HISTÓRIA REAL dessa Avó: Fugi do Meu ABUSADOR… Mas Ele Me Achou! 💔

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Contos de Vovó
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Video Transcript:
a noite caiu sobre o vilarejo e o silêncio era cortado apenas pelo coachar dos sapos e pelo vento frio que passava pelas frestas da janela eu estava sentada na beira da cama mas não conseguia relaxar meu peito pesava como se algo estivesse prestes a acontecer a vida inteira aprendi a escutar minha intuição e naquela noite algo dentro de mim gritava vá embora antes que seja tarde o tremet sombras estranhas nas paredes de barro da casa o cheiro forte deero se mistura ao café requentado eu não sentia fome desde cedo hav algo de errado no ar
antes do do Sol ouv os cachorros do vizin latio sem nunca latir daqu jeito antes era um aviso que ninguém soube entender mas agora tudo fazia sentido Foi então que ouvi as vozes baixas rudes cheias de ameaça amanhã cedo ela não vai mais estar aqui o sangue gelou nas minhas veias tem que ser hoje à noite meus olhos se arregalaram um frio subiu pela minha espinha meu coração começou a bater tão forte que eu tinha certeza que podiam ouvir lá fora eles estavam falando de mim e eu sabia que se ficasse estaria con meus pensamentos
entraram em desespero eu não sabia quem eram aqueles hom mas sabia do que eram capazes vida inteir passou diante dosus olos C escri cadaa e agora tudo podia acabar ali naqua noite sem lua eu não podia deixar isso acontecer eu precisava fugir mas cada movimento errado poderia ser Fatal minhas pernas estavam fracas minha cabeça girava respirei fundo tentando controlar o pânico não havia tempo para empacotar nada peguei apenas meu chale e num impulso escondi uma pequena faca na cintura se eu tivesse que lutar lutaria mas minha única chance era sair sem ser vista pela porta
dos fundos pela janela eu não sabia mas uma coisa era certa eu não podia mais ficar ali me aproximei devagar da janela ficando escondida na sombra tudo parecia calmo do lado de fora calmo demais eles ainda estavam por perto ou já estavam esperando em algum canto escuro o medo latejava dentro de mim Lembrei das histórias que minha mãe contava sobre mulheres que desapareceram sem deixar rastro agora eu era uma dessas mulheres o cheiro de terra molhada entrou pela janela a chuva da tarde tinha deixado o chão escorregadio isso era ruim para correr mas bom para
apagar pegadas meus dedos tremiam ao tocar a maçaneta da porta meu coração martelava no peito mas eu sabia que não podia hesitar ou eu saí agora ou não sairia nunca mais de repente um barulho fez meu coração parar alguém bateu na porta meus pulmões travaram eu a respiração paralisada pelo medo Quem estava ali se eu atendesse talvez fosse a última coisa que eu faria na vida se ficasse em silêncio eles poderiam arrombar a porta eu não tinha saída senti meus olhos se encherem de Lágrimas mas não deixei que caíssem eu nunca chorei de medo só
de raiva e naquele momento sentia os dois ao mesmo tempo o pânico me dizia para me esconder mas minha intuição gritava outra coisa se eu não saísse naquele instante talvez nunca mais saísse viva minha decisão foi tomada meu corpo agiu antes da minha mente processar eu precisava correr precisava viver precisava fugir respirei fundo prendi o choro e sem pensar duas vezes abri a porta o vento frio da noite bateu no meu rosto meu coração disparou a partir daquele momento minha vida nunca mais seria a mesma meus pés tocaram o chão frio do lado de fora
da casa e um arrepio percorreu minha espinha a escuridão da madrugada parecia mais densa do que nunca como se tentasse me engolir o vento gelado batia no meu rosto mas o calor do Medo queimava dentro de mim meu coração pulsava tão forte que eu mal conseguia ouvir qualquer outro som ao redor eu precisava me precisava sair dali antes que fosse tarde mas enquanto corria descalça pelo quintal cada passo trazia lembranças do passado memórias que eu havia tentado esquecer tudo aquilo não estava acontecendo por acaso o destino estava apenas cobrando sua dívida eu sabia exatamente o
