A democracia cultural em Gilberto Freyre ​- Sociologia - Ensino Médio

o Olá Sou professora Dayana trindade e a nossa aula é a democracia cultural em Gilberto Freyre bom então vamos começar a falar de sociologia brasileira e quero por favor muita atenção de vocês para compreendermos a história do nosso país análise sociológica do nosso país pelo olhar no Gilberto Freyre mas também não posso deixar de falar para vocês que é um olhar de um homem branco latifundiário e conservador mas que é muito importante é contribuir para a formação da sociologia brasileira me acompanha por favor quando falamos de Gilberto Freyre umas precisamos falar da abordagem culturalista porque

essa abordagem culturalista é tão importante Oi gente me acompanha aqui você com 19 Cassino científico crescendo muito na Europa os europeus olhando o Brasil com desconfiança com preconceito dizendo que aqui esse país entre os trópicos esse país mestiço não pode ser um país desenvolvido será um país sempre atrasado então Gilberto Freyre e irá contribuir com abordagem culturalista ele não vai olhar as relações brasileiras através da raça não ele vai olhar as relações a partir da cultura e que cultura a cultura do povo negro do povo indígena e do Branco essas fez com suas ilustras o

que que essas três raças que as culturas delas vão se unir E aí nós temos o que essa multirracialidade por quê Porque o contato entre as raças ele se dá Desde o Primeiro Momento segundo e esse contato entre as raças é um contato até mesmo harmonioso não tão conflituoso Mas por que que Gilberto Freyre tem esse olhar Como falei para vocês homem branco latifundiário conservador Mas vamos adentrar mais o pensamento de Gilberto Freyre a partir desse contato entre as raças da mestiçagem ele nos traz Quer algo legal não algo horroroso como se diz como se

dizia né na Europa não é isso essa essa multirracialidade que vai fazer a riqueza do nosso país mas o Gilberto Freyre nos traz o que o patriarcalismo as oligarquias o latifúndio porque isso porque no Brasil colonial ele é marcado pelo latifúndio pelas grandes grandes pedaços de terra em seu livro Casa Grande e Senzala que é um dos maiores livros da sociologia o inscritos Neste período em que a Sociologia ela está começando a se definir no Brasil ele nos traz que no livro Casa Grande e Senzala a presença muito forte do patriarcado bom vamos vamos pesar

aqui a casa grande tá ali posso assim ah o seu senhor Branco nós temos a senzala' afastada aquele lugar horroroso desumano em que os meus ancestrais estavam mesmo só que para Gilberto Freyre a uma relação que é uma relação porque esse pai esse Patriarca ele é dono das vidas tanto dos negros escravizados quanto de todos que estão dentro dessa casa grande então por isso o Brasil ele é marcado por uma sociedade patriarcal e passa gente até os dias de hoje além disso os grandes latifúndios a monocultura as o ligar é a nossa terra não foi

dividida gente até os dias de hoje não tivemos a reforma agrária Então pense lá colônia eu tenho esses grandes latifúndios até os dias de hoje também então Gilberto Freyre ele está analisando este o Brasil este Brasil colonial este Brasil que é miscigenado ele nos trazer isso ele nos traz que a fundação do Brasil ele se dá pelo estudo da mulher negra porque essa mulher negra ela saía da casa grande e ela ia para Senzala ela fazia parte também da Senzala ela era Como assim fosse da família acho que essa frase vocês conhecem bem só que

ela não era da família porque ela fazendo tudo ela era uma de leite lá tirava os bichos-de-pé nos meninos filhos e as meninas filhas do Senhor ela iniciava sexualmente os filhos do Senhor ela era Abusada também pelo Senhor o tanto que uma curiosidade horrorosa mas que eu preciso compartilhar com vocês vocês sabiam que as mulheres negras escravizadas querem dicas mais belas que seduziam os senhores que as meninas faziam com elas elas arrancavam os bicos que os seios elas queimavam a sua pele cortavam o seu rosto arrancavam as suas então para vocês não tem noção das

atrocidades que foram feitas com as mulheres negras não só as mulheres negras os homens negros também umas então a sociedade brasileira ela é marcada pela casa grande e pela Senzala Só que essa Senzala ela nunca fez parte da casa grande embora Gilberto Freyre acredito que sim que até foi a Manhoso não faltam conflituoso assim ele romantiza as relações entre a Negritude os indígenas e a casa grande mas o Gilberto Freyre nas suas e o Gilberto Freyre nós temos o que é uma democracia racial Será que existe uma democracia racial as etnias sempre viver em harmonia

nesse país acredito que não é bem assim não é mesmo então vamos entender esse mito uma democracia racial como ele mostrasse que a Senzala ela adentrou a casa grande ela fazia parte então vivia com certa naturalidade tudo isso que acontecia por isso tem os dias de hoje em pleno século 21 ainda muito difícil as pessoas compreenderem que existe um racismo Porque durante muito e muito tempo os vizinhos não o carnaval no carnaval todo mundo está na harmonia né todo mundo dançando normalmente aquela empregada que vai ser negra que está dentro da casa da plenitude ela

vai lançar com a sua patroa mas não é assim que acontece então Gilberto Freyre como side em Assis Ribeiro o maior dos livros brasileiros e o mais brasileiro dos ensaios Lógico que é tenha sua importância Mas precisamos rever estudar entender e analisar as entranhas que não é bem assim e repito sou sendo um pouco repetitivo Estou mas eu preciso falar o Brasil ele é fundado um abuso no corpo da mulher negra e essa carne negra continua sendo a mais barata do mercado porque eu não conseguimos enxergar o racismo em função de uma democracia dita racial

então nos queridas nessa aula nós vemos a democracia cultural em Gilberto Freyre casa-grande Senzala o contato entre as raças patriarcalismo oligarquias monocultura em latifúndios catolicismo sociedade escravocrata abordagem culturalista e miscigenação uma Bom dia para vocês que entendam te compreendo muito bem a nossa história nós não podemos deixar de entender que o Brasil foi fundado na gravação dos corpos negros e todos nós somos filhos de negros indígenas nesse país aproveita e tira uma foto linda neste quadro reflitam bastante um beijo e até a próxima tchau E aí [Música]