IHC - Design Conceitual

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Luciana Nedel
Video Transcript:
Olá hoje a gente vai falar sobre design conceitual de interfaces Então vamos falar sobre estilos metáforas paradigmas de interação diferentes então a gente diz que o projeto conceitual ele de fato é a fase que precede o design de de interfaces né então o que a gente quer é um modelo conceitual né Então isso é que nós vamos criar durante esse esse projeto e a gente para criar o modelo conceitual de uma interface então pensando é o conceito não é aquilo que tá instanciado não é aquilo que vai funcionar eh ele precede a isso então pra
gente gerar o modelo conceitual a gente parte da análise do espaço de problemas onde nós vamos entender o que que tá acontecendo né Quais são as necessidades e a partir daí gerar esse modelo conceitual esse modelo conceitual depois ele vai ser concretizado e isso é o que acontece no nosso espaço de design que é quando começa de fato o processo de projetar e de projetar prototipar e desenvolver uma nova interface então a gente diz que o design contextual conceitual desculpa Ele parte n da análise do problema então a gente vai primeiro analisar o espaço de
problemas depois criar o modelo conceitual né como mencionado H pouco e por fim e executar o processo de design pra gente analisar o espaço de problema então nessa fase que a gente tem um entendimento do que precisa do que precisa ser feito né Então sempre que a gente propõe uma solução e é o caso de propor uma nova interface a gente tá querendo solucionar um problema de alguém em uma determinada situação então É é na análise do do espaço de problema que a gente vai entender isso quem é que a gente quer ajudar qual é
o problema a ser resolvido né Qual é a dor do nosso usuário e qual é eh em que contexto esse problema acontece Então essa é um um um tópico que será eh estudado com mais profundidade no futuro então hoje a gente tá preocupado em como é que a gente cria esse modelo conceitual sendo que eu já conheço os os problemas que que eu preciso resolver então para criar esse a criação de um modelo conceitual ela passa por a gente compreender diversos componentes né então basicamente a gente precisa definir qual é que vai ser o nosso
Paradigma e de interface onde um paradigma é composto por por metáforas por categorias de interação por tipos de interação e por estilos e esses tópicos eles vão ser abordados um a um daqui para frente frente então feita essa parte da criação do modelo Aí sim a gente passa pra seguinte né onde a gente tem o o processo de design que é o que na verdade nos toma aí grande parte desse do tempo desse curso que é onde efetivamente a gente propõe novas interfaces bom o processo todo ele começa na fase de ideação né então é
onde a gente vai entender o espaço do problema então Eh é onde a gente define o que que a gente quer criar o que que a gente pode supor como verdades né a gente se pergunta né se a gente vai atingir o que a gente espera atingir Ou seja a solução que a gente tá propondo que a gente pretende propor a gente vai resolver de fato o problema do nosso usuário que variáveis a gente precisa observar n ao longo desse desse processo então é nessa É nesse momento né nessa fase que a gente tenta defender
as nossas ideias né as ideias propostas e no processo de desenvolvimento de interface a gente tá sempre colocando em cheque aquilo que tá fazendo né então todo o objetivo né eu brigo sempre o objetivo é a gente matar nossa interface e a provar que ela não serve para nada ou que ela é pouco efetiva n onde o objetivo aqui de fato é a gente matar as más ideias rapidamente né porque quanto antes eu tirar ela do caminho menos tempo eu investir nisso então naturalmente né dizer que meu processo é sempre terminar com a ideia de
alguém né não é com esse objetivo destrutivo Mas é com o objetivo de deixar as espaço pras boas ideias deixar as boas ideias florirem então eh ah quando a gente tenta defender ideias né A ideia é que as ideias pobres que elas vão poder ser reformuladas né então eu digo matar uma ideia é Nossa essa ideia aqui não essa não era uma solução isso não vai funcionar sei lá por exemplo tô propondo uma ideia e de um aplicativo mobile né onde eu tenho todos os meus dados na nuvem eu preciso consultar isso o tempo inteiro
