uma breve história da LÍNGUA PORTUGUESA

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Ponto em Comum
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Video Transcript:
Você já pensou como é incrível a capacidade humana de se organizar enquanto grupo através da linguagem? Para um pouco e analisa: nós, os brasileiros, somos hoje quase duzentos e quinze MILHÕES de pessoas, divididos em vinte e seis estados! Temos uma área de mais de oito MILHÕES de metros quadrados, o Reino Unido todo caberia dentro do estado de São Paulo, enquanto a Bahia é pouca coisa menor que a França.
E enquanto historicamente essas duas regiões - Inglaterra e França - viveram em guerra, dentre outros motivos pela falta de união linguística talvez, nós por aqui não. Nós, com todo esse nosso tamanho geográfico e com essa imensa população, falamos apenas um idioma oficial: o português! Mas como surgiu a nossa língua?
De onde vem o nosso jeito de falar? Tudo bem que Portugal chegou aqui e isso com certeza influenciou, mas como ela, a língua portuguesa, apareceu no reino de Portugal? Qual a origem e a história da nossa língua portuguesa?
(vinheta) Tudo começa com a necessidade intencional e muito humana de se comunicar. Dando um grande salto na história, não se sabe que espécie humana exatamente começou a articular palavras e isso com certeza ficaria para outro vídeo. Mas uma coisa é certa, precisamos adiantar mais uns cinquenta mil anos depois das primeiras palavras e chegar até à Lusitânia.
A Lusitânia foi o nome dado à parte oeste da atual Península Ibérica que se localiza no sudoeste do continente Europeu. É hoje constituída principalmente pelos territórios de Portugal e Espanha. Esse lugar, a Lusitânia, antes ainda da chegada dos Romanos, tem seus primeiros registros apontados no ano de quinhentos e vinte antes de Cristo.
Foi um um poema chamado Ode Marítima, que falando sobre os “Lucis” apontou a mais antiga referência aos habitantes do território que um dia foi conhecido como Lusitânia. Pois era nesse lugar, a Lusitânia, onde viviam o que podemos chamar de antepassados dos portugueses, aqueles que colonizaram o Brasil. A expansão dos exércitos de Roma levou a cultura e a língua dos romanos pra todo canto.
Eles chegaram na Península Ibérica por volta do século três antes de Cristo trazendo com eles sua língua nativa, o latim clássico, também chamado de “literário” ou ainda latim propriamente dito. Era essa a língua falada pelos poetas, pensadores, juristas e pessoas importantes em contraponto ao latim vulgar, a língua falada corriqueiramente pelas pessoas comuns que viviam suas vidas longe dos termos oficiais do estado. Ou seja, o latim era então uma língua viva, que pouco a pouco foi se modificando e se transformando em diversas variações que ficariam conhecidas como línguas românicas.
Dentre elas, o nosso português. Antes de chegar à Lusitânia, o Latim era falado na cidade de Roma e na província de Lácio, ali por volta do século primeiro antes de Cristo. O latim era então um modesto dialeto de pastores que fundaram Roma e que viveram nessa pequena região de Lácio, às margens do rio Tibre… Não confundir com o rio TIGRE da Mesopotâmia.
Esses pastores falantes do latim tiveram que lutar para vencer muitas dificuldades vindas de uma terra insalubre e pantanosa e, pouco e pouco, foram dominando as comunidades vizinhas e preparando o grandioso destino de Roma no mundo antigo. A língua latina, ou o latim, estendeu-se por todo o território onde hoje é a Itália e parte da Europa ocidental. Essa expansão deu origem às chamadas línguas românicas ou línguas neo-latinas, agrupando um total de dez idiomas diferentes que são eles: o português, o francês, o italiano, o romeno, o galego, o occitano, o rético, o catalão, o dalmático e é claro, o espanhol, que eu estou tentando aprender usando Babbel Live, que está patrocinando esse vídeo.
Sim eu estou aprendendo porque eu não queria ficar só no portunhol nessa viagem. E olha eu vou te dizer que espanhol é uma língua muito parecida com português, afinal ambas vieram do latim, mas existe uma certa diferença. Eu senti na prática que eu realmente preciso melhorar meu espanhol, e vi como eu poderia fazer isso.
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Mas certa similaridade acaba permanecendo na raiz da grafia – o jeito de escrever ou da pronúncia. É o caso da palavra latina MAGIS, ou PLUS, que em português dá origem a Mais, em espanhol más, no italiano più e no francês plus. Outro bom exemplo é o latim FORMOSUS, ou BELLUS, que vira formoso em português, hermoso em espanhol, bello em italiano, beau em francês e finalmente Frumos na língua romana.
