Deixar de estar sempre disponível transforma tudo ao seu redor | Carl Jung

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Segredos da Sabedoria
Você já sentiu que está sempre disponível para os outros, mas nunca para si mesmo? Neste vídeo inspi...
Video Transcript:
você já sentiu o poder silencioso de alguém que não precisa levantar a voz para transformar o ambiente ao seu redor há pessoas que não impõem não suplicam não se explicam apenas se retiram e no instante em que o fazem a atmosfera muda um vazio sutil quase imperceptível toma conta do lugar as perguntas surgem as atenções se voltam o desconforto cresce é como se a ausência falasse mais alto que qualquer presença agora imagine por um momento se esse alguém fosse você se deixasse de reagir com pressa de se justificar a cada gesto de se oferecer em
cada espaço se escolhesse o silêncio em vez da resposta apressada o recuo em vez da explosão o que aconteceria com aqueles ao seu redor quando você deixa de ser previsível o jogo vira e quem se alimentava da sua reatividade sente a ausência como uma perda há uma crise invisível que acontece quando você para de estar sempre disponível porque o controle que os outros tem sobre você não vem da força mas da sua a previsibilidade eles se acostumaram a moldar o seu mundo através das suas respostas da sua pressa em se explicar do seu medo de
decepcionar mas no dia em que você escolhe o silêncio o afastamento consciente eles percebem que talvez nunca tenham conhecido a sua essência Yung dizia porque tudo aquilo que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos então observe quem se desespera quando você não reage quem tenta provocar cutucar arranhar a superfície apenas por para ver se ainda consegue tirar algo de você isso diz muito sobre os outros mas revela sobre tudo o quanto você ainda entrega sua energia sem perceber você se doa para manter vínculos frágeis para evitar conflitos para
preservar laços que já estão desfeitos por dentro e a cada sim não desejado a cada resposta imediata você entrega um pedaço de si no fim do dia resta apenas o cansaço uma exaustão que não vem do corpo mas da alma sabe por quê porque você está oferecendo sua presença a quem não merece nem o seu silêncio mas esta não é uma fuga não é sobre desistir do mundo é sobre finalmente escolher a si mesmo é o início do processo que Yung chamou de individuação tornar se inteiro sem máscaras sem dependências e tudo começa quando você
entende que o silêncio pode ser um grito de força que o recuo quando nasce da consciência e não do medo é um ato de soberania então eu te pergunto por quanto tempo você continuará sendo guiado pelas emoções dos outros por quanto tempo será um espelho das dores alheias um fantoche emocional a cada vez que alguém toca na sua ferida e você reage como se estivesse sendo operado sem anestesia talvez esteja na hora de cortar os fios de se retirar de se tornar enigma desde cedo você foi moldado para agradar para estar sempre à disposição para
dizer sim mesmo com o coração aos gritos acreditou que seu valor estava na sua prontidão mas isso não é virtude é prisão enquanto você insistir em estar disponível o tempo todo continuará sendo drenado e quando não for mais útil será descartado com a mesma rapidez com que foi acionado porque quem está sempre disponível se torna previsível e tudo o que é previsível vira ferramenta as pessoas não querem você querem o que você oferece alívio validação companhia e quando você se recusa quando impõe silêncio quando não responde elas se irritam não porque você mudou mas porque
deixou de funcionar para elas e aqui está a verdade mais dura quanto mais disponível você é menos valor você tem aquilo que é farto demais vira pano de chão emocional ninguém valoriza o que não precisa conquistar ninguém respeita o que sempre está ali então pare reflita quem merece sua presença sua atenção seu silêncio antes de responder mergulhe fundo porque a resposta está escondida naquilo que Jung chamou de energia psíquica é essa força vital que move tudo em você e na próxima parte vamos explorar como ela se torna alvo de manipulações sutis como sua acessibilidade emocional
se transforma em isca para aqueles que apenas querem sugar o que há de mais puro em você você pensa que está no controle mas será que está mesmo ou suas reações são apenas o reflexo das correntes invisíveis que te prendem desde sempre prepare se o que vem a seguir vai revelar o que se esconde nas sombras dos seus relacionamentos e talvez você nunca mais veja as coisas da mesma forma a maioria das suas respostas emocionais não nasce de escolhas conscientes mas de um roteiro invisível que você decorou desde cedo e quem percebe isso em você
aprende a apertar os botões certos não precisa gritar nem coagir basta um olhar uma frase calculada um gesto de desaprovação e lá está você reagindo explicando se doando sem perceber você se transforma em peça previsível de 1 jogo alheio Carl Jung chamou isso de projeção quando uma pessoa não consegue enxergar algo em si ela o joga no outro mas há um detalhe que quase ninguém nota enquanto os outros projetam você se torna o espelho uma tela branca sem resistência onde cada um pinta o que quer ver e quanto mais você se mostra emocionalmente acessível mais
se apaga por dentro torna se uma extensão do desejo alheio um refúgio para as carências dos outros pense naquele amigo que só aparece quando tudo desmorona no parceiro que só enxerga você enquanto for Salvador na Pessoa que te elogia mas apenas enquanto você é útil nenhuma dessas relações é com quem você é de fato mas com a função que você aceitou desempenhar e por que você aceita porque tem medo medo da rejeição do abandono da ideia de não ser suficiente o manipulador não prende com grilhões ele apenas deixa que você continue dançando conforme a música
que ele toca a manipulação mais poderosa não vem com gritos ela se instala no silêncio da culpa quando você sente que deve algo ao outro que precisa ceder ajudar suportar mesmo quando isso te esvazia mesmo quando sua alma grita por liberdade OU o verdadeiro poder da manipulação está em fazer você sentir que a dor do outro é sua responsabilidade mas o jogo muda quando você para de reagir quando escolhe o silêncio quando deixa de explicar de justificar de estar disponível quando você começa a dizer não nesse instante as projeções desmoronam a imagem que criaram de
você se dissolve e as pessoas se veem obrigadas a encarar o próprio reflexo poucos estão preparados para esse encontro sua ausência sua nova postura vira ameaça porque ela revela o vazio que antes era encoberto pela sua presença então virão os ataques os dramas as acusações não porque você fez algo errado mas porque você parou de ser o espelho conveniente Jung dizia não nos tornamos iluminados apenas sonhando com figuras de luz mas ao tornar consciente a escuridão e quando você se retira a sombra do outro começa a emergir e ela é insuportável para quem sempre se
refugiou na sua luz mas e você está pronto para suportar o desconforto de ser mal interpretado para encarar o silêncio que se segue a ruptura porque é nesse espaço tão temido que nasce um novo poder o silêncio como arma como escudo como clareza vivemos em um mundo onde todos gritam para serem ouvidos onde a pressa em responder vale mais que a sabedoria de calar onde o debate se tornou espetáculo e a verdade um prêmio de vaidade mas existe um poder invisível raro esquecido o silêncio lúcido não o silêncio da omissão mas o da consciência plena
onde a alma se transforma quando você para de falar começa a ver padrões manipulações repetições tudo aquilo que passava despercebido no ruído o silêncio revela e quem deseja te controlar teme essa revelação observe as pessoas entram em pânico quando você some quando não responde quando não se justifica não é amor é perda de controle você fala ainda está na dança mas quando se cala as regras mudam o verdadeiro silêncio é soberania é saber onde sua energia vale a pena e onde não vale Jung ensinava para se tornar quem se é é preciso se afastar do
barulho porque só no silêncio a alma consegue se escutar mas há um preço você perderá aqueles que só estavam com você por conveniência será acusado de ser frio arrogante distante mas nada disso diz respeito a sua essência tudo isso são espelhos quebrados de quem se recusava enxergar sua profundidade quanto mais você amadurece mais valor dá as palavras e mais seletivo se torna com elas porque entende que cada frase é energia e nem todos merecem acesso a sua verdade às vezes calar não é desistir é reinar o silêncio incomoda porque força o outro a escutar o
