O Evangelho e a imortalidade - Artur Valadares

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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Palestra realizada no dia 08/10/2023 durante a 46ª Feira do Livro Espírita de São Carlos/SP.
Video Transcript:
prezados amigos e amigas então uma boa noite para todos nós que Jesus esse querido amigo nos abençoe com a sua paz que nós sintamos aqui a ambiência espiritual que nos envolve num evento como este que é um momento de alegria para o movimento Espírita de nossa cidade um momento de encontros de reencontros de amizades de Laços de reflexões de trocas de experiências e aí isso que faz toda a riqueza do evangelho e do Espiritismo que o revive a maior riqueza sobre a qual Jesus já nos falava no Evangelho é a riqueza do grande ai amigos
do estabelecer outros laços porque foi um dia o que ele sintetizou a Simão Pedro dizendo a ele e a todos nós Pedro os afetos da alma são os laços misteriosos que nos conduzirão a Deus e quando aqui estamos reunidos nós estamos vivendo esse afeto nós estamos estreitando esses laços para que cada um de nós possa saber que tem amigos com quem contar encarnados desencarnados para queem nos dando as mãos uns aos outros o caminho se faça menos Agreste menos doloroso desafiador se faça mais Ameno mais feliz mais esperançoso para to nós então o que esperamos
é que todos possamos usufruir dessas vibrações de fraternidade dessa alegria da comunhão e naturalmente de todo o potencial de aprendizado que aqui está nessas prateleiras na forma dos livros que aqui temos que são verdadeiros tesouros de valor incomensurável incomparável ante quaisquer tesouros do mundo o tesouro do conhecimento espiritual que o espiritismo que o consolador nos traz explicando também a fonte mais Luminosa de instrução que a humanidade já recebeu que é o evangelho de Jesus é de um valor que estamos ainda por medir então que saibamos aproveitar todos esses recursos que nos são ofertados de maneira
tão acessível cabendo a nós apenas esse apenas entre aspas aproveitar e aproveitar ao máximo Então que Jesus inspira essa nossa noite de reflexões cujo tema será justamente aquele que é um dos pilares do próprio espiritismo A reflexão em torno da imortalidade e do seu papel em nossas vidas da compreensão da imortalidade em nossas vidas eem Nossa trajetória espiritual mas para refletirmos sobre o desenvolvimento dessa compreensão ao longo dos tempos volvamos aos tempos Inesquecíveis do Evangelho do seu Advento na terra eram dias difíceis aqueles para as comunidades ou para a comunidade dos primeiros seguidores de Jesus
as esperanças depositadas No mestre no seu evangelho na sua Boa Nova eram imensas e qual não era a tristeza mesmo a dúvida a insegurança que tomavam conta daqueles corações ante aqueles quadros que puderam presenciar na paixão e na crucificação de Jesus é como se abruptamente tivessem sido arrancados de um sonho de um ideal de um Anseio secular que parecia enfim se concretizar na terra tempos de paz que se anunciavam tempos de amor tempos onde a presença Divina parecia agora mais manifesta onde os rogos os clamores pareciam serem atendidos o Messias havia chegado O Enviado havia
vindo até nós mas qual não é a surpresa a perplexidade mesmo que toma conta daqueles corações quando vem o enviado Divino preso naquelas condições torturado humilhado submetido a toda via dolorosa e ao Calvário infamante à morte naquelas condições muitos dos corações portanto que antes manifestavam Total firmeza e confiança viram-se oscilar ante aquele quadro que agora se desenhava de profunda incerteza Afinal Esse é o desfecho onde o sonho onde a promessa onde a proposta que tanto aguardávamos de um mundo mais justo de um recomeço do fim da opressão era nesses termos que aqueles corações dentre eles
os próprios discípulos mais diretos se viam pensando nessas perspectivas angustiosas tanto que se recolhem se refugiam porque não estavam preparados até para lidar com as consequências de o terem seguido sabendo que morto o líder daquele movimento provavelmente as consequências chegariam também até eles os que o haviam seguido Então se encontravam os discípulos espiritualmente Num clima de incerteza de dúvida de insegurança de abatimento reuniam-se a portas fechadas em Jerusalém tentando ali se recompor dentre todos aqueles corações no entanto um guardava uma Serena confiança uma segura certeza porque o coração de mãe não se equivoca e Maria
