E eu quero que você se atente ao versículo 17: "Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, com prejuízo, os odres se romperão, e o vinho se derrama, e os odres se perdem; mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam". Amém? Gente, nesse começo desses versículos, Jesus está sendo questionado pelos discípulos de João.
Sim ou não? Os discípulos de João chegam a Jesus e falam: "Mestre, os fariseus de João, por que os seus discípulos não jejuam? " E Jesus, Ele traz uma referência à presença d'Ele.
Jesus, naquele momento, está dizendo: "Enquanto eu estou aqui, não é necessário que isso aconteça. Mas quando eu for tirado daqui, quando a minha presença já não estiver fisicamente aqui, será necessário que isso aconteça. " É como se Ele estivesse acionando o coração daqueles discípulos para entenderem que a motivação do jejum é o desejo pela presença; que a motivação do sacrifício é o desejo.
E por isso, nós, que não permanecemos fisicamente aqui, jejuamos porque desejamos a presença. Nós sacrificamos porque desejamos; nós entregamos nossa vida como um sacrifício porque desejamos que a presença d'Ele venha. Então, essa é a motivação para que a gente faça essas coisas.
Só que eu amo o versículo 17, que foi o que ressaltou meus olhos nesse tempo, porque se você for ler em toda a Bíblia, Deus tem uma mania de procurar que o seu povo se torne o lugar. Se você for Levítico, capítulo 6, lá fala sobre um fogo que arde continuamente sobre o altar. Sim ou não?
É Deus desejando que nós sejamos o lugar para onde o fogo d'Ele irá habitar. Paulo fala que o nosso corpo precisa se tornar, precisa ser, ele é o templo do Espírito Santo; isso é Deus querendo encontrar em nós o lugar onde o Espírito d'Ele vai habitar. E o que está acontecendo aqui?
Quando é dito, quando Jesus diz: "Não se põe", Ele está falando de um lugar. Jesus está falando de um desejo que nós sejamos o odre para o problemas. Deus sempre tem o problema; não é derramar.
Deus sempre derramará; o problema não é o lugar para receber aquilo que Ele tem. Se Ele encontrar alguém para se tornar a cura, porque, meu querido, não é muito de tudo que nós precisamos para ser encontrados por Deus; é nos tornarmos aquilo que Ele procura. E o que troca em João?
Jesus vai dizer: "Porque, querido, todas as vezes que Deus queria um rei, Ele levantava um rei; todas as vezes que Deus queria um sacerdote, Ele levantava um sacerdote; todas as vezes que Deus queria um profeta, Ele levantava um profeta. " Mas vem João, e Jesus diz: "A hora vem, e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade, porque estes que Deus procura, é estes que Ele quer encontrar. " Então, tudo que nós precisamos para sermos encontrados por Deus é nos tornarmos o lugar que Ele procura; aqueles a quem Ele quer encontrar.
Porque, querido, se Ele encontra um lugar, é inevitável que esse lugar seja cheio do que Ele tem. Se Ele encontrar alguém disposto a ser um vaso, é inevitável que Ele coloque tesouros dentro desse vaso. Se Ele encontrar alguém que está, esse fogo vem sobre o altar.
Se Ele encontrar alguém que entende de Deus, é inevitável que o Espírito tenha liberdade dentro da casa d'Ele. Então, nós precisamos, nesses dias, ser aquilo que Deus procura. Seremos a resposta para aquilo que Deus está gritando.
E se Ele, nesse tempo, estiver gritando: "Quem enviarei? ", nós seremos a resposta para a pergunta de Deus ao falar: "Eis-me aqui; eu sou aquilo que o Senhor procura. Eu desejo ser aquilo que o Senhor deseja.
" Amém? Então, aqui está referindo-se a um lugar. Deus tem vinho novo, sim ou não?
O que faltam são os odres. Só que perceba que Jesus, aqui, não está diminuindo o valor de nada; Ele está desejando alertar que todas as coisas precisam estar em seus devidos lugares. Nada quebrado, nada faltando, nada fora do lugar.
Esse é o desejo de Jesus. Aqui Ele falou: "Olha, eu tenho um vinho novo, mas eu não posso pôr o que eu tenho; eu não posso colocar aquilo que eu tenho em alguém que não está com a sua vida. " É alguém que ainda não cabe o novo de Deus.
Eu tenho, mas preciso encontrar alguém que queira receber o que eu tenho. Aí, olha que incrível: Jesus não coloca fora o valor do homem; todo homem tem o seu valor. Eu e você somos odres de Deus.
