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muito bom dia meu nome é Marco Nascimento Eu sou secretário executivo do Centro de Estudos estratégicos da fio Cruz Antônio ilvo de Carvalho e nós estamos dando hoje início com muita ação eh a série de de webinários eh sobre um tema que é crucial no tempo atual né que é sobre a a transformação digital na saúde pública é o nome dos nossos webinários nós vamos abrir tratando da questão da vigilância epidemiológica digital no SUS eh E para isso nós temos alguns convidados eh o professor Manuel baral será o moderador dessa primeira eh edição do nosso
do nosso webinário e é também uma referência para nós nessa área ele vai estar nos acompanhando nessa sequência de webinários o professor baral faz parte do do centro de integração de dados e conhecimentos para saúde do da fio Cruz Bahia e é o coordenador de saúde pública de precisão no Centro de Estudos estratégicos também eh inclusive o professor baral eh foi de certa forma um um responsável por trazer o o ce e e fazer uma apresentação junto com o professor Carlos Gadelha num artigo que eu considero fundamental né para trazer isso para atenção da saúde
pública um artigo chamado eh por uma saúde pública de precisão em que foi colocado pela primeira vez né o o a dicotomia entre você ter uma saúde com cada vez mais características de personalização o que causa uma uma tensão de preço né uma uma uma eh sofisticação muito individualizada e que exerce uma pressão sobre a questão de ter uma saúde pública para todos né uma questão mais coletiva e e a gente tá precisando se debruçar mais sobre esse tema eh sobre os dilemas que a tecnologia nos traz a gente sabe que isso é um processo
Irreversível eh e que na mesma medida em que traz muitas oportunidades de melhorar a oferta de saúde traz muitas questões de eh cunho político de cunho produtivo a gente teve uma demonstração muito poderosa do tipo de problema que isso pode causar na semana passada a gente teve um problema em uma prestadora de serviços de uma companhia que teve repercussão pelo pelo mundo inteiro e o que nos traz para para uma uma eh realidade de ter que ter a todo momento a clareza de que a gente precisa ter eh esse processo de absorção de tecnologias eh
transposto para uma realidade brasileira né uma no sempre que possível criando tecnologias aqui a gente tem toda a capacidade a gente vai ter E para isso a gente tem eh alguns convidados o Pablo Ramos do Cid também a Cláudia codesso e a e a Patrícia Oliveira eu não vou me me alongar muito na apresentação dos três porque o professor baral vai vai fazer isso mas eh eles nos dão a oportunidade de começar a tratar desses temas mergulhando exatamente no que o Brasil é capaz de fazer nessa capacidade de vigilância epidemiológica que traz consigo também eh
uma percepção fundamental que é a de dissociar a atenção primária da noção de que de que é uma questão eh de baixa tecnologia não é a a a atenção eh à vigilância e a e a e a atenção primária à saúde eh são hoje questões indissociáveis de grandes bases de dados de capacidade de processamento muito alta Então vão nos dar um Panorama do de Como a tecnologia autóctona e brasileira tá dando conta desse novo momento da da da da da saúde e das Ofertas tecnológicas e uma um aspecto que a gente precisa uma vou colocar
em perspectiva eh o fato de que tudo isso faz parte de um subsistema de informação e conectividade no no âmbito do complexo econômico industrial da saúde que vai est perpassando também toda essa discussão então Eh eu vou tentar não me alongar mais eh douas boas-vindas a todos e professor Barral por favor eh bom seminário a todos Obrigado Marcos eh é um prazer enorme estar aqui agradeço começo né agradecendo a Marcos o nosso secretário executivo do Centro de Estudos estratégicos da Rio cruz eh denominado em grande homenagem ao Antônio Ivo eh de Carvalho e a e
agradecer também a Carlos Gadelha né que realmente continua nosso coordenador do centro acumulando com a secretaria de ciência e tecnologia inovação e do complexo econômico industrial da Saúde eh Então acho que é um prazer enorme e também quero logo agrade aos nossos eh convidados né Pablo Cláudia codesso e Patrícia bartolomai eh que aceitaram eh eh fazer essas apresentações eh hoje abrindo essa série Marco Eu acho que já situou muito bem a importância da da Saúde Pública de precisão eh é inevitável eh como tudo eh hoje não somente o campo da saúde tem um impacto enorme
eh pela digitalização mas no caso é que quando a gente fala em saúde pública de precisão a gente não não se refere apenas a o aspecto digital né Tem várias facetas que aumentam a precisão das abordagens porém eh É lógico que o grande Impacto que tem se notado hoje e que pode ser usado bastante é a questão digital Então hoje grande parte a gente vai eh tratar desse aspecto de como os dados na área de saúde podem ser usados eh para vigilância então Eh esse é o que caracteriza esse primeiro dos nossos seminários e outras
facetas serão eh estimuladas serão analisadas em nas outras eh edições eh desse seminário do ce então a a a nossa perspectiva é realmente discutir vários aspectos hoje iniciando por isso e eu gostaria de eh também assim comentar nesse nesse início da nossa caminhada da e enorme quantidade de dados de saúde que o Brasil tem o Brasil eh tem uma tradição muito grande desses registros eles eh são Dados eh em número muito elevado porque o SUS é o maior né Sistema de Saúde eh eh Que nós conhecemos entre pelo menos os países em que esses dados
estão mais disponíveis e eh e isso então gera uma capcidade enorme de usar esses dados para benefício da população e isso é lógico que tem que tomar bastante cuidado com os aspectos de ética de segurança isso também em algum momento nós vamos ter que aprofundar um pouco mais nesses seminários como também a própria literacia digital é extremamente importante a perspectiva quando a Organização Mundial da Saúde eh lançou a sua estratégia de saúde digital as suas enfatizando a necessidade deir a saúde digital eh ela eh eh chama a atenção desta possibilidade né do de serem 3
bilhões de pessoas beneficiadas por esse processo Então ela é prevista ou ou deve funcionar como um sistema muito grande de inclusão porém eh nós temos que ter o cuidado de que a uma implantação inadequada da desses aspectos leve na verdade a um aumento de exclusão e que populações ou segmentos das populações Fiquem alheios a essas eh Esse aspecto mais avançado então a literacia digital não somente para os profissionais de saúde mas uma literacia digital também que atinja a população toda porque são potenciais pacientes são potenciais beneficiários desse eh desse Progresso então claramente são muitos aspectos
e não é à toa que o ministério da saúde nessa gestão né conduzido pela eh ministra nízia Trindade de Lima eh criou a secretaria de saúde digital eu acho que esse eh é um um Marco também dentro do nosso processo de estabel iação de de estabelecimento do da importância da da ciência eh digital dentro do do campo da Saúde na Perspectiva da saúde pública então Eh É nesse Panorama que nós vamos ouv eu vou falar na sequência Pablo Ramos apresentando a os aspectos de um sistema de eh eh detecção até antecipada de surtos infecciosos que
denominado zope projeto esope esse projeto eh ele é liderado pela Fiocruz principalmente aqui na Fiocruz Bahia mas eh conta com uma colaboração imensa da da UFRJ mas eu não vou entrar nesses detalhes que Pablo eh vai eh comentar um pouco sobre isso e e e também eh então e depois eu falo um pouco mais sobre cada um na hora dasa apresentação mas o o a Cláudia vai também nos falar de um de um projeto a essa altura quase um programa né é muito bem estabelecido do de de informação também para vigilância baseada e em aspectos
também digitais que são extremamente importantes com diferenças que eu não vou chamar muito atenção porque isso vai ficar claro no seminário as diferenças do que é o a detecção no antecipada na nos dados de atenção primária ou já em outros níveis eh do campo da saúde e depois nós vamos ouvir a nossa colega Patrícia bartolomai da Secretaria de Vigilância saúde e ambiente do Ministério da Saúde que é a coordenadora justamente do centro de epidemiologia eh de investigação em epidemiologia esses aspectos avançados de da Inteligência epidemiológica como algumas pessoas eh denominam embora não seja o meu
termo Predileto esse mas é é como ele tem ficado né se consolidado mundialmente eh desse uso justamente de dados e de outras informações eh para decisões rápidas que são exigidas nesse Campo da vigilância Então esse é o nosso conjunto né de eh de programas que nós vamos ouvir hoje e eu vou então passar agora aqui à apresentação do Pablo Ramos que é o o nosso primeiro palestrantes para falar sobre o o sistema exop e Pablo é um pesquisador eh aqui da F Cruz Bahia do sedx e ele eh é um um bioinformata uma pessoa que
tem uma que trabalha nesse Campo eh como também a bioinformática de detecção molecular de patógenos de caracterização molecular de patógenos e agora Tem trabalhado bastante também nesses aspectos mais gerais eh de vigilância digital e eh Pablo eh juntamente com a Isabel Marcílio eh compõe comigo o a coordenação né do do projeto eop então nós temos assim essa coordenação eh do projeto de forma conjunta e e Pablo é um desses eh coordenadores e que além e por isso mesmo precisa dominar todos os campos do exop então com isso ele vai fazer uma apresentação não só da
área em que ele é mais ligado né do ponto de vista da execução mas do projeto como um todo então Eh as amos que cada apresentação terar em torno de 10 minutos então eu tenho o prazer de passar a palavra Pablo para ele fazer a sua apresentação Pablo por favor muito obrigado eh Professor baral Muito obrigado também na a Marco Nacimento representando aí o o ce junto com você pelo convite de est aqui hoje apresentando o sistema de antecipado de surtos com potencial pandêmico né então vocês devem estar vendo minha tela já em em tela
cheia eh esse é um projeto né então primeiro um contexto um pouco sobre nessa esteira das pandemias onde claro fica mais eh fresco em nossa memória a pandemia de covid-19 mas no contexto de várias outras pandemias né que já assolaram aí a humanidade não somente nas últimas décadas então a gente teve aqui algumas pandemias inclusive de coronavírus né acontecendo eh a já no século XX Mas voltando um pouco ali no passado várias outras pandemias causadas por vírus eh vírus influenza outros tipos eh de vírus mas também bactérias inclusive grandes pandemias que chegaram a dizimar segundo
estimativas né quase a metade da população em seu momento Então as doenças infecciosas acabam nos acompanhando historicamente eh e e causando grandes prejuízos né como o que vimos aí durante a última pandemia de forma que eh antecipar o surgimento dessas emergências de saúde pública se torna essencial na nossa no nosso cotidiano daí as ações a importância de ações de vigilância e esse projeto busca exatamente contribuir nessa interface sabendo que eh muitos países inclusive o o nosso mas vários países do mundo eles possuem condições né eh não somente condições ambientais mas também comportamentais geografias que fazem
com que surtos de eh doenças infecciosas se tornem possíveis né então aqui no Brasil em particular a gente tem uma região né de intenso contato entre humanos e animais né uma interface que vem se diminuindo ou seja as distâncias entre o que antes era uma uma Ecologia muito longe né Eh formada por animais ali selvagens que por si só carreiam novos vírus né então funciona como reservatórios e o avanço da fronteira agrícola fazem com que essas interações aconteçam de forma muito mais acentuada permitindo com que eh novos vírus ou patógenos que a gente nunca teve
eh nunca nunca tivemos eh contato antes se tornem ali e comecem a circular em nossas comunidades né ou outros países também armazenam ali condições de alto risco né inclusive aqui em estudo publicado há alguns anos já identificado aquela região onde surgiu o coronavírus né na Província de rubei em uhan como também sendo eh reservatórios eh com grandes chances de espalhamento Como de fato aconteceu então fica aqui a nossa contribuição em tentar antecipar a emergência né desses surtos que podem se tornar epidemias ou mesmo pandemi e a grande oportunidade que a gente tem no Brasil para
trabalhar com dado de saúde então no preâmbulo Feito eh pelo professor baral a gente já viu um pouco sobre eh as características do SUS no Sistema Único de Saúde que é o maior sistema público de saúde do mundo né ele abrange desde atendimentos mais simples como a aferição de pressão arterial até mesmo cirurgias muito especializadas transplante de órgãos e eh garante portanto acesso integral à saúde e gratuito Então são diversos sistemas de saúde né existentes no no Brasil hoje eu destaco aqui o sisab Né que é o sistema de informação e saúde paraa atenção básica
