e aí oi boa noite a todas e todos boa noite miguel e toda a equipe da abrahim boa noite professora eni eu sou a débora máxima docente da universidade federal de alagoas é com muita honra que estou aqui a convite da abralin para fazer a apresentação ea moderação da conferência intitulada volatilidade da interpretação política o imaginário ea fantasia quem será proferida pela professora doutora e nicotina helio horlandi no projeto abrading ao vivo e o abralin ao vivo linguiças online é uma iniciativa da associação brasileira de linguística em cooperação com o comitê internacional de linguísticas com
associação de linguística e filologia com a sociedade argentina de estudos linguísticos com a sociedade americana de linguística com a associação de linguística aplicada do brasil e com a associação de linguística da grã-bretanha o abrir a linha ao vivo apresenta uma agenda diária de conferências e mesas redondas com importantes nomes do cenário nacional e internacional da linguística parabenizo ao professor miguel oliveira júnior ea toda a equipe da abralin por essa excelente iniciativa e ir para hoje dia dezoito de maio de 2020 nossa convidada é a professora doutora eni puccinelli orlandi com quem eu tive o prazer
de trabalhar durante um bom tempo da minha carreira a professora eni possui graduação em letras pela faculdade de filosofia ciências e letras de araraquara mestrado em linguística pela universidade de são paulo e doutorado em linguística pela universidade de são paulo e pela universidade paris las vegas entre 1967 e 1979 ela foi docente da usp onde ensinou filologia românica linguística sócio linguística e análise do discurso pedagógico no período de 1971 a 1974 ministrou a disciplina de análise de discurso no curso de especialização em tradução na puc-campinas em 1979 e2002 a professora eni atuou como docente no
departamento de linguística no instituto de estudos da linguagem da universidade estadual de campinas entre 2002 e 2018 implantou e coordenou o programa de pós-graduação em ciências da linguagem da universidade do vale do sapucaí atualmente a professora eni é pesquisadora do laboratório de estudos urbanos na universidade estadual de campinas e professora colaboradora do instituto de estudos da linguagem na mesma instituição desde 2019 é também professora visitante da universidade do estado do mato grosso atuando no próprio letras e no programa de pós-graduação em linguística pesquisadora um a do cnpq em orlândia é autora de livros artigos e
capítulos sua produção intelectual em si e para diferentes línguas como por exemplo francês inglês italiano e espanhol em orlândia trouxe contribuições absolutamente pertinentes para a área de letras e linguística e é uma das grandes intelectuais brasileiras então agora eu passo a palavra nossa convidada a professora n seja muito bem-vinda a professora eni ao abralin ao vivo tá bom então eu vou iniciar eu gostaria de antes de tudo agradecer tanto apresentação da débora como sobretudo a agradecer a ao miguel enfim pelo excelente trabalho que ele está fazendo e pelo prazer que eu tenho atendeu o convite
dele fazer parte justamente dessa iniciativa então eu vou começar logo a minha exposição porque assim a gente tem tempo para conversar depois que eu acho que é a parte até mais importante eu espero que tudo corra bem do falta de vista né na aqui da internet em que de vez em quando anda falhando espero que hoje não e enfim e aí eu gostaria de dizer também para começar uma coisa nem é um momento muito bom para se falar então a essa disse o que realmente eu considero no entanto que foi importante para mim é vamos
ver e superado é porque eu acho que é obrigação dos cientistas neste momento estarem presentes de alguma maneira e fazendo seu trabalho tão nessa maneira então gostaria de dizer que de toda forma é muito bom tá mesmo que não esteja vendo vocês como eu gostaria né nos hábitos que a gente tem de conferência poder estar apresentando um trabalho nem tão me faço presente pelo meu trabalho e eu espero que vocês se façam presentes né com as conversas possíveis e mesmo que não haja tempo para toda a conversa para reflexão que talvez possa nascer nesse que
eu vou falar hoje então eu desejo a todos nós uma boa um bom encontro é o nome do texto é volatilidade da interpretação política imaginário ea fantasia é eu gostaria de referir já cometi graça eu gosto sempre de colocar alguma epígrafe que ela diz um pouco não só do que da gente é a parte intelectual mas também o sentimento e do caetano veloso na música cajuína que eu gosto demais eu até já coloquei essa essa pequena formulação não é como epígrafe é a parte em que está ele diz apenas a matéria vida era tão fina
então algumas palavras que indicam as direções de reflexão que me servem de impulso o meu já conhecido silêncio a casa ea rua é um projeto que eu tenho labeurb mas que hoje se faz presente com muita força a mão e são sentidas pelo avesso humano a uma idade incerta a contradição profunda mais que profunda eu diria entre capitalismo e vida me levam ao que me sugere o tema e este me faz pensar nas fronteiras da linguagem na indistinção agora formuladas em silêncio que se espalha na metaforização do susto global do capitalismo mas sobretudo o nosso
palavras que tornam presente sobre qualquer forma que tome o sentido o da pandemia com que nos defrontamos e uns contente nos atravessa mais ou menos silenciosamente como sujeitos humanos e que metabolização metaforizando se não é a frase hum piercing tintos latentes sentidos latente nossas palavras se encharcam de sentidos de pandemia em nossas interpretações se espalham em dietas sentidos ford algum tempo tem um trabalhar com a relação presença-ausência o em segurança nas palavras e das palavras em que sibilidade de sujeitos e de sentidos com o incompreensível e com o inacreditável nas fronteiras da linguagem campanhas de
desinformação milícias digitais guerra de informação são comuns e atuais na produção de emoções que estão sujeitos as telas e as redes podemos considerar anemia como um acontecimento discursivo isso já é uma noção que a gente trabalha análise de discurso mostrando e vamos ver no dizer você tem a estrutura né e do próprio dizer mas ele também é um acontecimento que no caso um acontecimento discursivo e esse acontecimento atual do minas discursividades sobre tudo o que dizemos paga a metabolização dessa peça global contagiando não são as posições sujeito mas também as palavras os sentidos esse pode
ser um ponto de partida a metaforização da pandemia atravessando fronteiras na linguagem um destino dos sentidos irrompendo em palavras que surgem de qualquer parte considera a metáfora porque é a várias definições né eu vou mostrar um pouco como eu considero não só como a tomada de uma palavra por outra como definido por peixe de acordo com lacan na verdade né mas é eu considero também né da minha parte eu penso ahm e como palavras que falam com outras palavras uma palavra fala com outras produzindo transferências de sentidos equívocos silenciosa ou explicitamente com ou sem nosso
consentimento com ou sem nosso conhecimento de várias maneiras é disso que vamos tratar da mesma atualização partido da relação que estabelecia entre constituição formulação e circulação dos sentidos eu tomo com perspectiva de entrada nessa análise a circulação que cada vez mais quer dizer que toda a palavra todo né a questão dos sentidos na relação com as palavras está em no fato de que se constituem esses sentidos eles são formulados e eles circulam mas atualmente sem dúvida questão da circulação se impõe então eu vou trabalhar pensando a circulação mas sem deixar de pensar constituição o que
é impossível não se pode na análise de discurso e ignorar como circulam os sentidos eu que eu proponho pensar como propriedade discursiva na conjuntura atual é o que eu chamo de volatilidade da interpretação mas discursividades contemporâneas dominam o imaginário da coluna comunicação duas noções a de interatividade ea de rede de informação quanto falo informatividade da interpretação eu estou nessa situação discursiva ou nessas condições de produção e privilegiam a inter interatividade em que dominam as redes é justamente essa questão da circulação eu estou então referindo a diluição do real 1 e pela força do imaginário e
aí vanessa ciência dos fatos que são produzidos na ásia do discurso a gente aprende por polani e os fatos demandam sentidos né no entanto o que eu estou trabalhando também aqui também as interpretações produzem fatos não é de múltiplas maneiras então quanto mais se fala em fatos mas ele se desvanecem na volatilização das interpretações entre interpretações voam para todos os lados embora estejamos sempre mergulhadas né na no oceano de reflexões na verdade que nos leva esse oceano ilusão de que nada se mexe mas assim muita andança no meio das repetições em outras palavras a interpretação
é sujeita uma variância que não se controla mesmo que eu caí no mundo e já pega por sujeitos ou por grupos de sujeitos que assim se inscreve nos sentidos em uma outra formação discursiva determinada e isto vai significar por esses grupos por esses sujeitos em suas posições mas afirmar essa pluralidade possível de sentidos múltiplas versões mesmos mesmo que lindas da repetição não significa que se esteja atravessando o imaginário e não se esteja mais na diluição do real é o real com na nossa paciência de análise do discurso eu vou falar claro mas para frente eu
vou voltar isso na parte do final principalmente mas só para vocês poder ir compreendendo o peixe diz uma coisa importante é sobre o real e é o seguinte ele disse que a gente não descobre o rei e a gente tava encontro com ele topa com ele o real é o impossível que não seja assim mas como eu vou mostrar através dessa questão da interpretação e da ivani essência dos fatos né a fuga do real e aí funciona imaginário como veremos mais à frente né como eu disse é e aquilo então nós continuamos na verdade nessa
evanescence que eu tô falando do real né e na volatilidade das interpretações a gente continua nessa volatilidade e eu aqui não tô pensando ou tratando de separar o que é fake ou fato o verdade mentira e fora isso já tenha merecido vem a parte alguma decepção que eu tenho principalmente um texto chama inscritos isso somos onde eu falo mesmo não presente estudo eu refiro essa avalanche de discursos dizem e pelas tecnologias de linguagem mais abundante ainda em tempos de quarentena algazarra nos processos de significação ao falar-nos significam amos e nos significados assim como significando significamos
