[Música] Olá boa noite sejam bem-vindos a mais um capítulo do Clube do livro Hoje vamos terminar né de estudar os transtornos de ansiedade falando principalmente do transtorno de pânico transtorno de ansiedade generalizada quero dar boa noite para quem já está por aí que bom tê-los aqui em mais esta sexta-feira à noite a Simone a Sueli a Sueli veio bem-vinda ao super terapeuta né nossa se tornou membro aí do canal que legal obrigada pelo apoio muito bom saber do engajamento de vocês né a poli também tá por aí Simone a Valéria Andreia e o pessoal chegando
de Vânia também Ana que bom tê-los aqui né E falar do transtorno de ansiedade a gente tá em casa né a gente que trabalha com mais ênfase na TCC nós estamos em casa Porque de fato esses transtornos eles têm evidências disponíveis né robustas em relação ao tratamento com a terapia cognitiva comportamental então é importantíssimo importantíssimo conhecermos tanto a descrição dos transtornos mas também o modelo cognitivo deles né para que a partir do formulação de Caso seja possível elaborar o melhor plano de tratamento para cada paciente e é isso que nós vamos ver hoje né vamos
conhecer a descrição dos transtornos mas também entender como ele acontece e quais são os elementos que nós precisamos saber né a respeito do modelo cognitivo para entender o funcionamento destes transtornos né a Antonieta voltou que coisa boa conseguiu ao vivo Flor de Lis também Solange Oi Lívia Que bom ter ela por aqui a Bárbara Débora também que coisa boa fico muito feliz que vocês nunca me deixam só aqui e depois né também quem foi ver a gravação né inscreve no comentário a Ana você não fala com a gente que vê na gravação depois então tô
falando Obrigada né Por assistirem deixar o comentário aí sempre o like de vocês né isso tudo ajuda bastante vocês sabem como é que funciona a plataforma e o quanto eles gostam né dessas sinalizações da participação de vocês né então para nós falarmos sobre os transtornos de ansiedade nós precisamos primeiro fazer essa revisão né Vamos revisar aqui quais são os transtornos aí dessa segunda parte que constam né no capítulo do dsm5tr então estruturalmente estes transtornos também não sofreram modificações nesta versão revisada ou seja são os mesmos transtornos que foram organizados no dsm 5 O que houve
atualizações em relação ao texto em vários momentos né E nós vamos verificar quais são eles e também a inclusão né daquela sessão de comportamentos e pensamentos Suicidas Associados aos transtornos quando existem estudos disponíveis acerca desta temática né então isso é sempre importante nós verificarmos a questão da segurança dos pacientes e destaco isso também né nos transtornos ansiosos quem aluno da mentoria o meu aluno de supervisão Sabe que desde a anamnese e em todas as sessões nós também estamos atentos a essas informações referente à Segurança do paciente e vocês vão ver porque nessa sessão né com
as informações que essa sessão traz né então vamos lá vamos ver então o transtorno de pânico que traz também né o especificador de ataque de pânico na sequência e vocês vão entender porque agorafobia também transtorno de ansiedade generalizada o transtorno de ansiedade induzido por substância ou medicamento transforme de ansiedade devido a outra condição médica e esses dois últimos podem apresentar tanto em relação a ataques quanto também ansiedade né de forma proeminente outro transtorno de ansiedade especificado então quando o avaliador coloca porque o por quais critérios né não fechou diagnóstico para um dos transtornos já descritos
então por exemplo quando tem ataques mas com sintomas limitados né não preenche os critérios para um ataque de pânico ansiedade generalizada não ocorrendo na maior parte do dia então a paciente tem sintomas ansiosos mas não preenche né o curso dessa ansiedade conforme é estabelecido ali na descrição do transtorno de ansiedade generalizada e o transtorno de ansiedade não especificado quando não há a descrição do critério né para o qual o transtorno não fecha o diagnóstico ok então vamos conversar um pouquinho sobre o transtorno de pânico e uma questão que eu quero destacar com vocês é caracterizar
o ataque de pânico porque o transtorno de pânico ele é né uma sucessão ele Acontece uma sucessão de ataques de pânico de forma recorrente e Inesperada então para o diagnóstico do transtorno pânico é indispensável você saber caracterizar um ataque de pânico o ataque de pânico acontece apenas no transtorno de pânico não ele pode ocorrer em outros transtornos também inclusive transforma os ansiosos né Nós vamos ver na sequência aí por isso é importante identificar a ocorrência desses ataques de pânico e a frequência né e como ele se dá dentro do transtorno de pânico ele é inesperado
né Nós vamos descrever um pouquinho mais a compreensão desse inesperado Ok então no transtorno de pânico os ataques de pânico são recorrentes inesperados e o que é um ataque de pânico então é um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que alcança um pico né em minutos e durante o qual ocorre quatro ou mais dos seguintes sintomas ok palpitações coração acelerado taquicardia sudorese tremores ou abalos sensação de falta de ar ou sufocamento é sensação de asfixia dor ou desconforto torácico náusea ou desconforto abdominal sensação de tontura instabilidade Vertigem ou desmaio calafrios ou ondas de calor
parestesia desrealização ou despersonalização né medo de perder o controle ou enlouquecer e medo de morrer então precisa ter a combinação de quatro ou mais desses sintomas num contexto né de um surto abrupto de medo ou desconforto intenso tá isso basta não dentro do transtorno de pânico não né porque existem mais critérios que tentam esta compreensão pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês ou mais com uma ou ambas dessas características então além de ser um surto abrupto né de ter esse pico ali em questão de minutos e de apresentar quatro ou mais daqueles