motivo de estar fugindo sabia porque aqueles homens me queriam morta e acima de tudo sabia que se sobrevivesse naquela noite teria que carregar esse fardo pelo resto da minha vida foi há muitos anos eu era apenas uma moça ingênua vivendo no interior sem saber que o mundo podia ser tão cruel acreditei nas palavras erradas confiei nas pessoas erradas e sem perceber me envolvi numa história que não era minha o homem mais poderoso da região tinha uma sede insaciável de Vingança e sem que eu soubesse meu nome foi colocado no meio de um jogo sujo que
eu nunca pedi para jogar naquela época eu trabalhava como empregada na casa dele não sabia de nada não entendia as conversas sussurradas entre os patrões nem os olhares tensos entre os empregados até o dia em que entrei no cômodo errado na hora errada vi o que não devia ter visto Descobri um segredo que não era para ser descoberto e naquele instante minha sentença foi assinada vieram os avisos pequenos sussurros nos corredores olhares desconfiados a sensação de que alguém sempre estava me observando depois os acidentes objetos quebrados deixados no meu caminho uma cobra misteriosamente encontrada debaixo
da minha cama era como se quisessem me lembrar todos os dias que minha vida estava por um fio mas eu não podia simplesmente desaparecer eu tinha pessoas que dependiam de mim uma noite meu mundo desabou uma mulher que trabalhava na casa junto comigo veio até mim apressada os olhos arregalados de medo ela me segurou pelos braços e sussurrou com urgência corre corre agora antes que seja tarde eu não entendi na hora mas quando vi os homens chegando no portão percebi que não havia mais saída Meu Destino estava selado eu fugi naquela mesma noite sem olhar
para trás deixei tudo para trás minha casa meus poucos pertences minha vida inteira passei anos vivendo na sombra escondida temendo cada batida na porta e agora tantos anos depois o passado estava me alcançando novamente eu não sabia como eles me encontraram Mas sabia que não cometeria o mesmo erro deantes dessa vez eu não esperaria até ser tarde demais minha respiração estava pesada enquanto eu corria pelo terreno lamacento tentando não fazer barulho cada galho que se quebrava so meus pés Parecia um tiro no meio da noite eu precisava sair dali Mas para onde o mundo não
era seguro para alguém como eu sempre haveria alguém disposto a me entregar sempre veria alguém que sabia mais do que devia ouvi algo que fez meu sangue gelar Passos eles estavam vindo a luz de uma lamparina dançava ao longe se aproximando rápido meu peito apertou eu não podia ser pega não dessa vez mas minha única saída era correr na direção da mata fechada onde qualquer erro poderia me custar a vida eu tinha que escolher enfrentar o desconhecido ou c ir nas mãos deles Fechei os olhos por um segundo e inspirei fundo eu escolhi viver sem
pensar duas vezes mergulhei na escuridão da floresta sentindo os galhos cortando minha pele a Terra Fria sob meus pés o medo era meu único guia meu passado ainda estava me perseguindo e eu sabia que essa fuga estava apenas começando Se eu quisesse sobreviver teria que ser mais forte do que nunca a floresta me engoliu como uma boca faminta o ar estava pesado úmido e o cheiro de mato molhado se misturava com o suor frio que escorria pela minha pele meus pés descalços afundavam na lama a cada passo e os galhos secos cortavam minhas pernas mas
eu não podia parar o medo queimava dentro de mim me impulsionando para a frente eu só tinha uma escolha correr atrás de mim ouvi vozes homens gritando meu nome chamando uns aos outros se espalhando pela Mata o som das Folhas pisoteadas e dos Galhos se partindo so suas botas ecoava por toda parte meu peito se apertou eles não desistiriam facilmente eles me queriam viva ou Mor eu sabia que se caísse em suas mãos nunca mais veria a luz do dia minha respiração vinha curta e irregular e o cansaço começava a pesar no meu corpo minhas
pernas doíam cada músculo gritando por descanso mas o descanso significava morte segui mais fundo na mata onde a escuridão era tão densa que eu mal enxergava a própria mão meus olhos precisavam se acostumar rápido qualquer erro qualquer tropeço e tudo estaria acabado um barulho à minha esquerda fez meu coração parar alguém se aox me joguei atrás de uma árvore grossa cobrindo a boca com as mãos para abafar minha respiração segundos depois uma sombra passou perto de mim muito perto o homem segurava um facão cortando os arbustos à sua frente seu olhar varria a escuridão Ele