os outros e somos significados por eles e isso é muito mais então do que a propalada interatividade que a gente hoje muito falar é muito mais complexo a circulação de linguagem nas condições de produção dos discursos que vivemos atingir das cores da pandemia hoje nesta conjuntura espalha causar uma palavra própria acontecimento discursivo que vivemos é uma contamina todos os sentidos casa vira abrigo lugar seguro o trabalho em casa vira funcionalmente home office compra de supermercado é delivery marjorie sinceramente eu tô rindo porque hoje eu como eu fico observando essas coisas como elas acontecem né eu
ouvi acho que foi na televisão em algum jornal ou eulina uol em ti e já estão falando também in delivery da igreja né que é assim né vou colocar a igreja na rua enfim né pa a ser consumida porque quando você fala em delivery tá pensando em como ao sumo então como se como significar por exemplo que é aglomeração a partir de que número de que situação funcionários da saúde só nesse momento viram heróis antes não eram mesmo que pensemos e do sistema de saúde no brasil vulnerabilidade entre aspas se substitui a pobreza mas não
só quando se trata da corrida 19 ou se tem os infectados os que estão em recuperação os mortos e são x casos registrados suspeita nas palavras os números não fecham mas essas categorias se mantém como se na sua manutenção estivesse o controle do sistema de saúde e das vidas a palavra solidariedade sai para rua em falta de tratamento adequado ou de vacina vivemos em isolamento social às vezes declinado com distanciamento social de isolamento social a situação em que vira maioria da população em suas entre aspas comunidades o que é efetivamente isolamento social no fundo isso
eu tô querendo mostrar o acontecimento discursivo da bandeira olá tudo está sentindo para essas coisas é mulher parecendo que isso é óbvio não é é além da formulação de isolamento social também se usa a palavra distanciamento me de um lado a gente vê então a dificuldade de nomeação de outro com excesso de palavras disponíveis na dificuldade de nomeação tudo se veste de nome de sentido metaforizando se como é feito da pandemia sabemos no entanto que os sentidos no estão nas palavras mas nas relações que se estabelecem e não é do mesmo sentido que se reveste
as interpretações quando na hashtag fica em casa temos como intérpretes os idosos os jovens os bolsonaristas ou os empresários os comerciantes ou os vulneráveis entre aspas ou seja os que está a unidos da pobreza essa hashtag nos devolvem um ponto crítico do capitalismo a relação capital-trabalho ea gente de quanto tá a discussão quanto à interpretação e quanto discurso em cima disso comente diferentes sentidos diferentes interesses diferentes posições sujeitos diferentes formações discursivas sobre o sentido dominante de pandemia é como tem afirmado no assinam versões e como é próprio da linguagem o texto é lugar de variantes
de valença e na abertura do simbólico o texto se presta a vasto gestos de interpretação tanto de repetição quanto de diferença quanto de produção de paráfrases que é o mesmo quanto de polissemia o último a volatilidade da interpretação como eu disse a contraparte da admissão do real site e se exaure whindersson nunes os sentidos não são carreados por nenhum real e já trabalhávamos em análise do discurso poesia identidades descartáveis temos convivido contemporaneamente e não só agora por causa da pandemia os sentidos descartável as pessoas se desembaraçam deles logo e expor necessário ou se recolhe neles
assim que isso se der um ponto de apoio e sustentação algo aparece no entanto dessistir de forma um certa na produção dessas textualidades a busca da liberdade como princípio de vida social ainda que inconsciente e muitas vezes mal significada essa busca nesses e e agora eu vou passar para nós sair falar introdução para situar vocês então agora na análise eu vou mostrar como eu vou analisar dois materiais só porque tem uma da lanchão né em nome a quantidade né de materiais que a gente pode analisar para perceber essa coisa da volatilidade da interpretação e isso
que eu vou entrar mais daqui a pouco o que é a questão do político e aí a distinção entre o nas discurso a gente chama imaginário e na psicanálise fantasia né e na eu diria que na literatura a palavra imaginação cabe aí né mas então vamos ver esses materiais eu peguei dois textos não é o de um vídeo de uma analista cujo título é conspiração entre a negação e o apocalipse e um outro também do facebook e começa com bolsonaro esconde sua do o início de 2018 nesses dois materiais de análise eu saliento a questão
da narratividade da metabolização eu vou fazer a análise disso tomando isso e eu introduzir uma maneira distinta da do campo literário da classificação de gêneros que eu chamo de narratividade e o que eu considero a narratividade o que que eu considero como né narratividade é com a maneira pela qual a memória se diz em processos identitários apoiados em modos de individuação dos sujeitos afirmando vinculante seu pertencimento a espaços de interpretação determinados consoante a específicas práticas discursivas tão assim a narratividade no funcionamento da memória discursiva teve em conta a historicidade a materialidade e a gente quando
fala da memória na nasa discurso disse que ela é estruturada pelo esquecimento ou seja na verdade a gente esquece a maneira por exemplo como a gente ouve lá a primeira vez que a gente ouviu a palavra casa e a gente esquece como isso aconteceu porque porque foi passando o tempo a gente ouviu muitas formulações em que aparece a palavra casa é irrepresentável para nós como sujeito então isso a gente esquece na verdade né mas essa memória mesmo nesse esquecimento está funcionando em nós e o pv para dar uma definição muito bonita para isso que ele
disse o seguinte para definir a memória alguma coisa fala antes em outro lugar independentemente eu diria que é algo fala em mim antes que eu falo na memória discursiva esta que nos constitui e fala uma roça em nome segundo dias um outro analista de desforço que ao curtir e o que eu tenho proposto é observava narratividade como a memória se diz nesse sujeito por gestos de interpretação ele presente e materializados né na medida em que eles interpreta observemos a narratividade nesses textos ambos referem que eu acho eu pensei por prefere praticam que eu ia pouco
e ângulos praticam que se tem chamado de teorias da conspiração mas eu achei que não era adequada eu acho que eu não refere o outro prática mesmo né então vamo deu os materiais né eu não vou claro meu pesquisei ele todo mundo conhece ti já circulou monte para todo lado entendeu peguei e justamente coisas que estavam circulando né eu vou analisar primeiro ou do facebook francamente ligado à política e que fala da doença de bolsonaro segundo a autora ele esconda esconde desde quando foi diagnosticado tendo recorrido aos milagres da igreja fugindo de tratamento adequado que
seriam dizes isso dita justamente é isso porque era preciso e aspas agora que o genocida não fosse de diagnosticado com doença grave e prejudicasse a sua candidatura o genocida cada vez formulado traz entre outros o sentido de pandemia mas eu quero frisar muito entre outros em ano eleitoral bolsonaro vende uma saúde que não tinha segunda autor escondendo só real situação como os médicos indicaram cirurgia e ele não podia mostrar essa fraqueza na campanha tu já facada facada tá escrito contar in the fake né suja facada como solução um atentado resolveria o problema é a facada
escondeu a doença de bolsonaro que pode se tratar em hospital etc observemos que a palavra frase sacada escrita contar remete a sei mas vejam isso que eu tô falando da relação do fakie a interpretação ao dizer dessa maneira vamos e articulista né está no negando o fato no momento mesmo da interpretação continua então o que ela diz né vou ler tudo porque senão ficar muito comprido e na verdade no dia da eleição tse ficou fora do ar só voltou quando a vitória do genocida já estava garantido e bolsa bolsonaro ainda esperou subir a rampa antes
de entrar para mais uma cirurgia e termina o texto dizendo eles querem guerra civil e vão com olá seja enterrado pilhas e pilhas de brasileiros com coronavírus sejam enterrando bolsonaro com honras de chefe de estado seja aproveitando de uma crise epidêmica para criar outra não subestimem velocidades eles não querem para o brasil sobreviva até 2022 bom aí terminou o texto e aí começa um pouco ou uma comentários analíticos e depois de uma análise mais geral que eu vou fazer o gesto de interpretação filho tá aí remete as eleições claro e costura uma versão uma interpretação
pré-história nova como eu disse no começo eu não vou falar aqui de verdade ou mentira porque não é disso que eu quero tratar mas sim das versões que circulando não constituindo um sítio de significação alugar significação objeto de múltiplas interpretações e pela análise da narrativa agora como narrativa que eu tô tratando eu procurei na análise esse tá maneira como a memória desse sujeito se diz nele nos processos de identificação dele né nós somos no final dos anos 90 e começo dos dois mil eu trabalhei muito com boatos o que me deu alguma experiência na leitura
desses textos o boato tem uma estrutura um um efeito que pode ser pensado paralelamente ao da conspiração mas é diferente né o que que ele tem de igual que eu trago aqui é que ele tem um gatilho social ou seja ele só funciona se espalhar o discurso próprias redes sociais e nesse caso também a pandemia esse tonalizando enquanto acontecimento discursivo passemos agora análise do texto da psicanalista que apresenta um vídeo falando a partir de sua posição sujeita ficar na lista aí eu quero agradecer não só a sensibilidade o afeto né é da antes de pelotas
