Meu Enteado Entrou no Quarto e Viu Tudo! O Que Aconteceu Depois Vai te Chocar

era uma noite como outra qualquer a casa estava silenciosa iluminada apenas pelo brilho tênue de uma luminária e pelo som distante da chuva batendo contra as janelas Henrique meu marido estava em mais uma de suas longas viagens de trabalho a ausência dele era algo a que eu já estava acostumada mas naquela noite uma sensação diferente me acompanhava sentada na cama com uma taça de vinho tinto ao lado eu buscava formas de aliviar a solidão que insistia em crescer liguei a televisão mas logo percebi que as imagens não prendiam minha atenção havia algo mais profundo um

vazio que parecia pedir para ser preenchido em um impulso decidi fazer algo que há tempos Eu não fazia me permitir um momento de intimidade comigo mesma deixei o vinho de lado e de maneira quase automática me deitei os lençóis macios roçavam minha pele e com a luz da TV iluminando o ambiente comecei a explorar meu corpo era um momento meu uma tentativa de aliviar a inquietação que carregava Fechei os olhos e deixei que meus pensamentos fluísse permitindo-me um pouco de prazer em meio àquela solidão Foi então que ouvi um barulho um som leve mas suficiente

para me tirar do momento o coração disparou mas tentei me convencer de que era apenas a madeira da casa rangendo por causa da chuva ainda assim um segundo som mais próximo fez meu corpo inteiro gelar antes que eu pudesse reagir a porta do quarto se abriu levemente revelando Caio meu enteado ele parou na entrada os olhos arregalados claramente em choque Laura está tudo bem sua voz saiu hesitante mas a perplexidade em seu rosto denunciava que ele havia visto mais do que deveria presa entre o lençol e a vergonha tentei cobrir meu corpo com o que

estava ao alcance minha mente trabalhava freneticamente buscando palavras para afastá-lo ou disfarçar o que ele havia presenciado Caio eu minha voz falhou e o silêncio no quarto parecia cada vez mais insuportável ele desviou o olhar rapidamente mas sua hesitação era Evidente antes que pudesse sair parou por um instante como se lutasse contra algo dentro de si eu eu só queria saber se você estava bem a frase soou perdida mas havia algo no tom de voz que fez meu coração acelerar ainda mais assim que ele fechou a porta me vi sozinha novamente mas não consegui recuperar

o foco meu corpo ainda pulsava mas não mais pelo prazer de antes era algo diferente uma mistura de vergonha e uma sensação que eu não queria nomear aquela noite mudou algo por mais que tentasse racionalizar o ocorrido o olhar de Caio permaneceu na minha mente não era apenas surpresa havia algo mais em seus olhos algo que eu sabia que não deveria ignorar os dias seguintes aquele incidente foram um misto de constrangimento e inquietação sempre que ouvia os passos de Caio pela casa meu coração disparava e eu tentava evitar qualquer interação direta fingia estar ocupada ou

saía da sala assim que ele aparecia eu queria acreditar que aquilo havia sido um mal-entendido que ele deixaria para lá mas no fundo sabia que não era tão simples caio também parecia diferente antes reservado ele agora surgia com frequência em momentos em que normalmente preferia manter distância enquanto eu estava na cozinha preparando o almoço ele apareceu na porta encostando-se casualmente no batente os braços cruzados mas o olhar fixo em mim Laura sobre aquela noite começou a voz baixa quase hesitante meu corpo inteiro tensou meus dedos apertaram o pano de prato e me obriguei a manter

os olhos no fogão como se aquilo fosse o único jeito de manter o controle não precisamos falar sobre isso Caio interrompi rapidamente tentando parecer firme foi só um mal entendido nada além disso eu sei respondeu Ele aproximando-se alguns passos só só queria dizer que não foi minha te deixar desconfortável ele estava perto agora o suficiente para que eu sentisse seu perfume amadeirado uma fragrância que parecia inadequada para alguém tão jovem mas que combinava perfeitamente com ele seus olhos sempre tão tranquilos agora carregavam algo que eu não sabia definir eu já esqueci Caio não precisa se

