Como uma MENINA ÓRFÃ Criou a CHANEL e Revolucionou a Moda de Luxo | A HISTÓRIA DE COCO CHANEL

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História dos Grandes
#HistoriaDaChanel #cocochanel #modadeluxo Coco Chanel: De órfã esquecida a ícone mundial da moda...
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chanel mais do que um nome um símbolo de luxo ousadia e reinvenção avaliada hoje em mais de 30 bilhões de dólares essa marca não nasceu nas passarelas mas sim da tragédia e da força inabalável de uma jovem órfã filha de um vendedor ambulante e de uma lavadeira Chanel perdeu a mãe aos 12 anos e foi abandonada pelo pai ainda criança sendo criada em um orfanato comandado por freiras rígidas mas ali onde outras meninas apenas sobreviviam ela começou a sonhar com o impossível aos 18 anos saiu sem nada apenas com talento ambição e uma coragem feroz
transformou sua dor em poder sua visão em revolução e se tornou a mulher que desafiou a elite redefiniu a moda e construiu um império que atravessaria séculos mas sua história é cheia de controvérsias ela sobreviveu a duas guerras mundiais e soube transformar o caos em oportunidade construindo um império bilionário mas afinal quem foi Coco Chanel de verdade para descobrirmos como tudo aconteceu vamos voltar no tempo para o ano de 1883 e reviver a verdadeira história da menina Orfan que criou a Chanel numa manhã de 19 de agosto de 1883 em meio à simplicidade de uma
pequena cidade francesa nasceu Gabriele Chanel filha de uma lavadeira e de um vendedor ambulante a menina veio ao mundo cercada por dificuldades seu pai levava a vida na estrada indo de vila em vila para vender roupas baratas enquanto sua mãe se desdobrava em tarefas pesadas para garantir o sustento da casa a infância de Gabriele foi marcada por perdas dolorosas aos 12 anos viu sua mãe falecer e logo em seguida foi abandonada pelo pai sem ter para onde ir foi deixada aos cuidados de um orfanato comandado por freiras a disciplina ali era rígida quase militar para
Chanel aquelas mulheres de hábitos escuros lembravam mais carcereiras do que cuidadoras e a ausência do pai que nunca mais voltaria deixou uma ferida que jamais se curaria naquele ambiente frio e austero a jovem sonhava todos os dias com a liberdade o que a mantinha de pé era o tempo passado na sala de costura foi ali entre agulhas e linhas que descobriu um talento especial confeccionar roupa e chapéus com elegância mesmo com recursos limitados aos 18 anos determinada a reescrever sua história Gabriele deixou o convento e ingressou na escola Notridame voltada para a formação de jovens
mulheres ali continuou aprimorando sua técnica já com um desejo claro no coração queria uma vida distante da dor e da miséria que havia conhecido via nos trajes luxuosos das senhoras da alta sociedade um reflexo da vida que ambicionava para alcançar aquilo sabia que precisaria de uma coisa: dinheiro e muito mas como transformar sonhos em fortuna em 1903 aos 20 anos conseguiu seu primeiro emprego como costureira era um trabalho humilde mas representava o início de sua longa jornada no mundo da moda o atelier onde trabalhava era frequentado por militares que buscavam ajustes em seus uniformes entre
uma costura e outra Chanel começou a chamar atenção não apenas por seu talento impecável com os tecidos mas também por sua beleza que um dos soldados descreveu como hipnotizante certa noite um dos soldados que frequentavam o atelier a convidou para um evento musical era a primeira vez que Gabriele pisava em um ambiente frequentado pela alta sociedade sentiu-se deslocada como se estivesse invadindo um mundo ao qual não pertencia o mesmo mundo que por tanto tempo admirou a distância mas algo naquela noite mudou seu destino ao perceber que até artistas amadores podiam subir ao palco ela enxergou
ali uma chance de brilhar com coragem inesperada subiu e cantou para todos os presentes a apresentação foi simples mas suficiente para chamar atenção e acabou garantindo a ela um novo trabalho cantar à noite em cafés e casas de entretenimento foi nessa fase que surgiu o nome pelo qual o mundo a conheceria alguns dizem que o apelido Coco veio de uma canção popular da época que ela costumava interpretar e cujo refrão repetia a frase: "Quem viu o coco?" Outros afirmam que o nome fazia referência a uma gíria francesa para mulheres sustentadas por homens ricos a própria