ou seja atenção primária à saúde eh mas também sistemas que armazenam informações sobre notificações de síndrome respiratória aguda grave e vários outros sistemas que compõem essa infraestrutura de dados né que eventualmente espera-se esteja toda reunida em uma única interface que vai ser e que é a rede nacional de dados em saúde permitindo assim com que tudo isso se Inter operacionaliza e que os sistemas de fato Conversem então aqui no sidac localizado na fio Cruz Bahia a gente tem grande experiência em trabalhar com dados integrados fazer a curadoria desses dados e eh acessar dados inclusive identificados
de de forma muito segura e aderindo a toda a nossa legislação brasileira eh conversando com o colegas de outros países a gente vê que não é possível fazer muitos dos estudos que é feito que são feitos aqui no Brasil por conta da fragmentação desses sistemas de saúde eh O que é uma grande Fortaleza pro Brasil né então dados de atenção primária existem dados também de venda de medicamentos e vários dados que são possíveis de serem utilizados para finalidade de vigilância ainda que não coletados para esse para esse fim além desses dados dados de clima dados
socioeconômicos dados de mobilidade também podem ajudar a entender sobre a emergência de doenças e o seu espalhamento então o exop é um sistema que opera nessa interface de de dados de saúde mas também dados alternativos desenvolvidos pela P Cruz em parceria com a cop UFRJ com financiamento da fundação Rockefeller e ele basicamente atua na integração de diferentes fontes de dados incluindo dados de atendimento eh na atenção primária portanto casos leves AM moderados de eh de doenças respiratórias Então isso é feito a partir de uma vigilância sindrômica de doenças respiratórias e não de casos confirmados integramos
dados de venda de medicamentos em farmácias e também monitoramos redes sociais para interações que as pessoas colocam naquelas diferentes redes né então Twitter mas também buscas no Google e isso permite essa esse monitoramento permite identificar eh observações que fogem dos limiares esperados para aquele período e para cada região do país com isso é feit uma caracterização molecular que identificar mesmo novos vírus ou novos patógenos circulando e a gente também desenvolveu modelos para quantificar o risco de espalhamento desses eh dessas doenças para todo o país então é um é um modelo é uma iniciativa que começa
com uma alta sensibil capacidade de sensibilidade ou seja de identificar alterações da partir daquelas bases e chega também a permitir uma grande especificidade ou seja identificar quem são os patógenos responsáveis por aqueles aument no volume de atendimentos eh mostramos que é possível eh antecipar o surgimento de formas graves da de doenças respiratórias aqui a gente vê que alertas gerados pelo pelo sistema exop olhando paraa atenção primária eles antecipam ali em algumas semanas o surgimento né o o aumento concomitante das hospitalizações ou seja os casos graves olhando aqui somente pros dados da atenção primária ou seja
isso mostra a habilidade do uso de dados da atenção primária para realização da vigilância de doenças respiratórias desenvolvemos também modelos Eh que que avaliam o risco de espalhamento dessas doenças Então a partir da Integração de grandes quantidades de dados de mobilidade e formando uma rede de transporte Ampla que cobre todo o país que inclui dados desde dados Aéreos dados de transporte rodoviário mas também dados de transporte fluvial eu destaco aqui a região norte que ela é basicamente conectada o Rios então o transporte fluvial naquela região ele é muito ele é muito importante então utilizando desses
padrões a gente pode identificar áreas prioritárias para vigilância a partir de qualquer cidade brasileira é um trabalho que vai ser publicado essa semana na lanet digital Health do dia 25 junto com um comentário um ensaio sobre esses resultados no the conversation Brasil Então se a gente for dando aqui que um exemplo uma uma uma um aumento de casos ali em Manaus ele chega a atingir 16 cidades iniciais a partir daquele brote original né Então essas destacadas os pontos destacados em amarelo cada eh Cada nó dessa dessa dessa rede representa o município do Brasil mas os
pontos destacados em amarelo representam aqueles com maiores chances A partir dessa rede de transporte construída com os dados de mobilidade de eh receber em casos de Manaus se uma emergência surge naquela região e a mesma coisa acontecendo com outras cidades do Brasil Então seriam locais prioritários para eh ações de vigilância em saúde o que permite também uma adaptação do da rede sentinela atual para esse para essa para esse modelo então isso dá uma melhora de 34% na cobertura de mobilidade quando a gente compara uma rede sentinela para monitoramento de doenças base criada a partir dos
dados de mobilidade comparado à rede atual de sentinela para influenza então modelos matemáticos podem ajudar a gente também a a melhorar e fortalecer ações de vigilância no país O exop ele vem sendo implementado Claro criado a partir da academia né da fio Cruz mas na perspectiva de implementação ou seja fazer com que as equipes de vigilância em saúde participem não somente como usuários daquele sistema mas como atores na sua construção porque são essas equipes que faz que identificam realmente os problemas e fazem as suas ações de vigilância então Eh para fortalecer Esse princípio de implementação
a gente vem trabalhando desde o início com a equipe técnica do Ministério da Saúde e com equipes técnicas eh estaduais e municipais para fazer com que o sistema se adeque às necessidades daqueles atores isso vem sendo feito como um piloto na região eh no Estado do Amazonas onde em novembro do ano passado foi apresentada uma proposta de conduzir um piloto do esope naquele estado eh a partir de várias eh reuniões de operacionalização tanto envolvendo a equipe do Amazonas mas também a equipe técnica do Ministério da Saúde que envolve ceves eh centro Nacional de inteligência epidemiológica
e outras áreas chave para vigilância a gente chegou a definição de um fluxo e de instrumentos para troca de informações para implementar o exop no estado da amazona e avaliar a performance dos modelos de identificação eh de anomalias né a partir dos dados que a gente recebe e também avaliar a utilidade daquele conjunto de informações para finalidade de vigilância e a gente vê que isso vem sendo eh um a gente vem recebendo uma resposta muito positiva sobre a implementação do modelo que a gente tá que tô aqui apresentando de forma Ampla mas ele vai para
além de um dashboard eh naquele Estado então eu gostaria de destacar que o exop ele é o resultado de inteligência humana coletiva então é uma é um projeto que envolve eh uma parceria muito forte com a frj Como já destacado mas que envolve também diferentes expertises e capacidades né e faculdades ali de de de áreas então é um projeto verdadeiramente interdisciplinar porque a gente entende que a vigilância em Saúde também deve ser interdisciplinar principalmente hoje onde eh a as metodologias genômica a ciência de dados e a trabalhar com grandes dados são eh São necessidades enormes
para para fazer com que a gente consiga atacar e resolver os grandes problemas então dito isso eu encerro a minha fala e gostaria novamente de agradecer a todos pela pelo convite Obrigado Pablo eh uma apresentação realmente que reflete bem o que tá se passando no exop vamos deixar as perguntas todas pro final para garantir que todos os as apresentações foram feitas inclusive permita eh perguntas que de alguma maneira fazem algum tipo de comparação ou dúvida envolvendo mais de de um dos temas apresentados então Eh eu então tenho o prazer de passar agora a palavra a
nossa colega Cláudia codesso que é uma das lideranças brasileiras nessa área de uso né de intensivo de dados eh tanto na modelagem quanto para vários aspectos eh um a idade no campo de arboviroses mas também em em outros aspectos Ela Tem trabalhado bastante com esses aspectos de de análise eh digital de de Cólera de de outras enfermidades então Eh é um prazer enorme ter Cláudia também apresentando eh mais uma dessas experiências da F Cruz nesse campo e e aliás precede inclusive o exop tem tem aeng tem uma tradição maior do que a do exot e
a gente vai ter esse Panorama o prazer de ter esse Panorama e um privilégio de ter Cláudia aqui conosco Cláudia por favor obrigada obrigada Professor baral obrigada a todos eh pelo convite ao centro de estudos é um prazer tá aqui eh eu vou compartilhar minha tela bom eh eu vou falar um pouco sobre o infoeng Né que é um sistema que eh foi desenvolvido né está em desenvolvimento contínuo dentro do eh do prc da fio Cruz né Eu sou pesquisadora da da do programa de computação científica e esse vou contar um pouquinho dessa história aqui
dentro do contexto dessa transformação digital na saúde pública eu diria que é uma história de sucesso bom eh nós temos um um grupo grande também assim como o projeto eh do exop que o ablo apresentou eh há uma necessidade de interdisciplinaridade para a transformação digital na saúde pública então o infod deng ele ele tem uma coordenação eh Ampla né mas que envolve principalmente pesquisadores da área de epidemiologia de ciência de dados estatística matemática da da fio crruz e da escola de matemática aplicada da FGV e tem um corpo técnico alunos de pós-graduação é bem dinâmico
além de colaboradores externos né que preenchem um pouco das capacidades e permitem uma internacionalização e uma visão internacional da nossa eh das nossas atividades né e é apoiado eh principalmente pelo próprio Ministério da Saúde e também tem um recurso também um apoio externo da Welcome bom eh como o professor Barral falou a gente tem aqui uma linha do tempo né O O infod deng ele é irmão mais velho do infogripe que é um sistema talvez mais famoso que foi muito utilizado na época da covid como um sistema de vigilância de doenças respiratórias ele também faz
parte do nosso arcabouço aqui de de sistemas e mas eu vou falar do infod deng né o infod deng Ele nasce eh em 2014 então tem completando 10 anos eh como uma iniciativa financiada pelo Ministério da Saúde de eh agregação de fomento a eh inovação na vigilância de arboviroses na época era deng só né E esse sistema ele foi o piloto foi no Rio de Janeiro então ele já partiu de um processo de coprodução porque foi uma parceria da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro né do município com a fio Cruz e a FGV
para pensar coletivamente O que seria um um sistema interessante que gerasse indicadores úteis para a tomada de decisão esse sistema então ele foi lançado no verão de 2015 pela prefeitura e depois aos poucos foi crescendo né então ele assumiu o nível Estadual em alguns Estados em 2016 a 2018 depois em 2019 foi introduzido a vigilância de Chico gunha e zica em 2020 eh houve um financiamento da fio Cruz pelo projeto inova produtos para otimizar o pipeline porque existe um desafio muito grande entre fazer vigilância para um município e para fazer para 5.000 municípios e o
que permitiu a gente chegar em 2021 com o infoeng Nacional em que ele opera então em todos os municípios semanalmente eh gerando indicadores eh nessa escala né isso exige um um um background aí um backend de de analítico que fica invisível muitas vezes mas que é um trabalho bastante grande de conseguir manter esse sistema funcionando em tempo contínuo né ao longo desses anos todos então o infoeng ele tem uma cara pública né Ele é um esse aqui é o site né info pdeng pmat PBR que é uma um uma interface entre que se pode a
qualquer município brasileiro você fazer uma análise das Identificar qual é a situação daquele município né então pode ver qual é a incidência número de casos o número de casos eh estimados para aquele por base em modelagem a gente consegue ter alguns indicadores tem acesso aos dados por uma API de forma que tem vários estudos vários estudos de teses e dissertações que utilizam essa essa api do infod deng que que entrega dados né já alguns indicadores e que que vou entrando agora né O que que tá por trás disso né o infod deng ele tá dentro
de um de uma de um conjunto de inovações que já existem iniciativas feitas no mundo de produção de sistemas precoces de alerta né no caso para arboviroses esses sistemas já existem então desenvolvimento somente na Ásia tem vários em operação vários países utilizam a OMS também produziu né O eers que também é um outro sistema que também tem outros países da América Latina mas cada um tem a sua eh pegada Nacional porque ele precisa operar dentro de um contexto de cada país utilizando os dados disponíveis de cada país então ele não pode ser generalizado como uma
ferramenta Mundial ele precisa ser produzido a partir da experiência e da disponibilidade local né e a ideia o conceito né de um sistema precoce é que os dados possam eh ah a gente consiga dizer algo sobre o futuro próximo sobre a situação atual da transmissão das arboviroses né e em o ideal seria Que nós tivéssemos acesso né a dados né que possam informar sobre a dengue então é o dado o que que que que afeta os casos de dengue aumentarem ou não é termos os vetores termos pessoas suscetíveis Temos vírus virulentos né com determinado uma