naquele contexto pós crucificação era talvez dos únicos corações que conseguia manter uma certa serenidade embora a dor da perda entre aspas do filho é o que irmão x vai nos descrever mas um outro coração feminino que muito Amara que muito amava a Jesus querendo fazer ali Talvez um último gesto de solicitude para com aquele que a havia resgatado de sombras Profundas que a havia trazido de volta a vida ao seu coração novamente a esperança do Recomeço ensinando-lhe que o Divino mistério da vida está em amar e na capacidade de sacrificar-se pelo bem e pelo amor
Madalena busca o sepulcro como diz o evangelho ao terceiro dia domingo depois da sexta-feira onde se deu a crucificação domingo logo pela manhã ela dirige-se ao sepulcro levava ela algumas flores alguns perfumes com os quais desejava ainda embalar ao menos o corpo do mestre tão amado em chegando ao sepulcro qual não é a sua surpresa ver a porta ou a pedra que guardava o sepulcro aberta deslocada ao adentrar não encontra o corpo do mestre e então sem saber o que se dava o que acontecia sai a caminhar por ali tentando entender Será que haviam raptado
aquele corpo para onde o haviam levado o que se passava quando de repente percebe uma presença julgou se tratar do Jardineiro Mas então se vira e nós podemos imaginar o que se passaram naqueles olhos o que se passou naquele coração ele ouve ou ela ouve aquela palavra que certamente gravou se de maneira indelével naquele espírito uma cena para nunca mais se esquecer aquela mesma voz amiga doce Sublime lhe diz Maria ela se volta e cai de joelhos em pranto em profunda emoção e diz Rabi era o Cristo que voltava Triunfante em espírito anunciando a humanidade
terrestre e aos séculos por vindouros a morte não existe e a vida há de triunfar sempre sobre todas as Cruzes sobre todas as dores sobre todos os laços da morte a vida triunfa é certo que a humanidade antes disso já havia perrut os terrenos da morte os iniciados do Egito da caldeia da Babilônia de outras regiões já haviam sondado esses meios esses Horizontes mas nunca de maneira tão Clara e tão palpável nunca de maneira acessível a todo vulgo a toda multidão em geral aquilo ficava nos círculos estreitos do esoterismo os esotéricos os iniciados por exemplo
no Egito antigo sabiam dessas realidades da possibilidade até mesmo do intercâmbio com os mortos mas na ressurreição do Cristo essa realidade se afirma de maneira daí por diante inapagável na história da humanidade é como que o fecho de ouro que vem dar sentido e significado a toda a mensagem de Jesus é como se fosse a própria alma do cristianismo que ali se afirmava porque todas as lições do mestre só farão sentido quando analisadas à luz da imortalidade caso contrário o próprio evangelho a própria vida de Jesus seria um contrassenso não fosse a continuidade da vida
que esplende se expande para além dos estreitos limites da Encarnação da matéria dos Sentidos do túmulo por isso Paulo mais tarde reconhecendo a importância desse conceito dessa demonstração com que Jesus encerra de maneira Sublime o seu evangelho ele diria num dos capítulos que diria é um dos capítulos que mais traz que são precursores do próprio espiritismo Quando vamos a primeira carta de Paulo aos Coríntios Capítulo de número 15 um dos principais temas sobre os quais Paulo ali irá falar é sobre essa vida que continua que na conceituação da época ele chamava de ressurreição em determinado
momento desse Capítulo Paulo dirá se Cristo não ressuscitou dos Mortos primeiro ele diz se não há ressurreição dos Mortos então também não ressuscitou e se Cristo não ressuscitou vã é a nossa fé e vã é a nossa pregação porque o evangelho pede todo o seu sentido todo o seu espírito e ele ainda acrescentaria também neste capítulo se nós esperamos em Cristo somente para esta existência somos das mais miseráveis das criaturas porque equação só fecha o sentido só é alcançado quando o nosso olhar se estende visando alcançando a imortalidade e esse conceito que agora chegava e