Chanel ambígua como sempre nunca confirmou nenhuma das versões com clareza de fato Chanel raramente contava sua história do mesmo jeito mudava fatos apagava detalhes dizia por exemplo que havia sido criada por tias carinhosas em vez de revelar a realidade dura do orfanato mas uma coisa era certa ao abraçar o nome Coco Gabriele deixava para trás a garota esquecida no orfanato nascia ali uma nova mulher determinada elegante e com sede de vencer e a partir daquele momento ela já não era mais apenas Gabriele ela se tornava Coco Chanel um nome que começava a ecoar pelas noites
francesas e que em breve seria conhecido no mundo da moda durante o dia Chanel se dedicava à costura com intensidade passava horas criando peças aperfeiçoando técnicas experimentando cortes à noite trocava as linhas e agulhas pelos holofotes dos clubes noturnos onde cantava para públicos variados foi em uma dessas apresentações que o destino cruzou seu caminho com o de Etien Balsan um milionário excêntrico entusiasta de corridas de cavalo e jogador de polo rapidamente os dois se envolveram em um relacionamento chanel se tornou sua amante e muitos acreditam que ela enxergou em Balsan mais do que um romance
ele era um passaporte para o mundo da aristocracia um universo de riqueza e influência do qual ela sempre quis fazer parte com ele passou a frequentar salões luxuosos rodeada de condes baronesas e herdeiros da elite francesa eventualmente foi viver no castelo de Balsan onde era presenteada com joias raras perfumes finos e vestidos dos costureiros mais caros da época mas com o tempo algo mudou chanel começou a recusar os vestidos exuberantes que recebia do amante balsan imaginou que ela estivesse aborrecida mas na verdade ela estava revoltada o que a incomodava era a própria moda feminina da
época as roupas eram desconfortáveis restritivas e desenhadas quase exclusivamente por homens vestidos apertadíssimos com espartilhos sufocantes saias pesadas e tecidos rígidos restringiam cada movimento do corpo feminino as peças eram tão justas que muitas mulheres mal conseguiam respirar tudo em nome de uma elegância imposta que mais parecia uma forma de aprisionamento disfarçada de sofisticação chanel queria mais queria liberdade e já começava a se imaginar uma revolução silenciosa costurada ponto por ponto com suas próprias mãos foi então que Chanel enxergou uma brecha e tomou uma atitude tão ousada que enfureceu o universo da moda da época durante
um evento elegante ao lado de Balsan ela decidiu aparecer vestida de forma completamente inesperada usava um terno masculino cuidadosamente ajustado ao seu corpo esguio uma gravata emprestada do próprio balsã e para completar um chapéu de palha que ela mesma havia desenhado enquanto todas as mulheres seguiam o padrão com vestidos apertados saias volumosas e espartilhos sufocantes Chanel desafiava tudo isso da cabeça aos pés seu visual era incomum provocador e claro foi assunto da noite mas ela não se importava com os olhares tortos pelo contrário era exatamente a reação que esperava a partir daquele momento passou a
desenhar suas próprias roupas com uma convicção clara uma mulher não precisava estar aprisionada para ser elegante ela podia ser sofisticada sem abrir mão do conforto esse pensamento se tornou o alicerce de suas criações que continuaram a desafiar padrões como quando apareceu de calças em Veneza desfilando de gôndola diante de uma sociedade incrédula impressionado com sua originalidade Balsan cedeu um pequeno espaço dentro de seu castelo para que ela transformasse em atelier para ele era apenas um passatempo charmoso da amante mas para Chanel era o embrião de um império um primeiro passo rumo à revolução mas havia
um obstáculo no caminho para transformar suas ideias em um negócio real Chanel precisava de capital apesar de circular entre a elite e receber presentes luxuosos nenhum dos aristocratas ao seu redor parecia disposto a financiar uma empreitada comandada por uma mulher ela se sentia frustrada e impaciente até que aos 26 anos durante uma das festas de Balsan conheceu Arthur Capel um empresário inglês de espírito arrojado e fortuna considerável esse encontro mudaria tudo se você tá aqui até agora é porque essa história tem valor para você já deu para perceber esse canal não é qualquer um aqui
é História dos Grandes então pega o celular agora e se inscreve ativa o sininho porque aqui você só vê quem saiu do nada e construiu impérios bilionários capel não apenas se encantou por Chanel ele acreditou nela o romance entre os dois rapidamente se transformou em uma aliança poderosa gabriele rompeu com Balsan e partiu com Capel para Paris decidida a recomeçar foi lá que em 1910 com o apoio financeiro e estratégico de Capel abriu sua primeira loja no início o foco eram os chapéus modelos simples elegantes e modernos que contrastavam fortemente com os acessórios exageradamente decorativos
