PAS 1 - Análise de "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - Camões

Fala galera beleza Hoje vou falar sobre um dos poemas mais famosos de Camões para o Paes 1 mudam-se os tempos mudam-se as vontades roda a vinheta aí [Música] Então pessoal vou dividir essa videoaula em dois momentos neste primeiro pedaço eu vou analisar a temática do poema e fazer algumas considerações sobre a obra de Camões como um todo e o segundo momento para análise técnica do verso figuras de linguagem e etc Beleza então pegue sua caneta antes que eu esqueça Se você não se inscreveu se inscreva e clique aí no sino para receber as notificações porque

isso ajuda muito canal Ok vou analisar todas as obras de literatura para o país 1 beleza sem mais delongas vamos nessa Então o poema pode ser analisado dentro da corrente lírica de Camões alguns autores inclusive da do teu filosófico considera uma esse texto como reflexões filosóficas do mundo Ou melhor lírico filosófico não é estranho para vocês isso aí também mas viveu durante um período que todo mundo raciocinava o antropocentrismo né a visão aí do Renascimento é muito forte e sendo ele o autor do classicismo os termos universais dão caráter mais essa racionalidade poética aí apresentamos

pensamentos por estrofes temos na primeira estrofe além do título que corresponde ao primeiro verso temos a ideia central do texto a passagem do tempo e seus efeitos com o passar do tempo as vontades o ser humano todo muda e consequentemente a confiança também pode mudar profundo né a segunda estrofe ele desenvolve as antíteses dessas novidades pode ser afirmar que é um poema de cunho pessimista sim pois ele fala que as mágoas do Mal ficam na lembrança desfazendo aí e perto do que daqui a pouco eu vou falar percebemos que se houve alguma coisa boa ficará

na saudade olha aí ó beleza no terceiro ele afirma mostrando que a passagem do tempo é inevitável e daí faz a comparação com as estações mostrando da primavera para o inverno inteligente né e perceber na função e motivo do texto ele traz que no caso do eu lírico essa passagem de tempo se converte em choro ou aquilo que ele chama que era doce né a última estrofe mostra a incerteza dessas mudanças pois ela para o espanto do eu lírico até aquela mudança que ele já estava acostumado não é mais como ele tinha costume é paradoxal

mas a gente entende então como a gente encontra em vários autores a afirmação que essa mudança também sofre sofre mudanças na Essência para o profundamento do tema surgiram aí algumas reflexões ok Fica a dica como combinado vamos pra análise técnica o poema possui estrutura de soneto diga-se de passagem classificado como Soneto petrarquiano ou italiano conforme a outra vídeo aula aí ó se ainda não viu depois assiste E aí você conecta com as análises do poema do petrarca Beleza o soneto é um soneto de cassino Lembrando que na época essa métrica era chamada de medida nova

Camões tem outro poema como a gente vai ver com a medida Velha ainda o poema em si tem inúmeras figuras de linguagem talvez aquela que mais deixa vocês confusos é o hipnoto que quer dizer inversão na primeira estrofe temos anáforo do verbo mudam né ou mudam-se e o ipebato do termo todo a estrofe é um Quarteto oposto pobre Beleza já conhece essa análise aí a segunda estrofe apresenta mesmo disposição da primeira assim como a qualidade tendo a novidade da função poética beleza essa antítese aí e o Zema figuras bem marcantes nesse período já os terceiros

são bem curiosos então anote aí ó essa disposição CDC dcd Pode sarar pode ser analisar de três formas ao analisar de forma eu posso considerar como dois tercetos opostos alguns autores irão classificar como encadeada devido número ímpar diversas e também podemos considerar como alternadas conjugadas visto que você pode perceber que a mesma rima da terceira estrofe é apenas reorganizada na quarta com a mesma homofonia e predominantemente Pobre curioso né Isso mostra a qualidade técnica do poema a terceira estrofe também apresenta metáfora Na expressão Verde manto pleonasmo Na expressão Neve fria e sinestesia no trecho choro

o doce canta né Muito rica essa estrofe não é mesmo a quarta estrofe é retomando o caráter pessimista com a palavra é maior espanto usa novamente a nafra na mudança gramatical usando a palavra mudança e depois se muda olha na África de novo aí ó como pode perceber um poema clássico matemática clássica e claro que pode aparecer em várias questões interessantes como o diálogo ou essa temática e com Carpe Diem mas isso será conversa para outros poemas do Mel classicismo Ok vai ter uma vídeo aula aí Sem dúvida nenhuma um dos maiores escritores da humanidade

e sua temática vai do amor até os desconcertos do mundo mas esse poema será analisado numa próxima aula gostou Teve alguma dúvida Manda aí nos comentários e claro compartilhe com seu colega a gente se vê na próxima vídeo aula do Paizão Ok um abraço