estava me caçando meu corpo inteiro tremia o suor escorria pela minha nuca e eu tentava controlar o pânico se ele me visse seria o Meu Coração batia tão forte que parecia que ele poderia ouvir o homem parou por um instante respirou fundo e murmurou algo que não entendi em seguida continuou andando eu esta a um segundo de ser descoberta Esperei até ter certeza de que ele havia se afastado antes de continuar me movi devagar deslizando entre as árvores como uma sombra cada passo era uma decisão entre vida e morte Mas eu precisava ir mais fundo
para longe deles para longe de tudo a floresta era meu único Refúgio agora mas a floresta também era Traiçoeira o chão estava cheio de buracos escondidos pedras soltas Raízes que se erguiam como armadilhas meu pé prendeu em uma delas e antes que eu pudesse me segurar meu corpo foi lançado pra frente caí forte a dor explodiu no meu joelho e senti o gosto de sangue na boca mordi a língua com a pancada eu não podia gritar a dor era insuportável mas eu não tinha escolha precisava me levantar engoli o choro apertei os dentes e empurrei
meu corpo para cima minhas mãos estavam cobertas de lama Meu Vestido Rasgado e sujo mas eu ainda estava viva e enquanto eu respirasse não deixaria que me pegasse o silêncio voltou a reinar na mata Mas eu sabia que não duraria muito eles ainda estavam por perto eu precisava continuar mas meu corpo começava na fraquejar minha cabeça girava de cansaço meu estômago vazio revirava fazia horas que eu não comia nada se eu desmaiasse ali jamais acordaria de novo no meio da Escuridão vi algo uma luz pequena distante quase imperceptível entre as árvores meus olhos se fixaram
nela seria um abrigo alguém que pudesse me ajudar ou uma nova armadilha eu não sabia mas uma coisa era certa eu precisava tomar uma decisão e rápido a luz tremel à distância um brilho fraco no meio da Escuridão Implacável da floresta meu peito subia e descia rapidamente minha respiração entre pelo medo e pelo cansaço eu não sabia o que me esperava lá mas sabia que precisava de um abrigo minhas pernas estavam fracas minha cabeça girava e a dor no joelho latejava como uma batida surda eu não podia continuar fugindo para sempre mas e se fosse
uma armadilha E se eles estivessem me esperando o pensamento me fez estremecer podia ser um casebre um abandonado ou até mesmo a fogueira de um grupo de Viajantes a questão era eu arriscaria se ficasse ali sozinha na mata meu destino seria selado pelo cansaço e pelo medo mas se me aproximasse fosse uma emboscada estaria correndo direto para os Braços Do perigo Fechei os olhos por um instante e respirei fundo eu não cheguei até aqui para morrer de fome e exaustão fiz uma promessa a mim mesma lutaria até o fim o sangue em minhas veias Ferveu
com essa decisão com passos cuidadosos comecei a me mover na direção da Luz Meu Coração batia forte como um tambor de guerra dentro do peito cada galho quebrado sob meus pés Parecia um aviso do destino quanto mais me aproximava mais meu corpo estremecia a luz vinha de dentro de uma pequena casa de madeira uma cabana solitária no meio da Floresta parecia velha mas não abandonada havia fumaça saindo de uma chaminé improvisada Alguém estava ali dentro Alguém acordado minha boca secou Quem seria um aliado ou um inimigo pior do que aqueles que me perseguiam encostei meu
corpo contra uma árvore tentando enxergar através da pequena janela a luz vinha de um Lampião pendurado no teto no canto do cômodo uma figura se movia lentamente mexendo em algo sobre a mesa era um homem velho magro os cabelos brancos desgrenhados ele não parecia uma ameaça mas quantas vezes na minha vida as aparências já haviam me enganado meu corpo implorava por descanso o frio já se infiltrava nos meus ossos e a dor em meu joelho aumentava eu não tinha mais escolha se ele fosse um homem perigos gozo eu lutaria mas se fosse um simples morador
talvez tivesse um pouco de comida um canto para eu descansar talvez por uma única noite eu pudesse respirar sem medo respirei fundo e avancei meus passos eram cuidadosos mas minha pressa era maior o chão rangeu sob meus pés antes que pudesse pensar o homem dentro da cabana virou-se de repente meu corpo congelou ele segurava um facão na mão os olhos pequenos e atentos me analisando pela janela fui descoberta o silêncio durou até um segundo Mas pareceu uma eternidade eu não sabia se corria ou se ficava ali mas antes que tomasse qualquer decisão o velho fez