que dominavam a moda da época capel bancou o investimento e ajudou com sua experiência nos negócios mas foi o olhar inovador de Chanel que fez tudo acontecer suas criações rapidamente se tornaram desejo entre as atrizes e mulheres influentes da sociedade francesa todas queriam chapéu assinado por Chanel era o começo de algo muito maior do que uma loja era o nascimento de uma marca que em breve mudaria para sempre a forma como o mundo vestia as mulheres a medida que sua loja ganhava popularidade Chanel começou a pensar maior contratou costureiras ampliou sua equipe e passou a
desenhar não só chapéus mas também peças de vestuário roupas casuais elegantes e voltadas para um público que ela conhecia bem a elite francesa seu objetivo era claro enriquecer e para isso sabia que precisava conquistar o gosto dos ricos e influentes logo descobriu que Doville uma sofisticada cidade litorânea era o destino de veraneio da alta sociedade francesa para muitos uma viagem à costa poderia parecer lazer para Chanel era uma oportunidade estratégica enquanto Arthur Capel imaginava um passeio romântico ela traçava um plano de expansão e deu certo em 1913 encontrou o ponto perfeito e inaugurou sua primeira
boutique fora de Paris a Meson Chanel de Doville foi lá que ousou mais uma vez sua primeira coleção utilizou o tecido jerzinho até então reservado exclusivamente para roupas de baixo masculinas chanel o transformou em vestidos leves práticos e elegantes que rapidamente chamaram atenção por romper com o padrão de roupas pesadas e apertadas da época pela primeira vez as mulheres francesas podiam se vestir com liberdade sem abrir mão do estilo era o nascimento de um novo conceito de elegância o luxo com conforto como a própria Chanel dizia quero dar às mulheres a liberdade de rir e
comer sem correr o risco de desmaiar e assim Chanel começou a colher os frutos de sua ousadia sua marca estava em ascensão suas criações ganhavam destaque nas rodas mais sofisticadas da França pela primeira vez na vida Gabriele experimentava o gosto doce da vitória mas a celebração durou pouco o mundo começava a mergulhar no caos as tensões na Europa aumentavam e em 1914 a Primeira Guerra Mundial explodiu com força devastadora com a chegada da guerra tudo mudou o foco da sociedade deixou de ser o luxo e a moda agora a prioridade era sobreviver faltava comida abrigo
e segurança comprar vestidos elegantes havia se tornado um luxo impensável como muitos empresários da época Chanel viu suas vendas despencarem os homens foram convocados para o fronte enquanto as mulheres assumiam os postos nas fábricas oficinas e hospitais a realidade era dura e vestidos enfeitados com plumas babados e espartilhos já não faziam sentido naquele novo cenário muita gente teria desistido mas Chanel com sua visão afiada percebeu uma oportunidade até no meio do colapso compreendeu que as mulheres precisavam de roupas práticas adaptadas ao novo papel que estavam desempenhando foi então que decidiu transformar seus designs lançou uma
coleção funcional feita com o versátil tecido jersey confortável resistente e perfeito para o dia a dia era moda para a mulher real que agora ocupava o mundo com independência e força mais uma vez Chanel estava à frente do seu tempo as peças de jerse criadas por Chanel caíram como uma luva para a nova mulher da época independente ativa e inserida no mercado de trabalho seus modelos funcionais elegantes e libertadores se espalharam rapidamente tornando-se um verdadeiro fenômeno entre trabalhadoras de toda a França durante a década de 1920 sua fama só cresceu chanel havia feito o impensável
transformou as dificuldades da guerra em combustível para sua ascensão anos depois ao lembrar desse período ela mesma resumiria: "O mundo estava morrendo enquanto o outro nascia uma chance surgiu e eu a agarrei mas embora sua carreira alcançasse novos patamares a vida pessoal de Chanel estava ruindo nos bastidores do sucesso ela vivia um drama silencioso seu relacionamento com Artur Capel o homem que havia sido seu grande amor e parceiro de negócios estava desmoronando chanel era profundamente apaixonada por ele talvez mais do que por qualquer outra pessoa em sua vida foi então que veio o golpe em
