o olá iremos hoje fazendo vida aula da anatomia da articulação temporo-mandibular eu sou professora marcelle alvarez rossi sou professora da ufba do curso de odontologia sou cirurgião-dentista mestre e doutora em ciências morfológicas pela unifesp e especialista em implantodontia pela última o objetivo dessa aula fazer uma descrição anatômica da atm não é bem detalhada e também relacionar com dinâmica mandibular é bom para introduzir esse conteúdo lembremos que no nosso corpo existem três grupos de articulações três tipos principais de articulações que são as articulações fibrosas aquelas em que os ossos se unem por meio de tecido fibroso
as articulações cartilagíneas que são aquelas em que os ossos se unem por meio de cartilagens e assim 9ice são aquelas que possuem líquido sinovial e entre os ossos que é o caso da articulação temporo-mandibular como a definição já já demonstra a presença de líquido já indica que essas superfícies vão ter uma maior mobilidade então assim dentro desse grande nesses três grandes grupos de articulações atm se enquadra no grupo das articulações sinoviais essa é a classificação anatômica geral em livros de anatomia geral a gente também subclass a atm emasculação sinovial condilar porém quando a gente faz
uma descrição mais detalhada do ponto de vista funcional a gente classifica atm com uma articulação sinovial bicondylar por quê porque articulação sinovial condilar é quando uma superfície ela tem uma forma de elipse convexa e a outra tem uma superfície côncava na atm além da cabeça da mandíbula que essa superfície elíptica convexa se relacionar com a fossa mandibular com cavar ela também tem uma relação muito importante com o tubérculo articular que também é um superfície a livros que conversa portanto a gente tem uma relação de uma superfície convexa elíptica com outra superfície convexa elíptica portanto a
gente passa classificada m com a situação bicondylar com gelo com é isso a gente só encontra em descrições anatômicas para estudo específico já tm geralmente livros voltados livros voltados para odontologia é outra outra classificação também outra definição de atm é que ela é uma articulação bilateral esse bilateral não quer dizer só que ela está nos dois lados porque todas as relações do corpo a gente temos dois ovos mas o que a gente quer dizer é que são duas articulações não é que fazem parte de um mesmo ou seja uma só mandíbula ela tem duas articulações
com os dois temporais isso torna atm é mais complexa isso é é uma característica inerente atm porque vai ser o único osso com essas duas articulações e tendo ainda no meio disso tudo alto usam dental e quando a gente estuda uma articulação sinovial primeira coisa que a gente tem que identificar é quais são as superfícies articulares desta articulação sinovial na atm as superfícies articulares são cabeça da mandíbula fossa mandibular e tubérculo articular esses são os termos anatômicos atualizados a cabeça da mandíbula faz parte do processo condilar da mandíbula mas a superfície é apenas cabeça da
mandíbula fossa mandibular essa fossa do temporal e o tubérculo articular que antigamente era chamado de início articular hoje a gente chama de tubérculo articular então esses são os termos atualizados das superfícies articulares da atm em relação a cabeça da mandíbula detalhando essa superfície observa em que ela é uma superfície elíptica que portanto tem esses pólos mais salientes o grau e medial que são importantes para fixação do disco articular a gente vai ver isso quando falar do disco contornando a cabeça da mandíbula a gente tem uma superfície mais estreita uma circunferência não é que contorna que
circula circunda a cabeça da mandíbula que é o colo anatômico da cabeça da mandíbula um termo colo é sinônimo de pescoço então sempre que a gente tem uma área mais abaulada esférica olímpica depois a gente tem um estreitamento que é um call com cola também importante para fixação da cápsula articular do lado do temporal as superfícies articulares são a fossa mandibular e um tubérculo articular até onde essas superfícies tende a fossa mandibular ela vai terminar em uma fissura chamada fissura petrotimpanica que ele e essa superfície já com a parte timpânica do osso temporal vejam proximidade