preocupar com isso menti sem conseguir encará-lo diretamente houve um breve silêncio quebrado apenas pelo som da panela no fogão Mas então com uma voz ainda mais baixa ele perguntou você realmente esqueceu Eu Me virei incapaz de esconder o choque em minha expressão encará-lo Foi um erro havia algo em seu olhar que me prendia algo que fazia meu coração disparar de um jeito que eu não queria admitir o que você quer dizer com isso perguntei tentando soar indiferente mas falhando miseravelmente ele deu um passo para trás erguendo as mãos em um gesto De rendição nada só

queria ter certeza de que você estava bem É só isso ele saiu da cozinha mas deixou para trás um turbilhão de pensamentos e emoções que eu não conseguia organizar Eu sabia que precisava me controlar colocar limites Claros mas havia algo naquela troca na intensidade dos olhares dele que me deixava inquieta os dias seguintes se passaram de forma estranha Caio estava mais presente na casa oferecendo ajuda para tarefas simples como carregar as compras ou consertar algo que nem precisava de reparos sua proximidade era um lembrete constante do que havia acontecido e embora eu tentasse me convencer

de que não era nada sabia que algo estava mudando entre nós uma noite Enquanto Eu lavava os pratos Ele entrou na cozinha novamente desta vez com um sorriso meio tímido mas que carregava uma confiança Inesperada posso ajudar com isso perguntou já arregaçando as mangas sem esperar minha resposta tentei protestar mas ele apenas riu pegando um prato e começando a secá-lo ficamos lado a lado e por mais que eu tentasse me concentrar na tarefa estava ciente de cada movimento dele de sua presença tão próxima você se sente sozinha quando meu pai viaja tanto perguntou de repente

a voz carregada de curiosidade genuína a pergunta me Pegou de surpresa e eu demorei alguns segundos para responder às vezes admiti finalmente minha voz baixa mas faz parte ele parou por um instante o prato ainda nas mãos e me olhou diretamente se precisar de companhia eu estou aqui sabe o calor subiu pelo meu rosto e eu rapidamente desviei o olhar focando nos pratos ele não disse mais nada mas o peso daquela frase ficou no ar uma promessa silenciosa que eu não sabia como interpretar os dias que se seguiram trouxeram uma dinâmica nova mas igualmente inquietante

Caio parecia encontrar qualquer desculpa para estar por perto fosse ajudando com pequenos reparos ou propondo atividades triviais embora não houvesse nada de abertamente impróprio era impossível ignorar a proximidade os olhares prolongados e a forma como ele se posicionava ao meu lado sempre dentro do meu espaço pessoal numa tarde chuvosa enquanto eu terminava de arrumar a sala ouvi o som de Passos descendo as escadas Caio surgiu carregando um cobertor e com um sorriso fácil que mascarava algo mais profundo está frio hoje né comentou jogando-se no sofá com a naturalidade de quem se sente completamente à vontade

Você devia descansar um pouco Laura Estou bem obrigada respondi tentando ignorar a familiaridade em seu Tom Ele inclinou a cabeça os olhos fixos em mim não preciso estar sempre ocupada sabia às vezes é bom só relaxar seu convite parecia inocente mas o peso das palavras carregava algo mais ele bateu no espaço ao lado dele no sofá convidando-me a sentar por um momento hesitei mas acabei cedendo mais por querer dissipar qualquer mal entendido do que por vontade própria então o que você faz quando não está cuidando da casa perguntou ajeitando para ficar de frente para mim

trabalho leio nada muito interessante respondi Tentando Manter o Tom leve ele riu mas havia algo em seus olhos que me deixava inquieta Aposto que tem mais do que você está dizendo provocou um sorriso de canto que parecia conhecer segredos que nem eu mesma admitia antes que eu pudesse responder a energia foi cortada Pela chegada de um trovão alto que ecoou pela casa seguido pelo estalo da chuva ficando mais forte contra as janelas a luz se apagou e o ambiente foi tomado pela escuridão parece que ficamos sem luz comentei tentando soar casual mas meu Coração batia