algo inesperado ele inclinou a cabeça para o lado sem abaixar o facão e disse com uma voz rouca se veio atrás de abrigo entre logo Se for para me matar tente a sorte meu coração parou ele sabia que eu estava fugindo engoli em seco cada instinto dentro de mim gritava para não confiar em ninguém mas a verdade era que eu precisava de ajuda meus joelhos fraquejaram e antes que eu pudesse decidir qualquer coisa meu corpo cedeu caí no chão minha visão escurecendo aos poucos a última coisa que vi foi a porta da cabana se abrindo
e passos pesados vindo em minha direção a escuridão me envolveu antes que eu pudesse reagir meu corpo estava exausto minha mente à beira do colapso eu estava entregue ao desconhecido e naquela noite pela primeira vez desde que fugi eu não sabia se acordaria novamente a inconsciência me abraçou como um véu pesado tudo era Escuridão e silêncio Mas aos poucos sons distantes começaram a romper aquele vazio o estalo de lenha queimando o farfalhar de roupas sendo mexidas e uma voz baixa rouca murmurando algo que eu não conseguia entender eu estava viva minha cabeça latejava e um
gosto amargo dominava minha boca meus músculos doíam Como se eu tivesse sido atropelada A Lembrança veio como um raio A Cabana o homem velho o facão e a porta se abrindo antes de eu desmaiar meu cora acelerou tentei abrir os olhos mas minhas pálpebras pesavam toneladas respirei fundo e com esforo forcei Meo a despertar a luz fraca de um Lampião trema sobre mim eu de sobre um Colão fino COB por um cobor grosseiro e com cheiro de fumaça o calor da fogueira próxima tornava o frio da floresta um pouco mais suportável Mas onde estava o
velho forcei meu pescoço a se mover e o vi sentado em um banquinho de madeira afiando calmamente seu facão sua expressão era fechada dura como a de alguém que já vira muitas coisas ruins na vida mas ele não parecia assustado nem surpreso Ele simplesmente esperava tentei me mover e a dor aguda no meu joelho me fez soltar um gemido o velho ergueu o olhar se continuar se mexendo feito um bicho ferido vai acabar pior do que já está disse ele sem parar de afiar a lâmina sua voz era grave arranhada pelo tempo beba isso ele
apontou para uma caneca Fumegante ao meu lado o cheiro forte de ervas e Álcool subiu pelo meu nariz meu instinto gritou para não confiar mas meu corpo pedia corro meus dedos trêmulos seguraram a caneca e eu levei o Líquido Quente à boca o amargor me fez fechar os olhos mas o calor descendo pela garganta trouxe um alívio imediato eu ainda estava viva Mas até quando o velho me observava seus olhos pequenos e Fundos pareciam me ler por dentro quem te persegue a pergunta veio Sem Rodeios meu corpo enrijeceu eu não podia contar a verdade não
sabia se ele era um aliado ou mais um inimigo disfarçado mas também não podia mentir completamente respirei fundo e olhei para ele homens perigosos Minha voz saiu fraca mas firme Ele riu pelo nariz um som curto e seco todo mundo que vem parar aqui tem uma história dessas ficamos em silêncio o facão deslizou mais uma vez sobre a pedra de o som áspero ecoando no pequeno cômodo vai precisar de mais do que descanso para sair viva dessa mata moça ele se levantou guardou o facão na cintura e me lançou um olhar sério mas se quiser
sobreviver vai precisar aprender algumas coisas meu peito apertou Ele não perguntou se eu queria ficar não perguntou se eu confiava nele ele apenas afirmou que minha vida agora dependia do que eu faria a seguir a verdade era amarga Clara eu não tinha para onde ir não tinha ninguém para me audar e gostass ou não aqu velho desconhecido era aúnica ch que eu tinha de viva o velho não esperou minha resposta sabia que eu não tinha escolha levantou-se do banqu Pou um pedaço de carne seca e jogou na fogueira fazendo a gordura estalar no fogo o
cheiro encheu o pequeno cômodo e meu estômago Roncou alto denunciando minha fome eu não comia H horas talvez dias ele soltou um riso curto e seco como se divertisse com minha fraqueza a fome ensina mais que qualquer homem pegou um pedaço da carne já tostada e o Estendeu para mim minhas mãos tremiam Quando peguei mas não hesitei mordi com sentindo o sal e a gordura explodirem na minha boca o sabor era áspero mas era comida e comida significava força Ele me observava atento a cada movimento meu se quiser sair viva dessa mata precisa aprender a
