O mundo pode ACABAR em 60 MINUTOS

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Ciência Todo Dia
Você já parou para pensar que o mundo pode acabar em minutos? 60 minutos, para ser mais específico. ...
Video Transcript:
O ano é 1983. O governo americano do presidente Ronald Reagan encomendou a produção de um jogo de tabuleiro chamado Proud Prophet, ou Profeta Orgulhoso, em tradução livre. Essa não é uma curiosidade histórica engraçada, mas uma das histórias mais aterrorizadoras que saíram da Guerra Fria.
No mesmo ano existiam mais de 60 mil armas nucleares entre os Estados Unidos e a União Soviética. E o jogo Proud Prophet, criado pelo doutor de economia por Harvard, Thomas Schelling, tinha como objetivo simular uma guerra nuclear no contexto da Guerra Fria. Durante duas semanas, mais de 200 pessoas se reuniram no Colégio Nacional de Guerra em Washington para jogar Proud Prophet, partindo de diferentes cenários para o começo de uma guerra nuclear.
Os cenários jogados nunca foram revelados pelo governo americano. Uma das poucas coisas que nós sabemos da simulação de guerra nuclear vem dos relatos de Paul Bracken, um professor de ciências políticas de Yale. Segundo Bracken, não importa como o jogo começa, ou quem inicia a guerra, ou em qual situação, o final do jogo é sempre o mesmo, guerra nuclear completa.
Esse é um dos cenários possíveis. Qualquer nação com uma bomba nuclear e um míssil balístico intercontinental é capaz de acabar com o mundo em 60 minutos. E é assim que esse cenário começa.
Algum país pequeno, mas com capacidade nuclear, lança uma única bomba nuclear contra uma potência nuclear como os Estados Unidos ou a Rússia. No nosso cenário, nós vamos seguir o lançamento de um míssel balístico intercontinental lançado nas proximidades de Pyongyang, na Coreia do Norte. Mísseis balísticos intercontinentais, ou ICBMs, são uma das tecnologias-chave para o uso de armas nucleares.
O ICBM é capaz de carregar uma ogiva nuclear para quase qualquer lugar do mundo com precisão em menos de 30 minutos. O lançamento do ICBM da Coreia do Norte, o Hwasong-17, começa com uma queima de 5 minutos, seguida por uma trajetória balística a mais de 1. 000 km de altura e termina reentrando na atmosfera e caindo sobre o seu alvo.
Apenas alguns segundos são necessários para os satélites SBIRS dos Estados Unidos detectarem o lançamento do ICBM. Os satélites SBIRS têm como objetivo detectar a queima de combustível característica de um ICBM e representam o primeiro passo no protocolo de resposta americana a uma ameaça nuclear. Normalmente, quando nações capazes de lançar um ICBM realizam testes, essas nações avisam os outros países para evitar confusões.
A Coreia do Norte é a única exceção. Em 30 segundos, os satélites determinam uma provável trajetória do ICBM, a costa leste dos Estados Unidos, onde a capital americana Washington se encontra. Uma cadeia de eventos minuciosamente ensaiada começa.
Os dados são recebidos pela instalação de dados aeroespaciais do Colorado. Em menos de três minutos, o alto comando do exército é reunido e informado do possível ataque nuclear da Coreia do Norte que está a caminho e deve chegar em menos de 25 minutos. Cabe ao alto comando do exército interpretar essa situação e reportar ao presidente americano, que vai tomar a sua decisão sobre como lidar com a situação.
O plano americano para lidar com o ataque nuclear é chamado O-Plan. E de certa forma, a primeira parte do plano acabou de falhar. Os Estados Unidos possuem mais de mil armas nucleares prontas para serem lançadas em instantes.
A Rússia possui números similares. Qualquer um desses países é capaz de acabar com o mundo em segundos. E isso é intencional.
É parte da estratégia de guerra nuclear, chamada de dissuasão nuclear. A única defesa razoável contra um ataque nuclear é ser capaz de retaliar o ataque com as suas próprias armas nucleares. Os Estados Unidos são uma ameaça nuclear contínua e permanente como uma forma de incentivar outras potências nucleares a nunca atacarem os Estados Unidos.