rápido acho que vamos precisar de velas disse ele levantando-se e pegando o celular para iluminar o caminho fique aqui eu já volto enquanto ele subia as escadas aproveitei o momento para respirar a escuridão da casa e o som da Tempestade pareciam amplificar tudo cada som cada pensamento quando ele voltou com as velas o rosto de Caio estava iluminado pela chama trêmula os traços do seu rosto mais mais definidos e intensos aqui está disse ele colocando uma das velas sobre a mesa de centro acho que isso vai ajudar sentando-se novamente ele Estendeu o cobertor entre nós

mas ao fazê-lo nossas mãos se tocaram brevemente um simples contato mas que trouxe uma onda de eletricidade que parecia carregar o ar ao nosso redor eu quis puxar minha mão quebrar o contato Mas ele também hesitou como se quisesse prolongar o momento seus olhos encontraram os meus e por um instante o mundo fora daquela sala deixou de existir Laura começou ele a voz baixa quase um sussurro você é incrível sabia a intensidade de suas palavras e a proximidade entre nós fizeram meu coração disparar as paredes que eu vinha tentando erguer desde aquela noite estavam desmoronando

se este nível de especificidade e intensidade estiver adequado prossigo com o próximo bloco caso precise de ajustes posso refinar ainda mais a manhã seguinte trouxe um silêncio incomum a cas Caio saiu cedo alegando que precisava resolver algumas coisas na cidade e eu me senti aliviada pela pausa no entanto o alívio durou pouco enquanto Eu lavava a louça do café da manhã notei um bilhete deixado sobre a bancada da cozinha Laura obrigado pela companhia ontem Sempre que precisar de alguém para conversar estou aqui Caio o Tom amigável parecia inofensivo mas a escolha das palavras trouxe à

tona as lembranças da noite anterior o olhar intenso o toque das mãos a proximidade sufocante eu guardei o bilhete em uma gaveta decidida a não deixar que minha mente vagasse por caminhos perigosos durante o dia tentei manter minha rotina meio habitual mergulhando no trabalho doméstico e em um livro que estava há semanas na estante no entanto tudo parecia incompleto como se algo pairasse no ar uma presença invisível que não me deixava em paz mais tarde quando o Caio voltou trazia sacolas do mercado e um sorriso fácil no rosto trouxe a algumas coisas para o jantar

disse ele colocando as sacolas na bancada achei que poderíamos cozinhar juntos eu hesitei mas assenti talvez pensei uma atividade simples e prática fosse suficiente para dissipar a atenção enquanto cortável ele se mostrava descontraído contando histórias sobre sua Juventude e eu me peguei rindo mesmo sem querer é bom te ver sorrindo assim comentou de repente interrompendo a leveza do momento levantei os olhos para ele surpresa com a sinceridade em seu Tom faz tempo que não vejo você relaxada sabe continuou os olhos fixos nos meus parece que você carrega o peso do mundo nos ombros engoli em

seco sentindo uma mistura de constrangimento e vulnerabilidade ele estava certo Claro mas ouvir aquilo vindo dele me desarmou acho que todos carregamos algo respondi tentando desviar o foco mas Caio não recuou ele colocou a faca de lado e deu um passo em minha direção reduzindo a distância entre nós talvez você não precise carregar sozinha disse a voz baixa quase um sussurro eu senti meu coração acelerar por um instante tudo pareceu parar o som da panela no fogão o vento soprando lá fora até mesmo minha própria respiração a proximidade entre nós era inegável e seus olhos

encontraram os meus com uma intensidade que me fez esquecer de qualquer argumento racional eu deveria ter dito algo colocado um limite mas as palavras não vieram em vez disso senti o calor de sua mão tocando meu braço levemente um gesto simples mas carregado de significado Laura começou ele mas eu dei um passo para trás interrompendo o momento acho que o jantar está quase pronto disse rapidamente virando-me para mexer na panela Caio não insistiu Mas sua presença atrás de mim era quase palpável ele ficou em silêncio por alguns segundos Antes de Voltar à bancada e retomar

