[Música] C [Música] [Aplausos] [Música] meus amores Consultório de Família começando agora portas abertas pode entrar pode ficar sempre muito à vontade que bom ter você aqui com a gente hoje eu quero tratar com você sobre ameaças à infância nós vamos pensar sobre como nós também ou devemos sobretudo considerar o que importa no Cuidado com as crianças com os adolescentes também isso significa dizer com a vida da família nós vamos falar sobre abusos nós vamos dar uma atenção ao abuso sexual e os seus efeitos e isso é um assunto de todos nós de pais avós tios
eh conversa para os professores para os educadores é para todos nós que nos importamos para os pastores para os que são religiosos porque às vezes nós vamos colocar as demandas da vida meio embaixo do tapete para para fazer de conta que isso não está presente nas igrejas nas famílias dos cristãos Mas acredite está e nós precisamos levar isto muito a sério então fica com a gente o seu consultório está no ar e a minha intenção é de que seja mais uma vez um programa que faça a diferença para você para você que sofreu abuso por
exemplo fica aqui com a gente minha convidada de hoje é psicóloga Doutora em psicologia Tânia Alves não é parente mas eu diria pai por que não né Tânia bem-vinda tudo bom tudo bem garota obrigada por pelo convite é um prazer estar aqui de novo com vocês obrigada elegantíssima gente minha querida conta pra gente Quais são as ameaças à infância que você considera ser importante pra gente levar em conta hoje bom a gente começa falando que a criança criança no geral ela é vulnerável né É é vulnerável e uma das eh ameaças a pobreza extrema né
a criança ela se torna muito vulnerável quando ela vive num ambiente extremamente pobre onde os pais ou os cuidadores não TM condições financeiras de dar uma boa educação saúde os cuidados básicos mesmos né mas eh a gente vai trabalhar um pouco mais a questão da dos tipos de violências né que é a psicológica a violência física e a sexual no caso da violência física da Leide eh o os números são alarmantes né de pessoas e crianças que sofrem violência física e essa violência é um tipo de violência entendam que ela é mais fácil de ser
percebida diagnosticada né a gente percebe que temos uma cultura eu sou Pernambucana né Você também é é é do Nordeste eu morei num país da da África onde a violência física ela era assim algo assustador tinha o dia da surra um exemplo sério no ano tinha o dia da surra eu convivi naquele país por um tempo uns TR anos e eu eu lá eu estava né tinha coisa que chocava bastante mas muitas coisas me remeti a minha história a minha história o meu país a a a é muito assim a linguagem da violência física é
é da correção é muito do bater ela é admitida tranquilo porque se você errou você precisa ser eh eh tanto que lá tem o dia da surra e em alguns lugares aqui no Brasil o dia todos os dias néç achar que deve Então isso é é algo e aí vem outras questões que é por exemplo Mas como e a gente sabe que hoje o nosso país tem leis que falam sobre isso e você já ouviu e talvez já tenha falado sobre isso também que E aí como é que faz pode bater ou pode não bater
lembrando sempre que e a agressão física Aí fala assim não mas a agressão física é quando você pega e espanca Não não deixa de ser violência tapas socos puxões de orelha cascudo quando eu penso em cascudo Eu acho que o pessoal em casa deve saber um cascudo Espero que nunca tenam experienciado isso não deixa de ser é aquele movimento da mão fechada bater aqui com e tá cá na cabeça da criança né então assim puxões de orelha empurrões é violência então ameaça a saúde da pessoa tem crianças inclusive adolescentes que tem prejuízos físicos com agressões
de pai mãe cuidadores então Eh esse Isso é uma forma de vulnerabilidade também ameaças da saúde e a integridade da criança a violência psicológica ela é mais difícil porque ela não deixa marcas físicas né ela tá ali ela é muito Muitas vezes até discreta tal como é que é feito isso através de xingamento né apelidos n aquelas brincadeiras que tá legal para um e não tá pro outro uhum eh bullying bullying na escola é absurdo a quantidade eu atendo crianças adolescentes que vem com queixas nada a ver com bullying por exemplo criança ela não quer
mais pra escola a criança eh tá começa a a cair o rendimento escolar aparece algumas questões inclusive questões na própria pele no corpo da criança porque ela na escola é ameaçada ela sofre bullying e muitas vezes o que preocupa é que muitas vezes a criança tá nesse contexto de violência porque é um tipo de violência na escola e os pais dizem assim ó que eu acho isso eh deixa me bobeira filho Ah vocês são crianças se entendam lá criança resolve com criança criança não resolve nada criança não tem maturidade cognitiva emocional para resolver então os
pais precisam Estar atento a violência psicológica Ela traz muito dano outra questão é aquela geladeira Aquela aquele Filho aquela criança que você não olha no olho que você não e eh valida uma queixa uma tristeza eu lembro eh e não foi por maldade eu sei que não foi uma vez eu criança a minha mãe eu tive uma questão lá com a brincadeira com a irmã jogando almofada brincando com o travesseiro e eu lembro que a ponta do Travesseiro bateu no meu olho eu entrei em Pânico porque bateu e você fecha o olho você não consegue
abrir e começou a lacrimejar e eu lembro que eu chorava eu estou cega eu estou cega minha mãe olhou assim de canto falou brincadeira dessa menina eu só vi entender isso lá na frente né quando eu entendi que eu eu não fui não foi validada a minha dor fui ignorada de certa forma então xingamentos é é isolamento isola a criança não valida as queixas que ela traz tudo isso vai deixando a criança numa situação com sentimentos de não importância de não merecimento E aí a gente entra aqui a pelado é mais rápido né mas vamos
