O que que a gente pode e o que a gente não pode fazer na hora que uma criança tá em crise ou embirra [Música] essa semana eu conversei com pais lá da Clínica e foi uma conversa muito legal porque trocar ideias traz inspirações e também eu posso ver dúvidas que vocês têm na hora na prática você também pode mandar suas dúvidas lá no Instagram ou aqui embaixo nos comentários nós formamos um super time Aproveita e se inscreve no canal e já dá um joinha para fazer parte dessa dessa comunidade dessa família que nós temos aqui
e nessa conversa com os pais eles me perguntaram exatamente assim Maíra Será que eu posso abraçar minha filha quando ela tá no meio de uma crise no meio de uma birra e ela me busca ela me procura e ela busca colo Será que eu posso dar atenção para ela o que que eu posso efetivamente fazer e o que eu não posso então vamos lá as coisas mudam as orientações mudam porque todos os dias saindo dados novos de pesquisa científicas porque todos os dias a gente atende dezenas de pessoas na clínica cenas de crianças nas nossas
clínicas e também a gente colhe informações delas e vem o que tá funcionando e o que não tá nós também conseguimos hoje falar com um adultos autistas que passaram por processos terapêuticos que podem nos falar o que funcionar o melhor as coisas que funcionaram melhor com eles que geraram mais alegria que geraram sofrimento Então hoje a orientação é nós podemos sim claro e devemos acolher a criança numa hora de crise ou birra nós precisamos estar com ela e mostrar que ela pode contar com a gente o que nós não podemos fazer é ceder ao início
do que gerou aquela birra que ela crise por exemplo vamos supor que a criança queria muito pegar a faca com ponta da cozinha E aí a gente tem que dizer não a faca serve para cortar esse vou guardar perigoso e a criança entra numa desregulação numa crise porque ela cria muito aquele objeto porque ela queria muito alguma coisa que naquele momento não era viável não era o que a gente podia fazer por ela e às vezes essa crise dura 40 50 minutos uma hora e para os pais é desesperador é desesperador ver uma criança se
regulando completamente porque a birra no momento num primeiro momento pode até acontecer por uma questão de querer alguma coisa que não pode mas depois essa birra vira uma crise e vira uma crise porque se libera no organismo um monte de adrenalina um monte de cortisol um monte de substâncias que vão fazer ela se descontrolar e se descompensa mais e mais e isso puxa comportamentos disruptivos faz ela emitir mais comportamento inadequados esses comportamentos inadequados fazem com que ela tenha mais liberação Então a gente tem uma uma sequência de crise birra crise birra crise birra crise birra
que não é Ou um ou outro geralmente as duas coisas acontecem ao mesmo tempo e o que que nós não podemos fazer nós não podemos para acessar para acalmar porque a gente não aguenta mais aquela gritaria às vezes é um sabadão 7 da manhã e aquela criança começa a ser regular daquela maneira e o que que a gente faz muitas vezes tá bom vai toma isso daqui e dá o objeto que ela queria e cede o que ela queria com essas descompensações todas porque o cérebro dessa criança vai entender bom gritando jogando esse monte de
coisa ruim de substâncias aqui fortes para o meu organismo isso faz com que eu consiga coisas isso faz com que eu ganhe coisas então eu vou fazer mais da próxima vez o cérebro seleciona o comportamento como funcional como útil para aquele organismo e aquela substâncias todas também então da próxima vez que essa criança se frustrar ela já começa dessa descarga enorme de adrenalina que funcionou então o que que a gente não pode fazer não Pode ceder ao que a gente já tinha dito não a gente precisa bancar e essa criança vai aumentar a tolerância dela
frustração que não tem outro jeito na vida ela vai ter que lidar com uma série de frustrações e esse momento que a gente banca que a gente aguenta ver uma coisa que a criança queria muito fazer e a gente dá o limite para ela é importante para que ela aumente esse lastro de frustração só que a gente não precisa maltratar essa criança na hora da desregulação e da angústia dela nós podemos acolher como baixando a altura dela dizendo eu entendi que você queria muito a faca você queria brincar eu entendi mas realmente é não mas
a mamãe tá aqui com você ou a tia tá aqui com você e eu vou esperar isso passar com você a partir desse momento a gente fica junto a gente impede essa criança de se machucar e a gente mostra que ela pode contar com a gente principalmente na hora que ela tá precisando mais que que a gente não pode fazer além de ceder Nós também não podemos brigar gritar e entrar também nessa desregulação nessa descarga junto com a criança porque ela só vai piorar o que nós também não podemos fazer dar uma outra coisa para
ela se regular por exemplo eletrônicos é muito comum as pessoas olha aqui ó mas olha aqui o desenho Olha aqui o desenho da Peppa porque a gente sabe que a criança vendo vídeos ela fica super hipnotizada libera um monte de outras coisas no cérebro dela e essa criança se acalma Mas é uma necessidade Nossa de que essa criança fique quieta para ela a necessidade que ela tem é lidar com aquela fru ela precisa lidar com aquele momento ela precisa que o organismo dela se regule sozinho com apoio social e não com apoio de eletrônicos Então
nós não podemos colocar uma coisa um eletrônico externo para ajudar porque isso também tá piorando o cérebro dela também está entendendo que precisa de um agente externo para ajudar esse organismo a ser regular enquanto ele precisa encontrar recursos sozinho com o apoio dos cuidadores então nós podemos permanecer juntos nós podemos se essa criança quiser se fizer bem para ela pegar na mão dela fala eu sei que é difícil eu sei mas vai você aguenta você consegue mostrar que você confia nessa criança que ela vai conseguir se acalmar que ela vai conseguir se reorganizar você pode
abraçar se isso fizer bem para ela você pode esperar que essa crise passe e depois quando ela tiver mais calma você redireciona para ela fazer alguma coisa que ela goste você dá opções para ela você pode brincar com a colher ou com essa espátula você pode mexer você pode dar alternativas para ela você não pode dar eletrônicos você não pode ficar ignorando pegar seu celular e ficar ignorando ficar deixar essa criança que tá precisando de apoio de suporte sozinha e você não pode ceder ao que ela queria inicialmente então vejam só você ficar junto apoiar
não ceder esperar que a crise passe é completamente diferente de você não olhar de você desmerecer de você fazer ter uma postura agressiva com a criança por mais que você não queira fazer isso é o que parece é o que ela sente isso vai gerar mais e mais angústia vamos conversar mais sobre isso coloca aqui nos comentários O que que você entende que que você acha disso vamos construir mais ideias juntos um beijo e até o próximo vídeo tchau tchau [Música]