Órbitas do amor - Artur Valadares

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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Palestra realizada no dia 03/08/2024 no Grupo Espírita Maria de Nazaré, em Votuporanga/SP.
Video Transcript:
prezados amigos e amigas uma boa noite para todos nós que Jesus nos abençoe nessa noite de reflexões de aprendizado que possamos todos contar com a sua inspiração amorosa com as vibrações que podemos aqui sentir dos Espíritos benfeitores que nos amparam que coordenam as atividades da casa para que daqui saiamos renovados e mais inspirados para a caminhada e para OAB trabalho que a todos nos esperam eu gostaria de agradecer pelo convite pela oportunidade que enfim Pode ser concretizada né Depois de algum tempo era para termos vindo no aniversário de 40 anos da casa não podemos fazê-lo
Estamos aqui no aniversário de 42 anos rogando a espiritualidade ao alto que possa seguir amparando a esse trabalho a todos que dele fazem parte nos dois planos da vida para que siga no seu ministério de espargir as bênçãos do consolo do Amparo do esclarecimento junto aos corações que venham portanto muitos anos mais nessa empreitada da Luz sobre as bênçãos de Jesus e para a nossa reflexão nesta noite nós nos propomos a entender um pouco mais à luz do espiritismo como se dá o funcionamento da criação como um todo e e qual a parte que nos
cabe ou como estamos inseridos desse grande todo ou dentro desse grande todo que é a obra de nosso pai ou o universo e para tanto nós vamos começar com o grande apóstolo Paulo não nas suas cartas de a 2000 anos mas em uma de suas contribuições a codificação Espírita Paulo que foi como nós podemos depreender um espírito bem ativo participando da codificação Espírita deixando contribuições por exemplo em O Livro dos Espíritos em o evangelho segundo espiritismo alguns dos seus discípulos também participaram ativamente da codificação especialmente um deles chamado Erasto né que é um espírito que
comparece com muitas e muitas mensagens tanto em Evangelho Segundo espiritismo como no Livro dos Médiuns em outros momentos na Revista Espírita Então nós vamos lá à questão de número 1009 em O Livro dos Espíritos Quando nós vamos ter uma série de respostas por vários Espíritos é talvez das respostas de O Livro dos Espíritos a mais extensa a que conta ou a pergunta que conta com mais espíritos eh respondendo a essa indagação que gira em torno da questão das penas eternas e tudo mais os espíritos consideraram ali um ponto tão importante que vários espíritos de elevado
es tipo deixaram ali as suas contribuições dentre eles o próprio Apóstolo Paulo que inicia a sua mensagem e ela é uma mensagem muito bonita não é tão longa tão extensa mas ali a gente consegue visualizar a profundidade e a grandeza do mesmo Paulo que havia nos deixado aquelas epístolas aliás conseguimos traçar ali vários Paralelos conexões entre conceitos que ele vai trabalhar nessa resposta e conceitos por ele trabalhar Nas suas epístolas nas suas cartas e ele traz uma visão muito interessante em torno da criação e de nosso papel do nosso processo de desenvolvimento dentro desse mecanismo
da criação e ele começa com uma frase que julgamos ser assim eh fundamental paraa Nossa compreensão do que é de fato a evolução conforme o espiritismo no mostra ele começa dizendo o seguinte gravitar para a unidade Divina Eis o fim da humanidade gravitar para unidade Divina Eis o fim da humanidade e ele vai desenvolver Então esse tema falando de quais os movimentos precisamos fazer para que consigamos gravitar em torno dessa unidade Divina em órbitas digamos cada vez mais próximas porque ele se serve aqui de uma metáfora o movimento que vemos no Cosmos a presidir aí
toda essa dinâmica dos Mundos em torno das estrelas dos astros a gravitação universal que se aplica a matéria ele vai aqui transpô-la também para o movimento dos espíritos em processo ascensional em busca de Deus em busca do Criador então ele faz essa metáfora ou essa seguinte comparação como se Deus fosse esse Astro incomparável que representaria aí o próprio centro do universo da criação e todos os espíritos todos os seres e coisas destinados a gravitar em torno dele Claro em órbitas cada vez mais próximas cada vez mais próximos do cri e portanto mais habilitados a refletir
a sua luz a refletir a sua grandiosidade como faz para conosco por exemplo a lua satélite deste planeta gravitando aqui em torno do nosso planeta a refletir a luz do sol para nós outros durante a noite veremos que movimentos similares se processarão quando consideramos a evolução dos seres a evolução dos espíritos Então nós vamos partir dessa metáfora para a nossa reflexão dessa noite entendendo que em nossa jornada em busca da gravitação em torno da unidade Divina que representa naturalmente uma associação do nosso ser dos nossos sentimentos dos nossos pensamentos uma associação cada vez mais estreita