entrar mesmo na questão da do abuso da violência sexual ponto aí como diz o outro aí a coisa fica ainda mais grave muito mais grave e mas eu acho interessante que a gente leve em conta o os tipos de abuso citados anteriormente né o psicológico ah com essas essas variações né que se dá no meio familiar quase que como natural uhum Claro Temos visto já alguma mudança não sei dizer se de tanto para melhor mas já não temos por exemplo os castigos físicos como uso do Milho né quando nós éramos a AD sobre milhos para
ferir para machucar Para te Fazer Lembrar da desobediência cometida uma violência um castigo físico né e as surras os pontapés enfim e ainda e no que diz respeito a esse silenciamento entre pais com seus filhos e esse castigo do silêncio eu lembro que em alguma situação a minha mãe ficava sem falar comigo algumas sabe de um dia pro outro ficava aquele clima aquela tensão então Eh o que dizer como é que lida com esse tipo de de registro que fica como você disse lembrou do dia trabalhou isso lembra do dia que sua mãe não considerou
você tava pedindo ajuda né eh como é que a gente então passa disso para um outro lugar pensando em quem já cresceu quem já é adulto por exemplo tá eu queria só voltar um pouquinho Dara questão de as mã né que estão nos ouvindo nessa nessa nesse momento eh está realmente atenta né ah é birra Ah é problema entre os irmãos Ah eles estão brincando e e Ah mãe ele tá me xingando Ô mãe ele falou isso comigo Vamos sentar lá vamos chamar a criança vamos conversar olhar nos olhos da criança acolher né as pessoas
não TM mais tempo para isso e eu não quero fazer uma crítica que a os pais que que trabalham que não não é isso mas é importante no momento que você como cuidadores como Pais você se torna um pais você tem que assumir algumas responsabilidades não dá para terceirizar isso são coisas muito básicas que vai repercutir de uma forma ou de outra na vida adulta mas o que que eu faço com isso eu sempre volto para aquela história da lei da criança interior um adulto que não está curado não tem sua história seus traumas suas
memórias desadaptativas resolvidas isso vai reverberar na criança no seu seu filho entende então assim eu preciso cuidar disso eu preciso me cuidar então eu falo PR as mães nesse momento estarem atentas os pais os cuidadores O que é que tá o que que tem meu nisso o que que é que tem na na no meu lidar com os meus filhos que eu não dou conta muitas vezes não é que eu ajo de qualquer maneira de qualquer forma Então eu preciso estar atenta justamente então o que que eu preciso fazer para mudar essa história é isso
que você está me perguntando É isso mesmo exatamente E aí mas aí eu pego o gancho que você traz e assim não é uma crítica uma acusação mas é chamar você para pra responsabilidade de se de se reorganizar para não derramar sobre o outro mas isso vai acontecer não adianta você procurar uma maternidade perfeita uma paternidade perfeita isso não existe porque nós temos histórias eh ou uma história para dar conta de que agora o que vai pedir da gente é parar Como disse o Dr César Vasconcelos d dois passos para trás e se enxergar nessa
situação nova eu disse que por exemplo a minha mãe Eh Em algumas situações eu lembro de ela fazer silêncio sim ficava aquele clima pesado mas quem é a minha mãe foi alguém que foi deixado pelos seus pais quando ela tinha 6 7 anos de idade foi abandonada pelos pais ela foi deixada para trás Então olha a marca então não é eu parar e dizer assim porque a minha mãe fez assim não olha de fato isso ocorreu mas a história dela Olha de onde ela vem Cabe a mim dizer do se eu darei continuidade a essa
história ou se eu estanco essa história a partir de uma decisão que vai requerer cuidados sim e é isso que você está dizendo esteja atenta esteja atento cuidadoso com isso E aí eu de fato te fiz uma pergunta sobre E agora me dei conta Tânia o que que eu faço da vida ok cuida da sua criança né porque a gente tá falando nossos filhos né cuida sua criança Todos nós temos uma criança interior que Possivelmente tem alguma ferida porque ninguém passao Ah minha família maravilhosa M Valeu ótimo mas tem feridas e isso é tem a
questão da violência transgeracional quando você fala que a sua mãe em algum momento negligenciou errou falhou porque ela repete É muito mais fácil né eu fazer algo que eu já sei fazer do que criar agora como você falou e tá tudo bem a gente escuta falar a gente escuta a gente lê inclusive mas eu faço o quê Porque Darleide eu atendo muita família né Eu trabalho muito com família criança adolescente e e é assim angustiante ver alguns pais especialmente as mães elas estão mais nessa linha de frente e falar assim eu não consigo fazer diferente
que que eu faço na minha linha de trabalho de abordagem né Sistema familiar e a MDR eu falo vem você Mãe venha você vamos cuidar da sua criança interior que isso que que significa criança interior é a história de vida dela então é pra sua história de vida que você precisa estar atenta como foi você colocou dar leade a minha mãe olha o processo que você teve todo para chegar nessa né nesse momento falar assim eu entendo a minha mãe Uhum E você sabe que em alguns momentos muitas vezes até sem você perceber De forma
inconsciente vem algum gatilho daquela história Uhum mas o adulto Eu não falo assim o adulto é adulto tem não o adulto precisa cuidar se responsabilizar pela história dele porque quem vai pagar o preço alto vai ser seus filhos as pessoas convivem com você então é o cuidado e como é que eu cuido disso tá Como é que eu faço isso tem pessoas que nunca vão entrar numa terapia por vários motivos mas se você tem condições de procurar um psicólogo um terapeuta vá cuida da sua saúde mental da sua história são traumas muitas vezes às vezes