sintomas que nós listamos precisa acontecer um desses dois critérios aqui ou os dois juntos né então apreensão ou preocupação acerca dos próprios ataques né então de ter um novo ataque né ou de perder o controle ou de ter um ataque cardíaco ou de enlouquecer e o segundo é uma mudança mal adaptativa significativa no comportamento relacionado aos ataques então aquele paciente que começa a ter um padrão de evitação né não se expõe mais as situações sociais que porventura possam né causar ali algum desconforto em relação a uma nova possibilidade de um ataque né que esse paciente
pode ter OK a frequência e a gravidade dos ataques eles podem variar consideravelmente Então dentro do transtorno de pânico o paciente não vai ter exatamente os ataques exatamente da mesma forma né não é necessário ter esse critério de avaliação eles podem variar na combinação dos sintomas e também na frequência eles podem ter esta diferenciação entre um ataque também entre os pacientes né tem essa variação tá é importante também observar que em relação a gravidade né no transtorno de pânico paciente pode ter o que é chamado de ataques com sintomas completos ou com sintomas limitados com
menos de quatro sintomas então entre né os ataques com sintomas completos o paciente também pode apresentar ataques como sintomas limitados com menos daqueles sintomas ali combinados Entretanto é necessário para fechar critério do transtorno de pânico que haja né É pelo menos aqui um ataque que caracterize a manifestação completa dos sintomas né então é necessário que um ataque de pânico completo inesperado para o diagnóstico do transtorno de pânico então além dele ser completo na sua manifestação sintomática ele também precisa ser inesperado no transtorno de pânico ok Associação com comportamento Suicidas essa é uma sessão que foi
acrescida né aqui neste transtorno então vejam informações relevantes cerca de 25% dos pacientes em Cuidado primário com transtorno de pânico relatam pensamento sobre suicídio em algum momento né do Cuidado oferecido ataque de pânico e diagnóstico de transtorno de pânico nos últimos 12 meses estão relacionados com uma taxa mais elevada de comportamento Suicidas e de ação Suicidas nesse mesmo nesse mesmo período de 12 meses e os sintomas cognitivos quando o paciente apresenta esses sintomas cognitivos como a desrealização eles podem estar mais Associados a pensamentos Suicidas e quando o paciente tem mais ênfase na manifestação de sintomas
físicos pode estar Associados a comportamentos Suicidas comorbidade o transtorno de pânico raramente ocorre em contextos clínicos sem outra psicopatologia né Sem outro quadro principalmente relacionado a outros transtornos de ansiedade em especial agorafobia que nós vamos ver também depressão maior transtorno bipolar e possivelmente transtorno leve por uso de álcool então é importante que na anamnese você esteja atento a outros sintomas que possam também acontecerem comorbidade com o transtorno de pânico Tá ok essa característica eu quero ressaltar né para com vocês que a manifestação do ataque de pânico no transtorno de pânico ela precisa ter essa característica
de ser inesperado então como assim então aquele paciente que tem o surto abrupto de medo ou desconforto intenso em situações que não não seriam óbvias essa reação muitos pacientes relatam Inclusive a sensação né de acordar com estes ataques Com estes sintomas chamado né os ataques de pânico noturnos ou em momentos que inclusive ele tá relaxado em casa né momento de lazer sem nenhuma conexão com a situações que se esperariam né uma reação mas ansiosa então para outros transtornos né o ataque de pânico pode acontecer também mas aí não tem esse critério de ser inesperado né
ele pode acontecer também de forma esperada E como eu falei para pessoas que fecham o critério diagnóstico para o transtorno de pânico além dos ataques inesperados também podem acontecer os esperados entretanto existe o critério de da existência né dos inesperados para caracterizar o transtorno de pânico certo então isso é importante ter clareza porque muitas vezes o paciente ele vem relatando os sintomas do ataque de pânico né já a consequência o desconforto nem sempre ele tem clareza para trazer esse espontaneamente o contexto em que ocorreu então nós precisamos sempre verificar o contexto a frequência a intensidade
o sofrimento associado E também o prejuízo funcional Ok na sequência o DC me traz a descrição do especificador de ataque de pânico Exatamente porque ele não é o ataque né em si o ataque de pânico não é um transtorno ele se caracteriza como um especificador que pode acontecer em outros transtornos também além do transtorno de pânico tá então em outros transtornos que não o transtorno de pânico ele entra como um especificador né então por exemplo transtorno de estresse pós-traumático com especificador de ataque de pânico Ok no transtorno de pânico não precisa colocar né que tem
uma especificador com ataque de pânico porque ele já é um critério para o fechamento do diagnóstico né do transtorno de pânico ok agorafobia já trouxe na sequência né porque a apresentação comorbida com o transtorno de pânico é bastante frequente e esse transtorno tem uma característica essencial de medo ou ansiedade acentuada ou intenso desencadeado pela exposição real ou prevista adversas situações então vejam que tem a ver né com a exposição do paciente e a gente vai ver aí que isso gera um conteúdo né cognitivo também bastante peculiar deste transtorno lembra que nós vimos né na aula
