Olá meus caros alunos Voltamos com a terceira parte da aula anticoagulantes antiagregantes e trombolíticos nessa terceira parte nós veremos os fármacos usados como trombolíticos ou seja como dissolvedor dos trombos então nessa imagem nós podemos visualizar que a fibrina Ela é formada para que haja coagulação então após a formação da fibrina essa fibrina se deposita sobre as plaquetas agregadas E essas plaquetas agregadas juntamente com a rede fibrina é o que se constitui o trombo plaquetário secundário obviamente que esse trombo plaquetário secundário deve ser formado quando há um extravazamento vascular quando há um rompimento de um vaso
quando há uma hemorragia mas que ele deve ser cessado quando essa hemorragia também cessar e por isso que há o sistema trombolítico o sistema fibrinolítico que é um sistema na qual o plasminogênio que é uma proteína plasmática inativa ela é convertida em plasmina e a plasmina vai dissolver a rede de fibrina que foi formada de forma excessiva produzindo produtos solúveis produtos da fibrina solúveis e consequentemente controlando o mecanismo da formação do trombo Então o que nós veremos nessa aula serão fármacos que vão estimular ou que vão induzir a conversão de plasminogênio em plasmina e consequentemente
que virá produzir uma maior dissolução da rede de fibrina então nós podemos ver aqui na imagem que um dos principais problemas do sistema de coagulação é a formação de coágulos intravasculares disseminados são esses coágulos que são formados sem que haja rompimento vascular que obstruem os vasos sanguíneos e que nós precisamos evitar principalmente após uma cirurgia o sistema fibrinolítico vai ativar a plasmina e consequentemente dissolver os coágulos que sejam produzidos mas do ponto de vista da farmacologia os principais fármacos usados com essa mesma finalidade com a finalidade de dissolver coágulos produzidos é a estrepto sinase a
urosin ase an nistas e alteplase são os quatro principais fármacos utilizados na atualidade como trombolíticos então os trombolíticos eles agem um passo adiante do processo de coagulação então nós vimos até agora nessa aula os antiagregantes plaquetários na próxima parte nós veremos os anticoagulantes antiagregantes plaquetários assim como anticoagulantes eles agem antes do processo de coagulação ou seja eles previnem que haja formação do coag já os trombolíticos eles agem um passo adiante o coágulo já foi formado ele vai dissolver o processo então ele vai dissolver o coágulo ou seja ele vai também promover uma fluidificação do sangue
mas num processo adiante da a formação do coágulo então eles são usados os trombolíticos principalmente na oclusão vascular periférica aguda na trombose venosa profunda e na embolia pulmonar assim como os anticoagulantes assim como os antiagregantes plaquetários o principal efeito adverso é a hemorragia são contraindicados na pericardite aguda na hemorragia ativa uma vez que vai potencializar essa hemorragia no acidente vascular cerebral recente em feridas Profundas em processo de cicatrização e no cancro com metastização então todos esses eventos o trombolítico irá aumentar substancialmente o processo hemorrágico e são portanto contraindicados a streptase primeiro trombolítico que nós veremos
tem como principal característica ser muito antigênica ela é uma proteína derivada do streptococos Bet hemolíticos do grupo A Portanto o nosso organismo compreende que ela é uma proteína estranha e portanto produz uma resposta imunológica contra essa proteína não possui atividade enzimática intrínseca após ser administrada por via intravenosa ela se combina com o plasmin numa proporção de um para um uma molécula de streptase para uma molécula de plasminogênio e ao se ligar esse complexo estrepto sinase plasminogênio ativa a passagem de plasminogênio paraa plasmina E aí a plasmina consegue dissolver os a rede de fibrina consegue dissolver
consegue quebrar a fibrina em produtos mais solúveis em proteínas mais solúveis então nós podemos ver aqui nessa imagem strept cinase o fármaco que foi administrado intravenosamente se combinou com o plasminogênio esse complexo plasminogênio estrepto sinase vai aumentar vai induzir a passagem de plasminogênio para a plasmina E aí a plasmina Age sobre a rede de fibrina produzindo produtos né produzindo uma proteína mais solúvel proteínas degradadas mais solúveis e consequentemente dissolvendo a rede de fibrina segundo trombolítico é a urosin ase a urosin ase ela é purificada a partir de células renais e ela tem capacidade enzimática ela
