ah C Boa noite pessoal vamos entrando Boa noite eu vi que a Ju já entrou Doutora Ju só vou te convidar aqui para entrar pra gente começar a falar hum D Ju já entrou ó já tô vendo monte de pacientes entrando Oi Ju Oi Pera aí que eu vou trocar o celular só um segundo tá bom hoje vai ter vai ser um tema super importante enquanto a Dra Ju tá trocando de celular a gente vai falar sobre um tema super relevante nos dias atuais cada vez mais presente que é a intolerância à estamina um diagnóstico
difícil de ser feito muitos pouc são poucos os profissionais que conhecem sobre a intolerância que sabem fazer o diagnóstico e então para todos que vocês eh todas as pessoas que estão entrando e que conhecem pessoas que podem se interessar pelo assunto manda aviãozinho compartilhem eh convidem para essa Live porque vai ser uma live super especial não só porque vai a gente vai falar sobre a questão nutricional eh como a nutrição como a nutricionista de modulação intestinal pode auxiliar nesse diagnóstico e tratamento da intolerância histamínica mas também a gente tem aí uma médica imunologista que trabalha
eh muito com a saúde intestinal que faz esse link dessa saúde imunológica de sistema imunológico levando em consideração todo um equil I intestinal Então essa Live vai ser especial pro dia de hoje não deixem de compartilhar e de convidar aquelas pessoas que vocês sabem que possam se beneficiar sobre o assunto ó tô vendo um monte de paciente aqui chegando e todos tenho certeza que vão gostar a gente tem muit muita coisa para falar é um tema muito interessante eu gosto bastante vivo isso acho que é por isso que eu gosto tanto do tema porque eu
sou uma intolerante à estamina eentão então talvez para mim seja até um pouco mais fácil identificar os sintomas identificar as queixas dos pacientes e poder fazer o link aí de uma provável intolerância justamente porque eu vivo isso a d Ju foi trocar o celular e por isso que eu tô esperando Boa noite Telma ó vou convidar a d Ju novamente Sara tá conseguindo ouvir tá conseguindo ver direitinho fica virado Oi dout Ju o celular vira a câmera Ah é eu vou loucura isso não não tem problema a as pessoas estão entrando isso vai vai ser
bom porque assim a gente dá tempo de todo mundo entrar enquanto isso podem encaminhar os aviõezinhos aí pras pessoas que possam se interessar pelo assunto porque realmente é um assunto muito interessante principalmente porque vai ter a nutricionista e uma médica totalmente voltada para esse conhecimento de uma saúde intestinal né não vai pensar só na parte imunológica mas levando muito em consideração essa saúde do intestino a Dra Ju é especialista nisso então vai ser bem interessante Boa noite Jana boa noite Ju ó já T boa noite vocês estão me vendo não né não não Doutora Ju
Ai meu Deus pera aí Ai meu Deus não não fica tranquila muito legal e eu acho que vai ser muito interessante se vocês puderem mandar perguntas porque porque como eu sei que é uma um assunto que infelizmente são poucos os profissionais ainda que trabalham com isso eh eh eu vou estar totalmente disponível Vou deixar um tempo para que vocês possam eh eh fazer perguntas e eu possa responder essas perguntas juntamente com a Dra Juliana é uma um assunto bem interessante e provavelmente não vai ser a única Live que a gente vai fazer sobre intolerância estamina
tem muita coisa se falar eh tem muitos sintomas cada paciente manifesta de uma forma tudo vai depender dos receptores ligados que a estamina se liga tô convidando novamente D Juliana azul eu tô tendo que eu tendo que fazer a Live com o celular virado vocês acreditam nisso Nossa mas ó tá dando super certo agora tá pera aí que agora só o Bluetooth que saiu é mas a gente tá agora eu não tô te vendo novamente pera aí agora tá mas agora tá perfeito Tá bom vamos começar moçada adoro esse tema obrigada por to Aí sim
é m muito bom obrigada Camila é muito bom saber que tem gente aí que tá chegando a gente tá realmente é um tema super eh atual né dout Ju sim um tema super atual um tema sou apaixonada trabalho também com isso o tempo todo e você tá você tá conseguindo consegue enxergar o Todo sim sim você tá me escutando Eu também també eu também trabalho eu recebo bastante paciente com esse diagnóstico até porque dout Juliana eu vivo a intolerância histamínica desde sempre Então acho que é por isso que eh eu busquei mais informação é por
isso que eu hoje não é difícil eh eu fazer um diagnóstico identificar uma pessoa que tem porque eu vivo na pele a intolerância histamínica só que o meu caso é desde pequena Eu sempre tive sintomas é diferente de uma intolerância histamínica mais momentânea né que a gente vai comentar um pouco sobre cada um uma delas mas eu acho que é por isso que eu busquei tanta informação dout Juliana se apresenta pra gente me fala um pouquinho do seu trabalho PR as pessoas que estão nessa Live poderem te conhecer melhor eu eu cheguei a Dra Juliana
através de paciente que eu precisava urgentemente de uma uma médica que pudesse trabalhar com esse com esse olhar mais integrativo que tivesse todo o conhecimento da imunologia mas associado a essa função a essa saúde eh gastrointestinal principalmente intestinal E aí eu fui por para pedir eh eh indicação para um grande médico que é o Dr Cristiano que trabalha de nessa parte né de modulação intestinal ele é um gastroenterologista e ele logo imediatamente me passou o contato da Dra Juliana ele falou vai e fala conversa com ela que ela vai ajudar você e seu paciente e
foi assim que eu cheguei na Dra Juliana e olha foi um sucesso Ai que bom que bom Camila me fala um pouquinho de você Ju como que você como que você chegou nessa parte da modulação intestinal Como que você fez esse link da imunologia com a modulação fala se apresenta um pouquinho então eu sou médica há 21 anos e fiz Pediatria primeiramente depois eu fiz alergia e imunologia e E aí depois de Acho que uns 15 anos tratando né né os pacientes com alergia imunologia eu falei gente mas tem muita coisa a mais né Tem
muita coisa que a gente não aprende que a gente não faz o link corretamente e eu via pacientes assim que não melhoravam completamente e a e não se explicava pelos exames que a gente tem disponíveis atualmente e através do meu problema intestinal que eu tenho uma sensibilidade ao glúten eu comecei a estudar intestino Então eu acho que sempre começa com a gente né Camila a gente também tem Às vezes o problema e a gente precisa aprofundar nisso até para que a gente consiga entender e depois repassar Então esse foi a foi a minha o meu