Depois dessas comparações, parece até que nem é tão difícil aprender outros idiomas! …parece? Uma vez que o Latim era o idioma oficial do antigo Império Romano, era natural que ao dominar outros lugares e povos, essa língua se tornasse a língua oficial dos lugares dominados.
Os novos governos, as novas instituições jurídicas e educacionais, e tudo que fosse ligado ao novo estado deveriam se submeter aos caprichos de Roma. Também era natural que com tantas pessoas e locais diferentes, a língua fosse sendo adaptada e transformada, até criar esses outros idiomas cuja base é o latim. Então imagine o seguinte.
Seu povo foi dominado pelos romanos… sinto muito! E com isso veio a imposição do latim, todos eram obrigados a falar essa língua, mas apenas oficialmente, ou seja, o que acontecia na prática era diferente. As pessoas comuns poderiam até saber falar latim quando preciso em situações formais, com quando eles precisavam pedir algo ao estado.
Mas, digamos, na vida real, com os pés na areia, no meio de uma feira popular, as pessoas se sentiam livres pra falar da maneira que elas quisessem. Existia uma espécie de língua do dia-a-dia que era muito mais falada. E se a gente lembrar que naquela época não existiam meios de comunicação em massa eficientes o suficiente pra impor uma mesma língua em um território tão grande quanto o domínio romano, então uma coisa fica clara.
O poder central de Roma poderia ser grande, mas ele tinha suas limitações, e não era capaz de conter a força das massas, e a sua vontade indomável de falar como quisessem. Com isso, quando Roma caiu, diversas regiões ganharam independência e finalmente não precisaram mais se submeter à língua dos dominadores. Eles estavam livres e espontaneamente tornaram suas línguas do cotidiano em línguas oficiais.
Foi isso que aconteceu na Lusitânia com português. Idealmente, os estudiosos dividem a história do português em três períodos ligados à história política da Roma antiga: no primeiro deles, tem-se o chamado Latim pré-histórico que vai do século um, em Lácio, até o século nove. Nessa época, ainda não se tinham registros da língua, bom, ou pelo menos os arqueólogos não encontraram nenhum tipo de escrita que comprovasse exatamente a forma desse Latim pré-histórico.
Já o segundo período da história do português, têm-se o chamado latim proto-histórico, que vai do século nove ao século doze. Durante essa época apareceram os primeiros documentos contendo o registro dessa língua. Palavras que hoje, quase dez séculos depois, ainda somos capazes de reconhecer: estrata, conelio, artigulo, que significa estrada, coelho e artigo.
E finalmente o terceiro período vai do século doze para frente até hoje! E aqui vale destacar o importante século dezesseis onde aspectos essenciais da língua conhecidos nos dias de hoje, como a oralidade e a escrita tornam-se mais corriqueiros, parecidos com as ocorrências atuais. Então resumindo, os Romanos invadiram a Lusitânia, levaram o seu latim culto que foi assimilado pela população através do latim vulgar.
Nesse local, bem depois, foi constituído o Reino de Portugal, falante de português, que é uma variação do latim. Só que depois do português ter se tornado o português ainda houve um evento muito marcante que vai mudar ela pra sempre. Portugal começa as grandes navegações!
Na época das grandes navegações, o que começa a acontecer ali pelo século quinze, Portugal velejou pelo mundo e colonizou mais de cinquenta territórios! O que sobrou disso na modernidade? Bom, como eu disse lá no comecinho do vídeo, eu falei que hoje somos quase duzentos e quinze milhões de falantes do português.
Mas isso, veja bem, É SÓ no Brasil. Ao todo, ao redor do mundo, somos quase trezentos milhões de falantes desse idioma. Além do Brasil, mais oito países ao redor do globo acabaram falando português até os dias de hoje: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Macau, na China, apesar de não ser um país tem o português como idioma oficial. Isso faz com que a língua portuguesa esteja presente, oficialmente, em QUATRO dos seis continentes do mundo: América, África, Europa e Ásia. O Português é falado ainda hoje nesses países por causa de algo muito importante na história do Reino de Portugal, algo que já falamos: as navegações.
Portugal, que já era um reino unificado no século doze e estava localizado em uma posição geográfica privilegiada. Simplesmente tinha acesso ao oceano Atlântico e ao mar mediterrâneo. E por essas e outras ele se aventurou pelos oceanos saindo na frente de todas as outras nações europeias que ainda eram regiões pequenas e desarticuladas, com muitas guerras entre si.