com a grandeza divina com os atributos de Deus nesse nosso processo de ascensão nós vamos passando por muitas órbitas até nos encontrarmos de fato um dia né na imortalidade na eternidade nos encontrarmos de fato nessa órbita da qual por exemplo um Cristo já faz parte qual a definição de um espírito puro ou de um Cristo que o espiritismo vai nos apresentar um Cristo é aquele que já alcançou um estado tal de comunhão com o criador que o reflete em plenitude o seu pensamento a Vontade Divina é o que mobiliza um espírito puro a agir na
criação é a sua missão é o seu ministério receber o pensamento do próprio pai ou receber esse influxo de luz do sol Magno da criação do sol soberano incomparável da criação que é Deus e como um satélite refleti-lo para outros astros para outros espíritos em processo de ascensão assim é um Cristo Já alcançou essa órbita de tamanha intimidade e comunhão com Deus que pode dizer sem qualquer pretensão de sua parte Como Jesus nos disse eu e o pai somos um Cristo ali não se colocava na posição de Deus mas demonstrava a condição que alcançou um
satélite que orbita a unidade Divina Com tamanha proximidade que é capaz de refleti-lo com limpidez com grandiosidade para os outros astros em Jornada ascencional para os outros espíritos em processo de evolução então nessa jornada dos seres em busca dessa órbita tão próxima do Criador nós vamos passando por várias e várias órbitas porque em verdade nós vamos compreendendo que aquilo como elegemos como metas primordiais do nosso ser como tesouros de nossa existência é em torno disso que nós gravit nossa mente e nosso coração são atraídos por aquilo que elegemos como metas como tesouros e em torno
disso passamos a gravitar refletindo para as vidas ao nosso redor a natureza desses centros de gravitação então o espírito extremamente apegado às Posses ou ao prazer ao poder elegerá essas coisas como sendo o seu centro de gravitação e a sua vida há de refletir Aquilo em torno do que ele gravita ou aquilo que ele cultiva aquilo que ele adora quando nós falamos dessa questão desse simbolismo da gravitação em torno de algo não estamos falando senão daquilo que o espírito cultua daquilo que ele coloca como sendo o centro da sua existência da sua movimentação dentro da
vida e ele naturalmente passa a refletir isso porque já disse um sábio nós nos tornamos aquilo que adoramos então se eu cultuo o prazer tudo que eu falo tudo que eu penso o que sinto refletirá esse prazer que é o meu centro de gravitação se cultuo o poder se cultuo As Ilusões do mundo da mesma forma por isso nós vamos lembrar aqui Aquele caso muito interessante que está narrado no livro ação e reação quando André Luiz juntamente com Silas tem a oportunidade de conversar ali com dois espíritos obsessores que obsidiar o próprio sobrinho e um
deles Leonel que era o mais arguto mais inteligente deles menciona que lá no mundo espiritual eles participavam de escolas dos Vingadores ou escolas dos obsessores em que basicamente estudavam esses processos de gravitação da mente em torno daquilo que lhe polariza a atenção e os interesses e ali ele nos traz um conceito muito interessante chamado de desejo central e ele fala qual é o nosso trabalho enquanto obsessores senão fazer com que o espírito fique preso nessa gravitação em torno de desejos centrais menos dignos fazer com que a sua mente com que o seu ser gravite em
torno do prazer no caso lá do Sobrinho gravitando em torno da avareza tudo o que ele pensava tudo o que ele buscava dizia a respeito às Posses materiais então era o seu centro de gravitação e a sua vida refletia Aquilo em torno do que ele gravitava como um satélite a refletir a luz do sol ou daquilo que elegeu que ele elegeu como centro de gravitação por isso a meta da criação conforme Paulo é gravitar para a unidade Divina porque se nós nos tornamos aquilo que adoramos se refletimos aquilo em torno do que gravit no dia
que gravitar em torno de Deus o que nós haveremos de refletir o que haveremos de nos tornar divinos divinos não no sentido de Deus mas no sentido de deuses com D minúsculo Como o próprio Cristo resgatou lá dos Salmos vós sois Deuses a jornada da evolução é uma jornada Por descobrirmos que gravitando em torno de Deus revelamos a natureza Divina do nosso ser todos os potenciais divinos em nós latentes assim melhor entendemos aquele belíssimo prólogo no Evangelho de João no princípio havia o verbo e o verbo estava junto de Deus e o verbo era divino
