RAZÃO DE PREVALÊNCIA (O que é? Para que serve? Quando usar?) - Estudos Observacionais (PARTE 2)

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Video Transcript:
o amigo do canal pesquisa e vamos continuar falando sobre as medidas de associação utilizadas na área da saúde e normalmente falar desse tipo de medida gera uma série de confusões para os pesquisadores mais hoje nós vamos decifrar a razão de prevalência que novamente uma medida de associação utilizada quando você desenvolve um tipo específico de estudo observacional são os estudos transversais Então você quer saber um pouco mais sobre o assunto Vem comigo que eu te mostro bom Beleza amigo do canal pesquisa e no vídeo de hoje nós vamos falar sobre a razão de prevalência e se
você tem interesse no assunto você tem que já desde já clica no joinha aqui embaixo e se é novo por aqui não vai deixar de a descrição aqui no canal pesquise o botão aqui embaixo deve estar vermelho muda ele para cinza clica no inscrever-se e não deixe de compartilhar o conteúdo desse vídeo com colegas que possam se interessar também pelo assunto ok Porque Como já disse a razão de prevalência é a primeira medida de associação que nós vamos tratar nessa série de vídeos aqui no canal pesquise que é um tipo de medida utilizada como já
mostrei para estudos observacionais a gente já comentou isso em vídeos anteriores e especificamente para os estudos transversais que apresentam para o leitor de um artigo a fotografia de um momento por que por meio desse tipo de estudo o pesquisador responsável responsável obtém dados de prevalência porque em um mesmo aumento dados de Exposição determinado fator de risco e desfecho ou Doença avaliado são e ao mesmo tempo se você não assistiu o primeiro vídeo dessa série vou deixar o Card aqui para você assistir e relembrar entendendo em que posição da pirâmide do nível de evidência científicas se
localizam os estudos transversais Ok bom então quando a gente fala nos estudos transversais como eu já Adiantei né No início desse vídeo mas vamos utilizar como medida de associação as a razão de prevalência E por quê Porque não estudo transversal uma determinada população uma amostra selecionada tem em um mesmo momento como eu disse uma fotografia do momento uma coleta de dados que te permite verificar a relação entre a exposição determinado fator de risco e um possível desfecho ou doença mas tudo ao mesmo tempo e por isso que nesse tipo de estudo fica um pouco mais
difícil você querer e a considerações que te levem a uma relação de causa e efeito entre fator causal e a doença ou o desfecho avaliado então é para gente conseguir ilustrar esse cenário trago para vocês essa situação de um estudo transversal em que vão supor que pateticamente um pesquisador quisesse saber se o consumo de álcool que é um fator de risco é um fator predisponente a um desfecho pode aumentar a prevalência de câncer de pâncreas em adultos sempre que se faz um estudo observacional idealmente Esse estudo primário tem que ser estruturado e uma pergunta a
chave na estrutura peco em que nós temos no nosso estudo definidos como nosso pacientes adultos que participam do trabalho aqueles indivíduos que estão submetidos a exposição ao fator de risco são aqueles que consomem álcool o controle o grupo controle são aqueles que não consomem álcool o seu desfecho o meu ao cão desse tipo de pesquisa é a prevalência de câncer de pâncreas então estruturando sempre a pergunta a chave de um estudo observacional uma estrutura perto fica sempre muito mais fácil de você entender o que se o que propõe o estudo observacional e como eu já
disse a medida de associação ou a medida de efeito que avalia dados de um estudo de prevalência né ou estudo transversal é a razão de prevalência E como eu disse é indicado para esse tipo de desenho e eu já mencionei no vídeo anterior se você não viu de novo vai lá e assista que essa medida de associação como as outras que eu vou tratar nos próximos vídeos dependem dessa estrutura da tabela de contingência dois por dois em que é verificado nessa tabela a relação entre exposição ao fator de risco e o desenvolvimento ou não e
um determinado desfecho ou Doença que se esteja avaliando Oi e a Razão de prevalência nada mais faz do que verificar a relação da prevalência de desfechos entre os espaços é uma doença e não expostos a uma doença Tecnicamente a fórmula da Razão de prevalência exatamente a mesma do Risco relativo Elas têm exatamente a mesma estrutura Matemática A diferença é que o risco relativo normalmente é uma medida de associação utilizada para os estudos do tipo coorte e os estudos do tipo coorte avaliam a incidência de dados porque não é um estudo transversal é como se fosse
um filme O estudo tipo Cold ele acompanha unidades amostrais com determinado período de tempo nos estudos transversais não tudo é avaliado no único momento e portanto o que o risco a razão de prevalência avalia é a relação é a razão entre a prevalência dos desfechos né ou da doença e dispostos a um fator de risco dividido pela prevalência do desfecho dos desfechos entre os não expostos a esse determinado fator de risco tá e portanto a fórmula é essa que pode parecer complicada no primeiro momento a dividido por A mais B sobre ser dividido por ser
