Não é que eu não diga que não funcionem. Sim, longe de mim. Eu simplesmente eu tô discutindo, trocando conhecimento.
Sim, é difícil de adaptar para uma Eu, por exemplo, eu não consigo enxergar uma viabilidade da quantidade de famílias que moram hoje no complexo alemão. Por exemplo, se você pegar aqui, aí que tá o barato de ter o Júlio aqui trazendo a experiência de lá. O Júrio não só esteve lá como esteve junto com o BOPE aqui de sniper dando apoio como comanf.
Então aquele território ali, o manter, que é uma coisa muito difícil, eu vi isso lá, manter é mais difícil do que conquistar. Você entrar lá dando tiro, para mim ainda é uma parcela de 15%. A polí ela é ela que determina o que a gente pode, o que a gente não pode.
Então o que que eu queria falar contigo, ô Júlio, trazendo já você aqui pro nosso papo, nós estamos hoje aí no Brasil com um grande problema que é domínio de território, né? E inclusive, eh, teve aquele caso famoso, né, que ficou famoso, infelizmente, com que atingiu o hospital da Marinha, né, o o Marcílio Dias. E e ali a gente vê o potencial que a força tem de poder fazer um trabalho, né, se autorizada, né, se dada a missão para você poder fechar os acessos, para você poder eh sufocar os caras e e e tirar os caras da linha do terreno.
batata com um exemplo aqui, [ __ ] meu irmão, quem detém a energia, quem detém o gás, quem detém é o estado, pô, deixa tudo no escuro, eles vão ter que sair e deixa só a gente. Agora o estado tem dificuldade e a população sempre pede uma atuação maior das Forças Armadas, não te dando aqui a a missão de falar como como responsável pela força, mas com conhecimento militar, conhecimento de força, conhecimento de comanf. esses dois caras aí.
Aqui tem dois policiais militares, um da Bahia e um do Rio de Janeiro, mas ambos sofrem do mesmo problema, né, de de insegurança jurídica, legislação, eh eh às vezes até força desproporcional. Como é que tu pode, pô, contribuir com a gente aí nesse papo de segurança pública, trazendo essa pegada aí do do militarismo e e principalmente dos comanf. Perfeito, perfeito.
É, tudo surge primeiro com a política, né? quem eh domina toda essa nuance de fazer acontecer ou não. Eu faço uma analogia direta com sexto contingente do Haiti, a qual eu participei.
Participei com Bodão, Babu, eh, Assombroso, né? E ali foi um exemplo muito grande a qual eh, na minha leitura teve a o nascimento das UPs, que não foi muito eh análogo ao que nós fizemos lá, mas, né, não teve como funcionar. É difícil é é manter, fácil é conquistar.
A gente aprendeu isso no Haiti no sexto sexto contingente. E é como você disse, Gber, temos todo o aparato, toda a força do estado, da nação para fazer e acontecer dentro dessas situações. Porém, esbarramos numa coisa chamada opinião pública.
Quando você conduz a opinião pública, como o Batata muito bem disse, né, que eu tava assistindo lá fora, muito bem disse, você não tem esse respaldo da retaguarda jurídica, política e de seus chefes, fica tudo muito difícil. fica praticamente quase impossível, mas eu vi no Haiti que isso tem resolução. Se tiver esse apoio, né, desses dessas esferas que a gente acabou de citar, eh, tendo esse apoio dessas esferas, eu vou fazer só uma pequena e breve eh do que aconteceu no sexto contingente.
Favela de Buenê, favela de Drilá, uma das maiores favelas do do Haiti dentro de CT Solé. A gente tinha que acabar com o que tava acontecendo lá. Primeiro, uso da força, né?
