Hoje surgiu uma dúvida interessante no grupo dos alunos ali da UPB School sobre ler livros, vários livros ao mesmo tempo, ler um livro de cada vez. E eu acho que essa dúvida ela é relevante. Muita gente tem essa dúvida de como organizar a rotina de leitura, organizar os estudos e se você lê um de cada vez, como é que é a coisa, porque às vezes ler um livro chato vai te deixando meio cansado, aí você quer trocar um pouco.
E aí eu resolvi responder essa pergunta aqui nesse vídeo. Meu cachorro tá no meu pé e ele tá me atrapalhando sentar na frente da câmera no lugar certo. Aí ele se movimentou.
Nós vamos começar pelo primeiro ponto que é o seguinte. Nós vamos passar por alguns pontos. O primeiro vai ser esse negócio de ler um livro de cada vez ou não.
O segundo vai ser as categorias de livros que eu acho que você tem que ler. E o terceiro vai ser como ler esses livros da melhor maneira. E aí como que essas diversas categorias lidas dessa melhor maneira contribuem para pro desenvolvimento da sua inteligência, que no fundo é o que importa.
No fundo, o que importa é você ficar mais inteligente com o passar do tempo, porque isso é o que vai te dar mais resultado na vida. Tem qualquer coisa que você fizer. Então, vou começar pelo começo.
Eu já fui o cara que leu um monte de livros ao mesmo tempo e eu já fui o cara que leu só um livro de cada vez. Fases diferentes da minha vida. O que eu aprendi?
É mais valioso ler um livro de cada vez. Quando você lê mais de um livro ao mesmo tempo, e se duvidar, eu tenho um vídeo no meu canal falando que é bom você levar os livros ao mesmo tempo de 2020, porque eu lembro que eu gravei um vídeo falando: "É melhor ler um monte de livro ao mesmo tempo". A questão de ler um monte de livro ao mesmo tempo, que me parecia positiva na época, é que como todas aquelas coisas estão ao mesmo tempo na sua cabeça, você acaba fazendo conexões diversas.
Então, sei lá, imagina que eu tô lendo aqui confissões do Santo Agostinho e o mar me contou aqui do Cláudio Garcia. Aí eu vou lendo aqui uma página, eu leio aqui tanto, então todo dia eu leio de manhã um, de tarde o outro e daí eu começo a fazer ligações entre os dois. Isso é bem interessante, bem legal.
Só que muitas dessas ligações se provaram de certa forma falsas e elas são ficaram tão superficiais que não acabaram valendo a pena no decorrer da minha vida. Um outro problema de ler vários livros ao mesmo tempo é que, como diz um amigo meu, você acaba virando meio que somelier de livro. Então você lê duas 10 páginas, muda pro outro 10 páginas.
Da pouco você leu 10 páginas de 20 livros diferentes, mas não leu nenhum. Aí tem isso daqui se interliga com outro ponto que é um problemão que a gente enfrenta hoje, que é você vai mantendo o hábito de pular de uma coisa para outra e você vai cada vez ficando pior em algo que é muito importante pra sua vida, que é se concentrar plenamente, profundamente em uma coisa só por muito tempo. Então, é, isso se torna um problemão na sua vida, porque as coisas que mais dão resultado na nossa vida são essas atividades que exigem um alto grau de concentração.
Assim, até para gravar um vídeo aqui que dura 20, 30 minutos, eu preciso de um alto grau de concentração, porque senão eu vou me distrair. Tem vídeo aqui que entra meus filhos correndo, não sei o quê. Para eu manter essa concentração, tem que estar treinando esse, vamos dizer assim, esse músculo do foco.
Quando você se habitua a parar um pensamento de um livro no meio, daqui a pouco pega outro. Você não vai fazer ao mesmo tempo, talvez, mas lê um de manhã, à tarde, outro, de noite outro e amanhã outro e amanhã outro. Você vai mantendo esse hábito de fragmentar todo o seu pensamento.
O pensamento é sempre fragmentado. Esse é o grande mal do nosso momento atual, né? 2025.