Olha que bonito o Cristo a representar o verbo criador deste planeta desde o princípio fazendo parte desse projeto junto de Deus a refletir a natureza Divina aqu ele já se projetou pelas vias da evolução a órbita em que ele já se encontra de perfeita integração com o nosso pai Então esse é o processo nós vamos gravitando em torno de objetos de metas e de seres a até um dia encontrarmos a órbita definitiva na condição de espíritos puros aqui na terra para nós a grande meta aprendermos a orbitar em torno do Cristo mas até lá quantas
vezes precisaremos mudar de órbita quantas vezes precisaremos retificar os nossos centros de gravitação em busca de colocar no centro de nossa existência o Cristo e o seu Evangelho o sol maior para nós os espíritos que habitamos a terra nesse sentido nós vamos entender melhor a bonita definição de Emmanuel no livro pensamento e Vida Capítulo de número três chamado cooperação ali emel tem uma frase que particularmente gostamos muito quando ele diz assim da Glória Divina balizas subatômicas o universo pode ser definido como uma cadeia de vida que se entram na grande vida Olha que bonita a
definição da Glória Divina né Aos mais elevados dos mais elevados planos da criação das estrelas mais grandiosas as balizas subatômicas ou seja o próprio âmago da matéria lá nos átomos os prótons os nêutrons os elétrons as subpartículas de um extrema a outro da criação o universo ISO pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que centram na grande vida de Deus Trazendo aqui para nossa figura para nossa metáfora um conjunto de órbitas que se entrelaçam umas outras em busca da grande mais fundamental órbita que precisamos alcanar que é a órbita Divina Então essa é
a figura muito interessante que o apóstolo Paulo vai nos trazer dentro da sua contribuição agora no espiritismo para entendermos a finalidade da criação Olha você está marchando para isso aqui no mundo buscar essa órbita Divina representa para nós gravitar em torno do sol espiritual que ao criador representa neste mundo e qual é esse sol atende pelo nome de Jesus Cristo nosso mestre com a sua mensagem por isso também amano diria o Evangelho é o sol da imortalidade que o espiritismo reflete com sabedoria para a atualidade do mundo e é por gravitar em torno dele que
nós temos mourejo é para isso que aqui viemos estudar aprender é para isso que vamos trabalhar vamos nos esforçar para que deixemos para trás antigas órbitas de ilusão gravitando em torno de equívocos de posses de prazeres de elementos materiais apenas para irmos galgando degraus digamos assim subindo na escala da evolução em busca de novas e mais luminosas órbitas e isso passa também por uma escolha até mesmo de convivências ou dos Espíritos aos quais nos vinculamos porque a gente vai entendendo que a evolução assim se dá em termos de famílias espirituais digamos sóis de menor grandeza
mais Luminosos já em torno dos quais vamos aprendendo a gravitar para que um dia cheguemos a gravitar em torno do maior sol que a nós na humanidade nos foi oferecido que é Jesus Até lá a gente vai encontrando sóis em menor escala espíritos que já em algum grau Conseguiram acender-se fazer esses centros de gravitação para que em famílias espirituais possamos nos eh possamos progredir possamos nos burilar nos melhorar ou nos aproximar daquilo que é a meta da criação isso me faz Recordar um texto um pequeno trecho que está no livro entre a terra e o
céu título já em si muito interessante né falandos desses desses opostos ou melhor desses elementos complementares na criação em determinado momento no capítulo de número 19 temos um benfeitor ali conversando com um dos personagens da obra que havia se complicado ali em determinados processos ao longo das reencarnações E aí o benfeitor fala assim as almas aprimoram se grupo A grupo as almas aprimoram se grupo A grupo à maneira de pequenas constelações gravitando em torno do sol Magno que é Jesus Cristo Então olha a similitude da conceituação do benfeitor lá no livro com o que Paulo
está nos dizendo olha as as almas elas evoluem em grupos um conceito que foi trabalhado para nós por Allan Kardec com uma outra denominação quando a gente vai ao evangelho segundo espiritismo Capítulo 14 por exemplo item 8 nós vamos ver ali o conceito de famílias espirituais parentela corporal parentela espiritual e ele então vai dizer que a parentela corporal nem sempre perdura porque depende muito dos laços que de fato foram formados agora a parentela ou as famílias espirituais elas são mais duradouras e vão se ampliando à medida que os espíritos vão evoluindo eh vão os espíritos
vão buscando órbitas cada vez mais próximas uns dos outros ou dos Espíritos mais elevados que fazem Parte dessas famílias então é o que o benfeitor está dizendo lá no livro entre a terra e o céu os espíritos ou as almas evoluem grupo A grupo gravitando ou buscando gravitar em torno do sol Magno que é Jesus Cristo Então essa é a meta a gente vai passando de uma família espiritual em que temos ali um espírito que serve como referência naquela família espiritual os espíritos vão aprendendo com ele com a sua exemplificação vão gravitando em torno desse