Cepa nova termos ações de controle que possam reduzir e aumentar só que essas informações muitas vezes não tão disponíveis oportunamente né então A ideia é que a gente utilize dados disponíveis que possam servir de proxy para esses fatores que estão diretamente Associados com a transmissão das doenças que são os dados da epidemiologia os dados eh vetoriais os dados de clima nessa linha um pouco do que o o o Pablo falou anteriormente né usar dados eh que possam trazer informação mais oportuna antes mesmo do dado oficial chegar D no caso das das arboviroses né então assim
um um dos primeiros objetivos né que a gente pode tratar de um sistema de vigilância precoce para para arboviroses o primeiro desafio é tratar é gerar uma informação atualizada na medida em que a informação oficial ela tá sempre ligeiramente atrasada por quê Porque o sistema de de notificação né o tempo entre uma pessoa se infectar pessoa ter sintoma visitar um profissional de saúde e gerar um dado isso demora então nós estamos aqui é uma curva né no lado esquerdo aqui de uma curva e de um boletim epidemiológico né de um de um estado que tem
uma notificação muito boa no caso aqui o Paraná onde onde pode se ver que você tem aqui Um um período de duas semanas de incerte que tá nesse pontilhar do mundo você vai ter esse atraso esse esse período esse a gente nunca tem certeza do que está acontecendo no momento então Eh esse foi um desafio que a gente percebeu já já tem alguns anos a necessidade de procurar preencher de né esse essa ponta final da curva de saber o que está acontecendo agora Isso se chama nowcast então é o nosso grupo então desenvolveu uma metodologia
que agora já é um pacote de R já tá sendo implementado em vários lugares em que se busca então Eh fazer essa correção calcular estatisticamente o a situação atual né então aqui é um exemplo do de uma figura do da situação das arboviroses no país Agora em março de 2024 que foi um ano extremamente atípico e de grande transmissão de arboviroses de dengue e outras arboviroses no país onde a gente vê que os dados que são as barras estão descendo mas a gente estava apontando um crescimento intenso em vários lugares vários estados e isso então
apoiou por exemplo eh o co a tomada de decisão a nível Nacional sobre o que fazer sobre a locação de recursos e a vigilância no país então é um instrumento para ação em uso né o segundo objetivo eh do do infod desse sistema de alerta precoce é gerar eh indicações né de em que nível que nós estamos no processo eh de transmissão no processo epidêmico né essa figura aqui eu trouxe do plano de contingência Nacional de para arboviroses né para o enfrentamento de arboviroses que é o o o a referência oficial para vigilância no país
onde a gente tem aqui uma linha com vários níveis então cada no plano de contingência cada nível desse vai gerar uma série de ações Então se a gente gente conseguir identificar esses níveis ou o risco de chegar nesses níveis de uma maneira mais eh oportuna nós temos então uma possibilidade de de eh atuar de uma maneira mais Eh mais interessante né e importante né no caso do da ideia de que a gente possa fazer isso não só a nível nacional ou estadual ou em algumas cidades mas que possa fazer em todos os municípios brasileiros com
as suas diferentes realidades então então O O infod ele ele busca fazer isso então gerar esses indicadores ele propõe uma né dentro do nosso grupo A eh existe essa coprodução de indicadores que possam apontar diferentes momentos diferentes níveis de situação que possam ser acoplados com o plano de contingência eh são para isso eu não vou poder me aprofundar aqui mas a gente utiliza dados de várias fontes de clima eh dados de notificação do do do do sinan dados de vigilância de rumores eh nós utilizamos Até recentemente mas atualmente estamos suspensos Posso explicar depois porquê eh
A partir dessa dessa modelagem e desse pipeline de análise então a gente cria alertas de situação onde consegue detectar em cada município em cada né semana em que situação está se está em condições de transmissão condição de transmissão sustentada se tá em padrões altos E com isso associar cada momento cada situação com uma análise com uma uma ação possível né Isso é feito para o país todo então nós temos aqui uma situação em abril no sul do país vocês podem ver que foi a primeira vez que o Paraná esteve todo vermelho como tá aqui né
Eh em que a deng atingiu patamares altos deem relação a incidência histórica em todos praticamente todos os municípios né então a gente vê aqui aqui esse padrão de eh bastante preocupante da da dengue no país isso essa informação pode ser agregada eh Municipal ela é agregada eh a nível de estado onde se pode identificar eh padrões de crescimento de decrescimento de estabilidade da dengue no estado e isso é é informado também para nível de decisão a nível Federal de tomada de decisão E isso pode ser agregado a nível nacional então aqui essa é a última
figura aqui onde mostra a a série de de casos de dengue no país e o o predito né uma previsão que foi feita eh Há há umas semanas atrás e a tendência acontecendo agora então tá acompanhando mais ou menos a tendência esperada pelos por esses modelos preditivos então para concluir eh essa experiência já de 10 anos né ela nos mostra que ess sistemas de alerta precoce podem ser implementados Facil ente para outros agravos não necessariamente arboviroses e doenças respiratórias mas que isso depende de uma parceria estável entre a a entre as partes né que que
compõe essa essa rede de de análise produz esse pipeline que existe uma necessidade de manutenção de um pipeline E isso não é trivial Exige uma manutenção e um desafio Grande para isso e eh e o sucesso também Depende de que os indicadores sejam úteis na prática e isso é fundamental né E que todo o sistema de alerta precoce é sensível ele é mais sensível que específico e deve ser visto como um screening de situações para serem investigadas né E quanto melhor o dado melhor ele vai ser tá termino aqui divulgando um um site um curso
que nós temos na plataforma do nasus para quem quiser estudar um pouquinho saber mais sobre infoenem infogrip Obrigada T aqui depois para perguntas obrigado Cláudia uma excelente apresentação uma oportunidade enorme de vermos né os dois sistemas mas principalmente eh no caso do infab beng mas o infp também eh que tem prestado já uma ajuda muito grande nas decisões eh do das autoridades de saúde Então acho que realmente e aliás até população também no infogrip já virou na verdade um um tema assim corriqueiro as pessoas já já citam como realmente é algo bastante eh da sua
intimidade então Eh obrigadíssimo foi uma apresentação como esperávamos muito eh informadora muito eh que dá essa a estrutura e o potencial do desses temas então eu agora passo a a palavra a nossa colega Patrícia bartolomei ela tem também uma trajetória muito grande né nessa questão da da epidemiologia e da da Vigilância e hoje coordena o o o Coordenação Geral de eh inteligência epidemiológica ou então Eh Isso é realmente extremamente importante a gente ter a consolidação dessa abordagem de usar ciência avançada para eh continuar com avançando no que a gente precisa em saúde então claramente eh
eh e central que essa coordenação de de de Patrícia funcione bem e ela tem um perfil muito adequado para isso ela tem conhecimento do Campo Tem uma uma liderança e uma coordenação bastante efetiva então estamos muito né todos esperando eh que essa coordenação tenha um papel ainda maior do que já tem e que consolide mesmo esse campo dentro das nossas abordagens de saúde pública então e que evidentemente confere precisão as nossas abordagens então eu tenho prazer prazer então de passar a palavra a Patrícia para sua apresentação Obrigado Professor baral pela sua apresentação Obrigada fio Cruz
pelo convite eh o centro Nacional de inteligência epidemiológica não tem essa bagagem de série histórica né é um projeto novo iniciando agora não tem essa bagagem aí que do infoeng Por Exemplo né de anos já funcionando mas a ideia é que a gente realmente se estabilize viramos uma Coordenação Geral dentro da secretaria e que a gente possa ser eh uma das partes que ajudem a estabilizar essa tornar estável essas relações entre o Ministério da Saúde e outros eh eh grupos de pesquisa para que a gente realmente consiga avançar nessa questão eh do desenvolvimento de de
técnicas mais avançadas de é tá tá em tela cheia acredito que sim eh então Opa acho que tá em tela cheia gente não não né não tá em tela cheia mas tá se lendo bem Patrícia se quiser para seguir agora deu Acho que sim não não tá no mesmo sistema de antes mas tá tá visível tá bem visível Então tá bom eu vou seguir assim pra gente não demorar eh eu entrei nessa questão dos dos conceitos também o professor baral eh fez um leve questionamento em relação a esse termo de inteligência epidemiológica que eu confesso
que eh também vem causando estranheza em muitos lugares que eu passo e e até a mim mesmo eh na hora da gente eh falar sobre o nome desse Novo Centro que a gente tá criando dentro da secretaria eh mas o a forma como a gente vem conceituando é e e a definição desse termo inteligência epidemiológica que tá eh direcionando aí as minhas ações e as ações da coordenação e da da da secretaria como um todo para paraa escolha aí desse nome a forma como a gente vem trabalhando então antes de entrar no termo de inteligência
epidemiológica só porque tinha né no no título da minha da minha apresentação eh vigilância epidemiológica digital eu voltei no termo de tecnologia né que é utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objetos e modificar o meio ambiente com vistas a satisfazer as necessidades humanas e aí eh um termo eh tecnologia digital que a gente tem utilizado muito dentro do centro que é eh realmente trazer inovações satisfazer as as necessidades humanas no que envolve as inovações na era digital envolve o meio digital e aí a gente entra no Tero a gente ainda tá vendo o
primeiro slide O slide número um só então agora passou Professor tá tá passando os slides Desculpa eu tava falando sem abrir o microfone eh Não estamos ainda da mesma forma anterior tá no primeiro slide mas talvez se você é aí clicando do lado ele ele muda pode pode continuar dessa forma talvez então exato conceitos realmente não sei o que que tá acontecendo eh então a gente entrei no termo do conceito né que tava no título da min apresentação de vigilância epidemiológica digital e aí é o conjunto das ações que envolvem né que são as ações
de vigilância que promove a detecção e a prevenção de doenças e agravos transmissíveis a saúde seus fatores de riscos que envolvem então o meio digital aí para que a gente possa desenvolvê-los E aí a gente entra nesse termo de inteligência epidemiológica que é o que a gente tem usado o nome da eh da coordenação que foi institucionalizada dentro da secretaria é Coordenação Geral de Inteligência epidemiológica e o nome do centro que é um projeto aí que tá prestes a ser lançado é centro Nacional de inteligência epidemiológica e aí eh tem uma confusão também com o
termo inteligência epidêmica que eh a gente tem utilizado eh eh tem sido muito utilizado eh eh eh no no Brasil no e no mundo né de para detecção precoce de emergências mas esse termo inteligência epidemiológica a gente utiliza numa abordagem um pouquinho maior que é a ideia de ampliar as abordagens estratégicas típicas de vigilância epidemiológica para acrescentar análise de risco eh sendo percepção concepção gerenciamento e comunicação na tomada de de decisão então a inteligência epidemiológica ela faz uso não só de conceitos e métodos epidemiológicos Mas também de modelos estatísticos computacionais eh computacionais avançados Associados a
as a modernas ferramentas de tecnolog olia da informação e comunicação eh a ocorrência de epidemias e pandemias né que a gente viveu aí nos últimos tempos elas que que nos mostraram né Essa discussão ela já era prévia Mas elas avançaram um pouco o ritmo dessas discussões que eh a a gente tem necessidade de aprimorar Então esse serviço de inteligência em vigilância epidemiológica e aí a gente entra nas competências né a Secretaria de Vigilância e saúde e ambiente tem várias competências Mas entre elas as que estão relacionadas a esse centro Nacional de Inteligência epidemiológica é coordenar
a organização e a execução de atividades relativas à prevenção e ao controle de eventos de saúde pública eh promover pesquisas análise de situação monitorar o quadro sanitário do país e avaliar o impacto das ações de prevenção e controle implementadas e ainda subsidiar a tomada de decisões e a formulação de políticas direcionadas à promoção eh e proteção da Saúde da população então o centro vem a partir dessas competências da secretaria ele vem com ob de ampliar a capacidade de análise epidemiológica fortalecendo a tomada de decisão baseada em evidências e aliada com a política nacional de vigilância
em saúde ambiente eh ele tem então Eh tentado e trabalhado já nessa lógica de aprimorar a vigilância epidemiológica e garantir uma resposta rápida e eficaz às emergências de saúde pública eh ele é um projeto que Visa melhorar o monitoramento e controle das doenças por meio de uma infraestrutura moderna e integrada e eh com a experiência que a gente teve da covid né Eh muitas coisas foram mostradas né O que que aonde a gente precisava avançar mais Ficou claro então que era preciso aprimorar o serviço de inteligência epidemiológica para que a gente pudesse aumentar a resiliência