passada que o que diferencia os transtornos de ansiedade um do outro é tanto o objeto ou situação que promove né que provoca a ansiedade ou medo e também o conteúdo cognitivo que é manifestado a partir desta ansiedade ou medo Então sempre que você tiver dúvidas né a respeito do da caracterização diagnóstica do seu paciente verifique esses dois pontos Ok os critérios diagnósticos da agorafobia a gente sabe que é relacionado a alguns algumas situações alguns lugares né que o paciente venha apresentar um medo ou uma ansiedade de forma marcante e é bom a gente ter é
meio que decorado isso aí porque a gente sabe que acaba parecendo de uma forma bem característica né então o uso de transporte público automóveis trens enfim permanecerem espaços abertos em locais fechados também em uma fila ou ficar em meio a multidão e sair de casa sozinho então Aqui nós temos a descrição das situações aqui é ocorrem dentro da guarafobia e precisa acontecer em duas ou mais para caracterizar de fato este transtorno Além disso né então vimos aqui o que ele se o medo a ansiedade e agora vamos ver qual é o conteúdo do pensamento no
quadro da gorofobia então o indivíduo tem medo ou evita situações devido a pensamento de que pode ser difícil escapar ou que o auxílio Pode não estar disponível que alguém não vai conseguir socorre-lo né caso ele venha ter alguns sintomas ou passar por alguma situação Ali onde ela necessite né de auxílio e ninguém vai conseguir prestar certo então este é o conteúdo cognitivo característica da agorafobia sempre associado né com medo ou ansiedade de forma intensa e comportamental comportamentalmente né as situações agorafóbicas elas são ativamente evitadas então tem uma estratégia compensatória né de evitação ou também querendo
requerendo a presença de outra pessoa né o tempo todo assim de assegurar que ela teria suporte né caso ela venha passar mal e são suportadas com intenso medo ou ansiedade sempre de forma intensa tá a gente então é importante a gente verificar com o paciente essa descrição tá É porque ela desproporcional ao perigo real e acontece de forma persistente sempre fundamentando né o critério que é como aos transtornos causando sofrimento ou prejuízo no seu funcionamento então aqui tanto medo quanto a ansiedade ou a própria esquiva né também causando prejuízo aí no funcionamento do paciente certo
Ok então agora que nós entendemos a descrição do tanto do transtorno de pânico Quanto dá agorafobia é importante que que a gente Observe né como esses transtornos se dão dentro do modelo cognitivo né da TCC como que é TCC compreende o funcionamento destes pacientes de acordo com o seu modelo cognitivo Então vamos a partir aqui né do pressuposto que o paciente diante de sensações fisiológicas Vamos partir primeiro aqui do transtorno de pânico né diante de sensações fisiológicas esse paciente vai fazer a interpretação cognitiva de forma catastrófica dessas Sensações fisiológicas E então terá ações de respostas
relacionadas a intenso ou disfuncionalidade certo vocês lembram que no modelo cognitivo é aquele pressuposto da TCC né que considera então a hipótese de que as situações elas são interpretadas e esta interpretação e percepção das situações é que estão inter-relacionados com o nosso estado e as nossas respostas sejam emocionais sejam comportamentais ou fisiológicas então aqui no transtorno de pânico nós é temos a evidência né das reações fisiológicas sendo interpretadas de uma maneira mais catastrófica então mediante a percepção desses sintomas é como se o paciente não tolerasse a presença dessas reações fisiológicas então ele tem um viés
cognitivo de interpretação de que ele não suportaria né esse esse desconforto então é gerada todas as outras características aí também do transtorno Então quais são os elementos que a gente precisa atentar para a formulação do caso o primeiro é hipervigilância fisiológica então o paciente fica atento né hipervigilante de uma forma mais constante a qualquer sinal fisiológico do seu corpo então sente um calor uma onda de calor mais intensa ou percebe o seu coração batendo né tende a interpretar já de uma forma imediata esta sensação de forma catastrófica né E errônea que é muito característico aí
crenças adapta mal adaptativas sobre a tolerância a ansiedade é aquilo que eu falei então o paciente interpreta que ou ele não vai dar conta né da da daquela ansiedade daquela reação como se de fato Ele se visse né mais vulnerável e fragilizado para o enfrentamento desses sintomas função das estratégias de evitação e busca por segurança porque asseguramento e o resultado percebido de episódios de ansiedade e Pânico então aqui é um elemento importante para a formulação do caso porque nós podemos utilizar né as experiências que o paciente já teve em episódios anteriores Para justamente procurar evidências
se por exemplo de fato mediante a uma situação intensa de medo ansiedade Será que de fato ele enlouquecer ou será que de fato ele não suportou aquelas reações fisiológicas alguma situação constrangedora né em razão disso então a gente consegue ir trabalhando com o paciente também em termos de evidência a partir da percepção dos outros episódios que esse paciente já teve também e quais são as metas gerais do tratamento descritos por back pela Perspectiva da TCC então primeiro é reduzir a sensibilidade a responsividade as Sensações físicas e mentais então o paciente é imediatamente reativo mediante a
percepção da sua Sensações corporais ele não tem uma tolerância né ou uma ponderação a respeito dessas Sensações fisiológicas ele imediatamente reage já ali com respostas ansiosas e de medo enfraquecer ou flexibilizar né a interpretação catastrófica errônea e os esquemas de ameaça subjacente aos Estados corporais ou cognitivos a percepção né de ameaça a gente viu que ela é desproporcional ao que a realidade apresenta então nós precisamos ajudar o paciente a flexibilizar esta interpretação Exatamente porque o padrão cognitivo que o paciente apresenta dentro do modelo ali cognitivo a gente sabe que ele vai fortalecer né a inter-relação