Aqui o grande mal que nós enfrentamos hoje já há um tempo e parece que só tá piorando, é o do pensamento fragmentado. É de você se satisfazer com um story, com a legenda de um post, com 20 segundos de um reals e achar que você tá ficando mais inteligente consumindo essas coisas. Ninguém nunca vai ficar mais inteligente consumindo coisas assim super curtas.
O que constrói inteligência é raciocínio complexo. E raciocínio complexo exige espaço, ou seja, você tem que ter um texto longo. E aí a gente já vai para outro lado.
Qual que é a coisa? Por que ler um livro só de cada vez? O primeiro motivo já tá dado, que é esse de você perseverar e permanecer em um raciocínio com começo, meio e fim, numa ideia complexa, numa ideia longa.
Isso vai melhorar a tua capacidade de apreensão das coisas. Esse é o primeiro ponto. O segundo é, você deixa de ser esse somelier de livro e você começa no fundo, no fundo você vai ler mais livros.
Quando você lê um de cada vez você acaba lendo, terminando muito mais. E a coisa é tem que terminar, exceto exceto quando você percebe que não é o livro certo para aquele momento. Então aqui já vem um parêntese importante.
Para ler um livro de cada vez, você vai ter que, provavelmente vai acontecer com você ou aconteceu comigo. Ou você, são duas opções, ou você tem um guia, uma pessoa que tá te falando o que lê. Então eu tô aqui, ó, cara, lê isso, depois lê aquilo, depois lê aquilo e você confia nesse guia porque ele tá te ele ele sabe mais coisas que você, sua primeira opção, ou você vai passar pela segunda opção, que é o que eu passei na minha vida e provavelmente você vai estar na segunda opção, que é você vai ter que pegar um livro e você vai ter que fazer uma leitura inspecional.
Leitura inspecional é o nome que o Mortim Merader deu no livro Como ler livros. A leitura inspecional é você investigar um livro por 15 minutos, 20, meia hora. É uma primeira leitura bem espaçada, rápida, onde você lê vários trechos, dá uma olhada no índice, pula capítulos para você tirar essa conclusão.
Vale a pena ler este livro agora? Às vezes a conclusão é: "Não vale a pena porque não é meu momento. " Às vezes a conclusão é: "Não vale a pena porque é ruim".
E às vezes a conclusão é: "Vale a pena". Eu passei muito tempo, a minha vida quase inteira, eu li desse jeito, tendo que inspecionar o livro e decidir se vale a pena. Aí a gente entra num próximo ponto.
Uma vez que eu decido que vale a pena, eu posso me equivocar ou não me equivocar, mas começar a ler um livro. Eu vou te dar um exemplo e essencialismo é um exemplo disso que você não precisa ler inteiro. Então eu vou lendo, vou lendo, vou lendo.
Aí a pouco eu percebi que esse cara só tá falando a mesma coisa de diversas formas diferentes. Isso não é um problema, mas isso significa que uma vez que eu aprendi aquela coisa, eu não preciso mais do livro. Eu já terminei ele.
Eu não preciso ler esse livro inteiro. Esse é um livro que eu li inteiro, digo de passagem. Mas tem livro que não precisa, eu acabei de ler recentemente, eu li um livro que assim, tem 200 páginas e podia ter 50.
Aí eu li umas 80, 90, aí percebi, tá, ele tá só fazendo a mesma coisa de novo. Aí pulei um pouco pra frente, olhei mesma coisa. Falei: "Quer saber?
Acabou. Já aprendi, já entendi o livro". Outro livro que eu li assim, um livro chamado Obliquery, né?
do aquele livro. Eu li lá, falei: "Cara, tá, ele vai continuar repetindo a mesma coisa. Já entendi o livro".
Então, tem livros que você vai terminar antes de terminar. Agora, os melhores livros não vão aconteer inteiro. Então, os melhores livros que já apareceram na sua frente, você vai ter que ler inteiro.
E é melhor ler eles do começo ao fim, porque aí você vai, é como se você tivesse entrando numa grande conversa com aquele autor e você e assim, ó, tem duas formas de ver. A primeira é: passei a morar com este cara e ele tá conversando comigo todo dia e me contando tudo que ele sabe sobre esse assunto. Isso é é o que você tem que pensar para livro de não ficção.