que sempre evitou e revela mais sobre ele do que qualquer argumento seu jamais revelaria você não precisa justificar sua ausência ela se explica sozinha e quem se sente ameaçado por ela revela o quanto dependia do seu desequilíbrio mas o silêncio mais profundo não é aquele que perturba é o que reconstrói aquele que te devolve a si mesmo que resgata sua essência que desliga os ruídos externos para que você possa enfim ouvir a própria voz existe uma narrativa silenciosa onde você foi ensinado a ser sempre o compreensivo o disponível o presente mas chegou a hora de
romper com ela de deixar o palco e voltar para dentro porque é lá no silêncio mais denso que sua a verdadeira força começa a nascer Carl Jung compreendeu que o verdadeiro caminho para a individualização não passa por palcos nem multidões mas por um silêncio profundo um exílio interior sagrado não se trata de um isolamento sombrio fruto da dor mas de um recolhimento luminoso necessário para que a alma volte a escutar a si mesma nesse tempo de introspecção você deixa de ser reflexo dos outros e começa a reconstruir sua identidade a partir do seu próprio centro
quer saber se está evoluindo de verdade observe quem começa a se afastar quando você se torna mais reservado quem tenta provocar quando você para de reagir quem diz que você mudou apenas porque você começou a se proteger esses não são sinais de erro são evidências de libertação porque ser indisponível abala estruturas no início virá a culpa a sensação de estar sendo egoísta você vai se perguntar se está se tornando frio distante duro demais mas tudo isso faz parte da transição é o desconforto de abandonar a versão domesticada de si mesmo você passou a vida colocando
os outros em primeiro lugar agora ao inverter essa lógica é natural que haja desconforto dentro e fora a indisponibilidade consciente é o alicerce da soberania emocional quando você diz não para o mundo está dizendo sim para si quando se afasta de lugares que drenam sua essência está dizendo minha paz vale mais do que qualquer vínculo superficial quando para de se justificar começa a ser respeitado não por todos mas pelos os ricos que enxergam além das projeções sua ausência emocional se torna espelho ela expõe o que os outros escondem mostra o quanto dependiam do seu caos
para manter o próprio equilíbrio e então vem a ruptura e com ela a dor a solidão o afastamento a sensação de perda mas o que você está perdendo na verdade são amarras o que está ganhando é liberdade depois da decisão vem o silêncio um silêncio áspero que grita por dentro e você se pergunta será que exagerei será que estou sendo injusto mas esse silêncio que no começo parece punição logo se revela como remédio ele limpa acalma cura e com ele chega a solidão mas não a solidão do abandono e sim a da presença radical a
solidão de quem escolheu não se trair mais é nessa clareira emocional que você começa a ver com nitidez onde havia confusão entra a lucidez onde havia ansiedade brota a paz onde havia carência nasce a inteireza Yung dizia tornar se quem se é exige o distanciamento do coletivo renuncia a máscara a coragem de caminhar só e é exatamente isso que acontece quando você escolhe não estar mais disponível para o mundo inteiro não é fuga é retorno você deixa de ser reator torna se criador a partir desse ponto sua realidade já não é moldada pelas expectativas alheias
mas pela integridade do seu ser aqueles que se incomodam com sua ausência emocional revelam que nunca quiseram você de fato queriam a função que você cumpria e agora que você rompeu esse papel eles se perdem e isso é libertador você vai perder gente sim mas encontrará a si mesmo vai sair de lugares mas entrará em sua própria casa interior vai ser mal compreendido mas começará a ser respeitado porque quando você deixa de estar disponível para qualquer um você se torna raro valioso inesquecível isto não é apenas um processo é um renascimento o início de uma
existência em que você não aceita mais migalhas emocionais em que jogos mentais já não tem espaço em que vazios disfarçados de amor já não te seduzem agora só o que ressoa com sua paz com sua verdade com sua inteireza tem lugar e se você ouviu tudo até aqui é porque algo dentro de você já despertou uma parte sua já compreendeu que ser amado a custa da própria verdade não vale a pena e que o verdadeiro amor próprio começa quando você escolhe a si mesmo mesmo que isso custe a solidão por um tempo então eu te
pergunto de coração aberto você está pronto para ser mal interpretado rejeitado ou não até odiado em nome da sua liberdade interior você está disposto a pagar o preço por ser quem é se essa mensagem encontrou eco em sua alma escreva nos comentários eu escolho a minha paz quero ver quem está pronto para cruzar essa ponte o silêncio que cura não vem de fora ele nasce quando a alma finalmente cansada de gritar sem ser ouvida se recolhe em si mesma e nesse recolhimento algo extraordinário acontece as vozes externas antes tão altas começam a perder força o
olhar do outro que antes ditava o seu valor já não te domina com a mesma intensidade e você começa a perceber que aquele medo de ser esquecido rejeitado ou abandonado era na verdade um espelho do esquecimento de si mesmo Carlos Yung falava que a individualização exige coragem para confrontar aquilo que foi reprimido aquilo que foi negado por tanto tempo em nome da aceitação quando você se torna indisponível essa sombra começa a emergir e ela é desconfortável sim porque ela carrega as versões suas que você teve que matar para ser aceito o eu que queria dizer
não o eu que desejava descansar o eu que precisava de cuidado mas foi ensinado a ser sempre forte a sombra é o acúmulo das partes que você sacrificou para pertencer e quando você começa a dizer não não apenas aos outros mas as exigências internas que te esvaziam é como se essas partes renegadas começassem a voltar no começo chegam em forma de dor de angústia de raiva mas logo se revelam como fragmentos esquecidos da sua inteireza recuperar se é acima de tudo permitir que essas vozes interiores sejam ouvidas de novo é aceitar que você não precisa
ser útil o tempo todo para ser digno de amor Yung dizia que todo ser humano o ser carrega dentro de si uma imagem do selfie o centro do nosso ser a totalidade que inclui luz e sombra mas o acesso a esse centro só é possível quando cessamos o ruído do mundo e olhamos para dentro e isso requer solitude uma solidão ativa onde o vazio não é ausência mas fertilidade onde cada silêncio se transforma em espelho onde cada ausência se converte em presença mais densa a verdadeira disponibilidade aquela que cura só é possível quando você já
não está mais a Mercer das expectativas alheias quando você se torna inteiro não porque supriu todas as faltas mas porque deixou de lutar contra elas o mundo continuará a querer pedaços de você mas você aprenderá a escolher o que quanto e a quem oferecer e isso muda tudo porque não é mais o outro quem dita o ritmo é você em sintonia com o que é vital você vai perceber que certos vínculos só existiam porque você estava sempre se abandonando para sustentá los e quando isso para eles murcham não porque eram falsos mas porque eram dependentes
do seu desequilíbrio pessoas que te chamavam de essencial desaparecem quando você se retira mas isso também é revelador porque mostra que o amor que você achava que recebia era na verdade troca condicional você dava sua alma e em troca recebia o mínimo necessário para continuar preso a jornada do autoconhecimento é também a jornada do desapego você não perde pessoas você perde versões suas que viviam presas a elas e é por isso que dói tanto porque não é só o outro que vai embora é uma parte sua que não volta mais mas essa dor é um
batismo ela prepara o terreno para algo novo para uma relação com você mesmo que não se baseia mais em validação mas em verdade ser mal interpretado será inevitável as pessoas não entendem o silêncio de quem sempre falou não sabem lidar com a ausência de quem sempre esteve disponível mas isso não é problema seu você não está aqui para caber em moldes está aqui para ser inteiro e inteireza não é agradar é sustentar sua verdade mesmo quando ela incomoda e um dizia que quanto mais nos aproximamos do selfie mais percebemos que a verdadeira liberdade não está