parece uma super ideia mas daí né Na hora de confrontar essas ideias de analisar elas alguém vai dizer olha só só que esse esse aplicativo que que vocês estão propondo né que vai ser todo baseado na nuvem ele vai ser usado num lugar onde onde a conexão com a internet é muito ruim bom essa é uma circunstância é um contexto né E essa situação contextual mata completamente essa essa ideia Inicial né que pode ser boa mas não é apropriada para essa situação Então nesse processo aqui né além da gente ter a oportunidade de reformular ideias
que são completas que são pobres a gente também consegue explicar as nossas suposições explicar a as alegações e discutir elas Então a partir dessas eh dessas discussões a gente consegue eh ver as o problema de diferentes perspectivas n Então a partir disso né consegue revelar conflitos revelar eh problemas que se eu conseguir endereçar eles rapidamente né cedo no meu processo já no modelo conceitual me faz ganhar tempo e aumentar a chance de sucesso da minha interface lá no final Qual é Então o Framework pra gente analisar esse espaço de problemas então tem várias perguntas que
a gente se faz aqui primeira é existem problemas com o produto ou a experiência do usuário por que que eu tô querendo propor uma nova interface para um produto ou um um novo software interativo é simplesmente porque eu quero um diferente para modernizar ou porque existe um problema de Fato né o problema tá onde o problema tá no produto o problema tá na experiência do usuário se existir problema que problemas são esses né Por que que a gente acha que tem um problema afinal de contas como é que a gente acha que as ideias de
design que estão sendo propostas agora vão superar esses problemas por que que que eu tenho a crença de que eu vou resolver eu vou melhorar uma solução já existente se a gente tá projetando uma nova experiência de usuário como é que a gente acredita que essas ideias elas apoiam mudam ou elas estendem aquilo que tá sendo feito atualmente né Por que que vai ser melhor afinal de contas Então essa é a confrontação que precisa ser feita nesse momento né então para isso eu tenho esse Framework para analisar os meus problemas próximo passo é a gente
passar do espaço do problema pro espaço do Design né isso envolve ter um bom entendimento do espaço do problema bom eu entender com detalhe o que que tá acontecendo Me ajuda a resolver me ajuda a decidir né Que tipo de interface usar né Qual é o comportamento dos meus usuários vai entender aí aí eu vai me ajudar a entender Por que dá problema né Por que eu Por que que a solução atual não resolve e propor alguma coisa mais adequada a esses usuários né eh como é que as interfaces se comportam né que funcionalidade eu
quero oferecer pros meus usuários Mas enfim antes a gente decidir né sobre esses problemas a gente precisa desenvolver o modelo conceitual e por conta disso a gente volta ao primeiro eh diagrama que se viu antes né agora com um pouco mais de de detalhes então Eh veja bem é no espaço de problemas que a gente vai fazer suposições que a gente vai fazer alegações que a gente vai eh criar um conhecimento né desenvolver um conhecimento sobre os usuários sobre as atividades dele e sobre os contextos em que ele precisa realizar Essas atividades né Qual é
o cenário em que ele se encontra quando ele ele realiza essas tarefas com isso eu vou criar poder criar um modelo conceitual né onde a gente define que tipo de interação vai usar Quais são os estilos de interação Quais são as metáforas as analogias os paradigmas que a gente vai usar nesse momento né talvez esses conceitos não estejam claros para para todo mundo né alguns deles são confusos mesmo Enquanto um tipo de interação e um estilo é relativamente claro o que que é uma metáfora o que que é um paradigma né são palavras que a
gente ouve frequentemente no dia a dia mas a Talvez o conceito não esteja muito claro mas uma vez que eu defini o meu modelo conceitual os estilos de interação os tipos metáforas teias e paradigmas que eu vou usar então a gente tá pronto para entrar no espaço de design né E aí sim adaptar esse nosso modelo conceitual a nossa realidade onde eu já sei quais são os artefatos de hardware software a que eu tenho acesso eu defino Qual é a linguagem que eu vou usar para implementar isso isso bem como Qual é o canal de