não são traumas Absurdos f não não tem trauma nenhuma não lembro de nada por exemplo essa situação eu contei que que tem a ver meu pai eu simplesmente chorei fiquei mas eu sei a angústia que eu senti eu estava cega para mim eu estava cega nunca mais eu ia ver a minha mãe olhou de canto falou ah estão brincando brincadeira das meninas e saiu aquilo Então olha o sentimento de não ter importância não ser cuidado você entende então diria para você cuide da sua história de vida a sua infância e aí você vai entendendo resolvendo
suas questões e a gente vai cuidando do outro então quando você entende que a violência ela é crime eu penso que é o importante já falar assim per eu preciso dar Quatro Passos atrás eu estou sendo tendo atitudes criminosas com meu filho porque é crime né e o problema é que a criança ela não tem um um principalmente da violência psicológica ela não tem ninguém ali para testemunhar né uma surva um empurrão né você consegue ver mas a psicológica muitas vezes ela é muito Sutil então ela não tem alguém para dizer assim ah você está
até porque geralmente acontece no ambiente familiar Quais são as falas eh que denunciam abuso psicológico eh dos adultos para com as crianças no seio familiar porque eu faço essa pergunta e levando em que muitas vezes se justifica pela impaciência pela correria se justifica então tem algumas falas que diz assim mãe quando você trata assim pai quando você trata assim e de novo ai não é para culpar mas se bem que às vezes é precisa a gente levar em consideração a culpa para ela nos redirecionar Opa estou pecando aqui você prefere o qu culpa ou pecado
né ó mente feliz nós estamos falando De traumas estamos falando de ressignificar nós estamos falando sobre infância e a história que a gente carrega de lá a criança interior né que dizemos ser aquela infância não resolvida não tratada mesmo quando nós já somos Gente Grande tá aqui essa sugestão para você ligar pra gente e pedir a revista mente feliz ela foi escrita por um psiquiatra que quer muito tem muito interesse que você vá bem em lidar com as suas questões mais profundas nós vamos encontrar aqui temas que são do nosso dia a dia a necessidade
de perdoar a necessidade de verse perdoado a necessidade de lidar com as compulsões com os pensamentos compulsivos como também entender a relação mente e corpo que a gente chama de psicossomática como que trabalha corpo e mente para que nós tenhamos paz saúde controle emocional e Outros tantos tempos da revista Esperança Novo Tempo chamada mente feliz a cura pra ansiedade a cura paraa depressão uma vida leve começa aqui entra em contato com a gente pede a sua 21 27 31 21 12 21 27 3121 precisa pagar vai chegar boleto para você não não que vai chegar
para você é uma revista com muita mas muita esperança junto de que você viva bem viva feliz seja Seja Curado seja mudado Isso é uma ferramenta para você ter em mãos junto com a Bíblia Sagrada encontrar-se ali Deus tem interesse de que a sua mente seja curada destravada só liga pra gente no zero operadora 12 21 27 3121 e a minha conversa aqui continua com a psicóloga Tânia Alves e a história vai ficando ainda mais séria porque agora nós vamos falar sobre abuso sexual e as suas consequências e nesse mês nós estamos pensando sobre eh
a a partir de uma campanha que a igreja adventista tem já há mais de 10 anos acho que estamos agora no 12º ano da campanha quebrando silêncio tratando sobre o abuso sexual e quão importante é levar em conta que nós temos vivido muito isso dentro de casa não é para fora dentro de casa Tânia o que dizer sobre o impacto do abuso sexual e como ele se dá sorrateiramente muitas vezes por ser justamente no meio familiar é eu confesso que quando eu entro em contato com esse tema ele mexe muito comigo por que ele mexe
muito do Lady eh dar Lady porque quando você pensa que nós temos dados que a metade da das crianças no mundo criança adolescente já sofreram algum tipo de violência incluindo a violência sexual é terrível E que esse tipo de violência ele acontece mais em dois ambientes ele não acontece na rua né ele não acontece ele acontece dentro de casa imagina no seio familiar um lugar onde se entende que seria o lugar mais seguro paraa criança porque você consegue fechar as portas você consegue colocar alarme câmera para tudo que é lugar e proteger você a sua
família de alguém que vem de fora para dentro mas não de dentro Então é desesperado vou pensar que a maior parte dos casos de violência sexual contra criança e adolescent elas ocorrem com as pessoas da família ou conhecidos aquela pessoa que você confia que você abre suas portas que você recebe que mora muitas vezes com você esse é um dos ambientes e o outro ambiente que podemos falar um pouco mais depois é o ambiente religioso isso é desesperador né e e os dois estão muito próximos um ambiente os com a família é Tá então vamos
lá porque me deixa assim impactada eu sofri abuso Aos 8 anos de idade não foi na minha casa a minha mãe me levou e eu queria falar um pouco sobre isso sim eu sou muito neurótica sabe eu dificilmente eu faço uma palestra sobre sobre qualquer assunto que eu não fal assim eu vou abrir uma janela aqui eu preciso alertar você eu não consigo fazer isso sem falar sobre uma janelinha cuide dos seus filhos sejam Mães neuróticas eu queria falar aqui para você em casa a violência o abuso sexual ele não só acontece no seu vizinho
Olha bem para mim eu não sei a sua família se você tem filhos netos quem você tem em casa mas aonde tiver uma criança nós precisamos ter todo o cuidado do mundo a criança ela por si só ser criança ela já é vulnerável Então essa história de deixar meu filho na casa da vizinha Ah você vai pra casa do do do do tio Ah do avô é neurótica mesmo seja neurótica não deixe você vai junto você vai dormir junto não deixa a criança com estranhos muitas vezes aí vem a questão da Lei Ah mas eu
