assim, não é como se você já nascesse com um dom. É porque, muitas vezes, no mundo pré vestibulando, a gente pensa: “Eu não sou extraordinário em nada, então não tenho nada que é feito pra mim”. -Eu sou uma.
. . [censurado] Lascada.
Mas um dia eu vou vencer na vida e tenho fé em Deus que vai dar tudo certo. [Débora] Tipo assim, você pensa: “Eu tenho que amar uma profissão desde criança e só assim…” [Bernardo] A ideia da vocação parece quase uma sentença vitalícia. [Débora] É, e parece que é um negócio, assim, espiritual.
[Bernardo] E é por isso que a gente não gosta muito, porque a profissão na verdade, delega a possibilidade de a pessoa fazer o que ela quiser. E ela consegue fazer isso. Ela consegue fazer um bom planejamento se planejar bem e mudar pra aquilo que faz bem pra ela.
[Débora] Então, pessoal, a gente vai passar três passos pra você fazer o seu plano de carreira. Qual é o primeiro passo? [Bernardo] Bom, o primeiro passo, então, é engajar no autoconhecimento como a gente já falou aqui.
Saber onde você tá, quais são suas habilidades, suas preferências seus pontos fortes, seus pontos fracos. Como você pode melhorar esses pontos fracos. Uma analogia que a gente sempre gosta muito de utilizar com nossos orientandos é quando você vai comprar um carro, precisa conhecer muito bem o motorista pra, então, encaixar muito bem as características do motorista nas características do carro.
E assim fazemos uma escolha mais responsável e adequada. [Débora] É porque, tipo assim, todo carro vai andar. Então pra você escolher o carro você precisa pensar em você.
Tipo, "ai, eu quero um carro confortável". Ou "eu quero um carro pequeno". Entendi.
[Bernardo] Um carro seguro, um carro veloz, às vezes… [Débora] E isso varia, né? [Bernardo] Pode parecer, “por que eles estão fazendo um teste de personalidade em uma orientação profissional? ” Porque tem muitos trabalhos que encaixam com o perfil de personalidade de pessoas.
[Débora] Uhum. E aí, pessoal, como essa parte é mais individual e a gente não conhece individualmente todo mundo que está vendo os vídeos eles buscaram, o Ben e a Tayná, fizeram vários exercícios que vai estar no link da descrição uma apostila belíssima. Não só como algumas coisas escritas que a gente já fala ao longo de todos os vídeos da série mas também como exercícios pra você praticar esse autoconhecimento.
Porque a gente convive com nós mesmos todos os dias mas a gente não para pra pensar, né, exatamente. Então, como essa parte é a mais individual vão ter exercícios pra você fazer em casa e pra você ter esse momento, essa reflexão. E esses exercícios do autoconhecimento você tem que fazer de uma vez, ou é um processo?
[Bernardo] O autoconhecimento é uma caminhada pra uma montanha muito grande. Ele começa com um passo. Só que esse passo, geralmente, é o mais importante.
A gente tem uma relação com a física, psicologia e física se encontram na medida que a gente fala sobre inércia. O primeiro passo é o mais difícil de dar, mas muitas vezes é o mais importante. Porque aí você começa uma caminhada.
[Débora] E o ideal é você falar, é você escrever…? Como que a gente faz pra… Sabe, pra se conhecer melhor. Porque a gente não para pra pensar nas próprias características.
A gente só… [Bernardo] Sim. Não tem um jeito certo de fazer, né? Não tem uma forma de bolo.
Tem muita gente que tem facilidade de escrever tem gente que tem facilidade de fazer uma obra de arte, de falar. -Don’t touch! It’s art!
[Bernardo] Só que em todo caso, se você não sabe nem como você externaliza a gente sempre recomenda procurar um profissional qualificado. A gente está aqui justamente pra ajudar essas pessoas. [Débora] Aham.
E as perguntas são também pra você se soltar, né? [Tayná] Exatamente. [Débora] Pra você ter que pensar sobre… [Tayná] Dar uma instigada.
[Débora] Si mesmo. [Bernardo] Exato. Tem esse estereótipo do psicólogo que faz perguntas muito capciosas, que vê você e fala assim: “Quem é você?
” Aí você fica olhando. . .