consegue converter o plasminogênio em fibrina a partir da quebra da ligação arginina valina no plasminogênio ao quebrar parte do plasminogênio é perdida e o que sobra é a plasmina a a plasmina consegue portanto degradar a rede de fibrina a ocin ase além de produzir além de agir sobre a além de agir sobre o plasminogênio convertendo ele a plasmina também age sobre o fibrinogênio e sobre a fibrina diretamente degradando essas proteínas e por ser uma proteína humana por ser derivada de células fetais humanas células renais a resposta imunológica ou a resposta antigênica a urosin ase é
muito menor do que a produzida pela streptoc sinase terceiro trombolítico é anistream ela é administrada com já complexada a molécula de plasminogênio Então estrepto sinase ela é administrada sozinha a nist plase é estrepto sinase complexada com a molécula de plasminogênio esse complexo é enzimaticamente inativo porque ele é administrado na forma acetilada mas após administração enzimas desacetilases retiram esse grupamento acetil e o complexo estrepto sinase plasminogênio se torna ativo e aí converte como nós vimos no slide anterior converte o plasminogênio em plasmina e a plasmina degrada a fibrina restaurando assim a homeostasia normal meia vida plasmática
da nist plase por ela precisar sofrer uma ativação uma desacetilação para poder agir a minha vida plasmática dela é maior é quatro vezes maior do que estrepto sinase e portanto ela pode ser administrada na forma de bolos intravenosos e com a streptase a nistas também possui características antigênicas já que a mesma molécula só que agora complexada a molécula de plasminogênio a alteplase é um ativador de plasminogênio tissular produzido pelo DNA recombinante então o plasminogênio então o ativador de plasminogênio tissular é a molécula endógena que faz a conversão de plasminogênio em plasmina alteplase nada mais nada
menos é do que a mesma proteína endógena que foi produzida pela tecnologia do DNA recombinante ela possui portanto uma atividade enzimática igual a molécula endógena igual ao ao igual ao ativador de plasminogênio tissular ela vai converter o plasminogênio em plasmina e consequentemente a plasmina vai degradar a fibrina apenas um detalhe com alteplase a atividade enzimática da alteplase depende da presença de fibrina ou seja ela só vai atuar no plasminogênio que está ligada à fibrina e isso é muito bom porque reduz principalmente o risco de hemorragia grave ela só vai agir onde há fibrina onde há
plasminogênio ligado à fibrina consequentemente onde há um trombo sendo formado então a alteplase vai ativar o plasminogênio ligado a fibrina rapidamente em detrimento do plasminogênio livre na circulação então ele não vai ativar o plasminogênio que está livre apenas aquele que está ligado no trombo que foi formado então acredita-se causar menor ativação do sistema fibrinolítico em virtude dele poupar o plasminogênio livre consequentemente H Menor risco de hemorragia já que ele vai agir apenas no plasminogênio que deve funcionar na no controle do trombo então Aqui nós temos uma comparação de dois trombolíticos de dois fibrinolíticos streptoc sinase
e alteplase streptoc sinase é a proteína derivada do streptococos Bet hemolítico e a alteplase é o homólogo do ativador do plasminogênio tisular com relação à antigenicidade streptoc sinase é muito mais antigênica do que a alteplase como nós podemos ver nessa imagem né Aqui nós temos a streptoc sinase a antigenicidade e muito menor a a antigenicidade da alteplase com relação à especificidade da fibrina ou seja se ele vai agir no plasminogênio que está circulando ou apenas aquele que está ligado à fibrina obviamente nós temos que a alteplase ela é muito mais específica comparado a streptoc sinase
mas com relação a meia vida plasmática streptoc sinase tem uma meia vida plasmática muito maior principalmente se el é complexada com plasminogênio acetilado do que a aepas então aepas alguns minutos enquanto que estrepto cinase a gente pode ver aí tem uma meia vida plasmática de várias horas então Chegamos aqui ao final da terceira parte da aula anticoagulantes antiagregantes plaquetários trombolíticos nessa aula nós falamos sobre os trombolíticos os fármacos que agem no trombo já formado na dissolução do trombo já formado pelos mecanismos de coagulação na próxima aula será a quarta e última parte dessa aula veremos
os anticoagulantes ou seja os fármacos que vão agir na cascata de coagulação impedindo que mesmo após agregação plaquetária ele não promova a formação da rede de fibrina ou seja o trombo plaquetário secundário então não perca a próxima aula anticoagulantes até lá