Os conceitos de NAÇÃO e NACIONALISMO - Conceitos Históricos

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Leitura ObrigaHISTÓRIA
Salve, espectadores do canal! No vídeo de hoje faremos uma discussão sobre os conceitos de nação e n...
Video Transcript:
este canal é membro dos anjos vlogs brasil salve os espectadores do canal lá nos primórdios leitura da história eu fiz um vídeo dividido em duas partes sobre o conceito de nacionalismo no entanto a qualidade técnica daquele vídeo estava péssimo e o tema importante então tá na hora de um remake [Música] [Música] eu não tenho planos de fazer remake de todos os vídeos que eu fiz no passado até porque eu não acho que todos os vídeos exigem isso só que esse aqui eu já pensava em fazer remake faz tempo porque a pesquisa que levou esse roteiro
fez parte das leituras que eu tive que fazer pra minha dissertação de mestrado então ao contrário da maioria dos vídeos de conceitos que por falta de tempo eu acabo tendo que focar em um ou dois autores esse aqui eu pude articular mais gente a bibliografia inclusive está toda na descrição e claro eu quero falar também na nossa loja nadal pela história essa camisa que estou usando aqui sobre o propósito da antropologia tem uma frase da antropóloga ruth bendik que nos seus trabalhos argumento aqui o propósito de antropologia é tornar o mundo seguro para as diferenças
humanas essa é só uma das seis estampas que a gente tem adop o que inclusive está se expandindo está trazendo novos produtos como almofadas por exemplo e nós temos uma promoção exclusiva de leitura obrigatória aqui se você for aqui embaixo na inscrição e clicar neste link você vai ser direcionado para a página da opel para uma página que tem o livro direita e esquerda do norberto bobbio você adiciona ele no carrinho e depois adiciona mais três camisetas o livro sai de graça e se você acha que três quilos é de mais que você não pode
pagar você não tem interesse em três camisetas você pode conversar com seus amigos e fazer uma compra conjunta além claro de poder rachar o frete e ganhar um livro de graça então aproveita corre embaixo no link que o descontado automaticamente se você adicionar o livro e as três camisetas no carrinho agora chega de papo vamos pro vídeo depois da segunda guerra mundial um nacionalismo como projeto político foi ficando mal visto por intelectuais de todo tipo desde os conservadores que achavam que o nacionalismo era um problema pelo potencial revolucionário dele até socialistas que viam o nacionalismo
como uma ameaça à solidariedade internacional dos trabalhadores e o motivo dessa desconfiança de todos os lados é que o nacionalismo tem características muito por ice podendo ser apropriado tanto pela direita quanto pela esquerda e se encaixa em diferentes contextos de acordo com anthony smith no livro nacionalismo em modernismo nós podemos listar seis principais dimensões institucionais que costumam ser as principais diferenças entre nações que pautam os nacionalismos primeiro o estado quando você pega formas políticas antigas diferentes como reinados cidades estados e 7 e compara com formas multiétnicas democráticas e nacionais dos estados modernos você consegue ver
que o sentimento de lealdade associado com certas formas de poder podem ser bem antigos ainda que as nações na forma como a gente conhece hoje tenham surgido a partir do fim do século 18 formas análogas onde há características de ligação entre grupos de um mesmo recorte pode ser cultural político étnico etc já existem há mais tempo na história elas não dependem do estado nacional moderno nesse modelo do fim do século 18 para cá lembrando que o estado é uma coisa mais política institucional e nação está ligada a uma noção de pertencimento que pode ser copiada
ou negada por um estado mais pra frente e volto nesse assunto o território mais uma vez a gente pode comparar formas de ligação territorial antigas com as modernas apesar de que cada caso tem que ser analisado individualmente para não se cometer um anacronismo fazendo uma ligação territorial contaminada por concepções do presente que nem sempre têm respaldo nesse passado ainda assim nós temos vários exemplos de sentimento de lealdade associados a um território mesmo antes dos modelos de nação atual a linguagem a linguagem é extremamente importante para várias teorias do nacionalismo então você tem que obrigatoriamente tentar
