Segundo que passa, o McDonald's vende mais 4. 000 hambúrgueres ao redor do mundo. Ele não tem o melhor pão, nem é o mais suculento hambúrguer.
E convenhamos, você provavelmente conhece um lugar que faz um lanche muito melhor. Então, por que que o McDonald's é o rei absoluto das vendas? Porque eles entenderam algo que a maioria das pessoas ignoram.
Vender não é sobre o produto, é sobre o processo. E hoje eu vou te mostrar como você pode vender qualquer coisa para qualquer pessoa, entendendo que as grandes empresas e vendedores fazem nos bastidores. E no final eu vou te provar que não importa o que você vende, importa como você vende.
Antes de qualquer venda vem a conexão. E o caminho mais rápido para conectar com alguém não é mostrando o que você vende, é fazendo a pessoa se ver dentro de uma história. É um exemplo.
Você entra numa loja para comprar um relógio. O vendedor pode te dizer: "Esse aqui tem vidro de safira, resistência à água e a bateria de longa duração". Ou ele pode dizer assim: "Esse modelo foi inspirado nos relógios usados pelos pilotos na Segunda Guerra Mundial".
Eles precisavam confiar no tempo e esse relógio era o que separava a missão do fracasso. Hoje virou um símbolo de liderança e decisão rápida. Você continua olhando o mesmo relógio, mas agora ele tem alma, ele tem história, ele tem um significado.
E é isso que a maioria dos vendedores esquece. As pessoas compram com a emoção e justificam com a lógica. O McDonald's entendeu isso cedo.
Ele não vende só um hambúrguer, ele vende conveniência, memória afetiva, infância. E se você acha isso forte, olha o que que a Coca-Cola fez. Você sabia que o Papai Noel vermelho com bochechas rosadas, roupa felpuda e um sorriso acolhedor foi uma criação da Coca-Cola nos anos 30?
Antes disso, o bom velhinho era retratado de várias formas. Ele vinha com roupas verdes, aparecia de maneira mais sombria, mas a Coca-Cola queria ligar a marca ao sentimento de Natal da alegria, a união. Resultado, eles não só venderam refrigerante, eles reescreveram o imaginário coletivo com uma geração.
Isso é storytelling. Isso é vender sem parecer que está vendendo. Produtos são esquecíveis, histórias são eternas.
E se você aprender a contar a história do jeito certo, você vai perceber que se torna muito mais fácil vender. Você vende qualquer coisa para qualquer pessoa. Agora que você já entendeu que o primeiro passo para vender é criar conexão emocional, chegou a hora de enfrentar o maior vilão das vendas, a mente do cliente.
Porque antes de sacar o cartão, ele vai levantar uma série de barreiras. Tá caro? Será que funciona mesmo?
Será que eu não tô caindo em algum golpe? E aí que vem a sacar. O grande vendedor não espera essa objeção aparecer.
Eles antecipam, eles dissolvem e reposicionam. Quer ver como isso funciona na prática? Digamos que você vende um curso online, em vez de mostrar o conteúdo, você diz: "Talvez você esteja pensando que isso é só mais um curso igual aos outros".
Eu também pensava isso antes de aplicar esse método, mas foi justamente ele que me tirou de uma fase de estagnação e multiplicou o meu faturamento em três meses. Nesse momento, você entrou na cabeça do cliente e venceu a dúvida antes dela sair da boca. O nome disso é quebra de objeção com antecipação.
Outro exemplo, você vende um serviço premmium com alto valor. Em vez de fugir do assunto preço, você encara ele de frente. Sim, não é o mais barato do mercado, mas a pergunta certa é: quanto te custa continuar com o problema que você tem hoje?
Venda é uma guerra de percepção. E quem vence essa guerra não é quem fala mais, é quem entende mais. Entende o medo do cliente, a dúvida, a trava emocional.
Quando você mostra que já pensou nas perguntas dele, antes mesmo dele fazer, você passa uma mensagem que ele pensa: "Esse cara me entende. Esse cara sabe o que tá fazendo". A confiança gera ação.
Beleza? Você já se conectou com o cliente, já quebrou as objeções, agora vem o momento decisivo, a oferta. E é aqui que a maioria trava, porque pensa que vender é só falar o preço e esperar o sim.