frente a futuras crises de saúde eh a Cláudia colocou um pouquinho né do que o infogripe foi muito conhecido na época da covid-19 e o infod deng aqui mais conhecido ao longo de 2024 né Eh o Ministério da Saúde foi o o centro entrou junto com a área técnica na divulgação dos painéis e dos informes da automatização de todo esse processo de informes diários e atualização de painéis eh diariamente para para os dados de de das arboviroses e o coi eh utilizou o ncest né que era eh feito pelo infoeng para que a gente pudesse
realmente tomar as decisões e isso era utilizado semanalmente eh nas reuniões e nas coletivas eh de imprensa que existiam aconteciam todas as terças-feiras Esse é o layout do centro eh a cara do nosso desse novo projeto da secretaria do centro Nacional de inteligência epidemiológica ele tem quatro eixos norteadores né o primeiro deles é a detecção precoce de Emergências que foi como ele foi construído né ele foi concebido num primeiro momento eh eh para que ele trabalhasse só com detecção precoce de Emergências e com todas as necessidades da secretaria foi se vendo que era necessário ampliar
o escopo desse trabalho e aí ele teve mais quatro eixos que foram potencialização das análises epidemiológicas vigilância genômica e informação paraa gestão então de um projeto Inicial eh dentro do departamento de Emergências em saúde pública de detecção precoce de Emergências ele avançou e ele é um hoje um projeto que envolve todos os departamentos da secretaria A ideia é que a gente consiga integrar as diversas bases de dados de vigilância eh faça modelos preditivos já ao referenciamento dos eventos de interesse em saúde pública qualifique as análises epidemiológicas e tem o envolvimento de todas os todos os
departamentos da secretaria eh e um vínculo direto direto com o gabinete da secretária então A ideia é que eles eh funcione de forma com que ele eh qualifique e ajude a potencializar as análises que são realizadas por todas as áreas técnicas dentro da secretaria o centro ele não trabalha eh isolado de outras áreas técnicas Ele trabalha sempre em parceria com alguma área técnica para que ele dê suporte a alguma coisa que a área técnica não está conseguindo desenvolver a equipe hoje do centro ela é uma equipe né a formação dos profissionais que a gente tem
no centro hoje ela não é E aí eu já passo meu próximo slide ela não é eh rotineira em todas as áreas técnicas a gente não tem como ter profissionais de ti eh cientista de dados estatísticos em todas as áreas técnicas eh dos departamentos da secretaria então A ideia é que o centro ele tem uma equipe né ele pode ter até 20 técnicos aí eh eh colaborando com o trabalho uma equipe qualificada que possa apoiar o trabalho eh desenvolvido pelas áreas técnicas dos departamentos da svsa eh a gente tá trabalhando nessa questão da infraestrutura eh
física eh do do do nosso espaço de trabalho né para que a equipe consiga eh trabalhar e que a gente consiga pra secretaria também dar suporte em situações de emergência né com com local adequado para reuniões e para grupos de trabalho então essa questão do espaço físico ela tá sendo trabalhada eh a gente deve a expectativa que até o final do ano a gente consiga lançar esse espaço de estrutura física e além do espaço de estrutura física entra também estrutura tecnológica né com máquinas eh que nos deem capacidade de trabalho de relacionamento de trabalho com
grande bases de dados e aí a gente tem uma parceria com o datasus eh para num primeiro momento a gente trabalhou com eles para que a gente conseguisse ter um dat Lake para armazenamento das nossas bases de dados e a proposta final ficou uma plataforma de análise de dados eh que vai ser contratada pela pelo departamento eh de informática do SUS eh que nos dê a possibilidade de fazer o armazenamento mas também relacionamento de base de dados análises e nos ajude na no desenvolvimento dos painéis que a gente tem trabalhado então é uma parceria com
o datasus esse projeto também ainda eh visando aí que seja finalizado ele tá a nível de secretári no comitê a nível de secretário de do ministério para que ele possa realmente ser aprovado e a gente possa fazer a contratação dessa empresa Então por onde já passamos né a nossa série histórica não é tão longa mas a gente iniciou o processo de discussão lá em janeiro do ano passado passado com o início da gestão apresentamos essa proposta na Secretaria de informação e saúde digital fizemos um evento que alguns aqui estavam presentes para troca de experiências Montamos
um grupo de trabalho interno na secretaria para que todos os departamentos tivessem conhecimento eh dessa nossa proposta da proposta da gestão eh e o trabalho eh próximo das áreas técnicas ele é muito importante eh e a gente precisava mostrar pra secretaria Qual era realmente essa proposta e como é que poderemos trabalhar juntos então da mesma forma que é importante a gente externamente eh se eh Se ter conhecimento do que o centro faz né internamente isso também é muito importante pro funcionamento do nosso trabalho eh no final do ano iniciamos aí a partir de setembro a
organização da equipe desenvolver os primeiros trabalhos a definição do nosso espaço físico e a gente tem hoje um um um um um recurso específico para eh realização dos das atividades do centro dentro da secretaria eh no início do ano a gente trabalhou bem eh arduamente no Apoio às emergências das arboviroses né fizemos um apoio aí com a área técnica eh conseguimos fazer uma oficina interna para definição de Missão visão e valores desse centro eh iniciamos o trabalho mais próximo das áreas técnicas para o desenvolvimento do nosso primeiro produto eh fizemos um trabalho com a equipe
do da esop que eh o eu deixei aqui porque eu sabia que o Pablo ia falar mais Mais especificamente mas o a a gente fez esse trabalho mais próximo com eles de uma oficina eh para organizar o trabalho desse eh estudo piloto que a gente tá fazendo no Amazonas eh fizemos um apoio as emergências das enchentes no Rio Grande do Sul e trabalhamos no lançamento de um painel para poluição atmosférica e saúde humana Eh esses são os nossos painéis que foram publicados eh até o momento eles estão publicados hoje eh na eu coloquei ali o
o o o CR code de um dos painéis para que se alguém queira olhar eles estão publicados dentro do site eh do Ministério da Saúde dentro do saúde de aaz e amanhã no dia 24 a gente vai fazer o lançamento de todos esses painéis dentro de uma de um espaço específico que a gente vai ter dentro do site da svsa para que a gente consiga eh lançar todos os produtos e ter todos os produtos eh juntos no mesmo local os produtos do centro eh os painéis que estão na parte de cima aí do slide eles
já estão todos publicados eles vão ser agregados dentro de uma única de uma única página do centro de inteligência Nacional de inteligência epidemiológica e temos alguns painéis ainda em desenvolvimento que poderão entrar am manhã ou serão lançados eh nos próximos dias eh além dos painéis que é o que ocupou mais o nosso trabalho nesse primeiro semestre eh a gente trabalhou com o relacionamento de base de dados eh uma parceria com o o sidac né a gente tem utilizado o método sdax RL para relacionar as nossas bases de dados e tem atendido as demandas de área
técnica então Eh o primeiro linkage que a gente fez um linkage de muito simples pros dados de eh HIV e eh tratamento da eh latente para Tuberculose era um linkage que a área técnica demorava dois dias para realizar eles fazem esse relacionamento de base de dados eh mensalmente né uma necessidade da área técnica e a gente implementando o método sdax RL dentro das nossas rotinas a gente conseguiu mudar Aí essa rotina do trabalho da área técnica para um linkage demorando 50 minutos Esse foi um linkage pequeno que a gente fez mas a gente tem desenvolvido
já fez mais uns quatro a cinco relacionamentos de base de dados desde que o trabalho do centro eh iniciou com as áreas técnicas a parceria da exop eu deixei aqui também mas eu eu sabia que o Pablo ia eh aprofundar mais o conhecimento mas o centro entrou nesse Trabalho junto com a CG ceves hoje a CG ceves toca mais esse trabalho junto da esop e e o centro da apoio e dará apoio na internalização desse projeto eh dentro do Ministério da Saúde eh a questão das modelagens eh é uma necessidade agora para esse segundo semestre
quando a a a elaboração dos painéis ela não eh eh não tomar tanto tempo da nossa equipe de trabalho a gente já iniciou um processo eh de estudos iniciais com casos de síndrome respiratória aguda grave utilizando métodos para eh colocar o ncch Eh agora a gente tem o Marcelo eh dentro da coordena nova coordenação de de de covid que foi eh instituída dentro do novo organograma né o que facilita muito o nosso trabalho também né Eh em relacionado ao infogripe eh mas a ideia é que a gente utiliza eu fiquei feliz com a fala da
da Cláudia que a gente pode utilizar para outras doenças A ideia é que a gente faça parcerias e realmente utilizem essas modelagens eh paraas doenças que forem de interesse dentro da secretaria a gente eh desenvolve alguns eh produtos eh que são de utilização interna da secretaria eu deixei esse slide aqui para mostrar um painel que tem atualização diária de detecção de rumores é uma parceria com a cgcv né que é utilizado eh no nosso CME né no comitê de monitoramento eh que acontece semanalmente então a gente faz alguns dos nossos produtos eles são utilizados internamente
na secretaria e e os nossos próximos passos são o lançamento desses primeiros painéis aí amanhã a gente vai fazer um ciclo de estudos extraordinário dentro da secretaria para fazer o lançamento eh desses painéis a gente vai finalizar o esse grupo num primeiro momento estamos lançando painéis para algumas doenças né um número razoável mas temos eh algumas doenças aí a serem eh incorporadas e a serem eh também para elas serem desenvolvidas eh painéis com nesse momento descrição pessoa tempo e lugar da ocorrência dos eventos de saúde pública a a ideia no segundo semestre é avançar na
nas modelagens Matemáticas e atender às demandas específicas das áreas técnicas da sbsa e apoiar sempre que necessário e na na na na situação de emergência e trabalhar mais próximo do departamento de Emergências em saúde pública na detecção das emergências peço desculpas aqui porque realmente não sei porque que não compartilhou a nutela cheia e agradeço a atenção Obrigado Patrícia foi muito boa a apresentação né nos deu um Panorama bastante atual da da coordenação e como essa coordenação realmente será important para vários aspectos eh dentro do ministério eu acho que essa possibilidade de expandir para outras eh
eh situações e enfermidades é fundamental e e eu acho que isso tem que tá né no Panorama de de todos nós quer dizer como na verdade fazer esses sistemas que são precisos e e tempestivos eh sejam eh mais estendidos que envolvam outras síndromes outras manifestações então eu pediria aos colegas que que falam para voltar à Câmara né E também Marcos se quiser nos acompanhar aqui na nessa discussão Marcos será muito bem-vinda e Patrícia se puder também ligar a câmara pra gente voltar eh e fazer um um pequeno eh né Eu acho debate eu se alguém
de dos palestrantes quiser fazer algum comentário adicional inclusive pergunta aos outros sim para ser à vontade para fazer uma rodada de de de trocas internas e depois a gente começa uma uma discussão mais ampla para quebrar o gelo eu vou eh Já vi que Cláudia falou mas eu vou ser bem rápido a minha comentário sobre inteligência epidemiológica não tem nada muito sofisticado não pacia é É mais assim porque a inteligência tá em outros lugares também na na epidemiologia e não somente nessa abordagem então é mais assim eu acho que e não é não descreve bem
mas eu eu eu me rendo na verdade que o termo tá muito disseminado e eu não tô brigando por isso não é só um foi um comentário mesmo uma passando mas não há uma eu acho que essa é área inteligente Só não acho que as outras não são Então acho que a gente eh mas não é motivo nenhum pra gente entrar numa discussão é são um esclarecimento muito assim leve posso fazer um comentário eh o a a Eu acho que o termo Tá disseminado mesmo né e e a gente tem o ceves que utiliza informações
estratégicas né dentro do seu do do seu nome né O que já já tem um local específico e tinha uma confusão também com com o ceves o que que o centro seria se seria substituiria ao ceves e que não tem nada a ver com isso né o centro tem uma outra proposta mas a gente tem uma certa resistência com esse termo quando a gente fala né porque exatamente isso que o senhor colocou de a é inteligência e o que é feito fora daí não é a inteligência né então internamente dentro da secretaria a gente teve
que passar essa barreira dessa dessa resistência eh e externamente eu eu sinto também quando a gente vai apresentar porque tá no nome né Eh que existe essa complexidade E aí então eu sempre quando eu falo o nome do da Coordenação não do centro eh eu tenho um momento assim de de complexo de de de falar o termo inteligência por causa realmente disso dessa eh da questão de Ah o que não é não é inteligente não é por aí né mas é o realmente tá muito disseminado obrigado clauda eh a discussão essa temática foi muito interessante