em fazer o que se quer mas em não ser mais escravo do que nos prende e quantas amarras invisíveis você carregou até aqui quantas quantas vezes disse sim apenas por medo quantas vezes sacrificou sua paz para manter uma conexão artificial o silêncio também revela essas prisões ele ilumina os cantos escuros onde você se traiu para sobreviver onde você se calou para manter a ilusão de paz mas agora ao silenciar para o mundo você está começando a falar consigo e esse diálogo muda tudo porque não há cura fora da escuta interna não há libertação sem o
enfrentamento do que foi reprimido a cada passo em direção a sua própria verdade verdade o mundo ao seu redor começa a se reorganizar e nem tudo sobreviverá a sua nova vibração algumas relações cairão alguns lugares se tornarão insuportáveis alguns hábitos perderão sentido mas tudo isso faz parte da alquimia interior você não está perdendo o mundo está criando um novo a partir de dentro e quanto mais você se sustenta no silêncio mais começa a sentir uma força que antes parecia distante uma força serena firme que não precisa provar nada porque ela já é é a verdade
força de quem parou de correr atrás de migalhas e decidiu sentar se à Mesa da própria alma siga mesmo que o caminho pareça solitário porque não há solidão maior do que a de viver cercado de pessoas mas desconectado de si com o tempo você vai perceber que o silêncio não é vazio é presença concentrada e essa presença começa a transformar tudo os mesmos lugares que antes te sufocavam agora revelam o quanto você já não pertence ali as conversas que pareciam essenciais se tornam ruídos e os vínculos que te mantinham amarrado começam a soltar sozinhos você
não briga mais para permanecer nem implora para ser compreendido porque entende enfim que seu valor não depende da capacidade dos outros de reconhecê lo Jung dizia que a medida que nos aprofundamos em nós mesmos inevitavelmente confrontamos o inconsciente coletivo esse Mar de expectativas normas e projeções que herdamos sem perceber e é por isso que se afastar se torna tão necessário porque enquanto você está imerso está também submerso naquilo que não é seu quando você se retira começa a separar o que foi herdado do que é autêntico e isso é revolucionário mas não espere palmas o
caminho da individualização é solitário porque é íntimo demais para ser compreendido por quem ainda vive na superfície haverá julgamentos haverá distorções gente que vai te chamar de egoísta de ingrato de orgulhoso gente que vai dizer que você mudou demais e mudou mesmo mas o que mudou não foi a sua essência foi a prisão que te mantinha longe dela aqueles que te amavam pelo que você oferecia não pelo que você era inevitavelmente se afastarão e isso é benção disfarçada de perda você não precisa de vínculos baseados em dependência precisa de conexões que te respeitem na sua
inteireza inclusive nos seus silêncios relacionamentos verdadeiros não exigem disponibilidade total mas presença real e presença real só existe quando você já não está Fragmentado ao se tornar indisponível você ativa algo raro o poder de não ser mais arrastado pelo caos do outro de não responder mais automaticamente de não sentir obrigação em se explicar para ser aceito esse poder vem da lucidez e lucidez é a herança de quem enfrentou a própria sombra sem fugir de quem preferiu perder o mundo a continuar perdendo a si mesmo Jung ensinava que o caminho para o self passa pelo confronto
com os próprios complexos com as estruturas internas que distorcem a realidade e ao dizer não para as manipulações emocionais pras demandas excessivas pras cobranças que te ferem você está enfrentando esses complexos está deixando de ser refém do que um dia te moldou está quebrando o ciclo é nesse ponto que o silêncio vira arma e escudo ele desarma os que querem te controlar e protege o que em você é sagrado porque você começa a entender que sua energia não é infinita que sua presença tem valor que sua atenção é um dom e que cada vez que
você a entrega para o que te destrói está se afastando da sua alma o processo é doloroso sim mas também é belo porque quanto mais você se alinha com a sua verdade mais começa a atrair pessoas e situações que vibram na mesma frequência o universo responde a autenticidade com ressonância e o que vem depois da tempestade é sempre uma clareira onde o novo pode enfim florescer você começa a se reconstruir a partir de dentro sem máscaras sem necessidade de agradar sem medo de estar só e nesse novo lugar interno nasce uma confiança que não depende
de ninguém uma serenidade que não se abala com críticas uma certeza que não precisa ser validada você finalmente começa a habitar a própria vida e ao habitar a própria vida tudo ao redor se reconfigura porque o mundo externo é reflexo da sua paisagem interna o caos lá fora muitas vezes era o eco do seu próprio abandono e agora ao se reencontrar você também começa a criar um mundo mais inteiro ao seu redor siga firme o desconforto que sente agora é o parto uma nova existência e como todo parto a dor a sangue a ruptura mas
também há um milagre silencioso acontecendo o nascimento de um ser que pela primeira vez não precisa mais se esconder atrás de papéis máscaras ou expectativas alheias então esse ser é você não a versão que o mundo moldou para caber mas aquela que sempre existiu sufocada sobre camadas de obediência emocional Jung dizia que a vida não vivida não desaparece ela se torna sombra e agora você está pouco a pouco iluminando cada vez que você escolhe o silêncio ao invés da reação impulsiva está resgatando partes esquecidas de si mesmo cada vez que diz não não por vingança
mas por consciência está recuperando sua energia vital e cada vez que se retira não para fugir mas para respirar está fortalecendo suas raízes é nesse processo que você começa a experimentar uma nova forma de paz não a paz superficial da acomodação mas a paz profunda da coerência interior a paz que nasce quando seu gesto sua palavra e sua presença estão alinhados com quem você é de verdade essa paz não precisa ser defendida ela simplesmente é e quem não a suporta revela que nunca suportou sua verdade mas cuidado o velho mundo vai tentar te puxar de
volta velhos hábitos vozes conhecidas dores recorrentes vão bater a porta da sua consciência e é aqui que a verdadeira escolha se apresenta você volta a se dobrar para ser aceito ou OU permanece de pé mesmo solitário mas inteiro aqueles que se acostumaram com sua doação constante com sua resposta imediata com seu esforço pra manter tudo funcionando vão tentar te provocar porque sua ausência emocional os obriga a se responsabilizarem pela própria bagunça e nem todos querem esse espelho preferem a ilusão confortável onde você sempre conserta tudo mesmo quebrado por dentro mas não volte não se traia
porque cada vez que você retorna ao que te fere você enfraquece a ponte que está construindo para si mesmo essa ponte é feita de pequenos gestos de fidelidade interior 1 pausa antes de responder 1 silêncio antes de justificar 1 afastamento antes de se perder Yung afirmava que não existe despertar de consciência sem dor e agora você entende porque porque se libertar é desmanchar as amarras invisíveis que um dia te deram a falsa sensação de segurança é como desfazer uma casa construída em terreno alheio para finalmente começar a erguer a sua com suas mãos no solo
fértil da sua alma e sim haverá momentos de dúvida noites em que o silêncio parecerá pesado demais dias em que a solidão parecerá castigo mas são nessas horas que você mais cresce porque é na ausência de ruído que a verdade começa a sussurrar e quando ela sussurra você ouve coisas que antes ignorava o som da sua respiração o ritmo do seu coração o chamado da sua alma você não precisa se provar não precisa mais correr atrás de aprovação não precisa preencher silêncios com justificativas agora cada gesto seu é escolha cada ausência presença é cada não
é 1 sim para SI e os que ficarem ao seu lado depois disso serão poucos mas reais serão os que te amam não pela utilidade mas pela inteireza não pelo que você oferece mas pelo que você é serão aqueles que respeitam seu silêncio que não exigem performance que celebram sua liberdade porque no fim das contas o que você está fazendo agora é se tornando inteiro e quem é inteiro não precisa mais se fragmentar para caber quem é inteiro não teme perder porque já se encontrou quem é inteiro não grita não implora não se explica apenas