Mas a verdade é que o cliente não compra o que é bom, ele compra o que é óbvio. Uma oferta irresistível é quando a pessoa sente que vai perder mais se não comprar do que se comprar. Quer saber como construir isso?
Aqui vão os pilares. Primeiro de tudo, valor percebido tem que ser maior do que o preço real. Mostre que o que ele vai receber vale cinco vezes mais do que ele vai pagar.
Exemplo, por 997 você terá acesso vitalício, bônus exclusivo e suporte pessoal com um grupo de network com empresários que faturam mais de 1 milhão por ano. Bônus estratégico, inclua algo, complementar a oferta, tornando a decisão ainda mais fácil. Como dizem, bônus não é brinde, é argumento de venda.
Escassez real, urgência legítima. Essa condição é válida somente até domingo. Últimas 30 vagas com mentoria ao vivo.
A urgência faz o cliente agir. Sem isso, ele pensa demais e compra de menos. Ancoragem de preço mostra o quanto ele pagaria normalmente e o quanto ele está pagando agora.
Esse mesmo serviço custa R$ 5. 000 no mercado, mas a sua primeira vez aqui você vai pagar R497. Comparação inteligente.
Lembra do McDonald's? Eles vendem um lanche que custa 20 e batem recorde quando o Aburri Gourmet custa 60 e fica esperando na mesa. Por quê?
Porque o McDonald's criou uma oferta simples, confiável, com uma percepção de valor clara. Resultado, o cliente não precisa pensar, ele só compra. Quando você transforma a oferta em algo impossível de ignorar, o não vira talvez e o talvez virá compra feita.
Como eu sempre falo, o bom vendedor não é o que empurra nada, ele mostra algo tão óbvio que o cliente se sente burro de não aceitar. Se você chegou até aqui, já entendeu o seguinte: a venda acontece na mente, no coração e na percepção do cliente. Mas tem um elemento que acelera tudo isso chamado confiança.
Nada constrói confiança mais rápido do que duas coisinhas: prova social e autoridade. Vamos por parte. Já reparou como o restaurante cheio parece mais gostoso?
Já reparou como a gente escolhe o filme pelas avaliações da internet ou compra o curso porque mais de 10. 000 alunos já o fizeram? Nome disso é prova social.
A mente funciona assim. Se outras pessoas fizeram e deu certo, então deve ser bom para mim fazer também. Mostre resultados, prints, números, depoimentos reais.
Dê voz aos seus alunos e se você ainda tá começando, use a autoridade dos outros. Esse método foi usado por empresas como Amazon, Apple e XP. A segunda peça é autoridade.
E atenção, autoridade não é arrogância. Não é você falar que eu sou o melhor, é você mostrar o que você já fez, o que você já aplicou e já gerou resultado. Um bom exemplo é aqui na Grove Machine, a gente já ajudou mais de 40.
000 empresários a dobrar o seu faturamento. A maioria deles chegou aqui achando que não sabia vender. Com essa frase, Thiago se posiciona com quem resolve problemas reais.
Isso é autoridade. E quando você junta os dois, prova social e autoridade, o cliente pensa: "Eu quero isso também. " E parece que esse cara sabe exatamente o que tá fazendo.
Resultado, tenda feita. Por que no final do dia confiança fecha negócio antes mesmo da razão chegar na mesa. Agora me diz uma coisa, depois de tudo isso, você ainda acha que vender é só oferecer um produto?
Hoje você aprendeu que vender é contar histórias que conectam, quebrar objeções antes delas aparecerem, criar uma oferta impossível de ser recusada e mostrar que você já ajudou outros a chegarem lá. Isso não é manipular, isso é entender de gente. E se você entendeu esse vídeo, você já tá anos luz na frente de quem ainda acha que o preço é que faz alguém comprar.
Agora eu quero saber de você. Qual foi a sacada que fez mais sentido para você aqui hoje? Comenta aqui embaixo, porque eu leio tudo e posso até trazer a sua dúvida no próximo episódio.
E se esse conteúdo te ajudou de alguma forma, já deixa o seu like, se inscreve no canal e compartilha com aquele amigo que você sabe que precisa vender mais sem forçar nada. Aqui é o Thiago Reis e a missão é clara: transformar qualquer pessoa em uma máquina de vendas. A gente se vê no próximo vídeo.