mais de mais quando eu olho preciso no meu nada mais tenho do que dados de prevalência então aqui quando eu olho o ar o ar nada mais é do que o número de indivíduos que desenvolveu o desfecho entre os espaços né é dividido pelo total de indivíduos que foi exposto a esse fator de risco aí eu tenho andado de prevalência desse desfecho entre os espaços e aí eu pego esse esse valor de prevalência e divido pela prevalência de desfecho dos não expostos e aí vem esse número que a princípio parece doido mas é bem simples
se você for olhar e é é intuitivo ou até né em que você o número de indivíduos que desenvolveu um determinado desfecho e que não foi exposto e se possível fator de Liso dividido pelo total de indivíduos que não foi exposto ao fator de risco que é o ser mais de aí a partir desses dados é possível calcular é a razão de prevalência então a como segundo exemplo desse vídeo eu quero citar para vocês o apresentar para vocês a seguinte situação em que eu tenho estudo aí nessa pesquisa eu tenho 600 indivíduos 600 unidades amostrais
estou percebe tudo é avaliado ao mesmo tempo a fator de risco ou exposição ao risco e desfecho ou Doença tudo ao mesmo tempo e nessa pesquisa hipotética vamos supor que eu quisesse verificar se existe uma relação entre uma alimentação desregrada ou uma alimentação balanceada e nesse caso claro eu posso considerar alimentação desregrada como um fator de risco para os é uma doença um desfecho E qual é essa doença o desfecho entre as minhas unidades amostrais eu quero avaliar qual desses qual quais desses indivíduos possuem ou não diabetes então eu vou ter indivíduos que têm diabetes
outros que não tem E aí a partir dessa ideia inicial do meu trabalho é feio é feita a coleta de dados a partir das 600 unidades amostrais que foram definidas por meio a princípio de um Calculo amostral que define o que a ser uma amostra de tamanho adequado para esse tipo de pesquisa e aí obtido esses números aí que não perderão muito quando você olha os números eles se dizem muito pouco mas aí se eu pegar esses números jogar na forma da Razão de prevalência aí sim eu consigo uma interpretação adequada dessa medida de associação
indicado especificamente para esse tipo de desenho amostral Então tá aí é forma da Razão de prevalência em que eu vou fazer essa razão da prevalência né da diabetes entre os expostos ao ou seja aqueles que têm alimentação desregrada dividido pela prevalência da diabetes entre os indivíduos que possuem alimentação balanceada ou seja não foram expostos ao fator de risco e aí eu pego somente os valores que eu tenho na minha tabela de contingência dois por dois substitui na forma e a partir daí eu tenho esse número aqui nesse exemplo hipotético a minha razão de prevalência foi
igual a 4,59 ia perguntar como interpreto esse número de uma maneira muito simples aqui você tem dados de prevalência nós não estamos falando de chance aí o dado de prevalência ele trata de probabilidade quando eu falo de prevalência dos expostos não expostos ok então aqui eu vou tratar ou interpretado da seguinte maneira que olha os indivíduos com alimentação desregrada possuem uma prevalência 4,59 vezes maior de desenvolver diabetes do que aqueles que possuem uma alimentação o Ok essa interpretação que eu tiro a partir desse valor e Normalmente quando esse tipo de pesquisa é feito não só
a razão de prevalência era calculada como também os softwares estatísticos eles te entregam o valor do intervalo de confiança Ah que é uma faixa de Valores em que você tem noventa e cinco porcento de chance e que o verdadeiro dado populacional Esteja dentro dessa faixa é então normalmente esse intervalo de confiança Claro tem um valor menor e um valor maior esse esse valor em bloco do intervalo de confiança tiver todo acima do um significa que a prevalência do desfecho que eu estou avaliando entre os expostos ao fator de risco é maior do que os não
expostos se esse intervalo de confiança todo em bloco tiver entre 0 e 1 ou se ele estiver abaixo do um significa e a esse fator disposição fator de risco Na verdade ele protege o sujeito da pesquisa a do desenvolvimento do desfecho tá sendo avaliado esse essa razão de prevalência e o seu intervalo de confiança englobar em um significa que a prevalência do desfecho entre os expostos e não expostos é igual não tem uma diferença significativa nesse caso tá então essa interpretação que sempre se faz e porque o um nesse caso ele é um número mágico
porque se eu estou avaliando uma razão de prevalência e os números que eu tenho nessa minha fórmula no numerador e não denominador são idênticos são iguais essa minha razão de prevalência da doença entre os expostos e não expostos vai ser um significa que eu não tenho nenhuma Associação significativa entre o fator de risco e o desfecho então por isso que quando avalia-se a razão de prevalência um é um número mágico a um número cabalístico e funciona como uma nota de corte por meio da qual é consigo verificar se há associação entre fator de risco e
desfecho ela é significativa ou não nesse caso Oi tudo bem amigo do canal pesquise bom esse foi só o segundo vídeo dessa série entre as medidas de associação foi só a primeira que nós tratamos tem muita coisa ainda para gente falar tem mais três vídeos para você assistir então não deixe de assistir os próximos vídeos dessa série aqui no canal Pesquise mais sobre isso a gente fala só na semana que vem mas até lá Nunca se esqueça pergunte mas para responder pesquise o E aí E aí E aí
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