Eu estou entrando num diálogo e esse diálogo é profundo. Ele precisa da minha entrega aqui dentro. Então eu vou ler do começo ao fim.
E quando você olha para livro de ficção, você tem que pensar assim: "Eu estou entrando num filme". E se você para um filme para ficar vendo outro filme e ver outro filme e ver outro filme, fica uma porcaria ver o filme. Tu começa a odiar aquele filme, fica chato e você para de entender o filme, você começa a misturar os filmes.
Não tem, tinha um meme, né, que o cara, ah, eu tô lendo vários livros ao mesmo tempo e tô entendendo tudo. Agora, por exemplo, eu tô naquela parte em que o Harry Potter tá chegando com anel, não sei aonde, o cara confunde, o Frodo tá fazendo a vada quedavra lá, não sei o qu, entendeu? Então, eh, eu não lembro como é que era o meme, mas a literatura, o livro de ficção, ele é a melhor coisa que você poder, se fosse possível, a melhor coisa fazer seria pegar um livro de ficção e ler ele do começo ao fim numa sentada lá.
Ele tu vai ser na sentada, você vai ler do começo ao fim. Só que tem livro de ficção que tem 1000 páginas. Você vai ler Donks Shot, você não vai ler numa sentada, sacou?
Então, o livro de ficção, você tem que tratar ele como entrar dentro de um de um filme, como entrar dentro de um universo, de um mundo. Não dá para você parar aquilo e ler outra coisa. Você tem que ler do começo ao fim para ser a melhor experiência e para você melhor absorver aquela história.
Isso é uma outra coisa que as pessoas não falam muito. Um livro de não ficção, ele vai dar explicações sobre as coisas. Essa é uma forma de aprender, mas existe uma outra forma de aprender que é a absorção, vamos dizer assim, meio que meio que por osmose.
Se tu absorve a coisa e tu aprende muito desse jeito. Um livro de ficção, uma literatura bem escrita, com bom escritor, com a boa percepção humana, ela faz isso. Você se desenvolve sem perceber.
Então, parece que você tá brincando, parece que você tá lendo uma historinha, perdendo tempo, só que ali tá um dos maiores desenvolvimentos humanos que existem. Muito mais, às vezes aquilo te deixa muito mais inteligente do que muito livro de não ficção. É que tu não percebe porque tu não ganhou informação.
Só que informação não é o que te deixa mais inteligente. O que te deixa mais inteligente é entendimento. Isso é umas coisas que as pessoas não, elas não entendem.
Esse é um dos meus das minhas grandes críticas a trocar tudo por inteligência artificial. É aquilo é informação, aquilo não é formação e aquilo não é aumento de entendimento. Então livro, um bom livro, ele vai te dar aumento de entendimento porque ele vai te desafiar.
Só tem aumento de entendimento quando tem desafio, quando é difícil, quando não tá entendendo, quando tá perdido. Se não tem isso, não tem aumento de entendimento, tem mais informação. Você chegar e botar numa inteligência artificial, ela te dar uma resposta pronta, você não ficou mais inteligente, você ganhou mais informação.
Só que você não consegue acumular tanta informação assim quanto tu pensa e e essa informação vai ficar toda bagunçada. Então o livro, o bom livro, ele te desafia. Você tá aqui e o autor tá aqui e você tem que sofrer para chegar daqui até aqui.
Isso é o que te dá mais inteligência. E para fazer isso é só lendo um livro de cada vez. Daí a gente entra no segundo ponto.
Já que eu tenho que ler um livro de cada vez, como eu me organizo na vida? Porque eu tenho muita coisa que eu preciso aprender. Ora, para mim a coisa é ultra simples.
Hoje eu alterno um livro de ficção com livro de não ficção. Então, por exemplo, esses tempos eu li a startup de $. Daí eu terminei, eu fui ler a como é que era mesmo?
Eu sempre confundo memórias do do escrivão Isaías Caminha. Será que são é memórias? Porque eu sempre confundo com memórias de Brascubas.