Porque os Estados Unidos são capazes de retaliar e destruir os atacantes com as suas próprias armas nucleares. E essa é a teoria de dissuasão nuclear. Impedir um ataque nuclear com uma ameaça ainda maior.
Uma estratégia-chave na política do mundo moderna. E essa estratégia acabou de falhar, como provado pelo lançamento do ICBM na Coreia do Norte. 5 minutos.
O ICBM norte-coreano termina sua fase de queima e agora ele é invisível a satélites. Em alguns minutos, os radares de solo americanos vão localizar eles de novo. O presidente americano recebe uma ligação sobre a situação.
E do outro lado da chamada estão o secretário de defesa, em um bunker debaixo do Pentágono, e o chefe do Comando Estratégico americano, em uma base no Alasca. O Comando Estratégico, ou STRATCOM, é justamente o grupo responsável por estudar como usar as armas nucleares e responder ao uso de armas nucleares. O presidente é informado de um possível ataque nuclear da Coreia do Norte, realizado através de um único ICBM.
Esse cenário não é só uma ameaça, mas é uma ameaça estranha. Uma única bomba nuclear não é o suficiente para destruir a capacidade de retaliação americana. Então, será que esse seria um ataque verdadeiro?
Talvez o ICBM não carregue uma arma nuclear e seja só uma demonstração de força estúpida. Um ataque único, sem uma escalada prévia de tensões, gera uma situação muito estranha. É impossível saber se o ICBM de fato carrega uma bomba nuclear.
E mesmo assim, o que o presidente deve fazer, em teoria, está determinado pelo O-Plan. Iniciar um ataque nuclear devastador contra a Coreia do Norte. Essa é a política de lançamento no aviso.
Caso os Estados Unidos detectem um ICBM voando em direção ao solo americano, a ideia é que os Estados Unidos devem revidar o mais rápido possível. E não só isso, mas eles devem revidar com um ataque decapitador, que tem como objetivo destruir todo o comando da nação inimiga de uma única só vez. Cabe ao presidente entender a situação e decidir aqui qual vai ser a melhor opção de retaliação, idealmente em menos de seis minutos.
Já se passaram 30 segundos. Para dificultar a decisão do presidente, em 1960, o Sistema de Detecção dos Estados Unidos reportou o nascer da lua como o lançamento de mil ICBMs. Em 1979, uma situação foi erroneamente interpretada como uma detecção de ataque nuclear genuína.
Um único ataque do nada como esse é uma situação estranha. E pode ter mais por trás da história. E agora o presidente tem 6 minutos para decidir se o ataque é crível o suficiente para um contra-ataque e qual vai ser a forma desse contra-ataque.
Onze minutos. O presidente discute suas opções com seus conselheiros enquanto é carregado para um bunker pelos seus seguranças. Faltam 14 minutos para o impacto do ICBM.
E pelo que tudo indica, ele vai cair em Washington e destruir a Casa Branca e o Pentágono. Funcionários responsáveis pela evacuação de figuras importantes começam a planejar a rota de fuga do presidente e algumas outras figuras. O presidente abre a bolsa de emergência, uma pequena maleta que serve para comandar um ataque nuclear.
A bolsa acompanha o presidente 100% do tempo e os detalhes de como ela opera são extremamente confidenciais. Relatos indicam que ela tem um sistema de comunicação robusto e um livreto que já foi comparado a um cardápio de fast food. O cardápio carrega as opções de ataques nucleares disponíveis e o custo em vidas humanas de cada ataque possível.
O chefe do comando estratégico sugere a opção de retaliação completa contra a Coreia do Norte, que envolve dezenas de milhões de mortes e contaminação radioativa dos territórios da China e da Rússia, o que é longe do ideal. Ignorando o conselho, o presidente ordena que o primeiro ataque nuclear seja realizado por aviões bombardeiros carregando bombas nucleares. Aviões são uma das três formas de realizar um ataque nuclear.