que ela sai a anunciar apóstola que também foi enviada escolhida por Jesus para ser a mensageira da Ressurreição esse conceito viria a ter uma importância capital na história do cristianismo sobretudo naqueles primeiros séculos ela que foi escolhida por pelo mestre não por acaso imaginemos só Jesus poderia ter aparecido primeiramente a Simão Pedro aquele com o qual mais conviveu ao longo da vida poderia ter aparecido para sua mãe mas ela ele sabia já sabia que ele estava vivo Maria não tinha dúvidas quanto a isso agora ele busca Madalena E por quê justamente para também gravar essa
mensagem para a posteridade no que diz respeita ao evangelho de que a sua mensagem dirige sobretudo a essas vidas dispostas a se renovarem por inteiro aqueles corações que encontravam se às vezes perdidos nessas sombras de si mesmos entre aspas mortos no pecado no vício no desvio mas que por ele como Lázaros foram trazidos de volta à Vida em sentido espiritual em sentido grandioso Como diz Emanuel no livro caminho Verdade e Vida Capítulo 92 em escolhendo Madalena Jesus quis nos transmitir a mensagem de que o seu Evangelho é o código de ouro das vidas transformadas para
a glória do bem ela foi a mensageira da vida Imortal Porque ela foi em vida pelos seus testemunhos e pela sua renovação um exemplo vivo do quanto o Evangelho do Cristo infunde vida em uma alma vida que transborda vida que abunda onde antes existia morte do medo da dúvida do vício do desvio Do desânimo a alma que se ingra que se conecta ao Cristo sente um influxo de vida nova e por isso ela foi chamada a ser a mensageira da vida sai anunciando a todos num primeiro momento não é ouvida senão com certo ceticismo pelos
próprios Apóstolos mas Jesus depois aparece a eles também aos demais aqueles nos de ama Depois aos 500 da Galileia ele vem por onde passava trazendo esse influxo esse sopro renovador de que a certeza da vida haveria agora de sustentar aqueles corações nos dificílimos testemunhos que estavam por vir e é o que irmão x Humberto de Campos vai nos dizer no Capítulo 22 do livro Boa Nova quando nos fala que a partir desse momento dessa certeza conses corações de a morte ou a cruz não detém a última palavra se firma se consolida neles também a fé
a esperança e a caridade a toda prova que seriam os recursos que seriam a Fortaleza de que se serviriam aqueles corações para resistirem o que restir paraem pelo que convicção a força dos Mártires foi essa certeza consolidada que os levou aos circos a cantar a vida que se estende para além dos Martírios foi aquela certeza do mestre que voltava em espírito que estava vivo e que reinava além da Morte foi essa certeza que animou jovens velhos homens Mulheres Diante de feras diante de de testemunhos inomináveis tudo por essa certeza tudo A partir dessa grandeza da
vida que agora alcançava por isso irmão x chega a dizer neste capítulo analisando a história todos os sábios filósofos em suas contribuições ficamos a nos indagar quem trouxe notícia mais feliz ao mundo do que aquela mulher de magdala entre todas as contribuições dos grandes pensadores heróis heroínas filósofos sábios de todos os tempos qual dentre eles trouxe uma notícia mais feliz a humanidade como um todo do que aquela mulher em afirmando ele vive ele vive porque passados alguns anos quando as perseguições se intensificam vamos ver o heroísmo da Fé daqueles primeiros cristãos Os Pioneiros que abriram
para nós os caminhos dessa imortalidade com todo aquele vigor com toda aquela Fortaleza que demonstravam vamos vê-lo diante vê-los diante de César a renovarem a maneira como se portavam os indivíduos diante de César especialmente naquelas condições por exemplo submetidos ali ao circo aos jogos que eram tão comuns em R outrora diziam Os Gladiadores por exemplo aqueles que iriam combater entre si mesmos ou combater feras nos circos nos jogos nas festas romanas eles diziam em latim aar Mor mor salut em latim significando a César os que estão prestes a morrer te salut kaisar mor os que