espírito de repente descobrem que há um espírito ainda mais elevado em torno do qual aquele o primeiro gravitava e assim eles vão subindo de órbita em órbita até chegarem a Jesus é o que por exemplo nós vamos ver eh Nos romances de Emanuel que em verdade nos descrevem isso você pensa numa alcone ela era uma pequena estrela em torno do Qual Aquela família espiritual dela aprendia a gravitar a mesma família que nós vemos lá no livro 50 anos depois quando ela atendia pelo nome de Célia é a que volta no livro renúncia quando ela atende
pelo nome de Alci é o mesmo espírito que volta e que como um pequeno sol vinha arrastando alguns espíritos que estavam aprendendo a orbitar em torno da sua exemplificação do seu amor mas ela própria orbitava em torno de quem de espíritos mais elevados que por sua vez orbitavam né numa escala em torno do Cristo então de órbita em órbitas chega-se a Jesus mas cada uma dessas órbitas menores são como que pequenas constelações que vão aos poucos nos conduzindo nos guindando à meta de todos nós então a gente vê isso no caso lá da a nós
vemos isso no caso do quinto varro que era também uma espécie de pequena Estrela né a gente fala pequena não não desprezando a grandeza desses espíritos dos quais estamos ainda muito distantes a gente fala pequeno em comparação ao Cristo né mas são espíritos já muito Luminosos da mesma forma Lívia serviu como um centro de gravitação para o nosso querido Emmanuel levando-o gradualmente à órbita de Jesus então assim se dá evolução Como disse o espírito pequenas constelações gravitando em sóis de menor grandeza mas por meio disso aprendendo a buscar o sol Magno o sol de maior
grandeza que é Jesus E aí o benfeitor inclusive começa continua melhor dizendo a sua orientação lá ao espírito que havia se comprometido por algumas escolhas dizendo assim olha como um astro que se distancia do núcleo em que se integra como um astro que se distancia do núcleo em que se entrega você saiu da órbita abandonou a órbita de velhos companheiros de evolução para entrarem em algumas órbitas de ilusão por algumas escolhas infelizes então o que que o benfeitor tá falando olha você vinha evoluindo gravitando ali dentro da órbita de certos benfeitores velhos companheiros de evolução
mas por escolhas equivocadas você saiu dessa órbita e entrou em outras órbitas onde agora você precisa se retificar você tem coisas a ajustar para poder voltar à órbita de evolução em que você estava antes E é isso que o próprio Paulo vai continuar dizendo lá na mensagem que citamos do Livro dos Espíritos quando ele fala do que são os equívocos né Ele fala o que são os erros os equívocos um falso movimento da alma em outras palavras é quando a gente sai das órbitas em que precisávamos estar para gravarmos órbitas de ilusão a gente deixa
de buscar a órbita de bemfeito es que nos t amparado a órbita do Evangelho de Jesus e passamos de repente a gravitar como que Num circuito fechado num lup em torno por exemplo de uma vingança em torno por exemplo de uma busca desequilibrada de prazer em torno por exemplo do culto à avareza toda vez que assim fazemos nós saímos da órbita em que precisávamos estar para gravit armos por algum tempo às vezes por séculos em torno de órbitas de ilusão Então o que o benfeito tava falando para ele olha você vinha numa órbita em torno
junto de velhos companheiros Mas você afastou-se dessa órbita agora você precisa retificar o que você criou de problema para poder voltar às optas de evolução para então seguir a mais elevados planos a órbitas ainda mais promissoras poder gravitar com a sua mente o seu coração em torno de referências ainda mais valiosas evoluir não é senão isso eleger referências cada vez mais valiosas para a gravitação da nossa mente e do nosso coração sejam essas referências espíritos que por meio da sua exemplificação fazem-se como Tais sejam essas referências valores outrora caminhávamos ou orbitam em torno da vingança
que polarizavam vareza como é o caso do livro que citamos lá no ação e reação o espírito gravitava em torno da avareza ele só pensava em dinheiro a sua vida se reduzia aquilo então ele estava num circuito fechado ele precisava sair daquilo e eleger melhores referências mais libertadoras referências para seguir em curso de evolução então muito interessante notarmos isso que está lá no livro entre a terra e o céu que vai se conectar com uma outra referência na obra de André Luiz agora no livro nos domínios da mediunidade Capítulo de número um o benfeitor tá