e me mandou esse ela não sabia nem que eu estava fazendo eu acho que eu nem eu mesmo tinha começar mas esse material eu achei importante trazer né pelo que ele vai trazer justamente dessa relação de uma definição inclusive que essa psicanalista andar e conspiração e principalmente pela maneira como ela vai dizer isso né ela inicia dizendo isso que eu quero ressaltar imagina que eu sou um país e depois imagina que eu tenho um país que tem terras férteis plantas águas minérios commodities riquezas mais rico que eu quero e preciso e imagina que eu tenho
um inimigo rival comercial nos estados unidos e tem muito dinheiro um exército maior cabelo continua dizendo a guerra biológica é muito mais barato vai eliminar meus inimigos e vai me deixar relativamente protegida eu sou a china eu tenho milhões milhões de habitantes eu vou descobrir um vírus é né de não vírus que mês iva na verdade né porque eu vou soltar o vírus numa parte da minha população natal uma porcentagem mínima e ele vai então se espalhar pelo mundo e tu tá cheio eu até pus um exemplo na margem aqui na nossa mas nem vou
trazer mas é um que fala tudo fala assim o coronavírus é chinês o que que ele faz para levar a imaginar algo e não tá dito mas está sugerido não quer dizer é por isso que eu falo que tem silêncio sempre nessas relações de linguagem né é para pirraçar interpretação é que fala toda vez que fala chinês ou china por em letra maiúscula palavra inteira vírus então este mês que vem do mercado chinês né foi então é isso daí para frente falando que também que foi transmitido pelo para o resto do mundo turistas chineses eu
gostaria de acrescentar que não é só a turista né se for o caso de entrar na conspiração né espalha né tá cheio também de pessoas que fazem negócios a mundialização não se cala a ferida pelo turismo só né é economia todo então é global e perto então uma entrar nisso que se não seria muito muita coisa para desenvolver né sobre a mundialização é a questão econômica questão usei social mas eu vou ficar no que tá aqui nem como margem do meu a minha apresentação depois eu vocês pode pensar né o que quiser e vamos ver
além disso claro né bom e mas continua a vamos lá a narrativa esse vírus foi bem pensado só mata velhos e preserva os jovens o resultado é que eu vou ter aí já é analista falando vou ter uma massa de jovens próxima mente escravizada pelo mundo e vou eliminar os velhos os pensadores os líderes como se jovem não pensasse né aí a gente global desse modo esse país conquistou poderia o global e a o de cortar continua você não tá entendendo diz ela que é isso que aconteceu nessa formulação tá construção de um evento aconteceu
fiz isso não faz sentido aí vem uma proposta de interpretação pula tudo de maneira bem dirigida ou seja não pensa que aí tem uma mão dirigente um que sabe tudo que está acontecendo e que vai acontecer segunda análise então dela e os sujeitos estão de acordo sem dúvida os sujeitos têm necessidade de um deus um líder um chefe e ela chega ao seu ponto de inflexão definido conspiração no seu campo analítico tá aí pra frente a nós vamos ver que embora até assim eu já vou explicar antes de começar a análise para não ter que
falar isso depois análise do discurso ea psicanálise tem relações importantes a gente até eu fiz uma análise dessa questão colocando um e aí e o e é é a coisa que juntem que separa com muita facilidade ela é muito difícil analisar então mas a relação que há mais o discurso tem com a psicanálise tem diz respeito ao que o peixe fala sobre ideologia dizendo que entra ideologia em a ideologia inconsciente então materialmente lidar não tem aí já uma relação mas a outra coisa que é importante é que análise do discurso ao se constituir oi bom
dia ela é país ela frequentou eu diria não é o que a gente chama de que o peixe é chamou olhar né de espaço metafórico de ciência que foi o que é o materialismo fazer o marxismo e psicanálise ea linguística então esses três câmpus são campos metafóricos da constituição da análise de discurso então a gente sempre conversa isso não quer dizer que a gente aplique isso armas discurso nem que ar as discurso é tenha como objeto a língua que a linguística tem para nós é diferente anime sujeito afásico linguiça não a psicanálise ea questão do
inconsciente a gente vamos ver o considera mas em relação à questão da ideologia e é a questão do materialismo sim é que vem vamos dizer mas da mesma maneira que a gente também as mudas de território quando faz análise de discurso também relação ao marxismo vamos ver não é a gente trás para aquilo que vai vamos ver como configurar o que a gente vai chamar de análise do discurso então tem relações mas é outro sujeito e não é o da psicanálise é outra língua que não é da linguiça e a outra história que não é
né quem é essa do max bom é para continuar então eu fiz esse aviso vão dizer já para poder ir desenvolvendo a reflexão sem ter que voltar muito a isso então segunda análise da psicanalista e por isso que eu disse que muitas coisas claro que eu tô de acordo né e aí ela chega a definição de conspiração e ela diz o seguinte a conspiração sempre funciona assim ela preserva o lugar de um deus de um líder ex maquiar e de quem tem o domínio do que está acontecendo e ao poder controlar é todo-poderoso para o
bem e para o mal deus ou demônio revolucionários do bem e do mal e que o sujeito que não consegue abrir mão desse sistema não suporta é o aleatório calço nosso porta condição condição humana que esteja à mercê do que acontece sem função paterna sem mãe potential o canalho tem um outro me dizer né que faça tudo e costa controlar a sua nossa vida mesmo ocultamente mesmo que eu tenha medo dizendo eu prefiro lutar contra o inimigo eu suporto melhor muito que conspira contra mim do que um mundo sem conspiração mundo do acaso do aleatório
causa muita angústia é muito sofrimento é imaginar que pode realmente acontecido aqueles altos bioquímico que fez uma mutação genética e aí ela concluiu é o acaso que são da vida então essa é uma apresentação do texto em seu conjunto significativo segundo o ponto de vista da psicanalista em que o sujeito na interpretação da na lista aparece como um ano que não suporta o acaso e o aleatório prefere imaginar fantasiar uma mão poderosa que ele possa responsabilizar aí entra a questão da fantasia essa é feita da posição sujeito psicanálise e seu dispositivo de interpretação o que
em um primeiro gesto de análise já podemos apontar modo como articulista né que fala do bolsonaro e a facada com carro ea psicanalista né narrou que nada o que a gente pode a contar é que a relação de sentidos aí exposta é uma relação dos sentidos o sistema em questão significados das formações discursiva reflexo no discurso das formações ideológicas que administra os gestos de interpretação daí deriva as versões como com interpretações que se assentam em supostas verdades no caso né da da facada ou fantasias no caso né do imaginar e perto da contado pela psicanálise
todo o texto é espaço de produção de diferentes as versões flutuantes nascedouro de variantes é nos textos as versões transformam o silêncio por sua mesa aí trabalha abundantemente o texto é território movimente incerto impreciso ele mexe profundamente com a relação entre o dito eo não dito com as voltas do silêncio quando o entre meio dos sentidos com as menções observamos versos de interpretação latentes na vontade de domesticar os sentidos do silêncio lugares detenção de incompletude de dispersão dos sujeitos e de fuga de sentidos as as versões exploram múltiplas direções e sentidos o que as regras
são as condições de produção execrem diz para quem diz em que condições em que situação etc né bom e que conjunto rack e as formações discursivas então que regem então né essas múltiplas direções simples são as condições de produção e as formações discursivas que fazer essas que reflete as formações ideológicas com que sujeitos se inscrevem significado e significa que quando a gente fala a gente está significando a gente também está sem significando naquilo que a gente liso então agora vou falar sobre imaginar e fantasia do imaginário não é mentira né e nem imaginação o enem
fantasia ele faz parte da maneira como o sujeito é constituído na produção de sentidos não é práticas simbólicas em imaginário não é discurso não quer dizer não a data significar se imaginar não há discurso sem sujeito como eu disse não é a mais de discurso nem sujeitos em biologia e aí o imaginário é justamente a aí eu vou fazer sol são mais uma pequena explicação zinha para em frente é a falar de biologia por que o jeito que fala de ideologia é mais assim um instrumento argumentativa acusatório quer dizer ah não você de ideologias isso
ou você é da ideologia aí com etc e tudo ideológico não é pedra enfim mais isso é mais eu pensaria mais a maneira como se diz isso uma maneira de senso comum de ideologia né tem pouco a ver é e a ciências humanas como com análise de discurso o que a ideologia na análise do discurso é ela pode ser justamente definida como com o imaginário que nos liga as nossas condições materiais de existência os a relação entre linguagem pensamento e mundo não sei qual responde quer materno e por outro lado a gente é obrigado a
interpretar alma em relação à interpretação né tudo tem que fazer sentir você chega não diante de uma pintura você olha está lá aí qual é o sentido disso enfim qualquer objeto simbólico né nos leva a interpretar né então existe essa evolução e aí diante de qualquer objeto simbólico não podemos não interpretar e perguntamos e no sentido e aí é que funciona e biologia justamente como esse imaginário e ao menos e gás nossas condições de e também faz com que os sentidos para 11 para outros não sejam os mesmo para dar um eu sempre dou é
esse exemplo afinal quando eu quero ser rápida né mas a palavra salário como ela em significa por patrão e quando significa empregado é totalmente distinta as formas né é o sentido dos efeitos de sentido produzidos é nem tanto a gente podia dizer é a mesma palavra por quê que é é diferente é ideologicamente diferente né que são formações discursivas gente falar em que o sujeito se inscreve e é por essas formações que ele vai significar diferente de outra formação de surgir com do ponto de vista da análise do discurso então e tomando a questão da