1918 no mesmo ano em que a Primeira Guerra Mundial chegava ao fim Capel confessou que iria se casar com a filha de uma tradicional família da aristocracia inglesa a notícia caiu como uma punhalada chanel ficou devastada sentiu-se traída não apenas como mulher mas como alguém que havia dividido sonhos planos e uma visão de futuro com ele a verdade é que Capel também tinha sentimentos por Chanel mas por causa de sua origem humilde era impossível para ele se casar com ela como membro da elite britânica esperava-se que ele se unisse a alguém com título e posição
enquanto Chanel sem sobrenome de prestígio ainda era vista com desconfiança e desprezo pela alta sociedade ironias da vida os mesmos aristocratas que recusavam aceitar Chanel por causa de sua origem e status seriam os que depois fariam fila para usar suas roupas mesmo depois do casamento de Capel com outra mulher os laços entre ele e Chanel não se romperam eles seguiram juntos nos negócios e também no amor chanel se tornara sua amante mas se conformava com isso porque de alguma forma ele ainda fazia parte da sua vida os dois continuavam a se encontrar discretamente como se
tentassem manter viva uma história que o mundo insistia em separar mas tudo mudou no dia 22 de dezembro de 1919 a vida de Chanel foi virada do avesso quando recebeu uma notícia devastadora arthur Capel havia morrido em um acidente de carro dizem que ele estava a caminho de encontrá-la quando tudo aconteceu com sua morte Chanel perdeu mais do que um parceiro perdeu a única pessoa que ela realmente considerava família o homem que ela amava com quem dividiu sonhos lutas e conquistas não estava mais ali e segundo muitos foi a última vez que alguém viu Coco
Chanel chorar a dor logo deu lugar à raiva chanel se viu sozinha magoada mas decidida sentia que a alta sociedade com suas regras cruéis e tradições implacáveis havia roubado dela o amor de sua vida ela queria vingança vingança contra a elite que nunca a aceitou e que na visão dela havia destruído tudo dois anos depois em 1921 Chanel respondeu ao mundo com algo surpreendente o lançamento de um perfume chamado Chanel Número C naquela época os perfumes femininos costumavam ter fragrâncias simples feitas com apenas um ingrediente como baunilha ou lavanda mas Chanel foi além criou uma
mistura sofisticada uma fragrância complexa moderna e inesquecível que rapidamente se transformou em sinônimo de elegância poder e luxo era mais que um perfume era um manifesto e o mundo inteiro sentiria seu cheiro chanel número C tornou um fenômeno mundial o perfume que nasceu da dor virou um verdadeiro símbolo de poder e sofisticação foi tão marcante que anos depois ao ser questionada sobre o que usava para dormir Marilyn Monroe respondeu com uma frase que entraria para a história apenas algumas gotas de Chanel número cinco mas por trás do sucesso estrondoso havia um novo desafio com a
morte de Capello Chanel havia perdido não só o homem que amava mas também seu principal parceiro de negócios naquela época as mulheres sequer podiam ter uma conta bancária em seu próprio nome e Chanel não tinha experiência com documentos legais contratos ou negociações tudo isso era função de capela foi então que em 1924 ela encontrou um novo investidor Pierre Wertheimer um empresário influente com forte atuação no mercado de cosméticos e artigos de luxo a parceria permitiu que o perfume continuasse crescendo em escala mundial mas havia um preço o contrato que Chanel assinou lhe dava apenas 10%
dos lucros com as vendas do Chanel número 5 ela aceitou talvez por necessidade talvez por falta de opções mas se arrependeria profundamente disso foi um acordo que a incomodaria até o fim de sua vida e contra o qual ela lutaria por décadas foi também por essa época que o icônico símbolo da marca Chanel ganhou vida os dois se entrelaçados um de frente para o outro um logo simples elegante e hoje reconhecido no mundo inteiro chanel não estava apenas construindo uma marca ela estava redefinindo a moda foi responsável por lançar peças e conceitos que mudaram o
guarda-roupa feminino para sempre o famoso sapato bicolor o clássico pretinho básico roupas esportivas com toque refinado e até os primeiros maiús pensados para mulheres com liberdade de movimento continuava fiel ao seu estilo usava peças masculinas com naturalidade rompia com os padrões antigos e popularizou vestidos mais curtos aboliu o uso de espartilhos e defendia que o luxo não precisava ser desconfortável segundo Chanel elegância de verdade andava lado a lado com praticidade e liberdade mas sua influência não se limitava às passarelas na vida pessoal ela começou a se envolver com ninguém menos que o duque de Westminster
