Koselleck 2: apontamentos sobre capítulos de Futuro Passado

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Bia Olinto
Video Transcript:
Oi bom dia boa tarde boa noite continuando as nossas conversas sobre as contribuições de coselli pra teoria da história e para a historiografia contemporânea hoje vamos discutir mais atentamente o capítulo 2 e o Capítulo 14 da obra futuro passado contribuição a semântica dos tempos históricos Por que que a gente vai trabalhar esses capítulos porque na aula passada nós falamos né a partir daquela palestra do coselli e apresentando o que é a proposta dele de história dos conceitos Nossa nós mostramos que com essa percepção né e disse trabalhar como os conceitos articula os são articulados pela
sociedade como os conceitos né a realidade linguística são acontecimentos históricos né é que falam do que mais o que falar em daquele momento são articulados e parte daquele momento são acontecimento né então parte do acontecimento são as a partícula o momento que está sendo utilizado aquele conceito falamos dessa historicidade falamos análise sincrônica e diacrônica necessária para uma história dos conceitos falamos as fontes é e na palestra o Cruzeiro que usa conceitos políticos de língua alemã para mostrar na empiricamente a construção da história dos conceitos mas e também aponta a questão do conceito de história é
isso que a gente vai se dedicar né nesses primeiros primeiro momento dessa aula a partir do cavalo usando com o texto básico Capítulo 2 pro futuro passado que é o capítulo que ele vai discutir a história é mestra da vida história + destrave ti né que seria então né um copos né o capítulo 2 se chama história mas destrave ti sobre a dissolução do topos na História Moderna em movimento quer dizer é aonde ele vai então aplicar a metodologia de história dos conceitos PA a história na civilização ocidental percebendo a sua mudança ou seja a
mudança do lugar que a história ocupa né É nessa sociedade durante percebendo a mudança durante principalmente o século 18 onde um novo lugar Play Store um novo conceito de história é formulado né então ele vai perceber a história ameaça da vida que é um paradigma de história que nós encontramos Desde a antiguidade é um paradinha que remonta Cícero né É aquela ideia que a história ensina e ele vai estudar como durante o século 18 então começa a surgir um outro paradigma de história um outro lugar pré-história um outro topus que é o paradigma moderno de
história né a de chefe que mostra né porque que ele se tem alemão né não é só porque ele alemão é porque a língua Alemanha a única que mudou é o nome da história ao mudar o lugar da história paradigma né de história então ameaça da vida era Story em alemão e a o paradigma moderno de história utilizam outro termo para a palavra para chamar a história que é de chefe que ele vai apontar aqui temos que parar de que nós sempre um modelo de ciência né os paradigmas não desaparece né a gente tem em
determinados momentos paradigmas dominantes né que cai em desconfiança perdem credibilidade são substituídos por outros paradigmas Mas isso não quer dizer que eles desapareçam e não envolve a mudança de paradigma nenhuma noção de evolução e sim de disposição dos dados né de regras para a elaboração daquele conhecimento bom o texto do capítulo 2 é maravilhoso eu gosto muito do estilo do coselli porque ele já inicia né Dando um exemplo e dá um episódio de 1811 então início do século 19 né errar den Berg onde é contado um caso né em que o conselheiro de estado tá
querendo imprimir moeda papel-moeda a gente sabe né que quanto mais a gente imprimir papel-moeda mais ela desvaloriza desvaloriza né se tem mais daquela mercadoria né disponível vai desvalorizar e ele vai então ele já tendo cansado de D é de argumentar com o Ministro das Finanças né já perdendo a discussão vai lançar mão de uma do paradigma ameaçou da vida mas não Não realmente é como é uma estratégia né que ele vai fazer de convencimento é o uso retórico do paradigma nessa da vida ao dizer mas senhor Conselheiro o senhor certamente se lembra que já tô
