THOMAS KUHN E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA

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Mateus Salvadori
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Video Transcript:
e fala pessoal já de início eu peço para você se inscrever aqui no canal e minha com Perry e também Nós Demais redes sociais link está aqui na descrição do vídeo e curtirem ser vejo pois assim você acaba me ajudando bastante e o verde hoje então será sobre Thomas khun e a estrutura das revoluções científicas este livro é um clássico da filosofia da ciência do século 20 O Thomas um autor super importante para esse de baixo do da ciência e da história da ciência da historicidade da ciência ele é um autor pós popperiano e ele
tá aí na no quarteto né dos grandes teóricos da filosofia da ciência o peru cumprir ele né o lakatos e o fará bem então estudar de certa forma a filosofia da ciência no século 20 é passar por Popper por ele por lakatos e por Fire a bem e o Thomas khun nesta obra chamada a estrutura das revoluções científicas o vento Justamente esse conceito Central aqui que é o conceito de revolução na ciência as revoluções científicas é é o grande trabalho da vida dele e ele parte da análise das revoluções a partir do elemento da história
da ciência por muito tempo a historicidade da ciência não era levada em consideração porque a ciência parecia de uma leitura a histórica se nós participamos de uma leitura infalibilismo da ciência portanto a questão histórica da ciência não era relevante e por muitos séculos se se partir dessa base infalível da ciência mas o Thomas com o mesmo né nesse livro nos mostra que sim a ciência É falível e aqui tentou do tudo a base desenvolvida pelo Popper via o seu falsificacionismo que defende Justamente a tese de que não haverá cidade absoluta nasci e por isso Sente
isso vai vir buscar a falsear as hipóteses e não buscar a veracidade das hipóteses e o Thomas com ele vai discutir Justamente esse elemento das revoluções mostrando que a ciência não caminha não havia linear contínua e progressiva mas se dá por saltos e revoluções daí então temos o conceito paradigma científico aqui para discutir em linhas Gerais O Thomas khun fala que a ciência ela se desenvolve dentro dos da chamada ciência normal e a passagem de uma ciência normal para outra ciência normal se dá por meio da crise e da revolução então a revolução é produto
da crise na ciência e quando a revolução a passagem então de um paradigma para um outro paradigma o acho que o grande exemplo histórico que podemos citar é do gel centrismo para o heliocentrismo então a imagem do paradigma geocêntrico pro heliocentrico E isso se Davi a revolução científica nesse vídeo aqui eu vou de matar apenas alguns trechos da obra do Thomas khun quando ele fala do quebra-cabeça que é o a grande imagem que representa o Saber científico por meio da filosofia dele então vamos lá diz ele então eu vou então citar aqui o capítulo 3
intitulado a ciência normal como resolução de quebra-cabeças então destacar que apenas alguns trechinhos desse Capítulo mesmo se o objetivo da ciência normal não consiste em descobrir novidades substantivas de importância capital e há de fato a ciência normal ela não se preocupa em descobrir essas novidades a substantivos porque a ciência normal como o nome já diz ó ela trabalha na normalidade então ela não está buscando rupturas revoluções novos paradigmas portanto esse o fracasso em aproximar-se do resultado antecipado é geralmente considerado como um fracasso pessoal do cientista o fracasso não é o fracasso da ciência normal não
é o fracasso do paradigma mas é o fracasso do cientista aqui apresentado por Thomas khun han bom então porque dedicar tanto trabalho a esses problemas a pergunta que ele é essa aqui é a seguinte se a ciência normal não gera a revoluções porque o cientista vai trabalhar dentro da ciência normal não buscando revoluções mas desenvolver teorias dentro da ciência normal esse o fracasso é do cientista Então porque a ciência normal é tão importante E por que ele compara a ciência normal com quebra-cabeça essa é a questão a Quina a ele continua oi pelo menos para
os cientistas os resultados obtidos pela pesquisa normal são significativos Por que contribuem para aumentar o alcance EA precisão com os quais o paradigma pode ser aplicado então o óbvio né o para o cientista é super importante o trabalho dentro da ciência normal porque ele aumenta a questão da precisão e do alcance e com isso o paradigma ele se apresenta de maneira bem mais clara aí ele continua entretanto essa resposta não basta para explicar o entusiasmo EA devoção que os cientistas demonstram pelos problemas da pesquisa normal ninguém consagra anos por exemplo ao desenvolvimento de espectrômetro mais