Autorizado por por quem de direito. Segundo o tamponamento, que a gente chama de pontos de bloqueio, no durante a ação, ninguém vai sair, então tá tudo cercado, né? E o mais importante, que eu acho é o divisor de águas, porque a gente tá dentro do do nosso país, eh temos cidadãos brasileiros lá de bem dentro das comunidades, isso não tenho dúvida.
e se salvaguarda que é o que eu tô falando, mas em maior número os cidadãos de bem do que o pessoal do mal, né? O pessoal adverso. Então, existia a premissa de chegar um carro blindado de operações psicológicas com altofalantes, falando pra população de bem se retirar e se encaminhar por um ponto de escoamento onde todos seriam cadastrados.
Então esse carro ele fica 28, 24 ou 48 horas circulando para dar tempo que para quem é de bem saia daquele local, porque eles já estão avisando que vai acontecer a missão. Então, eh, você diminui o dano colateral, o que não acontece nas operações das favelas do Rio de Janeiro, que sai do Brasil, principalmente da Bahia. Então esse aviso não é para tirar ninguém de suas casas, é para proteger esses cidadãos de bem, cidadãos de bem, para que não há não haja dano colateral.
Depois disso feito, é claro que sempre fica um outro, né? A força adversa segura algumas pessoas para não sair, mas aí você tem que contar com essa probabilidade, essa porcentagem que você salvou o maior número de pessoas eh que não queriam estar ali e depois a operação acontece. Pois é, cara.
esse ponto que tu colocou aí, eh, a gente vai percebendo que tem fórmulas, eu vou passar pro correio falar, tem fórmulas que a polícia ela vai sempre aplicando um procedimento. E aqui nós temos dois soldados combatentes que conhecem esse dia a dia, mas sempre aplicando o mesmo modelo de conduta de de policiamento. quanto nós temos aqui.
E eu pensei nesse papo contigo, Júlio, principalmente para fazer esse esse link, né, cara, do conhecimento do Haiti, do conhecimento militar com a segurança pública e a população pede por isso, não é de hoje. É, então assim, tu imagina e juntar esse conhecimento lá na Polícia da Bahia, a polícia que o Correia atua, eh, no Rio de Janeiro e aí você ir fazendo por avançando por território. Vamos resolver aqui três, quatro favelas e vamos avançando, vamos avançando e produzindo resultado.
Fala aí, Correia. Achei interessante aí o que o que o Júlio Rob falou, Global. Eh, hoje a gente tem uma Constituição Federal, uma lei que abre todo o território nacional, só que o o policiamento do Rio de Janeiro, o policiamento da Bahia, a gente teria que criar normas que mudasse a forma como esse patrulhamento é feito na prática, né?
que a gente vive uma realidade de patrulhamento em área urbana, em área conflagrada, uma troca de tiro com às vezes com armas de grosso palto espaço de tempo e viver essa realidade sem efeito colateral é quase que impossível. Mas a questão do Brasil é que quando tem efeito colateral a culpa antes de perícia, antes de qualquer coisa, ela já cai na conta do policial. Então a gente teria que que levar em consideração a a forma como o crime é desses locais para criar leis que reglamentem um policiamento diferente, porque tem que ter um policiamento diferente nesse local, porque o polícia também não tá indo lá para porque quando o polícia responde, o estado não paga advogado por polícia, ele não tem assistência jurídica, né?
Ele é ele é é punido por ações que ele faz, representando o estado, dando a fada e a bandeira do estado. Mas na hora que a punição vem, o estado sai, sai todo mundo, só fica o polícia para tomar a taca. Então a gente tem que pensar nisso aí e pensar não só não só polícia, principalmente na sociedade de bem, porque a gente sabe que a comunidade, por mais que o tráfego domine ali, ela é composta em sua grande maioria com moradores, pessoas de bem.
Então tem que ser levado em consideração. O governo tem condição, tem estrutura de, sei lá, remanejar o morador para algum lugar, fiscalizar entrada e saída, botar o morador para algum lugar para que a gente possa operar ali tranquilo quando quem tá ali dentro quem tá devendo. É o estado paralelo.