estão prestes a morrer te saúdam diziam Os Gladiadores perante a figura de César agora aqueles corações submetidos por vezes a dias e dias presos em calços infectos escuros desprovidos de quaisquer recursos de facilidade de conforto mesmo de alimentação depois de tudo aquilo de toda aquela provação Ant César e anteas feras a frase agora era outra diziam eles ave Cristo os que vão viver para sempre te saúdam e glorificam uma perspectiva portanto completamente nova que impressionava aqueles para os quais a vida não passava daqueles brilhos daqueles louros daquelas conquistas que os sentidos podiam abarcar Romanos algozes
Perseguidores ficavam perplexos ante aquela força ante aquela doutrina que não conseguiam compreender porque estavam aindo os seus horizontes estreitos aos limites do que é mortal daquilo que vai morrer um novo conceito de morte se estabelece então no mundo daí por diante conceito esse que viria ser explicado melhor explicado depois pelo espiritismo quando por exemplo por emano nos diz os verdadeiros mortos estão sepultados na carne terrestre porque são aqueles para os quais a vida se reduz a isso ao que vemos ao que podemos tocar mas estes olhos nos diz Emanuel só vem o que está morto
ou o que vai morrer os olhos porém do Espírito alcançam a essência da vida aquilo que permanece aquilo que prevalece apesar de todo transformismo material a morte que ante antes tudo tragava em seus mistérios que parecia ser a barreira intransponível o milenário ponto de interrogação de repente uma parte do Véu se abre e estava reservado mais tarde ao trabalho do Consolador rasgar indefinitivo esses véus para que a humanidade contemplasse agora frente a frente a sua verdadeira realidade a sua destinação a sua Pátria em definitivo Esse é o processo Essa tem sido a trajetória do nosso
descobrimento da imortalidade e quanto mais nela conseguimos penetrar em seus mistérios quanto mais conseguimos transpor pelo pensamento pelo sentimento e com auxílio do alto esses pórticos outrora intransponíveis mais a vida aqui e agora se preenche de sentido mais força encontramos mais esperança para as lutas e para os desafios esse um dos principais objetivos do Cristo tem vindo ter conosco culminando a sua mensagem com a ressurreição este o objetivo que estava reservado ao Consolador enviado e coordenado por ele próprio para que a humanidade ar agora maduramente a grandeza do seu destino a vida em toda a
sua magnificência Essa tem sido a nossa trajetória mas para muitos corações ainda hoje essa parece uma Muralha intransponível para muitos corações ainda hoje a morte os envolvem seus mistérios como diria Emanuel no prefácio do livro obreiro vi eter tortura ainda hoje a morte há muitas inteligências fere ainda muitos sentimentos e h muitos corações aqueles que não t conseguido Ir Além buscando esses recursos essas luzes que já nos foram dadas para devassar esse país nesse mesmo prefácio que mencionamos emu chega a dizer e o título é interessante rasgando vus ele diz assim que o homem moderno
que já tem que já tem investigado as foças mais profundas do planeta que já buscou estratosfera e já busca até mesmo a outros planetas este mesmo homem moderno ainda se vê diante da Morte muitas vezes com as aflições das épocas recuadas de outros tempos porque ainda não se propôs a devla a meditar sobre ela a viver sabiamente como quem se prepara para esse encontro para essa passagem aliás voltando aos tempos e as conceituações mais antigas da própria filosofia em Platão por exemplo definia ele sabedoria simplesmente como aquele que aprende a morrer como aquele que sabe
viver aprendendo a morrer para encontrar do lado de lá somente mais vida somente a expansão do que construiu em Vida ampliando as suas possibilidades então ainda hoje segue sendo a morte muitas vezes essa barreira esse essa interrogação essa fonte de aflição e aí está o espiritismo e aí está o nosso compromisso em entendê-lo e em divulgá-lo pela vida por aquilo que também podemos distribuir em termos de conhecimento para que cada vez mais tomem posse cada um dos Espíritos agora encarnados da ade que lhes está reservada que lhes está destinada vivendo desde aqui como quem tem
plena consciência de sua imortalidade reconhecendo estando aqui o imenso papel o imenso contributo que essa compreensão pode ter em nossa vida de agora de aqui e de agora por isso vamos ter por exemplo uma obra Magna que está ali depois da morte de Leon Dani cujo título sempre me despertou indagações Eu ficava a pensar por depois da morte o título essa obra que ele propõe em que ele se propõe fazer uma síntese de toda a doutrina espírita e ao ler o prefácio fica mais claro para nós qual a sua intenção ele mesmo dirá que a
