[Música] [Música] [Música] para todos então essa primeira parte sobre os nove povos e as nove musas gostaria de fazer uma introdução sobre os nove povos do reino da Lira uma introdução que digamos seria uma introdução visando a concepção do conceito de nove povos acreditamos importante compreender alegoria a partir de alegorias para algumas pessoas falar de alegorias pode ser algo frustrante Porque infelizmente o ser humano a medida que ele foi se reproduzindo e crescendo as famílias foram sendo geradas a noção de mitologia de alegoria ela fora se tornando aos poucos uma verdade não que não fosse
uma verdade mas acabou se tornando uma verdade e revogável ou seja dogmática então muitas pessoas vão realmente acreditar que existiu Adão e Eva e a Serpente isso vai de cada um nós aqui buscamos o entendimento filosófico hermético desses Mitos que se fazem reais no imaginário alegórico de cada pessoa mas que não são reais devido a uma visão sobre a realidade ver a realidade de uma forma verdadeira é a grande busca e as pessoas elas não podem a meu ver se fixarem muito em materializar coisas que já são verdades mas em outros aspectos e colocarem essas
coisas como verdades Absolutas quando nós falamos conceitos de demiurgo falamos conceito na verdade que é Deus falamos conceito de demônios né isso tudo tem um fundo filosófico iniciaático que falaremos mais aqui que nos serve para vivenciar experiências tanto no âmbito alegórico ponto no ritualístico mas não podemos confundir as coisas colocar a alegoria como ritualística e ver a ritualística como algo concreto o processo de incorporação por exemplo ele é algo muito Sutil algo ligado a esse mundo alegórico essa biblioteca alegórica E se nós colocamos empecilhos nessa biblioteca alegórica nós beiramos a mistificação Nós levamos as pessoas
a mistificação nós levamos as pessoas a idolatria porque a idolatria é o grande resultado eu peço um resultado de uma não correta visão da realidade então a realidade ela é física e alegórica ao mesmo tempo mas ela não é alegoria que se transforma em físico nem o físico se transforma em alegoria cada mundo mundo ritualística mundo das alegorias Mundos arquétipos eles são Mundos e nós devemos transitar nesses Mundos não transformar esses mundos naquilo que a gente quer nos nossos anseios Então os nove povos do reino da Lira muitos vão ter várias interpretações muitos vão agregar
outros nomes aqui a gente vai tentar seguir um pouco a linha entre aspas ortodoxa apresentada por exus que é a seguinte teremos imaginar que temos dois extremos um extremo da esquerda nós temos a presença do povo do inferno na outra extremidade nós temos a presença do povo do Comércio e no centro nós temos a presença do Povo da Lira então é inferno povo do Comércio e povo da Lira do lado do povo do inferno nós teremos o indivíduo uma progressão [Música] identitária do indivíduo ou seja ele começa no povo do inferno e ele vai seguindo
uma progressão que vai tirando das regiões Infernais dele e vai fazendo com que ele ganha uma identidade na outra extremidade ou seja do outro lado do Povo da Lira do outro lado da balança nós temos a comunidade nós temos um indivíduo em comunidade que vai à medida que se aproximando do Povo da Lira ele vai adquirindo certa individualidade então partimos de um lado do lado esquerdo partimos do indivíduo em sua mais pura Essência individual até o centro onde ele começa a adquirir certa identidade e começa a participar do meio e na outra extremidade vindo de
encontro a essa energia vinda do povo do inferno nós vamos ter um indivíduo no povo do Comércio que ele vai começar na comunidade ele não tem uma identidade mas ele vai adquirindo essa identidade à medida que ele vai se aproximando do Povo da Lira então povo do inferno povo do inferno ele representa as as camadas mais puras do ser humano as camadas eu não diria camadas inferiores no sentido de baixo mas as camadas profundas do ser humano é o ser humano em sua essência sem ser identidade ali o ser humano ele Brota ali o ser
humano ele ele é o que é ela sente do ser humano povo do inferno posteriormente no povo os cabarés povo dos cabarés ele vai adquirir aquilo que vamos chamar de identidade para identidade dentro de uma comunidade Então como se o inferno fosse uma cidade interior dele e quando ele sai o ser humano ele sai ele faz brotar dessa cidade interior dele que é a região Infernal dele ele faz brotar um cabaré um cabaré o que nós temos o povo dos cabarés o que que eles representam o povo dos cabarés representa Na verdade essa essa Nascente