Então esse confronto vai haver com mais tranquilidade porque tem policial, irmão, que morre. Às vezes o cara na hora, no momento de reagir, que é o momento que você tem que ter uma reação rápida, questão de segundo ali, o polícia vai pensar no direito penal, no que ele vai responder. Às vezes o cara tá tão preocupado com que vai responder que trava ele na hora e essa travada como consequência tem a perca da vida dele.
Eu com colega, ele também não tem que ter o controle emocional porque não pode agir de qualquer maneira porque a vida do cidadão de bem a gente não quer nas costas. A gente não quer a morte de um cidadão de bem nas costas porque eu não saio de casa para tirar vida de gente de bem. Então a gente tem que levar em consideração isso e criar leis e que regulamente as ações assuntos policiais de forma diferente tanto no Rio de Janeiro quanto na Bahia, Fortaleza, São Paulo, a Baixada Sant locais que tem área flagrada tem que ser o policialmente ele não dá para seguir essa legislação normal desatualizada que a gente tem aí.
Pois é. Ô, ô, batata, tu imagina você poder subir na favela nessa realidade aí, num sistema com mais força do que você tem? Deixa eu deixa eu aproveitar mais a informação logo do colega aqui e vamos lá para ver se você consegue me dar alguns dados para ver se eu consigo fazer algo comparativo.
Sim, sim. Eh, qual era a extensão mais ou menos com mais ou menos assim, daria para comparar. Você conhece as extensões, por exemplo, você conhece aqui o a rocinha, complexo alemão, você conhece, era mais ou menos comparado umas uma região dessas sim, geograficamente, eh, eu não vou poder falar dos termos de limites em quilômetros, mas é visualmente eu tenho uma uma experiência sobre o complexo do alemão, porque eu fiquei de sniper em cima do teleférico junto com o pessoal do Bob durante algumas vezes e dá para você ter uma noção da extensão É realmente gigantesco, né?
Porque quando você tá no alto, você vê o relevo, né? Os contornos do relevo e você vê que a favela vai quase até perto do mar. É estupidez.
É estupidez. é muito grande, você tem toda a razão. Essa essa favela que a gente chama de CT Solé ou o Cidade do Sol lá no Haiti, é tão gigante quanto.
Porém, tem essas divisões de favelas, né, que é que é que eu citei aqui agora, que é Drilá e Buenevos dessa desse grande massa de comunidade lá no Haiti. Então é muito parecido. O grande problema, batata, é que não há, é, a gente volta lá no começo do que a gente tá falando aqui, que é o respaldo jurídico.
Lá foi conflagrado uma ordem da ONU de manutenção de pais. Então, não existia políticos, não existia poder público, não existia polícia. Então, tudo estava na mão desse dessa organização feita pela ONU para a manutenção da V.
Eh, deixa eu te explicar aqui. Não é que eu não diga que não funcionem. Sim, longe de mim.
Eu simplesmente eu tô discutindo, trocando conhecimento. Sim, é difícil de adaptar para alguma por exemplo, eu não consigo enxergar uma viabilidade da quantidade de famílias que moram hoje no complexo alemão. Por exemplo, se você pegar aqui da, eu tô falando aqui, fazendinha, vem embora, sapo central, vira central e aquilo ali.
E isso até englobando, vira cruzeiro. E ali você saindo lá pr pra Chatuba. É, e lá até fé sereno que é o finalzinho lá gigantesco.
Gigantesca, cara. É, é. Eu não consigo ver matematicamente.
Uhum. Não que seja impossível. Sim.
Mas, por exemplo, você realocar uma multidão, porque é uma multidão, tá? Para muitas pessoas. É uma multidão.
Eu tô falando para você aqui que eu eu eu posso assegurar ali que se juntar mulheres, crianças, são milhões de pessoas, pô. Com certeza. É, não chega milhão não.
Bom, pelo menos não em dado oficial, mas assim, vamos botar aí 200 a 300. 000 pessoas. Vou só te dar um exemplo.