se diz falava do mal que sucedeu em Atenas quando em Atenas decidiu se imprimir papel-moeda em grande quantidade aí esse argumento não é um argumento é retórico né que colocaria Impossíveis em apenas vai entregar apenas a o cuidado para não se imprimir papel-moeda né sabemos todos nós que não existia papel-moeda na atividade né gente é o conselheiro vai responder essa é uma experiência de grande importância ele retrucou então conciliador deixando-se assim convencer PA a aparência de erudição bom não vou nem dizer o quanto essa passagem já mostra né do que é a nossa modernidade né
É É muito boa para isso mas mostrando sim um uso de um paradigma que não era mais o dominante e um uso uns retóricos de separadinho e já que de fato não é uma experiência né é uma invenção é que o que o cara faz o autor faz para dissuadiu Conselheiro a imprimir papel-moeda né então esse Dalton quer dizer ele tá mentindo né mas a mentira lança um recurso né de retórico de lançar o antigo o lugar da história o antigo topus história a história nessa vida que é o início do 19 já estava né
desacreditado né como o coselli que vai mostrar bem né é assim paradigmas e ainda é a partir da Revolução Francesa principalmente né ele começa a questionado é ainda né no Iluminismo né Mas a partir da Revolução Francesa ele de fato é sofre uma crise de credibilidade sendo cada vez mais durante o século 19 sendo utilizado a mexer nesse para de uma moderno de história essa história singular coletiva progressivo então ele vai repassar o que que é esse paradigma história nessa da vida mas extrafit mostrando que a história era então o punhado de experiências né é
diferentes histórias que você podia lançar mão dessas experiências do passado estudá-las para quando aquele tipo de situação Se repetisse no futuro você tivesse esse conhecimento pedagógico do passado para por saber como a giro veja ela era um papel quase que é inquestionável que a história ensina né a ideia que se tá dando passado você não repetir os erros quando o futuro vier né é um paradinha muito flexível coselli que apresenta isso né e ele pressupõe primeiro uma natureza humana constante né porque os seres humanos são os mesmos e por isso as condições vão acabar se
repetindo né E também é pressupõe é um futuro que é que repete passado né castigo um futuro letra do Cazuza né o futuro repetir o passado é um futuro que repete o passado ou seja com outros nomes mas as mesmas situações Então você foi pouca expectativa de futuro né você não espera um futuro diferente você espera que o futuro seja mais ou menos uma repetição do passado com outros nomes né então esse esse lugar da história essa história que ensina essa história pedagógica essa um punhado de experiências né que não tem uma linha evolutiva ligando
essas experiências são histórias no plural né é que fornecem exemplos exemplos continuam válidos exemplos pedagógico é um tipo de um modelo de história que e um lugar que a história ocupava na civilização ocidental que vem desde a antiguidade clássica e ele vai então como o bom Historiador né vai mostrar empiricamente né como você encontra assim esse lugar para história na civilização em tu e tu se dizem Cícero embebeda na idade média e maquiável cada um com as suas especificidades a história dos conceitos nos mostras que cada utilização de conceito é única e singular é um
acontecimento específico né porém através do conceito conceito aquela palavra que congrega né a possibilidade de generalização de experiências diferentes né que você consegue perceber o que elas têm em comum é como se aproximam onde você faça tô pela história do conceito você pode comparar esses diferentes usos da história como como vai ser dito na escola dos líderes como ao que ensina um passado que é pedagógico que ensina para você não repetir os erros no futuro né em vários autores em vários momentos históricos diferentes com muita diferença no seu conteúdo mas também com algumas permanentes Qual
é a permanência a ideia de que a história são várias histórias e que essas histórias são experiências do passado que nos ensinam no presente para nós não repetirmos os erros no futuro eu disse que os paradigmas vão desaparece e separadinho aumento da vida foi muito ativado agora nesses últimos anos quando eu em muitas charges memes que você encontra pela internet quando tenham meme famoso não vamos lembrar qual mesmo não é uma chave famosa não vou lembrar de o que tem algumas pessoas com plaquinhas uma manifestação é pela volta da ditadura militar e atrás passa uma
