COMO UM TRAUMA DEIXA UMA PESSOA COM A AUTOESTIMA BAIXA. (Psicanalista explica)

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Victor Degasperi
Seja bem-vindo! Por gentileza, inscreva-se no canal! Traumas são feridas sempre profundas e que p...
Video Transcript:
[Música] [Música] traumas de ação feridas bastante Profundas mas a depender do momento de vida que você esteja essas feridas podem atingir camadas ainda mais intensas e profundas na sua psique na sua autoestima no seu amor próprio quanto mais jovens somos enfrentamos um trauma mais difícil isso se separa de nós quero dizer acaba consolidando a sua construção como ser humano a sua construção psíquica que exatamente o início da vida onde estamos mas ainda que ocorra mais tarde a depender de sua intensidade da vulnerabilidade vivenciada naquele momento o quanto que pode atingir de fato uma influência capaz
de vencer até racionalidades boas ideias boas interpretações um trauma é uma energia muito potente guardada E que conta uma versão dos fatos uma versão de um susto a qual muitas vezes vence até a percepção da realidade meu nome é Victor de gaspre eu sou psicólogo Clínico escritor E hoje nós vamos falar sobre como os traumas podem ferir realmente causar danos na sua autoestima e se você gosta de Psicologia de psicanálise de reflexão humana mesmo sendo profissional da Saúde te convida a se inscrever no que no canal e curtir o vídeo que a forma que você
mais nos ajuda é continuar indo em frente para nós entendermos como uma grande ferida alcança camadas tão íntimas a ponto de influenciar por exemplo uma autoestima é preciso que a gente fale mesmo sobre a profundidade do trauma entender como que funciona que penetração é essa de um de uma ferida que alcança a camadas tão existenciais bom eu me referi na introdução que é possível que no lugar um pouco mais da infância do início da vida um trauma seja sempre mais agressivo do que posteriormente primeiro eu queria explicar essa ideia no começo da vida né na
infância até ali na adolescência nós estamos em um processo de formatação nossas pecinhas ainda estão maleáveis ainda estão se conectando elas estão entrando em forma é a hora da gente aprender sobre o mundo sobre a vida para depois carregar essa maturidade por aí mais velhos né nos seus próximos passos então qualquer coisa que aconteça numa fase mais infantil tende a ser concretizado como uma lei da vida uma lei de si mesmo por isso que as pessoas crescem muitas vezes com tão vinculados a comportamentos parentais a tendências terem tantas feridas desse núcleo da infância porque ali
o registro né a força que algo tem de influência no aparelho psico é muito mais forte claro também estamos falando com trauma pode acontecer também numa vida adulta mas ali já temos mais defesas desenvolvidas mais raciocínio sobre a vida mais capacidade de interpretação que não quer dizer que não vai ser grave não vai ser importante mas com certeza menos do que seria numa infância e também contextualizando porque no início da vida coisas que depois talvez mais velhos sejam até banais ou mais sutis ali é violentíssimo né não existe ainda uma organização psíquica para dar conta
de tanto e o trauma é sempre esse lugar da desorganização o trauma ele é o lugar que desorganiza né então quanto mais um conteúdo vem desorganiza ao ponto talvez de ficar a reorganização não ser possível ou ser muito atrapalhada talvez é isso seja uma forma da gente poder definir o trauma uma imagem de trauma pensando então no acesso que esse trauma tem e pensando que nesse início da vida ou mesmo adulto a gente tem que atravessar as defesas aí que tá a questão pode imaginar mesmo tá como se fosse um mergulho no início da vida
poucas defesas poucas camadas de resistência então encontrar uma vem e vai por profundo com muita facilidade o que na do texto é um pouco mais consolidado quanto mais profunda um trauma mais ele vai influenciar partes mais inconscientes do sujeito e também mais existenciais dá para a gente imaginar assim porque atingindo o mais profundo tá os nossos conteúdos é mais como eu já disse inconscientes e também mais significativos digamos assim no lugar do inconsciente porque há um mecanismo do inconsciente de guardar lá profundamente conteúdos as quais a gente muitas vezes por defesa não quer lidar coisas