Eles são uma opção mais lenta, mas é a única opção capaz de ser abortada. Se o ataque for um ataque falso ou se provar algum erro, vai ser possível voltar atrás. Nos próximos minutos, inúmeras figuras importantes para o governo americano vão ser movidas de possíveis alvos do ataque para alguns dos vários banques ao redor dos Estados Unidos.
Em teoria, o presidente vai para o complexo de montanhas de Raven Rock. Na prática, o presidente tem uns 10 minutos para evacuar. E esse talvez não seja o suficiente.
Uma explosão nuclear potente é capaz de desabilitar sistemas eletrônicos a distâncias enormes. E existe uma chance real do helicóptero carregando o presidente americano, o Marine One, de ser afetado pela explosão dessa forma. Mesmo com toda a superioridade tecnológica americana, um único ICBM da Coreia do Norte tem chances reais de matar o presidente americano.
Não existe nenhum tipo de defesa prática contra um ataque desses. E CBMs são armas aterrorizantes. Mas elas não são as armas mais aterrorizantes envolvidas na guerra nuclear.
Esse título pertence aos submarinos nucleares. 24 minutos. Alguns minutos antes do CBM atingir Washington, um segundo grupo de lançamentos é detectado próximo da costa oeste americana.
Um submarino da Coreia do Norte carregando oito ogivas nucleares veio à superfície e disparou as ogivas contra alvos na costa oeste americana. O tempo de viagem desses ataques é de poucos minutos. Agora existem nove bombas nucleares no ar e todas vão cair aproximadamente ao mesmo tempo.
E é pela possibilidade de lançar ataques de tão perto, com tempo de viagem de poucos minutos, que os submarinos carregando armas nucleares são tão aterrorizantes. Além disso, os submarinos são efetivamente invisíveis até lançarem suas bombas. Um país com submarinos nucleares bem armados é capaz de retaliar um ataque nuclear, mesmo que todo o seu comando seja destruído.
Submarinos são parte essencial da estratégia de dissuasão e retaliação nuclear, tanto da Rússia quanto dos Estados Unidos quanto da Inglaterra. O lançamento do submarino confirma que a agressão é um ataque nuclear genuíno. O presidente americano informa ao chefe de comando estratégico uma senha que permite a ele disparar qualquer ataque nuclear disponível.
E instantes depois disso, 50 ICBMs são lançados de solo americano em direção à Coreia do Norte. Outras 30 bombas vão ser lançadas de submarinos nucleares próximos da Coreia. Em menos de meia hora, 82 alvos de importância militar, civil e industrial vão ser apagados do mapa na Coreia do Norte.
Nove bombas nucleares acertam os Estados Unidos. A capital americana é apagada do mapa. O Pentágono, a Casa Branca e milhões de pessoas não existem mais.
Uma bola de fogo de quilômetros, seguida por rajadas de vento, nivelam tudo por dezenas de quilômetros. Tudo inflamado ao redor da capital é imediatamente incendiado. Pessoas próximas do centro da explosão são vaporizadas.
O pulso de energia eletromagnética gerada desabilita o helicóptero do presidente mesmo a quilômetros de distância. A capital americana é substituída por uma nuvem de cogumelos. E outras oito nuvens de cogumelos sobem na costa oeste, mirando a infraestrutura de produção e transmissão de energia, incluindo usinas nucleares, o que vai gerar um incêndio de material radioativo, um fogo tão radioativo que é perigoso demais tentar apagar devido aos seus altos níveis de radiação.
E essas nove bombas nucleares não são a pior notícia do momento. Existe uma grande falha no sistema de retaliação nuclear americano. Atualmente quase todas as trajetórias viáveis para uma retaliação contra possíveis alvos passam por cima da Rússia.
Ou seja, se os Estados Unidos lançarem um ataque nuclear contra a Coreia do Norte, os seus mísseis vão cruzar o espaço aéreo da Rússia. E do ponto de vista da Rússia, agora existem 50 ICBMs americanos em direção ao território deles. Diplomatas e chefes de governo americano vão tentar contatar a Rússia e informar que o ataque não é contra eles.