com o meato acústico externo tá então tem essa fissura aqui aí temos aqui toda a fossa e aqui tem um yotuber o tubérculo articular ele parece um ver porque ele tem tanto essa vertente posterior que está voltada para fossa com o tem essa vertente interior voltada para a superficie infratemporal do crânio tão tudo isso aqui é o tubérculo articular antes se achava que a cabeça da mandíbula ela só deslizaria até o topo desse tubérculo hoje se sabe não é com as ressonâncias com a evolução das imagens em imagens dinâmicas e inclusive a gente observa que
a cabeça da mandíbula ela pode sim excursionar além desse topo chegando até a superfície infratemporal sem necessariamente representa a estação a luxação vai depender muito mais das condições musculares e ligamentares do que dessa desse limite fosse um e aqui nós temos um esquema nesta imagem ela foi trabalhada em que a gente e a gente fez um esquema mostrando né é querendo representar a o movimento de translação na cabeça da mandíbula exatamente para evidenciar a relação da cabeça da mandíbula com a fossa mandibular e o tubérculo articular vejam que a cabeça da mandíbula quando ela está
entrando ação ela pode ultrapassar o tubérculo articular outra passar esse topo do tubérculo articular chegando até a sua superficie infratemporal que essa sua vertente interior e isso não necessariamente representa uma luxação aqui no retorno no caso do fechamento ou no caso da retrusão mandibular então a gente observa que é uma relação funcional muito importante com o tubérculo articular tá bom agora que a gente já definiu bem as superfícies articulares da atm vamos falar dos outros elementos que estão presentes nessa articulação em todas as articulações sinoviais as superfícies articulares são revestidas por cartilagem articular em quase
todas as articulações sinoviais esta cartilagem do tipo e alina na atm essa cartilagem diferente ela é uma fibrocartilagem portanto ela é mais resistente e tem um pouco de potencial regenerativo que na cartilagem hialina a gente não encontra certo então essa é uma característica tecidual da cartilagem articular da atm é uma característica inerente a esta articulação em relação à espessura também não atende a gente tem uma diferença em relação a maioria das articulações sinoviais do corpo porque nela a cartilagem articular a espessura uniforme observa em que na fossa mandibular ela tem uma espessura menor e ela
vai aumentando a sua espessura de tal maneira que a maior espessura vai ser na parte inferior e posterior do tubérculo articular então aqui ó parte inferior e posterior do tubérculo articular na cabeça da mandíbula ela é mais ela é menos espessa nas extremidades e mais espessa na vertente interior da cabeça da mandíbula que é exatamente onde ela vai ter um maior contato com tubérculo articular então a gente conclui inclusive que isso ocorre por causa desse maior contato dessa maior relação funcional da cabeça da mandíbula com tubérculo articular a cartilagem articular ela é nutrida pelo líquido
sinovial tá então nutrição dessa desse ter o que é feito pelo líquido que vai estar dentro da articulação banhando as superfícies e nutrindo essa cartilagem bom como existe o líquido aí banhando essas superfícies evidentemente que em toda a articulação sinovial a gente vai ter que ter um revestimento externo envolvimento por um espécie de uma bolsa chamada cápsula articular então aqui nessa imagem a gente não consegue visualizar as superfícies articulares porque toda articulação está envolvida por esse por essa bolsa que é a cápsula pela imagem a gente já consegue perceber que a cápsula é formada de
um tecido conjuntivo fibroso e os limites dessa cápsula ou seja essa calça ou se prende quem é inimigos que vão pouco além das superfícies articulares para poder envolver tudo aqui a gente vê que a cápsula se prende na base do arco c e inferiormente um colo da cabeça da mandíbula no colo mandibular exatamente para conseguir contemplar todas as superfícies e dessa forma a cápsula ela além de manter as superfícies unidas ela não permite os pra vazamento do líquido sinovial e a cápsula ela tem duas camadas essa camada que a gente vê é externamente é chamada
membrana fibrosa evidentemente como o nome jardins é uma camada mais resistente mais fibrosa aqui nessa imagem a gente tem um corte frontal da atm onde a gente observa a camada externa voltada para fora e aqui é camada interna que vai ser voltada para dentro da articulação e que é chamada de membrana sinovial nessa outra imagem a gente tem aqui já é uma imagem de ressonância onde a gente observa aqui a camada externa à membrana fibrosa da cápsula e aqui a membrana sinovial quer voltada para dentro da articulação essa membrana sinovial ela é mais fina delicada