O que estava fazendo aqu aquela noite terminou em silêncio mas o que não foi dito parecia preencher cada canto da casa e eu sabia que por mais que tentasse ignorar algo havia mudado entre nós nos dias que se seguiram Caio parecia mais presente do que nunca e sua constante proximidade começava a ocupar mais espaço nos meus pensamentos do que eu estava disposta a admitir sempre encontrava uma desculpa para estar por perto ora consertando algo ora me ajudando com tarefas simples como se quisesse criar um laço invisível entre nós uma tarde enquanto organizava os livros na

estante da sala senti sua presença antes mesmo de ouvi-lo ele apareceu na porta com um sorriso despreocupado segurando uma xícara de café trouxe para você disse estendendo a caneca Obrigada murmurei tentando ignorar o calor que subiu à minhas bochechas Caio se encostou ao batente da porta observando em silêncio por alguns instantes antes de falar você sempre gostou de ler não é perguntou apontando para a prateleira repleta de romance a senti mantendo os olhos fixos no livro em minhas mãos Sim sempre foi meu refúgio ele deu um passo para dentro da sala aproximando-se devagar posso perguntar

uma coisa Disse com um tom mais sério eu ergui os olhos hesitante e assenti você é feliz aqui a pergunta me Pegou de surpresa como um soco no estômago não era algo que eu esperava ouvir especialmente dele por que está me perguntando isso retruquei tentando soar despreocupada mas minha voz f porque não parece respondeu Ele Sem Rodeios parece que você está presa aqui tentando manter tudo no lugar sozinha desviei o olhar incapaz de encará-lo por mais tempo isso não é algo que você deva se preocupar Caio falei tentando encerrar o assunto mas ele deu mais

um passo diminuindo a distância entre nós sua presença era intensa quase sufocante e eu podia sentir o peso de seu olhar talvez eu não devesse mas me importo disse sua voz baixa e carregada de emoção ele se inclinou ligeiramente e sua mão tocou a minha por um breve instante um gesto simples mas que enviou uma onda de calor por todo o meu corpo eu deveria ter recuado mas permaneci imóvel como se estivesse paralisada Laura começou ele sua voz hesitando Caio por favor interrompi dando um passo para trás Isso não pode acontecer Ele pareceu surpreso mas

não insistiu Apenas me olhou seus olhos Car gados de algo que eu não podia ou não queria decifrar desculpe murmurou abaixando a cabeça ele saiu da sala sem dizer mais nada deixando-me sozinha com o coração acelerado e uma sensação de que algo irrevogável havia acontecido eu me sentei no sofá segurando a xícara de café ainda quente tentando entender o turbilhão de emoções que Caio despertava em mim por mais que eu soubesse o quanto era errado havia algo inegável em sua maneira de me olhar como se estivesse vendo além depois daquela tarde algo mudou entre nós

Caio passou a manter certa distância mas sua ausência era tão impactante quanto sua presença ele ainda estava por perto ajudando com as tarefas e cumprindo seus afazeres mas os olhares demorados os toques casuais e os sorrisos despreocupados haviam desaparecido eu deveria estar aliviada Mas em vez disso sentia um vazio estranho como se algo Vital tivesse sido arrancado Foi numa noite chuvosa cont ões ecoando lá fora que o equilíbrio frágil que tentávamos manter se Quebrou de vez estava na sala tentando me concentrar em um filme Mas minha mente estava em outro lugar os passos de Caio

descendo as escadas me tiraram do devaneio ele surgiu no corredor vestindo uma calça de moletom e uma camiseta justa que realçava seus ombros largos está tudo bem aqui perguntou parando na entrada da sala sim só tentando passar o tempo respondi meu tom mais casual do que eu sentia ele hesitou por um instante antes de entrar na sala e se sentar no outro lado do sofá mantendo uma distância segura está assistindo o quê perguntou apontando para a tela só algo para passar o tempo nada muito interessante a conversa era banal mas o clima estava longe disso

a chuva batendo contra as janelas e a luz fraca da televisão pareciam criar um ambiente quase íntimo onde o silêncio dizia mais do que as palavras Depois de alguns minutos Caio suspirou profundamente quebrando a atenção Laura Podemos conversar eu me virei para ele surpresa com o Tom sério em sua voz Claro respondi sentindo meu coração acelerar sobre o que aconteceu aquele dia na sala eu sinto muito disse ele seus olhos fixos nos meus Não precisa se desculpar murmurei desviando o olhar já está no passado não não está insistiu ele sua voz baixa mais firme porque