ainda com os próprios sintomas físicos então quanto mais estruturado esse pensamento catastrófico se mantém mais hiper vigilante ele vai ficar em relação às suas Sensações corporais né mas atento a ansiedade o medo esse paciente também vai ter e uma tendência maior a se comportar em padrões de evitação aí também né aumentar a capacidade de reavaliação cognitiva aqui a gente adentra né aquela característica do paciente considerar já sua sensação fisiológica ou seu pensamento imediatamente como verdade a interpretação que ele faz a respeito da sua Sensações fisiológicas ele considera como uma verdade absoluta sem se quer reavaliar
ponderar outras alternativas flexibilizar e de fato Estar atento né ao contexto real ali com mais elementos realísticos em relação aqueles sintomas eliminar também a evitação e outros comportamentos de busca de segurança que são mal adaptativos então desde o padrão de evitação esse padrão de reasseguramento também precisam ser trabalhados aumentar a tolerância a ansiedade ou desconforto e restabelecer um senso de segurança e autonomia Então existe também um trabalho para ser feito para que o paciente compreenda que a ansiedade apesar de ser desconfortável ela não é perigosa e ela Possivelmente né estará presente em outros momentos também
da vida do paciente não necessariamente isso é um indício já de um novo ataque de pânico né ou de uma situação que ela vai passar mal que ela não vai conseguir ser socorrida né de acordo com os transtornos que a gente viu certo então é muito importante gente eu vejo às vezes que os psicólogos têm dificuldade de formular o caso Exatamente porque não fazem essa conexão do funcionamento do paciente com as características do transtorno né então na intervenção para fazer a intervenção nós precisamos ter essa compreensão e a psicoeducação ela vai justamente fazer o paciente
também compreender este funcionamento certo Então veja que na descrição aqui de todos os critérios nós vimos os elementos que compõem o modelo cognitivo vimos os pensamentos vimos as emoções os comportamentos que o paciente tem e as reações fisiológicas então a TCC ela corresponde muito bem a descrição dos transtornos né especificamente também dos transtornos ansiosos certo então primeiro passo a partir da anamnese da avaliação diagnóstica desse paciente é a compreensão do modelo cognitivo desse paciente dentro do transtorno né Para que então a formulação de caso possa apontar aí as estratégias de intervenção mais precisas também que
são elas né psicoeducação Sempre começamos com psicoeducação em quaisquer transtornos Ok manejo dos sintomas físicos e aqui eu quero orientados a respeito de uma questão muito importante muitas vezes isso eu já vi né com vários alunos muitas vezes quando o paciente fala em ansiedade a gente já mete lá um treino de respiração nele primeira coisa né mas quero alertá-los que o treino de respiração ou de relaxamento muscular ele pode ser trabalhado com pacientes ansiosos Pode sim entretanto Alerta que não deve ser a única estratégia e nem a estratégia central do tratamento dos transtornos ansiosos porque
porque o paciente pode utilizar essa estratégia como uma evitação do enfrentamento do desconforto da ansiedade ou do medo então por exemplo ele está se sentindo ali intensamente ansioso então ele recorre ao treino de relaxamento para não enfrentar o desconforto da ansiedade se isso é feito de forma recorrente o paciente vai evitar o aprendizado né da tolerância à sua ansiedade de perceber que aqueles aquelas reações fisiológicas apesar do desconforto causado não foram perigosos não foram ameaçadoras na mesma proporção que ele tinha interpretado então parte do tratamento nós sabemos que também é a exposição a esse desconforto
e a estas situações que são evitadas E se a gente só propõe a estratégia de relaxamento ou treino de respiração para o paciente sem trabalhar a reestruturação cognitiva as estratégias de Exposição quando necessário treino de habilidades sociais estratégias de mães também podem ser agregados na integradas se nós fazemos isso fora deste contexto todo nós podemos estar treinando o paciente para mais uma forma de evitação do seu desconforto tá então muito cuidado porque eu já vi vários colegas que infelizmente davam uma grande ênfase para o treino de relaxamento e respiração sem trabalhar esses outros elementos com
o paciente Ok Além disso vamos trabalhar reestruturação cognitiva vocês viram que um componente Central é justamente a interpretação errônea e catastrófica né que o paciente faz das suas Sensações corporais ou da possibilidade de Exposição ou previsão de exposição a algumas situações agorafobia ali como vocês viram então a forma que ele interpreta suas reações fisiológicas que ele interpreta a sua vulnerabilidade né o quanto ele está ali desprotegido ele precisa se ressegurar né que ele será atendido que ele terá assistência Então tudo isso é fundamentado por crenças que o paciente mantém né E aí a gente pensa
né Por que que o paciente Manteve essas crianças tão inflexíveis porque Possivelmente dentro desse padrão que ele faz fazendo evitações ele de fato ele deve perceber que deixou de ter novos ataques em razão da evitação que ele fez né ele deixou de ter outros ataques porque ele não se expôs a situações sociais então a medida que ele vai fazendo a evitação ele percebe que isso teve uma resposta né onde ele não ficou exposto a esse desconforto então a interpretação que ele faz a respeito do próprio Estado acaba sendo reforçador Olha aí viu se eu tivesse