É mesmo, cara. Tô confund confundi todos os livros agora, meu. Que você vê que o cara tá ensinando leitura e tá confundindo o nome dos livros.
Como é que pode um cara que ensina leitura não lembrar nome de coisas tão simples? É, hoje de manhã o meu amigo mostrou que tava lendo Memórias do Subsolo, agora eu tô com eh Memórias Póstmas de Brascubas. Aí eu tô lendo agora o triste fim de de Policarpo Quaresma.
E esses tempos eu li essa do escrivão Isaías Caminha. Misturei tudo essa parada na minha cabeça, mas eu acho que eu só li os nomes certo agora. Então terminei a startup de $, li o Zaminha, aí ou foi o contrário e agora eu tô lendo triste fim de Policarpo Quaresma, depois eu vou para um nível de não ficção.
Então eu tô treinando. Simples assim. Por quê?
Porque daí eu garanto que eu tenho, por um lado, uma boa ficção, que é literatura clássica de qualidade, Lima Barreto, alternada com uma não ficção que vai me dar conhecimento técnico. A boa ficção me dá entendimento humano. Entendimento humano te garante quase tudo que tu quer na vida, diz-se de passagem, é muito mais do que qualquer técnica.
Eu já falei isso aqui várias vezes com um amigo meu, com com um mentor meu, assim, ó. No fundo, a grande barreira tende a ser comportamental, emocional e não técnica para as pessoas darem certo em todas as áreas da vida. A técnica do casamento, a técnica da educação dos filhos, a técnica de gravar vídeo, tudo isso importa.
Mas importa mais e tende a ser a maior dificuldade das pessoas, o comportamento, a cabeça, o emocional, o estado de espírito, essas coisas. Isso daí, cara, vou te falar, na ficção, na literatura clássica, tu ganha isso aí muito, muito, muito mais do que tu imagina. Então eu tenho dois duas essa primeira subdivisão, ficção e não ficção.
Na ficção coisa é simples, tem que ser literatura clássica de alta qualidade. Aí o cara que tá escrevendo um livro hoje, lançou um livro em 2023, ótimo, maravilhoso. Tá bom, eu vou perder.
Eu vou confiar em ler o livro lá de 100, 100, 1700, 1500, que eu já sei que é bom e vou aceitar que eu vou perder coisas boas que estão aqui hoje. Por quê? Porque aqueles livros já se provaram no tempo.
Então, uma das características de um bom livro é que ele se provou no tempo. Os outros desapareceram no meio do caminho. Então, se normalmente se ele sobreviveu, é porque ele ele deve ser bom.
Tem coisa que sobrevive e é ruim, mas normalmente isso já isso é uma das características de um bom livro. Então eu levo isso em consideração. Quando eu falo de ficção, então tô falando de literatura clássica.
Inclusive eu sou eu sou fã assim, eu tenho todos os livros do clube de literatura clássica. É um bom jeito de você ter esses livros. É você participar de um clube como esse, onde você recebe os livros em casa.
O, isso aqui não é um patrocinado, inclusive eu sou amigo dos caras, eu gosto muito do trabalho deles. E é o quando você vai em não ficção, eu diria que você pode dividir não ficção em três formas. A primeira é conteúdo técnico da tua profissão.
Então eu tenho que ler esses livros de marketing, de empresa, de negócios, que eu já assim, ó, é a é o mais chato, é o que eu menos gosto de ler, é isso, mas é parte da minha profissão, é importante fazer. Eu sou tipo Yokit. E eu que tinha um jogador de de basquete da NBA que os cara, ele foi campeão, os cara e aí como é que você tá ali?
Cara, só quero ir paraa minha casa tirar férias. Isso aqui é meu trabalho. Vocês acham que eu tô brincando, aqui é meu trabalho.
Jogar basquete é meu trabalho. Eu quero tirar férias esse negócio. Tô cansado.
Quero ficar com a minha família na Sérvia. É isso aí. Montar a empresa, arrumar o negócio.
Aqui é meu trabalho. Não é o que eu quero mesmo é ler outra coisa. Eu quero ler confissões em Santa Agostim, entendeu?