-Quem sou eu? Anjo ou demônio? [Débora] E qual que é o segundo passo pra fazer o nosso plano de carreira?
[Tayná] O segundo passo é conhecer a realidade profissional. Principalmente daquelas áreas que você já tem mais interesse. Então o que eu tô querendo dizer com isso?
Busca saber sobre a rotina do profissional, sobre o curso, carga horária, salário. Essas coisas mais básicas. É importante, também, você conversar com um profissional que fez esse curso ou já atua na área.
E de preferência alguém que tenha gostado do curso… E de alguém que não tenha gostado, de forma alguma. Porque aí você vai ter duas visões bem diferentes e você vai poder tomar uma decisão mais concreta. [Débora] Eu acho que muita gente às vezes que quer esses cursos mais idealizados a santíssima trindade, que é engenharia, direito e medicina às vezes acaba só vendo a parte positiva.
A parte mais mágica e linda, e esquece dos pontos negativos. [Tayná] Por exemplo, se você perguntar pra mim e pro Bernardo sobre psicologia a nossa visão vai estar muito contaminada porque a gente gosta muito do que a gente faz. Mas é importante pegar alguém que não gosta e vai falar isso aqui não é legal”.
-Detesto! -Péssimo? -Odeio!
[Tayná] Mas eu acredito que vocês devem estar se perguntando assim: "Como é que a gente faz isso? " Bom, o foco principal deve ser agora no quesito das habilidades e não no quesito técnico. Às vezes a gente acredita que a gente precisa fazer um curso específico sobre alguma coisa técnica, que às vezes é mais fácil de aprender mas o mercado tá mudando o tempo todo e o que vai realmente te manter dentro do mercado e vai te favorecer em uma entrevista de emprego, a gente vai até falar sobre isso depois são as habilidades profissionais.
São as suas habilidades, as suas competências. De acordo com o Fórum Econômico Mundial as habilidades que vão estar em alta no futuro até 2025, mais ou menos, são: pensamento analítico e inovação aprendizagem ativa e estratégia de aprendizado resolução de problemas, pensamento crítico criatividade, liderança, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade raciocínio lógico, inteligência emocional e persuasão e negociação. Mas aí tá, eu tenho essas habilidades, eu não tenho?
Como é que eu faço pra desenvolver? O diferencial de um profissional moderno é justamente o fato dele saber essas competências saber quais são as suas habilidades mas, principalmente, como ele pode melhorar aquelas que ele precisa desenvolver e se, realmente, ele está fazendo isso. Então, para vocês entenderem melhor o que a gente está querendo dizer e eu e Bernardo vamos simular uma pequena parte de uma entrevista de emprego.
-Faço qualquer coisa para entrar nessa empresa. Qualquer coisa, mesmo. [Débora] Eu já ia perguntar, essas habilidades que vocês mencionaram a gente pode até colocar no currículo, né?
Inclusive, pessoal, Be e Tayná vão voltar pra dar dicas de como construir currículo e como se portar em uma entrevista de emprego. Então, ó, essa série está bonita, tá? Então, simulação, atuação.
Wolf Maya. [Bernardo] Então, você é entrevistadora, recrutadora, e eu sou um candidato. [Débora] E eu sou uma observadora.
[Tayná] Bernardo, qual o seu maior defeito? [Bernardo] Ah, eu sou MUITO perfeccionista. -Quanto a esse, eu só tenho a dizer o seguinte.
. . [grilo cricrilando] [Tayná] Bernardo, qual o seu maior defeito?
[Bernardo] Olha, eu reconheço que, às vezes, eu deixo os acontecimentos pessoais na minha vida influenciarem no meu trabalho. Às vezes de maneira negativa e até mesmo impositiva. E, sabendo que isso é uma coisa que não é ideal eu tenho buscado formas de melhorar e dividir esses dois campos da minha vida.
-O céu se abriu e os anjos tocaram as trombetas. [Débora] Clássico falar que você é perfeccionista como um defeito na entrevista de emprego. [Tayná] A gente pode até falar que é perfeccionista, se realmente você for.
Mas a diferença dessas respostas é justamente que a segunda, além dela ser mais honesta ela mostra uma maturidade por parte do Bernardo no sentido de que ele sabe qual é o ponto que ele precisa desenvolver e ele já sabe o que ele precisa fazer, e como ele tá fazendo isso. Então ele já está aperfeiçoando. Então isso já gera um olhar no recrutador muito melhor esse autoconhecimento.