volatilidade da interpretação que eu tô falando o que observamos de imediato assim nessas nesses materiais que vão mizamba ao funcionamento imaginário da discursividade atual desencar o gestos de interpretação que metaforizam acontecimentos reais como a pandemia como se trata do tema da conspiração o que temos aí é uma argumentação que vai em direção a suspeita é uma proposta de interpretação que leva o que sustenta a suspensão analisando o relato da psicanalista podemos observar aquele inicia insiste na formulação você imagina isso nos leva análise do discurso diretamente para a questão do imaginário da ideologia das imagens que
se falar mas para psicanalista e se você imagina se dirige mais para a imaginação ea fantasia porque pelo aparato que existe né e que eu vou referir daqui a pouquinho na psicanálise para essa questão o discurso imaginar que está presente no chamamos que eu acabei de explicar já de informações imaginares e projeta a situação do sujeito que hora objectivamente descritivo da sua posição sujeito discursivas em que conta não sua situação objetiva mas a imagem que ele faz esse mesmo do outro daquilo que sobre o que ele tá falando do referente no caso do fato e
um caso aí seria a facada a imagem né que tá feita aí esse imaginário então produzindo um efeito de sentido aí e no outro academia ora analisando esses discursos é exatamente disso que se trata no texto na articulista né adu bolsonaro o que domina a sua relação enquanto sujeito com políticos são as imagens que são feitas do presidente de sua doença da facada das eleições imaginário gerido pelas relações de poder e de força se esse o discurso bonito imagens a perda articulista trabalha como verdade no cansa psicanalista também se argumenta com supostas imagens feitas pelos
sujeitos a respeito da mundialização e da organização dos sistemas de poder e caracterize o poder global assim como gerem o domínio econômico uma guerra desta vez não feita por exércitos mais linda lógico dada a teoria da conspiração exercita nessas narrativas a razões em que se assenta a argumentação só para nós as respostas pelo imaginário do sujeito onde escrever assim determinadas formações discursivas e não outras paga psicanalistas são fantasias na psicologia então vai falar muito brevemente que eu não dá tempo né já adiantado tempo na psicologia em geral a fantasia que considerar a defesa que existe
apenas na imaginação de que eu queria visando uma satisfação e o zoria que não é da vida real tem sentido negativo isso a psicologia em geral vá para android a fantasia é um recurso valioso para o tratamento constrói-se pelo estado pela exploração do espaço da fantasia dizer que o artista pode transformar suas fantasias em criações artísticas e o sujeito pode conseguir através de seus esforços transformar as suas desejos as fantasias em realidade suas ilusões em realidade e aí só também um parente porque eu não posso ficar falando de psicanálise primeiro não sou especialista de teria
que estudar muito mais para poder falar disso é como solidez mas eu vou tomar isso simplesmente para fazer essa passagem porque aí a região max a gente tem a verdade de outro lado a gente tem hoje eu quero mostrar na verdade nem na minha área é isso a nossa e trata de imaginar né é mas é importante sim o que diz o freud clarear psicanálise estão buscando a parte é o que que eu quero falar é que o freud para falar que a fantasia vão dizer ela ela pode transformar transformar-se realidade né no aí vem
a importância na no tratamento tal ele vai distinguir verdade histórica e verdade material a verdade material então eu vou passar aqui né por texto mesmo não só do crod né é buscando a partir da teoria da sedução acompanhar modificações no papel da fantasia em relação a verdade só ele apresenta essa distinção entre verdade histórica verdade material as fantasias que são ficções lendas pessoais pelas quais o sujeito altera seu passado sua história com cunha a verdade é que faz denomina a verdade histórica e a verdade material o que é muito diferente a gente porque para nós
não materialismo sem encontro real e eu concreto mas aqui para ele a a verdade material é distinta da histórica por se restringir a experiência empírica na realidade o material a verdade histórica então é essa que tem é importância análise justamente é composta apenas experiências na realidade material e as fantasias do dezembro isso se pensamos em consciente e aí ele disse que o ele procede ele frase procede então como o poeta para construir a verdade histórica e não arqueólogo aqui ó logo para chegar a uma verdade material pensando a ideologia eu vi que nós que analisamos
discurso né a gente não busca a verdade mas o real da significação como analista de discurso então a a constituir isso é muito importante uma posição ética e política uma posição de responsabilidade no estabelecimento de um dispositivo teórico e analítico para gente chegar a interpretações justamente né então essa é uma diferença eu achei importante trazer que assim embora justamente vem haja uma relação a uma diferença que é importante e essa diferença importante é que max canais vão tratar do inconsciente nas do discurso da ideologia né e claro aceitando sim a questão do inconsciente né na
constituição do sujeito bom nasci discurso é ilusão é necessária a gente não passa da ilusão a realidade mas aguenta análise de discurso é nesse tá a ilusão é necessária para constituir o sujeito sentidos porque eu sou o sujeito se constitui a razão de sua origem simples eu já mostrei um pouco antes falando sobre a memória como na verdade a gente não é a origem dos sentidos não é é o sentido se dizem nós já através de uma memória discursiva etc e também alguma coisa fala antes em outro lugar independentemente então é a questão ideológica também
500 ou seja nós não somos a origem dos sentidos mas nós temos a ilusão de ser los angeles não falaria e na verdade eu acho importante isso porque é nesse movimento né um dessa constituição é que o sujeito é mesmo não sendo a origem ele né ao repetir pode deslocar casal retomar e põe a marca dele não ele não é traz essa aqui essa esse sentido para se eu sentido se constituem na inclusão também da realidade do pensamento é usado só pode ser aquilo que ele consegue começa em uma espécie de uma crença num sentido
quando você chega aí tá bom eu vou falar um pouquinho de argumentação porque ela é importante aqui né quer dizer que ela é na questão do imaginário e como entre a argumentação argumentação no modo como a considera é um processo discursivo que se dará em estância das coisas a saber que não chego não tem um conhecimento mas foram saber que não se aprende mas funciona produzindo seus efeitos e que nos dá garantias de viver no mundo semanticamente normal ela funciona como convicções aí essa questão da ideologia porque esse saber que a gente não aprende mais
pro mais funciona produzindo seus efeitos é isso que vem sempre a gente tenha muita consciência ou seja ideologicamente nós somos falados pela ideologia né e eu não aprendi a gente vive um risco vai acontecendo né o que nós vamos ser interpelados em sujeitos pela ideologia é e quando falo funciona como convicções eu gostaria de citar aqui é unity no porque eu amo esse trabalho foi muito importante a leitura do humano demasiado humano e nesse livro dele ele tem uma parte que chama o homem a sós consigo e ele diz o seguinte sobre convicções né convicções
são inimigos da verdade são mais perigosas que as mentiras é muito skinazi discurso a gente pensa quanto mais evidente o sentido mais possivelmente ele você está vamos dizer na nessa ilusão de evidência na ilusão da transparência da linguagem quando ela não é transparente e portanto aqui e a outra coisa totalmente diferente como como realmente muitas vezes significa que a outra pessoa ou para gente mesmo em momentos diferentes da vida da gente tem que a palavra amor a palavra família que diz vai mudando sentido né então com sentido só não embora a gente acha que saiba
não sei que ter família em argumentação se sustenta no mecanismo discursivo de antecipação funcionando por relações imaginárias então é por fantasia nem por imaginação mas ela foi imaginário ou seja a imagem que eu fase da imagem que fazem de alguém do bolsonaro da china ou de algo da facada da pandemia de seta produzindo-se assim sobre aquilo que o outro não poderia o perdão poderia interpretar significar ou seja a um mecanismo de uso de imagens na interpretação da gente e eu mesmo principal que o outro deve está pensando enquanto eu estou falando e aí eu já
procuro envolvendo através daquilo que eu acho que tem que eu imagino que ele esteja pensando né e é então enquanto mecanismo de administrar as interpretações argumentação é igual logicamente estruturado ou seja é ideologia que fundamenta o organismo argumentação o que é encontra como eu disse a imaginário para análise de discurso não é ficção man fantasia é uma prática e a fantasia nossa análise na verdade quando a gente pensa então argumentação ela é um efeito de sentido já mobilizado na argumentação e que é base para a produção do sentido de conspiração ou seja é o que
é vamos é esse efeito de sentido que a fantasia mobilizado na argumentação até base para produção dos sentidos de confirmação insistimos em que imaginário né fantasia ou melhor e a fantasia é da ordem do devaneio da imaginação e imaginária da ordem das imagens produzidas pela ideologia nos casos analisados o jeitos assim argumento inscritos informações desconhecidas específicas ideologicamente constituídas identificando-se portanto com sete sentidos nossa que extinguimos realidade irreal da perspectiva da ideologia é imaginário que produzem usar o subjetiva que constitui sujeito e que se presente fica na realidade ou seja a qualidade já tem construção imaginária
né passando pelo sujeito quanto ao real aquilo que eu disse que o peixe disse justamente você não descobre você topa comer né o real aí o impossível que não seja assim agora eles pressupõem a ruptura com a imaginária atravessamento e isso que a dificuldade para análise de discurso o trabalho à noite para tentar o que resolveu é impossível né só que essa coisa mas mostrar como a esse trabalho do imaginário nessa relação com o o real vão dizer né e pelos quais funcionam discurso produzindo sentidos né e ideológica historicamente determinados e ideologicamente constituídos né é