início e aá uns cinco seis anos atrás eu comecei a estudar fiz vários cursos com vários grandes nutricionistas porque a Nutri a nutrição funcional que trouxe esse pensamento do intestino pro Brasil né que muitos médicos até hoje não conhecem infelizmente depois disso eu fiz uma pós-graduação com a Dra Denise de Carvalho que ela é Pioneira em microbiota aqui no Brasil eh Ela é excelente Tudo Que Ela Faz assim eu faço e e isso complementa demais o meu trabalho fiz também pós-graduação no eisten de medicina integrativa que também ampliou o meu olhar então eu falo que
hoje o sistema imune é a chave aí né de tudo esse intestino 70% dele abriga o sistema imunológico por isso que nós temos tantas reações aí tanta coisa que esse esse intestino nos diz sobre inflamação e aí esse olhar ampliado veio disso e a intolerância a estamina a gente tá vendo tanto nos dias atuais porque os intestinos que estão bagunçados né Camila então a gente tá vendo muito problema assim com relação a disbiose microbiota eh intestino aumento de permeabilidade intestinal então quando a gente não tem esses conceitos arraigados quando a gente não consegue trabalhar dessa
forma a gente fica muito limitado é literalmente limitado na especialidade porque se eu só diagnosticar uma alergia iG mediada que é aquela alergia pessoal aquela alergia clássica que o paciente impol fica vermelho que incha quantos casos eu não estou deixando passar que não são esses clássicos e g imediatos não é Camila sim é realmente e e e são pacientes que apresentam diversas queixas né diversos sintomas que variam de pessoa para pessoa e que muitas vezes não consegue se encaixar em quadro algum né em diagnóstico algum então a gente não pode ignorar essa aqui realmente essa
situação da intolerância estamin né Ju sim a intolerância estamin pessoal Quando que a gente suspeita né de uma intolerância estam aquele paciente rotulado como super alérgico né nossa eu tenho alergia a tudo eu não posso com nada eu passo mal e e tem sintomas que às vezes são difíceis da gente caracterizar porque quando é só coceira nariz eh R asma ele fica às vezes só ali com alergista e muitas vezes com os medicamento zinhos ele vai controlando mas o paciente clássico ele também tem sintomas neurológicos porque a gente tem receptor de histamina no cérebro por
exemplo enxaquecas dores de cabeça tonturas no intestino distensão uma queixa muito comum é distensão né abdominal às vezes um intestino mais solto Diarreia dor abdominal nós temos receptores de estamina no estômago Então a gente tem que pensar em juntar o quebra cabeça eu falo que o paciente dificilmente ele tem várias coisas que são separadas na maioria das vezes a gente não tá conseguindo juntar esse quebra-cabeça encaixar essas peças direitinho porque tudo no nosso corpo tem um sentido tem uma razão tem um porquê é isso mesmo eh Normalmente quando o paciente chega para mim e que
eu começo a suspeitar de uma intolerância histamínica do D Ju Eu normalmente eu vejo que ele tem eh quando ele chega para nutricionista ele normalmente Vem com alguma alguma queixa gastrointestinal Mas além dessa queixa gastrointestinal ele manifesta sintomas extraintestinais eh como dor de cabeça enxaqueca alteração eh na parte respiratória ele pode manifestar prurido coceira eh rubor eh ele tem taquicardia então Eu normalmente eu faço esse link que além de uma manifestação normalmente eh gastrointestinal que ele chegou na nutrição com esse com essa principal queixa ele também tem manifestações ex extraintestinais pelo menos umas duas aí
manifestações Porque como você bem falou a histamina ela depend ela tem diversos os receptores espalhados pelo corpo todo e dependendo do tipo de receptor que ela se liga ela vai causar aí efeitos diferentes né então eu acho que isso é o mais importante já me perguntaram muito dout Ju eh Por que que não então por que que não tomamos um antihistamínico direto e tá tudo bem né Eh eu acho que é muito importante a gente poder Porque como é um assunto muito novo falar um pouquinho definir né mostrar um pouquinho o que que é a
estamina né da onde que ela vem eh Por que que ela é importante por que que a gente não pode fazer o bloqueio Total dela no nosso corpo eu acho que seria legal a gente falar um pouquinho sobre isso porque Sem dúvida nenhuma são poucas as pessoas que conhecem isso né é um sim a estamina a estamina ela é uma substância produzida pelo nosso corpo é uma Amina biogênica então existem outras aminas E como eu disse nada é nada não tem um um um porquê de existir né a estamina ela é muito importante para o
sistema imunológico e ela está relacionada assim às alergias mas ela participa no sistema imunológico em defesas ela participa desse sistema imune desse funcionamento do sistema imune só que ela também está presente em alimentos tem vários alimentos que T estamina um alto teor de estamina E se nós eh essa Amina ela precisa de uma enzima para equilibrar a sua função ou seja se nós alimentarmos com alimentos por exemplo ricos em estamina essa estamina sobe Imaginem uma balança né aí essa estamina sobe a enzima tem que subir também para equilibrar essa estamina no nosso corpo mas e
se a gente ingere muito alimento com estamina e nosso corpo não dá conta disso tudo e se a gente não tem essa enzima numa quantidade suficiente e se a gente tem essa enzima mas ela não consegue ser ativada ela não consegue fazer a sua função e se a gente tem um aumento de permeabilidade intestinal né um machucadinho ali nessa barreira intestinal nessa parede onde é produzido essa essa enzima então tem tantas as questões que se nós tivermos uma disbiose com o aumento de bactérias de microbiota que produzem também estamina então por isso que a estamina
está tão em Volga porque a gente tá tendo muita permeabilidade intestinal aumentada muita disbiose esses bichinhos aí como covid Mexeram muito com intestino e tem causado sintomas então muitas vezes o paciente tem um sintoma aqui e outro ali mas quando há uma alteração em alguma dessas questões que a gente falou ficam sintomas exacerbados e o o paciente começa a ficar com muitos desses sintomas e sem entender o que que tá acontecendo até chegar a casos assim mais fortes com crises mais severas né tanto da parte intestinal quanto da parte alérgica Então a gente tem que
est estar ciente disso que isso pode acontecer e isso não vai dar no exame de iG É eu costumo sempre quando o paciente chega costumo sempre falar que como você eh comentou a realmente é uma das aminas biogênicas que a gente tem e ela ela eh vem muito do aminoácido istidina né então eh tem muitos alimentos que são grandes Fontes desse aminoácido mas o fato é que essa a essa Amina biogênica tem diversas funções dentro do nosso corpo e eh principalmente funções que envolvem o sistema imunológico né então ela é um Med D aí do