Se você acha que 200, 300. 000 é pouco, pensa numa cidade que é a minha cidade lá do outro lado, lá onde eu morava, Niterói, lá tem 500. 000 pessoas.
Tu imagina um território inteiro, o município de Niterói tem 500. 000. Tu pega o alemão ali, seguramente deve ter uns 200.
000. É muita gente, é muita gente. É muita gente.
E eu e e eu tô aqui de olho no chat porque vocês ficam interagindo e eu vou trazer a opinião do chat. Com certeza. O chat tá discutindo exatamente o ponto que o Batata tá trazendo.
[ __ ] não consigo ver isso funcionando. É relocado. Mas aí que tá, aí que tá o barato de ter o júo aqui trazendo a experiência de lá.
É, o Júrio não só esteve lá, como esteve junto com o BOPE aqui de sniper dando apoio como Comanf. Então aquele território ali que o BOP e a polícia do Rio conseguiu eh, como é que foi o nome? Eh, reocupar.
Uhum. Ali teve o poder político bancando a operação, teve o apoio militar, teve a Marinha junto lá, o corpo de funir Navais estava junto. Vocês entraram na na na Tu entrou quando tu entrou no na Veira Cruzeiro?
Complexo na alemão. Chegou entrou, tu chegou a entrar? Não foi.
Eu eu entrei pelo pela frente do complexo, pela entrada principal, certo? E fomos at é porque como posição de sniper você tem uma visão privilegiada, mas você não tem muta ação. Quem tá na é o operador tá lá no chão.
Não, perfeito. Vocês vem limpando o chão. Exatamente.
A gente tava ali mais para fornecer dados ao pessoal que tava embaixo, né? Não, eu eu eu porque na primeira operação que teve que foi pela Vila Cruzeiro, eu fui foi bala para [ __ ] O pessoal da lá da Marinha veio também ajudou ajudou com os clanfit, ajudou com as com com com 113 que passou por cima da da parada toda. Não.
Então, mas aí cara, independente de como foi a entrada, nós temos o quê? Dá para fazer, pô. É porque quando a gente fala de El Salvador, Júlio, todo mundo fala: "Ah, ah, El Salvador é pequeno".
Aí a gente vai falar do Haiti, [ __ ] Mas lá no Haiti, o que eu quero dizer? O Batata, irmão, operador desse terreno há 25 anos, conhece muito bem, sabe fazer essa [ __ ] que que que [ __ ] que eu teria, tá maluco eu ter ousadia de querer, [ __ ] opinar nisso. Porém, o que eu me questiono e por mais que talvez eu até acaba encorrendo no risco de errar, é o seguinte.
Acabei de falar que o Pimentel tava com a gente aqui, meu irmão. São 30, 20 anos fazendo o mesmo modelo, o mesmo modelo de polícia. E assim, a produção cultural produz mais vagabundo, a ideologia produz mais resultado dentro do judiciário, dentro do do legislativo e por aí vai.
dentro da educação. E dentro da educação, se a gente não mudar a forma de fazer a solução e a população olha isso de casa sem conhecimento nenhum de polícia, nunca deu tiro em ninguém, nunca foi pra guerra, nunca foi nada. Mas o cara olha e fala assim: "Meu irmão, [ __ ] tem três, quatro geração de polícia aí vivendo o mesmo problema e trocando tiro da mesma forma.
" Eu posso sintetizar em duas frases. A primeira, ser e não parecer. Aprendi essas duas frases no Haiti depois dos seis meses que passei lá.
ser e não parecer. E a segunda é muito fácil conquistar e é difícil manter. Para mim, essas duas frases respondem tudo o que tá sendo falado aqui.
Eu sei que batata tá com razão. Não se tem como alocar essa multidão de pessoas quase um um uma em valor humano de uma cidade inteira para algum lugar. Mas isso também não foi feito na Eiti.