preciso trabalhar fora gente põe câmera em casa e avisa pra pessoa R 80 e poucos reais aqui tem uma câmerazinha que você coloca em alguns pontos da casa e tá ok então essa coisa falar assim olha e Eh vai dormir na casa e Fulano é tão amigo gente eu conheço também não é a família não deixe a criança só se vai dormir na casa de alguém você tá junto você vai acompanhar porque os números são Absurdos quando eu falo para você que eu sofri abuso sexual Aos 8 anos de idade eu Foi algo desesperador assim
ficou muita coisa assim no ar eu não sabia o que tava acontecendo porque minha mãe fez uma foi na casa de uma grande amiga dela e precisou não sei até hoje o que aconteceu me deixar na casa dessa amiga e elas viajaram e ela me deixou com duas crianças pequenas igual a mim o menino um pouco menor e a menina mais ou menos com 8 anos da minha idade com o pai delas e nós fos dormind no quarto lá o o Garotinho em cima E eu deitada na cama embaixo a menina para um lado e
eu pro outro eu lembro que foi uma coisa assim muito rápida no sentido de que eu não fui preparada para dormir lá Inclusive a minha roupa eu estava com a roupinha que eu cheguei eu lembro como hoje dar le poucas pessoas vai lembrar de uma situação que tava brincando tal a roupinha o sapato não vai lembrar de disso mas é tão traumático isso colou na minha mente eu lembro tava com vestidinho que minha mãe fez que tinha um dava um lacinho atrás mei um franzidinho e eh eu deitei fui dormir entramos no quarto e eu
dormi tava segura na casa do tio tio fulano de tal lá e de repente eu só acordei percebendo ele mexer nas minhas partes íntimas desesperador E aí eu acordei assustada e e e e aí ele saiu do quarto Passei a noite vigília peguei o laço aqui e me amarrei toda agora você imagina a sensação o desespero porque ele poderia entrar ali a qualquer momento terrível então era uma pessoa extremamente confiável era um amigo da minha mãe da família e então assim tinha filhos pequenos né não faria com outra criança já que era pai sim Teoricamente
então assim não tem negociação da le é dentro de casa aí a pessoa fala nossa é verdade o que que tá acontecendo é verdade então se é verdade abre os seus olhos é impressionante quando eu vou fazer palestras em vários lugares e eh parece que éuma coisa nova quando você começa a faz a falar a pessoa fica impactada assim olha para você passou aquilo Ok é com Fulano é a história dela não é com ela é com você é com você se você tem filhos pequenos e mesmo adolescentes esteja atento Ah vai dormir e às
vezes que é muito terrível o irmão mais velho da Leide o irmão mais velho situações que eu já vivi presenciei e atendo até hoje situações muito tristes porque você veja a situação um irmão de 15 abusa a criança a irmãzinha de 5 anos dentro de casa e aquilo se perpetua por um tempo e aí se torna mais difícil ainda de os pais admitirem uma coisa dessa porque o filho o filho amado o filho mais velho filho imagina não é se admitir uma coisa dessas e aí entra A negação dos das possibilidades de que a de
margem para para fatos né como este eu lembrei que eu havia anteriormente dito para você pensando algumas frases que as mães dizem no dia a dia e que pode ser abuso psicológico quando eu voltei aqui de dizer para você pedir a revista mente feliz eu já entrei no tema Que abuso sexual mas no outro momento a gente fala sobre essas fal que sugerem ou são de fato abusos psicológicos porque agora a gente vai continuar nessa toada aqui do abuso sexual porque isso é muito sério muito sério e assim como nós muitas vezes vamos ver gente
dizer assim ah bobagem de fato coisa de criança eu passei por isso e estou viva eu não morri eu não morri porque eu apanhei eu não morri porque gritaram comigo eu não morri porque eu ficava de De Joelhos sobre milhos caroços de milhos eu eu não morri porque a minha mãe fazia eh Caras e Bocas eu não morri porque meu pai será que não morreu Será que chega uma hora na vida que não precisa a gente se dar conta assim eu acho que tem um pedaço de mim que é morto mesmo é tanto que eu
não sinto é tanto que eu não dou será então não estaríamos Nós também de alguma forma negando ou justificando pra gente continuar reverberando o que aconteceu com a gente lá atrás Será que também não tem uma negação de assim como você nega não bater a chingar você Será que não tem uma negação também doss abusos sexuais ocorridos dentro de casa vamos conversar mais sobre isso nós vamos fazer uma pausa é o tempo de você ligar pra gente e pedir a revista mente feliz 12 2127 3121 como lidar com abuso como lidar com o sofrimento que
você carrega aí na alma sozinho 2127 3121 nós já voltamos e continuamos com você aqui no seu consultório de família até já [Música] abuso sexual que é tão presente na vida das pessoas e eu lembro de muitas histórias de pessoas que relatam ter contado lá atrás paraos seus pais quando eram crianças e os seus pais não ouviram não acreditaram ou disseram assim fica quieto é o seu tio é o seu pai é é Fulano é cicrano silêncio e a dor calou para quem sofreu abuso para manter o status da família para manter a religião não
é verdade é uma realidade eu estou conversando hoje com Tânia Alves que é psicóloga e o assunto agora transcorre sobre abuso sexual Tânia Quais são os prejuízos que restam do abuso sexual Nossa da lí são muitos prejuízos né Eh um dos prejuízos é justamente a a questão da baixa autoestima eh não cuidaram de mim não me protegeram eu não mereço amor eu não sou importante aquilo que você falou agora é o deixar para lá é muito recorrente essa queixa de que sofreu já foi difícil né sofreu abuso sexual ali mas se descobriu Descobriu que era
que teve eu queria primeiro falar suspeita não sei como mas vamos pensar assim quando você suspeita que há alguma coisa errada ali você desconfia porque você já leu porque você assistiu com hisória de família você viu algumas dicas de que olha Fique atento porque a criança pode sinalizar assim tal há uma uma dúvida corre atrás investiga nem sempre você vai perguntar e nem deve perguntar a criança direto olha aconteceu isso e isso ou fizeram isso isso com você não você não vai não deve nunca não tem a forma mas só suc quando você entender que