sistema imunológico sempre que a gente tem uma agressão ela vai ser liberada pelas células imunológicas mediando essa reação mas ela também tem e eh também tem funções vitais aí dentro do nosso corpo como eh no controle da liberação de ácido clorídrico estomacal então que é super importante pro processo digestivo que tem uma ação antimicrobiana ela ela é super importante na difer inciação celular então por isso que não dá pra gente ficar bloqueando estamina ela ela atua muito na parte de eh de marcador de ciclo circadiano Ou seja no nosso ritmo biológico de sono do acordar
de dormir e tudo que está envolvido em relação a esse ritmo biológico ela também atua na produção de muco tão importante aí na na na na no nosso trato gastrointestinal que nos protege contra o ambiente externo ela é um eh é ela também tem uma ação de neurotransmissor mais excitatório né então ela também tem uma ação de sistema nervoso central eh ela tem um um controle contra agressores então como eu falei ela é Ela trabalha nesse sistema imunológico mediando a agressão Então ela tem diversas funções e por isso que a gente não consegue ficar só
tomando Ant amínico porque às vezes dout Ju eu sempre falo olha uma das coisas que a gente pode até perceber se é ou não uma intolerância estam mais na prática é que se você tomar dependendo dos sintomas que você tem no momento de uma crise um antistamínico e perceber uma melhora provavelmente a gente tem aí a estamina na jogada né então é uma das formas mais práticas só que isso não dá pra gente ficar eh de forma recorrente tomando antistamínico justamente pelas por Essas funções que a estamina eh eh nos traz né mas eh outra
coisa que eu acho muito importante também é que ela tem fontes diferentes como você bem falou tem alimentos muito ricos em estamina Então são essas Fontes exógenas né que a gente coloca essa estamina para dentro do nosso corpo através da nossa alimentação mas também temos a produção ind né que os nós que diversas células vão produzir já que ela tem funções dentro do nosso corpo e uma coisa que eu recebo muito na minha prática Clínica Dora Ju é é o que você falou dessa questão da disbiose desse desequilíbrio bacteriano no nosso intestino e que por
causa dessa disbiose que é muito presente hoje na população né decorrente de vários motivos de estress de alimentação inadequada de uso inadequado de medicamentos a gente tem prevalência aí de algumas bactérias que são capazes de produzir a estamina então também tem essa questão né Então hoje tem muitas bactérias cada vez mais saindo aí um pul de bactérias que são produtoras de histamina eu não sei na sua prática clínica dout ju pelo menos na minha a gente faz muita avaliação de microbioma intestinal você pega algum paciente que fez um um exame de microbioma intestinal sim às
vezes eu pego paciente que fez o microbioma mas não está um exame que eu peço muito na minha prática eu prefiro mais solicitar o coprológico funcional o coprológico pode falar Ju porque eu vejo que o exame de microbiota hoje a gente ainda falta instrum suficientes para lidar com ele e tudo acaba na alimentação né na melhora da alimentação no controle então eu prefiro se eu tenho que gastar às vezes um um orçamento maior para esse paciente com um exame o que eu lanço mão é o coprológico que eu consigo aí trabalhar com ele por um
por um tempo maior essas essas diferenças de microbiota né que hoje em dia a gente consegue entender melhor que foi a partir do Projeto Genoma que a gente conseguiu então esse século que a gente conseguiu nomear né Essas bactérias essa microbiota e a gente ainda tá longe de destrinchar tudo então Eh esses estudos avançam a cada dia é muito importante hoje a gente também entende bastante da cibo né que é esse crescimento exagerado aí de microbiota no intestino delgado que tem muita relação com intolerância à histamina não é isso que que essas bactérias que produzem
mais estamina e essa questão com a permeabilidade intestinal Então pessoal tá tudo junto e misturado fazendo um Balaio de Gato aí Pois é é assim como também a síndrome fúngica né dout Ju porque na síndrome fúndica a gente tem um paciente que tá do ponto de vista imunológico bem comprometido então no final acaba realmente liberando essas células imunológicas começam a liberar mais estamina mas o próprio próprio fungo também é capaz de produzir estamina Então se se a gente acaba eh pegando um paciente que tem já que está nessa condição e que associado a isso tem
uma dificuldade na degradação eu tenho paciente nessa situação então fica super complicado né porque no final é muita coisa envolvida eu lá na prática clínica dout ju não é não é incomum a gente ter realmente eu também sou fã do do coprológico funcional eu acho que para uma situação de crise é Talvez seja o melhor exame aí que pode me mostrar o que realmente tá acontecendo naquele momento como que tá o que que tá acontecendo naquele intestino mas eu tenho muitos pacientes com microbioma intestinal e o que eu tenho percebido é que esses pacientes que
TM alteração aí de do da da da família fam de firmicutes ou seja daquela família de bactérias mais probióticas mais antiinflamatórias ou seja tem uma queda dessa família de bactérias mais probióticas tem uma grande chance né de levar o liqu gante né a alteração da permeabilidade então sim tem um risco maior eh bactérias como eu eu tô só comentando porque eu tenho muito muita muita nutre que me pergunta quais são as bactérias ainda mais por causa de probiótico quais são as bactérias que aumentam a produção da estamina ou que fica comprometido dentro de uma intolerância
né então sabe--se que que a klebsiela esqueriquia colle eh a família de proteobactérias quem tem mais proteobactérias também tem uma tendência maior a ter intolerância histamínica justamente por causa da putre né que aumenta a quantidade de aminas biogênicas então Eh o exame de microbioma intestinal no final para mim na minha prática também acaba eu acabo utilizando mas não é um exame que eu peço logo de primeiro momento quando existe uma grande suspeita de intolerância e sim o coprox Né que é um coprológico funcional o top dos do do do Top aí né Eh você falou
