AULA DE FARMACOLOGIA - Tipos de micoses e alvos farmacológicos dos antifúngicos!

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Fala meu querido aluno minha querida aluna aqui é o professor José em mais uma aula do canal farmacologia fácil feita com todo o amor para você semanalmente uma aula nova sobre fisiologia farmacologia terapêutica e vários conteúdos que abordam condições e saúde tratamentos e tudo mais então se você tem interesse nessa área você estão no lugar certo só falta você se inscrever ativar as notificações e me acompanhar nas outras redes também aonde eu posto diariamente com conteúdo pois bem nessa aula nós vamos falar de antifungicos mecanismo de ação de antifúngicos mas antes de falar dos alvos
farmacológicos propriamente dito nós vamos falar um pouquinho sobre micoses claro né tipos de micose Como se comportam a onde estão o que podem causar principais agentes Então vai ser uma aula bem completa para você então vamos [Música] lá pois bem as micoses ou infecções fungicas podem ser divididas em cinco grandes categorias a primeira categoria é a categoria das micoses superficiais que são aquelas que ficam muito mais reclusas ao extrato córneo da nossa pele a parte mais externa da nossa pele a segunda categoria é a categoria de micoses cutâneas que é um pouco mais profunda que
pode chegar em inclusive no tecido vascular e a terceira categoria as micoses subcutâneas caracterizadas por um ponto de inoculação aonde o fungo consegue adentrar o tecido e chegar até regiões mais profundas também temos a quarta categoria que é de micoses sistêmicas ou primárias onde a infecção fúngica começa né e é a principal causadora da patologia do paciente diretamente na região nas vias sistêmicas de de circulação e quinta categoria oportunistas infecções fungicas que vão aproveitar um estado debilitado ou uma outra infecção por outro microrganismo para se estabelecer no nosso corpo dificilmente o fungo ele é um
microrganismo capaz de causar uma infecção claro que existem diversas infecções fúngicas no dia a dia da clínica do paciente mas ele em comparação a outros microorganismos ele tem bem menos chance de causar uma infecção Por que ele causa Afinal bom vários critérios tê que ser levantados para a gente entender eh da possibilidade do surgimento de uma infecção fúngica por exemplo a própria imunidade a diminuição de leost né a diminuição da imunidade celular o Moral inata adaptativa enfim a queda da imunidade por qualquer condição ou promovida pelo uso de algum medicamento imunossupressor ou por uma condição
do próprio envelhecimento ou por uma outra condição infecciosa que diminui imunidade torna o organismo muito mais suscetível ao desenvolvimento perigoso de uma infecção fúngica Além disso é necessário o contato o contato tem que ser muito mais estreito com o fungo para que ele comece uma infecção desencadeie uma infecção no nosso organismo e o fungo ele precisa ser um fungo patogênico ter alta patogenicidade não qualquer fungo que tem por aí ele precisa fazer adesão que é a fase inicial da infecção fungica a penetração e a ploriferação no tecido invadido então três pilares para o início de
uma infecção fúngica pois bem vamos começar falando das infecções as micoses superficiais bom el micose superficial ela é apenas na camada mais externa do nosso organismo no estrato córneo e não induz na maioria das vezes uma resposta inflamatória no hospedeiro temos por exemplo exemplo a pitiríase versicolor causada pela malesia sulfur que é uma infecção muito comum Por exemplo quando a gente vai pra praia é para é muito mais suscetível em pessoas com a pele mais gordurosa com elevada sudorese com fatores hereditários que predispõe ela a ter essa infecção ou com terapia imunossupressora que diminui a
imunidade e daí com a exposição ao fundo desenvolve infecção externa então a infecção mais superficial possível do nosso organismo normalmente ela se dá através de manchas hipo ou hiperpigmentadas descamativas geralmente no tórax do paciente pescoço e braços especialmente em adultos jovens Além disso nós temos a pedra negra né que também ela vai acometer nos mesmos critérios do que a pisa vercor porém o aparecimento é muito mais envolve muito mais regiões nos cabelos raramente em outros pelos do corpo e ele causa nódulos essa infecção gera nódulos endurecidos e de coloração escura Além disso nós temos a
preda Branca causada pelo tricos sporum beigel que pode causar então também nódulos brancos esbranquiçados especialmente aderidos ao cabelo e aos pelos sempre de cor branca amarelada então infecções muito mais superficiais e esse tipo de infecção esse tipo de micose ele é tratado com medicamentos e com suporte isento de prescrição muitas vezes produtos descamativos para descamar o extrato córneo e assim eliminar a infecção fúngica Além disso nós temos Então as micoses subcutâneas as micoses cutâneas ela tem uma característica mais invasiva do que a micose superficial ela vai ela é causada por fungos denominados dermatófitos por isso