não teve nada Zerou não tem nada realmente tal e muitas vezes é importante você procurar um profissional que vai conduzir que vai trabalhar isso quando tem já né assim tem teve ocorreu abuso eh é importante primeira questão é proteger a criança e aí é quando a questão acontece da lei que você também fez menção como é que eu vou fazer se o meu filho mais velho foi o abusador se titio se vovô meu pai meu irmão né Então aí começa um dos prejuízos é a a criança ela ser negligenciada isso é não só abuso sexual
mas psicológico porque é negligência é entendeu Essa é muito recorrente a queixa assim olha eu eu falei pros meus pais ou eles descobriram mas nada aconteceu nada aconteceu com o criminoso com o abusador Mas na vida aí entro que você perguntou prejuízo é imenso muitas vezes e é muito comum a pessoa desenvolver algum problema inclusive algum transtorno mental né a depressão é muito comum ocorrer quando isso acontece não é tratado eh não só a questão da baixa autoestima Mas a questão também de isolamento a criança começa a isolar a criança tem muitos prejuízos na vida
adulta né porque é interessante que eu tenho uma teoria Nunca nem li sobre isso de repente vou pesquisar mais mas o nosso pai né porque esse não vacila com a gente que é Deus eh ele nos fez com mecanismo de defesa muito importante porque Imagine você uma criança pequena ainda lá na primeira infância segunda infância ela sofreu algum tipo de né sexual e ela dá conta da gravidade daquilo ela não teria suporte psicológico emocional para dar conta disso não tem como então eu entendo que Deus de alguma forma Aquilo é protegido mas não quer dizer
que aquilo não vem algum momento trazer alguns prejuízos como por exemplo no relacionamento na intimidade sexual eu te falo com muita tranquilidade eu tive muita dificuldade com isso porque eu não fui estuprada mas eu fui ada Uhum Então um toque saudável que meu esposo tinha comigo eu não tinha noção do que era aquilo aquilo vinha muito forte aquilo era um gatilho que eu não tinha noção então isso traz muitos prejuízos na intimidade do casal né Eh questões emocionais a pessoa fica muito mais fragilizada insegura aí repercute no trabalho né aquela pessoa que que tá ali
mas não deslancha na carreira não consegue realizar algumas coisas é uma pessoa extremamente capaz mas tem insegurança desconfiança Poxa foi alguém tão próximo outra questão é a do não merecimento eu eu gosto de falar isso porque é muito comum eh eu não mereço nada bom aí se eu não mereço nada bom eu vou casar com qualquer uma a pessoa eu não vou ter critérios para isso eu vou me submeter a situações muito ruins para mim prejudicial no trabalho na sociedade eu não vou cuidar de mim o autocuidado tudo isso pode ser afetado entende quando você
você passou por uma situação de abuso lembrando sempre que cada pessoa vai agir diferente né ah eu sofri abuso mas não foi assim Claro cada um vai lidar com trauma de forma diferente mas geralmente ninguém passa por um abuso agora eeso e Tânia você comunicou aos seus pais quando sua mãe voltou de viagem você falou ocorreu alguma reação pós aquele momento muito boa a pergunta da le quem fala como falar pra mãe que primeira questão que vem e é muito comum é a culpa você começa a sentir culpada e assim o que aconteceu porque ele
fez uma coisa ruim eu fiz porquee é assim olha quando acontece alguma coisa era assim que era comigo pelo por exemplo em casa se acontecer alguma coisa você foi culpado se brigar na rua você vai apanhar em casa eu podia apanhar eu sofri muito buling na escola muito buling na escola porque tinha uma lei se você brigar fora brigar era se defender porque eu precisava me defender eu não podia então eu seria culpado eu apanhava de novo éa uma cultura muito assim mesmo sabe da opressão você não pode você e nós não tínhamos como é
que eu ia falar abrir a boca jamais então assim aquilo ficou guardado dar eu posso ter falar inclusive Lembrando aqui a minha mãe faleceu há 7 anos e ela morreu sem saber disso não tinha espaço para não tinha espaço fal Mas você cresceu você não tinha espaço para isso casei muito cedo fui embora de casa vim para São Paulo isso passou Entendeu Uhum aos 16 aos 15 anos de idade Eu quase fui estuprada por um advogado por que eu tô trazendo isso da Lei talvez até misturando o que você trouxe aí me viu a memória
a gente tá falando da criança né e o adolescente não mas já é grandinho não tem problema sabe se cuidar Nessa idade de 15 para 16 anos da família eu era mais esperta as minhas irmãs mais velhas quando elas saíam com namorado para ir para uma festinha Tânia você vai cuidar delas era era mesmo assim eu era eu cuidava dos menores dos mais velhos que é péssimo cuidado vocês pais que tem a loucura de colocar jogar pros filhos sua responsabilidade não é Ah eu confio em você você vai fazer isso não tô falando que o
filho não devam todos se ajudar em casa mas tem algumas responsabilidades que não cabe aos filhos né E aí Mamãe colocou isso para mim ou seja como é que eu ia falar esse advogado eu vou contextualizar rapidinho aqui eh eu trabalhava na empresa eu queria sair da empresa eu fui fazer negociar com a empresa tal que eu não queria continuar naquela empresa e Fizemos um acordo mas o acordo não foi bem o que nós combinamos aí na época eu nem queria saber nada disso mas minha mãe foi atrás colocou um advogado e esse advogado na