da putre né então é interessante a gente entender que como tem várias aminas biogênicas e algumas delas utilizam a mesma enzima para degradar para equilibrar essas aminas então a Dal por exemplo que é essa enzima crítica que equilibra a estamina ela também atua na putre atua em outras aminas dependentes de outros aminoácidos Então se a gente tem um excesso por exemplo de microbiota que produz putrescina ela aal vai ser usada para este fino vai sobrar paraa estamina então acaba sobrando mais estamina nesse organismo E aí esses pacientes que às vezes já têm uma tendência genética
que a gente pode dosar também às vezes ele tem uma alteração a mais ele vai ser mais eh sintomático né e os pacientes eles podem ter sintomas às vezes eles não têm todos esses sintomas que a gente falou às vezes é um ou outro sintoma mas eh é um paciente que a gente já logo pensa assim nossa esse paciente ele pode pode ter essa intolerância você falou do Fungo que eu acho que é tema até para outra Live que a gente poderia estar falando que é muito interessante a síndrome fúngica outro tema muito atual e
também metal pesado né Camila metal pesado quando o paciente tem uma contaminação com metal pesado tem um link muito forte com a intolerância histamínica Não é isso você pega isso muito na prática é eu pego principalmente contaminação por alumínio uma grande quantidade de paciente com contaminação por alumínio quando tem esse processo de intoxicação por metal pesado é um paciente que tem realmente maior tendência a intolerância é um paciente que naturalmente ele ele eh ele está numa situação um pouco mais alérgica que reage com mais facilidade então eu tenho sim pacientes com essa situação eh o
maior o maior problema que eu vejo Ju que eu acho quando a gente fala de intolerância histamínica é realmente essa questão da quantidade de estamina que é produzida ou ingerida e dessa quantidade de histamina que é degradada né o maior problema da intolerância tá nesse desequilíbrio da concentração de produção e ingestão na degradação você falou muito bem sobre a enzima Dal né hoje em dia a gente tem inclusive eh tá mais fácil hoje a gente já consegue na manipulação utilizar né Eh recomendar a suplementação com a enzima de aminox diase que é uma das enzimas
que auxiliam na degradação da estamina eh e essa estamina extracelular né que porque existem duas enzimas que atuam nesse metabolismo da estamina né Ju tem essa Dal de aminox ase e tem a estamina en metiltransferase mas que é é mais a nível intracelular eh hoje nós temos a suplementação apenas da Dal né a recentemente eu não sei se para você tá falando já é a segunda vez que a Rose Silva tá falando que tá cortando bastante outras pessoas estão tendo esse problema também eu não sei se só para ela enfim mas pode continuar Ju vamos
aguardar aqui então hoje a gente tem para suplementar apenas a Dal né Camila e recentemente né tem pouco tempo que a gente tem esse recurso porque antes era só o antistamínico o antistamínico H1 atua mais nos receptores H1 antistamínico H2 mais no receptor de estômago né E hoje a gente tem também a Dal que vai atuar nessa sobra da estamina que ela vai aum ar a atividade dessa enzima que degrada a estamina então é mais um recurso terapêutico que a gente tem e que espero que que a cada dia reduza o custo aí né porque
tem muito pacientes às vezes que fala ai Doutora como é caro e tal então assim Precisa de ter mais gente mais Eh mais manipulações né para que seja mais acessível também que é uma dificuldade que às vezes a gente tem e e funciona muito funciona muito bem e a gente precisa como que a gente faria então Eh um diagnóstico às vezes com a dieta da eliminação né Camila a dieta de eliminação quando a gente às vezes ainda não tem nenhum exame disponível a dieta um baixo teor de estamina é um recurso que a gente tem
não é isso o que que você me fala da dieta Como que você conduz esses pacientes me fala um pouquinho Como que você faz na prática eh eu quando o paciente chega com essa com essa suspeita diagnóstica de intolerância histamínica e que Teoricamente a gente realmente não tem nenhum exame né porque Pode sim ser feito eh você pode falar mais melhor do que eu sobre essa questão da de dosar uma estamina de dosar atividade da Dal mas quando eu não tenho isso eu já entro sim com uma dieta com baixo teor de stamina a a
estamina ela tá presente em diversos alimentos Principalmente eu vou eh eu acho que fica mais fácil eh diferenciar então por exemplo no caso dos vegetais a gente fala principalmente do tomate da beringela do espinafre que são vegetais onde são muito clássicos a presença de histamina aí na na nesses Alimentos mas a gente também pode pensar das frutas cítricas então então é um paciente onde eu vou ter que tomar muito cuidado que num primeiro momento eu retiro frutas cítricas como laranja Bergamota abacaxi koui morango eh abacate banana Doutora Ju é um paciente que infelizmente não talvez
não tolere a banana né porque quanto e e e e eu não vejo só essa questão da fruta em si mas do grau de maturidade da da fruta então o quanto o quão madura ela está Porque conforme vai amadurecendo a fruta a gente vai aumentando a conversão da istidina em estamina mas não só da fruta mas eh isso em todos os alimentos né então a gente também precisa prestar atenção nessa alimentação mais fresca infelizmente não é aquele paciente que vai conseguir fazer e guardar na geladeira por três dias ele vai se beneficiar com aquele alimento
fresco porque ao guardar ao armazenar na geladeira e pode realmente tem bactérias conforme vai proliferando a quantidade de bactérias uma vez que a que esse alimento está armazenado mas ele tá numa temperatura que a gente diminui o crescimento bacteriano Mas a gente não cessa Então essas bactérias que vão crescendo que vão aumentando aí nesse alimento ela tem essa capacidade de aumentar a quantidade de estamina então alimentação fresca ela é melhor eh outra coisa que eu vejo muito a questão das carnes eh a carne Doutora Ju aquela carne maturada que vem no pacotinho a vácuo normalmente
comprado às vezes para um churrasco são carnes que já estão no processo inicial de putrefação né então por isso que elas são mais macias mas isso aumenta muito a quantidade de histamina os embutidos linguiça salame presunto tem também aumenta muito a quantidade de histamina eh em relação às frutas Eu já falei vegetais Ah outra coisa que também num primeiro momento da dieta fermentáveis os fermentáveis os fermentáveis Chucrute com bucha a o próprio iogurte Doutora Ju você sabe que no processo de fermenta ação A grande maioria dos pacientes também não toleram o iogurte Queijos de grande