né eu ia trazer outro tema eh que é a questão que você falou da Saúde Pública de precisão né que eu acho que vale a pena uma discussão aqui eh eu queria ou ver dos colegas né porque existe essa eu eu já usei esse termo antes epidemiologia de precisão e e sempre gera uma uma certa um desconforto pela questão de que parece que a tá escolhendo né tá tá selecionando fazendo algo que individual enquanto que a saúde coletiva é do coletivo e mas eu acho que cabe essa discussão de que essas novas essas inovações talvez
permitam que a gente consiga ser mais Eh preciso no sentido de encontrar uma conseguir fazer detecção de situações em áreas pequenas ou mais oportuno sendo mais preciso no espaço e no tempo não necessariamente eh eh sendo eh em outras em outras frentes em outras dimensões Então eu queria ouvir do do dos meus colegas aí o que que vocês entendem por essa questão de saúde pública de precisão e como que a saúde digital podia como que que essas iniciativas que nós estamos fazendo podem auxiliar nessa direção acho que é é importante pra gente conseguir evoluir um
um conceitos né porque a gente tá nessa caminho de inovação existem conceitos que a gente precisa amadurecer para conseguir mesmo comunicar perfeito eh alguém quer se pronunciar sobre esse ponto que que Cláudia levantou e que de alguma maneira Marcos eh tocou também no início eh Quando o Carlos gadel e eu publicamos esse pequeno texto era justamente por causa desse desconforto né quer dizer era para esclarecer um pouco que a saúde pública de precisão é possível é só aumentar a precisão não significa que vai ser nada e e as abordagens para aumentar precisão são diversas a
gente tá focando muito na digital mas não é restrito a digital qualquer outro tipo de eh abordagem que permita uma maior precisão ao invés de tratar todo mundo como uma média que não existe né a média é uma ilusão para grande parte da população e é tratar isso de uma forma mais segmentada começar a aproveitar o o a quantidade de informação que a gente tem para eh e ter abordagens que sejam mais necessárias só dando um exemplo assim Claro e recente né quer dizer o sidac e ele Grande linha de trabalho do sedx desde o
início que era já uma linha de trabalho que Maurício Barreto eh trabalhava bastante era justamente da avaliação das políticas públicas né quer dizer qual qual foi o impacto dessas políticas públicas em vários aspectos E aí por exemplo Ficou claro que o bolsa família tem um efeito enorme mas as crianças se beneficiam muito mais do que mesmo adulto jovem e etc então isso dá uma precisão maior quer dizer para as crianças vossa família vai ser um grande apoio mas para outros segmentos que você queira atingir talvez a estratégia tenha que ser diferente então é é esse
tipo de precisão que a gente tá falando ao fazer uma abordagem digital é na verdade você reconhecer que o que a gente chama população é é é algo que tem várias subpopulações ali dentro e que precisam ser tratadas de uma forma mais precisa mas a adequada para essa segmentação Então é assim de novo é um termo assim que deveria ser mais neutro mas também enfrenta uma certa resistência eh eu eu sei a gente sabe disso e o artigo foi muito eh tentando justamente eh situar isso sem entrar em muita polêmica né quer dija não tem
nenhuma confrontação não tem nenhuma demérito Ao que se passou é apenas uma questão mais eh de tratar eh de uma forma mais eh adequada segmentos populacionais no caso da saúde pública né Eu queria levantar uma uma aproveitar né o já que a bola professora levantou a bola aí e transformar um pouco o termo eh levando levando de volta aqui pra vigilância para pra Patrícia né que ela mostrou eh dentro das da dos agravos prioritários né do do que o CNE ele avalia né uma série de doenças né doenças e e out e outras e outros
agravos e aí eu queria né perguntar diante de de tantas possíveis emergências né e diante de tantas de tantas eh doenças O que que a gente poderia pensando na questão da antecipação né Para Além de dengue e para além de doenças respiratórias que são muito importantes e que causam grande eh morbidade né O que mais a gente poderia onde mais a gente poderia se beneficiar né em termos de de de número de casos de importância epidemiológica aqui pro nosso país onde estratégias como infod deng usando nowcasting esop usando a antecipação dação primária onde poderiam se
beneficiar nesse tipo de estratégia só vou voltar um pouquinho de precisão depois eh vem paraa Pergunta aí do eh do Pablo eh eu vejo também que a a questão do precisão não po não precisa necessariamente envolver tecnologia e Meios digitais mas o que eu sinto dentro da secretaria é que a gente utilizando hoje as ferramentas disponíveis eh para que a gente Facilite um pouco a vigilância que é desenvolvida então Facilite os eh as análises né utilize eh ferramentas que possam automatizar os processos a gente eh e fazer análises mais robustas e e às vezes nem
precisam ser mais robustas mas automatizar realmente os processos para que as análises fiquem mais fáceis de ser rotineiramente geradas eh e a gente consegue eu acho que também avançar na precisão não só pelo meio digital mas a gente usa esse meio digital Essas tecnologias digitais para que a gente dê mais tempo para que as pessoas que fazem essa vigilância eh possam se aprofundar eh nas ações mais específicas né de alguma população especificamente ou de algum local específico que esteja necessitando Então por mais que eh a gente eh a precisão ela pode pode estar em outras
áreas né Eu acho que os meios digitais e tecnológicos eles podem nos ajudar avançar muito nessa precisão aí da vigilância eh da epidemiologia eh em relação ao que o Pablo perguntou eu vejo que né É é é claro né que o nosso eh trabalho Inicial é com as arboviroses e com as doenças respiratórias E aí não só covid né outras doenças respiratórias que eh T Aparecido e tem trazido alguns transtornos pra população Mas eu acredito que assim se se eu fosse dizer que a gente entraria num outro escopo aí seriam as doenças diarreicas né eh
num terceiro momento aí de de desenvolvimento dos nossos trabalhos a gente ainda tá muito incipiente nesse trabalho mas eu acredito que seria uma outra eh uma outra um terceiro momento aí para se desenvolver seriam as doenças de arreicas e eh eh as as coisas vão né aparecendo né agora no na questão das inundações no Rio Grande do Sul a gente teve eh um uma preocupação muito grande com leptospirose né então a gente teve que trabalhar com modelos eh para eh mal o que poderia acontecer no Rio Grande do Sul em relação à leptospirose então em
algum momento coisas novas vão aparecendo as emergências vão acontecendo e vão fazendo com que a gente eh foque em desenvolvimentos específicos né mas eu acredito que as doenças diarreicas também seriam um Norte aí de trabalho para essa área Obrigado pessoal nós temos aqui umas mais de 10 perguntas da pelo pelo YouTube e bastantes interessantes Então eu não sei Marcos como é que tá no nosso tempo geral assim até que horas a gente tem que aí eu eu vou ler aqui umas duas perguntas e vocês comentam e a gente vai seguindo mas era bom a gente
ter um certo Panorama assim para eh que horas porque nós estamos agora 11:11 seria teremos mais o queê uns 20 minutos tô fazendo esse levantamento aqui eh Vamos ler essas duas baral eu acho que ah a gente a gente tem tempo a gente tem tempo a gente tem temos quant 48 minutos ah não tá legal então tá bem então estamos melhor do que eu pensara então Eh o nosso colega Silvio Vale Faz a pergunta qual o prognóstico da propagação da febre do europu no Brasil considerando a situação atual e vou ler logo a segunda porque
aí a gente faz os comentários eh eh a outra não não tô vendo uma que se encaixe tanto aí com aush Mas tem uma de Paulo Carvalho também nosso colega eh sobre a a situação do sistema de análise de rumores Então eu acho que como as duas estão lidando com esses aspectos né distintos mas eu vou colocar as duas juntas para vocês poderem comentar um pouco se tivermos voluntário posso começar aqui posso falar sobre europost e acho que depois passo para paraa Cláudia aí complementar então para o que que temos eh o que tem acontecido
hoje dentro do ministério né A questão da da transmissão vertical trouxe à tona novamente a questão do europos né uma preocupação muito grande eh desses dados eh que estão em investigação aí eh eh nos últimos tenas nas últimas semanas eh eu não tenho dados de europost não vou saber falar para vocês em relação à situação da da da da da distribuição né na da ocorrência no país O que a gente teve na semana passada eh na sexta-feira já uma reunião com a área técnica é que a gente vai precisar fazer algum tipo de monitoramento mais
preciso da situação do europost né a gente tinha informes eh semanais sendo gerados aí toda terça-feira junto com os dados de arboviroses os de europost seguem eh ainda sendo eh desenvolvidos mas a ideia é que a gente também tem um painel onde a gente consiga agregar as nossas informações eh em relação a como é que a gente lida com isso dentro da secretaria o dado de a gente não tem uma notificação para europos eh o dado da de de notificação ele entra no a notificação individual e a gente tem realmente uma péssima qualidade em relação
a a essa notificação que chega pelo notificação individual do sinan Então os dados de europost a forma como a gente monitora com mais qualidade eh e conseguindo realmente saber os casos que foram confirmados no país E aí numa distribuição nacional é pelo sistema de gerenciamento de ambiente Laboratorial pelo gau então todas as informações que são geradas eh para hoje pros informes de de europost eles são em cima dos dados do do Gal do sistema eh de vigilância Laboratorial a gente tem até uma perspectiva agora de continuar monitorando o que que tá chegando no sinan para
que a gente possa realmente fazer essa qualificação do dado mas hoje o dado vem todo do do do laboratório né dos casos que são confirmados laboratorialmente e a partir daí a gente faz a análise eh e a ideia agora né a a solicitação aí da da gestão é que a gente aprofunde ainda mais o monitoramento da situação do aeroporto no país em relação europ acho que era isso se se a Cláudia quer complementar bom eh realmente eh como a Patrícia falou assim eh O Grande Desafio né claramente tá na questão da do dado da notificação
que é um né como qualquer como tivemos já anteriormente com a zica e com a chicungunha cada novo cada gravo né que se torna um problema de saúde pública é Um Desafio inicial no sentido de criar as entos para poder notificar e e diagnosticar então do ponto de vista do infod do nosso pipeline normal a gente ainda não conseguiu introduzir eh EUR push por essa razão ainda é um processo que tá sendo pensado o que a gente tem monitorado é a questão da eh da do da proporção de casos que não são de de casos
notificados como deng ou chikun que não são eh confirmados laboratorialmente e isso dá uma ideia né da da proporção de casos que podem ser Associados a outros agravos e isso a gente vê que tem aumentado e ver o padrão isso no país pode é um indicador interessante que pode ser utilizado para monitoramento e aí para responder ao Paulo sou aproveitando aqui né sobre a questão dos rumores eh nós temos uma um histórico de utilizar eh dados de rumores principalmente na eh de Twitter e agora x né para para como um não como indicador direto mas
como para para monitorar isso mas como uma variável que ajuda nesses nesses modelos de ncest e e tanto e esses dados tanto de Twitter quanto de Google várias essas Fontes elas são bastante interessantes como eh variáveis que ajudam né na em predição Mas elas têm uma grande heterogeneidade espacial Então não é em qualquer lugar do país não é em qualquer município não é em qualquer estado isso é algo que então exige que se faça tem uma precisão né e é é a análise de precisão e de acurácia dessas medidas que são feitas localmente mas sim
tem um potencial muito grande e é utilizado passar por pap eu queria antes só comentar sobre a fala anterior da de Patrícia sobre eh os agravos prioritários né tá no nosso radar também essa adaptação do da vigilância sindrômica para diarreia né porque a gente entende que embora eh tenha melhorado muito as condições de saneamento o que fez com que a mortalidade por di tenha diminuído bastante no nos últimos anos continua sendo principalmente num faixa etária mais específica né ali crianças e e e pessoas de mais idade continua sendo uma causa importante né então de hospitalização
então adaptar a vigilância para olhando para essas faixas também é de interesse da gente sobre a vigilância de rumores a gente assim como a professora Cláudia colocou né vem monitorando também eh dados de Twitter Com todas essas limitações mas também dados de busca né em em motores de busca Como como o Google mais usado de todos né então existem formas da gente coletar informações sobre buscas porque geralmente a pessoa tá ali apresenta com com com a suspeita de dengue ele vai buscar sintomas de dengue né então olhando para esse tipo de de construção de de