Portugal buscava novas rotas de comércio, novas terras, outras riquezas e por isso, por essa sede de aventura e também ganância, verdade seja dita, os Portugueses saíram na frente e protagonizam a descoberta de “novos mundos”. Com isso, seu idioma oficial se espalhou e se diversificou em vários ritmos e melodias pelo mundo. Com isso vamos ver que a língua portuguesa cresce sua influência e vai se destacar dentre outras razões pelas primorosas e famosas obras literárias, onde a poesia tem um lugar de destaque.
Autores como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Florbela Espanca ganham reconhecimento. E em paralelo a isso suge uma diversificação de sotaque e gírias. Tem quem diga que ao visitar outros locais do Brasil dá quase para pensar que não falamos o mesmo idioma.
Um turista do sul que às vezes chega no nordeste pode até pensar que está em outro país. Mas para além da distância, o que explica essas diferenças na língua? Os sotaques, as gírias, de onde vem?
O jeito de falar é a forma como um idioma se desenvolve à medida que seus falantes evoluem com o tempo ou no lugar em que vivem. E é principalmente na língua falada que essas mudanças mais aparecem, para depois, só depois, a gramática e a escrita assimilar as normas. Ou seja, existe a norma culta, mas existe também o português coloquial, do dia a dia.
E isso não quer dizer que quem não fala exatamente como se escreve, está errado. É supernormal e aceitável falar “cê” ao invés de você. Está tudo certo.
E mais do que isso, as gírias que você usa é uma forma de expressão política e social. Escolher falar parça, vetin, varão, mona, mano ou macho, pode transmitir sua identidade política e social. Pode comunicar seus valores morais, sua classe social, se você acredita em Deus, ou de onde você é.
As gírias fazem tudo isso, assim como o sotaque! O sotaque é uma forma de regionalizar um idioma, e isso é um fenômeno em diversas línguas, e não foi diferente para o português. Se a gente pensar de novo sobre o latim, a sua forma “vulgar” se adaptou e gerou o espanhol, o português, o italiano.
Bom, com sotaques funciona mais ou menos do mesmo jeito. Pensa um pouco na pronúncia da letra “erre”, por exemplo. Dependendo do lugar em que você mora, você fala essa palavra jogando a língua para trás na hora que chega o “erre”, arranhando a garganta ou pode também pressionar a língua atrás dos dentes para emitir o som que aprendeu a fazer desde criança - na base da imitação.
De acordo com as pesquisas, no início da colonização portuguesa, o “erre”, assim como o “efe” e o “ele” não eram sons presentes nas línguas indígenas. Ao forçarem a alfabetização da população originária, a dificuldade de ensinar o “erre” falado pelos portugueses fez com que surgisse o “erre” retroflexo, que você provavelmente deve conhecer como “erre” caipira. Ele tem esse nome – retroflexo - porque a língua faz um movimento para trás chamado retroflexão.
E ele ficou conhecido como “erre” caipira porque foi levado pelos bandeirantes para o interior do Brasil, à medida que adentraram as terras de São Paulo, Minas Gerais e Goiás e por aí vai. Mas em algumas cidades da região Sul do país e na capital São Paulo é comum ouvir uma versão mais seca desse “erre”, não porta mas porta, como em “carro”. E isso já foi fruto da influência italiana nessas regiões.
Já no Recife ouve-se um “erre” bem marcado, herança dos tempos em que os holandeses, que originalmente são germânicos, invadiram e ocuparam Pernambuco, expandindo-se até a Paraíba e Sergipe no século dezessete. Já no Rio de Janeiro, o “erre” é falado arranhando a garganta. A explicação, supostamente, vem lá do ano de mil oitocentos e oito, quando a corte portuguesa mudou-se para o Brasil, especificamente o Rio de Janeiro.
Na corte, os integrantes da realeza imitavam o “erre” falado pelos franceses, a grande referência cultural e intelectual europeia naquela época. Em pouco tempo, a elite local também passou a copiar esse jeito de falar e não foi só o “erre” francês que ficou, mas o “S” chiado português também virou identidade carioca: aquele chiado da “esquina da escada” sabe? Pois é, vem daí.
Mas esse “esse” chiado, apesar de ser marca registrada do “carioquês” também é ouvido e falado em outras regiões que tiveram a presença massiva dos portugueses, como em Florianópolis e Manaus. Aliás, o sotaque falado na capital do Amazonas tem ainda a influência de línguas indígenas e dos nordestinos que migraram para lá na década de mil novecentos e quarenta, durante o ciclo da borracha. Ou seja, isso é um puro suco de Brasil!
Os sotaques são isso daí, variações melódicas de uma mesma língua que ainda assim permitem o entendimento por seus falantes nativos. E claro tem também os sotaques de quem fala outra língua e tem dificuldades em articular o português nativamente. Dependendo de onde é o estrangeiro, se ele for na padaria tentar pedir pão, talvez o padeira entenda outra coisa, e fique meio atiçado.