maturação né que passaram por muito tempo aqueles Queijos mais duros eh parmesão uga Queijos azuis Rock for gorgonzola também não dá eh pães também de fermentação longa esse processo de fermentação longa também não dá eh leguminosas Oi choc chocolate Ai nem fale o chocolate é um problema principalmente por causa do cacau né esse é o meu crime Doutora Ju por isso que assim às vezes eu sofro muito mas agora já me conscientizei que não dá mais Porque até então eu tolerava mas tem momentos aí que a intolerância histamínica fica mais forte então o cacau é
uma coisa que não dá mas outra coisa também muito que é muito presente e que o paciente piora muito na primeira etapa se eu coloco na dieta é o grupo das leguminosas o feijão a lentilha a soja o amendoin o grão de bico Porque também tem uma grande quantidade de istidina E aí pode aumentar a concentração de histamina então a princípio é uma dieta um pouquinho mais restritiva para eu aliviar para eu diminuir a concentração de histamina mas essa dieta não pode durar por muito tempo porque a gente acaba fazendo uma dieta muito restritiva e
essa dieta restritiva por si só já pode prejudicar mais ainda se ela for feita por períodos longos né doutra Ju é importante a gente ter esse acompanhamento em conjunto A nutre com o médico e o paciente seguir o acompanhamento porque muitas vezes o paciente melhora e ele não dá seguimento aquele paciente que fica com uma dieta ia H muito tempo Ah eu melhorei assim ele cria um outro problema que é uma disbiose por uma alteração da microbiota por pouca variedade então a gente não pode fazer isso essa dieta realmente ela tem que ser por poucas
semanas depois a gente já começa estabilizou começa a reintroduzir às vezes vai ter um paciente que vai tolerar mais o tomate do que a a beringela vai tolerar quantidades diferentes Então isso é um detalhe que a Nutri vai muito muito eh perspicaz mente né ajudar esse paciente a entender como que é esse metabolismo Como que funciona esse organismo dele isso depende igual você falou do estatus de estress que esse paciente tá se ele teve uma infecção recente se ele tá com algum outro fator aí que está desestabilizando Então são vários fatores que interferem na nossa
saúde em geral e o funcionamento do nosso sistema imunológico né sim é é tão interessante isso porque a gente precisa de de conhecer o nosso corpo né a gente precisa se atentar aos detalhes senão a gente não acha o que que tá acontecendo né É É verdade você sabe que teve um dia que eu tava super bem e claro bem entre aspas né porque foi um pequeno gatilho que me mostrou que eu tava num desequilíbrio Mas qual foi o gatilho primeira coisa foi foi o estess eu passei por uma situação de stress que tava eu
tava muito controlada e aí foi um estess forte a perda de um ente querido e que daí isso já me desequilibrou do ponto de vista intestinal uma vez que é esse eixo intestino cérebro é tão importante E aí já pegou minha intolerância histamínica já foi a a coisa mais forte aí que eu comecei a perceber E aí eu fazendo o o máximo possível de controle para tentar porque eu tenho um quadro mais diarreico meu intestino vai como a estamina ela atua nessa musculatura lisa né Então essa tendência diarreia ela é grande então eu tenho esse
quadro diarreico mais presente e d Ju o meu marido tinha comprado isso é uma coisa super importante ele tinha comprado um filé de tilápia que aqui em Florianópolis é muito comum né muito frequente a tilápia e o que que aconteceu Ele comprou o filé de tilápia Já filetado aquele til aquele filé que tava lá na peixaria já filetado Isso é um problema pessoal porque o ideal é que a gente o peixe é uma grande fonte de estamina e quanto mais fresco ele for menor é o teor dessa estamina então o ideal é que quando a
gente compra o peixe é que ele seja aquele peixe lindo que você Olha aquele ele tá fresquinho e você vai pedir para filetar na hora porque aquele que já tá filetado você já não sabe você não sabe quanto tempo ele tá lá e essas bactérias que começam a crescer no peixe vão aumentar o teor de estamina desse alimento então eu comi o peixe porque afinal peixe é um alimento Teoricamente muito saudável e aí eu comi meu Deus do céu no dia seguinte eu não conseguia fazer nada porque pega a minha enxaqueca então Eh assim eu
venho Nossa me dá uma enxaqueca insuportável já tinha Eu já imaginava que isso ia dar assim também como quando a gente compra o peixe e não e não come na hora e deixa ele lá congeladinho isso também aumenta o risco Então essa questão da de estar fresco é muito importante isso é muito importante eu tenho uma paciente que teve uma filaxia por comer carne de lata aqui em Minas às vezes eh antigamente tinha muito a carne de lata e assim atualmente isso é menos comum mas ainda tem e essa paciente teve uma reação anafilática tamanho
liberação de estamina que teve nesse organismo então é muito sério isso a questão da de ser fresco de estar em maturação quanto tempo está na na geladeira Quanto tempo você vai consumir isso é um diferencial enorme quando a gente pensa em intolerância a estamina certo eh assim também como o atum então né o atum também é um peixe que tem bastante histamina enlatado ainda só piora né sim só piora eu acabei não falando mas também uma coisa que não dá é a bebida alcoólica porque a gente tem eh a questão do vinho por exemplo e
da cerveja que naturalmente já tem já é um Liber dor maior de estamina mas o próprio álcool também né Eh inibe aí a a a degradação da estamina então eh é o a pessoa que apresenta a intolerância histamínica quando vai tomar uma bebida alcoólica é muito provável que ela passe a apresentar alguma reação se ela tiver num desequilíbrio no momento onde realmente tá mais intolerante tanto é que uma das propagandas da enzima de Amin oxidas eu não sei se se você já viu D Ju quando até então é recente a enzima aqui no Brasil mas
até então era só fora que a gente comprava mas uma das propagandas é isso se você for tomar uma bebida alcoólica com seus amigos leve a enzima de Amino oxidase para não ter problema né Sim é isso mesmo o caminho ide a Larissa Táta dela é interessante Super Interessante que quem tem intolerância à estamina algum dia deixa de ser ou sempre vai precisar fazer esse controle alimentar Olha eu falei no início da Live eu desde pequena eu sou intolerante Então eu tenho eh isso eu já sei eu tenho uma alteração genética na enzima eh Dal
né na na na produção dessa enzima Dal no G AOC que vai que é responsável pela produ dessa enzima de aminox diase então a minha produção ela é deficiente eu produzo menos então eu tenho uma tendência a acumular histamina no meu no meu corpo justamente porque a enzima responsável pela degradação da estamina na no meu caso é menor mas tem pacientes como a Ju falou por exemplo que tem uma disbiose ou uma cibo ou uma cifo que momentanea mente pode desenvolver a intolerância né Ju sim é e essa essa pergunta é bem interessante porque se