para o mundo identitário Ou seja no Cabaré que vamos encontrar o prazer é no Cabaré que vamos encontrar o ser humano como sendo [Música] um procurador dele mesmo então o cabaré ele tem essa figura é um local no qual o ser humano ele vai buscar aquilo que ele não encontrou nele mesmo que ele viva com sua família mesmo que ele viva em comunidade a luz do dia é no Cabaré que ele vai tentar reencontrar o inferno dele encontrar as respostas dentro do inferno dele já que ele como ele já saiu do inferno ele se individualizou
ele volta ao cabaré para encontrar esse portal para o inferno então percebam como essa progressão ela trabalha o inferno e o povo dos cabarés o povo do inferno o povo esclarece é uma progressão posteriormente a gente vai encontrar o povo desmalandros povos malandro já é um indivíduo bem individualizado é aquele que é conhecido ele já ganhou uma identidade Ah aquele é malandro aquele cara é assim aquele cara é assado ele é comerciante ele pega mulher ele pega ele pega isso ele pega aqui ele usa isso ele usa aqui ele é bom no carteado então aí
nós temos já o indivíduo que conseguiu do Povo no povo dos cabarés encontrar no povo do inferno todos os elementos que o fazem identidade já no povo dos Malandros só que no povo dos Malandros o indivíduo ele vai ter que passar para a próxima etapa que é o povo do lixo julga quando ele chega no povo do lixo ele encontra o lixo dele tudo aquilo que deve ser reciclado tudo aquilo que deve ser recodificado então o povo do lixo ele representa tudo aquilo que a sociedade rejeitou se no povo no povo do inferno eu gosto
de falar povo dos infernos mas o povo do inferno a gente vai encontrar toda a essência toda a matéria-prima para construção de uma identidade É no povo do lixo que essa identidade ela vai deixar os seus resíduos os resíduos que não servem mais então a sociedade em si quando ela vive o dia a dia ela deposita no lixo tudo aquilo que ela não quer mas esse lixo ele é ele tem um significado então ele ele passa a ser reciclado e por vezes o próprio lixo devolve a comunidade como a gente vê em questões de enchentes
né de ressacas no mar a natureza ela mesmo devolve Olha você não quer ver isso mas tá aqui você deixou isso aqui isso é teu não pertence a mim então a natureza jogando de volta para o ser humano e aí finalmente ele encontra o povo da Lira que o povo Central povo Dalila como se fosse a grande prefeitura né a praça central é na praça central por exemplo que que alguém quando fazem alguma invasão eles vão ocupam eles ocupa essa prefeitura porque o coração da cidade então como se fosse o coração do ser humano Então
quando você trabalha com o povo da Lira Você trabalha com a neutralidade que dali pode expandir tudo bom passando agora para outra extremidade a gente percorreu do povo do inferno povo dos cabarés povo dos Malandros povo do lixo Chegamos no povo da Lira agora vamos lá para o extremo povo do Comércio povo do comércio na verdade ele ele compreende toda a questão mercantil a questão da das rotas das especiarias né povo do Comércio ele representa também a sorte povo do Comércio representa as estrelas né Na próxima parte do vídeo nós vamos falar das musas e
as relações com os povos vai ficar mais claro isso mas o povo do Comércio ele é o comércio do mundo todo não tem um indivíduo ali no povo do Comércio tudo é fluidez existem inúmeros né quem gosta de números quem gosta de trabalhar com cálculos quem gosta de trabalhar com significado sem individualização mas sim com coletivo tá no povo do Comércio é a boa sorte é a política tudo vai conter um pouco do comércio povo do Comércio o ser humano ele sai de certa individualidade ele entra por uma e sai certa coletividade ele entra numa
coletividade um pouco mais humana se no povo do Comércio é muito mais frio muito mais racional no povo do oriente ele já entra numa questão mais espiritual mais profunda e ali que vamos entender o que que é o povo do oriente povo do oriente ele é ele é o povo que que representa a sabedoria é do Leste que vem o sol do Leste que nasce o sol então ali é o povo que fica na terra é o povo que não tem necessidade de sair o povo que não tem necessidade de individualizar ele permanece no Oriente