permanece e essa permanência é uma revolução essa permanência silenciosa e firme começa a moldar uma nova realidade ao seu redor as estruturas antigas que se sustentavam na sua fragilidade emocional começam a ruir relações que só sobreviviam da sua energia gratuita se desfazem como poeira ao vento promessas vazias antes revestidas de afeto agora soam ocos você começa a enxergar com mais nitidez o que antes aceitava com resignação o véu da ilusão cai e no lugar da dependência nasce a clareza Jung dizia que o sofrimento inevitável é aquele que vem da resistência à transformação e quantas vezes
você resistiu quantas vezes permaneceu em lugares que te silenciavam por medo de ficar só quantas vezes se calou não por sabedoria mas por submissão emocional quantas vezes ofereceu o que mal tinha apenas para não ser deixado para trás agora cada gesto seu carrega a força de quem escolheu viver com inteireza cada passo é consciência cada afastamento um ato de amor próprio você deixou de ser o pronto socorro emocional dos outros deixou de ser o que todos esperavam e começou finalmente a ser aquilo que só você sabe ser verdadeiro essa verdade por vezes assusta porque ela
não grita ela não se impõe ela apenas é e o que apenas é não pode ser manipulado sua presença agora se tornou uma espécie de provocação silenciosa um espelho que não deforma um reflexo que não é consola e por isso incomoda porque ao se tornar inteiro você obriga os outros a se olharem como realmente são e nem todos suportam esse reflexo você vai perceber como algumas pessoas se afastam sem explicação outras tentarão te puxar de volta para o papel que você representava vão te testar vão provocar vão usar palavras doces misturadas com acusações sutis tudo
isso é um último esforço do velho mundo tentando sobreviver mas você já não está mais ali você já atravessou o limiar Carl Jung afirmava que não se pode despertar a consciência sem dor mas também ensinava que essa dor não é castigo é purificação e quanto mais você suporta o desconforto da mudança mais se aproxima do seu eixo o centro onde habita sua verdadeira força aquele ponto interno onde nada falta nada sobra onde você é apenas o que é e nesse ponto algo começa a mudar aquilo que antes era solidão vira solitude o silêncio antes desconfortável
se transforma em templo a ausência vira espaço não vira portal e a você começa a se mover com leveza não porque tudo se resolveu mas porque você deixou de lutar contra o que é agora você não exige mais do outro aquilo que só pode ser encontrado dentro de SI você já não busca aprovação busca conexão não com qualquer 1 mas com quem vibra na mesma frequência da sua verdade e aí o mundo muda porque você mudou as pessoas que se aproximam agora vem com olhos diferentes não te procuram para se salvar mas para caminhar junto
não querem suas respostas querem sua presença não exigem sua energia compartilham da própria e esses encontros são raros mas são preciosos porque acontecem no plano da alma você não precisa mais de muitos precisa de inteireza e essa você já está construindo silenciosamente com coragem com dor sim mas também com luz e essa luz que antes parecia distante agora Mora em você não como 1 farol que brilha para os outros mas como 1 chama interna que aquece guia e sustenta você não é mais movido pelo medo de perder mas pela alegria de estar inteiro essa é
a beleza do renascimento ele não é eufórico nem dramático ele é silencioso firme continuo como o crescimento de uma raiz como o florescer de algo que finalmente encontrou seu próprio solo continue o caminho ainda é longo mas agora você já não caminha como alguém que foge você caminha como quem enfim voltou para casa aí quando você volta para casa para esse lar interno onde antes só havia ruído e exigência encontra algo que jamais imaginou a sensação de estar completo mesmo sem ninguém ao lado descobre que a sua companhia antes evitada por medo do vazio agora
é um lugar de repouso e é nesse repouso que a alma encontra forças para criar uma nova realidade não mais pautada pela sobrevivência emocional mas pela liberdade de ser Carl Jung dizia que o encontro com o self esse núcleo profundo e indivisível da psique é a jornada mais transformadora que um ser humano pode viver mas para chegar até lá é preciso atravessar os territórios sombrios da alma enfrentar os monstros internos e descer até o porão onde guardamos tudo o que fomos obrigados a esconder e foi isso que você começou a fazer quando escolheu se tornar
indisponível indisponibilidade aqui não é negação do mundo é discernimento é reconhecer que você não pode ser tudo para todos sem deixar de ser alguém para SI é saber que sua presença é sagrada e por isso deve ser honrada que seus limites não são muros mas pontes que protegem a sua inteireza e que o amor real não exige sacrifício da sua paz mas cresce na terra fértil da autenticidade esse caminho ao contrário do que dizem não te endurece ele te suaviza porque você já não reage a qualquer estímulo já não luta para ser aceito já não
gasta energia tentando manter relações que só existem enquanto você se anula e nessa suavidade nasce uma nova forma de força 1 força que não precisa ser gritante mas que se impõe pelo simples fato de não se aprender mais por migalhas você começa a falar menos mas suas palavras carregam peso você aparece menos mas sua presença é sentida você explica menos mas é mais compreendido não por todos mas pelos certos aqueles que não precisam que você finja ser algo que não é aqueles que não fogem quando você escolhe o silêncio mas permanecem ali mesmo sem respostas
essas pessoas raras como estrelas visíveis em noite nublada surgem quando você deixa de preencher os vazios com presenças aleatórias quando você para de usar a disponibilidade como forma de barganha emocional quando você escolhe com consciência onde e com quem quer estar não por carência mas por ressonância Jung compreendeu que o processo de individualização não é solitário por castigo mas por necessidade é preciso estar só por um tempo para aprender a diferença entre solidão e dependência é preciso ouvir a própria voz antes de permitir que outras vozes habitem o seu mundo é preciso deixar o barulho
se aquietar para que o verdadeiro chamado da alma possa emergir e esse chamado é sempre silencioso ele não exige não acusa não cobra ele sussurra e quando você o escuta sente um tipo de paz que não pode ser explicada apenas vivida uma paz que não depende de circunstâncias externas mas de alinhamento interno você passa a se importar menos com o que os outros pensam não por arrogância mas porque finalmente entende que opinião alheia é reflexo da visão que o outro tem de si e não da sua verdade e isso te liberta porque você para de
ser refém da imagem e começa a ser fiel a essência nesse estágio a vida começa a mudar não em grandes eventos mas em pequenos detalhes a forma como você respira o tempo que leva para responder uma provocação o modo como escolhe seus silêncios o tipo de conversa que decide ter as pessoas que escolhe manter por perto tudo começa a vibrar na frequência da sua presença e o que não ressoa com ela simplesmente se afasta sem drama sem despedidas prolongadas apenas desaparece e você agora mais centrado mais inteiro deixa partir não com frieza mas com gratidão
porque entende que não é sua função segurar o que já cumpriu seu papel Jung dizia que o verdadeiro amor só nasce depois do processo de individualização porque só quem se conhece pode amar sem exigir sem projetar sem tentar moldar o outro a própria carência e é isso que você está construindo uma forma de existir onde o amor é escolha não dependência onde o silêncio é conexão não castigo onde a ausência é cura não punição siga o mundo interno que você está cultivando agora será a raiz firme que sustentará tudo o que virá depois e quando
essas raízes finalmente se aprofundam algo em você se estabiliza de 1 jeito irreversível já não é mais necessário convencer ninguém de que você merece respeito já não é mais urgente ser compreendido a validação que antes era como ar para seus pulmões agora perde sua importância porque a fonte que alimenta sua identidade não está mais fora está dentro e ela jorra em silêncio Jung dizia que o homem moderno não sofre por falta de sabedoria mas por falta de conexão com a alma e você ao escolher o silêncio ao se tornar menos disponível para o mundo e