mãe com um filho com uma plaquinha por mais aulas de História bom se você acha que uma pessoa que defende a vó da ditadura militar defende isso que eu não estudou bem a história você tá ativando a história ameaça da vida você parte do pressuposto que se aquelas pessoas estudassem mais a história não desejariam ter de volta uma ditadura Ou seja você acha que o estudar história vai mostrar a experiência passada vai dar conhecimento da sua experiência passada e essas pessoas com esse conhecimento não repetiram o erro no futuro esse paradigma esse lugar na história
é a história magistralmente sendo ativado viu com os paradigmas não desaparece bom então ele vai mostrar é todas essas utilizações vai vai mostrar como ela percebe que as ações são semelhantes né é como eu disse o quê e a história dos conceitos permitem Isso você vê a diacronia e a sincronia né quer dizer o que aqueles acontecimentos tem diferente aqueles usos tem diferentes mas também o que eles comportam de generalizável né de permanência é E aí ele vai mostrar então quando esse paradigma começa a ter uma crise de confiabilidade né partir do Iluminismo né É
E principalmente a partir da Revolução Francesa né você percebe aí que ele vai citar ao início do 19 eu tô que vi dizendo Olha o passado não lança mais luz essa ideia de que o passado não mais ensina já está forte ao início do século 19 tá então é durante o século 18 ele vai mapear essa mudança na Alemanha tá lá na página 48 né É que na Alemanha Então muda o nome da história né de estore para que chique e de trás com isso a critica a tradição né claro que é uma mudança que
está sendo gestado lá na crítica Iluminista ao antigo regime né É E aí o início então desde meados do século 18 ao final do século 18 né com a Revolução Industrial a uma crise de confiabilidade desse desse conceito de história ameaça da vida e quando você entra 19 Você já viu Nessa situação que usa né como estratégia retórica mas mentindo ao início do texto e agora os autores do início do século 19 apontando que o passado não lança mais luz bom a história então é a história meta da vida né Ela é um exemplo pedagógico
relatos e experiências que você conhece para utilizar quando aquele passado se repetir no futuro a deixei ela é um acontecimento único ela é a é uma história singular coletiva é uma história que vira Sujeito da sua própria história é uma história quem separa o processo histórico progressivo da humanidade do relato desses acontecimentos Então vai existir a história o sentido progressivo da humanidade e indo com o futuro e as histórias relatos dos historiadores lembre-se que a gente já falou isso muito em aula quando a gente tava falando dos historiadores no século 19 né é essa gatinha
que tem vai dar o espaço para filosofia da história ou seja a ideia de que a história tem um sentido previamente estabelecido está indo para algum lugar a gente já leu Benjamin fazendo a crítica né em 1940 a inclusive ao materialismo histórico que tinha essa temporalidade progressiva dentro dele como que o materialismo histórico e a ser crítica ao capitalismo se adotava uma concepção de tempo histórico progressiva é gestado na sociedade burguesa e capitalista como a gente tá vendo né com essa temporalidade você não tinha como é fazer uma história dos vencidos né fazer essa história
a contrapelo vendo um tempo progressivo por quê Porque no tempo progressivo nesse modelo da guisheft como eu digo é uma história trilho do trem por quê que é trilho do trem porque a história vira um trenzinho que já tem um caminho ou seja um trilho previamente previamente definido você sabe para onde está indo para a liberdade se forem reggae para a Revolução comunista se forem Marques para o estado positivo se foi forem alguns contos quer dizer Positivismo e Marxismo o idealismo hegeliano todos eles dão sentido previamente estabelecido não é à toa que Fist já dizia