um dos homens mais poderosos do Reino Unido o relacionamento abriu portas que antes pareciam inalcançáveis chanel passou a frequentar eventos da realeza britânica e chegou até a fazer amizade com Winston Churchill ao longo de sua trajetória Chanel dominava um talento raro sabia como conquistar homens influentes não apenas com charme mas com inteligência e visão de futuro e assim usava essas conexões estratégicas para avançar ainda mais com seus planos e consolidar seu império na década de 1930 Chanel expandiu ainda mais seu império lançou sua própria linha de joias e as bolsas que até hoje são símbolo
de status e elegância as maiores estrelas de cinema começaram a usar Chanel consolidando sua imagem como referência absoluta de luxo mas enquanto sua marca brilhava a Europa começava a escurecer a ascensão do regime nazista na Alemanha se intensificava e os ventos de uma nova guerra sopravam cada vez mais fortes quando seu relacionamento com o duque de Westminster chegou ao fim o continente já caminhava em direção a um novo conflito devastador em 1940 os alemães invadiram Paris a cidade caiu sob ocupação nazista e Chanel tomou uma decisão drástica fechou todas as suas lojas milhares de funcionários
foram dispensados a marca parou a versão oficial da biografia de Chanel diz que durante esse período ela fugiu para o lago de Genebra na Suíça mas essa não é a verdade chanel permaneceu em Paris e se instalou no Hotel Ritz um dos mais luxuosos da cidade coincidentemente ou não o Rits havia sido transformado em quartel general dos oficiais do regime alemão ou seja enquanto Paris estava sob ocupação Chanel vivia entre os alemães no centro da ocupação alemã em Paris ela manteve um relacionamento amoroso com Hans Gunter von Dinklag um influente oficial da inteligência alemã em
outras palavras estava dormindo com o inimigo durante um dos períodos mais sombrios da história enquanto a França era saqueada seus cidadãos aterrorizados e inúmeros comércios arruinados pela ocupação alemã Chanel vivia em segurança sua loja de perfumes diferentemente das demais permaneceu funcionando normalmente há quem defenda que essa aproximação com os alemães foi apenas uma jogada estratégica uma forma de garantir sua própria proteção e a continuidade de seus negócios segundo essa visão ela jamais teria apoiado de fato os alemães mas há outra versão uma mais perturbadora alguns estudiosos sugerem que ela teria simpatizado com os princípios defendidos
pelo regime de ocupação alemão da época inclusive existem documentos sugerindo que ela teria adotado ideias hostis a certos grupos sociais daquele período outros acreditam que talvez ela simplesmente apostou no lado que achava que sairia vitorioso da guerra a verdade sobre seus motivos permanece envolta em mistério no entanto arquivos revelados após o conflito sugerem algo ainda mais polêmico há indícios de que Chanel teria se envolvido com atividades de inteligência ligadas ao regime de ocupação a justificativa seu círculo de contatos influentes incluindo membros da aristocracia britânica graças a sua ligação com o duque de Westminster era visto
como um ativo valioso pelos serviços de inteligência da Alemanha segundo documentos revelados anos depois Chanel teria participado de ações sigilosas em cooperação com membros do governo de ocupação uma delas teria ocorrido sob o disfarce de uma viagem de negócios a Madrid mas o verdadeiro propósito segundo os arquivos seria se aproximar de figuras ligadas às forças aliadas e obter informações estratégicas durante décadas essas alegações foram tratadas como meros boatos mas em 2011 a publicação do livro Sleeping with the Enemy Coco Chanel's Secret War mudou tudo baseado em documentos confidenciais da polícia francesa até então mantidos sobilo
e cruzando essas evidências com arquivos internacionais a obra trouxe à tona uma nova e perturbadora face da este lista de acordo com o autor Chanel não apenas manteve vínculos com o regime de ocupação mas também teria viajado por diferentes regiões da Europa com o objetivo de aproximar-se de possíveis aliados estratégicos ela teria utilizado sua rede de contatos privilegiada para acessar informações internas e influenciar outras figuras influentes a apoiarem os interesses políticos do governo alemão na época registros históricos indicam que em 1944 Chanel teria sido envolvida em uma missão altamente confidencial entrar em contato com representantes
