Videoaula 03 - Sartre (para psicólogos) / O Existencialismo é um Humanismo?

olá eu sou gabby esse é o nosso gabinete na vídeo aula de hoje a gente está estudando o existencialismo é um humanismo do site e é nós já fizemos duas vídeo aula sobre esse livro uma muito especialmente voltada não é parar prática para a atuação prática e agora a gente chegou no cern e nós chegamos no centro da questão do existencialismo ser um humanismo e eu vou te explicar de um jeito fácil e simples né para você nunca mais esquecer sobre essa discussão tá certo aí para você poder se aprofundar nela se você quiser né

mas vou te explicar de um jeito fácil e simples nós já fizemos uma vídeo aula aqui no canal né apresentei para você o que é fenomenologia o que é existencialismo e o que é humanismo então como eu tô fazendo essa afirmação né lá o site faz essa afirmação que o existencialismo ele era humanismo ou melhor e faz uma afirmação no livro né de que o existencialismo pode ser humanismo vai de quê o poder do que eu estou chamando de humanismo porque a gente tem um humanismo se você ficou procurar né na história do mundo a

gente tem várias noções de humanismo é tenho da década de 30 toma força no pós-guerra que é humanismo na psicologia né mais a ideia humanista ela também pode ser vista por exemplo lá em protágoras que é um sofista né que é um filósofo que tem aquela frase famosa o homem é a medida de todas as coisas e ele tá falando de um subjetivismo né absoluto ele tá colocando tudo em relação ao homem o homem é a medida de todas as coisas então aí você tem uma base humanista de alguma forma né depois você tem um

humanismo no renascimento que é retirando deus o que colocando o homem no centro de novo também uma ideia de que o homem é a medida de todas as coisas e que a razão deve ser a medida de todas as coisas né então a gente tira a fé a gente coloca a razão é como centro e aí é o homem ele é cultuado e valorizado né e então eu gente vê humanismo muito voltado para o culto ao homem mas também muito voltado para a questão da dignidade humana né na psicologia então o que que é o

movimento humanista brevemente embora a gente já tem falado nesse vídeo do guarda-chuva é humanismo é um movimento uma conta corrente em psicologia que toma força no pós-guerra né no pós-segunda guerra mundial vai defender a noção de que o homem é uma pessoa como pessoa ele é então criador desse mesmo está em um ponto de convergência a formação com o existencialismo é como pessoa ele é um pão ele é criador de si mesmo e vai defender nessa noção né de humanismo também a percepção a individualidade a pessoalidade é e vai defender também a noção de que

há uma inclinação a realização das nossas potencialidades né por isso humanismo é tido como otimista nós estamos no pós-guerra estamos falando de um homem voltado para a criação de suas potencialidades né para a auto-realização e aí no humanismo nós temos a noção de potencial auto-regulador a pirâmide de maslow né vai retratar muito essa inclinação do homem a uma auto-regulação a encontrar a sua melhor versão a se equilibrar né ah é a se desenvolver e no existencialismo a gente não tem essa noção clara de desenvolvimento nem de inclinação é essa potencialidade então aqui faz é aqui

pode ser a grande divergência entre existencialismo e humanismo porque se eu digo e chamo o potencial auto-regulador nessa inclinação a uma potencialidade ea altos irregular de natureza humana eu estaria dizendo que o homem tem uma natureza humana e isso então determinaria a existência dele de alguma forma então nesse nesse humanismo tomado dessa forma a essência e seria a existência né e não contrário né e não como existencialismo que a existência precede a essência então se eu faço essa você se olhar dizendo que isso é natureza humana eu entro em conferir mas se eu simplesmente digo

que isso é uma condição humana né e o existencialismo prefere essa expressão condição humana para dizer que a condição humana é como a gente se situa no universo né são as características que o homem carrega que o fazem humano mas não no sentido de uma natureza para determinado mas sim para se situar no universo né então nós temos condições de temperatura por exemplo nós temos esses elementos de facticidade quando eu nasci no mundo já está dado né por outras pessoas por por e por questões mesmo físicas e biológicas eu tenho mundo que já está dado

e questões sociais claro né então é não existencialismo a gente vai preferir a expressão condição humana né se se for comparar a questão da natureza humana para não correr nesse perigo de dizer olha existe uma essência existe uma essência o existencialismo nega todo o determinismo né nega essa condição de essência então aqui poderia ser então um ponto de divergência agora o site vai dizer o seguinte o existencialismo então ele pode ser um humanismo se eu não faço essa redução de a essência né se eu não é coloco a natureza humana mas tem como uma condição

humana é ele vai dizer o existencialismo é um humanismo e se aproxima dessa ideia de pessoa de dignidade de construção desse de alto criador desse a gente agem aí sim o existencialismo é um humanismo é e se afasta da ideia de que o existencialismo não é humanismo é voltado para a glorificação do homem para a exaltação do homem né para bajulação do homem como é o principal e como é especial demais no mundo né ele ele contesta essa noção de olhar para o homem com essa magnitude toda com essa grandeza toda né e vai dizer

então que isso levaria inclusive a um fascismo que é olhar que o homem dessa forma coloca ele no lugar é de superioridade pau né que a gente chega e pode chegar a uma condição faz um homem nunca é tomado como fim porque ele está sempre por se fazer né então não há não há digamos assim o que ser cultuado minha outra questão que ele vai colocar tendencialismo poderia ser humanismo se a gente então vai entendendo que o homem está constantemente fora desse projetando-se e transcendendo né e isso me lembra muito as nossas vídeo aulas sobre

o victor franco e por isso a gente vai dizer que o franco é um autor existencialista e humanista tá bom então pontos de convergência são esses pontos em que a gente vai ver o homem como pessoa como com dignidade né fugindo dos determinismos como criador de si mesmo o que é nós vamos entrar em choque pode entrar em choque com como eu vou olhar para conversa do potencial auto-regulador dessa inclinação a altos irregular se eu vou colocar isso como uma natureza humana e como uma essência então entra em choque com existencialismo se eu vou colocar

como condição humana como características do existir eu gosto muito da onde uma expressão daí holanda forghieri que ela foge também da da expressão personalidade vai chamar de características básicas do do existir e colocam então a nossa condição humana é diferente de natureza humana com as pessoas fazem críticas né ao existencialismo falando do pessimismo e aí o site vai contestar isso inclusive no livro para dizer o seguinte não tem nada o pênis sobre o homem do que dizer que ele pode-se determinar se construir né não tem nada mais otimista do que dizer que o futuro do

homem está nas suas mãos inclusive ele vai falar disso né no pós-guerra que na guerra você experimenta toda a brutalidade humana mais também de alguma forma toda a generosidade cível experimentar a generosidade ali e isso também pode ser um traço otimista na perspectiva existencialista tá certo essa foi a vídeo aula de hoje eu espero que você tenha gostado que tenha te ajudado a clarear a cada vez mais sobre essa conversa entre existencialismo e humanismo e na semana que vem eu vou falar sobre a questão do ateísmo né dentro do existencialismo e também um poema sobre

a fé sobre o cristianismo né como conciliar de alguma forma essas questões de fé com as questões existencialistas e a questão do ateísmo e a gente pode fazer isso com uma voltando também para uma conversa com a clínica tá certo um beijão todo mundo a gente se vê no próximo vídeo só que são pelo comigo fique à vontade critique ou então procure tomar aguardando convite