de de buscas a gente dá uma ideia de volume né e alterações naquele volume que podem é assim como eh pontuou a professora Cláudia não determinar que aquilo ali tá tá tá ocasionando aumento de relacion aumento de casos né mas contextualizar aquela informação diante de outras evidências né então acaba sendo dado ali contextual mas de certa forma confirmatório de que existe ali alguma anomalia nesse tipo de busca por por por sintomas eh acontecendo em alguma região agora claro que acho que a limitação geográfica né da cobertura do do país como num país tão grande acaba
sendo o fator limitante Obrigado a todos eh temos aqui duas perguntas do Leandro modolo e do joer eh Gomes que tratam com diferentes eh nuances mas tratam da vigilância cidadã né quer dizer a participação realmente dos cidadãos hoje na na vigilância considerando todo esse Panorama inclusive digital a todas então eh alguém quer comentar um pouco sobre isso eh H iniciativas na sobre isso eu não sei se eventualmente depois pois poderia até ser tema de uma outra tipo de de abordagem Mas é interessante né pensar a gente tá discutindo vigilância digital e o digital também favorece
essa participação cidadã Então como é que isso é visto por por nós né então acho que patrí você tem assim é posso é não é exatamente né Eh mas eu posso falar o que tem lá né acontecido dentro do Ministério da Saúde então eu sei que o pessoal do departamento de Emergências eh Tem trabalhado em se aprofundar no tema de vigilância participativa a Colômbia tem uma experiência eh eles a gente teve uma equipe aqui do departamento que foi para lá para conhecer um pouco mais sobre essa experiência e aí bem especificamente né Eu tive uma
conversa com o pessoal do do sisgel né que é o sistema de informação em saúde Silvestre eh que utiliza a população para eh georreferenciar e marcar a ocorrência de mortes em animais o que para na área né ali o o o já tem uma grandiosidade em relação à notificações dessas mortes em animais eh a gente já tem a a febre amarela já tem isso incorporado dentro das suas recomendações dentro do Ministério da Saúde eh então é uma experiência que caminhou né Eh de alguma forma que a gente já tem alguma coisa no Brasil e que
mostra bons resultados né a equipe do sisgel tem bons resultados em relação a a a abrangência dessa da utilização do aplicativo para monitoramento e dessas mortes em animais e de certa forma o ministério já tem eh incorporado isso E aí essa outra questão que o que o departamento de Emergências para realmente eh detecção eh precoce eh tem avançado aí nas discussões de da vigilância participativa eu sei que Cláudia também tem um experiência disso né Cláudia lá na na região do do fo Guaçu ou tem uma uma ligação com esse tema não é exatamente mas envolve
participação não eu tenho uma experiência antiga que é inclusive de uma experiência que começou na Europa em Portugal da uma vigilância eh de influenza onde as pessoas se aderiam a um sistema né iam notificando tinha um grupo uma coorte de pessoas cadastradas que que ajudavam a monitorar os a A influenza no país e a gente buscou Trazer isso para cá tivemos algumas experiências na Bahia inclusive depois para dengue depois tivemos algumas experiências e sempre com muita dificuldade porque talvez numa época anterior né mas eu acho que agora a gente tá num outro momento em que
a vigilância eh cidadã e Comunitária ela é fundamental eu eu acho que a gente precisa mesmo evoluir nisso para entrar nos territórios para poder conseguir fazer com que tenha maior capilaridade né porque no SUS né como os dados por exemplo infod deng a gente consegue cheg chegar a município Mas a gente não consegue entrar no município Então isso é é fundamental para que a gente consiga gerar alertas eh em áreas por exemplo em que eu tava participando semana passada de um um uma turma sanitarista indígena que essa indígena né Essa Terra indígena possa gerar alertas
possam comunicar mais rápido de maneira mais oportuna ou dentro de uma área de Periferia também possa então é é muito importante que a gente consiga entrar nos territórios e a e a vigilância cidadã eu acredito seja o caminho desde que articulada a gente consiga articular com esses outros níveis em que a gente opera Então acho fundamental Obrigado Marco tá com a mão levantada Marco tô eh obrigado baral eh bom primeiro queria destacar né a altíssima qualidade da da participação e e também da participação dos dos nossos espectadores que tá em altíssimo nível aqui tem participant
da Secretaria Estadual de Saúde do Rio tem o Wagner Martins Se não me engano é fo Cruz Brasília O Leandro modolo é um é um é um colaborador do do do blog do ce também então tá sendo muito bacana ver essas Desculpa se eu tô esquecendo não não captei algum nome que tá no chat mas acho que a gente tá criando também essa uma efervescência aqui nessa nessa interação nossa eu queria fazer uma uma pergunta como eh tem uma uma na relação doal com com a a questão internacional né ao mesmo tempo que a gente
tem uma preocupação muito grande de ter uma certa autonomia né uma relativa autonomia pra gente não ser dependente né Principalmente a questão de dados ela é subjacente a toda essa discussão né O que os dados estão se tornando essa matériaprima fundamental para enfim grandes eh acumuladores de Capital tão usando e e e se tratando de um de um sistema do tamanho do SUS acaba sendo um ponto de tensão muito grande mas ao mesmo tempo a gente não pode eh na questão epidemiológica de uma certa integração internacional também né Então queria perguntar do ponto de vista
eh dos dos dos sistemas que estão sendo discutidos aqui há uma previsão de com os nossos vizinhos o Brasil é um país com muitas fronteiras como é que fica essa possibilidade de interoperabilidade que do ponto de vista interno já é uma questão difícil né Tem vários sistemas que precisam ser integrados mas da da discussão com com os os nossos vizinhos e o e o o os esforços que estão sendo feitos por eles do ponto de vista de de vigilância também por favor perfeito Inclusive a Gabriel e a leotério também tinha colocado uma uma pergunta exatamente
sobre eh essa colaboração internacional cooperação internacional eh na mesma linha de de Marco não Não exatamente da mesma forma mas talvez Pablo pudesse comentar um pouco quais são pelo menos os nossos planos ainda não tem efetivos mas há planos perfeito e eu acho que é super relevante porque vigilância não tá restrita né ali a a um território muito menos a a um país então a gente é ainda mais aqui no Brasil né onde a gente tá cercado ali por outros países eh vizinhos que tem características também de emergência de de doenças né que é já
já históricas e claro de movimento de pessoas esse fluxo ali trocando além de pessoas também patógenas né então os patógenas não respeitam Barreiras Nem fazem imigração né então de forma que operar esses dados entre países é fundamental mas aí entram vários eh desafios né Acho que o primeiro deles é de que os dados não são semelhantes em cada país então a gente aqui tem um sistema de atenção o sisab por exemplo primária saúde eh bem estruturado né O que não acontece em todos os países eh a maneira como a informação ela é codificada também é
diferente então Eh isso exige eh vocabulários comuns de dados então para poder interoperar esses dados então aqui no SX a gente estabeleceu há pouco tempo um grupo de trabalho que é o idaf que é grupo de interoperabilidade de dados e análises federadas para estudar e aplicar modelos baseados em modelos comuns de dados em vocabulários controlados para permitir eh com que dados sejam interoperáveis entre entre países então isso isso facilitaria muito né Essa troca de informações ali para vigilância Então a nossa ideia um pouco no no exop primeiro é identificar países que tenham características eh pelo
menos semelhantes em termos de estruturas de dados onde a gente poderia eh replicar eh estratégias similares ao ao eop nessas nessas nessas regiões então identificando ali oportunidades por exemplo aqui na América Latina Argentina poderia ser um local mas também alguns países africanos né que onde se fala também portuguê que poderiam se beneficiar não apenas da Estratégia mas servir também para mostrar que dados digitalizados e integrados eles podem ajudar a melhorar a vigilância e saúde e melhorar a saúde como um todo porque isso eh faria com que De toda forma os sistemas de saúde eh alcançando
uma maturidade digital maior beneficiaria todo não apenas ações de vigilância mas também ações da do atendimento atenção primária ao controle de medicamentos Então existe um benefício ali que vai para além da vigilância que a gente gostaria de aproveitar usando a nossa um pouco da nossa experiência eh posso complementar eh sim eu queria também eh comentar quer dizer existe um grande desafio nessa questão da articulação internacional né e e que existem caminhos diferentes né Então existe um caminho da interação direta da das parcerias binacionais multinacionais né muitas vezes no campo da pesquisa ou no campo da
pesquisa e do servço isso em várias frentes E tem também um outro eh caminho que é participar o Brasil participar essas iniciativas que essas inovações participarem do cenário mundial de troca de conhecimentos de de compartilhamento dessas tecnologias e isso tem o potencial então de de ir construindo essa cultura participando dessa cultura internacional de produção dessa de uso e troca de dessas tecnologias definições de ontologias isso que o Pablo comentou então assim existem esses dois caminhos né um caminho mais global e eu acredito que nós estamos enquanto Brasil enquanto esses vários sistemas de desenvolvimento estamos conseguindo
eh ter um papel no direcionamento e na pactuação eh dessas metodologias num cenário mais mundial e isso tem um impacto Grande para permitir essa interação entre os países é claro que esse é um tema realmente extrema importância porque principalmente com as pandemias é possível que a gente tenha né uma frequência maior de pandemias do que Estávamos acostumadas eh por causa de todas essas mudanças climáticas e ambientais eh mas também por também é muito claro que cada vez os países estão mais ciosos da Guarda dos seus dados né o potencial que isso tem em termos realmente
internacionais e também eh criou muita eh e muito desconforto durante a pandemia de covid que os países que compartilhavam logo as informações sobre novas variantes etc muitas vezes eram tipo punidos né entre aspas por eh suspensão de de tráfego aéreo etc então Eh isso gerou uma um estímulo a não informar porque então você estava uma numa situação mais tranquila internamente Então eu acho que é é muito importante essa discussão e eu acho que isso Inclusive tem eh merecido pouca atenção dos eh dos eh das organizações internacionais no sentido de que essa troca de informações de
dados eu acho que é muito difícil propor troca o de dados hoje em dia mas troca de informações isso deveria estar sendo construído ainda antes da próxima pandemia porque cada vez que entra numa pandemia não é o momento adequado de você tá trabalhando disso quer dizer esse período Inter crises é o período que a gente deveria tá acelerando essa discussão então Eh quando nada eh a gente poderia pensar em que ah o Brasil juntamente com a a liderança da obas e alguns outros países que eventualmente vão estar interessados em começar esse processo eh começa essa
discussão do ponto de vista Regional porque internacionalmente talvez seja mais difícil de de mover tantas culturas diferentes mas na América nas Américas e principalmente na América Latina e Caribe a gente tem né proximidades do ponto de vista cultural e etc que permitiriam talvez eh avançar um pouco nessa discussão e o ministério eh da Saúde junto com o Itamarati e a obras poderia de alguma maneira pensar em promover pelo menos a reflexão sobre isso ainda que não fosse ação mas que a gente começasse a discutir isso quais são as formas viáveis O que é que aceito
culturalmente que caminhos a gente deveria explorar que fossem mais fác né de serem eh Integradas as informações é só um comentário aqui eh sobre isso Patrícia tá com a bão levantar é é eu vou falar bem especificamente em relação ao serviço E aí um um ponto bem específico que éem alvo da da vigilância que são as fronteiras né então a gente tem algumas alguns trabalhos né nesse tema na região de fronteiras né na região da a fronteira de fos do Iguaçu ali é um trabalho bem desenvolvido mas não é um trabalho fácil é um trabalho
que envolve eh Itamarati que tem né A A A A trabalho em conjunto entre países né tem toda essa parte eh de como que que lidar né com essa relação entre os países que não é fácil mas com o a questão ali da da fronteira do de fod do Iguaçu isso avançou nos últimos anos e a gente tem uma boa relação ali uma boa troca de informações entre os países daquela região e aí o que ajuda muito a vigilância local né então aqui a gente tá falando de troca de de informações eh muito específicas para