você tem alteração genética você já expressa esse gen você já tem mais tendência e isso vai você vai ter a vida toda né você pode fazer o dever de casa todo ali mas tem que ter esse cuidado que se você extrapolar na estamina você não tem como aumentar essa produção porque geneticamente você não tem mas se o problema ali ele for secundário alguma questão como a gente falou o fungo uma disbiose uma um super crescimento bacteriano um quadro de aumento de permeabilidade intestinal você tratando os intestinos Olha o link aí do intestino com as alergias
você consegue reverter isso Então depende da causa tá então isso é importante ser avaliado caso a caso o médico o nutricionista aí vai pontuar o diagnóstico a gente pode fazer por exames de sangue a gente pode também eh ver a metilação da estamina a gente pode eh dosar a atividade da Dal a gente pode dosar a estamina fecal a estamina no sangue só que ela é mais assim não é um exame tão confiável ela ela não é bastante ela ela se altera com facilidade então não dá muito pra gente confiar então tem alguns métodos que
a gente pode fazer para tentar checar esse diagnóstico certinho e ver qual o melhor tratamento para aquele paciente sim você sabe Doutora Ju que eu tava lendo alguns artigos como eu trabalho muito com intolerância a histamina falando sobre a questão também da parte hormonal Você já viu Eh existe também essa dominância estrogênica muito bem isso mesmo a gente tem às vezes uma alteração hormonal que eh o paciente apresenta normalmente as mulheres que dependendo da concentração de estradiol dependendo da concentração de progesterona de cortisol isso pode interferir no metabolismo da estamina então na predominância estrogênica aquela
paciente que tem altos níveis de estradiol no sangue eh elas ela tem uma tendência maior ao desenvolvimento da intolerância estamin porque o estradiol ele faz uma ativação aí Da liberação de diferente da progesterona que aumenta a atividade da Dal então você vê às vezes um desequilíbrio hormonal nesse caso por exemplo hoje eu vivo a menopausa eu já tô na menopausa então eu percebi que eh como eh a a a a láa que falou se se tem melhor ou não eu eu eu vivo sim isso né Tem momentos que eu tô super bem e tem momentos
dependendo do meu estado emocional dependendo da minha saúde intestinal Eu percebo que eu vivo a intolerância histamínica e agora eu tô no momento da menopausa Então essas alterações hormonais também Eh eu percebi muito eh que a intolerância est amín eu eh se manifestou mais até até eu reequilibrar os meus hormônios eu tive aí uma bagunça também na na intolerância então às vezes uma alteração hormonal Às vez vezes também uma alteração deficiências nutricionais né podem levar à própria intolerância histamínica porque existem diversas vitaminas e minerais principalmente que atuam nesse metabolismo da da estamina na atividade da
diaminoxidase como zinco magnésio cálcio vitaminas do complexo D como a Ju falou dessa questão da metilação né então ab9 ab12 ab6 Então tudo isso é muito importante são eh eh vitaminas e minerais importantíssimos para fazer esse controle da Saúde intestinal da Saúde imunológica e consequentemente do equilíbrio stamin égo né é Camila e me conta de você você demorou muito para fazer esse diagnóstico percorreu muitos profissionais na infância você teve muitos sintomas e ninguém sabia o que era como que foi assim essa história até você chegar ao seu diagnóstico que deve ter sido Libertador quando você
aprendeu a lidar com isso né Doutora juna foi muito difícil né Porque eu só consegui identificar que eu tinha uma intolerância histamínica justamente estudando né como nutricionista de modulação intestinal e fazendo um exame genético porque eu também eh eh tenho a especialização em nutrigenética que daí eu consegui entender o que acontecia porque desde pequena eu sofro com enxaqueca e tenho quadros assim mais alérgicos né durante Mas até então eu não entendia o que era eh e durante a gesta Quando Meu filho nasceu eh o Léo veio manifestou manifestou alergia a proteína do leite e aí
como eu amamentava eu tive que excluir totalmente o leite da minha vida porque ele era alérgico ae do leite e quando eu excluí o leite eu comecei a perceber que eu era alérgica a proteína do leite porque diversos dos sintomas que eu tinha eh sumiram na exclusão da proteína do leite então aí já melhorou bastante coisa então eu consegui identificar E aí tratei todo o ambiente intestinal já que eu tava estudando muito a parte da modulação intestinal Porque na minha formação da faculdade eu eu sou formada há 23 anos então nessa formação eu não tive
né Essa saúde intestinal nessa época não se falava sobre modulação intestinal então quando eu fui buscar aí eu comecei a tratar o meu intestino e tentei recolocar o leite e toda vez que eu recoloca o leite vinha sintomas muito fortes e associado a isso toda vez que eu tomava bebida alcoólica não dava certo eu já me sentia muito mal com pouca quantidade eh e aí que eu comecei a entender né Essa intolerância estam e hoje eu sei nitidamente mas eu não fiz realmente um diagnóstico porque falta profissional Você é uma das poucas infelizmente a gente
ainda não tem muitos profissionais Ju é tudo muito recente né então eu tenho noção hoje Lógico porque hoje eu busco fazer fazer meus exames eu busco fazer eh teste um comprom Max e aí eu vejo Puxa tá mas eu realmente eu não tive um profissional que falou Camila você é intolerante fui eu que fiz o meu diagnóstico no final através de teste genético através de sintomas através de dieta recolocando colocando então foi muito na prática mesmo então e essa questão olha interessante você falar né a sua história toda e geralmente essa história do paciente né
são muito muito difícil às vezes faz um diagnóstico muito tardio sofre uma vida toda sem saber o que que tem fica com medo de se alimentar né E olha que interessante você falar do leite né quando a gente pensa num alimento a gente às vezes não imagina quantos sintomas esse alimento pode trazer sim olha só o leite o leite ele pode dar uma alergia e g imediada ele pode dar uma alergia tardia que mais sintomas gastrointestinais ele fermenta então o paciente com síndrome intestino irritável pode ter sintoma com esse leite o paciente com intolerância a