dos aliados para tentar iniciar um canal de negociação a aposta do alto escalão do regime de ocupação era que sua relação pessoal com Winston Churchill pudesse abrir portas mas o plano fracassou churchill rejeitou a proposta já que naquele momento a derrota da Alemanha era praticamente certa para muitos historiadores o verdadeiro interesse de Chanel em colaborar com os alemães não era ideológico mas sim estratégico uma oportunidade para avançar em seus próprios negócios durante a ocupação da França o regime de ocupação alemão implementou uma série de leis discriminatórias entre elas a proibição de que cidadãos judeus mantivessem
a posse de empresas pierre Vertimer seu sócio na divisão de perfumes era judeu e Chanel descontente por receber apenas 10% dos lucros da fragrância que levava seu nome via Vertimer como alguém que se beneficiava injustamente de sua criação acredita-se que ela tenha enxergado naquele contexto hostil uma oportunidade: revogar o contrato que a vinculava a ele e recuperar o controle total da sua marca contando para isso com o apoio de membros do governo de ocupação mas Pierre Wertamer se antecipou prevendo o pior ele transferiu temporariamente sua parte na empresa para um amigo de confiança um francês
cristão em seguida fugiu da França quando a guerra chegou ao fim o amigo devolveu as ações e Chanel continuou com os mesmos 10% dos lucros do perfume que levava seu nome após a derrota da Alemanha Chanel também encerrou seu romance com Hans von Jing Lager mas era tarde demais o caso já era de conhecimento público rapidamente seu nome passou a circular entre os de outros franceses acusados de colaborar com os nazistas antes que pudesse deixar o país foi detida pelas autoridades naquele período milhares de cidadãos franceses foram investigados julgados e punidos por terem ajudado os
ocupantes alemães curiosamente Chanel não enfrentou um julgamento formal ela chegou a ser interrogada mas foi liberada sob a justificativa de que não havia provas suficientes contra ela o que torna tudo ainda mais intrigante é que anos depois surgiram testemunhos de ex-integrantes do governo de ocupação alemão relatando que Chanel teria de fato atuado como colaboradora em atividades de inteligência mesmo com essas declarações Chanel jamais enfrentou qualquer punição legal uma das hipóteses mais benevolentes sustenta que Chanel teria atuado como agente dupla fingindo colaborar com o governo de ocupação mas na realidade agindo em oposição aos interesses do
regime no entanto não existe nenhuma evidência concreta que comprove essa teoria a explicação mais amplamente aceita é outra winston Churchill teria interferido diretamente para protegê-la afinal Chanel mantinha relações próximas com figuras poderosas do Reino Unido incluindo políticos aristocratas e até membros da família real churchill teria temido que segredos comprometedores viessem à tona caso ela fosse julgada publicamente outra possibilidade é que a própria Chanel tenha recorrido a meios mais diretos usando seus contatos influentes e sua fortuna para influenciar decisões e eliminar registros de sua ligação com o governo de ocupação no fim das contas o que
realmente aconteceu permanece envolto em incertezas até o autor do livro que revelou esses bastidores admitiu não ter conseguido entender porquê afinal os aliados permitiram que ela escapasse sem punição ainda assim a obra aponta um detalhe revelador chanel teria feito um pagamento à família de um auto oficial ligado ao regime de ocupação com o objetivo de evitar que informações comprometedoras viessem a público se isso for verdade reforça a suspeita de que ela usou dinheiro e influência para apagar rastros do seu passado e reescrever a própria história embora nunca tenha sido oficialmente condenada Coco Chanel passou a
ser mal vista em sua terra natal após o fim da guerra rumores sobre sua ligação com o regime de ocupação circulavam em toda parte sua imagem pública foi severamente abalada e a Meon Chanel estava praticamente destruída com o clima hostil em Paris permanecer na cidade se tornou inviável ela partiu para a Suíça onde viveu discretamente por quase 10 anos longe dos holofotes mesmo afastada Chanel continuava atenta ao que acontecia no universo da moda e o que via não lhe agradava os modelos de Christian Dior em particular despertavam sua indignação ela os considerava excessivamente pesados antiquados
e repletos de adornos desnecessários chegou a ironizar dizendo que Dior vestia mulheres como se fossem poltronas com o tempo Chanel sentiu que não podia mais se manter em silêncio ela acreditava que as mulheres precisavam de uma nova abordagem mais leve prática e autêntica estava decidida a retomar seu espaço reconstruir sua marca e reescrever sua história o mais curioso é que quem viabilizou seu retorno foi justamente Pierre Wertimer o mesmo sócio que ela tentou derrubar durante a guerra e contra quem chegou até a mover processos legais sem sucesso mas oer um homem de negócios e sabia