primeira audiência resolveu tudo bonitinho tal e eu fui com ele e receber a menina esperta uhum 15 anos para dizer que esperteza tinha mas eu era a menina esperta fui com ele receber o dinheiro no banco entramos no banco gente Avenida Cruz e qu da Boa Vista em Recife é uma avenida muito a maior muito conhecida muito movimento fui de manhã abriu o banco estávamos lá pegou o dinheiro dele eu saí um advogado lembra que é uma pessoa de confiança pessoa séria tal e ele foi pegou o dinheiro eu saí só que quando eu saí
do banco já com a cabeça ali tal Ah vou embora para casa toda empolgada ele me acompanhou eu disse você vai fazer um teste eu arrumei o emprego para você aí eu você olha olha só empr eu não falava porque eu era tímida emprego teste eu ia falar eu não quero eu não queria mesmo que tinha outros planos na minha vida mesmo ele foi me conduzindo na própria Avenida gente para cima e para baixo e ele falou assim ah tem uma um emprego aqui para você porque ele descobriu que eu tinha feito na época da
cografia tal recepcionista aí ele foi jogando o que ele sabia eu sei da lei que ele entrou no no no no prédio lá entramos uma fila imensa para entrar no no elevador eu não dava uma palavra não falei assim sim mas como é que é isso não uma criança um adolescente eu e eu era esperta entramos imagina se não fosse Imagina aí por que eu te falo isso como é que você fala para o pai pra mãe para alguém que aquela menina esperta caiu num conto desse uhum silêncio entramos no elevador no sétimo mado desceu
todo mundo descemos já nos dirigimos no corredor para uma sala que tava com a porta aberta ou seja um ambiente seguro três mulheres numa no sofá e uma na recepção ele se dirigiu à recepção e falou assim mais uma secretária fazer um teste ok eu falei ah é isso mesmo nem duvidei entrei na hora que abriu era um quarto ele fechou a porta guardou a chave ele tava com a Mara 007 e ali ele me jogou numa cama tirou a minha foi extremamente violenta não sei n se podia tá contando isso aqui porque algo assim
o filho adolescente ele também tem que ser cuidado sabe foi terrível terrível ele quase me estuprou aí eu corri pra janela Sé andar eu falei vou me vou me jogar e eu ia me jogar na janela e aí ele não não pare não aconteceu nada aqui aconteceu alguma coisa eu não falava corri pra porta ele fique tranquila pegou a mala abriu mostrou a arma falou assim eu conheço sua mãe seu pai seus irmãos sei onde você mora nada aconteceu aqui meu Deus desesperador quando você sai de uma situação como essa de morte você faz o
que da le você corre para contar pra mamãe para papai para alguém e você fala assim meu Deus quem vai acreditar em mim então um dos prejuízos é esse por que isso acontece dar le porque não havia em casa um ambiente seguro para que eu pudesse falar então eu queria que você pai e mãe que está em casa ficasse atento a isso uma das formas de prevenção é você ter um ambiente seguro onde se fala das coisas você cria um vínculo de confiança eu não tinha esse vínculo com minha mãe não é que a minha
mãe era má perva tal ela só tinha nove filhos para cuidar meu pai caminhoneiro na vida trabalhando e era para dar conta de tudo isso sem o conhecimento que nós temos hoje mas o pior não é isso da le é que naquela época não tinha esse conhecimento mas hoje com todo o conhecimento que tem eu atendo pessoas que T casos piores do que o meu hoje no consultório eu atendo famílias com casos que o pai estuprou que o irmão mais velho abusou por anos que situações de 50 anos atrás qu 30 anos atrás e você
fala mas como por isso que eu te digo eu não deixo de falar onde eu vou sobre esse tema eu sempre falo Olhe esteja atento proteja cuide e eu não falei respondendo outra pergunta não falei a essa questão também não falei por não tinha lugar para isso não tinha espaço para isso quando eu me casei eu contei pro meu esposo e foi muito bom porque aí eu pudia falar disso e falei do outro daí as coisas fizeram sentido né Ah tá é isso trata disso E aí eu fui tratar dessa questão Uhum Então tem muitas
pessoas muitas mulheres hoje em dia sofrendo porque sofreu Em algum momento e sabe o que é interessante é triste at pensar que mesmo as que sofreram algum tipo de violência agora especificamente a sexual eh negligenciam sofreram mas não estão atentas porque é algo que que é surreal é minha família eu conheço o meu marido eu conheço meu pai é o meu pai é o meu filho que nós falamos é você desarma Darleide uma eu queria abrir aqui um parentes também estejam muito atentas principalmente pais de crianças atípicas uma criança de que tem eh autismo não
verbal por exemplo é assim presa fácil para esses abusadores porque ela não vai saber fazer uma denúncia mas tem formas dependendo da criança grau a gente consegue trabalhar isso então Def deficiência intelectual autismo todas as doenças né todos os transtornos as questões que que Tragam alguma dificuldade de comunicação de de se defender né estejam atentos atentas não dá para dizer que tá tudo bem que isso acontece lá com vizinho na televisão no país X é dentro da sua casa Tem algum tempo que alguns meses só que repercutiu a história de um pai que ia visitar
a filha eh na UTI eh Se não me engano ela estava em estado de coma e ele abusava da filha naquela situação Então pensa numa criança com deficiência intelectual com uma deficiência a outra que não consegue verbalizar o que está acontecendo os idosos a idosos que sofrem abuso eh psicológico também e sexual também é muito sério e aí você conta histórias que remonta há muitos anos remonta há muito tempo mas a gente olha paraa realidade e Simplesmente acontece de novo então lembra bem dois aspectos fundamentais criar um ambiente familiar em que se possa que se
fale dest deste tema abertamente com as crianças mas ao falar desse tema terá sido necessário antes tratar da sexualidade falar de sexualidade O que é um grande problema ainda o que é um grande problema nós não nós avançamos muito nós falamos muito nossos pais não falavam e a gente fala de fato a gente fala de verdade de sexualidade a gente trata desse assunto eh respeitosamente respeitando cada fase cada momento da criança para na adolescência nós falamos disso com tranquilidade ou ainda é um baita de um tabu entre a gente se não fala de sexualidade como
