o Olá bom hoje vou falar um pouco sobre o livro o livre arbítrio de Santo Agostinho Esse livro foi escrito em 395 depois de Cristo e foi um diálogo de Agostinho e um amigo dele conterrâneo chamado evódio esse livro aqui é dividido em três partes a primeira parte ou chamado o livro primeiro é intitulado o ato mal vem do livre-arbítrio a segunda parte ou livro segundo é intitulado o livre arbítrio é dom de Deus EA terceira e última parte é intitulada dificuldades relativas ao livre arbítrio eu dividia que em três grandes momentos a minha fala
na primeira parte eu vou falar um pouco sobre a questão do livre-arbítrio e o mal a segunda parte acerca da Boa Vontade em da carenagem e por fim acerca da felicidade e da iluminação Então eu penso que não tem como abordar uma obra filosófica como o nosso poderíamos por exemplo abordar uma obra literária as abordagens diferentes na obra literária nós conseguimos ter uma visão geral da obra do início do meio e do fim numa obra filosófica a complexidade é tão grande que muitos pontos acabam sendo deixados de lado então eu pincelei aqui alguns elementos centrais
da obra e pretendo aqui fazer uma breve Um breve comentário acerca desses desses termos centrais que Santo Agostinho a borda no seu clássico o livre arbítrio a ética de Santo Agostinho é uma ética que se afasta dos Prazeres mundanos das paixões do mundo sensível e se aproxima das verdades eternas e imutáveis das verdades de Deus o homem deve se orientar para buscar a felicidade outra terrena e não a felicidade terrestre aqui claro que irei me orientar a partir da obra e portanto farei citações ou mesmo citações indiretas a partir do livro de Santo Agostinho o
Santo Agostinho é o fato do livre-arbítrio existir incontestavelmente é um bem o problema é como nós humanos utilizamos o livre arbítrio para o bem ou para o mal e em toda a sua filosofia Agostinho defende a superioridade da Alma sobre o corpo e aqui nós podemos fazer uma menção a própria vertente neoplatônica presente em Santo Agostinho por quê Porque Platão também defendia a superioridade da Alma sobre o corpo e o único caminho do perdão para o pecador é por meio da Graça Divina aqui obviamente há uma desigualdade entre criador e criatura e a criatura que
promove o pecado que peca ela só se reconcilia com Deus a partir da Graça divina e nem todas as pessoas são dignas da Graça Divina apenas aquelas que se colocam no caminho da salvação Agostinho acredita que o homem depois do pecado original foi amaldiçoado com a morte mas Deus em Jesus Cristo me confiou a humanidade consigo e Deus de forma a priori já sabe quem será salvo da condenação eterna e o ser humano deve levar a sua vida em busca da salvação porém Como que o ser humano é possuidor do livre-arbítrio ele vai decidir se
quer se orientar se guiar para o caminho do bem ou para o caminho do mal só que Deus tem um conhecimento prévio segundo Santo Agostinho de toda a nossa vivência ele sabe tudo ele sabe o nosso futuro mas mesmo assim ele não retira de nós a nossa liberdade o nosso livre-arbítrio se tu agora Santo Agostinho na página 69 diz ele Deus é presciente ou seja prever todas as coisas futuras e nós de modo nenhum pecaremos por inscrição quem dissesse que um fato poderia acontecer de modo diferente do que infalivelmente prefira antes tentaria destruir a presciência
divina com a mais insensata pedágio e com nós temos pecado por vontade ou por inscrição sendo que Deus é presciente de todos os acontecimentos do futuro é claro que é necessário o livre arbítrio a liberdade para a existência da virtude para a existência das boas ações porque se tudo fosse determinado não teria sentido prática portanto a liberdade é um s um pressuposto para a ética para Santo Agostinho também porque porque senão a a escolha de agir virtuosamente o ser humano estaria agindo de forma ética para Agostinho Deus é onisciente ele tem domínio e conhecimento de
tudo aquilo que foi feito que está sendo feito e que será feito Mas isso não significa que Ele intervém diretamente nas ações dos homens porque o ser humano sim é um ser livre e Deus deixa que nós decidimos e deliberamos sobre as nossas ações mesmo ele conhecendo o nosso futuro e aqui citando novamente a obra na página 215 Agostinho Olá aqui é o seguinte todo ser racional dotado desde a origem com livre arbítrio da vantagem se mantém na fruição do bem Supremo e imutável sem dúvida que merece o louvor e todo o ser racional que