Quando Jesus fala sobre um homem velho, eu não consigo entender isso como uma geração velha; eu consigo entender isso como alguém que já recebeu, mas parece que, por um momento, não recebe mais. Como alguém que já esteve cheio, mas por um momento se esvaziou. Como alguém que um dia recebeu, mas, por um momento, foi levado embora.
E eu vou dizer uma boa nova para você: existe um processo de renovo para odres envelhecidos. Fora Jesus, renova o odre. Todo odre tem o seu valor.
Por isso, eu amo a palavra de Deus; eu amo Jesus. Porque o odre, no processo de renovação, aconteciam três etapas: limpar, ou seja, banhar o odre por dentro e por fora para arrancar do odre velho todos os resíduos do velho; todos os vestígios do passado. E enquanto a água balançava dentro do odre e ela limpava o odre por dentro e por fora, enquanto as águas tocavam no odre, elas tiravam toda corrupção do passado, toda contaminação do passado e traziam uma aparência, uma cara de novo ao odre.
Sabe o que eu aprendo aqui? Nós, como odres de Deus, estamos em um tempo onde Ele nos lavará com o seu Espírito por dentro e por fora. Para que todos os vestígios do passado, que ainda engancham o nosso coração, que ainda são correntes enferrujadas na nossa vida, que ainda pesam dentro de nós e no meio do vazio, que as águas do Espírito irão passar nesses lugares dentro de nós.
E tudo aquilo que não vem de Deus e está encontrando lugar dentro será arrancado pelas águas do Espírito Santo, será posto para fora pelas águas do Espírito Santo. Oh Glória! Não é só por fora, é por dentro e por fora.
Não é só na embalagem, é por dentro e por fora. E aí eu me lembro de uma canção, uma parte de uma canção: "Por onde o rio passar" [Música], "tudo vai" [Música]. Oh Glória [Música], pois leva a vida do próprio Deus [Música].
Aonde essas águas passam, a pureza retorna outra vez. Primeira etapa: fala comigo, Águas! Segundo: uma salvação do odre.
O odre era revestido de azeite [Música]; passava-se azeite em todo o óleo para que o azeite proporcionasse elasticidade ao odre e o poder de expansão do padre, o poder de crescimento do odre, a capacidade de suportar aquilo que carregava. Era quando o azeite descia que o odre recebia capacitação para aquilo que carregava. E eu vou falar para você: sabe das águas na nossa vida?
É para que a gente mantenha pura a nossa motivação, para quando a unção descer sobre nós, nós entendermos que não é sobre nós, é sobre Ele nos capacitar. Primeiro, Ele purifica as nossas intenções, para que quando Sua unção estiver sobre nós, nós não vamos nos exaltar para a glória de Deus, nós não vamos manipular a unção de Deus, nós seremos usados por Deus. Não somos quem Ele nos deu, mas o nosso coração vai sempre apontar para aquele que nos purificou lá no começo, para aquele que nos tocou lá no começo, porque Ele é aquele para onde a nossa unção vai apontar.
Quando esse azeite desce, meu querido, o poder de crescimento é inevitável. Por isso, no meio da pandemia, eu vou te falar: eu vi igrejas que antes eram outras, velhos que viveram a manifestação da Glória de Deus e, por um momento, não viveram mais. Eu vi essas igrejas frutificarem, brotarem, crescerem, se expandirem no meio da pandemia, descendo o carinho em Deus, renovando a porção de azeite nobre, que Ele não desvalorizou, nobre que não perdeu a sua utilidade.
Só precisava voltar para o lugar de restauração. No meio do banho de azeite, o odre era capacitado de novo. Fala assim comigo: segunda etapa, azeite.
Terceira etapa: não, pera aí, não precisa repetir. Meu irmão, estou empolgado! Então fala comigo: terceira etapa, fumaça [Música].
Dá um glória aí [Música]! A fumaça, o odre, ele era pendurado em um lugar onde o fogo queimava e a fumaça se espalhava, porque a fumaça vinha para selar aquilo que a água purificou e aquilo que o azeite expandiu. E aqui nós, como odres, vamos passar por lugares onde a pressão vai aumentar, onde o ambiente vai pressionar.
A fumaça me lembra sobre pressão: panela de pressão faz o quê? [Música] Eu vou falar para você: nós, como odres, no processo de renovação, vamos passar por momentos de pressão. Momentos onde, de um lado, vem alguém contra nós, do outro, vem alguém contra nós; na frente não há saída, atrás não há saída.