As pessoas não foram realocadas, elas foram retiradas durante a operação e depois que a operação tem um certo sucesso, se estabelece eh eh papa papa foxot, que é ponto forte, que são as fortalezas em locais específicos que vai continuar lá operadores 24 horas por dia até isso acabar fazendo patrulha. E o mais interessante que a gente chama de assiso, né, que é uma sigla para ajuda comunitária, é o quê? Vai ter gente cortando o cabelo lá das Forças Armadas, vai ter gente distribuindo remédio, vai ter gente eh cadastrando e fazendo documentos novos, vai ter gente reconstruindo casa que foi destruída durante a operação.
Então não adianta você ir só pro combate e esquecer o lado social. Não adianta, porque você vai voltar no mesmo patamar para combater novamente e você vai ter a população contra você porque você não agiu no social. Então é uma simbiose os operadores, que é o combate e o poder público junto.
Não adianta, batata tá 25 anos enxugando gelo, como se diz na na frase, mas se parar de enxugar gelo, piora. Sabemos disso. Se se parar de enxugar gelo, piora.
Então eu acho que eh é o avançar disso aí é você após conquistar esse terreno físico é manter o poder público lá. Você chega lá, opera, eh prende os vagabundos, alguns morrem, né, pelo pelo pelo contato ali pelo fogo, rompimento pelo fogo e depois vai todo mundo embora e a população volta a ficar refém da mesma história contada, como o Glob falou, de 20 a 30 anos. Então o manter, que é uma coisa muito difícil, eu vi isso lá, manter é mais difícil do que conquistar.
você entrar lá dando tiro, para mim ainda é uma parcela de 15%, né, de 85% que é manter, porque quando você se estabelecer lá e a operação acabar e você montar os seus pontos fortes, né, fazendo patrulha e tudo, a vagabundagem vai voltar, ela vai querer tomar o território de volta e quem vai segurar a onda é quem tá mantendo, não é quem tava foi lá destruir tudo ir embora, não. Então há um revezamento, todos os pontos fortes ficava uma certa, um GC, né, que é um grupo de combate, com apoio de blindado, dormindo numa casa que foi encontrada lá e foi feita de de QG. E tem que levar comida porque você só com ração você não vai conseguir ficar muito tempo, né, meses.
Então tem o rodízio, tem a rendição. É uma coisa complexa que aconteceu no Haiti, que não é muito falada nas redes sociais. É uma operação muito complexa, porque você, do mesmo jeito que você combateu e deu tiro e fez tudo como um operador, você vai est ajudando num parto de uma mulher que foi retirada da casa dela, tava grávida e teve que voltar no dia seguinte ou dois dias depois pra casa dela e ela vai ter o filho, ela lá não tem hospital, você vai estar lá para salvar o filho dela nascendo.
Então você vira a, né, como a flexibilidade de um fuzileiro naval, que você é fuzileiro naval e isso é indiscutível, uma vez sempre fuziliro naval. Eh, você vai ser tão flexível que você vai ser polícia, enfermeiro, guardau, você vai ser tudo para que isso seja mantido e se prolongue com tempo. Agora, conquistar e depois ir embora nunca funcionou em lugar nenhum.
Você pode olhar as guerras antigas, aí você ia matava meia dúzia, todo mundo ia para dentro de um forte, aí ficava dentro do forte, você tentava destruir a fortaleza, não conseguia ir embora, voltava tudo ao normal. Então é preciso manter isso. É, é na arte da guerra é o mais difícil que tem para andar junto o operador e o poder público atuante no local.
Pois é. Aí aqui nós temos o Júlio com essa experiência e temos o Batata eh com experiência do período de UPP, que eu quero voltar aqui na UPP. Mas antes eu queria só pegar esse gancho e e dar a oportunidade pro correio e batata vislumbrar como seria operar num terreno nessa configuração.
[ __ ] onde teve essa configuração? E ô, ô batata, eu eu entendo, irmão, e o Júrio colocou muito bem eh a gente, pô, pensar como que isso vai ser na prática. Mas vamos no mundo imaginário, irmão.