entender como o sentimento nacionalista se alimenta da linguagem em vários momentos da história o processo onde as línguas vernáculas ganho espaço os movimentos que tentam reviver línguas que caem em desuso por conta da sua identificação étnica ou política como é o caso do gaélico irlandês só para dar um exemplo ou seja a língua é muito importante para entender o sentimento de pertencimento nacional religião por conta do ressurgimento de nacionalismos que carregam caráter religioso quem estuda nacionalismo tem que tentar entender como os sentimentos de caráter étnico e formas mais recentes de nacionalismo abraçam a religião trazendo
às vezes ideais de povo eleito e exercendo um poder muito grande de mobilização nacional uma outra dimensão institucional é a história a história é absolutamente fundamental na criação de nações a busca por uma era de ouro do passado que serve como o futuro por exemplo aparece muito e discursos nacionalistas servindo de justificativa tanto para o movimento de emancipação como os nacionalismos anticoloniais quanto para projetos fascistas e é a história mais precisamente a apropriação que se faz a história que dá os defensores dos nacionalismos as ferramentas para sustentar o discurso e sobre a apropriação no passado
eu fiz esse vídeo aqui que você pode assistir depois ritos e cerimônias cerimônias públicas símbolos festivais rituais têm um papel importante em certas ações no que concerne à manutenção de uma identidade coletiva e de solidariedade nós temos que prestar atenção na centralidade dos muitos de origem os lugares dos monumentos ancestrais e de rememoração de lembranças principalmente aqueles que lembram os heróis caídos as mortes gloriosas das lutas do passado especialmente das nações que se envolveram em guerra seja contra poderes estrangeiros sejam nações que tenham tido guerras civis muito traumáticas para a história desse país esses seriam
alguns dos elementos que pautam as distinções entre as nações acontece que durante todos esses anos de estudo sobre o nacionalismo o assunto foi abordado de forma muito diferentes por abordagens diferentes por sujeitos diferentes e essas abordagens estabelecer alguns paradigmas de estudos sobre o nacionalismo entre eles me fiquei autor que já mencionei propõe a divisão desses paradigmas e em cinco tipos o primeiro deles seria o paradigma primordial lista pra esse paradigma a paixão e o sacrifício por nações vêm de atributos primordiais de fenômenos sócio culturais básicos como a linguagem a religião território e especialmente parentesco a
principal contribuição desse paradigma foi trazer para essa discussão a importância das ligações entre a etnia e parentesco ou ainda entre a etnia e território que consegue gerar sentimento de pertencimento coletivo muito forte uma nação que dá muito pano pra manga para estudar como uma abordagem primordial a lista por exemplo é o caso de israel tem também o paradigma perene a lista esse paradigma essa forma de se estudar nacionalismo ver as nações como fruto de um processo de longa duração e tenta compreender o papel das nações como parte do desenvolvimento histórico a longo prazo para esse
paradigma as nações modernas vem de laços étnicos fundamentais e não de processo de modernização essa abordagem contribui para entender as funções da linguagem dos laços étnicos eo poder dos mitos de origem e metáforas familiares no apoio popular aos nacionalismos muitas das concepções desse paradigma são totalmente opostas a abordagem do próximo que é o paradigma modernista alguns dos trabalhos sobre o nacionalismo mais influentes partem dessa perspectiva pelo menos os trabalhos mais influentes no brasil os que eu mais vi publicados aqui o paradigma modernista tenta entender como nações e nacionalismos são derivadas de processos modernos romantizadas dos