que a os historiadores arranham a superfície da história com um relato dos acontecimentos só filosofia sabe o sentido da história só que dessa ideia que a filosofia da história da o sentido previamente estabelecido da gaxeta enquanto que os historiadores ficam ali fazendo relativos dos acontecimentos né Então essa visão da filosofia da história é essa visão ligada um novo tops um novo lugar para a história que foi construído principalmente na segunda metade do século 18 e quando a gente chega no século 19 pós-revolução Francesa A gente tem Claro que o passado ensina mais nada né Aí
ele vai dar dar o exemplo de como após a revolução francesa na Restauração é é são proibidas as aulas de histórias sobre o período revolucionário quer dizer até a proibição da do estudo desse período mostra como revolucionário era a Revolução Francesa né então você tá vendo aí essa ideia né o não é à toa que a Revolução Francesa colocou inclusive um calendário novo né É para esaa e marcar o início desse novo o passado não tinha mais nada passado era tradição era o antigo regime não tinha mais nada que para ensinar a partir do final
do século 18 na Europa o novo está sendo preparado quer dizer está sendo preparado um futuro existe uma expectativa que o futuro será algo novo e que a gente vai chegar lá produzindo Progresso meu presente né bom ele vem aqui falando aí eu tô na 49 aqui hoje avancei o texto né então que achei que separa a história o sujeito progressivo né realização do destino da humanidade nesse Trilhos e trem né que claro que a locomotiva vira Europa né ocidental capitalista puxa puxando o Trenzinho do Progresso todas as outras civilizações não são agora mais histórias
no plural né todas as outras civilizações são estações do passado né são momentos e da humanidade que Ficaram para trás vejam como e a de chifre legítimo eurocentrismo legitimam etnocentrismo e legitima o colonialismo a Europa é o vagão né A locomotiva do Progresso então ao dominar o mundo né está puxando essa civilizações que estão congeladas nesse passado para o progresso para o futuro a todo mundo lembrou como esse discurso é ativado na contemporaneidade sim né águia chefe pode não ser mais o paradigma dominante na nossa profissão Mas ela é sem um paradigma muito recorrente na
nossa sociedade é o que eu digo paradigmas não desaparece eles podem não ser mais os dominantes Mas eles são reativadas em novas e apropriados em outras situações em novos acontecimentos daí a importância da história dos conceitos o que fica e o que muda pode ser indicado a partir desse acontecimento discursivo e Oi vó é então águias repara história esse do seu relato né ele vai estar o droysen né grande o nome manualde de estudos históricos entre angular ensino boné é um grande apresentando da da escola histórica alemã do século 19 né é o droysen vai
dizer Acima das histórias está a história exatamente em cima desses relatos acima da do trabalho que o historiador faz está a história no sentido de que chifre de sentido progressivo para a humanidade né assim pós-revolução Francesa A história virou sujeito em si para fora fora do relato fora do nosso trabalho não é como ele vai dizer Em outro momento do texto só é possível fazer a história na modernidade né antes da modernidade na história é essa da vida a gente não era possível fazer a história da possível estudar história essa ideia de que existe uma
história pré-estabelecida fora o médico moderno de história bom ele vai continuar a pesquisa empírica eu não vou repassar todos os autores que ele vai mostrar o uso ou da magistra vit ou da GX tem na Sua percepção vou só destacar na 53 a resistência do Hut né o Hum que usa no plural que a shift eu usa gatinha que ter né porque como ele vai dizer tanto aqui no futuro passado como na história dos conceitos como as outras obras dele né o a escola histórica alemã ela se relaciona sempre de forma indireta com a bexiga
né a gente viu droysen mostrando nada é adepto da deixei isso mas também a gente vê o rank né é antes dele usando no plural tendo claro que o que existe são os relatos né que existe é manter o Hum que ele tem essa ideia sabe ele não quer ele o texto que ele cita o Fit é dizendo que a que que os historiadores arranham a superfície da história ele vai dizer a nós historiadores Podemos dizer que a filosofia é só um modo de pensar num determinado momento histórico né então a gente sabe que o