Eu quero ler Lima Barreto, ficar com a minha mulher, eu quero brincar com meus filhos. Mas trabalho é trabalho. Então você tem que ler o técnico.
Esse é o primeiro dos três tipos de não ficção. O segundo é o que eu vou chamar de forma bem geral, porque ele abrange muitas áreas de formação humana. Então vai ter psicologia, filosofia, sociologia.
Esses livros que são mais abrangentes, são técnicos de uma profissão específica, a não ser que a profissão seja psicologia, né? Mas são livros que vão formar você humanamente. E o terceiro, que também é uma formação humana, mas eu separo só para organização pessoal, é o livro de leitura espiritual.
Ah, formação humana, você bota história, essas coisas. Leitura espiritual é assim, ó. Você pode ir dentro da tua religião, eu sou católico.
Então, os meus livros de leitura espiritual, ou eles são livros escritos por algum santo, ou são livros biográficos sobre algum santo, ou são livros escritos por grandes autoridades da Igreja Católica. Por quê? Porque eu acredito que ali tá o conhecimento espiritual que eu preciso.
Eu acredito que quando eu leio Confissão Santo Agostinho eu ganho uma profundidade espiritual que eu não tinha. Então, esse tipo de leitura também é formação humana, mas eu separo porque ele, esse tipo de leitura ganha uma gradação diferente na minha vida. Eu aprendi com diretor espiritual ao longo do tempo que esse as leituras espirituais elas podem ser feitas com muito mais lentidão, com muito mais calma, elas tornam uma espécie de conversa com Deus.
Então eu trato de uma outra forma, por isso eu divido assim. Com isso dito, como é que se lê? Aí entra, aproveita a ponte, né, para como é que se lê esses livros.
Vamos começar pela ficção que é mais fácil. A ficção aquilo que eu te falei, o ideal é você seria sentar, ler o livro do começo ao fim. Não dá para fazer isso.
A gente tem a vida acontecendo, compromisso. Então, o melhor, o que você tem que fazer é você tem que ler aquilo no espaço mais curto de tempo, mas sem ler rápido. Você vai ler devagar, mas você vai tentar ler o máximo possível até acabar aquela história.
Por quê? Porque quanto mais espaços você dá entre a leitura, entre as suas sessões de leitura desse livro, mais você vai perder elementos, detalhes da história que são muito bons e muito úteis. Então você quer acelerar, não o na hora que tá lendo, você não quer ler rápido, mas você quer incluir o máximo de sessões de leitura e o mais longas possíveis para você terminar aquele livro no menor espaço de tempo possível.
De novo, não é pressa para ler. Não é que você vai pegar e tentar ler rápido, você vai ler devagar. Melhor coisa é ler devagar.
Você gosta de ler rápido, na furada, melhor coisa ler devagar. Você vai ler devagar, só que você vai ler por mais o máximo de horas que você puder e o máximo de sessões de leitura que você puder incluir na sua rotina. É assim que você lê.
Não precisa grifar, não precisa fazer nada. Dá para grifar. Eu não grifo nada de livro de ficção, mas tem gente que gosta.
grifa, seleciona. No geral, no livro de ficção, você vai precisar, por exemplo, quando você lê russo, Dostoyevski, Tostois, cara, você pode precisar de um mapa dos nomes dos personagens para não se perder. Então, você pode fazer isso, pegar a tua canetinha, escrever, anotar lá no caderno ou no próprio livro o mapa dos personagens, que o personagem é qual a relação entre eles e tudo mais.
Você você lê teatro, você vai pegar Shakespeare, você vai ver que tem um uma espécie de um índice dos personagens no começo. É isso que você pode fazer em livros de ficção, falar quem é e a relação dele com quem. Quando você pega a amiga genial, no começo do livro tem lá as famílias todas e quem é pai de quem, mãe de quem, primo de quem, relação entre elas.
Então isso ajuda a você entender o livro. E você pode circular falas interessantes, grifar esses momentos marcantes. Às vezes tem os livas falas que os caras colocam ali que são maravilhosas.
Assim, ó. Eu lembro da fala do Gendolf. O Frodo pergunta: "Cara, por que que o o Bilbo não matou o Golum quando ele podia?