[Débora] Essa parte, quando a gente fala sobre pesquisar mais sobre a área conversar com gente que fez que gostou, que fez que não gostou isso tem que ser pessoalmente, ou a gente pode procurar, por exemplo vídeos no YouTube, conversar com gente na internet? Eu sei que muita gente às vezes faz parte de grupos, assim grupos de estudantes de determinado curso. Porque às vezes isso vai ajudar, né?
Vai que você, por exemplo, quer fazer odontologia mas na sua cidade você não tem nenhum amigo, nenhum colega, ou pode ser que não tenha nenhuma faculdade próxima a você. Então é uma boa, também, dar uma pesquisada pra conversar com pessoas online trocar essas ideias e entender um pouco mais da rotina. Tem muita gente, inclusive, que eu vejo fazendo vídeos mostrando a rotina do trabalho, a rotina da faculdade.
Porque, às vezes, pode ser que eu tenha um sonho de fazer um curso que só tem integral, mas, na realidade, eu vou precisar trabalhar durante todo esse tempo, então dificultaria. Então isso tudo, pessoal, pra fazer parte da pesquisa de vocês pra vocês entenderem um pouco pra onde vocês querem levar a carreira é legal vocês entenderem quais são as possibilidades aí. E a pessoa que realmente não sabe… “Ok, eu tenho que pesquisar como é a rotina e tal mas eu não sei nem quais carreiras pesquisar.
” [Bernardo] Meu avô é um homem muito sábio, ele fez 100 anos esse ano. [Débora] Que chique! [Bernardo] E ele costuma falar que conhecimento não ocupa espaço então qualquer coisa que você achar é útil pra você.
O importe é que, com o perigo das redes sociais hoje em dia terem muitas informações, você tem que saber usar de maneira responsável. [Débora] É, porque às vezes tem até essa glamourização que a gente falou. "[Despechá", Rosalía] [Bernardo] Por isso que chama orientação.
Não é direcionamento impositório. [Débora] Um psicólogo não vai falar: "Você precisa fazer Relações Internacionais". Então, nesse primeiro momento, às vezes pode ser uma boa.
. . Eu, por exemplo, sempre soube que eu era uma pessoa de humanas mas eu pensava.
. . dentro das humanidades tem, sei lá, Relações Internacionais.
Eu não fazia ideia do que uma pessoa com essa formação poderia exercer. -Tudo bem? -Tudo bem.
[Débora] Ou então, caso você não saiba a sua área mas já conheça algumas profissões, você pode pensar: “Como é o dia de um médico? ” Porque uma coisa que vocês tinham falado quando a gente estava montando o vídeo que eu achei muito legal, e fica essa dica é que a gente tem que começar excluindo. Nesse momento inicial que está com várias opções, várias dúvidas.
Começa pela exclusão. "Eu realmente não quero algo de exatas". -Tá, vamos supor que cada pessoa que está me assistindo… 1.
515, compartilhe uma vez. Vezes um… Eu acho que tá bugada essa minha calculadora, viu? [Débora] Eu realmente não quero algo que eu precise trabalhar com sangue.
Então pode facilitar ainda mais pra quem tem muita coisa na cabeça às vezes está perdido, comece excluindo alternativas. E o terceiro passo? [Bernardo] Por fim, você vai ter que juntar essas duas coisas e amarrar.
Tendo essas informações ao seu alcance tanto da realidade profissional quanto das suas habilidades e aptidões fica mais fácil de saber qual que é o seu lugar. Porque fica mais claro à medida que você vê com mais nitidez quem você é e o que são as profissões, você encaixar às duas coisas. [Débora] Você tendo esse autoconhecimento já vai reduzir a quantidade de coisas que você vai ter que pesquisar.
E aí quando você pesquisar, você vai juntar com os seus pontos fortes e fracos e falar “é, isso talvez não seja pra mim”. E também, pessoal, pra você que às vezes tem um sonho muito forte mesmo. .
. “Ah, eu quero ser farmacêutico”, e você vê que um ponto fraco seu é, por exemplo, dificuldade de lidar com coisas pequenas às vezes pode ser que dê pra trabalhar. Então não desista totalmente, mas você sabendo que o ponto fraco seu é isso você já vai estar meio caminho andado.