modernistas as elites nacionais mobilizam e unem nações de maneira romanceada para criar uma unidade que facilite o cenário político e até mesmo a manipulação ea cooptação política das massas os modernistas estudam atividades realizadas simbolismos e os discursos que reforça o panorama nacional que atendem o status quo livros como nações e nacionalismos desde 1789 robson ou a invenção das tradições do roubo e do táxi rangers ou o livro comunidade imaginadas do banner de anderson se encaixam nesse paradigma o quarto paradigma seria o edno simbolista ele seria uma mistura do paradigma primordial a lista e do modernista
ele tenta descobrir o legado simbólico das identidades étnicas por algumas nações e mostrar como nacionalismo os modernos inações redes cobre e reinterpretam símbolos mitos memórias valores e tradições com objetivos nacionais ele foca principalmente elementos como os mitos e memórias de uma suposta eleição ética sacralidade territorial destino coletivo e de uma era de ouro do passado por último o paradigma pós-modernista sugere uma fragmentação das identidades nacionais que seriam substituídas por identidades políticas e uma cultura global pós nacional e costuma encarar o fenômeno dos nacionalismos como algo decadente aqui no brasil são os autores do paradigma modernista
que se destacou mais como eu expliquei então eu vou focar principalmente neles e na oposição que em 2000 faz entre o paradigma modernista e oeste no simbolismo tanto eric hobsbawn quanto benedict anderson concordam que nações são construídas e assim como as girl nec outro modernista influente que estudou nacionalismos e influenciou os estudos sobre o assunto ambos crente nações são fruto dos nacionalismos e não em contrário por isso a invenção de tradições acaba sendo uma prática não só o time mas necessária mas aí você pergunta o que seria uma tradição inventada robinson respondia sim por tradição
inventada entende-se um conjunto de práticas normalmente reguladas por regras tácita ou abertamente aceitas tais práticas de natureza ritual ou simbólica visão em colocar certos valores e normas de comportamento através da repetição que implica automaticamente uma continuidade em relação ao passado aliás sempre que possível tenta se estabelecer continuidade com um passado histórico apropriado o autor divide as tradições inventadas em três categorias primeiro aquelas que estabelecem ou simbolizam a coesão social ou as condições de admissão de um grupo ou de comunidades reais ou artificiais segundo aquelas que estabelecem o legítimo instituições status ou relações de autoridade 3º
aquelas cujo propósito principal é a socialização que tencionar idéias sistemas de valores e padrões de comportamento aos membros de um contexto como por exemplo os indivíduos e grupos que fazem parte de uma nação isso pode dar a impressão de verticalidade ou seja uma relação hoje de cima manipulam e os de baixo obedecem crítica e sem conflito de forma simplista mas o próprio robinson sabia muito bem que não é assim ele disse que os nacionalismos são fenômenos dois construídos essencialmente pelo alto mas que no entanto não podem ser compreendidos sem ser analisadas de baixo ou seja
em termos das suposições esperanças necessidades e aspirações e interesses das pessoas comuns às quais não são necessariamente nacionais e menos ainda nacionalistas para falar de um nacionalismo vindo de baixo robinson usa o termo próprio nacionalismo para falar das ligações de grupos que fazem parte de uma nação a partir de critérios como a língua embora pra ele a língua seja algo muito flexível já que há comunidades muito linguísticas como a indy que demonstram que grupos com ninguém diferentes podem conviver normalmente sem ações específicas para cada uma etnia que roubou considera uma categoria de análise dispensável nesse
caso porque as ligações entre os indivíduos de um grupo étnico são determinadas pelos aspectos culturais e não ideológica e de forma mais forte o pertencimento à instituições políticas duradouras e historicamente estabelecidas entre outros exemplos entre smith acredita que róbston deixou em segundo plano ou mesmo ignore as vezes memórias populares e crenças a respeito de parentesco nessa estrada idade origens área de ouro porque ele acha que o hobby bom ver essas coisas como fabricadas relevantes pois mesmo o conceito de próprio nacionalismo é um conceito bem inútil porque as ligações próprio nacionais não teriam extensão política elas