Mas será que a Rússia deve acreditar? Se a Rússia estiver disposta a acreditar que eles vão ser poupados do ataque nuclear, esse é o cenário perfeito para de fato atacar a Rússia com um ataque nuclear decapitador. Se a Rússia atrasar sua retaliação por acreditar no governo americano, ela vira um alface.
Essa é a lógica apocalíptica das armas nucleares. Qualquer ameaça nuclear deve ser imediatamente retalhada com poder máximo. Escolher não condenar centenas de milhões de pessoas nos Estados Unidos à morte imediata seria uma falha de segurança para a Rússia.
E esse é o limite natural da desfasão nuclear, a destruição mútua assegurada. Qualquer ataque nuclear de um potencial rival vai gerar uma retaliação com o objetivo de destruir o rival e todos os seus países aliados. Até a aparência de um ataque nuclear americano contra a Rússia deve ser respondido com força máxima.
Qualquer alternativa ou hesitação é uma limitação na disfrazão nuclear russa. Uma fragilidade. Minutos depois de 50 CBMs americanas serem lançados, a Rússia lança mais de mil armas nucleares contra os Estados Unidos.
Outras dezenas de armas nucleares de submarinos também são lançadas contra bases militares na Europa, Coreia, Japão e qualquer aliado americano com armas nucleares. 30 minutos. Meia hora atrás existiam apenas uma arma nuclear sendo lançada e agora, meia hora depois, existem mais de mil armas disparadas voando para regiões extremamente populosas por todo o Hemisfério Norte.
Em outra meia hora, cidades como Paris, Londres, Seul e boa parte dos Estados Unidos vão ser varridas do mapa por bombas nucleares. E uma vez lançados, ICBMs não podem ser parados. O Comando Militar Americano recebe a informação do lançamento russo.
O chefe do Comando Estratégico, armado com a capacidade de revidar, embarca no avião do apocalipse. Um centro de comando em um avião completamente analógico imune aos efeitos eletromagnéticos de explosões nucleares. Dentro desse avião é possível comandar todo o poderio nuclear americano.
E a pergunta a ser respondida é simples e cruel. Vale a pena revidar? No cenário atual, é certo que os Estados Unidos, como conhecemos, vai acabar.
Não existe como impedir isso. A única pergunta que resta é, vale a pena causar mais destruição lançando mais armas nucleares contra a Rússia? Não existe nenhuma vantagem real nesse ponto em lançar ou não lançar.
E mesmo assim as bombas provavelmente vão ser lançadas. E a razão é a mesma pela qual a Rússia lançou suas bombas. Se os Estados Unidos não estiverem dispostos a revidar um ataque nuclear completo, eles são vulneráveis a um ataque nuclear completo.
A lógica nuclear exige que toda bomba seja respondida com todo o poder possível. Mais mil ICBMs são lançados de solo americano mirando a Rússia e seus aliados. Cada ICBM carrega aproximadamente 10 megatons de dinamite de poder explosivo e múltiplas ogivas independentes, que vão se espalhar ao redor do alvo para maximizar o poder explosivo.
Isso representa mais de 600 vezes a força da explosão de Hiroshima. Todos os 2 mil ICBMs lançados carregam o poder destrutivo de mais de 1 milhão de explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki. É difícil compreender essa escala de destruição.
E tudo aconteceu tão rápido que muitas das pessoas que são prestes a morrer nem entendem o que está acontecendo. Apenas uma hora depois do lançamento do primeiro ICBM, o mundo como conhecemos vai acabar. E não existe como impedir isso.
50 minutos. Os primeiros ataques nucleares a alcançarem tanto a Rússia quanto os Estados Unidos são os ataques lançados de submarinos nucleares. E as primeiras bombas nucleares explodem na própria atmosfera, e não no solo.
O objetivo dessas bombas é gerar pulsos eletromagnéticos capazes de fritar equipamentos elétricos por regiões enormes. Uma bomba de 3 megatons explodindo no meio dos Estados Unidos destruiria basicamente todo o sistema elétrico americano. Até porque todo o sistema elétrico está interconectado por fios condutores.