É o momento de aprovação, também, para aquele que suporta a pressão [Música]. Alguém que passa pela pressão é alguém que se torna apto, aprovado para algo novo em Deus [Música]. A Bíblia fala que no lugar onde a presença de Deus habitava, quando Deus vinha, Ele vinha com Sua Shekinah, como uma forma de nuvem de glória, como uma forma de fumaça que não dava casa.
Nós, como odres, expostos à presença de Deus, no meio da pressão, Deus está renovando os seus olhos, está espremendo, está apertando. E talvez você não se lembre, mas a uva só libera aquilo que ela tem quando passa pela pressão. Quando ela passa pelo lugar de pressão, somos nós, como odres, passando pela pressão, no meio da pressão de todos os lados.
Mas nós lembramos do que a palavra diz: "Mil cairão do nosso lado, dez mil à nossa direita, mas nós não seremos atingidos" [Música]. De todos os lados, nós não desistiremos dos processos de Deus na nossa vida, mesmo que seja o processo que nos encaminha à pressão. No meio da pressão, você entra [Música].
No meio da pressão, cru e imaturo, você sai da pressão pronto para algo transformado. E aí, nessa etapa, eu me lembro de [Música] uma. .
. deixa eu ver esse tom aqui. .
. não vou conseguir sustentar. Espera aí, eu não entendo nada de tom, mas entendo na minha garganta [Música].
Espera aí, espera aí, eu sei a música! Tô tentando encaixar no tom [Música]. Espera aí, amor [Música]; enfim, vamos lá!
Tchau, era aquela: "No Santo dos Santos, aí vão, no tom da igreja, só teus olhos me vê, Meu Lugar Secreto, só tua graça me basta". Oh Glória, o tom da igreja é o tom mais lindo que tem [Música]. Então, primeira etapa: são as águas que nos purificam por dentro e por fora.
Segunda etapa: o azeite que nos capacita, que nos leva ao crescimento. E a terceira etapa é a fumaça que nos pressiona e libera. Depois desses processos, o odre velho se torna um odre renovado.
E eu não sei se você sabe, mas o odre não é a coisa mais bonita que existe; pode ser feito de couro, é feio, mas, apesar da aparência de fora ser feia, aquilo que ele carrega é sempre muito valioso. O odre era feito para carregar alguma coisa, para levar alguma coisa em longas caminhadas, em longos percursos, e, inclusive, percursos que passavam por desertos, inclusive percursos que passavam por vales. O odre carregava.
O que era necessário para suprir quem o carregava? Quatro coisas eram comuns: a lógica e carregar. A primeira coisa fala comigo: leite.
Odis carregavam leite, e talvez nós sejamos os olhos de Deus, carregando leite nesse tempo. Por que era o leite, cara? [Música] Talvez Deus colocou você nesse processo todinho para te renovar, e colocar dentro de você, liberar de dentro de você, o alimento necessário para essa geração: o sustento, a provisão necessária para esse tempo.
É você que está carregando. [Música] Talvez alguém em outro estado esteja orando por provisão e providência, e você será a provisão e a providência de Deus para a vida dessa pessoa, liberando aquilo que você carrega. [Música] A segunda coisa que os descarregavam rotineiramente ali era daquilo que tocavam no momento de renovo.
Eles carregavam água. Água fala sobre pureza. Uma geração levantada por Deus para carregar pureza por onde passar.
Se olharmos para o avivamento lá dos Estados Unidos, é assim que fala, né? Se olharmos para aquilo que está acontecendo lá, você acha que começou de um jeito extravagante? Começou de um jeito simples, mas não confunda simplicidade com falta de excelência.
Simplicidade é, na verdade, pureza. É isso que atrai o coração de Deus. Porque se alguém está no lugar cheio de holofotes, mas carrega um coração simples e puro diante de Deus, ah, querido, isso muda todo o ambiente.
A gente não se importa com as luzes; nós nos importamos com a presença dele. Uma geração que carrega por eles não precisa do maior hit do momento. [Música] Do câncer, se não tocar, tocar as músicas lá do tempo da nossa voz sem ovelhas.
Dá para adorar no meio, assim continua adorando porque estamos carregando uma excelência chamada pureza dentro de nós: pureza de motivações, pureza de intenções. Essa geração de obras que carregam a água, a pureza, é uma geração de obras que não quer fama, não quer glória, não quer status, não quer reconhecimento. Elas querem levantar o nome de Jesus para que ele seja digno de toda glória nos lugares.