morte tem sido esse milenário ponto de interrogação diante de nós incessantemente colocado ponto este ou assunto este a a que se ligam um sem número de temas de assuntos porque quase todos os temas sobre os quais viermos a meditar vão esbarrar nesta reflexão O que é a criatura humana Tudo se resume ao túmulo ou algo se expande além Tudo se resume ao berço e ao túmulo ou há algo depois e algo que antecede o berço então ele diz em torno desse assunto muitos e muitos temas têm estado Associados temas esses que T se representado ao
longo dos séculos a fonte de muitas reflexões de muito Desespero de muita angústia mas também o nascedouro dos próprios sistemas filosóficos não tem filosofado a criatura não tem buscado meditar senão para entender o que é a morte ou Quem Somos Nós o que seremos além dela o que fomos antes do berço tudo isso atrelado nessas que são as reflexões mais fundamentais da vida sem as quais se não as fizermos sempre estaremos ainda mancos em nossa jornada sobretudo nos dias mais sombrios portanto a função primordial do espiritismo em nossos tempos dizem-nos os espíritos tempos de transição
os tempos que são chegados é acender e expandir ainda mais aquela mesma luz da imortalidade gloriosa que em Jesus foi acesa dali por diante para não mais se apagar ao longo do séculos nossos equívocos o materialismo o nilismo tentamos abafa tentamos apagar essa chama essa tocha mas Eis que o espiritismo pela voz dos Imortais é um sopro que se renova inflamando ainda mais essa chama que como um farol ilumina a humanidade nesses tempos desafiadores nesses tempos sombrios e para meditar um pouco mais sobre o alcance dessa reflexão em torno da imortalidade o impacto que isso
pode ter em nossas vidas e a importância de afirmar esse conhecimento a partir de nossas vidas é que nós nos debruçamos aqui sobre um texto que está na Revista Espírita de feveriro de 1865 Kardec nos traz uma passagem envolvendo o grande poeta francês um gênio da literatura vor Hugo como nós sabemos Vittor Hugo esteve envolvido com os fenômenos espíritas sobretudo enquanto esteve exilado ali numa pequena ilha onde viveu no Canal da Mancha por muitos anos né por questões políticas e outras coisas Ele viveu muitos anos exilado de sua amada França e ali além de obras
que ele produziu ele também se envolveu com os ditos fenômenos das Mesas gerantes há algum tempo tempo até a editora 3 de outubro Se não me engano esse o nome da editora lançou um livro sobre essas experiências de vitoru que chamado livro das mesas e ele havia firmado portanto essa convicção na imortalidade e esse texto de Vittor Hugo que Kardec traz na Revista Espírita de fevereiro de 1865 é na verdade um discurso que ele proferiu no velório de uma jovem que havia desencarnado lá nessa ilha onde ele morava esqueci o nome da ilha guern sei
que se chamava a ilha e ele então vem fazendo esse discurso e aqui a gente se rende né ao gênio a capacidade que essas grandes mentes têm de sintetizar ideias tão belas tão Profundas em algumas poucas palavras estamos inclusive né estávamos lendo estamos ainda lendo a sua obra Magna talvez que é Os Miseráveis e também profundamente impressionados e tocados pela beleza que ele consegue imprimir na obra pelas Profundas reflexões que traz E aí ao lermos esse discurso nós mais uma vez nos quedamos impressionados então ele está ali foi convidado para participar desse velório e ele
começa dizendo o seguinte em algumas semanas amnos de duas irmãs casamos uma e sepultamos a outra então ele havia acabado de participar do casamento de uma das irmãs também jovem e hoje ali ele comparecia ao sepultamento de outra irmã não dele né mas de uma família conhecida também muito jovem então ele começa trazendo uma reflexão em torno desses contrastes que são tão presentes na vida material porque a vida na matéria é isso gente é cima embaixo cima embaixo impermanência transformismo constante para que justamente vendo ser envolto por isso não encontrando bases seguras para construir ao