mais presente para si está restabelecendo essa conexão está voltando para o lugar onde mora o que é essencial onde o ruído cessa e o ser começa esse retorno no entanto exige renúncias renunciar a necessidade de agradar renunciar a de estar sempre certo renunciar ao vício de estar sempre presente para os outros e sempre ausente de si mesmo porque cada renúncia por mais dolorosa que pareça é um portal e ao atravessá lo você se aproxima mais da sua verdadeira forma você vai notar como algumas pessoas vão tentar te puxar de volta para a versão de si
que era conveniente para elas vão dizer que você está distante estranho frio mas o que elas chamam de frieza é apenas sua nova fronteira o que elas nomeiam como distância é o espaço que você criou para respirar e o que chamam de estranheza é a beleza de ver alguém que não aceita mais viver em função dos outros a jornada da individualização não te transforma em alguém solitário ela te transforma em alguém seletivo em alguém que valoriza profundidade mais do que presença constante que prefere um silêncio compartilhado a presença ruidosa que escolhe relações em que possa
ser inteiro mesmo que isso signifique ter menos gente por perto essa escolha é revolucionária porque ela quebra um padrão cultural que associa valor a utilidade Yung já falava disso quando alertava para os perigos da pessoa essa máscara social que usamos para sermos aceitos mas que nos afasta da nossa essência quando você retira essa máscara quando deixa de interpretar o papel que os outros esperam o choque é inevitável mas também é libertador porque agora cada palavra sua é resposta consciente não reflexo condicionado cada passo é presença não fuga cada gesto é inteiro e essa inteireza começa
a reverberar nos seus relacionamentos nos seus rituais diários no modo como você se posiciona no mundo você vai perceber que nem tudo precisa de resposta que algumas provocações se desfazem no seu silêncio que alguns conflitos se dissolvem quando você se recusa a alimentá los com energia que muitas das dores que carregava não eram suas mas projeções que você aceitava carregar para manter vínculos frágeis e quanto mais você se limpa dessas energias mais começa a se escutar de verdade descobre vontades que estavam abafadas sentimentos que estavam anestesiados sonhos que foram deixados para trás porque você estava
ocupado demais tentando salvar o mundo agora você não está mais tentando salvar ninguém está pela 1ª vez cuidando do território mais sagrado que existe sua alma e esse cuidado começa no silêncio mas se manifesta no cotidiano no modo como você se alimenta no tempo que dedica aquilo que ama na disposição pra estar só quando necessário na coragem de se afastar quando a vibração não respeita a sua porque o mundo ainda vai tentar te oferecer papéis antigos mas agora você tem o discernimento para dizer isso não me serve mais não é arrogância é maturidade espiritual é
você enfim protegendo o que construiu com tanta dor hoje com tanta lucidez e a medida que caminha novos encontros começam a surgir gente que não quer te usar mas te ver gente que não quer te salvar mas caminhar ao seu lado gente que não se assusta com seu silêncio mas o honra como parte de quem você é esses encontros não são frequentes mas são suficientes porque quando você é inteiro não precisa mais de multidão precisa de verdade e a verdade sempre reconhece outra verdade mesmo no mais profundo dos silêncios e é nesse ponto quando a
verdade encontra a verdade que o silêncio deixa de ser apenas um escudo e se transforma em linguagem uma linguagem que não precisa de tradução porque fala direto da alma para a alma você já não precisa se explicar a sua presença limpa das máscaras e dos condicionamentos começa a dizer tudo o que antes você tentava comunicar com excesso de palavras e os que te compreendem nesse novo estado são os que também atravessaram suas sombras os que aprenderam a amar na ausência os que respeitam o vazio como espaço de revelação Carl Jung dizia que não há despertar
de consciência sem dor mas também não há despertar verdadeiro sem beleza e essa beleza começa a surgir em você quando a sua existência deixa de ser reação ao mundo e se torna criação interior você não está mais aderiva está ancorado e essa âncora não está em ideias fixas ou identidades rígidas mas no movimento constante de escutar o que seu silêncio revela você começa a perceber que a vida na sua essência é um fluxo que tentar controlar tudo agradar todos explicar cada passo é uma forma de estagnação agora você permite que as coisas venham e vão
que os ciclos se cumpram os vínculos se transformem que algumas portas se fechem para sempre não com rancor mas com gratidão e essa gratidão é nova não é a gratidão condicionada que você foi ensinado a ter para merecer afeto é uma gratidão madura serena que reconhece o valor do que passou mas que não carrega o peso do que já não serve você aprende a agradecer por ter tido força para se afastar por ter coragem de dizer não por ter ousado romper com um padrão que te mantinha escravo esse rompimento muitas vezes silencioso vai ganhando espaço
dentro de você e quanto mais ele se amplia mais você começa a se reconciliar com a própria história aquilo que antes te feria profundamente agora é visto com compaixão você não renega mais as versões antigas de si pelo contrário você as acolhe como quem entende que até mesmo os erros foram degraus para o que hoje se torna possível e essa reconciliação consigo mesmo é o que Yung chamava de integração o momento em que a sombra deixa de ser inimiga e um se torna aliada quando o que era dor vira sabedoria quando o que era fuga
vira caminho quando o que era ruído se transforma em música uma música só sua que não precisa de plateia mas que ecoa alto no templo do seu ser você descobre que há uma paz que não depende de respostas uma força que não precisa ser mostrada um valor que não está em ser necessário mas em ser verdadeiro e é aí que você deixa de ser acessível por carência e passa a ser presente por escolha onde antes havia necessidade agora a intenção onde antes havia urgência agora há ritmo onde antes havia medo de ser esquecido agora a
entrega ao que for real e o mais impressionante é que ao se tornar inteiro você atrai o que também é inteiro relações que não se alimentam de jogos mas de presença diálogos que não buscam vencer mas compreender silêncios que não causam desconforto mas profundidade porque agora você não busca mais ser compreendido por quem ainda vive no barulho você fala com quem ele aprendeu a escutar com a alma e esse tipo de encontro é raro mas você já não vive na escassez vive na abundância da sua própria completude e nessa abundância tudo que chega é bem
vindo mas nada é essencial porque o essencial você já encontrou a si mesmo e ao encontrar a si mesmo você percebe que toda a jornada as perdas os silêncios os afastamentos os julgamentos nada mais foram do que portas de passagem porque cada ferida foi 1 portal cada despedida 1 alavanca e cada vez que você escolheu não reagir não implorar não insistir você se aproximou mais do que é eterno em você Jung dizia que o símbolo é a linguagem da alma e você começa a entender que tudo ao seu redor o afastamento de uma pessoa o
fim de uma relação até mesmo a dor que parecia injustificável era simbólico carregava 1 chamado 1 convite para que você se voltasse para dentro para que deixasse de buscar fora aquilo que só poderia encontrar na quietude do seu ser nesse novo estado você se torna paradoxalmente mais leve e mais profundo leve porque deixa para trás o fardo de querer ser aceito por todos profundo porque começa a haver camadas onde antes só havia superficialidade o mundo não muda mas sua percepção muda tudo e isso basta para que sua realidade se transforme você deixa de viver no
automático cada gesto agora é presença cada palavra é medida com o peso do silêncio que a antecede você começa a falar menos mas diz mais e sua energia antes espalhada começa a concentrar se como um rio que deixou de transbordar para todas as margens e agora corre em direção ao mar com força e direção e é nessa concentração de energia que você se torna magnético não por desejo de atrair mas por autenticidade porque há algo em alguém que vive sua verdade que brilha mesmo em silêncio as pessoas sentem mesmo sem entender e isso causa 2