preciso ou a a produção de uma solução mais elaborada para o problema das cordas vibratórias simplesmente pela importância da informação a ser obtida se tem alguma coisa mais portanto né e mais para frente ele ele responde então resolver um problema da pesquisa normal é alcançar o antecipado de uma nova maneira isso requer a solução de todo o tipo de complexos quebra-cabeças e instrumentais então aqui tal conceito não é famoso em cima do Thomas com um quebra-cabeça Então ele continua na quebra-cabeças instrumentais conceituais e matemáticos o indivíduo que é bem sucedido nessa tarefa prova que é
um perito na resolução de quebra-cabeças o desafio apresentado pelo quebra-cabeça constitui uma parte importante da motivação do cientista para o trabalho então ele diz resolver fazer ciência normal é resolver quebra-cabeça o churrasco pensarmos essa imagem e claro nós podemos citar aqui por exemplo a pirâmide platônica ou mesmo prédio cartesiano tanto a pirâmide como o prédio cartesiano eles são fundo acionistas eles partem de Um fundamento eles explicam o Saber científico a partir desse fundamento o quebra-cabeça não possui fundamento nesse sentido o quebra-cabeça cada peça do caro a cabeça representa o saber e todas as peças acabam
tendo uma complexidade dentro do quebra-cabeça e cada peça colocada óbvio que há uma proximidade entre determinadas peças entre a Biologia com a química por exemplo ou entre a sociologia EA antropologia de outro lado mas de modo geral não existe um fundamento único e a partir desse fundamento tudo é construído como por exemplo lá no prédio cartesiano então de certa forma Aqui nós temos essa concepção a teleológica né o fundamento do Saber científico e fazer ciência é resolver o problema se juntar a cabeça segundo ele o critério que estabelece a qualidade de um bom quebra-cabeça nada
tem a ver com o fato de seu resultado ser intrinsecamente interessante ou importante então é um bom caro a cabeça não significa que o resultado seja interessante seja importante nesse sentido né ao contrário diz ele os problemas realmente importantes em geral não são quebra-cabeças e aquele dá o exemplo do Câncer a cura do câncer e o estabelecimento de uma paz duradoura em grande parte porque talvez não tenho nenhuma solução possível bom então não é nesse sentido de uma importância para o mundo né A questão da resolução dos quebra-cabeças e ele continua mais um trecho aqui
que eu quero destacar consideremos um jogo de quebra-cabeças cujas Peças São selecionadas ao acaso em duas caixas contendo peças de jogos diferentes tá o problema provavelmente colocará em xeque o mais engenhoso dos homens e por isso não pode servir como teste para determinar a habilidade de resolver problemas Este não é de forma alguma um quebra-cabeças no sentido usual do termo embora o valor intrínseco não seja critério para um quebra-cabeça é a certeza de que este possui uma solução então aqui para justamente confirmar isso que ele comentou né dessa resolução do quebra-cabeça dentro da ciência normal
e é importante é a cidade o somente por essa busca da precisão e do alcance da ciência normal é seriamente para resolução de um grande problema da Humanidade para concluir mais um trecho a existência de uma sólida rede de compromissos o adesões e Aqui nós temos por exemplo né conceituais teóricas metodológicas e instrumentais EA que a gente poderia indicar outros né E aqui até retomar um pouco conceito paradigma paradigma aquilo que estabelece limite e dentro desses limites a ciência normal acaba se desenvolvendo o que se dá a partir de conceitos teorias e metodologias é fonte
principal da metáfora que relaciona a ciência normal a resolução de quebra-cabeça então fazer ciência pro Thomaz khun é resolver o quebra-cabeça Claro nesse sentido mais metafórico a ciência normal é uma atividade altamente determinada mas não precisa ser inteiramente determinada por regras então de novo né a ciência normal ela é uma atividade e ela é altamente determinada mas ela não é totalmente inteiramente determinada por regras e ele conclui afirmando as regras derivam de paradigmas mas os paradigmas podem dirigir a pesquisa mesmo na ausência de regras bom pessoal que o destaque apenas alguns trechos para mostrar essa
relação entre ciência normal e quebra a cabeça e quando nós falamos justamente essa relação metafórica não é da resolução de quebra-cabeças aí nós e as características do Saber científico a partir do pensamento dele é um saber ali lista é o saber aproximativo e o termo aproximativo ainda é o termo do Poker porque para o poker é a ciência se aproxima da Verdade a já o Thomas Kuhn é bem mais radical aqui dessa noção do poker mas nós podemos dizer né que a ciência a partir do falsificacionismo de Popper ela é transitório aproximativa probabilística e provisória
em certa forma o que faz o Thomas com ele pega esses elementos do Poker e radicaliza e ele trabalha com aquela ideia de que a verdade e até mesmo Progresso ele se estabelece a partir de cada Paradigma e portanto nós não conseguimos Observar isso na ciência mas somente dentro de cada paradigma científico é bom Pessoal esse foi mais um vídeo aqui para o canal foi um vídeo sobre que uso cheia da ciência quem curtiu comenta aqui filosofar é preciso e até o próximo vídeo Um forte abraço até mais
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