Intra-empreendedorismo: mais um modismo corporativo? – Sandro Magaldi

para que a gente converse com vocês aqui que é um tema eh muito instigante que H um primeiro momento parece que tem pouca relação com o que Eugênio colocou mas eu garanto a vocês tem relação intrínseca com tudo que foi falado aqui hoje nunca se falou tanto empreendedorismo como nos dias atuais né A Ascensão no empreendedorismo é verdade inquestionável ali eu trago alguns dados mas se nós fizermos ter uma observação atenta à nossa própria realidade nós iremos observaremos que há 5 anos falar sobre empreendedorismo era algo muito relacionado a nichos específicos muito relacionado a determinados

contextos é natural que num contexto como esse exista uma influência importante no nosso negócio ao longo de anos empreender foi ter uma empresa porém é aí que começou meu incômodo né se o empreendedorismo é um vetor de desenvolvimento da sociedade como eu posso conceber que ele tá exclusivamente dedicado a ter uma empresa e o contingente de milhões e milhões de pessoas que resolveram protagonizar suas carreiras e sua vida sua trajetória pessoal e profissional dentro da organização Eu ainda tenho dificuldade entender né como um contingente de jovens talentosos em organizações instituições de ensino de primeira linha

como contingente expressivo desses jovens já almejam só empreender o seu próprio negócio nós estamos falando numa nova geração não só numa nova geração mas numa geração onde nós nos incluímos eu me incluo nessa por exemplo que tá muito mais dirigida por valores valores intangíveis do que valores financeiros Então esse é o nosso desafio porque veja quando o jovem diz que ele prefere ter a empresa dele do que ingressar numa empresa multinacional que lhe gera uma série de benefícios inclusive intelectuais tem um significado aí né gente tá falando que ele quer protagonizar tá falando que ele

quer construir valor pra vida dele tá falando que ele quer fazer parte de algo maior a primeira visão é que empreendedorismo tá intrinsecamente relacionado à inovação tá intrinsecamente relacionado à inovação e num mundo num contexto como o nosso onde a velocidade ela ela adquire contornos dramáticos e cadeias de valor inteira são descupas empreendedorismo tem tem a ver com esse contexto de ruptura empreendedorismo pode ser uma resposta à necessidade que todas as nossas corporações aqui representadas T de acompanhar a velocidade das mudanças porque empreender tem a ver com tomar risco com enxergar onde ninguém enxergou quem

é o entra empreendedor né o entra empreendedor é aquele que introduz Novos Produtos ou serviços no negócio é que gera o novo desenvolve novas linhas de negócio novas formas de receita baseadas naquele ecossistema tema onde ele atua né E pode ser dentro da organização criando produtos novos dentro de uma linha já existente ou pode criar outras linhas de negócio é importante a gente falar sobre isso porque o intraempreendedor é diferente de uma coisa que eu chamo de espírito empreendedor essa é uma confusão que a gente tem que tomar muito cuidado né eu chamo de espírito

empreendedor uma uma uma uma uma uma uma pulão muito relacionada à atitude né à proatividade a construção de valor ao protagonismo né Se nós formos pensar todos os nossos executivos bem cedidos T isso consigo esse desejo de vencer de fazer acontecer isso nós temos de estimular Mas isso não basta para ser um empreendedor as empresas estão buscando inovações Buscando Novas ideias buscando novos agentes e olham para fora os nossos colaboradores estão olhando meu plano de desenvolvimento Qual é é olhar para fora tá errado não sei se tá errado mas pelo menos a gente tem que

faz alguma coisa gente nós temos uma oportunidade única nas mãos que é somar encontrar esses desejos né somar essas necessidades uma empresa ela é irrigada de acordo com seus valores sua capacidade de trazer gente competente para sonhar o mesmo sonho por isso que eu digo do espírito de Startup sonho tem que tá muito vívido muito claro e aí se a gente consegue nos integrar Nesse contexto como consequência nós teremos a capacidade de atrair os melhores talentos e não perdê-los para contextos que às vezes nem Fazem tanto sentido racionalmente empreender tem a ver com autonomia e

tem pouco a ver com controle ser sear liberdade de desenvolvimento e aprendizado é o mesmo que C A liberdade do desenvolvimento de uma ideia inovadora elas não combinam então a cultura tem que absorver elementos muito mais afeitos a essa nova realidade de oferecer ia seus colaboradores sem confiança sem valores não há autonomia né se eu quero incentivar o empreendedorismo dentro da minha empresa eu tenho que eu tenho que ter uma uma dinâmica de ser sócio desse cara de dar participação para ele naquele negócio compartilhar o risco e o benefício percebe que é uma mudança de

modelo Mental é a velha e boa teoria da evolução das espécies né não é o maior que sobrevive não é o dinossauro que vai sobreviver né é aquele que se adapta melhor ao meio eu acredito piamente que o empreendedorismo é o grande vetor de desenvolvimento da nossa sociedade e nós do mundo corporativo nós executivos não podemos deixar de abraçar essa tese então o convite que eu faço a vocês é reflitam sobre isso e como nós conseguimos gerar um contexto que realmente dê condições para que nós possamos desenvolver os nossos melhores talentos inclusive dando condições para

que eles desenvolva seus sonhos seus projetos dentro da nossa empresa não fora