se virar sozinha sua voz era cortante sem qualquer traço de Piedade O que você sabe sobre caça meu olhar encontrou e minha resposta veio na ponta da língua nada ele riu pelo nariz e se levantou pegando um arco velho encostado na parede o cabo de madeira estava gasto pelo tempo e as cordas pareciam Já ter visto melhores dias então vai aprender joguei o resto da carne na boca e tentei me Erguer mas a dor no meu joelho explodiu com força minhas pernas fraquejaram e voltei a cair no chão o velho me olhou com desdém Se
continuar assim não dura mais uma noite eu sabia que ele estava certo meu corpo estava fraco machucado mas minha mente minha mente não podia ceder ele jogou um pedaço de pano na minha direção amarra esse joelho a dor vai te acompanhar mas pelo menos não vai cair feito um passarinho ferido fiz o que ele mandou apertei o pano ao redor do joelho com força mordendo o Lábio para segurar o gemido de dor eu não mostraria Fraqueza não ali o velho pegou um cantil e jogou para mim o goo da água misturada com álcool me fez
engasgar mas serviu para despertar meus sentidos eu precisava estar pronta a noite ainda dominava a floresta quando ele abriu a porta da cabana e apontou para o nada se quiser viver precisa aprender a ler a mata cada folha cada som tudo pode ser um aviso ou uma armadilha minha pele arrepiou o vento gelado bateu contra meu rosto e o cheiro da terra molhada me fez lembrar do perigo que ainda rondava lá fora tem olhos atrás de você menina mesmo que não veja eles estão aí ele não precisou dizer de quem ele falava os homens ainda
estavam atrás de mim minha fuga não tinha terminado Só estava em pausa e eu não podia me dar ao Luxo de relaxar se eu quisesse sobreviver precisava me tornar mais esperta que eles mais rápida mais forte o velho jogou o arco aos meus pés a primeira lição começa agora o peso do cabo de madeira em minhas mãos me fez sentir pequena frágil mas eu não podia ser frágil não mais Segurei o arco respirei fundo e encarei o h à minha frente eu não confiava nele mas precisava dele e pela primeira vez eu estava disposta a
aprender a lutar naquela noite SB o olhar Severo do velho e cercada pela escuridão da floresta fiz uma promessa silenciosa a mim mesma eu não seria mais a presa eu seria a caçadora o velho não me deu tempo para hesitar assim que amanheceu Ele me puxou pela mão e me levou até uma clareira na mata o sol mal se erguia no horizonte e a névoa ainda dançava entre as árvores ele me entregou o arco e meu corpo estremeceu com o peso do desafio Eu sabia que aquela seria minha única chance de aprender a caçar preste
atenção Ele me disse a voz grave ecoando na imensidão da floresta tudo aqui é caça ou Caçador Ou você aprende a caçar ou morre sendo caçada Ele olhou para a mata como se a conhecesse em cada Folha em cada som a primeira coisa que precisa saber é escutar as árvores falam o vento fala até o silêncio tem uma história Fiquei em silêncio tentando absorver suas palavras cada som da floresta me Parecia um Eco distante mas ele falava como se soubesse o que cada barulho significava olhe para aquele arbusto ele apontou para um mato espesso escondendo
algo que eu não podia ver se você se aproximar sem fazer barulho verá que ele vai se mexer e quando isso acontecer você já sabe o que fazer a cada palavra o velho parecia me transformar em uma sombra uma presença na mata invisível e rápida eu precisava ser rápida o medo de ser vista de falhar de cair novamente nas mãos de meus Perseguidores me impulsionava a continuar a necessidade de aprender de sobreviver ofuscava qualquer dúvida eu tinha que ser mais que simples carne e osso precisava me tornar parte da floresta ele me ensinou a reconhecer
os sinais o movimento das Folhas o som das patas nas árvores o canto das aves que revelavam a presença de um Predador você é uma caçadora agora as palavras do velho se fixaram em minha mente e por mais que minha cabeça estivesse cheia de dúvidas uma coisa era certa eu precisava provar a mim mesma que podia fazer isso durante horas praticamos em silêncio eu tentei e falhei tentei de novo e falhei mais uma vez mas o velho não teve Piedade erros são parte do processo e você não tem tempo para se lamentar ele disse pegando