rank é tem essas essa situação indireta a gente percebe como pano de fundo essa temporalidade progressiva né é eurocentrada the shirt mas eles ele não é uma adesão completa né ele mantém no plural na ideia de histórias né É para não não cair no domínio da filosofia da história tá porque o trabalho do Historiador como vai dizer aqui na 53 o historiador da escola histórica alemã do século 19 o trabalho do historiador é o que aconteceu então e ele tenta manter essa essa relação mais indireta né ainda falou isso lá no início dessa disciplina né
o ranking ele tem isso é claro que ele tá naquela temporalidade progressiva Claro que ele era o sempre com né gente percebe isso nos textos dele é mas ele tenta manter essa ideia de diferentes histórias para não cair num sentido único teleológico pré-histórico porque já seria área da filosofia da história né então no século 19 é isso é uma avanço da filosofia sobre terreno da história né e falamos isso vamos falar tô aqui na 55 ele diz se a história se torna o evento único e singular e singular da Educação do gênero humano então cada
exemplo particular advindo do passado perder a força necessariamente cada ensinamento particular com fluir então um evento pedagógico geral da humanidade por isso que a gente chama de assistir uma história singular coletiva lá não se repete né ela só acontece uma vez o passado é ultrapassado nós estamos indo no sentido né e não se aprende mais nada a não ser que a única coisa que ela ensina é que a humanidade está em evolução né está em Progresso bom ele vai dizer que tanta meta da vida quanto a DX mantém o historiador meio julgando né julga o
comportamento no passado né no caso da Justiça vai ser se você tá atravancando o progresso ou não né então tem sempre a ideia de um é de um progresso inexorável né que você vai ser age no presente em nome do Progresso como ele falou na palestra né a gente vê ali naquela questão é do Hitler Napoleão né questão da frente russa né quero ver a história não ensina mais né Rita em nenhum momento pensou em aprender com o general inverno Napoleão né EA percepção progressiva apresentando agora estamos muito mais desenvolvidos e podemos atacar né se
esse se mistura com esse paradigma de história né de que é um singular progressivo que nós estamos indo para um lugar sempre à frente o passado é sempre algo ultrapassado que não ensina mais que não cabe mais ao presente né é bom e isso é assim que que nós fazemos no presente no presente nós planejamos o futuro é assim que o historiador que era o especialista no passado vá e o prognóstico do Futuro né E aí o historiador é chamada de Para onde vamos e não dá onde viemos nessa mudança do talks à mudança do
lugar do nosso do conhecimento que nós produzimos né então porque como futuro é desconhecido nós temos que torná-lo o melhor possível né o melhor mais problema mais é mais evoluído possível é o o presente vira um lugar de agir em nome desse futuro então ou se planeja como na União Soviética ou se elimina quem é considerado obstáculo a esse essa expectativa de futuro ainda na questão da União Soviética né ah o genocídio dos pequenos e médios proprietários rurais pelo Style é para permitir a coletivização dos Campos no caso do ritual do futuro é para raça
ariana pura então é O Extermínio de judeus portadores nesse E aí Os portadores de Sofrimento mental entre outros grupos considerados né não desejáveis para esse futuro você ver você age no futuro nagi no presente se legitimando em um futuro que não existe que é só a tua expectativa é o futuro no presente ou seja o que você tem de expectativa para esse futuro tão presente vira um lugar para você agir em nome do Futuro planejar esse futuro na meta da vida não o presente no lugar para você estudar o passado para quando aqui você repetir
se soubesse como agir né vejo uma mudança desse lugar da história o bom é junto com essa ideia de que eu achei que a gente vê desde o século 18 né ou ele vai discutir sua participação se conheceu essa ideia de aceleração é preparar o futuro preparar para o futuro agir no presente acelerando a chegada desse futuro tão desejado e tão progressivo né então você vem é essa aceleração do tempo histórico que achei que traz ela trouxe segundo o nosso meu Cruzeiro com uma Vertigem né E essa essa ruptura com o exemplo do passado não