eu não consigo parar de pensar nisso o ar pareceu sair da sala tentei ignorar o calor subindo pelo meu rosto e a maneira como o meu coração parecia querer escapar do peito Caio isso é complicado comecei mas ele me interrompeu não quero complicar nada Laura só quero que você saiba que não foi um erro para mim as palavras pairaram no ar carregadas de sinceridade e Algo Mais que eu não estava pronta para enfrentar ele se inclinou ligeiramente paraa frente sua mão quase tocando a minha mas parando no último segundo eu sei que é errado mas

você é tudo o que eu penso ultimamente confessou ele sua voz quase um sussurro eu deveria ter cortado aquilo ter dito algo para acabar com a conversa mas não consegui fiquei ali encarando-o como se estivesse presa naquele momento incapaz de escapar Caio sussurrei minha voz falhando Ele não disse mais nada mas seus olhos me diziam tudo a intensidade de seu olhar era quase palpável e por um breve momento me permiti imaginar como seria cruzar aquela linha Mas então a realidade voltou com força total levantei-me abruptamente quase tropeçando no tapete eu preciso de um tempo murmurei

antes de sair da sala deixando-o sozinho no quarto sentei-me na beira da cama tentando recuperar o fôlego a verdade era que por mais que eu tentasse negar algo havia mudado dentro de mim algo que eu não tinha certeza de como lidar os dias que se seguiram foram um misto de silêncio e tensão entre nós eu evitava ficar sozinha com Caio sem sempre que possível mas parecia que o destino tinha outros planos ele estava sempre por perto seja ajudando com as tarefas de casa ou cruzando meu caminho de maneira Inesperada então numa tarde de sábado enquanto

Aaron estava fora para resolver questões do trabalho Caio apareceu na cozinha onde eu estava lavando algumas louças ele encostou-se ao batente da porta cruzando os braços e me observou em silêncio por alguns segundos antes de falar Laura nós precisamos conversar eu sabia que ele à tona o que estávamos evitando mas não consegui ignorá-lo Caio eu não sei se temos algo mais a dizer sobre isso murmurei sem olhar para ele você pode me olhar e dizer isso desafiou ele a voz carregada de emoção relutantemente virei-me secando as mãos em um pano seu olhar estava fixo em

mim intenso quase pedindo algo que eu não sabia se podia oferecer eu não posso comecei mas ele me interrompeu não pode ou não quer porque para mim parece que você está fugindo do que sente senti um nó se formar na garganta As palavras dele eram verdadeiras demais cruas demais e eu não sabia como lidar com aquilo Isso é errado Caio sussurrei minha voz tremendo ele deu um passo à frente diminuindo a distância entre nós eu podia sentir a intensidade de sua presença o calor que emanava dele errado seria fingir que isso não está acontecendo disse

ele sua voz baixa quase um sussurro eu sinto algo por você Laura algo que não consigo ignorar Caio tentei protestar mas minha voz falhou ele ergueu a mão tocando meu rosto de maneira suave quase hesitante como se estivesse esperando que eu o afastasse mas eu não consegui seu toque era uma mistura de conforto e tentação algo que eu não sentia há muito tempo você também sente afirmou ele seus olhos buscando os meus eu vejo isso todas as vezes que você me olha todas as vezes que tenta evitar ficar sozinha comigo O silêncio que seguiu foi

quase ensurdecedor eu não sabia o que dizer ou como negar o que ele acabara de dizer porque no fundo eu sabia que ele estava certo antes que eu pudesse reagir ele se inclinou lentamente como se me desse tempo para recuar mas eu não me movi quando seus lábios tocaram os meus foi como se o mundo ao nosso redor desaparecesse o beijo foi suave no início mas rapidamente se tornou mais intenso cheio de desejo e urgência Meu Coração batia descontroladamente enquanto minhas mãos quase por conta própria subiam para tocar seus ombros Mas então como um balde