o arco de volta Corrigindo minha postura eu sentia a frustração crescer dentro de mim mas algo mais forte surgia a determinação de não ser uma vítima por fim quando o sol já estava se pondo e a dor nas minhas mãos era insuportável ouvi o som familiar do movimento nas folhas Algo Se aproximava furtivo eu olhei para o velho que apenas acenou com a cabeça dando-me sinal para agir não havia mais espaço para erros era agora ou nunca eu respirei fundo mirei e puxei a corda com toda a minha força o estalo da corda sendo liberada
foi seguido pelo som de algo atingido o barulho de um pequeno animal caindo no chão meu coração quase parou de bater enquanto corri na direção do som quando cheguei vi o que eu havia acertado uma Perdiz ainda tremendo mas caída a sensação de Triunfo misturou-se com um calor estranho eu tinha conseguido eu era uma caçadora o velho observava de longe mas o orgulho nos seus olhos era Claro ele não disse nada mas o silêncio dele era o suficiente você aprendeu ele disse finalmente após um longo momento eu olhei para o animal agora minha primeira presa
e uma sensação de realização preencheu meu peito eu havia atravessado a linha entre a fragilidade e a força a mata não me engoliria tão facilmente quando voltei para cabana com a Perdiz em mãos o velho acendeu uma fogueira mai e aou para nós o cheiro da Car sendar trg que eu não sentia háo tempo esper no fim daqua tarde eu tinha mais do apenas um alimento eu tinha uma nova vida e a floresta pela primeira vez me parecia minha aliada quando a manhã chegou não havia mais espaço para Descanso a floresta estava viva e eu
precisava aprender a sobreviver nela o velho Não perdia tempo mesmo Enquanto o Sol ainda se erguia lentamente ele me puxava para a beira da Mata onde a vida parecia pulsar em cada árvore em cada folha agora é hora de aprender a se mover sem ser vista a melhor caçadora não é a mais rápida mas a mais silenci ele me disse com a mesma dureza em sua voz que sempre tinha ele se movia pela Floresta com uma leveza impressionante quase como se ele fosse parte do próprio terreno suas botas não fazendo o menor som eu tentava
segui-lo mas cada passo parecia uma explosão fazendo folhas secas se estilhaçar sob meus pés você está sempre sendo observada menina ele disse parando e olhando para mim com os olhos tritos de um jeito ou de outro seus Perseguidores não vão descansar Enquanto você estiver viva suas palavras cortaram como lâminas afiadas não estava mais apenas fugindo de homens que queriam me capturar eu estava fugindo de algo muito mais profundo da lembrança do que deixei para trás não pude deixar de pensar no que o velho disse você está sempre sendo observada eu havia me vencido de que
estava livre mas cada sombra nas árvores cada som no vento me fazia pensar que a qualquer momento o passado poderia me alcançar o medo que parecia ter me deixado voltava como uma névoa sufocando minha respiração minha coragem é hora de você enfrentar o que deixou para trás o velho disse parando diante de uma clareira eu não sabia o que ele queria dizer mas o Tom em sua voz deixou claro que aquilo não era apenas sobre aprender a caçar era sobre algo mais profundo algo que eu não estava pronta para enfrentar eu respirei fundo tentando não
deixar que as lembranças me derrubasse novamente o velho me forçou a caminhar por aquela clareira não existe fuga para o que somos Você pode correr daquilo que fez com os outros mas não pode fugir de si mesma disse cada palavra Parecia um golpe eu não queria ouvir o que ele dizia mas uma parte de mim sabia que ele estava certo eu não podia escapar de mim não mais o silêncio de repente foi interrompido pelo som de Passos pesados atrás de nós meu coração disparou e minha respiração se interrompeu o velho se virou para mim os
olhos fixos fique calma ele sussurrou e antes que eu pudesse questioná-lo ele já estava se movendo com a agilidade de um Predador se esgueirando para fora da clareira o medo me paralisou a presena na floresta se aproxima eu podia ouvir os passos pesados e decididos quebrando Galhos Secos e eles est me buscando não era só um sentimento era uma certeza absoluta minha mente voltou para os dias antes de minha fuga para os momentos de sofrimento e dor eu sabia quem eram aquelas sombras eles não haviam desistido de mim você acha que está escondida o velho