difíceis ou coisas que não é o tempo ainda de lidar mas também sentimentos intensos vontades intensas né tudo que é muito intenso numa pessoa Digamos que está em sua profundidade pode estar consciente mas num lugar muito profundo Então se o tra capaz de atingir todas essas organizações mais profundas a um impacto na vida da pessoa muito intensa né Muito existencial e para um trauma atingir a ideia da autoestima a ideia da confiança do alto valor a um movimento direto e que também pode ser indireto por exemplo é infelizmente é muito comum em histórias traumáticas da
infância ter por exemplo situações de abuso ou mesmo de desamparo dos Pais né um lugar que não foi estimulada ser saudável que passou pouca confiança de fato uma mente muito desorganizada muito caótico naturalmente aí o lugar do alto valor né da autoestima está diretamente ferido porque veja é um tratamento com essa criança com esse ser de inferioridade quase de descarte eu quase de não importância então Esse é um registro muito direto de uma baixa autoestima mas se pensarmos que um trauma de repente atinge outras áreas Essa pessoa foi receber todo o carinho toda a segurança
Mas de repente atingiu algum outro componente da vida dela que não necessariamente habitar tanto lugar direto da autoestima tudo bem mas o fato de um trauma que seja lá qual for Deixa essa pessoa insegura mesmo que seja só em uma parte da vida num setor já é o suficiente para essa pessoa sentir menos preparada para enfrentar alguns desafios menos segura para encarar algumas demandas do dia a dia alguma situações relacionais ou situações pessoais então De toda forma um trauma tem uma influência muito forte no significado que essa pessoa tem para si mesma em relação a
confiança em relação a segurança né em relação a sentir que dá conta das coisas e aí então estamos o quanto que a linha do trauma né a reta a invasão do trauma é afeta um lugar tão existencial ao ponto de destruir algumas ideias de capacidade algumas algumas forças pessoais de enfrente de conquistar as coisas e naturalmente isso acaba ferindo e muito autoestima e esse é o movimento a qual eu até separei aqui para a gente falar de fato o olhar sobre si o olhar sobre si mesmo sendo um lugar que a gente tá então entendendo
o quê a partir da situação em que uma pessoa está dolorida obviamente ela está tendo todas as suas percepções de vida é influenciadas por sua dor isso é natural estamos raivosos estamos chateados estamos tristes aos nossos olhares interpretações vão acompanhando um pouco ritmo dessas emoções pensando assim o olhar sobre si se você é um sujeito traumatizado com uma dor guardada com esse registro de ferida você vai ter um olhar sobre si mesmo muito influenciado por esse sentimento de desconforto e obviamente ter um olhar gracioso elogioso sobre si mesmo se torna muito mais difícil e isso
então mais uma vez alimentando uma baixa autoestima por isso que quando a gente fala de terapia de Psicologia a gente fala o psicólogo tem que ser uma pessoa neutra uma pessoa que não é da sua família que não é da sua da sua amizade que não é do seu ciclo de conhecidos uma pessoa de fato neutra porque exatamente o processo de fazer terapia é ter a possibilidade de olhar para si mesmo Por Um Olhar de um terceiro emprestado sabe o olhar neutro que vem então o olhar sobre si mesmo a partir de uma pessoa muito
ferida é um olhar a qual elas com certeza vai se olhar com pelo menos algum pessimismo com certo desvalor e isso já tendencia com que próximas etapas próximas vivências sejam de fato menos potentes e aí talvez criando um ciclo de incapacitações ou de frustrações que dependendo do grau e da força psíquica ou da fraqueza psíquica pode ganhar ainda mais profundidade ainda mais amplitude de ferida então pensando nisso é uma forma da gente entender o quanto que estamos sobre a influência de uma ferida que causa uma relação Nossa com nós mesmos de certa forma irreal real
no sentido emocional do que te conduziu a isso mas e real no sentido realmente de que potências existem de que capacidades existem Opa achei que não havia potência nenhuma achei que não era capaz de nada mas na verdade estava só sobre a ferida inflamada infeccionada de um grande E aí de fato fica difícil observar as coisas com mais perseverança ou até com mais força bom sendo assim a gente sempre busca aqui algumas solução né que caminho é possível sempre é um caminho possível e aqui exatamente casando com o nosso tópico anterior de olhar sobre si