se esforça por lá se manter também esse merece louvor pelo contrário o que não se mantém nessa fluição e não quer fazer por se manter merece censura enquanto aí não se encontra e enquanto não faz por aí se encontrar e as ações causadas por ignorância as causadas não pelo uso da razão elas não podem ser consideradas pecado mas elas devem sim passar por uma correção e na página 233 ele destaca o seguinte para toda a alma que peca são positivos estes dois fatores a ignorância e a Pena cidade em por efeito da ignorância a alma
é rebaixada pelo erro por efeito da velocidade é atormentada pelo sofrimento de o que o ser humano bom livre porém Deus também tem a justiça EA misericórdia a justiça para punir os maus atos EA misericórdia para perdoar quem se arrepende claro que o agir reto é aproximação do ser humano com Deus e é por meio do livre-arbítrio que nós podemos decidir se Queremos nos orientar pelo caminho do bem ou pelo caminho do mal e é por meio dele que Nós escolhemos acções moralmente boas ou moralmente mas assim a vontade livre dada por Deus para nós
é um bem e ela é condição da moralidade consequentemente se o agir humano não fosse livre ninguém poderia puni-lo ou a prová-lo e pecar para Santo Agostinho é quando o nosso espírito abandona os bens superiores para se aproximar dos bens inferiores vimos até agora a questão do livre-arbítrio como condição para a moralidade como condição para os atos virtuosos agora falaremos também um pouco e para Santo Agostinho o mal é Central nesse debate da ética da Liberdade em e o mal não é causa de Deus é claro que sabemos que de Deus precedem todas as coisas
mas mesmo assim não é de Deus que surgiu mal e Deus não poderia ser o autor do mal porque ele é o sumo bem e do bem do bem por Excelência só pode surgir o bem e não o mal portanto a causa do mal não é Deus mas a própria criatura que foi criada inicialmente boa mas por meio do livre-arbítrio ela pode se orientar pelos desejos do mundo terreno ela pode se aproximar do pecado o mal não significa daquilo que nós nos afastamos as leis positivas pois muitas pessoas que afastaram das leis positivas e suas
épocas e mesmo assim elas não praticaram o mal como por exemplo Apóstolos e Mártires que foram condenados por que se se afastaram dessas leis positivas pois se aproximaram em Cristo e na página 28 Agostinho diz o seguinte se tudo o que é condenado é mal seria mal no tempo de Jesus Cristo crer e professar a própria fé em Cristo em suma Agostinho diz que o mal é aquele ato praticado apenas pela paixão e na página 33 ele diz o seguinte não será então justa a lei que dá autorização ao viandante de matar o ladrão para
não ser matado por ele ou a qualquer homem um mulher antes de sofrer estupro de infligir a morte se puder ao estuprador que violentamente e se lança para eles hora ao soldado até por lei está mandando Que macho o inimigo esse se abstêm dessa morte recebe o castigo de quem comanda pousaremos porventura dizer que tais leis são injustas ou antes nulas e Agostinho aqui dialoga com essa aproximação entre direito e moral porque para ele se a lei não for justa ela não é realmente aceitável e para ele a duas leis A Lei temporânea e a
Lei eterna a lei tem por ano é aquela que muda com o tempo e com a época ela é positiva já lei eterna é aquela que é eterna e imutável e Universal portanto imutável pelo enche o tempo e o lugar assim para a lei temporânea ali positiva ser justa é o leve se aproximar da Lei eterna a lei eterna em última análise são os direitos naturais e Agostinho é um naturalista porque Ele defende que a certos princípios Que nós conhecemos pela razão que são essas leis eternas a lei natural e dela é que a lei
positiva ela deve ser fundada e criada e aqui fazendo uma situação de outra obra dele chamada confissões ele diz o seguinte o ouro a prata os corpos belos e todas as coisas são dotadas um certo atrativo a vida neste mundo seguidos por causa de uma certa a beleza que lhe é própria e da harmonia que tem com todas as formas duras da vida terrena por isso comece o pecado porque pela propensão em moderada dos bens inferiores embora seja um bons se abandonam outros melhores e mais elevados Ou seja a voz meu Deus a vossa verdade
e a vossa lei basicamente aqui ele destaca que acerta os dentes superiores e inferiores e que se nós quisermos nos aproximar de Deus e de uma vida virtuosa nós devemos nos aproximar desses bens superiores que são os bens da razão e não aos bens inferiores que são os bens da luxuria que são os bens das paixões e ele é claro ao falar que todo aquele que age pela inteligência pela razão procede bem e pelo fato de Deus ter criado apenas o bem o mal é a ausência de Deus o mal assim surge com a desobediência