ido provavelmente eu teria passado mal como eu não fui então né Eu tô bem aqui tô tranquilo e isso acaba sendo um ciclo de manutenção do Quadro dos pacientes né então é por isso que a gente vê crenças né tão rígidas a respeito da manutenção né Desse transtorno outra estratégia é a exposição interoceptiva que aquela estratégia que é utilizada algumas manobras né Para que o paciente tenha um contato acompanhado planejado né organizado com a sua Sensações fisiológicas ali né terapia num ambiente seguro mediante a uma boa psicoeducação prévia a Adesão do paciente na mediante a
concordância do paciente a mediante a clareza que o paciente tende que esta estratégia ela tem um caráter ansiogênico entretanto o enfrentamento da ansiedade tem uma finalidade terapêutica né então sempre é importante trabalhar a psicoeducação previamente então tem algumas manobras onde o paciente pode responder fisiologicamente ou com a percepção né de falta de ar ou percebendo o coração acelerado e conforme ele perceba essa Sensações fisiológica junto com o terapeuta nós podemos trabalhar né alternativas de interpretação a respeito dessas Sensações né e isso vai servir de repertório para que então o paciente perceba que opa pera aí
né antes de eu achava que eu jamais ia conseguir tolerar esse sintomas e por isso eu tinha então tanto medo porque eu achava que não ia resistir a eles em mais um ataque né E aí o paciente vai se habituando então a esta percepção fisiológica e distanciando o caráter inflexível daquela interpretação relacionada a ameaça desses sintomas fisiológicos ok outra estratégia de Exposição também muito utilizada né em situações agorafóbicas é a exposição em Vivo que vai considerar exatamente o enfrentamento né daquelas situações evitadas no quadro da agorafobia como sempre né também é feito um trabalho prévio
psicoeducativo com o paciente e mediante a Adesão a disposição do paciente a este enfrentamento então a atividade é programada né que pode ser tanto de forma gradual ali De acordo com a hierarquia né do paciente existe também uma outra estratégia que é da exposição mais intensa né onde a exposição acontece num período mais prolongado a fim de que haja então a habituação né a percepção de que o paciente é tolerante a esse desconforto da ansiedade né que mesmo sentindo aquele desconforto ele não está em perigo não existe uma ameaça naquela proporção que ele interpretava né
então a ideia da exposição não é apenas né que o paciente perceba a ansiedade indo embora mas também é que ele Perceba o quão tolerante ele pode aprender a ser com este desconforto Ok e também a estratégia de prevenção de Recaídas por quê Porque a gente sabe que a ansiedade é inerente né o ser humano então mesmo depois do tratamento o paciente pode vir a perceber né manifestações ansiosas entretanto se o paciente está no modo mais adaptativo de interpretação desta ansiedade de tolerância desta ansiedade de percepção mais realista né dos seus sintomas fisiológicos adequando a
percepção da realidade de uma forma proporcional né um risco que ela oferece não de uma forma super estimada como costumava fazer certo as estratégias de mini fundas também são muito bem-vindas utilizadas de forma integrada porque ela vai proporcionar exatamente este movimento né do paciente não está tão conectado ali tão atento aos próprios pensamentos ansiosos as próprias reações fisiológicas Mas aos elementos do momento presente então isso ajuda o paciente a um distanciamento né dos sintomas que antes ele interpretava de forma catastrófica o mais fins também vai trabalhar a questão da aceitação do paciente e como nós
vimos já em outras aulas quem não assistiu não assistiu nenhuma aula minha falando sobre ansiedade vai ver que a aceitação Ela não é uma estratégia passiva é do paciente simplesmente aceitar que ele tem um transtorno um desconforto e pronto né a aceitação ela é ativa ou seja o paciente é nós trabalhamos com o paciente uma disposição uma abertura dele para todos os elementos que compõem aquela realidade sejam elas reforçadoras ou não ou ainda desconfortáveis né então o paciente a medida que ele vai tendo mais clareza do momento presente então é possível trabalhar né Essa aceitação
de tudo aquilo que a realidade proporciona e a partir então desta aceitação nós podemos na sequência né do tratamento trabalhar com o paciente o compromisso dele né com ações significativas aquilo que é valoroso para o paciente e que ele pode se propor então a mudar né a enfrentar e por último aqui o treino de habilidades sociais também é uma estratégia que pode ser usada de acordo com a formulação do caso do paciente então tem pacientes que pensam né num padrão de evitação de situações sociais Imagina isso se acontece de uma forma crônica né ou de
uma forma importante é importante esse momentos da vida do paciente é possível que ele tenha um déficit de habilidades sociais então que ele perceba que não é apenas o fato de se expor mas como interagir socialmente como estar nessas situações né o paciente também pode ficar apreensivo caso o déficit seja presente seja importante né pode ser mais um fator de Sofrimento para o paciente certo transtorno de ansiedade generalizada deixa eu ver se vocês estão aí estão muito bom Deixa ver quem que chegou aí depois que eu mandei oi A Jaque tá por aí Sônia também
Tati Dani Clara a Cris também impossível te deixar só brigada o povo da mentoria também aparece por aqui né temos aulas Terça temos aulas quinta e temos na sexta também o n primeira vez que consegui assistir sua Live ao vivo Que bom Ênio bem-vindo Que bom tê-lo ao vivo aqui também a Luana também falou né que hoje conseguiu participar ao vivo muito legal eu vejo os recadinhos os comentários que vocês deixam né vendo as lives posteriormente mas temos aqui ao vivo também é muito legal a Josi também chegou Tati Cláudia que coisa boa Danilo também