aquela região né que vão ajudar porque as pessoas vão e vem naquela região o que vai influenciar muito a ocorrência de uma situação num dado país vai influenciar muito a ocorrência a situação no outro país então ali a gente avançou um pouco nessa situação por causa o GT Taipu ali ajuda bastante nessa questão da triplice Fronteira ali então a gente já conseguiu avançar mas a gente foi agora eh no mês de abril para uma oficina na Tríplice Fronteira peru Colômbia e e Brasil né na região de Letícia itabatinga eh e e tinha exatamente essa proposta
aí de troca de informações entre os países o quanto isso era viável não era viável a gente estava junto com a secretaria de informação e saúde digital eh que colocou que para dados não sensíveis por mais que tenha tido tudo isso que aconteceu durante a epidemia da pandemia de covid né Eh os dados não sensíveis eles podem né ser se for de interesse dos países eles podem ser trocados eh de uma forma um pouco mais eh eh né do que quando a gente fala com dados sensíveis que aí sim e a a lei eh restringe
muito né Essa troca de informações tanto aqui dentro do país ainda mais fora do país eh mas chegando lá e aí é um e eh uma experiência mesmo do do que a gente viveu eh mais do que a troca de informações entre países ainda era necessário uma organização das ações de vigilância local para que a troca de informações não só da situação epidemiológica eh de cada um dos países eh que pode influenciar no no outro mas do que tá ocorrendo ali no dia a dia desses países ainda era uma situação ainda que a gente precisava
avançar antes de pensar em troca de informações maiores eh sobre os países então o trabalho conjunto entre as vigilâncias nos três países eh ainda tinha muito avançar eh antes de pensar em troca de de informações maiores né Eh e o a oficina teve eh como encaminhamento isso a necessidade que a gente precisa eh e o Brasil tem um um papel bem importante na União das Américas né porque é bastante avançado nesse tema tem sistemas de vigilância robustos e que podde agregar paraas outros países eh das Américas Então os um dos encaminhamentos foi a necessidade mesmo
da gente institucionalizar esse esse trabalho de fluxo de ações de vigilância na fronteira e também fluxos de informações Então acho que o trabalho nas fronteiras nessa questão de troca eh eh de dados entre os países e ela é uma condição Fundamental e que a gente precisa avançar mesmo obrigado eh tem uma pergunta eh de suani Pinho eh dirigida para Cláudia sobre coleta diferenciada dos Municípios em que a está sendo aplicada se vocês estão monitorando o que tá se passando Nessas cidades e eu vou ampliar a pergunta e e para outras situações também né quer dizer
a gente já falou sobre aeropor se tem alguma coisa sendo eh medida nessas regiões e aí expandindo também não só para paraa Cláudia né para se mais alguém quiser comentar sobre isso quer dizer que que tipo de ação ou de visão mais diferenciada para certos focos Sem falar na gripe aviária né quer dizer eh como é que a gente tá tratando assim entre no caso na pergunta para uma área de vacina mas nas outras áreas de riscos que estão acontecendo e de possíveis expansões Que tipo de ação a gente está ou poderia estar fazendo nessas
eh nessas situações então Eh se Cláudia puder começar eh bom obrigada Soni pela pergunta eh a gente a princípio eh não estamos estamos monitorando né é algo que ainda eh como a cobertura vacinal ainda é pequena parte então assim a gente ainda tá num processo de monitoramento desses municípios para uma análise eh mais futura realmente ainda não não é nosso alvo agora dentro dessa questão eh temos alguns municípios em que temos tido a oportunidade de trabalhar com base de dados mais completas e isso tem sido muito interessante como é o caso de fja Iguaçu né
que tem uma uma vigilância entomológica muito boa muito bem implementada e isso permite eh que a gente consiga testar modelos novos né testar análises novas então a questão entomológica é muito importante e a questão também específica de FZ Iguaçu essa interação com os outros países né realmente essa eh tivemos uma experiência de participação lá nesse no GT lá de de Taipu e de dessa experiência de tá utilizando alguma informação dos outros países também é é é interessante e e pode trazer maior oportunidade mas is ainda tá no domínio da pesquisa e e também eh uma
coisa muito interessante específica desse município é que como eles têm uma vigilância eh um delay muito menor tem muito mais oportuna a notificação é muito rápida isso permite que a gente consiga fazer forecast a gente não precisa ficar fazer análise só da situação mas consegue olhar um pouco pra frente com uma certa acurácia então é muito interessante esses municípios específicos que têm características próprias que servem de laboratório pra gente tá buscando metodologias que possam depois ser expandidos para outros locais no país respondi mas achei oportuna falar sobre isso mais alguém quer se pronunciar nesse tema
eu posso fazer um comentário em relação a kedeng a gente tem o um trabalho do centro em parceria com a área de farmacovigilância do departamento eh de imunização né Eh de relacionamento das bases de dados pra gente eh monitorar a ocorrência eh do da da dengue e outras arboviroses nessas regiões onde eh receberam a vacina Então a gente tem um trabalho com eles e tá no início ainda né mas acho que faz parte de uma discussão discussão o professor Barral também participou de um projeto de pesquisa né que eh tinha eh uma proposta mas junto
com com isso internamente dentro da secretaria a gente vem trabalhando com a área de farmacovigilância para o monitoramento realmente dessas regiões e aí a partir de relacionamento de base de dados dessas regiões que receberam a vacina e só eh complementando essa informação que Patrícia falou na verdade nós temos uma proposta mas que ainda não foi iniciada não recebemos os dados ainda eh de avaliação da efetividade da Ked denga né do a avaliação já uso em campo né não é não é mais nenhum estudo de eficácia eu tô só chamando a atenção já é justamente com
base nos dados dos dos Municípios e que tem a vacinação Mas é uma pergunta diferente da original mas tô pegando aqui o gancho de Patrícia para isso tá planejado pelo Ministério que haja essa avaliação de efetividade mas ainda não foi realmente assim iniciada A análise né então por não não não temos os dados mas oão se me permite comentar ainda no tema de geografias né de de interesse eh eu comentei brevemente no na apresentação sobre o piloto né que a gente vem conduzindo no Estado do Amazonas né Eh mas talvez mostrar um pouco dessa são
são dessa experiência né que a gente tá fazendo junto com a equipe técnica do ministério né da svsa tanto ceves quanto centro eh Nacional de inteligência mas também com a equipe técnica do Estado eh através do ceves estadual e dos e dos Municípios ceves municipais Então são 11 semanas de alarmes que a gente envia que a gente vem enviando até o momento eh em termos de informação para todos os 62 municípios do Estado do Amazonas e as equipes técnicas avaliam aqueles eh alertas e nos devolvem né a gente tem uma devolutiva sobre eh confirmação ou
não daquela daquele sinal enviado pelo sistema através da vigilância sindrômica então é uma interface muito boa que ajuda a gente a avaliar tanto a utilidade daqueles daqueles eh alertas né quanto também eh calibrar esses modelos que a gente vem eh trabalhando Então é um esforço ombro a ombro ali entre eh eh os diferentes entes né Eh de de que fazem as ações de vigilância e que vem sendo muito eh frutífero pra gente poder calibrar também o o nível dos alertas que estão sendo enviados e ainda a oportunidade de desencadear ações de vigilância a partir daquela
informação Então o que a gente vê acontecendo são as equipes eh solicitando mais testes de de covid muitas vezes ou eh eh eh alguns remédios né para tratamento então a gente Verifica que a avaliação é muito positiva com respeito à utilidade porque os os alarmes que a gente envia vem sendo muita em sua maioria confirmados por aquelas equipes que estão na ponta né que sabem a realidade epidemiológica ali de cada de de cada de cada município perfeito Tem duas perguntas aqui que não são eh idênticas mas se complementam uma sobre a Sim gostaria eh é
de do Guto Campos gostaria de saber um pouco sobre as tecnologias e técnicas utilizadas para os painéis e modelagens eh e a outra que eu vou colocar junto é sobre capacitação é da de Alex Franca sobre capacitação para uma vigilância epidemiológica mais Amp lei difundida Então eu acho que com isso os três podem se manifestar né nesses no tanto no no na parte técnica do do dos modelos e da dos painéis e também sobre essa capacitação que que faz todo sentido a pergunta né quer dizer como é que a gente vai ampliar essa capacitação da
da de uma epidemiologia eh moderna voltada para vigilância em todos os os estados do país né então passo a bola aí para vocês se não sei quem CL quer começar é bom posso começar eh bom eh com relação às tecnologias assim existe uma eh como um pipeline né Você tem uma sequência é um conjunto né de de de metodologias que vão desde eh eh bases de dados você conseguir captar dados de uma maneira automática da internet né então você tem uma processo de de eh coleta de dados depois armazenamento dos dados é harmonização curadoria limpeza
então isso esse é o maior trabalho maior parte do trabalho é esse manter a base de dados eh limpa e organizada e atualizada continuamente né e as fontes vão desaparecendo aí vem outras não sei o que então é um trabalho de formiguinha aí e depois tem a parte analítica mesmo e também aí é uma variedade vai desde eh construção de indicadores basead em modelos matemáticos então o próprio cálculo de é um mod eh um número reprodutivo que leva em relação que tão em consideração a temperatura não sei que tudo isso é baseado em em conceitos
de modelagem matemática modelos dinâmicos temos modelos estatísticos beanos para poder fazer o ncest é todo baseado né modelagem eh basana espaço eh com temporal com efeitos aleatórios etc e tem eh modelo de de árvore de decisão de machine learning para detectar eh mudanças de comportamento enfim existe uma Miria de de modelagens e a ideia do pipeline é justamente ser o mais modular possível o nosso desafio atual é modularizar o máximo essas metodologias de forma que elas possam ser absorvidas em outros contextos né mas tem uma publicação tem literatura quiser entrar em contato depois eu posso
compartilhar qu Quer comentar também sobre essas bom eu eu posso só acrescentar assim Acho que a a Cláudia colocou bem é uma série eh de ferramentas né utilizadas é um pipeline mesmo tanto da parte de preparação Quanto depois da parte da de análise mesmo eh mas para painéis especificamente né a gente fez a escolha de uma ferramenta para visualização dos nossos painéis né pro desenvolvimento e depois visualização que é o Power Bi que é a ferramenta hoje para desenvolvimento de painéis eh de com uma curva de aprendizado muito mais fácil do que outras ferramentas para
desenvolvimento de painéis interativos então foi a escolha do por mais que não seja um uma ferramenta eh open source né foi a escolha que a gente fez paraa utilização e paraa divulgação aí desses nossos primeiros produtos É daqu acho que do nosso lado acho CL já resumiu bem mesmo o o embr que é analisar grandes dados né Eu acho que eh as tecnologias elas surgem a todo momento Então o que a gente usa em particular no dashboard princi palal é react JavaScript mas eu acho que menos importante do do que a tecnologia ou mais importante
na verdade são as pessoas né capazes de identificar naquele momento o que tem de disponível para poder utilizar né e implementar ali essas aplicações Então acho que as pessoas capacitadas são mais importantes do que a escolha da tecnológica em si e acho que daí é daí a gente tem uma equipe multidisciplinar né no nosso caso existem eh biólogos como eu mas existem matemáticos epidemiologistas existe pessoal de ciência de dados então juntar essas diferentes faculdades ali no dentro de um grupo né e manter tentar manter isso de forma coea eu acho que é o grande desafio
de qualquer grande de qualquer iniciativa desse desse esportes é então justamente quando na hora que a gente fala né da de pessoas capacitadas eu retomo o outro tópico dessa pergunta que era Justamente que programa de capacitação tá sendo eh pensado ou ou planejado para que a gente tenha realmente pelo menos né no na em todos os estados grupos que manejam esses dados tendo essa responsabilidade mais local né e e Grandes Cidades também claro mas eu tô colocando só assim já seria um grande avanço a gente tivesse grandes equipes trabalhando com epidemiologia avançada pelo menos na
em cada estado muit eh posso complementar eh assim concordo existe são dois dois formas Duas capacitações né uma eu acredito que é eh conseguir interpretar esses indicadores e conseguir agir em relação a esses indicadores a Néa questão da leitura e dessa coprodução dess indicadores em si é uma capacitação específica E aí nós investimos no caso nesse nesse curso que tá no na SUS infod deng infogripe buscando fazer essa ponte entre o que é produzido conceitualmente explicar e o que e como interpretar Esse é um aspecto mas tem um outro aspecto que é mais da de