Igual na entrevista, né? [Tayná] Exatamente. [Débora] Entendi.
[Tayná] Dentro da orientação profissional, até da própria psicoterapia e tudo mais a gente tenta encontrar os seus pontos fortes, os seus pontos fracos fazer com que você consiga lidar com eles, trabalhar com eles para ajudar pra funcionar dentro do seu planejamento. [Débora] Não sei se vocês já viram aquela charge, aquela ilustração que mostra o que um psicólogo faz que é a pessoa falando um negócio tudo embolado e o psicólogo… [Bernardo] Puxando, assim… [Tayná] Exatamente. -Me ajuda, me ajuda!
Ah! Me ajuda! ♪ [Débora] Ainda mais a gente que é jovem e não teve muita vivência, né?
Tipo assim, é fácil, por exemplo, pros nossos pais com tantos anos de carreira falarem" faz isso" ou "faz aquilo", porque eles já viveram bastante. Só que eles viveram na cabeça deles, né? -É o que as vozes da minha cabeça sinalizaram aqui pra mim.
[Débora] A gente ainda vai falar um pouco sobre isso porque a gente sabe que, ainda mais na nossa faixa etária na realidade de quem tá precisando escolher um curso, uma profissão a interferência da família e das pessoas ao redor pode ser algo um pouco caótico. Inclusive, temos um caso disso. [Bernardo] Sim.
[Débora] Que eles separaram pra contar. Eu falei pra eles, pessoal. "Contem vários casos, várias analogias".
-Ai, cadê a fofoca? [Bernardo] O caso que a gente trouxe pra falar sobre o assunto desse vídeo transmitir essa mensagem, é justamente o meu caso. Eu sou filho de uma médica, de um engenheiro… [Débora] Chique.
[Bernardo] E o pai do meu pai era engenheiro, também. Então dá pra ver que tem uma tendência pra cair na engenharia e durante um tempo fez muito sentido pra mim. Eu acreditava que isso fazia sentido.
Eu acho que tinha caído muito nessa conveniência. E perto do ensino médio fiz uma orientação profissional e comecei o meu processo terapêutico e descobri que, na verdade, a engenharia não tinha nada a ver comigo. Eu fiz psicologia e hoje tenho a absoluta certeza que não faria nada além disso!
Eu sou completamente apaixonado pela psicologia e tudo que eu posso fazer através dela. Tanto que depois acabei fazendo mais duas orientações profissionais não pra descobrir qual era minha vocação porque eu já sabia, eu fiz porque eu gostei muito. Tanto que até hoje eu faço orientação profissional.
[Débora] Simplesmente viciado em ser analisado. [abertura de Euphoria tocando] [Bernardo ri] [Tayná] Sim. [Débora] O homem é viciado… [riem] Em ser analisado.
Ow, mas comigo aconteceu parecido porque a minha mãe e a minha irmã são dentistas eu fiz um técnico em odontologia! E não terminei. Pelo amor de Deus!
Porque assim, eu detestava. Só que eu fiz porque trabalhei com a minha mãe durante um tempo e tal. Enfim, sei usar um aparelho fotopolimerizador sei esterilizar as coisas na autoclave, mas eu detestava aquilo.
E aí eu bati o pé, fiz História, graças a Deus, deu certo. -Eu vou pular fora, que eu vou pra casa. [ri] Tchau, tchau, tchau!
[Débora] Também não só a pressão às vezes dos pais do “faça isso ou faça aquilo” mas quererem “se decide logo”, “começa logo a estudar” ou então “não, larga isso de faculdade, precisamos que você trabalhe”. Então acontece isso, também. [Bernardo] Às vezes não é nem uma pressão, sabe?
Eu não sentia essa pressão. Eu sentia que fazia sentido caminhar por esse caminho e seria muito fácil, de fato. Foi muito mais difícil, teoricamente falando, eu mudar de área.
[Tayná] São duas profissões, a medicina e engenharia, que são o auge, né? Aquela coisa que você tem. [Bernardo] Exatamente.