é no Oriente que é que é conhecida a sabedoria mas a sabedoria sem conhecimento não vale de nada podemos ler livros Podemos estudar podemos fazer tudo frequentar os maiores sábios do mundo mas não temos o conhecimento nada vale então é por isso que do povo do oriente a gente passa o povo cigano povo cigano Todos sabem que a origem dele é no Oriente é na Índia Então o povo cigano ele sai do oriente deixando o povo do oriente ele sai do oriente e leva ao ocidente a sabedoria mas em busca do conhecimento bom eu aprendi
agora eu vou ao mundo para descobrir colocar em prática isso quem tem afinidade com o povo cigano gosta muito das descobertas Aproveita a sabedoria mas busca o conhecimento de forma empírica então o povo cigano ele sai para levar toda a sabedoria mas também aproveitar o conhecimento e partilhar o conhecimento vocês podem ver que o povo cigano ele aonde ele for ele se adapta ele pode se tornar católico ele pode se tornar judeu ele pode se tornar o que for ele se adapta ele não ele não é muito fixado em religiões povo cigano ele tem uma
espiritualidade e essa espiritualidade vem justamente do povo do oriente então no povo do oriente a gente encontra a espiritualidade pura já com o povo cigano a gente contra prática das espiritualidade o conhecimento em si a partilha a vivência do povo cigano ele anda pelo mundo levando essa sabedoria e partilhando aquilo que chamamos de cristianismo judaísmo Islamismo contendo povo cigano então muitas pessoas que fazem parte alguma dessas três religiões ditas reveladas elas elas tiveram muita vivência no junto ao povo o povo de ciganos e o povo cigano ele representa essa essa busca templária pelo pela sabedoria
e o retorno ao ocidente então a conexão por isso que muitas pessoas quando vão para Umbanda ou vão para kimbanda elas levam sempre um Cigano uma cigana porque o cigana cigana eles são esses esses essas charretes eles carregam essas charretes plenas de informação plena de segredos e o cristianismo judaísmo islamismo são isso na verdade são são resquícios do oriente que foi ao ocidente então todos nós no ocidente temos essa esse contato com o povo cigano muito forte por causa disso porque essas três religiões elas fazem parte do povo cigano para o povo cigano que trouxe
de forma alegórica o povo cigano que trouxe essas religiões a sabedoria dessas religiões para uma prática para um conhecimento posteriormente o ser humano ele começa a entrar na vida ele começa a sair daquela coletividade daquela frieza entre aspas o povo do Comércio ele entra em certa espiritualidade o povo do oriente com povo cigano ele já começa a ver que bom eu sou uma peça fundamental aqui no mundo eu tenho que agir eu tenho que fazer quando ele chega no povo cigano nós temos o povo do luar povo do luar é a mente que que permanece
no lugar mas vai vai para o mundo da lua vai para o planejamento observa a lua para que entenda para que a pessoa entenda as marés para a pessoa trabalhar na agricultura na terra Então essa coletividade o indivíduo ele aprende nesse lado da balança o indivíduo ele aprende o contato dele com o universo com macrocosmo do outro lado da balança do lado do povo do inferno é um indivíduo com microcosmo então de um lado é macrocosmo do outro lado é microcosmo então no povo do luar o indivíduo ele aprende tudo bem Eu vim lá do
povo do Comércio onde era o macrocosmo povo do oriente onde tem uma sabedoria existe uma uma verdade a verdade ela é real passei ao povo o povo ciganos junto ao povo ciganos eu vi que eu sou importante nesse mecanismo todo do macrocosmos e eu cheguei agora no povo do luar então ele permanece na terra trabalho na terra mas ele observa a lua ele tá com olho na lua outro olho na terra nas Marés nas suas emoções então ele aprende com a natureza a se conhecer então de um lado microcosmo do outro lado macrocosmo e aí
esse que está no ponto do ar ele retorna ao povo da Lira dessa forma temos a junção alegórica e criação alegórica dos novos povos no próximo vídeo vamos ver as nove musas gregas relacionadas aos nove povos e aí as coisas vão ficar um pouco mais claras Muito obrigado [Música]