então parar mas a gente é justamente considera que para a chegar ao real você precisa romper com o imaginário atravessar ao processo pelo qual sem da ideologia veja só um ritual com falhas e também podemos ser falho modo pelo qual sujeita individuado na articulação simbólica única produzida pelo estado por instituições e discursos né que o estado faz vamos em jelly e administra os sujeitos podem se deslocar como a falha aí como também a falha no ritual que é a interpelação de dividir sujeito pela ideologia os sujeitos podem se deslocar resistir escrevendo sem outras formações identificando-se
com outros sentidos pela produção de efeitos metafóricos pelo deslizamento dos sentidos produzindo outras versões por gestos de interpretação que são outros aí transformação sem dúvida em movimento porque a real sabemos que deu logicamente são nossas certezas que nos iludir a pois é a ideologia que produz as evidências como eu tenho falado né já várias vezes perto do sentido como isso gente é justamente nas transferências da linguagem previdência que mora o equívoco na análise procuramos atravessar as transparências as ilusões e nos deparamos com o quê o exato não um monte na volatilidade das interpretações trabalho eu
vou começar a conclusão concluído eu vou falar rapidinho você toma da relação linguagem pensamento mundo deixei parte porque a questão de imaginar da fantasia da imaginação está relacionado com essa relação entre linguagem pensamento e deixei parte de uma tese que é importantíssimo análise de esforço é a seguinte o real existe necessariamente independentemente do pensamento e fora dele mais o pensamento depende necessariamente do real isto é não existe fora do real ele é fórmula 1 após um princípio fundamental para nós dos discursos o primado do ser sobre o pensamento da afirmação do primado do ser sobre
o pensamento podemos derivar outra formulação o que é a existência que precede a consciência e não o contrário é eu acho muito interessante porque já antes lindos acre já encontrava isso essa afirmação que ele existencialismo né que é a existência que precede né e eu ainda compreende a pouco depois lendo análise do discurso materialismo tudo isso e essa questão de se né costa pelo peixe do primado do ser sobre o pensamento tá muito mais claro né é e e o que quer dizer que não o contrário é o seguinte não é que você tem uma
consciência legal muito maravilhosa e vai para o mundo você está no mundo e você não tem uma consciência que precede a sua existência né ela se dá aí né é e nessa conjuntura teórica materialista e que analisamos as falas que o analisei hoje ainda ártico o analista considerando a relação em guaragi pensamento e mundo afirma e já que eu pensamento não tem em absoluto a interioridade subjetiva da consciência que sem trégua as as variedades do idealismo lhe atribuíram e é isso está no livro dele pra gente dela país lá para isso né o semântica e
discurso são os processos de significação são sempre historicamente determinados no confronto do simbólico com político se consideramos pois as atuais especialidades demos que o processo em que se instalam funcionamentos discursivos e se constituem posições sujeitos com suas entre aspas de óculos aqui verdades tem pouco a ver com a interioridade subjetiva ou com a sua consciência e mais com gestos de interpretação na produção de efeitos de sentidos né que significam na relação do sujeito com a determinação histórica com a sua constituição pela ideologia e pelo fato de justamente por essa constituição ele se inscrever em certas
formações discursivas com as suas palavras e não em outras me espere aí fundamentalmente faz diferir sentidos né e isso para mim é que tem que ver amor eu tô falando tempo todo do imaginário mas é justamente porque a real né é que e que esse real né o ser prima né sobre a a a experiência é que a gente pode ter essa variedade de sentidos na verdade a relação com silêncio desloca duas fronteiras entre o dito eo não dito e em tributo a exterioridade que o determinantes confrontando-os com a natureza histórica da significação articulando simbólico
confundir as palavras são presença e ausência aí eu entro no ponto que eu gosto né meu trabalho na minha escrita e essa coisa o silêncio da presença e da ausência e tem uma coisa não nega a outra as relações que se estabelece então as palavras são presença e ausência a fuga de sentidos eu tenho um trabalho e também quero lembrar só outras pessoas que fizeram essas falam que a gente organizou sobre que eu lancei essa ideia de trabalhar com a fuga de sentido e que há vários trabalhos muito interessantes que estão livro no bolo pelo
marquei aqui para mim mesa mas é um livro acho que chama pé oi como eu posso te dei ele vai estar aqui é sujeito-sociedade sentido que onde a gente fala mais demorada a mesma fuga de sentidos mas enfim trazer dessa questão para cá então as palavras são presence ausência a fuga de sentidos a disputa pelo sentido a fato a ser significado e vale perguntar que fala mobilização política da palavra ninguém tem acesso ao fato como tal neli tem o pensamento ea linguagem tem muito tá cheio de coisa aí tem rei o logia tem imaginário ea
fantasia então mobilização política da palavra que trabalha as fronteiras da interpretação e quando entra a relação com silêncio é mais o que não se diz que decide palavras que significam né com certeza os discursos que analisamos carrega uma polinização discursiva do estatuto significativo do fato pelo batimento em que eu dizer eu não dizer por dizer é apenas suada ao pé do ouvido mas não para aí e é passado adiante nesses casos que nós analisamos circula virar lisa não é a verdade que importa é a circulação o ruído do seu potencial significativo os aqui eu escrevi
sobre também a mídia né falando escritos e sussurros e aí eu encontrei no unity nesse mesmo livro né ao que ele disse que me impressiona a noite que acho que o pedro de souza que trabalha também comigo nessa fuga de sentidos e que trabalha com voz no trabalho bem importante é e também se veria aqui porque falando do papel da voz unity diz o seguinte quem é obrigado a falar mais alto do que é seu costume programa de auditório habitualmente exagera o que tenha comunicar alguns se tornam conspiradores difamadores malévolos e intrigantes somente porque são
as vozes se prestam ao curtir e depois ele continua justamente falando é em outras outras qualidades da voz com grandes auditórios que não sejam esses é gozado que é um pouco antes do que nós encontramos hoje partes a circulação né de dizeres nessa avalanche toda né mas ele fala justamente do curtir aí que eu achei interessante que eu tinha pensado no sus somos né com silêncio ao mesmo tempo que você tem uma algazarra de sentir não tem né uma manifestação enorme de linguagem você tem o curso você tem o buxixo né e que faz com
que a as palavras viralizem né compensa no caso justamente né das redes é a metaforização voltando ao mesmo assunto né mas eu acho mais importante que eu tô falando essas outras coisas gente mas eu gostaria muito de vocês entender esse isso que eu tô falando como fundo a questão dessa relação do imaginário fantasia metaforização agora materialização das interpretações não é o evanescence é dos fatos né admissão do real na verdade não é isso que nós estamos nos confrontante é para diluição do real né através por meio dessas efeitos essa volante unidade das interpretações então isso
tudo que nós já falamos né nos levam a compreender as formas como nessa conjuntura capitalista da pandemia não pode esquecer a aventura com esses processos de significação o homem interrogo sentido da sua humanidade e de sua busca de liberar uma abandonar a ideia de que um que impulsiona a história é a busca de liberdade então a sempre em completo a falha a tensão entre paráfrase ea polissemia eu tomo aqui a polissemia como diferentes movimentos de sentidos o mesmo objeto simbólico na tensão entre esses processos os movimentos podem ser contrários contraditórios divergentes produzindo que eu chamo
sentidos em fuga a palavra fuga que é para ser tomada no sentido musical além do senso comum bom então como forme complexa de composição polifônica eu diria polissêmica com base no tema que apresentados sob várias formas né tem várias retomadas somos seres simbólicos e sócio-históricos significar edital nossa existência e não separamos linguagem sociedade então para terminar eu reafirmo que o que movimenta a sociedade na história é a sustentação de sentidos em direção a construção da liberdade beijo assim seja no modo como sentidos se expandem o foge formas de nos relacionarmos as correções nos modos em
que praticamos a plasticidade e processos de significação é como eu na minha sala eu deixei de falar uma coisa importante que a dita é pelo que o que dizem né que eu fui e aí a voltar eu problema citação do mito eu volto eu peço desculpas que é fundamental para determinar quantas verdade eu retorno que desmiti também e aí ele diz o que que é verdade portanto batalhão móvel de metáforas metonímias antropomorfismos enfim uma soma de relações humanas e foram enfatizados poética e retorne a mente trans postas enfeitadas e que após longo uso parecem um
povo sólidas canônicas e obrigatórias ele fala justamente essa ilusão da verdade né quando se apagam as metáforas na verdade que ele faça em quantas metáforas endurecem palavras eu digo agora complementando o que diz mito dia sim quantas metáforas endurecem palavras já não falam com outros eu sentido se perdem bom então voltando ao que eu estava dizendo né para terminar aceita falha o incompleta atenção excesso né e mas e aí eu toma carro docemente a questão da polissemia né como sempre esses diferentes movimentos né no mesmo objeto histórico e é a questão do silêncio dizendo que
na tensão entre esses processos é entre né paráfrase e polissemia e disserem que funciona o silêncio os movimentos podem ser contrários contraditórios divergentes produzindo que eu chamo sentidos em fuga e que a palavra sobre essa é tomada no sentido musical né é forma complexa de composição polifônica com base em um tema que apresentado sobre as formas ou seja que eu tô querendo falar aí também é sobre a volatilidade das interpretações e o retorno de si mesmo que a cada vez se diz de alguma outra maneira ele significa bom e muitas maneiras como sair simbólicos e