e possui células que são capazes de produzir o líquido sinovial e tô membrana sinovial ela é o tecido conjuntivo frouxo mas ela tem essas células capazes de produzir a partir do sangue o líquido sinovial é por isso é que toda a cápsula articular ela é bastante irrigada porque ela precisa do sangue para produzir o líquido sinovial esse líquido vai ser importante como nós já vimos para a nutrição da cartilagem articular e também para a lubrificação das superfícies permitindo um maior deslizamento entre elas com o mínimo de atrito então só manda o fato de que as
superfícies articulares elas são mais lisas o que são revestidas de cartilagem temos também um líquido banhando um líquido viscoso banhando para que esse deslizamento ocorra com o mínimo de atrito tá bom então esses são os elementos principais temos as superfícies articulares revestidas pela cartilagem primos a cápsula que envolve e o líquido sinovial atm ela tem um elemento um acessório nenhum elemento que poucas articulações sinoviais possuem que é o disco articular o disco articular ele é uma estrutura formada de fibrocartilagem e que tem duas funções importantes um melhorar adaptação entre as superfícies articulares o que vejam
quando a cabeça da mandíbula ela faz a translação ela vai se esbarrar um tubérculo o disco ele melhora essa adaptação fazendo com que haja maior suavidade uma congruência o melhor daptação entre as superfícies durante esse movimento então ele vai acontecer de uma maneira mais adequada não é mais suave e também o disco ele é importante para receber o impacto para amortecer o impacto da articulação então quando a o fechamento né movimentos mais fortes esse disco ele é capaz de receber e amortecer esses impactos observa em que o disco articular aqui a gente tá vendo numa
secção sagital vejam que nessa visão lateral o disco ele não tem espessura uniforme ele é menos espesso no centro seja ele é mais fininho no centro e ele é mais espesso nas extremidades principalmente na extremidade posterior então ele vai ficar exatamente ali ocupando os espaços para que adaptação da cabeça da mandíbula com a forte o tubérculo cd da melhor maneira possível e aqui a gente tem uma outra visão do disco que já era uma visão interior e um corte frontal então vejam que o disco preso nos polos da cabeça da mandíbula é assim se da
sua fixação lateral tá mas quando a gente olha uma secção sagital novamente veja que ele também vai se prender na própria cápsula tá então ele vai se prender na cápsula na cápsula nos polos e como na região anterior aqui a cápsula já está se inserindo o tendão do pterigóide lateral as fibras do pterigóide lateral também vão entrar aqui e ajudar na fixação nesse disco então olha só aqui nessa imagem a cápsula foi removida e a gente observa o tendão do temporal adentrando articulação porque ele se mistura com a cápsula e ele reforça a cápsula inclusive
e aquele vai também parte a fixação do disco então diz que vai estar preso aqui na capa foi no músculo preso aqui atrás na cápsula e nas laterais como mostra essa imagem preso nos polos observe que com essa fixação nas cápsulas na cápsula e nos polos o disco ele divide a cavidade articular em dois compartimentos independentes então disco ele vai formar realmente um andar ele vai formar um piso no meio da articulação separando essa articulação em dois andares em dois compartimentos que não se comunicam tá então aqui voltando para esta imagem e essa também observe
como ele se prendi aqui nos polos que ele vai delimitar um compartimento acima dele e aqui um compartimento abaixo dele compartimento superior compartimento inferior uma secção sagital a gente vê que ir o que é demonstrado aqui a fixação do disco compartimento superior e compartimento inferior observe que não há comunicação o líquido do compartimento superior não vai se comunicar com líquido do compartimento inferior evidentemente que o maior volume do líquido vai ser no compartimento superior porque o compartimento superior abrange toda essa área da fossa mandibular e do tubérculo articular certo então algumas imagens parece que não
mas o compartimento superior ele é mais amplo e possui o maior volume de líquido sinovial e aqui a gente tem uma imagem de uma peça anatômica em cadáver onde a gente observa aqui a cabeça da mandíbula até desgastado inclusive é aqui a gente tem