estamina pode ter sintoma com o queijo mais envelhecido como a gente falou então o paciente pode ter uma intolerância à lactose que é outra substância que é um açúcar do leite Então olha quanto sintomas um único alimento pode dar e se a gente ficar esperando só uma igr quanto que a gente não tá perdendo então e a iG foi negativa Ju Então foi uma iG Não imediada sim os sintomas são clássicos e não não mediados né então é difícil para o paciente e e muitas vezes o paciente quer o exame Positivo né ele quer aquele
exame para confirmar senão ele não acredita e tal então às vezes a gente tem que tirar e provocar mas se o médico não souber raciocinar dessa forma ele não pega que o paciente tem Pois é é um é um é um quebra-cabeça né Juliana a gente vai precisar encaixar todos esses sintomas relatados pelos pacientes todos os sinais que a gente tá vendo às vezes um exame Laboratorial às vezes uma alteração que ele manifestou e que aí a gente consegue ir pincelando e consegue entender e talvez fechar esse diagnóstico né Ju porque também essa questão da
alergia é muito presente hoje nos dias atuais e eu Eu percebo que toda vez que eu tentei recolocar o leite Uma Vez Que Eu Sou alérgica e até então eh eh o exame vinha não mediado negativo negativo eu falei então tá bom então eu vou tratar e vou tentar recolocar mas ele é um agressor para mim então Ele ativa o meu sistema imunológico então aumenta Sem dúvida nenhuma a liberação de estamina e é suficiente para me desencadear todos os sintomas que essa intolerância histamínica me TRS que é a parte de sinusite que é a rinite
que é a enxaqueca são os meus principais e a diarreia são os meus principais sintomas meus mas tem pacientes que me falam coisas totalmente diferentes uma ataque Cardia ou rubor facial eu tinha com a ingestão do vinho e eu tinha uma certa eh é diferente eu o vinho nunca caiu bem para mim nunca nunca deu certo porque eu já sentia no primeiro gole no primeiro que eu dava aquilo já eu eu reagia eu já começava a perceber que já não tava legal meu As veias saltavam então alterava essa questão da da da dos batimentos cardíacos
né então você vê como ela se manifesta diferente né de formas de vários sintomas né sim diferente de cada paciente por isso que uma annese bem feita a primeira consulta é mais de uma hora conversando com paciente PR você entender porque muitas vezes é na anamnese que você vai pegar às vezes eu peço o exame Só para confirmar pro paciente alguma coisa mas eu já sei o que ele tem já começo a dar o norte e tudo e essas questões alimentares mexem muito com hábitos com a vida com a rotina do paciente então a gente
precisa ter muita cautela né difícil isso queria falar também Camila sobre a intestino irritável Quantos pacientes com intestino irritável não são intolerantes à estamina e não sabem né é uma coisa também super comum muito muito até porque são pacientes aí que T toda uma alteração de trânsito intestinal né é um paciente que tem uma sensibilidade visceral então sem dúvida e às vezes ele tem é tudo é síndrome do intestino irritado síndrome do intestino irritado e às vezes é uma uma intolerância né histamínica então é complicado hoje graças a Deus eu acho que tem cada vez
mais profissionais estudando sobre modulação intestinal Eu acho que isso é uma eh é é uma um assunto que vai cada vez mais a gente ter eh a profissionais que vão conhecer sobre a situação e como tratar né não tem como não conhecer sobre essa questão de equilibrar o intino Porque como ele está envolvido em alterações em todos os outros órgãos porque desequilibrando o sistema imune você atinge tudo desde a parte de neuroinflamação a parte cutânea respiratória eh próprio tráfego gastrointestinal então assim a gente precisa entender sobre intestino precisa entender sobre como esse intestino interfere com
a nossa saúde toda isso já tá até em filme né Tem um documentário agora recente no Netflix para todos os pacientes que é os segredos da alimentação o paciente precisa ver para ele aprender para ele entender porque às vezes a gente falar fica muito distante né e e achei maravilhoso o filme para mostrar nessa relação e fala muito do eixo intestino cérebro quantas crianças quantas pessoas com neurodesenvolvimento com com inflamação né de déf de atenção e hiperatividade às vezes por uma intolerância histamínica sim então a gente precisa falar sobre isso precisa entender sobre eixo intestino
cérebro aqui Aqui tem uma pergunta eosinófilos iG sempre aumentados com reação de descamação na pele pode ter relação com intolerância histamínica sim pode sim eu Eu normalmente é um exame que eu avalio Doutora Ju eusino filo eusino filo normalmente tá mais elevado num paciente que tem uma intolerância histamínica né é o reinó é um marcador né de célula aí presente nas alergias também in verminoses e ele é geralmente ele está aumentado em pacientes alérgicos com intolerância histamínica sim aamina é passada pelo leite materno não o leite materno ele é um leite extremamente controlado o teor
de estamina não é alto não é passado é o que passa é o alimento né já hidrolizado já meio que fragmentado pelo peito um alimento eh que já foi eh mais degradado e esse paciente pode reagir se ele tá sensibilizado né a criança pode reagir sim quando eu me formei a gente não tinha nem essa informação Então como as coisas mudaram né é agora a proteína a eh uma proteína mal digerida uma proteína alergênica Como foi no meu caso meu filho foi eh na seu alérgico a proteína do leite e eu tive que tirar retirar
totalmente eh Laticínios do do da do meu dia alimentar porque essa proteína poderia sim através do meu leite materno passar para essa criança e aí sim ele manifestar uma intolerância histamínica talvez justamente por est recebendo um alimento alergênico para ele né então ele vai fazer um baita desequilíbrio uma baita ativação aí desse sistema imunológico que pode aumentar a liberação de estamina Então nesse caso não seria o leite materno aumento da concentração de estamina Mas o que ele pode acarretar se tiver proteínas mal digeridas aí alergênicas espinha e espinha é um dos s é Pode ser
sim um sintoma de intolerância histamínica tem eh tem um artigo que fala dos sintomas de intolerância são mais de 250 sintomas relatados de intolerância histamínica Então veja tem muita coisa que pode estar relacionado pode ter uma alteração do ciclo menstrual cólicas menstruais pode ter alteração na na pele rubor plurido edema pode ter alteração respiratória asma é oi broncoconstrição a asma isso eh Então pode pode ter alteração eh eh abdominal né intestin gástrico Então aquela queimação aquele estômago que pode ter um excesso de acidez então fica quente pode ser um intestino que tem uma distensão abdominal