sócio-históricos significado é vital em nossa existência e não separamos linguagem sociedade tão para terminar eu reafirmo o que movimenta a sociedade na história e sustentação de sentidos em direção a construção da liberdade eu vivo assim seja no modo como os sentidos se expandem ou fogem formas de nos relacionarmos as correções nos modos em que praticamos a pra cidade de processos de significação aí entra metaforização né ea polissemia se de um lado temos a volatilidade das interpretações a diluição do real e estas falas são fantasiosas o discurso tem sua materialidade e não é menos possível que
estejamos fazendo sentido daquilo que para nós ainda não faz sentido estamos é incompreensível empurrando a história para frente consciente ou inconscientemente atravessando fronteiras do imaginário e praticando o real concreto da significação para sobre existir gente obrigada viu pela atenção e eu acho que agora a débora volta falar não débora eu gostei e nick exposição belíssima parabéns é eu assim como todos os outros participantes dessa conferência é a gente se sente privilegiado por poder participar desse momento tão de uma análise tão forte de uma leitura tão rica de questões tão necessárias para gente refletir sobre tudo
isso que tá acontecendo né ah o pessoal tá lamentando aqui no youtube o encerramento da sua fala foram muitas perguntas eu queria agradecer a todos os participantes pelo envio das perguntas é destacar e nick é importante dizer que nós tivemos participantes do brasil inteiro de assim eu acho que quase todas as instituições estavam e representadas aqui e são várias perguntas né e o uma das perguntas que foi sendo recorrente assim não é uma questão eu acho que o matemática que que ele ficou muito saltou os olhos né essa questão da volatilidade do sentido né e
essa relação entre a presença ea ausência as pessoas escreveram pedindo né que se abordasse mais essa relação pensando aí essa relação da volatilidade uma formação discursiva com as formas do silêncio né que é uma questão que você vem trabalhando ao longo da sua obra né a presença e ausência das e o discurso está presente no que não é dito nos instigando e aprofundando análise né então muitas pessoas estão pedindo que você fale um pouquinho mais sobre essa essa questão que eu acho que ficou muito todo mundo foi muito tocado pelo seu texto e gostaria de
de compreender um pouco mais sobre isso né é para responder já então esse eu pensei de é como é essa é uma é um conjunto assim são várias questões vez que você vai desenvolver né é a matéria próprias análises e aí depois eu vou passando outras certo bom tá bom tá bom é bom eu seria muito amplo falar né somente as pessoas pegam e tem razão em coisas que são as coisas que merecem a índia um outro desenvolvimento pois é né que deveriam continuar mas a gente tem um tempo determinado foi por aí eu achei
que seria interessante né traçar um percurso mas falando da questão da claro é quando eu pensei a volatilidade já estava pensado silêncio na minha cabeça né quiser é algo que tá bom eu ligo interpretar sair de energia para poder trabalhar uma coisa que eu escolhi fazer agora já há algum tempo né porque a ideologia em si mesma é inacessível como dizendo é sem dispositivos oi e aí eu comecei a pensar como nos gestos de interpretação dos sujeitos não só quando houve mas quando fala também porque quando a gente fala a gente já tá interpretando algo
você tem né então esses gestos de interpretação como tinha muito lindo ideológico né é e isso me fez perceber que a observar interpretação e estaria observando a ideologia então então a interpretação como um observatório perto e aí vem a outra questão que assim a questão forte no meu trabalho vamos ver da minha vida e é essa relação entre paráfrase e polissemia que vem desde o meu primeiro livro falava disso né e a linguagem se define nessa tensão entre o mesmo eu diferente entre né claro que eu tô pensando linguagem pensando na relação com a sociedade
e não é o político estou pensando no mundo né a linguagem no mundo e é justamente falada por sujeito separa sujeito 7 certa né como ela está no mundo e não me abstração então o que que eu tô precisando falar isso porque quando eu digo que tem essa que a interpretação pode mostrar isso aqui porque eu percebi que a interpretação de alguma maneira ela intervém no real decide um real da significação ela interpretar você poderia ter várias coisas ali que você poderia significar mais você sempre interpreta de uma determinada maneira e não de outro então
isso para mim era um lugar de observação de várias coisas não só da ideologia mas também da sua relação entre o que é dito eo que não é dito etc etc né é é é mas aí agora voltando à questão vamos ver o que ia primeiro mostrar isso é que nessa conjuntura já não tô dizendo atual é a conjuntura atual mas eu não tô dizendo a imediata das condições imediatas e nós estamos vivendo mas na conjuntura é político e histórico social que a gente vem vivendo há já algum tempo o que e também isso é
interessante porque porque as discursividades elas também elas demandam é tecnologias né e as tecnologias atuais de linguagem são muito deve próprias eu diria né ser capazes de produzir isca por explorando hoje que essa coisa da volatilidade dos sentidos né fazer a anitta materializado isso né é o retorno ao mesmo mas né a ação é t7i a questão da bola atividade para mim não pode ser pensada sem pensar a diluição do real aí é o bloco para dizer isso e não vejo quando eu quero dizer que está tudo ligado porque e quando eu falo que tá
perdendo essa diluição do real que a alma evanescência dos fatos né etc é porque tem muita coisa silenciada bom então falando a volatilidade da interpretação não significa que até o contrário há muito silêncio a significar nisso tudo né eu contrário do que se poderia pensar né mas a muito agora a volatilidade que eu falo que tá bem colada mais a diminuição mesmo do real que que eu tô querendo dizer e a gente vê agora vamos falar do discurso político né que tá mais perto né não tem como fugir disso é diz uma coisa aí aquilo
cria um problema aí a pessoa desmente aí ela falou outra coisa mas depois ela volta aquela mesma coisa etc e e as interpretações na sociedade como é que elas vão circulando como é que isso vai produzir efeitos não temos argumentativos em relação ao político a sociedade a nossa história e atualmente infelizmente o que é uma coisa gravíssima em relação a toda essa crise que nós estamos passando né da saúde né da pandemia então é e que é um momento em que infelizmente ficou agudo para mim a observação dessa volatilidade das interpretações manda manda sim o
zé a mãe que certeza nas palavras isso que é presença ausência né a uma insegurança nas palavras eu acho que se manifesta todo momento mas discursividades as mais diferentes possíveis não é só na possibilidade exemplo da saúde mas da política mas também da da ciência da educação enfim porque porque não é é os dois é isso que eu tentei mostrar justamente para que vocês depois pensar em né para não tomar todos os tempos da palavra que que é é essa questão e o que eu chamo de volatilidade da interpretação ela ela recobre realmente você tem
razão de perguntar esse é o primeiro trabalho que eu faço sobre isso claro mas já vem pensando sobre outras coisas que desembocaram aí né e o silêncio é muito importante sim as pessoas perceberem é isso né essa questão da a utilidade das interpretações né é é parece né isso é muito é também muito angustiante de perceber é que os sentidos não param em pé né muito para usar uma meta não é parece que não tá nem pé né e é a gente mas nem por isso a gente vai abandonar o impulso da história que esse
impulso da nossa liberdade né da busca da liberdade e da busca de significação por isso que eu falo que significa é vital né e nós temos sim procurar significar aquilo e para nós faz sentido né então é isso débora para não ficar falando muito da mesma coisa né e enfim e partir para isso mesmo que eu disse também que aquilo que não é dito é é muito mais do que quer o que é dito mas isso tá no meu livro sobre esse silêncio e aí quando você falou que tava perguntando sobre presença e ausência para
mim justamente essas coisas estão juntas não se separam mesmo porque quando eu trabalhei com silêncio e ouvir e muitas vezes você fala para silenciar então o silêncio não é ausência de linguagem sei lá né e sons etc não né é é as palavras silenciam também então então isso é a presa a uma ausência essa presença tá uma relação entre essas duas coisas que é muito importante eu acho observar em termos de igualar lá compreender o funcionamento e para compreender isso afinal de contas é como a história nada como eu tô de ah e acho sim
que é importante o incompreensível neve a a gente pensar vamos ver pensar não é pensar no incompreensível mas trazer o incompreensível para as nossas reflexões porque a muito de incompreensível na linguagem e que as pessoas em geral penso que como analisa o discurso tem que passar tudo a limpo tudo tem que ficar com o preciso não aí também é o limite que tá atrás disso mas ele fala que é preciso é a gente é consegui vamos dizer né a superação da cobra sensibilidade né se desvencilhar disso não é para poder conquistar novos é né planos
de significação campos de significação efeitos de sentido que a gente possa trabalhar e eu para mim o silêncio tem sido um instrumento para isso porque eu mesmo muito a materialidade do silêncio né envolvida nisso tudo e volto a dizer não é porque não se não é porque se está falando que não se está silenciando né ah e também acho que a gente não pode ficar muito preso a essa cabeça categorias de verdade e mentira né por causa dessa questão da consciência né é como eu de fora né vou categorizar isso é verdade isso é mentira
né se eu mesmo faço parte de um processo discursivo né que está de alguma maneira trabalhando nessa história né então não tô dizendo que eu acho que não haja medida né tô falando isso é a gente tem exemplos flagrantes a nessa quem entra em choque mesmo mas o que eu tô dizendo aqui ficar só né nessa nessas categorias de verdade mentira eu tava me sentindo presa nisso depois que eu trabalhei com bem fininhos 27 e por isso que eu percebi não tem uma coisa aí do imaginário da fantasia é importante orar e isso daí essa