tá aí na área Maria Lúcia Bruna Glauce Que bom gente que bom tê-los aqui muito legal compartilha dá o like aí né Gente vocês sabe essas coisas aí das blogueragens aí dos YouTubers né o funcionamento da plataforma vamos lá transtorno de ansiedade generalizada Qual que é a característica essencial então caracterizado pela preocupação excessiva de forma intensa persistente aversivo e incontrolável paciente tem uma dificuldade né de controlar essa preocupação geralmente multifocal né então ela tem essa característica também ela pode se apresentar de forma difusa né multi temática assim diferentes contextos isso pode acontecer e os sintomas
devem acontecer por um período mínimo de seis meses sempre considerando né a característica excessiva da manifestação da ansiedade e dá preocupação o dsm ele traz essa definição né de expectativa apreensiva em relação às suas atividades ou eventos que podem ser inclusive os eventos cotidianos né porque ela é generalizada porque ela é envolvida ali em diferentes situações da vida do paciente ocorrendo isso é muito importante a gente que vocês verifiquem às vezes eu vejo que muitos de nós esquecemos de ver isso a gente sabia que ele está ansioso vê que ele tá muito preocupado tem muita
preocupação mas quanto que isso acontece é na maior parte dos dias na maioria dos dias aqui nesse caso por pelo menos seis meses com diversos eventos ou atividades né inclusive atividades escolares profissionais também né o indivíduo considera difícil controlar essa preocupação muitos pacientes fala né A minha cabeça não para eu não consigo parar de pensar é como sem minha cabeça ficasse fervendo aqui o tempo todo e eu não consigo controlar isso né a pessoa sente uma angústia também relação a essa manifestação persistente da preocupação né Além disso então além das preocupações da ansiedade excessiva Neste
período né de pelo menos seis meses na maioria dos dias então isso é importante a gente se é pontual relacionado a alguma questão específica né que o paciente está agressivo mas que numa condição de base né esse paciente consegue manejar as outras situações de uma forma mais funcional então Observe Ok e no tag essa ansiedade a preocupação ela está associada com três ou mais então três ou mais dos seguintes sintomas é que vocês vão ver que existem sintomas físicos e sintomas cognitivos também né e desses sintomas que nós vamos ver aqui apenas um deles é
exigido para crianças tá então o critério é diferente aí no diagnóstico infantil Quais são esses seis esses aqui gente seria muito legal que vocês decorassem né porque vai ajudar no momento da investigação clínica de vocês quem é da mentoria sabe que quando nós fazemos anamnese e o paciente vem então com uma queixa de ansiedade nós vamos investigar ativamente se ele apresenta esses outros sintomas também porque nem sempre o paciente vai associar por exemplo o fato dele sentir fadiga com a ansiedade então pode ser que ele não traga espontaneamente esta queixa e veja é um dos
critérios aqui a serem avaliados tá então quais são eles inquietação ou sensação de estar com os nervos a flor da pele né Muito sensível muito reativo fatigabilidade também dificuldade em se concentrar ou sensações de branco na mente né Observe o paciente ele vai descrever muitas vezes a situação Nem sempre o paciente tem clareza dos sintomas né e trazer descrever os sintomas ele vai contando situações Ah porque no meu trabalho tá muito difícil eu começo a fazer as coisas daqui a pouco eu esqueço não lembro mais o que eu tô fazendo e então aí você observa
as características né dos sintomas sem manifestando irritabilidade também pode estar presente tensão muscular pode aparecer de forma importante perturbação do Sono dificuldade em conciliar ou manter o sono ou de ter um sono ainda né se apresentando de forma insatisfatória e inquieta então o paciente dorme pode dormir Mas acorda cansado ou ele tem a dificuldade de manter o sono mesmo né então sempre eu pergunto em relação ao padrão de sono do paciente e não se contentem quando ele fala assim ai não não tô conseguindo dormir direito a maioria fala assim ai nossa péssimo Ah não tô
tá muito ruim nós a gente precisa entender as características né dessa perturbação do som se é na manutenção do Sono se é uma forma inicial do Sono ou se ela é na qualidade né assim de o paciente não conseguir descansar apesar de estar dormindo tá tanto a preocupação quanto a ansiedade quantos sintomas físicos causam sofrimento e prejuízo tá então a combinação desses sintomas com preocupações ansiedade ali que a gente viu né em diferentes contextos acontecendo naquele período na maioria dos dias por pelo menos seis meses então nós temos o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada
certo neste capítulo eles também traz informações a respeito de estudos feitos associando o transtorno com pensamentos ou comportamentos suicida e eles devem descreve então né que tá que está associado com a maior incidência de pensamentos e comportamento Suicidas inclusive traz a menção de que existem estudos de autópsia psicológica que mostram que tá e o transtorno de ansiedade diagnosticado com maior frequência em casos de suicídio então é importante que que isso seja verificado também na sua anamnese e Quais aspectos da TCC nós podemos considerar né já que a TCC ela é a melhor evidência disponível para
os transtornos de ansiedade também para a ansiedade generalizada primeira coisa como eu sempre digo é entender como que o transtorno se manifesta no modelo cognitivo que a TCC preconiza qual este funcionamento porque quando eu entendo isso eu consigo visualizar com mais clareza o funcionamento do meu paciente conforme as situações que ele vai trazendo eu consigo verificar se existe este funcionamento tão característico do transtorno ou não né então como é que é um modelo cognitivo da ansiedade o paciente então percebe determinado evento como um estressouro potencialmente ameaçadora Então veja que aqui a interpretação né da do