O mundo agora é nosso. Isso foi feito e funcionou. Correia, pega teus irmãos de perto, pega polícia da Bahia e vai para um terreno, um terreno onde não tem, não tem mais 100.
000 pessoas que estão ali vítima de 300 cara guerreando. Se você diminuir 100. 000 para 20.
000, o cenário já fica diferente para operar, né? Eu vou passar aqui pro pro Batata, mas eu queria que o Correia falasse lá sobre essa visão também e o Batata na sequência. Fala aí, Correia.
irmão. Eh, eu penso assim, achei interessante o que o Júlio Rock falou, é mesmo que a gente não tenha resultado, que faça uma operação e não encontre droga, não encontre arma, não neutralize nenhum indivíduo, quando você ocupa esse espaço em qualquer combate, ocupar espaço, ocultar, ocupar o território inimigo, um, um, um dia que você consiga entrar em casa, investigar minuciosamente ali, eu tenho imagino que o crime também se antecipe a uma operação dessa queele droga, arma, eles vão ter o jeito deles, vão tentar os meios dele para poder dificultar a ação a ação policial. Mas eu vi um comentário que não tá no super chat, mas eu achei interessante um comentário aqui de uma pessoa que tá assistindo.
Mais importante do que ocupar é o estado se manter presente lá, porque não adianta ocupar e sair, né? Você ocupou o espaço lá, você conseguiu entrar operando um local, trazendo segurança pro morador, diminuindo a possibilidade de efeito colateral de de tiro pegar em morador. O estado depois de ocupar tem que manter lá principalmente os pontos identificados como ponto chave para o funcionamento da atividade que rola ali, que é o tráfico de drog.
O estado tem que se manter lá. Como funcionou o tempo aqui em Salvador, quando houve a pacificação? Aí no Rio instalaram as UPPs, aqui foram as bases militárias, o batalhão de choque, patando, foram ocupando os espaços e o polícia trocava um colega turno ali, um saía, o outro já tava rendendo o colega e o o o ponto que foi ocupado se mantinha.
Isso é uma tática que vai impedindo que volte, né? Mas a realidade, irmão, na minha opinião, é que essa guerra aí ela nunca vai acabar. Essa guerra do tráfico de droga, ela financia muito corrupto.
Muita gente ganha com tráfico de droga. Para muita gente é interessante que o tráfico exista, né? Então assim, enquanto enquanto enquanto for interessante as pessoas visarem a lucratividade, ainda vai morrer muito polícia e muita gente inocente.
Eu eu eu tenho a seguinte posição. Eu acho que a guerra acaba. A guerra acaba.
Correia. Eu vi locais aqui igual o complexo alemão. Ele ele mesmo esteve lá.
locais aqui que na época e na que nós operamos retomado com irmão estimava-se 800 fuzis, pô. 800 nós tomamos tomamos e o que que houve, cara? retirou o efetivo, perdeu o espaço.
Não adianta, não ficou o tempo necessário. Como é que tá o complexo do alemão hoje? Tem tráfico de droga lá, não tem muita coisa.
Então é o que eu digo assim, a gente tem que estudar maneiras que eu acho que é o que o senhor falou aí da questão da caneta, né? Vamos, vamos. se criasse uma lei que punisse o usuário de droga, dizendo assim, ó, o cara que adquiriu a droga lá na boca de fumo, que financiou munição para ti polícia, tire combatente, que hoje se vendo no Rio de Janeiro, muitas ações do exército fazendo parte aqui também já aconteceu.
Então assim, o cara que usa for punido, o traficante que perde com a droga, ele é punido, mas aqui ele é solto, aqui parece que ele tá fazendo o certo. Quem tá errado somos nós que entramos ali na comunidade. Muita gente entende como a gente que traz o caos.