do ser humano a a mensagem é a obediência a Deus e a má vontade é a ausência de Deus falarei agora sobre outros dois conceitos da obra a boa vontade EA caridade a pessoa que possui boa vontade se rodeia de amor e se amamos a boa vontade teremos quatro virtudes quaes a prudência a Fortaleza a temperança Ea justiça e quem tem essas quatro virtudes tem um viver reto e Digno a Sapiência assim é o conhecimento das vezes a moralidade EA em ciência que é o oposto da Sapiência é a ignorância dessa vez nesses princípios Morais
e na página 56 ele diz o seguinte boa vontade à vontade com que pretendemos viver reta e dignamente e chegar a mais alta ciência e na página 117 ele fala ninguém é venturoso sem a Sapiência e por fim 921 ele diz devemos aplicarmos ao estudo da Ciência e o que isto é uma verdade e aquele que põe o seu amor em viver com retidão acaba amando aquilo que é eterno e imutável e aquele que não vive com retidão acaba se aproximando daquilo que é passageiro que é mutável os que se aproximam e amam a má
vontade são aqueles que se aproximam dos Prazeres o corpo dos Prazeres corpóreos os prazeres sensíveis na página 72 ele diz todos os pecados estão incluídos em afastar alguém das realidades divinas e verdadeiramente estáveis voltando-se para as mutáveis Em certas portanto pecar significa se aproximar das riquezas dos prazeres do corpo da Honra e se afastar do pecado é se aproximar dessas verdades eternas dessas verdades que são verdades Virtuosas bom portanto a mente racional e sapiente é nobre e se existir algo mais obra que isso só pode ser Deus hoje é as uma verdade em é o
conhecimento mais alto que nós podemos almejar mas é também o conhecimento que jamais alcançaremos o caminho mais seguro que nos leva a Deus é a caridade em na obra a Trindade Agostinho disse que a lei de Cristo é a caridade quando nós vemos a Trindade a caridade e quando a caridade a Trindade EA máxima Deus é amor é a base especulativa de toda a concepção de Agostinho sobre a trindade e é justamente a prática do amor que abre a porta do Mistério da Trindade em Agostinho ensina que o homem deve purificar a sua mente pela
fé e abster-se cada vez mais de pecar e é notório na obra de Agostinho a necessidade de Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos mas mesmo assim o ser humano pela sua natureza marcada pelo pecado original ele continua pecando ele continua se afastando de Deus a lua priorizando os bens terrenos dos bens celestes e para finalizar abordarei agora mais dois conceitos centrais que são felicidade e iluminação para Agostinho a fórmula grega da eudaimonia recebe um novo sentido que é o desejo natural da beatitude Deus confere ao ser humano
um desejo natural de buscar o de se aproximar dele porém nós pelo livre arbítrio muitas vezes nos afastamos de Deus todos os buscamos a felicidade porém há dois tipos de felicidade a a felicidade vinculada aos bens superiores mas há também a felicidade vinculada aos bens inferiores os pecadores que se aproximam dos bens inferiores se eles querem alcançar a verdadeira felicidade eles devem se aproximar de Deus assim podemos concluir que a vida feliz é aquela que se aproxima da Verdade em de Deus de Jesus Cristo e onde estarão essas regras que possibilitariam um injusto e o
que poderia ser justo nós nos achamos sobre a ação das verdades eternas e essa verdade está marcada na nossa alma e elas iluminam e influencia eu quem for capaz de recebê-los e aceitá-las e daí vem a questão da iluminação em Agostinho essa doutrina da iluminação foi desenvolvida por Agostinho rotina e Porfírio mas foi Agostinho que deu um sentido Cristão para ela portanto há certas Verdades imutáveis e verdades imutáveis aos devemos buscar essas verdades imutáveis nos aproximamos de deus assim todo o conhecimento é um conhecimento das verdades eternas das verdades divinas das verdades de Deus e
nós devemos buscar essas verdades em Deus e Deus irá iluminar a nossa alma em suma vimos aqui três grandes pontos da obra o livre arbítrio fazendo uma breve relação também com a obra Trindade e confissões primeiro. Foi sobre o livre-arbítrio o mal o segundo foi sobre a boa vontade EA caridade e o terceiro e último foi sobre a felicidade EA iluminação até mais