não podem oferecer as bases para uma nação salvo em casos onde você tem muitos de uma terra sagrada de uma ligação entre o seu povo que também é sagrado e o seu reino como acontece por exemplo na rússia smith continua dizendo o seguinte talvez mais séria seja a implicação de que esta passividade das massas deva ter sua contrapartida na manipulação das elites que as emoções de uma massa inerte estão esperando para ser despertadas e canalizados pelas elites como parte de um exercício de engenharia social essa é uma visão muito racionalista da conduta humana além de
assumir que os extratos populares carregam poucas tradições e crenças originárias ou como são apenas locais essa visão não consegue explicar a paixão e fervor dos seguidores em massa pelos movimentos nacionalistas ea freqüente boa vontade por parte dos iletrados e pobres de fazer grandes sacrifícios e mesmo cortejar a morte para defender seus países e expulsar tiranos nisso não nega invenções e construções de tradições e mitos mas para ele a maioria delas só restou entre a população só faz sucesso digamos assim porque ela se baseia em tradições elementos que vieram antes despertando o interesse ou a empatia
do público e chamar certas tradições de inventadas como hobby bom e um terço em geral faz não seria justo diante da complexidade das reconstruções e reinterpretações dessas tradições por parte do público [Música] apesar dos méritos da análise do sme a crítica dele ao hobby bom e ao paradigma modernista meio que superestimam as escolhas individuais em relação aos movimentos dos estados em estabelecer as balizas culturais lingüísticas territoriais e identitárias etc os estados modernos nacionais precisam de um senso de cultura compartilhada que forneça o sentido de lealdade de pertencimento e normalmente é ele o estado que detém
o poder disse tipo ar o que é tradicional ou não através de cerimônias datas comemorativas apropriação da memória entre outras práticas essa verticalização de questões como língua e cultura muitas vezes são colocadas a partir da educação e da alfabetização formal que são fornecidas pelas autoridades oficiais esse entendimento é uma parte importante das reflexões do banco de que anderson sobre a construção nacionalista por parte das elites e as respostas por parte das massas dando maior espaço às dimensões subjetivas e à cultura problema agente anderson nações são comunidades e imaginadas cujos membros têm uma ligação muito forte
por causa de fatores como os que eu falei antes mas especialmente pela linguagem e as normatizações ortográficas a partir da escolarização do ensino oficial de idiomas pra e vai pela morte as mortes e tragédias transformam a fatalidade em continuidade ligando os mortos aos não nascidos então tudo bem a gente anderson nação seria uma comunidade política imaginada e imaginava tanto inerentemente limitada quanto soberana e essas comunidades são imaginadas porque segundo ele mesmo os membros da menor das nações nunca conheceram a maioria dos seus membros encontrá los ou mesmo ouvir a falar deles e ainda assim na
mente de cada um deles vive a imagem da sua comunhão mas a noção de comunidade mas nada também é criticada porque invenção e imaginação são termos que muita gente entende como sinônimo de ilusão algo desligado da materialidade ou das tradições de uma nação pro em 2000 o anderson também dá a entender que a nação quando perde as suas representações culturais imaginadas não se sustenta pois essa comunidade seria apenas uma soma de representações culturais no as instituições economia entre outros aspectos que mantém a coesão social na vida material cotidiana além do mais para o seu povo
uma nação não é só imaginar nada ela é vivida e sentida em transmitir argumento que o critério de anderson em relação à linguagem e ao papel da escrita especialmente das elites na definição de uma mentalidade nacional é um segundo plano elementos como etnia e religião entre outros apontando a língua como principal definidora da nação problemas me isso é tão aberto que qualquer comunidade imaginada uma cidade-estado reino ou império colonial com uma única língua poderia ser chamado de ligação pelos seus membros segundo ele comunidades nacionais provém grandes narrativas históricas linguísticas que são vitais para sua sobrevivência