E além disso, todo e qualquer pedaço de metal próximo à explosão se transformaria em uma antena emitindo sinais de rádio, causando interferência na comunicação usual que é por rádio. O ataque de EMP representa a abertura da guerra nuclear total. E após a explosão vem o silêncio.
Rádios não funcionam. A energia cai. E em poucos minutos, as bombas caem.
60 minutos. As primeiras armas nucleares disparadas dos submarinos devem destruir os locais-chaves do comando militar. Os bunkers de Raven Rock, os Centros de Comando Estratégico em Nebraska e outras instalações militares são destruídos por chuvas de bombas nucleares.
Complexos de baixo de montanhas são atacados por uma série de bombas, para garantir a destruição até dos locais mais escondidos. Os ICBMs vêm em sequência, com o objetivo de destruir a capacidade industrial e qualquer esperança de recuperação. A capacidade industrial muitas vezes é concentrada em grandes cidades.
Todas as grandes cidades são varridas do mar. Em minutos, o número de mortos alcança centenas de milhões, quase meio bilhão. E provavelmente o número vai crescer para mais de um bilhão nos dias seguintes.
E nenhuma força de segurança ou resgate vai estar em posição de realizar qualquer tipo de ajuda rápida. Um ataque nuclear completo vai aniquilar qualquer sombra de um governo. Vai nivelar tanto os prédios quanto a organização política da nação.
A infraestrutura que permitia a países como Rússia e Estados Unidos e Inglaterra terem uma unidade nacional vai ser aniquilada. A lógica do apocalipse vai entrar em jogo. Os que sobreviverem vão tentar continuar vivos a todo custo, provavelmente fugindo de zonas habitadas para evitar o pior da radiação.
Mesmo que algum grupo ainda se considere o governo americano, eles não vão ter o poder de impor esse comando. O mundo como o conhecemos acabou em apenas uma hora de guerra nuclear. Só falta aceitar isso.
Dois anos. Uma troca nuclear completa vai mudar o mundo de formas incompreensíveis. Os ataques nucleares vão incendiar a maior parte das florestas e cidades próximas onde a bomba caiu, o que vai emitir quantidades suficientes de fumaça para bloquear a luz do sol e esfriar o planeta em alguns graus Celsius.
O suficiente para mudar o perfil agrícola da maior parte dos produtores de comida. De outra forma, produzir comida vai ficar difícil e impossível por anos. Mesmo sem ser acertado por uma bomba nuclear, o Brasil vai sofrer com a mudança forçosa no clima e provavelmente por contaminação radioativa que deve se espalhar pela maior parte do mundo.
Além do clima, uma troca nuclear completa deve diminuir a qualidade do solo em todo o hemisfério norte e afetar o sul do mundo também. Os países menos afetados devem incluir países como o Brasil, Austrália, Argentina e África do Sul. E mesmo assim, todos esses países têm laços comerciais importantes com os países do hemisfério norte, que para todos os efeitos práticos agora não existem.
É até difícil de chamar crise econômica que segue de crise, porque ela não é nada comparada à destruição nuclear sofrida por países da Europa, América do Norte e da Ásia. O mundo vai ser um mundo em luto, uma civilização em lento colapso, com desordens se instalando nas regiões mais populosas do planeta. E por trás da dor imediata, causada pelo disparo das mais de 2 mil armas nucleares, segue uma pergunta ainda mais cruel.
Ainda existem outras 10 mil armas nucleares que não foram usadas porque não deu tempo. E esse poder nuclear é extremamente valioso em um mundo capaz de guerra nuclear. Talvez grupos independentes das nações destruídas tentem se apropriar deles para voltar ao poder.
Talvez os países menos afetados tentem eles mesmos conseguir essas armas para se proteger de uma nova corrida nuclear. Em um mundo onde ficou claro que guerra nuclear já aconteceu, o que garante que o mundo não vai fazer isso tudo de novo? Eu gostaria de saber o que vocês acham.
Na opinião de vocês, o cenário que eu apresentei no vídeo é realista? Digita aqui nos comentários. Muito obrigado!
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