que o nome que você dá d a uma micose cutânea é dermatofitose muito bem Esses dermatófitos são fungos filamentosos e alinos septados algumas vezes eles vão fazer então destruição de queratina e sempre vai haver então na colonização fúndica o surgimento de inflamação nós temos três gêneros principais de fungos que causam as dermatofitoses o tricofios sporum e o epiderm iton são três gêneros de fungos que causam a maioria das infecções cutâneas na classificação Clínica por exemplo de uma dermatofitose nós usamos a denominação de tía seguida do sítio anatômico da lesão por exemplo tín capites que é
couro cabeludo e assim nós vamos colocando como prefixo né como denominação inicial a tía e o local aonde essa infecção acontece Como eu disse então o gênero tricofítica cutâneas na pele cabelo e unha o gênero microsporum é o que mais causa infecções que vem do solo e o gênero epiderm fito que causa placas amareladas esverdeadas na pele quando causa uma infecção então cutânea as infecções cutâneas também podem ser causadas pela Cândida então a candidíase cutânea ela é muito comum e ela pode então acometer tanto a via cutânea mucosa como também sistêmica Além disso existe a
candidíase alérgica show e essa infecção por Cândida ela é muito comum por exemplo que mais causa infecções no trato gito urinário e ela é muito oportunista é um fungo a cândida albicans e a cândida tropicales ela que está presente no trato gastrointestinal e está presente na Flora no microbioma genital ela é muito oportunista Então ela pode atingir mucosas tecido cutâneo em alguns casos até sistêmica por porque a cândida ela é resistente ela consegue modificar a sua morfologia tornando-se uma estrutura meliana ou leve deiforme ou até IFA dependendo do ambiente e do PH aonde ela está
promovendo a colonização a patogenicidade também nesse microrganismo ele é gradativamente aumentado quando as infecções vão se e recorrentes cada vez mais vão se tornar recorrentes cada vez mais então é também uma possibil de fungo que causa infecção cutânea nas infecções subcutâneas nós temos então muito lesões né que inicialmente vem a partir de um ponto de inoculação na pele essa estrutura fúndica Então ela entra através de traumatismos de diversos tipos diferentes podem permanecer localizados ou se espalhar pelos tecidos adjacentes podemse eh podem permanecer localizados ou podem se espalhar nos tecidos adjacentes por via linfática ou hematogênica
que é muito perigoso e a maioria dos fungos envolvidos são sapróbios habituais do solo e de vegetais em decomposição ou seja na maioria das vezes micos subcutâneas subcutâneas acometem pessoas que vivem em regiões de muita umidade e de muita vegetação então nós temos por exemplo a cromomicose que é são lesões nodulares às vezes ulcerativas nos membros inferiores a esporotricose que é uma linfangite nodular ascendente O micetoma que é uma fístula que Drena material ceroso da região ou de algum órgão a rinosporidiose que tem uma evolução rápida fulminante que vem a partir de um trauma e
pode gerar então uma infecção pulmonar ou Rino cerebral e até sistêmica muito bem essas são as principais doenças micoses subcutâneas e por fim nós temos então a sistêmicas né são micoses chamadas de Profundas e claro que acometem órgãos e podem ser muito mais graves do que as micoses superficiais e cutâneas temos então aquelas micoses que podem afetar pulmão pele ossos meninges e Basso que são causados pelo PCM e ele é a partir da inalação de esporos a maioria das vezes ela é inalada levedura né E ela é fagocitada e eliminada sem sintomas porém podem formar
granulomas e o que limita a disseminação dele e ou se espalhar para vários tecidos o granuloma ele é uma forma do nosso corpo se defender de infecções fúngicas Então aquela estrutura que fica rodeada de células macrófagos maiores que protegem o corpo da invasão do Fungo é chamado de granuloma e ela é uma forma de defesa e esse granuloma gera digitais nos órgãos que sofreram infecções fúngicas né marcas que podem ser vistas em qualquer exame histopatológico pois bem a os esporos inalados podem ficar reclusos num local gerar um granuloma ou se espalhar e se tornar então
micoses sistêmicas a histoplasmose é outro tipo de infecção sistêmica causada pelo histoplasma e ele tem afinidade principalmente pelo retículo endotelial do fígado Basso e dos linfonodos produzindo então diversas Manifest ações clínicas e evoluindo para doenças graves condições graves com muita facilidade as micoses oportunistas existem diversas condições a própria Cândida nós vimos que pode causar uma micose oportunista se oportunizar para ela uma condição assim porém eu trouxe dois H dois tipos de infecções oportunistas por fungo muito conhecidas e muito graves especialmente no meio hospitalar a criptococose e a aspergilose a criptococose é uma infecção subaguda ou