O morador que é o morador de bem que é uma polícia ali. Mas assim, complexo do alemão hoje pergunta ao senhor como é que tá o tráfico de droga tá ali. Se hoje a gente pegar o efetivo da polícia aqui em Salvador, vou dar um exemplo, de um baque numa comunidade como Nordeste de Amaralina, a gente vai receber informação do serviço de inteligência que saiu vando para outras favelas que são dominadas pelo CV.
Então a gente tá ocupando o território ali, mas ele migraram para outro e essa guerra vai continuar rolando. Entendo que a gente enxulga gelo, só que para mim não tem outra conversa, não tem como a gente fugir. O que a gente precisa para ter efetividade, o que a gente precisa para ter efetividade com nosso serviço é respaldo para trabalhar e punibilidade que o cara tem medo cara, pô, se eu tomar uma tranca eu vou ficar lá na cadeia pelo menos 6 anos, pelo menos 8 anos preso.
O cara não quer perder 8 anos da vida na cadeia. Mas Correia, a aplicabilidade da lei tá voltada totalmente na cultura do da do do do cidadão. Hoje não se pode não se pode dirigir sem habilitação.
na rúca de moto para não que ao que Júnior Rock falou aí que eu acho interessante em relação a tática combate é interessante a gente ir para cima, ocupar território, mas antes de chegar no combate tem ferramentas que poderiam evitar o combate. Sim. E quando eu digo isso, eu me refiro à legão, ao judiciário, a uma a uma lei mais severa, uma punibilidade maior, porque querendo ou não, goste ou não goste, a única maneira que eu conheço é ficar do criminoso não voltar pro crime é quando ele deita na pedra.
Aí ele não volta. Aí ele não volta. Fora isso, a ressocialização, a ressocialização é algo no Brasil que a gente não tem aplicabil, a gente não tem dados que mostre que ela funciona.
Pelo contrário, acontece se do cara entrar no no no sistema penal e sair de lá, pior. Então, é uma coisa que a gente inclusive ouve muito dentro da área de segurança pública, que cadê a faculdade para bandido, entendeu? Então é algo que é, então assim, quando eu digo essa questão da tática de a gente estudar, pensar a melhor eficácia de de de uma operação para evitar dano colateral, essas táticas elas funcionam, a gente vai ocupar o território, manter a ocupação ali, mas o complexo do alemão foi exemplo disso, usou muito recurso público porque foi muito tiro dado e cada munição que a gente atira é recurso público.
É car, a gente ouve, a gente, eu vou vou vou falar uma coisa que eu tenho certeza que o senhor vai concordar comigo. Se eu for para operação agora, disser que eu vou botar 10 na pedra, mas vou voltar sem um amigo meu, eu prefiro não ir voltar pra casa viva e voltar com meu paga vivo. 10 a um que a gente corte 10 dele.
10 a um que a gente perde pra gente é uma família de bem, uma família desestruturada. Perdem a guerra. Perdemos.
É um pensamento que eu vejo assim, o que vai evitar a guerra é a legislação, é a lei. É isso que a gente tem que que bater nessa tecla, entendeu? Querendo ou não, o povo tem que entender que votar certo diminui muito a criminalidade, cara.
Perfeito. Porque a polícia ela é uma instituição pública que é comandada por políticos. Se o governador não quiser a polícia atuante, o governador tira a polícia da rua.
Ele tem esse poder. Eu como policial não tenho liberdade agora para ligar para minha equipe juntar todo mundo entrar na comunidade não tem. A gente sabe também que perde a eficácia quando você tem que informar a cicrana, a Beltrana, toda a fulano operação policial.
A gente sabe que na prática o que funciona mesmo nessa [ __ ] é o informante, eu avisal tá na mão, tá com material, tá com droga, tá com arma, tá em tal lugar, chega naquele barata voa mesmo, bala comendo no centro tinha que dar resultado, entendeu? A gente, se a gente para, desembarca da viatura, vai progredindo ponto a ponto essa demora, o cara gan pinote já fugiram, já levou a droga, às vezes um sustenta ali dando tiro na gente para o outro recolher o material para eles conseguirem pinotar. É uma é uma dinâmica da realidade policial que se repete na Bahia, se repete no Rio de Janeiro.