É a geração que mantém a plataforma da sua vida pura, no sentido de saber que tudo é por ele, por causa dele e por meio dele. E se é por causa dele, o culto é para ele, a adoração é por causa dele, a nossa vida é para a glória dele. É uma geração tão pura naquilo que carrega que quer que comam, que bebam; elas vivem para a glória de Deus.
Hoje era só você não vai saber o nome, mas você vai lembrar quando ela passou por aqui, algo foi transformado. Eu senti rios fluírem. A terceira coisa que os outros costumavam carregar era o azeite.
Eles também levavam unção por onde passavam, azeite por onde passavam para curar, para libertar, para ungir, para escolher, para selar. Eles carregavam azeite por onde eram levados. Uma geração que vai carregar a glória de Deus porque será vencida pela glória de Deus, no sentido de que não será uma geração que luta contra, mas uma geração que se prostra, recebe, aceita, deseja.
[Música] Que vai passar, e por onde ela passar, pessoas possessas serão livres dos seus demônios, não dos demônios que entraram nelas. Por onde eles passarem, enfermos serão curados, e eles não terão vergonha de chamar os enfermos e orar por eles. Vão ir aos hospitais, e Deus será glorificado nos hospitais.
O doente vai olhar para eles e vai falar: "Alguém passou com o chão aqui, porque antes doía, agora não dói mais; antes sangrava, agora não sangra mais; antes eu não tinha vida, agora eu tenho vida". Uma geração que marcará os lugares por onde passar, porque foi ungida para libertar os cativos, para levar cura aos doentes, para ser resposta aos necessitados. [Música] Mas o mansão, que fala de um caráter aprovado na pureza, amém.
E a quarta coisa que os homens carregavam, os outros carregavam, era vinho. Oh, glória! Os outros carregavam o vinho.
O vinho aponta para uma alegria no espírito, mas também aponta para o sangue de Jesus sobre nós. São obras que carregam alegria na salvação, são obras que carregam uma nova alegria em um tempo onde todos os discursos anulam a volta de Jesus, anulam o arrependimento do pecador, anulam que Deus seja Deus. Nós seremos daqueles que carregam alegria na salvação, de entender que ele é o único Salvador, que ele é o único Senhor.
E se Deus encontrar um que tem essa alegria, meu querido, a ceia é diferente para quem é assim. O pastor falou sobre lembranças; a gente tem memória fresca quando a gente carrega alegria da salvação. [Música] E para terminar, eu digo para você uma coisa: o outro carregava algumas coisas, sim ou não?
Sim ou não, igreja? [Música] Mas olha que incrível, o Adriano também era carregado por alguém. Quantas vezes nós até sabemos aquilo que carregamos, mas não temos mais força para caminhar?
Eu quero lembrar você que existe alguém que carrega você. [Música] Quantas vezes, nós, mesmo estando cheios, estamos cansados, estamos fadigados, não temos mais a mesma força? E eu vou falar para você que Deus carrega você.
Deus te encheu, mas Deus também te carrega. [Música] Sozinho, você não vai saber onde aquilo que você carrega precisa ser levado. É por isso que ele vem e ele carrega você.
Ele muda você de ambientes, ele muda você de estações, ele muda você de emprego, ele muda você de estado, ele muda você de lugares. É Deus carregando você para onde aquilo que ele colocou dentro de você é necessário ser manifestado. [Música] Eu lembro da minha vó; minha vó, ela cantava uma canção.
Eu não vou saber se você conhece porque essa música é lá do tempo das cavernas. Nem eu vou saber cantar essa música, eu só lembro de uma parte dela, mas eu sei que essa música era a história de alguém que. .
. Estava caminhando na praia e essa pessoa caminhava na praia. Ela olhava para a praia e ela via dois pares de pegadas na areia.
Quando ela vinha, tinha certeza de que Jesus estava com ela, de que Deus estava com ela. Mas, em um momento da caminhada, ela olha para trás na areia e não enxerga mais dois pares; ela enxerga só um par. E toda a alegria que tinha no coração dela, ela acha que Jesus abandonou, porque só existe um par de pegadas.
[Música] E aí a canção fala assim: "Filho, esse espaço são meus. Ouça o que eu vou te dizer: nas suas horas de angústia, eu carregava você. Fica de pé comigo.