sussurrou Ninguém está escondido na floresta aqui é cada um por si ele pegou a minha mão e me puxou rapidamente para o lado o medo apertou ainda mais meu peito mas o velho não me deixou perder o ritmo eu podia ver os caçadores se aproximando eles estavam mais perto do que eu imaginava eu sabia o que precisava fazer mas antes que pudesse me mover uma sombra escura apareceu na clareira a figura de um homem familiar e ameaçadora eu congela não podia acreditar no que via era ele o homem do passado o homem que havia me
feito fugir o homem que eu pensava ter deixado para trás mas ali estava ele no centro da minha vida mais uma vez meu corpo ficou rígido como uma pedra eu não acreditava no que estava vendo lá estava ele parado na clareira com aquele olhar gélido e impiedoso o homem do passado meu sangue gelou as lembranças vieram à tona como uma enchurrada a dor o medo as palavras ríspidas o abuso e aquela sensação de não ter saída o velho que antes parecia imperturbável agora estava tenso ele colocou a mão sobre o cabo do Facão mas não
se moveu esse homem disse com calma não veio para fazer amigos a frase foi simples mas carregada de uma verdade que me fez tremer ele sabia quem era o homem eu sabia quem ele era e os dois sabiam que o reencontro Não significava boa sorte o homem à minha frente não disse uma palavra mas seu olhar falou por ele me encarava como se fosse um animal abatido algo que estava apenas esperando para ser capturado novamente eu sei que você está aqui disse ele uma voz rouca eu sabia que mais cedo ou mais tarde você ia
voltar ele deu um passo emha direção e eu senti a terra tremer meus pés você não entende não é o velho murmurou ao meu lado ainda em silêncio mas com um olhar que mostrava mais do que palavras poderiam expressar este homem é parte do que você deixou para trás e ele não vai te deixar ir embora tão fácil eu senti um nó apertar na minha garganta era verdade não havia como fugir do meu passado das escolhas que fiz e das marcas que ele deixou o homem avançou mais um passo Você sempre foi boa em fugir
ele disse com um sorriso cruel mas não vai escapar de mim dessa vez cada palavra que ele proferia fazia o medo se espalhar dentro de mim mas ao mesmo tempo algo mais começava a surgir uma chama de resistência uma vontade de não ser mais a vítima eu não iria permitir que ele me derrotasse novamente o velho se adiantou colocando-se entre mim e o homem Ele estava em posição de ataque mas o olhar dele era de pura concentração você a perdeu uma vez e não vai ganhá-la de novo ele disse sua voz grave quase como uma
ameaça silenciosa o homem parou por um momento estudando o velho como se avaliasse suas chances o ar estava carregado de tensão eu podia sentir as sombras se aproximando não era apenas aquele homem que queria me pegar era o meu passado o medo e o peso das minhas escolhas tudo estava colidindo naquele momento e eu sabia que a batalha não seria apenas física mas mental e emocional você já me roubou demais eu disse com voz firme mais forte do que eu esperava agora é minha vez de lutar o homem sorriu de novo mas dessa vez o
sorriso foi diferente você acha que pode me enfrentar ele disse aproximando-se mais ainda sabe sempre soube que você era fraca você não tem coragem aquelas palavras cortaram como lâminas Mas elas também acenderam algo dentro de mim eu não seria mais fraca não seria mais a mulher que fugia ela tem coragem suficiente para acabar com você disse o velho com firmeza seus olhos agora fixos no homem prontos para apuração e é melhor você sair enquanto eu vi o homem hesitar por um momento o velho com toda sua experiência e sabedoria estava preparado para a luta mas
não foi ele que me fez lutar foi o peso do meu próprio passado a dor que eu carregava o homem deu um passo atrás olhando-me uma última vez com desprezo isso não acabou ele rosnou antes de desaparecer na floresta assim como havia surgido Mas eu sabia naquele momento que algo dentro de mim tinha mudado eu não seria mais refém do meu passado eu havia enfrentado meus demônios e pela primeira vez parecia que finalmente eu estava livre a floresta estava em silêncio após a partida do homem e o alívio em minha mente era quase palpável mas