" Alguém fala: "Nem os mais sábios podem prever todos os fins e se você não pode dar ouvido a alguém, então por que você quer tirá-la? " É um negócio, uma fala de uma sabedoria impressionante assim, de um personagem de fantasia, né? Então você pode grifar essas coisas, mas eu costumo não grifar nada em livro de ficção, porque a minha intenção é sentar e consumir aquele livro e e me envolver com aquela história sem tentar aprender nada com ela.
Eu só vou participar daquela história e assim eu acho que eu aprendo o máximo. Aí quando a gente fala de livro técnico, livro técnico é aquele que você vai escrever, vai montar plano de ação, vai escrever o que que você vai colocar em prática, vai circular tudo que você puder. é onde entra mais detalhe de escrita.
Eu acho que a câmera não pega porque eu faço tudo de lápis e fica muito claro, mas livro de não ficção, livro técnico, é onde eu escrevo aqui nessas páginas do começo, boto plano de ação, sublinho, grifo, não sei o quê. Então, dá para você rabiscar o máximo o livro, porque ali você quer extrair o conhecimento o mais prático possível para crescer na sua profissão. Livros de formação humana, história, filosofia, psicologia, no geral, o que eu tô fazendo é ou grifar as partes mais importantes ou não é ou, né?
Eu grifo as partes mais importantes e coloco muitas perguntas e raciocínios que eu tenho conforme eu leio. Uma coisa muito útil de se fazer é pegar e escrever uma palavra ou duas que resumem um parágrafo importante. Isso ajuda muito na releitura e ajuda muito na apreensão daquele conteúdo enquanto você tá lendo.
Então, esses livros de não ficção, de formação humana, eles no geral vão te deixar várias dúvidas. Então, é bom você anotar as dúvidas enquanto você ler para tirar elas depois. E os livros de leitura espiritual são livros em que eu até escrevo, mas eles tendem a, o que que acontece?
Eu vou lendo eles e eles tendem a me fazer querer escrever uma espéci uma conversa com Deus no meu caderninho. Então, os livros de leitura espiritual eu grifo menos do que os de formação humana e de e os de formação técnica, mas eu escrevo mais como se fosse uma espécie de uma, sabe quando tu fala com Deus? Eu escrevo para falar com Deus, entendeu?
Porque a escrita também é palavra. Então, os livros de leitura espiritual me levam a isso. Eles me levam a esse tipo de anotação, a esse tipo de leitura.
No dia a dia, eu tenho vários horários de lei. Você tem que encontrar o o horário mais adequado para você. E assim, eu adoro ler na cama.
Eu adoro ler aqui no meu escritório com essas luzes tudos todas apagados, só com minha essa luminária de mesa aqui. Então você tem que achar o jeito mais gostoso. Você tem que transformar aquilo na coisa mais gostosa da sua do seu dia, entendeu?
Eu eu transformo, eu vou se deito na cama, você sempre num lugar gostoso, num lugar que não dorme. Eu não durmo na cama lendo o livro, então para mim é tranquilo, mas se você dorme não é uma boa ideia. Mas é sempre assim, tu vai num lugar gostoso, aconchegante, que você vai ficar lendo bem e você vai descobrir o melhor horário.
É só isso, é simples assim. Eu acredito que com isso eu dou um bom panorama para você sobre leitura na sua forma mais básica. Se você quiser aprender mais sobre isso, eu tenho um monte de aulas de leitura, estudos dentro da OPB School.
A OPB School é a minha escola de formação em One Person, um negócio de uma pessoa só. Aqui no link desse, na descrição do vídeo, você vai ter a proposta da escola. Então você pode clicar ali, vai entrar na parte, você vai poder ler a proposta inteira da escola.
E dentro da escola, eu tenho muitas aulas de como ler livros e de como estudar, porque parte importante para você ter um negócio de uma pessoa só é a aquisição de conhecimento. Clica ali no na descrição, veja a proposta da escola, compreenda. Eu acredito que se você quer ter um negócio digital de uma pessoa só e quer ter um negócio que te permita ler, estudar e se desenvolver, esse é um negócio para você.
Estamos junto.