e renovação mas elas contém muito mais do que isso símbolos mitos valores de memórias ligações costumes e tradições leis instituições rotinas e hábitos todos os componentes de uma complexa comunidade que é uma nação nesse ponto você acha convergência entre 800 mil e um sociólogo manuel castro e cassius a discutir o papel da idéia de identidade criticou o conceito de comunidade imaginadas de benedict anderson caças prefere se referir a um conjunto de imagens comunais porque para ele o senso de pertencimento comunal parte das experiências compartilhadas não de elementos em comum e isolados como etnia linguagem mortos
e por aí vai como exemplo o autor cita os estados unidos eo japão como dois países onde o sentimento nacionalista tem grande força mas do ponto de vista ético e no caso dos estados unidos lingüístico também são totalmente diferente enquanto o japão é uma das comunidades mais homogêneas do mundo e etnia e idioma os estados unidos são muito heterogêneos e em algumas regiões existe uma identificação nacional própria e você tem uma boa gene da jet em linguística além de idéias mais ou menos definidas de território mas que nunca conseguiram se tornar um estado como a
catalunha quebec eu não sei qual é a situação do quebeque mas para citar um exemplo que veio à tona há uns anos atrás ver o caso da catalunha é bem específico que um lugar como a catalunha só não se torna um estado mesmo sendo uma nação dentro de um estado porque para isso um outro estado no caso a espanha precisa ceder território autonomia política e por aí vai isso não é simples ou seja nós podemos falar em invenção de tradições e comunidades imaginadas até certo ponto mas nós temos que tomar cuidado para não confundir imaginação
com invenção ou insignificância pete king e faz uma observação sobre isso seria absurdo sugerir que pelo fato de essas comunidades ser em certo sentido imaginadas elas devam ser descartadas outras realizadas ou deduzir que de certa forma imaginadas seja sinônimo de imaginárias ou insignificantes mesmo que as formas específicas de estados nações de base étnica dos dias de hoje tenha de fato sido geradas pela imaginação de românticos e nacionalistas do século 19 isso não significa que outras formas de nações imaginadas não tenham existido no passado formas tão poderosas como as do mundo moderno mesmo que muito diferentes
acadêmicos políticos e poetas do século 19 não inventaram o passado do nada e se basear em tradições fontes escritas lendas e crenças preexistentes mesmo que as tenham usado de novas maneiras para forjar a unidade ou autonomia política além disso mesmo que essas comunidades sejam em certo sentido imaginadas elas são bem reais e muito poderosas todos os fenômenos históricos importantes são de certa forma psicológicos e os fenômenos mentais no extremismo religioso a ideologia política provavelmente matar mais gente do que qualquer outra coisa com exceção da peste negra sobre o nacionalismo étnico pete king pega bem pesado
com razão e de sem medo que ele é uma pseudo ciência que destruiu a europa duas vezes e pode fazer isso de novo se por um lado o paradigma é tino simbolista da atenção para a agência individual dos sujeitos por outro lado ele também tem problemas como proposição sociológica a abordagem dele pode ser resumida em 11 estados nacionais modernos seriam derivadas de comunidades étnicas que vieram antes 2 essas comunidades derivam de mix de descendência e memórias compartilhadas personificadas em símbolos costumes e valores 3 a construção da identidade nacional atrelada ao conteúdo desses símbolos culturais que
dão os limites dessa identidade 4 a preocupação dos indivíduos dessas nações os seus mitos memórias cultura cec e um dos principais problemas desse paradigma é que essas características que você tem são muito difíceis já testar empiricamente e muitas vezes se atesta a partir de suporte bem enviesadas a partir de discursos verticais ou seja que vem de cima para baixo daquele jeito que os modernistas sempre criticaram presley morgan a falta de suporte empírico faz com que o oeste no simbolismo tem que se justificar dizendo que os indivíduos se preocupam com seus mitos e esse discurso é