mesmo precisamos entender esse a construção de uma nova leitura de si mesma olha que interessante ler a si mesmo uma nova construção Como eu disse é importante ter um olhar terceiro que ajude não necessariamente só o do psicólogo mas às vezes um bom amigo uma pessoa da família que já consegue ter um olhar que te coloca um pouco mais de otimismo e até certa realidade mas prudência né frente aos seus olhares por si mesmo mas também Claro vou incluir a terapia pensando que é o terapeuta vai te mostrar as situações de fazer pensar olhar uma
forma um pouco mais distanciada da sua ferida porque nesse lugar a qual você ocupa com essa ferida é difícil separar o que sou eu e o que é ferida tá tudo misturado né O que é minha potência é e o que é influência da minha dor tá tudo junto e aí essa separação não uma separação a ponto de sempre será separado isso se mistura mesmo mais ou menos que você ganha consciência por um instante que nós possamos separar entender Olha a dor influencia esses pensamentos essas ideias essas interpretações mas você é incapacidade impotência também tem
estas condições essas possibilidades estas capacidades E aí a gente vai então conseguindo organizar um pouco mais Olha que gostoso conseguir separar essas dinâmicas e compreender o que há sim de potente de positivo de bom por aí né exatamente por essa ser tão intenso que a gente volta nosso título original de uma baixa autoestima frente a um trauma porque o trauma ele é como se encapsulasse de Fato né ele abraçasse seu aparelho psíquico impedindo que pensamentos mais criativos mais até a dissolução de resolução possam possam ganhar proporções maiores não o trauma tá ali encapsulando e é
o trabalho de às vezes uma insistência de leituras de uma terapia é tornar essa cápsula diluída para que a gente tenha expansão de reflexão e poder ultrapassar os limites de um trauma né o trauma se resolve ele cessa ele acaba seria muito exato dizer que sim ou que não mas pensando no aparelho psico humano seria mais natural pensar que o registro dele sempre vai existir como uma cicatriz mas que em você novas capacidades de lidar sim com a sua vida e com seus desejos podendo superar os obstáculos do trauma talvez obstáculos que continuem ali mas
onde você constituiu um crescimento das suas capacidades um crescimento maior da sua condição emocional ao ponto que a obstáculo traumas Talvez ele não tenha necessariamente diminuído talvez você tenha crescido ou ele também pode diminuir essas duas coisas acontecerem fato é fica possível É ultrapassar driblar vencer o trauma ao ponto dele não influenciar a sua vida de uma forma tão petrificada tão paralisante esse seria um caminho de um olhar tão Generoso e delicado que precisa ter sobre si mesmo principalmente se o nosso tema é autoestima porque o olhar para si é o olhar mais sensível né
olhar para fora pode ser mais fácil olhar para o outro para se exige delicadeza exige cuidado mais possível é artesanal é cuidadoso mas ao mesmo tempo é lindo de ver né alguém podendo se observar de uma maneira tão mais precisa e justa ao ponto dela conseguir vivenciar coisas que ultrapassam suas feridas mais originárias bom gente tá aí um tema emocional né sempre são temas emocionais por aqui mas falar de trauma Nossa eu tentei falar de maneira Ampla Porque de fato trauma é uma situação individual de um contexto individual de uma história individual onde cada um
sabe aonde machucar onde doeu aonde feriu às vezes nem sabe direito ainda mas fato é que isso tudo influencia tanto a nossa existência mais básica que influencia certa forma nosso olhar sobre nós mesmos e então construímos aquela ideia de que diferenciando esse olhar separando um pouco mais fragmentos conseguimos uma maior condição de lidar e até diluir um trauma além do seu crescimento pessoal que te deixa muito mais potente frente a qualquer obstáculo muito obrigado por ter acompanhado esse raciocínio até aqui por ter participado dessa reflexão comigo eu te convido mais uma vez a se inscrever
aqui no canal a curtir o vídeo comenta aqui conta pra gente o que você achou seria ótimo saber qual é a sua história O que que você pensa sobre isso além de você sempre dividindo opiniões entre vocês mesmos Eu adoro ler porque eu aprendi muito e agora só me resta como sempre desejar que você seja feliz estamos no caminho certo Um beijão [Música]
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