questão da diluição do real que sem dúvida tá presente nisso porque pela presença do imaginário né na argumentação forte atualmente né o imaginário funcionando muito mesmo ou seja a imagem que eu faço de e não a coisa né mas eu acho que eu faço dela né o que eu faço das pessoas o que eu faço de mim mesmo é esperta né então toda essa questão né é do imaginário e também é essa outra que é mais forte né a própria relação imaginária que a gente tem com as condições de existência da gente né a gente
se diz de uma maneira muitas vezes e tem tudo imaginário muito pouco de real justamente que as nossas condições materiais desistências tem pouco a ver com aquilo que a gente tá dizendo né essa coisa de que a gente na verdade acaba o dito né significado vão dizer pelas se condições pelas situações mais do que a gente tá conseguindo dizer muitas vezes então isso tem a ver para mim com essa presença e ausência com essa questão do silêncio e com a volatilidade das interpretações que eu não vejo como algo negativo não né quer dizer é o
problema é a admissão do real mas é isso que eu tenho que falar no fim que se a gente tem de um lado a volatilidade ea diluição como discurso tem materialidade é possível que a gente esteja fazendo sentido do que não faz sentido né que é a nossa contradição mesmo né na história e com isso a gente empurra a história para frente mesmo que não conscientemente mesmo sem saber exatamente no que a gente está fazendo isso mas aí que é o importante e é justamente considerar isso que eu considerei no começo da análise da análise
do apresentei que é uma uma questão forte para analista de discurso mas que eu acho que pode ser de todo mundo já que a gente tem esse confronto necessário com interpretações que a questão da interpretação o que é uma questão ética e política é uma questão de responsabilidade né e isso né é eu tô falando ética não tô fazendo uma crítica moralista ou moralizante não né é assumisse né no mundo diante é é de coisas a significação indústria você quer fazer outra pergunta não em cine ainda sobre essa questão da volatilidade né é apareceu agora
depois enquanto você falava justamente né é a seguir o seguinte questionamento eu vou fazer essa e aí eu vou passar para um outro tela tá bom é contemplar as outras questões colocadas pelos pelos participantes em relação às condições da análise seria produtivo trabalhar ao lado da volatilidade da interpretação com algo em torno de uma entre aspas rigidez da ideologia essa é uma pergunta que ainda estaria relacionada a esse essa temática né oi e aí depois muitos muitas questões não tem muitas questões vieram para pensar essa relação que gostariam que tu falasse um pouco mais dessa
relação da economia com a saúde né de como vai se estabelecendo o processo de significação mesmo nesse jogo né entre um discurso que diz que é necessário cuidar da economia né e um outro que diz que nesse momento é preciso cuidar da saúde e quando se diz de cuidar da saúde é possível perceber dentro dessa discursividade e o funcionamento desse negacionismo da ciência né desse movimento antes ciência e está pé tão escracha e no nosso país hoje diante dessa pandemia né então essa é uma questão como pensar essa relação entre a economia à saúde e
a ciência né e qual nesse jogo também né aí de repente o profissional da saúde é o herói o herói da pandemia ser ó é esse né e você nem questão essa segunda também né aí nesse conjunto segundo aí não é maravilhoso é eu penso justamente na relação agora não só pessoal com a minha filha da seu cruz mas com os trabalhos que eu tive contar com achei o cruz com pessoas que estavam fazendo doutorado sobre essa questão da saúde da sociedade da economia etc e o fato até nessas teses que eu participei eu achei
muito importante aprendi muito inclusive nessa relação e é o fato da gente ser país tropical e várias mistificações e vários justamente né se eu falasse da volatilidade as interpretações aquelas não colam também e né é muitas vezes é só assim né são produzidos de qualquer maneira então por bem ou por mal é isso né sempre assim no discurso o que é mas ao voltar primeiro eu vou falar disso depois é mas falaram a primeira foi eu acho que eu me perdi débora e qual que foi a questão mesmo a não se essas condições de análise
é a lente falando que em que é o trato da questão da volatilidade das interpretações e não caberia falar da rigidez da ideologia é a várias maneiras de pensar eu não sei justamente eu não estou com a pessoa aqui né fez a questão é muito difícil isso a gente responder porque para mim justamente trabalho com análise de discurso as palavras tem nem certeza nela se quiser a se mexem essas não ficam paradas no lugar dependente quem diz como é que tá dizendo isso em que direção mas eu vou tomar o que eu posso pensar né
a partir do teu trabalho então veja só eu não devia é o seguinte a a ideologia num certo sentido que eu tô percebendo essa pergunta eu dei o segui a radiologia é ela é vamos ver ela é a interpelação do indivíduo em sujeito que ele a interpelação do ingrid sujeito é ideológica né quiser a alma a ideologia faz essa interpelação judicial jeito claro ele tocado pelos embora você gente fala de ideologia de guarda e justamente na do discurso a gente não vai trabalhar como sendo ocultação e etc né na própria constituição do sujeito que tá
a ideologia ou seja para ele ser sujeito de algo ele precisa estar sujeito a é isso que é ideologia diz ou seja eu me evento as palavras a cada vez que eu falo senão eu não conseguia nem né fazia parte de uma de um canto de linguagem vamos ver minimamente né é funcionando então é esse é o primeiro tem que entender isso né que é ideologia não é um defeito no fundo é isso que eu tô querendo dizer né ela é um ritual sim nessas interpelação como eu disse tem falhas portanto é possível sempre significado
de outra maneira agora quando fala da rigidez da ideologia eu posso pensar em outro sentido pelo que a pessoa tá falando eu não tenho certeza se foi isso né é porque fala da volatilidade né da interpretação esse nessas condições dá mais eu não podia pensar na rigidez da ideologia sim mas naquelas condições em que as palavras não metaforizam mais ou seja endurecem perdem né capacidade de metaforiza as palavras não falam mais com outras palavras então isso sim eu poderia tratar de uma certa perspectiva falando da ideologia como sendo e nenhum algo que se cristalizou né
e seria uma cristina cristalização agora o funcionamento da ideologia não é para isso você né quer dizer não sei se eu expliquei bem quer dizer a ideologia essa relação imaginar que a gente tem com as condições de existência pra gente e que nos afetam sim porque justamente da sermos sujeitos de linguagem nós temos que ser interpelados pela ideologia se não nós não somos sujeitos e são costumo também para simplificar dizer é a maneira como a ideologia interpela o sujeito e que dá uma forma histórica sujeito na idade média não é a mesma com que esse
indivíduo é interpelado pela ideologia são formas de sujeitamento portanto diferentes não capitalismo então aí nos não é rígida ela é bem plasticidade ela tem que ver justamente né como é essas conjunturas né no dia ela funciona agora é pode ser rígida nesse sentido quando cristaliza quando né já não é mais não é mais possibilidade de falhas palavras não falam com palavras aí nela ela se endurece enrijece vamos ver eu sentido super né nessa situação e agora indo para da saúde né foi isso ah não mas teve uma coisa que é da saúde é de sair
mas que eu acho importante que eu também tinha força em nossa aí um único por causa do tempo mas agora eu posso falar que eu acho bem importante é aquela coisa da negação que você falou aí né é veja só trabalhando de uma certa maneira se pode falar em isso se vamos ver se satisfazer a gente pode se satisfazer com a explicação de que a negacionismo ali a gente está querendo deu real e tá negando né então é uma ligação daquela idade né vamos dizer é mas não trabalham com a realidade do zap dessa maneira
porque ela já é para nós né constituindo imaginariamente mas a migração aí pensando justamente do ponto de vista do materialismo e pensando só se historicamente o que eu vou falar é é o seguinte é se pensamos a ideologia e o imaginar não se trata de negação nesses casos que a gente tem risco da ciência por exemplo né quando o bolsonaro não posso deixar de dizer quando o bolsonaro fala que a pandemia neurose não é que muitas pessoas vão morrer realmente necessariamente é mas então vamos parar a economia porque não tem não tem jeito vai ser
isso mesmo a ciência não acredita na ciência né e já ciência não faz sentido para ele o que faz hoje foi um dia então nós começamos a perceber aí que eu não é bem uma questão negacionismo é o contrário até se a gente pensa a ideologia capitalista gente pensa que vive uma ideologia capitalista e eu ah não sei lá no começo do trabalho essa relação profundamente contraditória né é né entre o capital eo trabalho poderia falar entre a vida né e o capital é aí então se a gente pensar em ideologia capitalista um raciocínio é
esse raciocínio dele aí de dizer opção cantar é um raciocínio que eu posso dizer que é lógico e cruel mas não é negação da ciência na verdade é uma posição sujeito e nem ideologicamente sim constituída diante da sociedade da história a favor de uma coisa terrível que é eu gemia o que é duro falar isso é mais dizer que tudo é fantasia que tudo é invenção o que é negacionismo e não é bem assim que a gente pensa conjuntura sociopolítica em que já teve e pensar o funcionamento e ideológico que tá posto né essa relação
linguagem pensamento e mundo comeu procurei mostrar lá no começo repetindo o peixe a gente vê que essa uma posição que já existiu e inclusive no sistema político aí né anterior é bastante complicado né que já existiu e isso não é essa é uma negação é sim uma posição né ah como eu disse não a linguagem não é transparente para o sujeito não é e é porque tem a ilusão de que os sentidos estão nascendo nele mas esse sentido sem história né não nascer ali agora não mas tão sim aí que tá né o sentido são