ensina mais né e os outros a questão estória decisão já falei então aqui eu fiz um pequeno resumo de alguns pontos importantes do capítulo 2 já sobre o capítulo 4 14 né é eu quero apontar vou direto ali para ele para gente é no capítulo 14 o koselleck trabalha com as duas categorias antropológicas que ele utiliza para analisar a historicidade como uma determinada sociedade em determinado momento histórico É pensa a sua historicidade quais são essas categorias o espaço de experiência e Horizonte expectativa Por que que ele chama de categorias antropológicas que são instrumentais de pesquisas
de pesquisa elaborado por ele no presente dele né como se fossem tipos ideais weberianos entendeu são construções é teóricas que você vai e sobre o material empírico para perceber o que no espaço de experiência o que que é o que que tem do passado nesse presente que você tá estudando e no horizonte expectativo O que que tem de futuro Nesse presente que você tá estudando né esse presente passado que é o seu objeto de pesquisa né então por que que são categorias antropológica ela disse que você pode aplicar em qualquer sociedade Humana porque qualquer sociedade
humana tem uma percepção do que que é o passado naquele momento que está vivendo é a passado é o que ensina passado é algo que não quer ultrapassado que não serve para mais nada isso são maneiras de você pensar O Lugar do Passado no teu presente e toda a sociedade humana também tem um pensamento sobre o futuro mas expectativa na média da vida expectativa era repetir o passado na bexiga no criativo que paradigma moderno de história a expectativa é um futuro melhor bom né de progresso de evolução tá vendo Então eles são instrumentais teóricos o
espaço de experiência Horizonte expectativa categorias para você analisar o teu material empírico para pensar como aquele momento tá pensando a historicidade né bom E aí ele vai falar um pouco da nossa profissão né que o historiador trabalha em dois planos ou seja a gente analisou hoje articulado na linguagem heurística né ao pesquisa dos nossos documentos transformando-os em Fontes a partir da nossa do nosso problema de pesquisa né e é também é esse trabalho né de de você mapear reconhecer interligar todo esse material que a gente lembrar o nosso amigo certou né é a nossa o
procedimento o nosso operação historiográfica que deu o lugar que nos ensina os nossos procedimentos as nossas perguntas e são teórica né os procedimentos que nós vamos aplicar sobre o material empírico os nossos arquivos os nossos documentos transformando né artificially Zando esse exercício transformando-os em Fontes né Então nesse momento é que nós vamos usar né o espaço de experiência e Horizonte expectativa como instrumentais né para os procedimentos de análise é através da história do conceito ele vai retomar o que a gente continuar aula passada a gente consegue ver a divergência EA convergência o que permanece e
o que muda né É E se você aplicar Então essas categorias que ele está sugerindo né você vai conseguir compreender felicidade ele vai dizer não a expectativa sem experiência né E nem experiência que não comporta Uma expectativa então cada momento histórico você vai ter uma percepção do que é o passado como É sim mas se ele não ensina Você tem muito passado nesse Presidente muito experiência né eu sociedade que a tradição pesa definir né é um ou não né sociedades em que tem pouco espaço para experiência para o passado e você tá projetando o futuro
desejando agindo em nome desse futuro né então experiência expectativa seriam o dado prévio quer dizer um instrumental de análise né é bom E por quê que isso é importante já falamos na aula passada não retornar a história a história das ideias né esses usos do passado no presente do futuro no presente são acontecimentos históricos eles definem comportamento eles organizam grupos né eles estabelecem estratégias de ação então a linguagem faz parte do concreto né aí faz parte acontecimento não existe essa diferenciação como o mundo ideal como um espelho não tá aqui tá articulando né Tá conduzindo