de água fria a realidade me atingiu afastei-me dele respirando com dificuldade não podemos fazer isso Caio disse minha voz firme apesar do tumulto dentro de mim isso não pode continuar ele deu um passo para trás respeitando minha decisão mas a dor em seus olhos era evidente eu não quero te machucar Laura disse ele sua voz carregada de sinceridade mas eu também não posso fingir que isso não está acontecendo Eu não respondi apenas Me virei e saí da cozinha deixando-o sozinho no entanto enquanto subia às escadas meu coração pesado sabia que as coisas nunca mais seriam

as mesmas entre nós os dias seguintes foram um teste constante para a minha sanidade evitar Caio Parecia Impossível Especialmente porque ele parecia estar sempre por perto como se estivesse esperando que eu cedesse e de certa forma eu sentia que estava cada vez mais próxima de fazê-lo numa noite de sexta-feira depois de um longo dia no trabalho Aaron anunciou que precisaria viajar novamente mais um fim de semana ausente mais um período em que eu ficaria sozinha com Caio o peso dessa possibilidade me deixou ansiosa mas tentei disfarçar quando Aaron saiu na manhã de sábado a tensão

no ar entre mim e Caio era palpável ele parecia hesitante quase esperando que eu tomasse a iniciativa mas permaneci firme mantendo a distância pelo menos até aquela noite estava sentada no sofá da sala com um copo de vinho na mão tentando me distrair com um filme qualquer Mas cada som na casa parecia amplificado cada passo dele no andar de cima fazia meu coração acelerar quando ele desceu as escadas não conseguia evitar erguer o olhar ele estava descalço vestindo uma camiseta simples e uma calça de moletom o que o fazia parecer ainda mais jovem e ao

mesmo tempo inacreditavelmente atraente ele parou no meio da sala seus olhos fixos em mim posso sentar perguntou ele sua voz baixa quase tímida assenti sem confiar na minha própria voz para responder ele se sentou no sofá ao meu lado mantendo uma distância respeitosa mas mesmo assim a proximidade era suficiente para deixar o ar ao nosso redor carregado de algo indescritível Laura começou ele mas parou como se estivesse lutando para encontrar as palavras certas eu sei que isso é complicado sei que você está tentando fazer o que é certo não é apenas complicado Caio é impossível

interrompi minha voz saindo mais firme do que eu esperava isso nunca deveria ter acontecido ele suspirou passando a mão pelos cabelos em um gesto frustrado eu não consigo fingir que isso não está acontecendo você pode perguntou ele me olhando nos olhos pode fingir que não sente nada minha respiração ficou presa na garganta Eu queria negar queria dizer que ele estava errado mas as palavras simplesmente não vinham ele se aproximou sua expressão séria mas seus olhos revelavam a vulnerabilidade que ele tentava esconder você é tudo o que eu penso Laura desde o momento em que voltei

para esta casa desde aquela noite sua voz falhou mas ele não desviou o olhar Senti meu coração bater descontroladamente no peito era como se cada palavra dele estivesse quebrando minhas defesas pouco a pouco antes que eu pudesse reagir ele ergueu a mão tocando meu rosto com delicadeza me diz para parar e eu paro disse ele sua voz baixa mas firme Eu sabia que deveria dizer sabia que deveria afastá-lo Mas em vez disso me vi inclinando a cabeça permitindo que seu toque permanecesse ele interpretou meu silêncio como um consentimento e antes que pudesse processar o que

estava acontecendo seus lábios estavam nos meus diferente da última vez esse beijo não era hesitante era intenso cheio de desejo e urgência como se ambos estivéssemos esperando por isso há muito tempo temp minhas mãos subiram instintivamente até seus ombros enquanto ele me puxava para mais perto foi só quando senti suas mãos na minha cintura que a realidade me atingiu novamente afastei-me abruptamente respirando com dificuldade isso não pode continuar murmurei minha voz trêmula nós precisamos parar ele não tentou me impedir mas a dor em seus olhos era Evidente ele assentiu mas não disse nada levantando-se do

sofá e indo em direção às escadas fiquei ali sozinha na sala tentando controlar o turbilhão de emoções que tomava conta de mim naquela noite deitada na cama percebi que estava numa encruzilhada continuar com isso significaria arriscar tudo meu casamento minha reputação minha própria Paz de espírito mas ignorar o que eu sentia por Caio parecia igualmente impossível se inscreva no canal para ver a continuação da história