pode ter náusea pode ter vômito pode terica tontura então assim são diversas as manifestações taquicardia então simim espinha eu tenho uma paciente que tinha uma intolerância histamínica que a gente melhorou muito as espinhas ela veio com muitas espinhas e com a dieta de redução de estamina a gente conseguiu aliviar bastante e ela conseguiu reintroduzir alguns alimentos pós-dieta foi muito bom Foi muito bom ISO e Eh Ju você hoje atende online você atende presencial Como que é o seu atendimento atendo presencial e online todo o Brasil até fora hoje olha que interessante a gente tem uma
paciente de São Paulo você de Florianópolis eu aqui de minas né e assim é a gente consegue a gente consegue ajudar tratar solicitar exames todos digitalizados receitas então a tecnologia ajudou demais e e favorece muito que a gente leve saúde a qualquer lugar né que tem internet e é muito bom ter o suporte da dout Juliana porque às vezes são pacientes que só a retirada da dieta não é suficiente porque eu preciso acalmar um pouquinho então quando eu retiro eh quando eu faço uma dieta com baixo teor de stamina esse paciente melhora mas às vezes
a situação tá tão importante que eu preciso acalmar um pouquinho esse sistema imunológico e foi aí que eu solicitei pra Dra Ju D Ju por favor me ajude porque só só dieta a gente não tá dando conta e foi muito importante esse olhar médico Porque também tem toda uma questão emocional do paciente né E que a nutre ela pode auxiliar mas a gente tem restrições a gente pode entrar com suplementação a gente pode entrar com vitaminas minerais existem alguns suplementos que vão auxiliar como enzimas digestivas a quercetina a bromelina que pode auxiliar mas às vezes
aju como méd ela complementa esse trabalho da nutrição e ela mesmo pode ela fala ela foi muito legal porque ela falou cami vamos fazer o seguinte ó esse suplemento vamos esperar um pouquinho eu vou entrar com esse remédio então foi muito legal essa Troca esse trabalho multidisciplinar ele é muito importante para uma situação como essa né Sim eu falo que a gente precisa agregar né e tudo em prol do paciente assim a gente não quer não precisa ficar com esse paciente achar que a gente dá conta de tudo não eu consigo ajudar com uma parte
a nutre com outra às vezes o gastro com outro e assim a gente vai caminhando aqui tem a Josélia é um paciente desafiador hein Josélia paciente mais difícil de intolerância a estamina que eu tenho de São Luís do Maranhão Nossa e a ktia também tá falando que tem um intestino preso pode ser também um dos sintomas de intolerância histamínica não é só diarreia e que teve já teve inflamação isso por si só já pode ser um gatilho de intolerância histamínica e voltou aparecer mancha no corpo e pele descamando no rosto e na cabeça mas que
já não sabe mais o que fazer a gente também não pode descartar aí às vezes podem ser sintomas também de outros acometimentos que que chegam no intestino como por exemplo uma síndrome fungica enfim tem coisas aí Cátia para para conversar e reavaliar e avaliar mesmo o que pode ser feito né É Nem tudo é para todo mundo né a gente tem que realmente fazer um raciocínio Clínico porque aí a gente consegue pegar eu costumo dizer o fio da meada para ver qual é o caminho O que que a gente precisa eh pensar para esse paciente
o nosso organismo Ele é único ele é muito individualizado a gente tem detalhes importantes então a gente precisa de uma anamnese muito rica muito muito finamente detalhada para que a gente consiga entender o que que tá acontecendo né Camila é e a entender a causa que eu acho que é o mais importante né Ju sim e sempre tem que olhar a causa senão o que eu vejo na nossa medicina contemporânea é só apagar fogo né só usar remédio remédio sem olhar a causa eu costumo ter até uma árvore no consultório mostrar a raiz pros pacientes
porque que legal tem muita raiz tem muita cois às vezes é uma toina às vezes é uma emo é a digestão é uma alergia alimentar às vezes é a privação do sono o estress então enfim tem um vírus né Tem um défices nutricionais A genética a gente tem que juntar esses pontos um processo de má digestão né porque você sabe que atividade da Dal ela pode sofrer interferências por exemplo num PH sinal di diferente né ou ele muito ácido ou ele mais alcalino do que deve então a atividade da diaminoxidase da enzima que degrada a
estamina pode modificar com uma alteração do PH intestinal em decorrência de um processo de m digestão Então tudo isso é importante tem muita coisa aí olha é tema pra gente falar de em várias lives né é um assunto que eu adoro Aliás adoro falar sobre modulação intestinal e a gente precisa D Ju falar mais agora a gente pode falar numa próxima Live sobre algumas outras causas porque por exemplo a gente eu tenho paciente como como falei aqui que tá aqui nessa Live que tem síndrome fungica super crescimento bacteriano e intolerância estamin Olha só bem desafiadora
também bem desafiadora e claro com eixo intestino cérebro extremamente delicado essa parte emocional muito comprometida né então com certeza não é por não é para menos né então ó temos tema aí para as novas lives eu aceito muitas sugestões podem fazer perguntas tanto eu quanto a Ju no nosso Instagram nós estaremos disponíveis para responder e assim a gente tá aqui também disponível para próximas lives para que a gente possa conversar um pouquinho mais eu sei que já já a gente vai ser bloqueado aqui vamos vamos marcar outra Live eu acho que vamos pensar num tema
bem interessante porque olha só que que bom né juntar o meu conhecimento com o seu quanto as pessoas podem aprender é maravilhoso isso só tenho agradecer o convite de est participando aqui com você da nossa paciente em comum né de estar melhorando do seu trabalho dessa atividade em conjunto E isso é maravilhoso parabéns Camila pelo seu trabalho parabéns Obrigada igualmente querida hoje é tanto eu quanto a Ju a gente atende presencial e online eh eu atendo aqui em Florianópolis mas também atendo em Itapema tenho muitos pacientes que que eu vi aqui que são de Itapema
na G Clinic e a gente fica à disposição de vocês tá certo Ju muito obrigada Fiquei muito feliz por saber que você poderia fazer essa Live Live comigo quero te convidar para próximas e e assim que você puder você me fala tá bom tá bom vamos marcar Vamos marcar uma por mês aí vamos ir conversando Ah eu topo obrigada pelo convite um bom descanso para você ótima semana para todo mundo obrigada pessoal por estarem nessa Live foi um grande prazer OB obgada pessoal prazer taui gravada pra gente po deixar