tá permitindo associações né eu botei aqui uma citação da 309 a história concreta amadurece em meio determinadas experiências e determinadas expectativas Ou seja é aqui a história efetiva está acontecendo com experiência e com expectativa e compre e como ela se articulam é compreender a historicidade do momento né do teu objeto de pesquisa né Então aí a partir da 309 ele vai definir bonitinho essas duas categorias de análise que ele chama de meta histórica né porque são instrumentos de análise é a experiência que é o passado no presente que seria a memória para o Santo Agostinho
EA expectativa que o futuro no presente ou seja o que ainda não foi experimentado né mas que você tá prevendo que vai acontecer Você projeta que vai acontecer né bom assim você tem pressa categorias a presença do passado no presente e do Futuro no presente daí o nome do nosso livro né que foram os futuros pensados no passado né no período que ele tá na lizando século 18 e 19 que o período de análise e aí tem a E a ué como bom Historiador ele vai digitar um exemplo empírico né que é a citação lá
da piada né da União Soviética sou do khrushchov né então vamos ali na na 311 né no final do discurso Nikita kruschev vai dizer o comunismo já pode ser visto no horizonte declara khrushchov em um discurso aí um ouvinte do discurso pergunta né camarada do Chefe O que é Horizonte procure no dicionário responde né metida Nikita ser grave tipo chave né que é o nome completo do Choque é invejoso de esclarecimento ouvinte ao chegar em casa encontre uma enciclopédia a seguinte explicação Horizonte uma linha imaginária que separa o céu EA terra o que e que
se torna mais distante quanto dela nos aproximamos é uma de Jesus já pode ser visto no horizonte dizia o clash Royale no discurso e o horizonte é uma linha imaginária que nunca chega que sempre se afasta toda a gente que a minha direção ela é genial essa situação né então e ele vai dar usar duas metáforas a ideia de que experiência é com uma máquina de lavar né Cada ou seja o passado né Cada presente ver um pedaço né quando a roupa tá máquina de lavar aquela convido na frente tá gente Aquela que é bem
cara para gente aqui no Brasil é tá girando a roupa aquela máquina de lavar com vidro na frente né e cada hora você vê uma peça né Cada presente possibilita uma lembrança do passado né porque a memória é sempre presente é sempre o presente que ativa né a tua memória memória sempre presente e o futuro o futuro é sempre se Horizonte né que nem o comunismo na o lucro chave aqui quanto mais a gente caminha em direção a ele mas ele fica distante mas ele se altero né então a expectativa tá sempre aberta é o
presente que organiza O que que você tem expectativa em relação ao futuro a O passado é a máquina de lavar cada presente você olha uma peça um fragmento de se passado diferente Oi e a tensão entre os dois entre a experiência expectativa nesse presente é que foram o tempo histórico viva nosso amigo coselli que tá bom então acho que com isso a gente consegue ter um pouco ele vai mostrar que são desiguais né É vai mostrar que quanto maior a expectativa menor a experiência nessa presente que tem pouca experiência permitem que você construa expectativas mais
amplas né porque você não tem muita noção de passado muito passado faz com que você tenha poucas expectativas né de futuro então a gente vai discutir isso depois no memória a história o esquecimento né importância do esquecimento ele vai apontar também como nas sociedades pré-capitalistas vão chamar assim né Cris Essa é a grande o grande futuro que corria na civilização ocidental era o cristianismo né O fim dos tempos né o a volta de Jesus a terra Esse é a única expectativa de futuro que tinha que o conceito de progresso criou um Novo Horizonte e aí
retomamos o beijo né importância então de fazer a crítica de não naturalizar esse tempo histórico progressivo daí a importância de refletir como a historicidade é um construto histórico né E para compreender como conceito de progresso reorganizou a própria experiência né abriu novas ordens de expectativa essa ideia partir do Iluminismo que a técnica que a razão iremos levar a liberdade e iremos levar a Um Mundo Melhor né que vai ser disco destruída com as guerra o príncipe Primeira e Segunda Guerra Primeira Guerra crise de 29 e segunda guerra mundial né vão fazer a crise de credibilidade