da das secretarias de saúde ganharem autonomia paraa produção dos seus próprios indicadores de construção né E isso implica eh a gente tem tido algumas experiências de capacitação de eh de profissionais que têm capacidade mais eh de data Science nemem algumas secretarias e tem funcionado no sentido de incorporar algumas dessas metodolog essas inovações em em alguns contextos mas é um grande desafio porque a manutenção desses profissionais é desafiante e manutenção né de tudo isso é é que é eh eu acredito ainda que é um esforço que precisa ser avançado e eu acredito que que eh o
centro de inteligência também pode ser um fundamental para conseguir articular e conseguir promover isso dentro dos estados e municípios também perfeito eu acho que é exatamente assim até Patrícia não no comentário anterior falou um pouco sobre essa questão eh dos dos próprios painéis né quer dizer eh o painel é extremamente interessante e importante para você tomar decisões mais Racionais mas ainda permanece uma uma resposta individual a uma visão né quer dizer o painel em si cada pessoa pode ter uma decisão diferente a partir do mesmo da mesma visão que tem da de um painel então
Eh essa essa questão da análise mais aprofundada de que o O que é que realmente a gente pode chamar de um surto ou ou de algo que parece porque essa eh o que a gente tem tem acompanhado é que é difícil essa definição Claro eh e por isso mesmo acaba que varia de cidade para Cidade quer dizer com o mesmo quadro uma cidade pode chamar aquilo de surto e outra não e isso não é só uma questão de nomenclatura é uma questão de ação ação eh baseada nessa nessa nessa eh decisão se você não considera
um surto você não vai tomar atitudes eh logo se você considera um surto você vai partir para uma ação Então essa essas questões eu acho que precisam também est tratadas e discutidas né como Cláudia diz isso É uma questão de autonomia mas precisa de uma base científica por trás né quer dizer é preciso capacitar essas pessoas para que na verdade essas eh eh essa reflexão eh do que o painel quer dizer o que é que tem nesses algoritmos dos painel basicamente uma uma impressão visual mas que é que vai ser feito a partir daquilo aquilo
é um risco vai tem uma tendência de aumento ou não já envolvem decisões ou análises do painel de uma forma mais sofisticada que seria interessante isso ser ter uma capacitação né sobre isso para uso adequad dos painéis então Eh é claramente eu acho que a gente tem isso eu vou a gente já tá chegando né no no nosso limite de tempo Ah tem um comentário de bar bar Desculpa só para só pegar esse gancho do que você falou porque isso é é importantíssimo porque se tem uma coisa que os últimos anos demonstraram pra gente é
que a a evidência dos dados não é suficiente para que haja uma decisão política a respeito deles né então quanto mais eh mas a gente conseguir estruturar a a associação entre a o que o dado demonstra E a ação política vai ser mais eh eh apropriado paraa política pública de Fato né não não há uma uma correspondência Evidente entre o dado e a ação política acho que isso que tá demonstrando exato perfeito Obrigado mar fo excelente eh um um eu vou assim Gerson fez um comentário sobre um assunto que a gente já eh já tratou
um pouco antes dizendo que a OMS discute pelo menos 15 anos a vigilância participativa e a normativa global é difícil de contemplar os estados membros pela imensa diversidade da lei de proteção de dados então é é um pouco disso que a gente é uma missão muito difícil e é por isso que eu acho que talvez seja mais eh estratégico começar do ponto de vista mais Regional e ver como é que isso eventualmente consegue se ampliar depois mas eh Talvez seja demais a gente pensar mesmo numa ação eh já Mundial né com com todos os estados
mesmo eh o E aí tem uma última pergunta que eu eu acho que a gente faz aqui para para circular e me parece bastante pertinente eu tô aqui tentando localizar o autor da da pergunta mas eh depois eu eu complemento isso pra gente ganhar tempo é assim o que a gente tratou até o momento foram muito de doenças infecciosas e as doenças mais silenciosas quer dizer como é que a gente como é que a gente tá vendo essa questão da vigilância para essas doenças eh eh silenciosas como foi o termo usado eh na pergunta eu
daqui a pouco eu digo o nome do do colega que fez essa essa pergunta porque eu t que consultar aqui então Eh tá aberto aí para comentários né que essa e ao mesmo tempo eu já peço que cada um se pronunciar sobre isso também já faça uma fala meio de despedida para a gente acabar mais ou menos o nosso tempo eh planejado Vamos eu vou assim autoritariamente propor que a gente siga a a sequência das apresentações porque aí ninguém discute o que é que é porque que que essa sequência foi escolhida já foi escolhida e
então a gente teria as manifestações né de de Pablo eh eh Cláudia e e Patrícia e depois eu já passo para o Marcos fazer o encerramento aqui da nossa atividade né Marcos Ok eh bom acho que essas eu voltando transformando isso na pergunta sobre questões de doenças infecciosas eu acho que toda emergência sanitária ela surge com período de de silêncio onde a gente onde ela vai circulando e de forma eh sem ser identificada isso aconteceu com zica né eh então em 2015 a gente teve circulação mas já muito antes circulava zica no país como os
estudos genômicos eh demonstraram e mesmo com a covid Então acho que existe um silêncio onde a gente simplesmente porque a gente não sabe que aquilo é uma nova emergência né você não sabe que tava circulando mas existe também o silêncio que acontece a partir de uma doença que já se esperava acontecer né a própria covid é um pouco disso ela surge na China com o silêncio de um mês Segundo Os relatos clínicos né não esperava o surgimento de novo coronavírus demorou um mês mas os Estados Unidos demoraram também um mês para detectar o a circulação
de pacientes com covid é o que mostra os dados genômicos e naquele momento já era esperado que chegasse nos Estados Unidos a própria Monk pox também surge com o silêncio epidemiológico inesperado né então acho que toda doença infecciosa ela eh ela tem um período silencioso de circulação e metodologias como o eop o infod deng e outros sistemas de antecipação ajudam a gente a reduzir Esse silêncio Porque quanto maior o período onde ela vai circulando maior número de casos e mais fácil ela vai se alastrar então eu acho que eh a importância da Integração de informações
de saúde Mas também de dados alternativos que é o que a gente vem eh conduzindo né nesse esforço tanto no exop mas de modo mais amplo aqui no no sidac buscando receber essas bases de saúde para responder a diferentes que questões eh de vigilância e de saúde pública são fundamentais para que a gente possa alcançar esses objetivos e aí reforçar a necessidade de sempre fortalecer o sistema único de saúde que é o grande provedor de dados de saúde que a gente tem aqui no Brasil então fortalecer Esse sistema de saúde melhorar a coleta de informação
investir nos profissionais que fazem aqueles registros e mostrar para eles que aquele dado não tá simplesmente entrando no inventário de dados que não vai ser utilizado depois mas que existe idade no dado que ele registra que vai ser extraído para informar ações de diferentes áreas incluindo em vigilância epidemiológica e aí a necessidade também de Treinamento sempre reforçar o treinamento desse tipo de de registro se mostra eh fundamental Então eu acho que eh alcançar um nível de maturidade eh tecnológica de maturidade digital no nosso SUS deve ser sempre visto como um objetivo e é muito salutar
que a gente Veja realmente que há investimentos indo nesse nesse sentido Obrigado pa então Cláudia por favor bom eh vou começar agradecendo aqui né a oportunidade de est nessa nessa conversa nesse diálogo e com os meus colegas nesse tema tão tão importante que tem tanta potencial de crescimento ainda e de representação do do Brasil né do país como que tem just justamente por ter essa riqueza de estrutural e tem essa diversidade ambiental diversidade epidemiológica e essa estrutura do SUS e essa riqueza de dados que nós temos é é nós somos referência como produtores de inovação
em vigilância né e eu acredito que que esse é o grande desafio agora é desenvolver essas inovações para detectar eventos que são eh silenciosos e quanto mais precoces formos será melhor né então todas essas discussões que nós tivemos aqui da vigilância cidadã de uma vigilância Comunitária do SUS da Integração da da atenção primária com a vigilância com fortalecimento das pontas né da de um dos agentes de saúde da Saúde da Família tudo todas essas estratégias de olhar Os territórios tudo isso são eh instrumentos para que a gente possa ser mais rápidos na detecção de eventos
né e acredito que essas essas metodologias que foram discutidas aqui em várias escalas mais domínio da pesquisa no domínio eh mais do serviço todas essas estratégias elas são fundamentais e precisam ser eh expandidas para outros agravos e tudo então é é é muito bom tá tá aqui nessa discussão obrigada obrigada Patrícia por favor também já vou começar agradecendo pelo convite e pedir desculpas mais uma vez pela minha tela é muito importante pra gente eh apresentar o o o a essa proposta né esse nosso projeto do centro de inteligência epidemiológica na comunidade acadêmica eh em relação
às doenças eh não transmissíveis eu acho que a gente é uma vigilância diferente né Eh mas eu acho que as tecnologias que a gente tem implementado paraas vigilâncias das doenças transmissíveis facilmente elas podem ser adaptadas e utilizadas também para as não transmissíveis Então a gente tem que qualificar certamente os nossos sistemas de informações vai ser importante paraas transmissíveis quanto paraas não transmissíveis eh os inquéritos que são muito utilizados né paraas doenças não transmissíveis é muito importante que a gente tenha né rotinas desses inquéritos que nos Tragam dados que tenham continuidade e a gente vem avançando
nisso eh dentro do ministério a integração entre bases de dados aí dados da atenção primária dados de urgência e emergência que são muito utilizados em estados e municípios para fazer vigilância eh também é importante para que a gente traga respostas eh e é da mesma forma como a gente tem D tem que disponibilizar dados eh de doenças transmissíveis paraas doenças não transmissíveis segue a mesma lógica um dos painéis que a gente vai lançar agora é o painel de violências eh e aí eh a violências não não tá não tem uma página específica dentro da secretaria
o painel é o primeiro lugar que a gente vai disponibilizar esses dados de violência eh para pra população em geral né O que é importante então A ideia é que a gente não foque só em doenças transmissíveis mas também trabalha o painel de vigilância da qualidade do ar ele traz indicadores embaixo acho que é a relação entre a exposição a a a poluição atmosférica e alguns indicadores de saúde né para doenças do aparelho respiratório e até mortalidade que podem ter influencia dessa dessa poluição atmosférica então A ideia é relacionar tudo que seja evento de saúde
pública e que tenha que ser monitorado eh como um um interesse de saúde pública obrigado Mais uma vez obrigado eu também Assim aproveito a oportunidade para agradecer né aos nossos três palestrantes eu acho que foi um painel de alta qualidade que cobriu aspectos bem interessantes e também agradecer ao público pela participação tivemos eh algo realmente de de muito bom nível em termos de diversidade e qualidade das perguntas eu acho que enriqueceu bastante aqui a nossa discussão e por fim agradecer ao centro e a Marcos né o convite para moderar essa esse primeiro episódio aqui dessa
série que a gente vai continuar trabalhando junto eh e eh agradecer bastante e passar a palavra então a Marcos para ele fazer o encerramento aqui da nossa atividade Ô baral eu Eu que agradeço pela o o o a moderação de luxo que a gente teve aqui feita por você Patrícia não tem nada que desculpar foi Não não não teve nenhum prejuízo para pra compreensão do que você passou e acho que o nosso painel foi de altíssimo nível só tenho agradecer a ao Pablo a Cláudia a Patrícia reforço também as palavras do baral eu eu acho
que a gente teve oportunidade de fazer esse mergulho né Acho que eh toda discussão sobre saúde digital ela ela tá sendo ela está em processo e a melhor forma da gente compreender o que tá acontecendo é ver exatamente os casos concretos a gente teve uma excelente oportunidade de fazer isso hoje eh e eu preciso agradecer também a equipe que pôs Esse seminário aqui aqui de pé a a a Virgínia está nos Bastidores mas a Virgínia fava é a a principal organiz desse evento muito obrigado Virgínia a nossa equipe de comunicação fez um excelente trabalho de
divulgação também com a Eliane a daane Andreia lincol Newman e a a parceria que a gente tá fazendo com vídeo Saúde também tá botando eh o nosso evento com com a maior qualidade possível no ar está com muitas pessoas visualizando ao mesmo tempo e acho que eu tô esquecendo alguém Ah o pessoal de libras né que torna esse esse trabalho acessível então muito obrigado a todos e obrigado a todos que participaram aqui também um grande abraço até logo tchau eu fiz uma [Música] saída i
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