um todo como é que eu vou abordar abuso sexual se eu não ensinei aos meus filhos nem mesmo os nomes dos seus órgãos genitais se eu chamo de apelidinho coisinhas e esse é um assunto Tabu dentro de casa como é que você vai abordar que ele se previna que ele fale que ele tem abertura de contar caso algum toque estranho lhe aconteça como você entende que precisa que nós sejamos mais honestos com o nosso papel de pai de mãe você entende que precisa que a gente esteja mais tenha mais clareza sobre este assunto que é
da de ordem geral da nossa Constituição é é de nósss existirmos enquanto seres sexuais mas é tudo Tabu sua mãe seu pai silêncio e a gente tem repetido esse padrão entende eh e e é interessante ver como isso mexe com você mesmo como isso traz para você uma vontade de dizer assim gente vamos falar desse assunto que para mim foi um segredo né E aí como é que a gente parte desse ponto eh como é que a gente orienta os pais em definitivo se a gente não trata desse assunto jto com claria a comunicação né
esse esse ambiente seguro a casa o lar tem que seru ambiente Seguro aí eu vou piorar um pouco a situação da lei a coisa sempre pode piorar a gente fala assim olha vai atrás conversa com o seu pai com a sua mãe mas quando um deles especialmente o pai é o abusador Então você entende que que faz E aí você faz o qu você vai denunciar o seu marido você vai levar pra comissão se ele for um líder ou membro religioso faz parte de alguma comunidade religiosa O que que você vai fazer com isso tem
que estar muito claro o seguinte é crime crime não se resolve em comissão de igreja porque isso era muito comum tá Aconteceu uma situação x com membro vamos vamos juntar e vamos fazer alguma coisa aqui quantas vezes eu recebi ligações assim olhe que que você pode ajudar aqui porque tem uma situação nossa é uma pessoa muito boa e nós não podemos perder essa pessoa Oi Como assim perder essa pessoa você tá perdendo destruindo a vida de uma pessoa pera aí esse caso não é pra gente Tânia você consegue avaliar a diferença que é uma criança
acolhida ou um adolescente acolhido ou uma mulher ou quem quer que seja acolhido ou mesmo um homem um garoto meninos também são abusados sexualmente viu adolescentes meninos também são abusados sexualmente em maior número as meninas mas temos casos sim de meninos abusadores dores temos casos de mães mulheres abusadoras sexualmente falando maiormente os homens mas a mulheres também que abusam Ou abusaram dos seus filhos menino ou menina pasme mas essa é a realidade eh Há diferença quando ocorrendo o fato há um acolhimento do ponto de vista dos prejuízos da Criança e do Adolescente esse acolher esse
ser ouvido ser entendido faz diferença da su PR sua saúde mental Total dar esse também é um tipo de violência psicológica que falei agora a pouco que é Não fizeram nada não cuidaram de mim então quando ela sente protegida porque é muito comum muito muito comum poucos casos falar assim foi denunciado denunciaram Ah minha mãe meu pai foi lá e resolveu tenho pouquíssimos casos assim geralmente é Não fizeram nada não fizeram nada e o pior não é não só fazer nada deram Ah foi aconteceu mas isso e aquilo ou é muito já aconteceu e acontece
de responsabilizar por que você foi lá esse horário eu não mandei você fazer isso isso nesse horário você foi pra casa do tio Fulano lembra que eu falei para você que eu não quero você lá então faz toda a diferença quando essa criança Ela é acolhida e uma coisa que não deve abrir mão de forma alguma é você levar Cuidar dessa criança não só cuidando em casa mas levar para um profissional que tem habilidade em trabalhar com essa questão de abuso porque e é extremamente violento para uma criança entender que o irmão que ela que
ela ama o pai a avó o avô o avô que não Abusou de nenhum porque assim quando conta e por isso que é importante a denúncia por isso muito importante quando você não denuncia isso perpetua a pessoa só vai parar o abusador quando a lei entra e fala basta Caso contrário vai fazer com fez com com sobrinho vai fazer com outro com priminho com vizinho vai continuar fazendo então a saúde da criança é outra quando você entende acolhe trata tem que tratar porque isso é é como a gente chama de trincou Cristal é uma marca
pra vida toda eu já atendi paciente que uma são em uma são a gente Zerou que essa 40 anos depois do do abuso ela não foi por essa questão foi por outra questão e eu entendi que que tava a pedra no meio para passar pro outro lado era a questão e veio essa a queixa e em uma sessão Zerou e ela falou depois a gente vai fazendo o trabalho e ela T isso passou isso já foi resolveu e quando você deixa essa criança né então isso pode trazer então muito importante da Lei fazer o que
você falou trer por que que numa sessão fez a diferença é porque ela foi ouvida porque ela pode falar sem julgamento Por que que destravou por exemplo numa sessão Que diferença faz o falar o buscar ajuda toda diferença né quando você fala uma coisa que tá quando lembra quando a gente fala que quando a boca Cala o corpo fala é você vai desenvolver doença psicossomática um monte de coisa quando a boca fala o corpo Sara mas não ficamos aí eu trabalho com MDR né então reprocess eu reprocess por mais de uma hora isso não acontece
o tempo todo não tá tem um tempo dependendo da pessoa que sofreu abuso todo o contexto mas da resiliência da pessoa mas foi reprocess a gente volta à imagem o dia eu falo sempre assim olhe só faz quem é raiz porque dói na carne dói você revive toda aquela situação isso não tem a ver com vou lá voltar fazer um né aquela questão não é a história que tá lá ela só vai lembrar e a gente vai reprocess aquilo através do reprocessamento né Uhum estimulação do cérebro esquerdo mério esquerdo direito aquela memória vem forte dói