E a gente tem essa má concepção de que algumas profissões não dá pra ganhar dinheiro, não tem como ter sucesso. Sendo que, na verdade, o sucesso é atingido por aquelas pessoas que se conhecem bem, conhecem bem o mercado se preparam pra ele e fazem um planejamento de efetividade, que seja eficaz. [Débora] E aí pessoas, para finalizar, a gente vai voltar com Be e Tayná e vamos aparecer, também, com um novo convidado maravilhoso falando um pouco sobre ensino médio cursos técnicos e outras opções profissionais.
Mas pra vocês fazerem melhor esses exercícios pra vocês conseguirem ter esse trabalho de autoconhecimento está no link da descrição uma apostila totalmente gratuita, né, óbvio, com vários exercícios pra vocês se conhecerem pra vocês terem esse momento de reflexão, conseguirem afunilar um pouco. Ajudar. E aí tem alguns exercícios que o Ben e a Tayná vão ensinar como a gente faz em casa.
[Tayná] O primeiro exercício desse vídeo é só pra gente começar a pensar um pouquinho sobre essas ideias. O que você vai fazer? Você vai elencar pra mim três pontos que você é bom, as suas habilidades aquilo que você acha que é bom.
Três coisas que você acha que precisa desenvolver e que precisa aperfeiçoar e, principalmente, como você pensa que você pode aperfeiçoar essas coisas. Vou fazer um curso, vou conversar com alguém, enfim. Da forma que vocês acharem que tem que ser.
E se você já tem alguma profissão em mente, alguma ideia de curso eu vou querer que vocês se questionem. Será que eu conheço realmente esse curso? Será que eu conheço a realidade?
Lembrando do que a gente falou antes a minha ideia hoje é a que é real, realmente? Vamos fazer esse exercício, lá a gente colocou um PDF com o exercício esquematizado pra facilitar pra vocês e vai ajudar bastante a gente pensar pros próximos vídeos. [Bernardo] E não se pressione pra fazer uma coisa complexa, também.
Quando a gente fala sobre conhecer uma profissão é saber quantas horas por semana você trabalha qual é o salário médio, coisas desse tipo. [Débora] E é até legal porque quando você faz sua pesquisa você vai batendo as informações. [Bernardo e Tayná] Exatamente.
[Débora] Outros exercícios que têm lá também pra essa autodescoberta é um corpinho pra você colocar algumas características suas de como você é, o que você pode desenvolver e como chegar lá que é, basicamente, o que a gente já fez com um quadrinho só que você divide em algumas áreas da sua vida. Na questão intelectual, emocional, que a gente sabe que pega bastante. Físico, como você lida com os outros e consigo mesmo.
E também, para dar aquele… Autoestima. Autoestima. Coisas incríveis.
Coisas incríveis que você já fez pessoa incrível que você é, motivo pra não desistir e coisas… Pode ser coisas bobas, tá? Que te fazem feliz. -Amo muito!
[Débora] Vão ter algumas perguntinhas também pra você, ou escrever, ou falar em voz alta o importante é que você reflita sobre elas. [Bernardo] Só deixando um parênteses aqui, um lembrete esses são exercícios iniciais. Não é isso que vai resolver todos os problemas, né?
A gente tá aqui falando sobre pequenas dicas tentando ajudar o máximo possível à distância. Só que se tiver qualquer dúvida, a gente vai estar sempre à disposição em qualquer canal de comunicação. [Débora] Se você tiver a oportunidade de procurar um profissional mesmo.
. . Porque assim, vai agilizar muito porque vocês são formados pra isso e tudo mais.
E vai facilitar bastante, porque já vai ser individualizado. Mas não se preocupem, porque Ben e Tayna vão voltar. E eu queria agradecer vocês pela presença.
[Tayná] Obrigada. [Bernardo] Eu que agradeço o convite. [Débora] E agradecer você que viu o vídeo até o final.
Continue aqui no nosso guia, porque a gente ainda vai ter bastante conteúdo sobre várias áreas e, inclusive, pra você começar a sua vida profissional. Então é isso, pessoal, muito obrigada pela paciência. Quem quiser entrar em contato com Bernardo e Tayna todas as redes sociais deles vão estar na descrição para quem quiser bater um papo e tirar umas dúvidas só não esquece de curtir e compartilhar o vídeo e voltar!
Porque ainda teremos mais oito vídeos da nossa série de orientação profissional. Um beijo e até o próximo vídeo! [Tayná] Tchau!
[Bernardo] Tchau!
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