reações ou elas se aproximam com reverência ou se afastam com desconforto mas nenhuma das duas te abala porque agora o critério de permanência não é a aceitação é a ressonância você só permanece onde há verdade só permanece onde sua alma não precisa se encolher só permanece onde o silêncio é respeitado tanto quanto a palavra onde há espaço para você ser inteiro sem explicações e esse espaço às vezes é apenas você consigo mesmo e tudo bem porque finalmente sua própria companhia se tornou 1 lugar seguro você entende agora o que Yung queria dizer com o selfie
como totalidade não é perfeição é integração é saber que dentro de você há luz e sombra força e fragilidade coragem e medo e que todas essas partes são dignas são suas e por isso não precisam mais ser escondidas para que você seja amado o amor que você busca não é mais aquele que te completa mas o que te acompanha não é o que te salva mas o que te vê não é o que exige mas o que acolhe e enquanto esse amor não vem de fora ele começa a nascer de dentro como uma semente plantada
no solo fértil do silêncio e essa semente cresce devagar sem pressa porque tudo que é real se constrói no tempo certo você não tem mais urgência tem profundidade não tem mais pressa tem consciência não precisa mais se provar basta existir com verdade aqueles que te acusam de frieza não sabem o calor que é necessário para sustentar o próprio fogo interior aqueles que dizem que você mudou não entendem o que é renascer porque você não está mais se esforçando para ser bom está se permitindo ser verdadeiro e isso é por si só é a expressão mais
profunda do bem Yung ensinava que o processo de individualização nos leva para dentro da floresta escura da alma onde não há mapas onde a razão falha mas é nesse lugar que o verdadeiro ouro é encontrado e você está aí nesse caminho com cada passo deixando para trás o que não te pertence com cada silêncio ouvindo mais a si mesmo não não volte atrás mesmo que doa mesmo que a solidão te chame de volta ao que era confortável lembre se conforto sem verdade é cárcere e agora que você experimentou a liberdade mesmo que ela venha acompanhada
de incerteza você já não cabe mais nos antigos moldes você está indo em direção ao Centro e no Centro tudo faz sentido mesmo que antes parecia caos mesmo que ainda parece escuro porque é no escuro que a alma aprende a ver e você agora já não caminha às cegas você caminha guiado pela luz que acendeu dentro de si e essa luz nascida no íntimo da tua alma escuridão já não depende mais de aplausos reconhecimento OU companhia para brilhar é 1 luz Serena madura que não vacila diante do abandono que não se apaga diante da rejeição
porque foi acesa no único lugar onde não pode ser extinta na sua verdade mais profunda cal Jung dizia que a função transcendente é ativada quando somos capazes de sustentar o conflito interno sem buscar soluções imediatas e é exatamente isso que você está fazendo agora sustentando você sustenta o desconforto da ausência o silêncio dos que se foram a confusão de quem te olha e já não te reconhece e ao sustentar tudo isso você está permitindo que algo mais grandioso emerja algo que não se cria com pressa nem se força com lógica é o nascimento de uma
nova identidade mais alinhada mais livre mais sua você deixou de ser aquele que corria para consertar tudo agora você observa o que merece seu esforço e o que precisa ruir você deixou de ser aquele que se explicava para manter laços frágeis agora você compreende que laço que exige explicação constante é nó e nó quando não desfeito sufoca esse Novo estado não é ausência de dor é presença de consciência você ainda sente ainda chora ainda vacila em alguns dias mas agora tudo isso acontece com raízes já não é mais tempestade que te arrasta é chuva que
alimenta já não é mais dor que te destrói é incômodo que te desperta e mesmo as lágrimas tem gosto de lucidez você está mais sensível e por isso mesmo mais forte porque sensibilidade não é fraqueza é radar da alma e agora que seus sentidos estão afinados com o que realmente importa você sente o que antes ignorava percebe quando uma presença te expande ou te drena quando 1 palavra carrega verdade OU manipulação quando 1 gesto vem de amor OU de carência e isso te permite escolher você não reage mais por impulso você age por alinhamento e
essa mudança é radical porque a maioria vive como reflexo do que recebe mas você está se tornando fonte origem ponto de partida você já não espera ser visto para enxergar já não espera ser amado para se cuidar já não espera ser aceito para existir essa autonomia construída no silêncio assusta tanto você quanto os outros porque nos ensinaram a depender a precisar a agradar para pertencer mas agora você percebe que pertencer ao outro a custa de si é o mais doloroso dos exílios e ao voltar para si você recupera não só a paz mas o tempo
perdido as vontades reprimidas os sonhos abandonados você olha pra trás não com saudade mas com honra cada queda cada laço rompido cada palavra não dita tudo Fez parte e agora com os olhos de quem atravessou o fogo você vê que não perdeu nada você apenas foi se lapidando cada ausência cada silêncio cada adeus te conduziu para dentro e dentro é onde mora a inteireza Jung falava sobre o arquétipo do herói aquele que se aventura que enfrenta que cai que retorna diferente e você está nessa jornada não com capa espada ou glória mas com silêncio discernimento
e presença sua força não está em dominar o mundo está em não mais se deixar dominar por ele você começa a perceber o valor do que é raro conversas que não exigem esforço presenças que não pedem explicação espaços onde sua energia não é drenada dias em que o simples é suficiente o que antes parecia pouco agora é abundância porque não há nada mais rico do que viver em coerência com a própria alma e nessa coerência você começa a viver inspirar sem falar sem ensinar sem querer convencer apenas sendo e ser no estado mais puro é
o maior ensinamento você deixa de buscar seguidores e começa a atrair companheiros gente que não quer te seguir mas te encontrar no caminho esses encontros que vem na hora certa te mostram que a jornada não foi em vão que o silêncio não foi castigo que a solidão não foi abandono foi preparo foi sementeira e agora os frutos começam a aparecer não como recompensas mas como consequência natural de quem escolheu a si mesmo sem perder o respeito pelo outro você não virou pedra virou raiz e de raízes profundas nascem árvores que não se curvam a qualquer
vento e essas raízes firmadas no solo fértil do silêncio e da consciência te mantém de pé mesmo quando tudo à Volta oscila você já não é mais levado pelas marés emocionais alheias já não precisa mais correr para apagar incêndios que não começou nem se desesperar para ser compreendido por quem só te ouvia com os próprios ouvidos ruídos agora você se basta e não por orgulho mas por verdade Carl Jung nos ensinou que a verdadeira individualização acontece quando nos tornamos o que somos não o que esperam de nós e para se tornar o que se é
é preciso coragem para decepcionar porque as expectativas dos outros não foram feitas para te libertar mas para te manter no lugar onde você era útil previsível funcional e quando você se torna inteiro você deixa de ser funcional você se torna imprevisível sagrado incontornável isso assusta quem só sabia se relacionar com a sua versão adaptada mas não te assusta mais porque agora você compreende que ser amado pela versão domesticada de SI é 1 falso alívio 1 afeto condicionado que se desfaz quando você ousa ser você mesmo e você não quer mais isso você quer algo real
mesmo que venha devagar mesmo que demore mesmo que venha depois de muitos silêncios você aprendeu que há 1 tipo de presença que não grita mas sustenta que não Cobra mas compartilha que não se alimenta da sua dor mas respeita sua cura e que essa presença mesmo rara é possível mas só chega quando você para de se oferecer ao que não te vê quando você se recolhe dos palcos e retorna para o centro do seu ser esse retorno ao contrário do que muitos pensam não te afasta da vida ele te aproxima mas agora de 1 jeito
diferente você se aproxima das coisas essenciais do som do vento da luz que entra pela janela da leitura que toca do abraço que acolhe você começa a perceber que o milagre nunca esteve nas grandes conquistas mas na profundidade com que você vive o que é simples você se torna devoto do real não de ideias não de aparências do que é do que vibra com verdade do que pulsa com sentido e nessa devoção cada gesto seu passa a ser ritual o café que prepara em silêncio a música que escuta com o coração aberto o tempo que