O que a gente tem que fazer de fato é mudar a lei. Então é não, de fato, correr, de fato, a a mudança da lei, muito em podcast, pessoas pedem, as pessoas as pessoas pedem muito, gente. Essa é uma realidade.
Minha mãe usa o termo adjetivo urubo lindo. Aquela galera que gosta de ouvir notícia ruim, quer ver a guerra, quer ver o sangue, quer ver o confronto. A galera quer ver o polícia vindo aqui falar que é vala, é bala.
E a gente mete bala neles mesmo. Tranquilo. Mas eu não, sinceramente assim, ó, eu faço questão de fazer isso, de trocaro, não.
Eu prefiro que o cara saia do crime. E a maneira de sair é mostrar pro cara que h uma outra opção, que há uma vida fora do crime, que ele pode ser um pai de família, um rado, carregar um isopor com uma cervejinha para vender na praia. Tem várias opções em fazer o queijo quho ali vender, mas o cara quer o crime que quer o crime, já que quer o crime, então não vou tapar o sol com a peneira não.
A lei tem que ser mais dura, entendeu? Tem que dar resposta. Eu eu concordo contigo, Correia.
Eu acho que essa parte aí tem que existir, porém até chegar ela aqui no Rio, principalmente, eu acredito que talvez boa parte da Bahia, porque a gente vai ter que baixar bastante a poeira, entendeu? Porque é fuzil parar, caramba. espalhado aqui, entendeu, meu amigo?
E o negócio tá salgadinho. Essa é a realidade. Vai ser bala para cachorro.
Agora que o PP funcionou, funcionou. Educação, a educação funcione a médio longo prazo. Sim.
Infelizmente hoje, mesmo que mude a lei, mude o legislativo, a gente não vai ter como tirar o combate. O combate ele tem que existir. Vai e bastante.
O cara que vai largar o fusil, vai virar ajudante de pedreiro, mecânico, vai entrar numa escola, não vai, né? Não vai. Então a o confronto ainda vai existir, só que eu tenho certeza absoluta que havendo uma mudança na legislação, ela sendo mais rigorosa e dando mais respaldo à nossa polícia para trabalhar, sem querer falar de forma política, porque eu não tô falando de política, porque a política ela é ela que determina o que a gente pode, o que a gente não pode.
É o ritmo, é o ritmo. Falar de fazer política sem falar de política. Eu sei que o confronto vai existir, mas eu sei que uma política que combate o crime, o discurso que combate o crime vai ter muito mais eficácia e vai diminuir esse combate que a gente vê todo dia.
Vai diminuir polícia morrendo. Ô Correia, mas aí eu dou para vocês dois, o mundo imaginário e vocês não pegam, [ __ ] Aí vocês t que me ajudar também, né? [ __ ] no mundo imaginário aqui vocês já tem a [ __ ] da caneta, já tem tudo a favor de vocês.
Agora a gente vai aplicar esse exemplo do que o Júlio Rock trouxe. Aí eu falo para tu e pro batata. Entra no terreno e e combate.
Aí você vem falar de política. Eu quero saber, irmão. Separado, Glub, só eles se tirar a população.
É um sonho. É um sonho, [ __ ] Mas é esse mundo imaginário que nós estamos buscando, irmão. Sonho, isso é um sonho.
Imagina. Eu sonho isso todo dia. O cara falou assim, ó.
Só tem eles. Nós vamos entrar agora. Comunidade.
O sargento batata vai entrar aí, vai botar lá o seletor em moto F e ficar à vontade. É só eles. Mas aí correr é só eles.
Aí, [ __ ] Aí tu faz igual o exército, tu taca fogo. Não deu fogo, tu envenena a água. Aí, [ __ ] Aí é outra coisa.
É guerra. Guerra.