Os sotaques no Brasil são muito diversos por causa da diversidade de povos e tradições que temos e já tivemos no país. Os linguistas acreditam que quando aconteceu invasão portuguesa nas terras indígenas do Brasil, haviam ao menos quatro grupos linguísticos distintos espalhados pelo litoral, interior, norte e sul. Isso quer dizer no mínimo quatro grandes idiomas diferentes!
E com certeza cada um desses grupos influenciou o português de cada região. A língua portuguesa foi instituída oficialmente como uma forma de controlar os habitantes da colônia então todos tiveram que aprender, foram obrigados por Portugal. É natural que ao misturar línguas indígenas com a língua portuguesa, muitas diferenças tenham surgido.
Isso sem falar de todas as línguas africanas que vieram depois, com a escravidão, e obrigaram os africanos a passar pelo mesmo processo. Variação linguística, sotaque, nomes diferentes para a mesma coisa – mandioca e aipim, por exemplo – são pedaços da história de cada lugar, das pessoas que edificaram o que hoje são as cidades e estados brasileiros que conhecemos. Todas as línguas são organismos vivos e dinâmicos.
Influenciadas pelo tempo, pelas mudanças geográficas e, claro, pela tecnologia. Por isso, cabe aqui uma pergunta: qual o futuro da língua portuguesa? Será que os emojis vão dominar a escrita e serem assimilados à norma culta daqui há cem anos?
Será que teremos emojis em dicionários? Eu acho que não… espero que não. Muito provavelmente um brasileiro de duzentos anos atrás que voltasse hoje no tempo e sentasse aí com você, para digamos, ver esse vídeo não entenderia muita coisa.
Então, o que vai acontecer com o nosso português? O que sabemos é que em comparação com o português de Portugal, o português brasileiro é bem mais receptivo às mudanças. Podemos dizer que aqui, a língua é mais receptiva, não temos muito problemas com importar e adaptar palavras e assim vamos mantendo a nossa língua uma “senhora” sempre jovem.
Talvez essa seja uma característica brasileira, uma espécie de antropofagia linguística: assimilamos para facilitar, para agilizar, para – como bons brasileiros que somos – aceitar todos os costumes! Fato é que as mudanças, influenciadas pela tecnologia, tem acontecido cada vez mais rápido: as contrações na escrita da internet, a profusão de áudios e vídeos, a possibilidade de aumentar a velocidade dessas mídias, tudo isso influencia no que ouvimos e consequentemente no que falamos. Tá ligado?
TLGD? E o chatGPT? O google tradutor?
Alguém precisará aprender português para vir ao Brasil se com um celular e um microfone pode-se traduzir tudo o que se quer dizer? Bom, não funciona cem por cento e muitas vezes essas ferramentas provocam confusões imensas com seus erros de interpretação. Mas é inegável que os avanços da inteligência artificial quando se trata de línguas são impressionantes principalmente quando vemos a rapidez com que essas ferramentas assimilam erros, acertos, se reinventam e acabam por nos ensinar, muitas vezes, a “forma correta” de escrever.
Quem aqui consegue elaborar um texto sem usar o corretor de texto, por exemplo? Eu possivelmente iria cometer muitos erros! A influência da tecnologia vai mudar os rumos da nossa língua, de todas as línguas, de quase tudo o que a gente faz.
O que isso vai trazer para a nossa humana e milenar capacidade de articular sons, para a nossa última flor do Lácio e sua melodia poética, bom, isso só o tempo vai mostrar. Ao refletir sobre nossa trajetória linguística, entendemos que a língua portuguesa, assim como toda forma de expressão humana, é resiliente e adaptável. Ela atravessou mares, enfrentou conquistas, assimilou culturas, ressoou em guerras e paz, e floresceu em poesias e canções.
Dessa vasta tapeçaria histórica, construímos o mosaico de palavras e expressões que utilizamos hoje. A longa jornada da língua portuguesa, desde as margens do Tibre, passando pela antiga Lusitânia e se espalhando pelos quatro cantos do mundo, demonstra a infindável capacidade de reinvenção da humanidade. A linguagem é nosso eterno legado, e com ela tecemos nossa história e projetamos nosso futuro.
E assim, a língua portuguesa segue, navegando mares desconhecidos e desbravando novos horizontes, sempre se adaptando, sempre viva, sempre ecoando a essência de um povo que não tem medo de mudar e evoluir. E é justamente nessa jornada constante que reside sua verdadeira beleza. Que venham os próximos capítulos dessa magnífica odisséia linguística!
A da origem, ascensão e vida da nossa língua portuguesa.
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