o carro-chefe dos discursos dos nacionalistas mais fanáticos e como afirmar que esses cursos vem só de sentimento de pertencimento e memórias compartilhadas quando eles são constantemente manipulados pelas retóricas políticas nacionais por mais que essas retóricas não sejam inseridas nos indivíduos partindo do zero porque eles já têm que acreditar em alguma coisa para dar base para esse discurso a retórica das autoridades pode condicionar o discurso dos indivíduos se apropriando dessas identidades e por sua vez acabando com esse romantismo da agência individual fortíssimo você não pode ignorar agência individual mas você também não pode superestimar ela que
é o que o paradigma aquino simbolista faz como eu disse no começo o nacionalismo não é essencialmente nem progressista nem conservador e o contexto no qual ele aparece é o que vai direcionar esse nacionalismo para e jazz armado nacionalismo é um fenômeno que entra pelo menos a partir de 1941 a disputa triangular com o capitalismo eo socialismo pra ele textos nacionalistas podem atender tanto aos nacionalismos conservadores destinadas a manter o status quo defendendo a pureza do nós e à impureza do outro quanto aos nacionalismos progressistas como os nacionalismos anti imperialistas e anticoloniais com o discurso
de emancipação a essência do nacionalismo é dada por quem se apropria dele a retórica nacionalista pode tanto juntar indivíduos para lutar por um tipo de emancipação quanto para juntar indivíduos com experiências e vivências totalmente diferentes com a desculpa de ser uma mesma etnia falar a mesma língua ter referências culturais parecidas como jazz armado fala um vendedor ambulante judeu no lowry site passa então a ter algo mais fundamentalmente em comum com o magnata judeu de bons filmes no que todos os ventos dois ambulantes de diferentes grupos étnicos poderiam jamais compartilhar ou seja o vendedor judeu do
lorde say die magnata judeus seriam mais próximos porque os dois são do mesmo grupo étnico tem uma cultura parecida ao invés desse sujeito trabalhador do chão além da vida real ser mais parecido com outros vendedores iguais a ele de outros lugares ou seja uma semelhança de classe logo essa semelhança nacionalista focado em etnia cultura etc acaba servindo pra diminuir o impacto da diferença de classe tá mas e aí qual a definição de nação bom a minha conclusão é de que na ação é uma comunidade ligada por experiências em comum que são atrelados aspectos de vivência
em comunidade como língua etnia religião história comum e ritos e cerimônias entre outros e localizada dentro de um recorte geográfico cuja delimitação se dá através de uma localização territorial sustentada por princípios políticos e detentora de uma centralidade política independente de sua homogeneidade ou heterogeneidade linguística e cultural como a rússia por exemplo que é extensa e comporta diversas línguas etnias e especificidades já o nacionalismo ultrapassa as fronteiras políticas estatais tendo a mesma base de experiências vividas e tendo seu recorte geográfico ditado por questões de cunho sócio cultural ligadas à vivência cotidiana sem necessariamente depender de uma
nação soberana e já estabelecida para existir esse vídeo pode ter ficado um pouco mais complexo do que normalmente a gente faz aqui citando vários autores e tal nos conceitos menos comuns mas é porque esse vídeo como eu falei é derivado de uma pesquisa sobre esse conceito que acabou entrando na minha dissertação de mestrado hoje em dia eu não tenho mais tempo pra fazer uma coisa desse porte com tudo que estou fazendo na minha vida mas mesmo se tratando de vídeos de conceitos mais simples e curtos eu quero tentar fazer mais vídeos de conceito pelo menos
eu espero esse vídeo foi financiado pelos nossos colaboradores no após se você já teve tempo de acompanhar nosso canal ver alguns vídeos e concluir se você gostou nada do que a gente faz aqui caso tenha gostado apoia gente a partir de r$2 você já apoia tanto os vídeos do leitor obrigatória quantos episódios do nosso podcast história fm que tem episódios quinzenais posadas spotify dizer você acha ele lugo podcast xbox pocket kessy e no nosso site leitura obrigatória pontocom por enquanto é isso muito obrigado e até a próxima
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