evento da situação já está relacionado às demais reações a partir disso dessa percepção né de stress ou ameaça o paciente pode começar a ter pensamentos automáticos ansiosos né que são involuntários e que tantas vezes são percebidos como verdade como com convicção pelo paciente né então explicar para o paciente psicoducar o paciente em relação as características do pensamento automático que de fato ele é involuntário que ele não vai conseguir controlar e determinar né quando teve esses pensamentos que o sofrimento associado por que que eu tô pensando nisso porque eu não consigo controlar essa sensação de falta
de controle né muitas vezes está relacionado os pensamentos automáticos como nós vimos tem um padrão né de persistência e de ser excessivos também no transtorno de ansiedade generalizada esses pensamentos ansiosos o paciente pode vir a ter respostas fisiológicas né também da ansiedade aí o paciente pode interpretar essas reações fisiológicas ter emoções negativas ligada a ansiedade e pensamentos automáticos ainda mais ansiosos porque aí ele está tanto interpretando as suas emoções quanto as suas reações fisiológicas quanto o próprio ambiente extensor ou ameaçador é importante destacar né que este exemplo de modelo cognitivo ele não é rígido né
nós sabemos que o modelo cognitivo ele não é linear né a esse que causa esse que causa esse que causa esse e que ele pode variar né conforme o indivíduo e conforme as situações do próprio indivíduo aqui a ideia é demonstrar que a interpretação que o paciente faz das situações e dos eventos estão diretamente inter-relacionados com as suas reações né então e uma tem ali o poder né de influência acerca do outro né E aí esse padrão acaba se mantendo Quais são os objetivos principais da TCC no transtorno de ansiedade generalizada nós vamos verificar com
o paciente né focar nas avaliações que o paciente pode fazer dos seus pensamentos das suas reações fisiológicas do seu comportamento da sua estratégia compensatória a partir dessas outros sintomas né Desse comportamentos de Segurança do Paciente também manter né um padrão ali de verificação de que este este pensamento pode trazer sim segurança para mim então um dos elementos que eu percebo né que traz mais rigidez e até uma dificuldade uma resistência do tratamento em paciente de tag é que muitas vezes esse padrão de preocupação o paciente pode entender como funcional então ah viu só eu sou
tão preocupado com estas questões que eu acabo tomando mais medidas de cuidado de atenção né de prestar atenção nos detalhes medidas de segurança e aí aquele mal que eu temia acaba não acontecendo Então o paciente pode interpretar como funcional essa preocupação Olha viu se eu não tivesse preocupado provavelmente ia acontecer alguma coisa né mas também quando algo ruim né algo temido acontece isso também pode trazer para o paciente uma interpretação de que ele foi desatento que ele precisa se preocupar mais ele precisa estar mais Atento que ele né ai eu fui desatento eu acabei não
prestando atenção suficiente nisso né E aí isso geraram um padrão ainda mais ansioso a referente aquela situação Então veja que tanto se acontece algo ruim algo temido quando se não acontece pode ser pode ser padrões reforçadores para este paciente então existe uma vivência né uma experiência junto com esta interpretação que faz com que o paciente tenha convicção a respeito da percepção que ele tem das situações né E aí o nosso trabalho com a TCC é justamente primeiro né psico educado em relação a essa estrutura né a este funcionamento que eu acabei de descrever por exemplo
a um modelo cognitivo então a gente usa os exemplos do paciente tá na psicoeducação Eu sempre gosto de fazer dessa forma porque personaliza e o paciente tende a compreender com mais facilidade né aí sim nós vamos trabalhar com o paciente verificação né De quanto essa avaliação dele está sendo rígida e a partir disso buscar interpretações alternativas né fazendo teste empírico das hipóteses Ou seja a gente precisa acordar com o paciente situações experimentais onde ele coloque essas outras alternativas a prova né Para que então ele consiga vira perceber que talvez aquela ameaça que ele também considerava
tão presente aquela necessidade de segurança então consistente pode ser flexibilizada também né Outro ponto é normalizar o medo e ansiedade o paciente não pode ter um medo de ter medo ou medo de sentir Ansioso né porque é o menor sinal de ansiedade muitas vezes ele pode já responder em relação a isso né com ainda mais pensamentos ansiosos emoções também relacionadas a isso comportamentos né de reasseguramento enfim ou às vezes de habitação também e quando o paciente entende então que a inevitável né que em momentos da vida você passe por períodos de ansiedade de medo e
que isso não necessariamente é a proporcional aquela ameaça que ele tinha previsto anteriormente né Outro ponto também fortalecer a autoeficácia O que que tem a ver né veja normalmente o paciente ansioso dessa forma generalizada ele pode ter crenças a respeito de si mesmo de vulnerabilidade de muita vulnerabilidade de que ele Talvez não seja capaz de enfrentar imprevistos enfrentar riscos perigos e por isso então se justifica essas preocupações essa ansiedade tão intenso é porque se ele não tomar todas as medidas possíveis cabíveis ali imagina imaginados ele vai estar se expondo as situações onde Talvez ele perceba