históricos sociais mas eles eles se realizam sessão praticada por indivíduos e não e aí que tá não é que são praticados é por acaso não é por identificação com certas formações discursivas o certas né é um certo e biologia para falar disso que você falou da saúde é contra seria o negacionismo da ciência agora isso não quer dizer que não haja atualmente mas isso é próprio da ideologia de extrema-direita né eu uma relação de confronto polêmica com a ciência e isso também é conhecido né então não dá para ligar essas coisas não agora é esse
então e eu não vou me manifestar porque eu não acho que é assim eu não tenho essa autoridade inclusive para mim manifestar né débora em relação a segunda-feira mais as segundas né eu falei um pouco da saúde claro que tem tudo a ver com a que eu acho que é a pessoas muito mais categorizadas para falar dessa relação agora uma coisa que para mim é é um equívoco justamente que é isso que eu acabei de falar e no trabalho também que se palavras não são transparentes e as pessoas que são levados a pensar né transparente
mente acabam caindo no equívoco é um grande arquivo que você pensar aqui se durar mais essa situação que nós estamos devendo a economia não vai não vai ser prejudicada é porque por causa da doença não vai ser prejudicada por causa da economia ah e por que não tá fazendo ju sabe aquele que era necessário para fazer com que durasse menos tempo essa situação que nós estamos vivendo então eu não quero nem manifestar muito porque é isso como analista de discurso eu não gosto de falar dessa posição sujeito já que eu tomo quando eu tô no
médico né é o que eu procurei fazer é justamente é isso que eu acho que é um trabalho na análise quando eu falei que nós temos uma responsabilidade muito grande ter ética e política né em essa responsabilidade está justamente essa capacidade que a gente tem que ter quem trabalha com discurso né de trazer para reflexão fazer as pessoas que fique não é fazer a cabeça das pessoas é fazer as pessoas refletirem ea partir da sua liberdade não é poder formular né o sentidos questões henrique e podem ser interessantes da nossa perspectiva né que essa coisa
porque a nossa postura é justamente de fazer a história caminhar né e claro né e e também é a questão social né que a gente também enfrenta o tempo todo é de conseguir analisar a situação que a gente viu dele se afastando da situação mas sem negar justamente aí sim seria né uma o caso sem legal a situação né de como que você aí vem a coisa da presidência ausência né como que você pode não estar na situação mas ao mesmo tempo trazer ela a sua reflexão né isso é só pra terminar se não ficaria
meio que como questão e não é para nós a análise de custos é justamente mediando a nossa relação com a linguagem com dispositivos teóricos e analíticos que nos permitem fazer esse movimento em relação a linguagem com isso a gente não está fora do mundo nem fora da história nem fora da sociedade o que a gente faz é deslocar nossa posição sujeito né de peça que a gente tem quando tá significando mundo uma posição em que é uma posição justamente média de sujeito que é que desloca a posição dele sujeito para posição analista ou seja né
ele vai ser mediado por dispositivos né teóricos e analíticos em ciências não faz nada é isso se alguém tá achando e pode falar muito mal da ciência é bom saber que não tem jeito e também não tem medo é melhor acreditar aí não também machucou não é problema de acreditar ou não nasci em cima pode se relacionar com a ciência e eu ia até falar uma palavrinha aqui pode ser fala como é bom falar maneira civilizada minimamente pó mas aí vem a questão da saúde ela é muito mais tanto em relação a isso e acho
que fica bem suspenso mas eu acho que o que eu disse no trabalho dá para as pessoas pensarem sobre isso sim e tem mais alguma coisa é são várias as questões ainda que estão aqui eu depois eu posso te passar e nico tem ações elas que chegam né inclusive a escrever a de pensar coisas é mesmo porque se eu tiver se eu tiver possibilidade de ter é bom porque sempre que a gente termina uma exposição ainda a gente tá tomada pela exposição um pouco né é fechada no fundo em torno da exposição e as perguntas
serve muito para gente pensar mais sobre aquilo que a gente disse também e poder responder melhor eu acho né acho que importa é um tempo também né para refletir agora o intuito vamos ver a meta do da minha apresentação era levar as pessoas a pensarem e essa coisa da bolacha a interpretação é algo que justamente vai para muitos lados eu acho que eu comecei a explorar alguns e resto assim muita coisa ainda a ser explorar se você quer fazer mais alguma e aí deixar as outras para acordar porque já é quase não é eu vou
eu vou dar os encaminhamentos aqui já para o final e aí eu passo a palavra para você para você fazer um fechamento pode ser se é que você falar isso aí você pode amarrar rapidinho que a gente tem que encerrar exatamente às 21 horas né isso então eu quero primeiro agradecer n por essa esposa por esse presente né no momento em que a gente está isolado com essa tentando sobreviver eu acho que é isso não é diante dessas condições de produção cada um à sua maneira aí tentando sobreviver e produzir conhecimento ao mesmo tempo não
é o momento fácil como você falou né no início da sua exposição é um momento tenso para escrever também e justamente e escrever sobre um assunto que que está acontecendo agora né a gente precisa ter muita força para tratar dessas questões nesse bom então te agradecer imensamente por esse momento tão produtivo de reflexão em torno de todos esses fenômenos neck e nos afetam quero agradecer imensamente aos colegas intérpretes de libras que nos acompanharam durante esta exposição fazendo um excelente trabalho agradecer ao público de todas as instituições que prestigiaram esse momento aqui no habrá linha ao
vivo por um participações muito importantes as questões que não foram feitas serão enviadas a professora eni e quero agradecer também abralin por esse momento de trocas de circulação rede produção do conhecimento na área da linguística né no momento einfahrt eu diria né nesse nessa conjuntura e lembrar sempre né que o abra a linha ao vivo é um projeto inovador e tem nos permitido estar juntos mesmo à distância quero destacar a importância de projetos como estes que promovem o engajamento da comunidade acadêmica e aproveitar aqui né para convidar todos e todas para que continuem assistindo as
transmissões e divulgando o projeto entre colegas é nós temos uma sequência ainda de várias conferências mesas-redondas vocês podem conferir tudo isso lá no site da abralin é um agradecer ao professor miguel e também por esse momento tão significante para todos nós né oi e eu posso então agora a palavra a professora eni para ela fazer um fechamento né o encerramento e aí nós na sequência já encerramos a transmissão muito obrigado a todos e todas e eu quero começar agradecendo a débora né e que me auxiliou muito porque vaso do né a fazer as questões enfim
é agradecer ao miguel convite de novo achando que é realmente um momento muito importante esse para falar a verdade é difícil falar eu achei bastante difícil aceitar para falar pensar em uma situação dessas que nós estamos vivendo porque justamente tem tanto para dizer que você acaba ficando velha hein né tem muito mais no silêncio do que aquele que você consegue falar agora eu gostaria de dizer acho que duas coisas uma delas se é que você quando você terminou de falar você falou de sobreviver né como é nessa questão de sobreviver e de propósito eu terminei
a minha exposição da palavra sobre existir e não sobreviver e foi de propósito né é eu vou dizer já já né porque que isso é de propósito é porque se vocês lembrarem no começo da minha sala eu eu mencionei o caetano no cajuína e ele começa aquele que eu falo né a matéria vida é tão fina mas ele começa com o seguinte existir a que será que se destina bom então não é viver existir então acho mais amplo e assim terminando falando para sobre existir é justamente não é para pegar a magnitude eu acho né
do que é esse processo e do homem na história na sociedade na busca da liberdade e não é viver no sentido de sobrevivência só né é que sobre existir realmente que eu tô querendo levar na quiser tô querendo significar um pouco ali né se torna meio incompreensível mas eu acho que a gente tem que arriscar me incompreensível mesmo né e bom e na verdade eu acho que era um pouco essa coisa justamente de usar para nada sobre existir para dar um pouco mais de fôlego as palavras mas para para terminar mesmo e como forma de
agradecimento os que estão ouvindo eu ainda vou voltar uma coisinha do mit que foi que ele disse porque eu gosto muito do que eu já também já mencionei isso no outro trabalho em que ele fala que é nós temos a arte para não morrer da verdade e no trabalho que eu fiz eu coloquei nós temos a arte para não morrer de verdade né porque foi todo mal atrás que não dá para fazer aqui de novo agora nesse trabalho que eu fiz eu retornaria isso isso mostra a gente como que é linguagem né a coisa da
parati da polissemia da metáfora e aí eu terminar ia dizendo né eu para trás o messi temos a arte para não morrer da verdade é eu para frase ali pensando nesse sobre existir nós temos a metáfora para não morrer da verdade da verdade a mãe é uma diferença sutil mas muito importante e aí que eu aposto um futuro em liberdade em luta em resistência e abertura do mundo né para terminar de maneira que a metáfora me permite justamente nesse alto e fecha a também o quiabo né mas isso importante não é isso muito obrigada e
agora acho que termina mesmo né que nós estamos 5 minutinhos eu volto a agradecer as questões as pessoas que estão assistindo infelizmente é uma situação muito é esquisita essa vocês estão me vendo mas eu não vejo vocês né é mas eu acho que é essa forma estarmos juntos é muito importante é por isso que eu e essa iniciativa de fazer o abralin em cena importante cima que permite isso que a gente se encontre né e e aí eu pego espinhosa também para me ajudar e dizer o miguel e esse pomar pior que esteja sendo essa
situação que nós estamos vivendo é um encontro feliz no sentido de cada um de nós fortalece o outro né na medida em que nós nos encontramos para refletir para falar de coisas para linguagem que são importantes né nesse momento pronto acho que é