comunicação a ser usado então a gente pode dizer que o modelo conceitual é um plano pro que será construído e junto com as explicações né os porquês para tudo então é muito importante a gente ter isso claro né ter Claro aquilo que a gente vai vai fazer e quais são as nossas intenções porque tudo é questionado o tempo inteiro sempre com esse mesmo objetivo de melhorar com qualidade e de reduzir o custo de desenvolvimento tanto em número de pessoas envolvidas como em custo financeiro como em tempo o nosso eh modelo conceitual então e ele é
formado por esses três componentes aí né pelas metáforas e analogias e são as metáforas que V nos ajudar a entender para que que serve um produto E como a gente usa ele para uma atividade específica e outros componentes são os conceitos né Aos Quais as pessoas estão expostas através do do produto ou ou ainda aos a aos conceitos aos quais elas estarão expostas né Quais são os objetos no domínio da tarefa Quais são os atributos Quais são as operações então o que que a gente espera do usuário quando ele tiver usando essa nossa solução o
que que ele vai fazer ele vai salvar dados ele vai alterar então ele vai revisitar alguma coisa ele precisa organizar coisas para que conceitos estão relacionados com o o produto que eu tô propondo e finalmente Quais são os relacionamentos e como é que eu faço esse mapeamento Entre esses conceitos todos né como é que eu relaciono os conceitos com coisas que o nosso usuário já compreenda com mais facilidade E aí os primeiros passos para se formular o modelo conceitual né envolvem o que que os usuários estão entender o que que os usuários estão fazendo quando
eles estiverem executando suas tarefas raramente uma pessoa tá dedicada 100% a uma tarefa ela em geral tá fazendo alguma coisa além da tarefa né então Eh esse essa primeira pergunta significa que eu preciso entender Quais são os contextos em que a tarefa é executada depois Qual é o tipo de de apoio que o sistema vai dar né então uma tarefa ela acontece parte dela é cognitiva né interiormente a pessoa parte da tarefa é interativa e parte da tarefa acontece só dentro da da máquina desse conjunto de de coisas que acontecem onde que o sistema entra
então importante a gente entender isso que tipo de metáfora de interface vai ser apropriada N E aí a gente vou eu vou falar falar um pouquinho mais sobre metáfora depois n um pouco mais tarde mas a ideia é entender isso eh qual delas qual metáfora é apropriada para aquilo que eu quero fazer e finalmente quais são os tipos e modos e estilos de de interação que a gente vai usar então Eh grosso modo né Qual é o paradigma de interação que a gente vai utilizar então preciso sempre a gente ter em mente quando vai tomar
uma decisão de de projeto né de que usar para para fazer um Design em como o usuário vai entender eh o modelo conceitual que a gente tem então a ideia é uma interface ela tem que ser sempre o mais natural possível pro meu usuário porque assim eu retiro Barreiras né então quando eu mostrar alguma uma coisa que ele consiga facilmente relacionar com outra coisa que ele já tinha feito anteriormente isso Vai facilitar a vida dele para isso a gente vai precisar né dentro doss modelos conceituais também definir quais são os tipos de interação né os
modos de interação eh e os tipos de interface que eu vou propor para esses modos de interação então o modo de interação é o que que o usuário faz quando ele interage com o sistema como a gente mencionou antes eu vou instruir o sistema eu quero conversar Esse é um tipo de interação eu quero navegar o que que eu vou fazer afinal de contas e os tipos de de interface né eles aqui são representados por diferentes estilos né de que que interface eu vou usar para apoiar esses modos de interação que são esperados do do
usuário né então eu vou usar fala eu vou usar o modo baseado em linha de comando eu vou usar o modo eh usando menus usando gestos preenchimento de formulários o que que vai ser afinal de contas Então a partir disso eh a partir agora a gente vai olhar com detalhe cada uma dessas etapas aí
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