que não é capaz de dar conta tá então quando nós vamos trabalhando a autoeficácia percepção do paciente em relação a auto eficácia Ou seja a sua capacidade né de poder corresponder as necessidades daquele ambiente que você está de uma forma adaptativa e o paciente perceber isso né E você conectar isso com as crianças que o paciente tem a respeito de si mesmo é uma estratégia também muito importante dentro desse transtorno tá Outro ponto com pacientes que fazem evitação de situações nós sabemos que a evitação é um padrão de manutenção da ansiedade então muitas vezes o
paciente acha que ao evitar determinada situações ele está se protegendo e com esta sensação de proteção a ansiedade diminui mas a evitação acaba sendo um reforçador porque aí ele sempre vai recorrer a evitação a fim de ter um alívio da sua ansiedade ao invés de recorrer ao enfrentamento né E aí a flexibilização das Crianças a percepção de auto eficácia e tudo mais tá assim como nos outros transtorno de ansiedade também podemos integrar estratégias demais ao transtorno de ansiedade generalizada porque ela também vai ajudar o paciente nesta compreensão né de que os pensamentos eles são de
fato pensamentos e não necessariamente fatos são ideias não são fatos né e que por não serem fatos eles fazem parte de uma série de outras possibilidades de outros outras ideias que podem e também e as estratégias de mais eles vão ajudar o paciente a ter essa percepção da realidade do momento presente né então ok Não adianta apenas eu avaliar o meu pensamento entender que ele apenas um pensamento se eu não estou me conectando estando atento de fato com elementos da realidade e o paciente ansioso a medida que ele vai percebendo né que existe uma autonomia
no direcionamento da sua atenção ou seja que eu posso intencionalmente estar mais atento ao momento presente do que aos meus pensamentos né Isso também tende a ser muito reforçador tem a ver com a autoeficácia né então eu não estou mais ali presa aos meus pensamentos né então isso costuma ser bastante reforçador para pacientes também ok quem não viu o clube do livro que eu trabalhei né o lidando com a ansiedade do Stefan Hoffmann convido a assistir são aulas ali gratuitas que estão disponíveis no meu canal aberto sem prazo limite para vocês acessarem ali nós trabalhamos
várias estratégias tanto em relação a pensamentos ansiosos quanto a comportamentos ansiosos a emoção né também por essa perspectiva integrada da terapia cognitiva comportamental com as estratégias demais tá então para quem tá vendo gravado eu vou deixar também no link aqui a descrição né e o acesso para essas aulas também para que vocês possam ver mais a fundo né como nós podemos trabalhar com a TCC e com mais nos transtornos de ansiedade certo e aqui então nós finalizamos nós finalizamos a parte né aqui dos transtornos de ansiedade certo deixa eu ver aqui como é que tá
legal certo que bom pessoal legal ótimo fico feliz aí que seja útil para vocês né de alguma forma essas aulas muito legal Ai que bom saber então tá joia pessoal na semana que vem nós vamos continuar estudando o dsm né finalizamos Essa parte da ansiedade e na semana que vem então nós vamos ter presente tá vamos ter um presente aí entre os participantes já tô avisando então com antecedência para vocês se programarem que nós teremos presente aí na semana que vem para os participantes para quem estiver ao vivo vai ser muito legal Tá bom então
quero agradecer a presença de todos sem miséria de conteúdo sem miséria de acesso Quero agradecer o n aí que entrou como membro do nosso canal também muito obrigada pelo apoio aí né Que bom tê-los conosco obrigado tô lendo aqui os comentários de vocês Ai que legal a Bruna eu volto vou e volto do trabalho ouvindo a Ana Olha gente eu já vi vocês me assistindo enquanto não lava a louça né na televisão grandona assim eu acho chique demais no carro né quem que postou esses dias no Stories ali que tava também me ouvindo no carro
né Ana de segunda a sexta é Flávia olha só que legal glaci primeira vez bem-vinda muito legal ótimo acompanha com dsm do lado isso gente como eu falei né não é intenção de ser um audiobook né da gente fazer uma leitura acompanhada aqui na íntegra do dsm mas é trazer para vocês as características principais de cada transtorno aquelas atualizações que são relevantes em cada uma delas né E também principalmente acrescentar isso né a uma perspectiva da prática Clínica né que possa auxiliar vocês a ter informações de como manejar este transtornos na prática Clínica desde a
formulação do caso e do delineamento né do plano de tratamento pela Perspectiva da terapia cognitiva comportamental tá então por isso que eu acrescento aí outras informações para além do dsm né porque na prática Clínica é assim né Não adianta só a gente saber o dsm mas gosto de fazer essa conexão com as intervenções também tá bom teve gente que colocou até o Doguinho para assistir verdade Doguinho gato os filhinhos também os nenéns né assistem os maridos as esposas né Tem um marido aí que fala para para psicóloga né Ah você não vai ouvir a Ana
hoje né ele acaba ouvindo também tem pai e filho né já me contaram assim ah eu faço psicologia junto com meu pai foi ele que me apresentou o canal e a gente ouve juntos aí né então muito legal gosto muito de saber aí o feedback de vocês como que Vocês aproveitam as aulas né é muito gostoso de saber certo então muito obrigada gente por terem acompanhado aí até o final mas essa aula é sempre um prazer tê-los aqui comigo mas essa sexta-feira e a gente se vê na próxima olha lá o marido da Antônia tá
junto então um abraço para o marido da Antonieta obrigada aí pela parceria pela paciência né tá ficando Expert aí nos transtornos também isso aí isso aí é parceria né gente ó o meu marido também tá aí então descarrega junto casou É isso aí tá bom gente um beijo boa noite e até mais tchau tchau