que trazer Chanel de volta ao comando da marca seria uma jogada estratégica e lucrativa em 1954 aos 71 anos de idade Gabriel Chanel decidiu reabrir sua meson que permanecia fechada desde o fim da Segunda Guerra Mundial um iato de 15 anos no entanto no dia em que sua nova coleção foi apresentada ao público a recepção da imprensa francesa foi devastadora a crítica local não perdoou seu passado polêmico durante o conflito as peças foram duramente rejeitadas e taxadas de fracasso a mídia em seu país natal só lhe oferecia manchetes negativas mas do outro lado do oceano
o cenário foi completamente diferente seus novos modelos chegaram rapidamente aos Estados Unidos e por lá encontraram uma plateia encantada talvez porque desconhecessem sua ligação com os alemães ou talvez porque estivessem dispostos a esquecer o passado o fato é que os norte-americanos se apaixonaram pelo estilo elegante e moderno que Chanel propunha um reflexo fiel da mulher americana contemporânea não demorou para que suas criações começassem a ser vistas nas maiores estrelas de Hollywood e entre as socialites mais influentes dos Estados Unidos ícones da época como Jack Kennedy e Elizabeth Taylor passaram a usar Chanel contra todas as
expectativas ela havia reconquistado seu espaço no topo do mundo da moda mesmo já na casa dos 75 anos ainda criava coleções que se tornavam sucesso imediato como o lendário Tyer de Twed chanel faleceu em 1971 aos 87 anos pouco depois de sua morte a direção criativa da Meon foi assumida por Carl Lagerfeld que não só deu continuidade ao legado da fundadora como também levou a marca a um novo patamar global curiosamente a grife continua até hoje nas mãos da família Vertimer embora Pierre Vertimer já tenha falecido são seus netos que comandam o império atualmente acumulando
juntos uma fortuna que ultrapassa os 30 bilhões de dólares a Meson Chanel permanece como uma das grifes mais prestigiadas e influentes do planeta sendo referência de estilo e sofisticação se o marketing é inclusive uma obra à parte campanhas publicitárias são criadas como verdadeiros curtasmetragens de estética cinematográfica tão imersiva que o público até se esquece de que está assistindo a um anúncio mas mesmo com toda essa grandiosidade a marca não escapou de controvérsias após a morte de sua fundadora um exemplo marcante foi o polêmico Calendário do Advento de 2021 vendido por 825 americanos que recebeu críticas
severas por trazer brindes como adesivos e broches desapontando muitos clientes que se sentiram enganados ainda assim comparado ao passado polêmico de Chanel marcado por sua suposta colaboração com o regime de ocupação e seu envolvimento com figuras ligadas à inteligência alemã esse episódio parece pequeno e então surge a pergunta inevitável e talvez a mais intrigante como devemos lembrar de Coco Chanel é impossível negar sua genialidade criativa ela revolucionou o universo da moda com inovações que marcaram gerações e considerando que veio de origens extremamente humildes criada em um orfanato seu feito de erguer um império de prestígio
internacional é no mínimo notável por outro lado documentos revelados após a guerra indicam que sua proximidade com o governo de ocupação teria ido além da simples conveniência ela não apenas sobreviveu ao conflito a indícios de que teria atuado em cooperação com os interesses do regime da época e isso nos leva a um dilema moral devemos julgar a marca pelo passado de sua criadora afinal Chanel já não está entre nós e sua família sequer tem relação com a empresa hoje seria possível dissociar a figura da mulher que fundou o império daquilo que a marca representa atualmente
a verdade é que essa discussão jamais terá um consenso mas encerramos com uma frase que resume bem a personalidade ousada e desafiadora de Chanel eu não me importo com o que você pensa de mim simplesmente eu não penso em você na sua opinião o que mais definiu o sucesso de Coco Chanel sua ousadia para desafiar padrões ou sua frieza estratégica nos bastidores da guerra e você o que faria no lugar dela deixe seu comentário aqui embaixo queremos saber o que você pensa curta compartilhe com quem valoriza grandes histórias e claro se inscreva no canal para
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