fazendo ali uma preleção em torno da mente conectando isso naturalmente à mediunidade mas H um sentido até mais amplo a importância de sabermos em torno do que gravitam em torno do que vinculamos a nossa mente afinal de contas seremos aquilo que buscamos nos tornaremos aquilo que adoramos refletiremos Aquilo em torno do que gravit por isso o benfeitor diz assim cada planeta revoluciona na órbita que lhe é assinalada pelas leis do equilíbrio sem ultrapassar as linhas de gravitação que lhe dizem respeito e cada consciência evolve no grupo espiritual a cuja movima se subordina então ele faz
aqui a mesma metáfora que Paulo assim como os planetas gravitam em torno das órbitas que L são ou melhor gravitam nas órbitas que L são assinaladas em torno dos seus centros de gravitação assim também cada consciência evolve ou seja evolui dentro do grupo espiritual a cuja movimentação se subordina então por isso que nós vamos ver essas descrições dos Espíritos por exemplo a Falange de tal espírito a Falange de tal benfeitor Porque são espíritos que pela vivência e pela exemplificação tornaram-se um centro de gravitação em torno do qual passam a gravitar milhares de espíritos desde os
mais próximos né já mais evoluídos a aqueles em órbitas mais distantes mas que estão evoluindo que estão galgando os degraus de aprendizado Então são espíritos que se figuram como pequenos sóis a movimentarem consigo uma imensidão de espíritos ou Astros no processo evolutivo Mas eles próprios buscam gravitar em torno do Cristo e levar os que tomam eles como referência até o Cristo que é a meta de todos os espíritos que evoluímos na terra então isso traz para nós uma nova conotação uma nova compreensão do que sejam essas famílias espirituais e do por se habilitam esses espíritos
a arrastarem consigo pela sua exemplificação tantos e tantos corações porque há aqui um segredo em torno da vida desses espíritos que os faz serem assim esses polos de atração e transformação de tantas outras vidas assim como Jesus foi e segue sendo para nós o que os torna assim polos atrativos o que faz com que um Bezerra de Meneses Possa contar com tantos espíritos dispostos a ajudá-lo no serviço o que faz com que um Eurípedes Barsanulfo possa contar com tantos espíritos o que faz com que um Chico Xavier possa arrastar tantos a uma nova busca na
vida a Novos Valores a novas perspectivas H algo que Atraia esses espíritos e aqui está a grande a fundamental compreensão e quem nos ajuda a entender quem nos dá a pista fundamental é o espírito Vicente de Paulo mais uma vez em O Livro dos Espíritos vamos agora à questão de número 888 item a é uma questão que trata da esmola né Desse auxílio material mas Vicente de Paulo traz ali uma resposta mais extensa em que ele fala não só disso ele traz algumas considerações ali muito interessantes Emer do momento da sua resposta ele diz assim
amai-vos uns aos outros eis toda a lei lei Divina mediante a qual o senhor governa os mundos então o amor é essa lei que sintetiza todas as demais leis todas as demais Faces da Lei Divina que operam tão harmoniosamente sabiamente na manutenção da Harmonia do Cosmo dessa dinâmica da evolução mas o que mais nos chama atenção nessa resposta dele são as frases que vem na sequência ele fala do amor como sendo essa síntese da Lei Divina mediante a qual Deus governa os mundos então ele não fala só de leis Morais ele fala até desse aspecto
material e por isso ele complementa dizendo assim o amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados e a atração é a lei de amor para a matéria inorgânica parece tão simples mas é uma conceituação tão profunda porque em verdade Qual a amarração que ele está fazendo olha aquilo que vocês estudam dentro de vossas ciências do mundo por exemplo a física uma das forças descritas pela física Além da Força eletromagnética força nuclear forte força nuclear fraca nós temos a força gravitacional que ali ele coloca com o nome de lei de atração força
essa que manifesta-se não só na atração entre os astros do Cosmos mas se descermos ao âmago da matéria como a gente já mencionou aqui pensarmos nessas forças nucleares elas são também uma feição dessa força de atração ou as próprias expressões das afinidades na química entre os elementos a organização estrutural da matéria dos materiais para quem já pde estudar né na ciência dos materiais a forma como os materiais se estruturam se organizam as afinidades que existem ali são todas essas expressões dessa lei de atração que diz ele para a matéria inorgânica já são uma forma de
manifestação incipiente ainda da lei de amor então aquilo que estrutura a ordem do Cosmos seja no macro seja no microcosmo já é de alguma maneira uma expressão da lei de amor a lei de atração é a lei de amor para matéria inorgânica agora à medida que galg os degraus da evolução na criação divina nós chegamos ao estágio da consciência e agora não se fala mais de lei de atração poderíamos pensar em sintonia afinidade ou fundamentalmente Lei de amor a lei de amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados então em outras