a luta não havia terminado eu sabia disso o velho ainda tenso olhou para para mim com um ar de aprovação Mas também de advertência você se saiu bem mas o pior está por vir ele não precisava dizer mais nada as palavras pairaram no ar e eu sabia que a paz era apenas temporária a mata parecia mais densa agora e mesmo o som das aves cantando no Alto das Árvores Parecia um pouco mais distante o que eu havia enfrentado não era apenas uma pessoa era o peso de toda uma vida de Fugas traumas e perdas e
o velho tinha razão Não importa o quanto você corra o passado sempre encontra uma maneira de te alcançar eu estava começando a entender o que ele queria dizer quando voltei para a sua Cabana a sensação de vazio dentro de mim parecia maior do que nunca não era só a dor física que me consumia era a sensação de estar perdida de ter sobrevivido a tudo mas não saber exatamente o que significava viver o velho havia me ensinado a caçar a me defender mas ninguém podia me ensinar a viver com o que eu carregava dentro o fogo
na lareira crepitava baixo e eu me sentei em frente a ele observando As Chamas dançarem o que acontece depois perguntei ao velho mais para mim mesma do que para ele Ele olhou para mim por um instante e então respondeu como se as palavras de já estivessem esperadas o que acontece depois é você decidir o que fazer com sua vida a luta não acaba com uma vitória Eu sabia que ele estava certo vencer a Batalha Não significava ter vencido a guerra era difícil entender isso porque a guerra que eu tinha travado com o homem que agora
estava perdido na floresta não era nada comparada à guerra interna que eu carregava os Fantasmas da minha vida da infância das minhas escolhas nada disso se apagava com a fuga eu teria que aprender a conviver com eles as noites seguintes foram solitárias o velho não falava muito mas a presença dele me dava um tipo de consolo mesmo que fosse enigmática e distante eu não me sentia mais sozinha mas ainda não sabia como preencher o vazio cada dia era um teste de resistência de paciência e de eu estava me reconstituindo peça por peça como uma casa
destruída sendo reconstruída em uma tarde quando o sol ainda estava alto no céu e a fumaça da fogueira já se dissipava pela mata o velho me olhou de maneira diferente você pode ser mais do que uma sobrevivente ele disse com uma leveza que eu não esperava dele Aquilo me Pegou de surpresa mas as palavras continuaram a ecoar dentro de mim você pode escolher ser Algo mais algo mais do que a sombra que fugia de si mesma eu não sabia o que isso significava mas o velho havia plantado uma semente em minha mente mais do que
uma sobrevivente eu repetia para mim mesma enquanto observava as sombras da floresta dançando à medida que o vento as tocava o medo já não dominava tanto meus passos mas o peso da responsabilidade sobre meu próprio destino parecia mais real a cada dia o medo não vai embora eu sabia disso agora ele nunca desaparece completamente mas aprende-se a conviver com ele a deixá-lo de lado quando necessário eu comecei a compreender que a verdadeira Liberdade não estava apenas em escapar dos outros ou das situações mas em conseguir dar o próximo passo sem que o medo tomasse conta
a verdadeira Liberdade estava dentro de mim quando o sol se pôs e a Escuridão envolveu A Cabana eu me sentei sozinha com a cabeça erguida olhando para as estrelas que começavam a surgir eu havia encontrado algo mais importante do que a Fuga eu havia encontrado a capacidade de escolher e naquele momento com o passado ainda pesando sobre meus ombros Eu sabia que poderia enfrentar o futuro não com medo mas com coragem eu renasci na solidão mais forte do que jamais imaginei ser e assim minha história chega ao fim se você se emocionou se algo tocou
seu coração me conta nos comentários o que achou eu adoraria saber como essa história ressoou com você e se acha que alguém precisa ouvir compartilha a vida é feita de encontros e cada palavra pode fazer a diferença não se esqueça de deixar seu like inscrever no canal juntos seguimos aprendendo e recomeçando sempre com coragem
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