passa consigo mesmo sem se sentir só a recusa gentil aos convites que já não fazem sentido a coragem de ficar onde a paz ainda que isso signifique estar só Jung dizia que todo ser humano carrega dentro de si um centro regulador um núcleo de equilíbrio que guia a psique quando nos abrimos ao autoconhecimento e é isso que agora te guia não são mais os impulsos não é mais o medo nem a necessidade de agradar é essa bússola silenciosa essa certeza interior que te diz quando parar quando avançar quando ficar quando ir e mesmo quando vacila
quando por um instante você sente falta da antiga versão você não volta mais porque agora você sabe sabe que aquele você era necessário para a sobrevivência mas não para a vida aquele você que dizia sim com a garganta apertada que sorria enquanto desmoronava por dentro que ficava onde era ferido só para não incomodar já não existe mais você não precisa mais performar bondade você é inteiro e inteireza inclui limites inclui ausências inclui dizer não posso não quero não vou inclui escolher o silêncio em vez da resposta inclui escolher a si mesmo quando o mundo chama
isso de egoísmo mas você já não teme esse julgamento porque aprendeu que só é julgado por quem nunca teve coragem de fazer o mesmo por quem ainda vive refém da imagem por quem ainda está preso no teatro da aceitação e você já não está mais no teatro você saiu pela porta dos fundos em silêncio e foi viver a sua verdade longe dos holofotes e que Paz há nisso que força há nessa ausência de espetáculo que liberdade há nesse anonimato da a alma onde você já não precisa ser visto para existir onde cada passo que você
dá é seu onde cada escolha nasce de dentro onde cada silêncio é um voto de fidelidade a si mesmo você não é mais o mesmo e ainda bem porque o que te mantinha aceito também te mantinha cativo e agora que você se libertou não há mais como voltar você pode até sentir saudade pode até lembrar dos dias em que ser útil te trazia alívio mas você sabe aquele alívio era ilusão e sua alma não aceita mais mentiras agora só o que é verdadeiro te serve e essa exigência pela verdade que antes parecia dureza agora se
revela como cuidado cuidado consigo mesmo com sua energia com seu tempo com o espaço sagrado que existe entre o que você sente e o que você permite não é que você tenha se tornado insensível muito pelo contrário você sente mais mais fundo mais nítido mas agora você escolhe e isso muda tudo Carl Jung dizia que o que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino e você enfrentou a dor de não ser visto o medo de ser rejeitado a tentação de se moldar para ser amado você mergulhou onde a maioria prefere ficar na superfície e
nessa travessia encontrou não só feridas encontrou força dignidade soberania é essa soberania que agora sustenta seus silêncios é ela que te impede de responder a provocações de voltar para onde já não cabe de implorar por lugares que não te merecem porque você entendeu enfim que sua energia é limitada e que gastá la tentando provar o próprio valor é um sacrifício que você não está mais disposto a fazer você olha para o mundo e já não sente a necessidade de pertencer a ele porque aprendeu a pertencer a si mesmo essa pertence é um abrigo um espaço
interno onde você repousa quando tudo do lado de fora parece desmoronar onde você se encontra quando a solidão visita onde você se sustenta quando tudo parece te chamar de volta para o caos mas o chamado já não te convence porque o preço para estar onde você era antes é alto demais é o seu abandono que você já não negocia mais com esse tipo de moeda prefere perder relações convites aplausos oportunidades mas não perde mais a si mesmo porque você sabe o que é seu não exige esforço para ser mantido o que é verdadeiro não fere
sua essência para existir e o que não for verdadeiro que parta sem gritos sem mágoa sem raiva porque agora até a despedida se tornou um ritual de liberdade você abençoa o que se vai agradece o que não ele permaneceu honra o que te ensinou mesmo que tenha doído e segue silencioso firme alinhado com o que pulsa dentro de você esse alinhamento não é perfeição é presença é aceitar os dias em que você ainda vacila os momentos em que a velha dor ressurge as situações que testam sua nova força porque o processo de se tornar inteiro
não tem linha de chegada é uma dança constante entre o que você foi e o que está se tornando mas mesmo nessa dança você já não se perde porque agora tem raízes raízes que não te prendem mas te sustentam que não te imobilizam mas te Dão base para crescer raízes profundas fincadas no solo fértil do autoconhecimento do silêncio escolhido do amor próprio maduro você olha para trás com compaixão perdoa quem não pode te ver quem só soube se relacionar com sua utilidade quem te confundiu com o papel que você representava porque agora você entende que
todos estão lutando suas próprias batalhas que cada um só oferece o amor que consegue acessar isso basta pra que você libere pra que você vai em paz a liberdade que você conquistou não veio fácil ela foi regada com lágrimas caladas noites de silêncio absoluto confrontos internos que pareciam não ter fim mas agora ela está aqui não como euforia mas como uma respiração profunda como um caminhar leve como a certeza de que finalmente você vive em seu próprio ritmo Yung falava do processo de tornarmo nos aquilo que somos e esse processo para você não é mais
teórico ele é carne ele é escolha diária ele é o silêncio que você cultiva em meio ao barulho do mundo ele é a pausa entre o impulso e a resposta ele é o gesto de fechar os olhos mesmo que todos estejam olhando para escutar o que só seu coração pode dizer esse coração agora mais calmo mais sábio pulsa diferente ele já não implora por amor ele oferece mas oferece a quem tem mãos limpas a quem chega sem exigir a quem respeita o espaço entre a entrega e o limite a quem entende que amar não é
invadir mas permanecer sem ferir e nesse novo tempo tudo que não ressoa com essa frequência começa a se dissolver naturalmente como folhas que caem no fim do outono sem drama sem dor apenas caem porque o que você está construindo agora é uma nova estação um novo ciclo um novo mundo dentro de si e por ressonância fora também e esse novo mundo que se constrói de dentro para fora não se parece com nenhum lugar que você já conheceu ele não é barulhento nem agitado nem cheio de vozes dizendo quem você deve ser pelo contrário ele é
silencioso espesso vivo e nesse silêncio você começa a perceber algo que antes te escapava que você não precisa mais correr não precisa mais provar não precisa mais se adaptar para caber Carl Jung dizia que o inconsciente não se opõe a consciência mas complementa e agora você entende o que isso significa porque seu inconsciente antes um território temido agora se torna um aliado nele vivem os símbolos os Arquétipos os avisos sutis da alma e você aprendeu a escutá los quando algo não ressoa você não insiste quando alguém te fere você não racionaliza quando o corpo aperta
você para porque o seu corpo agora é templo sua alma bússola seu silêncio guia nesse mundo novo você é menos performance e mais presença você chega nos lugares sem querer ser notado mas é sentido sua ausência antes confundida com indiferença agora carrega significado quem te conhece de verdade compreende o valor do seu espaço e quem não compreende se afasta e você não luta mais contra isso porque entende que respeito não se exige ele floresce na frequência certa você também aprende a se despedir melhor já não precisa mais de grandes conflitos para encerrar 1 ciclo você
apenas percebe não é mais não me serve não me sustenta e parte sem fechar portas com rancor sem deixar rastros de culpa apenas parte porque entendeu que a verdadeira fidelidade não é ao outro é a sua paz é ao seu processo é o seu caminho e que caminho é esse é o caminho de volta de volta para casa de volta e voltou a ser essência e nesse caminho você reencontra partes suas que julgava perdidas a leveza o riso espontâneo o prazer nas pequenas coisas você se redescobre e nessa redescoberta entende que nada foi em vão
