relação aberta que é uma relação aberta e Quais as implicações pra nossa cabeça para nosso corpo para nossos medos angústias expectativas excitações [Música] primeiríssimo lugar eu queria dizer o seguinte como é que a gente poderia ter uma relação com o outro que seria uma relação fechada primeiro ponto é que a Rigor qualquer relação viva rica que explora o máximo da potência de cada um ela necessariamente é uma relação aberta por quê Porque não tem como a gente se colocar diante do outro sem a gente tá ao mesmo tempo alimentado com a gente mesmo ter uma
ura Ampla de autoconhecimento de conexão com as suas fantasias com os seus sintomas com seus perrengues com seus medos com as suas dúvidas consigo com a sua história com seu corpo com seu orgasmo com seu gozo e ter uma conexão com tudo que nos mudou tudo tudo que nos alimenta o nosso trabalho a nossa criação o livro o filme o cinema os amigos o tudo tudo que te nutre então a gente nunca tá sempre só eu e você você e eu e se está numa relação simbiótica fechada exclusiva monogâmica no sentido de todo gamos toda
a relação é só com este objeto aí a gente pode se perguntar o que acontece com essa relação né porque você vai se desnutrir vai se fechando a você mesmo você vai fechando com portas que te alimentam necessariamente pra gente ter uma relação viva rica com terra fértil nutrientes como eu chamei a gente tem que ter uma relação aberta aberta a outras coisas que vão e formando e alimentando a minha mente que que eu possa ter algo para com você que a gente possa trocar né O que que você pensou o que você leu o
que você viveu então qualquer relação interessante viva ela é aberta porque cada um tá duplamente triplamente aberto consigo mesmo com o mundo e com o outro e sabe equilibrar isso sabe e você passa muito tempo no trabalho futebol com os amigos e fingindo que não existe o outro da relação problema você tá desequilibrado o pêndulo tá para isso que eu tô chamando mundo você tá sendo dragado puxado pelo mundo você tá em mesm só com você você tá num Elo narcísico com você mesmo só quer saber da sua sensibilidade dos seus traumas das suas dores
do que você acha ou do que você quer contar do que você quer dizer né também tá desequilibrado E fora que né um pouco chato porque você tá muito egoísta tá muito né ou você tá só colado no outro você não tem vida própria você não tem eu e não tem conexão com o mundo você tá só colado no outro no seu parceiro você vive por procuração tudo tudo que te interessa é o que o outro faz o que o outro pensa você é sustentado pelo outro pelo seu par também não funciona você é sustentado
não só materialmente mas às vezes inclusive materialmente tudo o que te importa é ser a sombra do outro é viver para o outro e para a família né aí aí ou para o filho ou é então percebe esse esse tripé esse difícil equilíbrio triádico Esse é um desafio de qualquer relação Então ela tem que ser ó tô dando já eh tô avançando e tô dando saltos quânticos aqui um qualquer relação ela tem a ver com uma subjetividade aberta dois Ela opera num equilíbrio dessas aberturas a gente se abre pra gente mesmo pro outro pra parceria
e pro mundo agora vou dar outros salto e quando a gente decide partilhar com o mundo não só com o parceiro a nossa sexualidade né que essa é a pergunta daquilo que a gente tá chamando de relação aberta hoje em dia mas vocês viram que eu coloquei aqui organizei o campo do debate porque isso é muito importante pra gente se perguntar em que medida a gente quer precisa deseja se cita com a ideia de fazer essa abertura para o mundo né colocar nossa libida ou nosso nosso interesse em sobre outros corpos outros objetos outras experiências
e vivências então um é ter uma honestidade repactuar conversar francamente sobre isso é porque a gente tá repetitivo na nossa sexualidade é porque a gente não embarcou profundamente no nosso erotismo ou pelo contrário é porque a gente embarcou e essa pesquisa faz parte do que a gente quer aprofundar a gente quer investigar mais e a gente quer fazer isso juntos tem que fazer isso juntos ou você que tem uma Piração aí com homenagem Então faz você quer me colocar eu quero não quero como é isso lembra precisa ter autoconhecimento aí a gente precisa embarcar eh
na própria autoanálise para saber até que ponto o outro quer abrir a relação por uma pesquisa dele você se sente atravessado por isso te dói ou ao contrário te excita é interessante você brilha o olho e e é é mais potencialidade isso tem que ser conversado Senão também não vai funcionar Então qual seria o ideal que a gente tivesse num compasso dessa abertura não um descompasso que é o que muitas vezes a gente escuta então para saber se a música tá né Se a gente tá fazendo se os nossos tons se casam maiores como é
que a gente pode ir conhecendo isso como é que a gente vai jogando com isso e outra coisa qual a diferença entre relação aberta poliamor né normalmente a gente imagina que abrir a relação é para parcerias sexuais não amorosas embora vocês sabem que Amor Sexo Às vezes a gente não consegue separar isso também né e vou fazer um parênteses aqui Histórico em termos de masculino feminino a gente fez quase uma divisão sexual dos afetos e das sexualidades porque há muito tempo a gente tem educado os homens ou masculino a fazer justamente uma cisão egóica mais
tranquila e a separar justamente Amor e Sexo e a ter dois objetos é uma tradição quase da prática e da psique masculina ter a mãe a mãe dos filhos Claro com uma relação com a própria mãe que seria pura e virgem né a fantasia de que a mãe sempre é pura a Virgem Maria a mãe de cada um de nós inconscientemente ela é sempre assexuada e o choque de ver a mãe com sua sexualidade e ao mesmo tempo o desejo projetado nisso enfim toda uma complexidade que no nosso tema de hoje mas tem essa divisão
da mãe né e da mãe dos filhos para um homem do ponto de vista de um homem que é menos sexualizada erotizada e a outra mulher a amante aquela que eu busco aquela com quem eu vou fazer só um sexo é uma garota de programa é só um programa né É só um passeio é só um mcot uma acompanhante Então a gente tem essa tradição e tem né arquitetonicamente a gente tem a garçon a gente tem espaços moldados na cultura para uma brincadeira de menino do garçon que vai ali ter suas amantes e fazer essa
divisão então eu amo uma mãe do filho de um amor puro muitas vezes sem tanto erotismo ou cumpro ali e os grandes casos Então essa proposta relação aberta talvez ela seja por hora mais afeita a essa cisão Será que o feminino as mulheres Será que elas vão conseguir fazer essa divisão de uma forma tão tranquila tão Clara isso a gente escuta também na clínica pera aí mas se eu começo até um amante ver duas vezes três quatro eu vou me envolver eu vou me apaixonar aí já comecei a conversar Nossa então a trepada foi ótima
e e depois rola aquele papo ele me contou da vida da história Pronto já me envolvi já quero né já quero ver de novo não quero só ir para um motel quero talvez antes ou depois e antes ou depois encontrar comer alguma coisa falada daí outra vez quero Então você percebe que o universo que a gente tá navegando e a Gente Tá experimentando como cultura é um universo denso complexo e não é para os fracos vamos nessa