palavras o que que São Vicente de Paulo tá querendo nos dizer dentro dessa nossa metáfora Acerca das órbitas e aqui neste caso órbitas de amor o que ele está nos dizendo é que o espírito que ama converte-se num centro de gravitação porque o amor ele tem um poder enorme incomparável de atrair por mais se lhe resista a influência Cedo ou Tarde cede o espírito ao chamamento a atração Irresistível do amor quantos espíritos às vezes por século tem séculos T tentado resistir à atração indescritível e Incomparável do Cristo mas cedo ou tarde terminam por ceder Saulo
inclusive lutou muito porque desde o primeiro momento em que ouviu falar do Cristo pelos lábios luminosos de Estevão que dele falava com tanto amor Saulo sentiu-se atraído mas o orgulho era ainda forte a vaidade muito presente e ele fez de tudo para resistir a ponto de ouvir do próprio mestre Por que recalcitrar os aguilhões Por que resistes ao chamado do amor Saulo porque essa é a força poderosa do amor o mais poderoso de todos os ímas a mais poderosa de todas as forças e o espírito que ama converte-se portanto num centro de gravitação quanto maior
o amor mais almas ele atrai para essa órbita sublimada quanto mais ele aprende a amar mais Espíritos ele mobiliza ao redor de si O que explica as multidões que um Chico Chavier arrastava que um Eurípedes Barsanulfo um Bezerra de Meneses podem contar na espiritualidade porque se tornaram astros verdadeiros sóis a irradiar de si essa força gravitacional Atrativa do amor força diante da qual Saulo resistiu até quando pôde mas em determinado momento cedeu e permitiu-se gravitar em torno daquele sol de primeira grandeza tornando-se ele próprio Saulo também uma alma a atrair muitos para gravitar em torno
de si na busca pelo Cristo quantas almas esse espírito mobilizou um espírito quantas almas Ele trouxe para a órbita da Verdade da luz e do amor porque ele próprio se se propôs a gravitar em torno de Jesus isso me faz Recordar um relato de Emmanuel que está no livro Deus conosco que é um compilado de mensagens que o Emanuel trazia no culto da família Joviano lá na fazenda no eh na Fazenda Modelo E tem um capítulo lá chamado os operários da edificação Cristã eh São mensagens recebidas ali naquele grupo eh Vanda Joviano é que guardou
essas mensagens né filha do Rômulo depois elas foram divulgar e naquele momento eles estavam o emanu estava trabalhando na obra Paulo Estevan Então são informações dos bastidores da obra Paulo Estevão E aí um dia o Emanuel comparece lá na reunião e fala assim olha desde que eu emiti esse propósito esse intento digamos de fazer uma biografia de Paulo isso como que gerou forças atrativas porque era como se a figura de Paulo fosse ali rememorada e toda aquela gravitação todo aquele poder de gravitação que aquela figura tinha aquilo começou a trazer muitos e muitos espíritos que
buscavam Emanuel sentiam ouviam falar pela intuição pelas conexões que se processam no mundo espiritual buscava o Emanuel queria dar queriam dar o seu relato acerca da figura do apóstolo do quanto ele havia transformado a vida então começaram a aparecer pessoas de la Odisseia de tessalônica de Colossos de Corinto de todas as partes por onde ele passou e queriam trazer o seu testemunho de gratidão de agradecimento por aquela uma vida que havia transformado a tantas isso passados gente dois milênios a tal ponto que mana diz olha se eu fosse colocar tudo não terminaria o livro Jamais
seria inviável porque essa é a ideia uma alma que se encandeamento que passa daí por diante então a atrair astros espíritos a gravitar em torno de si isso se expandindo se desenvolvendo no transcurso dos séculos porque imaginemos só uma vida a transformar tantas e cada uma dessas por ele transformadas de repente tornam-se também pequenos sóis em torno dos quais passam a gravitar outras vidas e assim formam-se inúmeras incontáveis órbitas de amor a partir de uma alma que se torna um centro gravitacional do amor de uma alma que passa a amar Olha que visão tão bonita
do que seja o evangelho gente porque o evangelho começou com um coração ele era um só diante de um império inteiro não só o império romano mas um império de egoísmo ainda no mundo o império de ilusão Então ele era um só mas em torno desse sol dessa órbita de amor que ali se formou quantos passaram a gravitar ao longo dos séculos de um para 12 de 12 para 70 de 70 para os 500 da Galileia e assim numa espiral numa exponencial de modo que essa caravana hoje já é de milhões e milhões como vemos