né como a gente falou desse paradigma que ele vai aí perder a sua preponderância é já falei que esse paradigma né de tempo progressivo é de história singular coletivo da história no trilho do trem que a Europa vira A locomotiva é uma uma história que que justifica o colonialismo né inclusive o colonialismo epistemológico né E aí ele vai fazer toda analisar analisar Encante né vai mostrar como a sociedade contemporânea Afasta a experiência da expectativa né se abre para o futuro ah tá aqui ó quando quanto menor é experiência maior expectativa Esse é o tempo da
modernidade né É daqui ó continua tô lá na 326 continua sendo comum a todos os conceitos de movimento a produção compensatória que realizam quanto menor o conteúdo de experiência tanto maior a expectativa que se extrai dele quanto menor a experiência tanto maior a expectativa ex uma forma para estruturar para a estrutura Temporal da modernidade conceitualizada pelo progresso então depois a gente vai ver pois a gente vê o hartog a gente vai retomar koselleck hartog e Benjamin para a gente poder então compreender o nosso regime de felicidade mas a gente vai ter que entrar com o
toque para fazer essa e essa mudança nessa é um criação do José like pra gente aí poder fazer essa crítica né a nossa temporalidade tá bom E essa concepção progressiva e discutir o lugar da memória vocês vem que as nossas aulas são todas interligadas né existe uma ordem dos fatores aí é que vai permitir Então ninguém tá por acaso nessa disciplina né agora depois do coselli que a gente vai ver o Aptoide e depois a gente vai retomar questões que nós falamos com Benjamin e retomar os debates contemporâneos ver o lugar da memória né e
ver a questão da nossa epistemologia do papel da história e da necessidade de descolonizar a nossa epistemologia tá bom é que a gente vai fechar disciplina queijo andou no mudou já viu que tá tudo organizadinho já até o final do nosso ano letivo de 21 para quem não é da unicin E como tá a gente vai terminar 21 final de Março e só depois a gente vai entrar em 22 Tá bom então final de março de 2022 é que vai terminar o ano letivo dessa disciplina de 2021 quero falar uma coisa ainda [Música] sobre o
Rosé like né Eu quero falar que o tio coselli aqui então gente ele nesse livro aqui eu não tive ter falar mas eu recomendo a leitura dos outros capítulos né para os alunos eu botei o pdf inteiro Tá mas eu queria falar muito importante que tem ali no capítulo 5 aquele debate que a gente fez superficialmente com a palestra dele a história dos conceitos a história social essa integração que ele propõe no capítulo 6 tem história a história as estruturas temporais né que é muito bom para gente pensar o o fiz a metodologia da pesquisa
histórica sabe o nosso trabalho de trabalhar com ele retorno brother eu já falei para vocês evento conjuntura e estrutura como isso é uma opção teórica nossa né E como trabalhar com essa opção teórica é que ele retoma ali no representação evento estrutura né então como a nossa narrativa Historiador a precisa é articular porque essas diferentes temporalidades você temporalidade EA duração daquele modelo brodel e historicidade o que a gente viu agora o espaço de experiência Horizonte expectativa né a relação entre o passado no presente e o futuro no presente aí é a historicidade então eu recomendo
a leitura desses textos também temos aí trabalhos né empíricos dele sobre a mudança do conceito de revolução que é muito importante né como revolução passou naquela questão cíclica né da lua das constituições é a ideia a partir da Revolução Francesa e durante o século 19 de mudança estrutural também tem o conceito sobre modernidade né Essa aceleração do tempo histórico mesmo como o conceito de modernidade Traz essa aceleração dos seus usos né então é uma obra né só apontando Alguns alguns aspectos é uma obra essencial para nossa formação na teoria da história historiografia recomendo a leitura
e é isso e até o nosso próximo encontro tá bom Um abraço e obrigado por tarem assistindo beijo
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