nenhuma dor foi desperdiçada nenhuma ausência foi inútil tudo serviu tudo te moldou tudo te devolveu para os olhos das pessoas e já não busca mais reconhecimento busca verdade e quando não encontra você não força você se retira não com orgulho mas com sabedoria porque agora você sabe o que não é verdadeiro um dia cobra um preço alto demais e você já pagou com pedaços demais da sua alma não pagará mais agora você investe sua energia com consciência só permanece onde há troca e não drenagem só se abre onde há reciprocidade e não cobrança só se
mostra onde há acolhimento e não julgamento porque aprendeu que o amor para ser verdadeiro precisa ser livre e liberdade não é ausência de vínculo é vínculo sem prisão e assim você vai se tornando referência para outros que também estão no limiar da própria transformação sem querer você inspira não porque ensina mas porque vive porque sustenta no corpo o silêncio que outros ainda não sabem nomear porque caminha com leveza sem esconder as cicatrizes porque sua presença diz é possível é possível ser inteiro sem ser perfeito é possível ser forte sem ser duro é possível amar sem
se anular Jung dizia que aquilo que resistimos persiste e você aprendeu a parar de resistir a dor a partida ao silêncio ao tempo que as coisas levam para florescer e nessa entrega você descobriu que não é o controle que te dá segurança é a entrega lúcida é confiar que há algo maior te conduzindo que há um fio invisível te ligando ao que é seu e que o que for seu permanece e se não permanecer tudo bem porque agora finalmente você permanece mesmo quando tudo muda você permanece mesmo quando as vozes se calam você permanece mesmo
quando o mundo gira você permanece inteiro silencioso inabalável como quem voltou para dentro e não pretende mais sair e ao permanecer ao não mais se abandonar em troca de um lugar na história dos outros você começa a reescrever a sua página por página sem pressa com a caneta da consciência e a tinta da verdade nada mais é copiado nada mais é imposto cada palavra que você coloca no papel da sua existência é sua nasceu de dentro foi sentida antes de ser dita foi vivida antes de ser escrita Carl Jung dizia que o símbolo é a
linguagem da alma e você começa a ver que tudo ao seu redor agora te fala 1 livro que chega na hora certa 1 silêncio entre 2 pessoas 1 encontro breve que deixa marca 1 intuição que te impede de seguir por 1 caminho já conhecido cada sinal se torna bússola e você que antes pedia certezas agora se move com os presságios do invisível você passa a viver de um jeito mais simbólico mais inteiro mais ritual o mundo externo se torna reflexo do mundo interno e ao limpar suas emoções ao reorganizar suas prioridades ao desfazer suas dependências
emocionais o mundo começa a refletir esse novo estado pessoas mais conscientes se aproximam situações mais alinhadas surgem o que antes parecia distante impossível agora começa a ganhar forma mas há algo ainda mais profundo acontecendo você está aprendendo a habitar o tempo o tempo presente o agora a única realidade onde a alma vive você deixa de revisitar dores antigas e de projetar ansiedades futuras agora cada gesto seu é inteiro cada olhar presença cada palavra escuta você já não tem mais pressa em resolver já não vive tentando fechar ciclos à força porque aprendeu que o tempo certo
não é o tempo do ego é o tempo da alma e a alma não corre ela dança ela respira ela se move com delicadeza mesmo quando tudo parece ruir e é por isso que você não precisa mais reagir a tudo porque sabe nem tudo é sobre você nem toda crítica é verdadeira nem toda ausência é perda nem todo barulho merece resposta você aprende a escolher suas batalhas aprende a proteger seu silêncio aprende que às vezes o mais corajoso que se pode fazer é não dizer nada apenas continuar inteiro um consciente livre Jung dizia que o
indivíduo que se torna consciente carrega uma responsabilidade imensa a de não se trair mesmo quando dissento se o mundo inteiro o convida ao contrário e você dia após dia está aceitando essa responsabilidade mesmo que doa mesmo que te isole mesmo que seja mais fácil voltar atrás porque você não Volta porque agora finalmente você reconhece sua dignidade você entendeu que não é peso não é excesso não é exagero é apenas alguém que cansou de mendigar afeto e começou a cultivar presença é alguém que entendeu que a própria companhia não é castigo é templo e que estar
só quando está inteiro é a mais profunda forma de liberdade essa liberdade que antes parecia sonho distante agora é morada não porque tudo se resolveu mas porque você se resolveu consigo e isso muda tudo porque quando você se resolve por dentro o que vem de fora perde o poder de te desestabilizar agora o que fere não entra mais o que não respeita não permanece o que não vibra não acessa você se tornou o guardião de si não mais pela dor mas pela consciência você protege sua energia rara porque ela é porque agora você sabe o
quanto custa se perder e não está mais disposto a pagar esse preço e ao se tornar esse guardião você não se fecha ao amor pelo contrário você se abre mas com critério com clareza com respeito você não precisa mais do amor como muleta agora você o oferece como extensão da sua abundância não é mais um pedido é é 1 presente e quem souber recebê lo será bem vindo não pelo que exige mas pelo que constrói não pelo que precisa mas pelo que compartilha não pelo que te prende mas pelo que caminha ao seu lado porque
o amor que você vive agora é esse um encontro entre dois inteiros e não uma união de metades faltantes você chegou até aqui e agora sabe ninguém tira isso de você porque o que foi conquistado com lucidez com silêncio com coragem não se perde mais está gravado na alma está tatuado no corpo está impresso no tempo e daqui em diante cada passo seu será um gesto de honra um sim pra sua história um não pra tudo aquilo que já não carrega a verdade porque agora mais do que nunca você vive alinhado com o que é
essencial e o essencial você aprendeu é aquilo que permanece mesmo depois do silêncio mesmo depois da dor mesmo depois da ausência é aquilo que fica quando tudo mais vai embora é você e então depois de tudo o que resta é você inteiro sem os pedaços que foram arrancados para agradar sem as máscaras que usava para ser aceito sem os papéis que desempenhava por medo de ser esquecido apenas você com sua respiração profunda seu olhar mais calmo seu corpo habitado de dentro pra fora você atravessou 1 caminho onde muitos desistem 1 caminho sem mapas sem garantias
onde cada passo era 1 decisão entre permanecer no conhecido OU se lançar na escuridão da transformação mas você seguiu mesmo sem certeza mesmo sentindo medo e agora aqui nesse ponto onde o silêncio não é mais ausência mas lar você começa a perceber aproveitou caldung dizia que quem olha para fora sonha mas quem olha para dentro desperta e você despertou e esse despertar não vem com fogos de artifício ele vem com 1 tipo de Paz que não se negocia 1 tipo de certeza que não precisa ser explicada 1 confiança suave como quem finalmente entendeu que não
precisa mais correr basta estar você não é mais acessível por carência é disponível por escolha você não fala mais para preencher o vazio fala quando tem algo a dizer você não está mais à procura de alguém que te salve está aberto a quem venha caminhar contigo e se não vier ninguém tudo bem porque agora você se basta e quando alguém se basta todo o amor que chega é celebração nunca necessidade o seu silêncio que antes era medo virou força a sua ausência que antes era fuga virou altar a sua nova presença que não se explica
que não se justifica que apenas é virou bússola para quem também está tentando voltar para casa que bom que você ficou até aqui se essa mensagem tocou o seu coração se algo aí dentro ressoou com essa caminhada silenciosa de volta pra si deixa nos comentários eu escolho a minha verdade essa frase pequena e poderosa é mais do que um gesto simbólico é um pacto com a sua essência e olha se você sentiu que esse conteúdo fez sentido eu te peço com sinceridade me ajuda a gente a continuar se inscreve no canal ativa as notificações e
se puder deixa o seu valeu demais aqui embaixo isso fortalece demais o nosso trabalho e mantém esse espaço vivo firme pulsando com propósito cada apoio cada gesto é o que torna possível continuar mergulhando juntos nessas camadas mais profundas da alma volta sempre esse canal é mais do que conteúdo é abrigo simbólico é refúgio é espelho e sempre que o mundo te afastar de si vem aqui respira fundo e lembra que você tem para onde voltar valeu demais pela sua presença gratidão te espero no próximo vídeo até lá
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