lá no Capítulo 29 29 do livro Boa Nova quando fala Humberto de Campos dos 500 da Galileia ele fala é a caravana que nunca se dissolverá milhões e milhões a gravitar em torno dessa órbita de amor iniciada pelo Cristo mas que foi continuada sendo amplificada por cada um daqueles que por ele se dominou tornando-se também órbitas ou centros de gravidade dessas órbitas do amor por isso é o amor a força das forças Emanuel tem uma mensagem muito bonita no livro segue-me Capítulo 72 intitulada força e ele vai comentar o versículo lá no capítulo 15 de
João do amai-vos uns aos outros como eu vos amei e ele vai falar assim olha no mundo no universo Existem forças e forças vários tipos de força e ele começa falando da gravitação embora ela se Exerça sobre todas as partículas do universo e com quanto equilibre os mundos na imensidade cósmica não consegue criar um vínculo sequer de compreensão fraternal na intimidade do seres então a gravidade que atua sobre a matéria é extremamente poderosa é uma força que nos apresenta esse balé do universo esse movimento harmônico qual se fosse um relógio um relojoeiro mesmo a estabelecer
o mais perfeito dos movimentos e dos mecanismos tudo isso regido pela gravidade no entanto ela não consegue criar dentro do ser qualquer vínculo de compreensão fraternal Ele fala também da força eletromagnética aquela por exemplo que movimenta guindastes a transportar em toneladas e mais toneladas mas que não diminui nem mesmo de leve o peso da angústia no coração você pensa no Poder da força eletromagnética nos inventos que a humanidade já pôde realizar graças a ela mas ela não consegue diminuir nem mesmo de leve o peso da angústia em um coração ele faa Ele fala também da
força administrativa da força Legislativa que regem as sociedades e que nos determinam a obediência aos textos legais agora embora elas influenciem milhares de destinos nem sempre conseguem mudar essa ou aquela decisão na intimidade do Espírito porque a lei por fora não necessariamente transforma o ser por dentro às vezes é um simples verniz fala ainda da força física que presidia campeonatos de habilidade de robustez subjulgar nenhum dos distritos no campo do Sentimento no entanto diz ele concluindo a força das forças aquela que sublima os mundos aquela que alimenta os motores para o bem aquela que encaminha
a autoridade para a misericórdia e que aciona os braços no serviço a semelhantes a única que penetra a alma orientando lhe os os impulsos para felicidade para paz para elevação e para o entendimento essa força das forças é a força do amor então a gente vê a potência da gravidade a mover astros estrelas de pesos para nós assim quase que inabordável magnética a força nuclear o imenso potencial dessas forças já vimos infelizmente na forma de bombas poderes imensos mas que não conseguem alcançar o âmago do ser e fazer com que o espírito deixa os caminhos
de sombras para abraçar as Sendas da Luz A Força do Amor no entanto consegue fazê-lo consegue fazer a mais importante das trans formações dentro da obra divina que é redirecionar a direção a caminhada dos Espíritos que são propriamente as obras primas da criação então recordo-me aqui de cbar chut no livro seareiros de volta quando ele diz vz essas grandes estrelas esses sóis sublimados que os nossos telescópios podem alcançar tudo isso um sol dessa grandeza dessa magnitude não chega a valer um espírito porque esse sol um dia será pó e o Espírito prosseguirá sempre então um
espírito Vale Mais com todo o respeito devido respeito ao nosso sol que nos ilumina e alimenta a vida física neste Planeta Um espírito vale mais dentro da dinâmica da criação do que um sol porque o sol tem data marcada para Deixar de existir enquanto o espírito não por mais luminoso seja o brilho do sol ele fere os sentidos da matéria ao passo que o espírito um dia há de brilhar de maneira mais Luminosa do que o mais luminoso de todos os sols que de todos os sóis perdão que já existiu na criação por isso que
as portas de Damasco Saulo se impressiona porque viu uma luz mais Sublime mais poderosa que o próprio sol de nossa terra que era a luz do sol que que é Jesus então por isso O amor é a força das forças porque enquanto essas outras atuam naquilo que é transitório seja a matéria seja a própria legislação do mundo seja aquilo que diz respeito ao corpo como a força física a força do amor é a única que alcança o âmago do ser espiritual daquilo que é o mais fundamental na criação e é a única que consegue então
dar-lhe um novo sentido apresentar-lhe uma nova meta por isso a grandeza desses espíritos que em se iluminando em de fato inundando se de amor convertem-se em centros gravitacionais tão poderosos transformando milhares e milhares de vidas no tempo e no espaço porque embora tenham vivido nesse ou naquele local nesse ou naquele tempo a sua atuação não passa o tempo em outros Recantos da terra a sua atuação prossegue vde o caso de Saulo a quantos ele mudou enquanto percorreu aqueles caminhos no entorno do Mediterrâneo lá em Colossos em La Odisseia em tessalônica em Corinto em Roma na