crônica que compromete muito o tecido pulmonar é uma infecção sistêmica e que pode acometer também o sistema nervoso central já aspergilose ela aspergilose ela tem uma ampla disseminação no nosso organismo ela vai ser causada Na verdade o termo aspergilose é um termo utilizado para as doenças que podem ser causadas pelo gênero aspergilosis principais manifestações de diferentes tipos tipos de aspergilose São a aspergilose pulmonar que pode causar então a bolha fúngica no pulmão que é o aspergiloma aspergilose invasiva aspergilose alérgica aspergilose broncopulmonar que acomete o pulmão mais uma vez e aspergilose disseminada de longe o aspergilus
é um fungo oportunista hospitalar dos mais graves né que podem causar condições de saúde muito mais graves e por isso que é um Alerta Geral quanto ao espectro de ação dos antifúngicos sobre sobre o asper gilos aqueles que podem ser utilizados que não podem E claro o surgimento de novos antifúngicos todos Eles olham a flertam com o espectro de ação sobre aspergilose e Cândida hospitalar que são as causas principais de infecções oportunistas no hospital bom e afinal aonde agem os antifúngicos quais que são os alvos dos antifúngicos sobre a estrutura do Fungo Olha só nessa
imagem eu mostro para vocês a estrutura de uma célula fungica Ok temos aqui algumas membranas que revestem o fungo por exemplo a própria bicamada na membrana celular com fosfolipídeos de membranas e também com uma estrutura peculiar que é muito parecida com o nosso colesterol mas no fungo ele é chamado de ergosterol pois bem também temos aqui algumas alguns poros de membrana algumas estruturas que fazem a ligação de um lado para o outro da membrana plasmática Além disso nós temos estruturas que são sintetizadas pelo fungo chamado de Bet glicanos que estruturam uma camada ligado à quitina
e a outras proteínas externas do Fungo chamada de camada de Bet glicanos Então essa estrutura básica de proteção da estrutura do Fungo pois bem uma das vias mais ah objetivadas né quando se fala do mecanismo de ação dos antifungos é a via de síntese da membrana de Bet glicanos e a via de síntese da estrutura do ergosterol então por exemplo antifúngicos como a terbinafina impedem a produção da primeira etapa a passagem da primeira etapa da produção do ergosterol uma etapa importantíssima de conversão do escaleno em epóxido escaleno que é a primeira etapa para síntese do
ergosterol e o ergosterol é importante pra fluidez da membrana plasmática está estabilização da membrana plasmática do nosso a membrana celular do nosso fungo pois bem então essa primeira etapa pode ser bloqueada pela terbinafina por exemplo Além disso depois de ser produzido então o o lanosterol ele tem que ser convertido em ergosterol para impregnar para adentrar a membrana celular do fungo e assim nós temos a maior a a maior classe de antifúngicos bloqueando Exatamente Essa conversão de lanosterol em ergosterol quem são eles os compostos azólicos Com certeza Você conhece o Fluconazol né o itraconazol o secnidazol
então esses são fármacos azólicos que impedem a conversão do lanosterol em ergosterol Além disso nós temos as equinocandinas fármacos antifungicos com um efeito extremamente poderoso sobre diversas espécies e gêneros de fungos e eles impedem a síntese do Bet glicano ou seja essa proteção externa a membrana externa parede celular do Fungo composta de Bet glicano quitina e proteínas então eles impedem Exatamente esse processo de síntese de Bet glicanos também temos a possibilidade de destruir a replicação do Fungo bloquear a replicação do Fungo agindo diretamente no DNA fúngico através principalmente da flucitosina um fármaco penetra na célula
do Fungo é ativado no citoplasma do fungo e impede a aplicação do DNA fúngico também temos antifúngicos chamados de polienos são eles a anfotericina b e a Nistatina que vão bloquear a estabilização do ergosterol sobre a membrana celular do Fungo então eles se ligam no ergosterol e isso 500 vezes com mais afinidade com o ergosterol em comparação ao colesterol do nosso corpo por isso são mais seletivos pro fungo impedem ação dele de estabilização da membrana que é a função do ergosterol na estrutura do fungo temos dois fármacos completamente diferentes da mesma classe polienos mas com
empregabilidade diferentes An statina uma função tópica muito importante ficina bem injetável muito utilizada para micoses sistêmicas e eles fazem principalmente esse mecanismo porém anfotericina B penetra no fungo também e faz a produção de radicais livres tendo um efeito muito mais intenso sobre estrutura do Fungo pois bem pessoal então aqui você pode ter uma ideia básica do local de ação dos antifúngicos se você quiser uma aula completa de uma classe específica trazendo a farmacocinética a diferença entre eles pede para mim que que você acha de uma aula sobre os compostos azólicos qual a diferença deles influencia
alguma coisa na absorção algum outro fármaco influencia sua absorção metabolismo dos antifungicos da classe dos azólicos se você quer saber é só deixar aqui nos comentários que esse professor vai saber do do teu feedback e fazer uma uma aula especial para você aqui no YouTube show de bola então até a próxima aula aqui do nosso canal se inscreva ative as notificações para não ficar de fora de nenhuma aula espero você nesse mesmo bate canal semana que vem tchau tchau
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