para caramba e aquilo vai perdendo aquela força e ela vai ressignificando porque ali ela tem vem a culpa vem a raiva da mãe que não cuidou do pai que não assim geralmente tem isso e essa história da de sentir a raiva também foi calada porque não pode sentir raiva de pai não pode sentir raiva de Mãe você tem que guardar segredo você é uma pessoa muito má porque você não porque você sente o que que sente tem veja e é interessante para não dizer terrível né Eh a gente salva o adulto salva o pai o
tio o vô e eu entrevistei uma filha que teve um filho do seu pai e a sua neta nunca soube e era assim uma proximidade imensa e a mãe desesperada mas aquilo permanece na família mas aí a gente sacrifica a criança para o pai o vô ou a toda a família mas um precisa ser sacrificado que é a criança que é o adolescente vai ser sacrificado em nome de todos os outros para não tocar no estado moral no estado religioso no status da família então sacrifica-se um um morre para que outros permaneçam a vida que
levam ao custo que é né então isso é é de uma gravidade absurda Tânia nós vamos nos encaminhando pro enfim que que não podemos deixar de fora dessa conversa você colocou e a gente tem falado sobre isso aqui que a dificuldade de fazer um denúncia de alguém tão próximo né não tem negociação crime quem resolve é a justiça é a lei é um crime mas vamos pensar da lei de que infelizmente infelizmente é o que mais acontece de exatamente você colocou abafou a história tal A criança precisa está distante de quem fez o abuso então
eu diria para você vamos pensar aqui teve a situação você não teve coragem qualquer questão que seja não fez a denúncia porque foi seu pai o seu marido tal A criança precisa ser protegida eu não tô falando que esse é o melhor caminho não tá não tem nada a ver é realmente afastamento e a pessoa precisa pagar e não é que ter de Vingança tem que pagar não né mas assim ele cometeu tem que se responsabilizar a colheita é dele porque se ele não faz a colheita não assume aconteceu Ele vai repetir isso de novo
então A criança precisa ser protegida e muitas vezes olha que louco ela tem que sair de casa mas como sair de casa Tem situações que sai porque esse homem não quer sair porque nega inclusive várias situações ele sai você não denunciou nada você não fez o que tinha que ser feito tira de casa não fica na casa A criança precisa ser protegida e Quem souber precisa denunciar né de lá sem tem alguns outros meios de denúncia pode ser anônima ninguém vai saber quem foi precisa ser falado precisa ser denunciado com responsabilidade né você ah eu
achei eu pensei não precisa mas o alvo principal é proteger a criança e acontece exatamente o que você falou protege todo mundo menos a criança e aí vem muitos prejuízos como nós colocamos e se nós não cuidarmos até a nossa posição religiosa eh faz essa esse movimento de cobrir né perdoar tá tá tudo certo perdão misericórdia graça mas não ao custo de permanecer o abusador em companhia da criança Abusada Não é esse custo não é assim funciona a gente precisa tratar desta criança como precioso que é cuidar de uma vida que que é vulnerável você
entende sabe consegue fazer e discernir entre uma coisa e outra porque o nosso discurso religioso é de permanecer não filho perdoa não filho perdoa Perdoa Mãe perdoa todo mundo mas o silêncio em torno do assunto é para chamar o pecado pelo nome é assim que a gente faz no silêncio no sacrifício de uma criança e aí tem a esposa que continua enfim mantém-se portanto e levar em conta o que a gente precisa fazer para abrir os olhos entender que o evangelho ele nos Chama ao cuidado ao cuidado com os vulneráveis com os enfermos com os
necessitados com os que tanto carecem da gente o evangelho vai nos chamar a amar de maneira prática efetiva como diz o apóstolo Paulo que não seja só de palavras mas de fato e de verdade não é possível que a gente chame negligência de qualquer coisa sem que seja de fato negligência desrespeito desconsideração sua palavra final eh mesmo que você tenha se sentido negligenciada Não Amada não protegida você tem um pai e esse pai ele não ele não deixa você você é a coisa mais preciosa para ele e ainda que vivemos nesse mundo de Pecado muitas
coisas ruins acontece mas tem uma solução ainda se você foi abusada se você foi violentada sexualmente se você tem traumas dores feridas lembre-se que você tem um pai que está atento com os olhos atentos em você e há ainda Esperança né da le você pode continuar você pode ser feliz você pode se livrar desses sentimentos dessa dor e aí pra gente fechar é o perdão perdão ele não não tem negociação assim como não deveria ter negociação diante de um crime tão terrível você não tem outra eh saída pra tua cura a cura da tua alma
se não perdoar agora perdão é uma coisa eu eu perdoo você OK mas você precisa fazer a tua colheita porque o perdão tem a ver com a gente né então não carregue a dor a dor da da culpa da dor da mágoa do ódio que o perdão traz se livre disso se trate saiba que tem um Deus que protege que ama como é que ele me protegeu esse mundo muitas coisas acontecem Mas Deus ele ele nos tem né Deus abomina a Bíblia fala que ele odeia a violência é então é isso é é tratar se
cuide cuida a sua criança interior porque não existe adulto saudável com criança interior ferida é e cuidem das Crianças à sua volta das crianças que precisam ter cuidadas agora Obrigada minha querida até um próximo ok que Deus abençoe a você um grande abraço eu sei que a gente toca em Pontos doloridos para muita gente aí do outro lado mas Jesus que seja tua calma tua paz e que haja sabedoria Um grande abraço fica a dica nãoé de pedir a revista mente feliz um abraço até a semana V [Música] [Música]