Espanha mas e quantos ele transformou ao longo dos séculos pelo seu testemunho de amor ou pelo efeito em cascata cada coração por ele transformado tornando-se também um centro de gravitação um centro de amor a atraírem outros e outros corações então é um efeito em escala do qual nós não temos dimensão por isso Jesus nos fala no evangelho tantas vezes acerca da sementeira no bem acerca do esforço no amor O Retorno é ao centuplo ao humilhar é uma proporção que se amplia indefinidamente porque é da natureza é da obra divina que o amor tem essa potência
seja das forças a mais poderosa produzindo e mantendo inúmeras incontáveis órbitas de amor a direcionarem os espíritos ao grande sol ao Grande centro gravitacional da Terra em espírito que é Jesus Eis o quadro que o espiritismo nos apresenta da evolução à luz do Evangelho a luz dessas leis que ele vai nos descortinando por isso cirb também diria que mede-se a evolução de uma alma pelo número de almas que ela influencia para o bem quanto mais amor mais poder irradiador mais força Atrativa mais astros mais espíritos a orbitar em torno daquele coração voltando ao texto que
líamos lá no livro nos domínios da mediunidade ele dirá somos pois vastíssimo conjunto de inteligências sintonizadas do mesmo padrão vibratório de percepção integrando um todo constituindo de constituído de alguns bilhões de seres que formam por assim dizer a humanidade terrestre compondo assim apenas hum de família no infinito conserto da vida cósmica então a família humana Grande Família humana é formada por inúmeras famílias espirituais Humildes né Humildes assim milhares de espíritos mas que são milhares de espíritos comparados ao quear na criação formamos Então esse concerto da vida cósmica Então você olha para um átomo dentro das
conceituações que hoje temos tem lá o núcleo aquele tanto de elétrons as órbitas lá dos elétrons e a gente estuda as energias envolvid e tal se olha conforme hoje já podemos através do James web o novo telescópio que foi lançado antes tínhamos o Hubble você vê aqueles planetas aqueles sistemas né às vezes sistemas em que temos dois sóis três sóis imagina só um planeta que conta ali com três sóis 15 Luas 20 Luas as coisas as mais complexas e as mais belas Esse é o conceito da vida cósmica vista da perspectiva material e imagina só
do ponto de vista espiritual um espírito de luz arrastando milhares de pequenas luzes ao seu redor luzes que se espalham arrastando outras e outras acendendo outras e outras consciências para esse conserto Divino então eh eh compondo assim apenas humilde família no infinito conserto da vida cósmica em que cada mundo guarda somente determinada família da humanidade Universal conhecemos por enquanto simplesmente as expressões da vida que nos fala mais de perto limitados ao degrau de conhecimento que já escalamos então da órbita em que estamos por certo ainda limitada somos chamados a buscar órbitas mais elevadas e por
isso a proposta da doutrina espírita estudemos sirvamos para que nos sintonizem com outros centros de referência para que a nossa mente o nosso coração passem a gravitar em torno de mais elevados espíritos ou ideais e assim vamos ampliando os nossos horizontes na Imortal na [Música] imperivm e reagimos uns sobre os outros uns sobre os outros através da energia mental em que nos renovamos constantemente criando alimentando e destruindo formas e situações paisagens e coisas na estruturação dos nossos destinos eis Portanto o conserto do qual fazemos todos parte e a indagação a reflexão íntima que fica para
cada um de nós em torno do qu temos buscado orbitar que é a mesma pergunta de Jesus aos discípulos de João Batista que o procuravam volta-se o mestre para eles e para todos nós e indaga nas suas palavras Imortais que buscais qual o centro de gravitação da sua existência é já o Cristo ou gravit ainda em torno das Velhas ilusões são já os mensageiros os luminares do Cristo ou gravit em torno ainda dos Espíritos também viciosos com os quais ainda sintonizamos a feliz notícia é que a escolha depende de nós órbitas que nos escravizam ou
órbitas de libertação as benditas órbitas do amor inauguradas pelo Cristo ampliadas e expandidas pelos seus mensageiros a convidarem a todos nós para que enfim nos tornemos também esses centros de amor a chamarem a convidarem mais almas para fazerem parte dessa grande caravana que nunca se dissolverá já não são mais os 500 da Galileia mas os milhões de corações já atraídos pelo amor de Jesus Felizes os que quiserem buscar e gravitar em torno dessa órbita do Amor a todos muita luz e muita paz que Jesus nos abençoe sempre nessa jornada ascencional fiquem com Deus
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