redor de si o espírito seja impelido a voltar-se para dentro de si encontrando bases sólidas inam ve recordando a lição de Jesus quem ouve as minhas palavras e não as pratica quem não traz isso para dentro de si constrói sobre areia as tempestades da vida que são sempre presentes um dia estamos no Ápice depois descemos a provas Profundas num dia alegria de um casamento no outro dia as lágrimas de uma partida momentânea a vida na matéria é isso e é o espírito que vai percebendo então que não há bases seguras fora de si para construir
ele então volta-se para dentro e percebe então a rocha do Espírito onde enfim poderá construir o que Jesus disse quem porém ouvir aquilo que L trago e aplicar a si mesmo construirá sobre a rocha vem a tempestade que for corram sobre essas casas sobre essa casa os rios desabem ali as chuvas soprem os ventos mas ela estará segura porque edificada nesta Rocha dos valores espirituais então ele começa trazendo esse contraste que é tão característico da vida na matéria e diz Eis o Perpétuo tremor da vida inclinemos meus irmãos ante o Severo destino então a vida
aqui é isso tudo seguro o tremor a inconstância o eterno transformismo inclinemos ante o Severo destino porque também revoltos não é um movimento sensato a resignação ensinou-nos Jesus bem como os espíritos é um dos mais importantes fundamentos de todo aprendizado do ser em se revoltando perde a Bendita ocasião de aprender de refletir em se revoltando sombras em si mesmo e ao seu redor que o cegam quanto a vida quantas sombras pela revolta não criou para si o apóstolo Paulo quantas angústias quantos Sofrimentos até enfim poder encontrar-se com Cristo resignando-se a um novo caminho a um
novo horizonte por isso Jesus lhe diz Paulo não recites contra os aguilhões toda vez que revoltamos contra a vida e contra o que ela nos traz de aprendizado perdemo-nos nas sombras de nós mesmos ferimos a nós mesmos com os espinhos que alimentamos por dentro com os Espinheiros que cultivamos no jardim da Alma as almas resignadas no entanto são os solos férteis da vida aquelas aradas rasgadas pela dor mas que por isso mesmo se fazem arejadas Preparadas para receber as sementes de renovação do Evangelho de Jesus por isso disse-nos o senhor bem-aventurados os aflitos que se
resignam porque serão consolados que não se revoltam que não se rebelam estes inclinaram-se ante os desígnios de Deus a sabedoria da vida para aprender não que não exista dor mas muito de nossas dores são dores por nós mesmos criadas ou multiplicadas pela falta de resignação Por isso as mensagens em o evangelho segundo espiritismo nos falando sobre resignação sobre obediência sobre renúncia sobre abnegação dizendo que estão aí as chaves da vida prossegue o poeta inclinemos né ante o Severo destino mas diz ele não nos inclinemos de qualquer maneira porque ele acrescenta inclinemos com esperança então a
gente se curva ante aos desígnios de Deus mas se curva com esperança e esperança não é simples passividade diante da vida não é simples expectativa esperança é aceitação com disposição de servir esperança é aceitação com boa vontade para fazer a parte que nos cabe Esse é o que propriamente cultiva Esperança Esse é o que sabe esperar faz o que está ao seu alcance não se entregando ao desânimo ou a revolta Mas sabe aguardar o tempo de Deus para as coisas os que se inclinam com esperança são os que triunfam são os que avançam vida fora
porque esse é até o espírito das próprias bem-aventuranças se recorremos à palavra de que Jesus se serviu no aramaico uma palavra muito utilizada por exemplo nos Salmos inclusive no primeiro Salmo palavra ashrei no aramaico que deriva do verbo quer avançar então o bem-aventurado é o que Avança é o que não se deixa bater é o que se inclina ante os desígnios de Deus mas espera operando às vezes chora mas servindo não se deixa estacionar Porque na vida na criação meus amigos vida é movimento é ascensão é progresso e morte é estagnação é o novo conceito
de morte sobre o qual falávamos que a luz do Evangelho do Espiritismo se nos faz não existe morte senão no estacionamento do Espírito senão na revolta que nos entregamos senão na cristalização de uma mágoa de um ressentimento senão nos desvios do caminho reto com Jesus quando caímos nos abismos ou nos deixamos As Margens do caminho como está dito no evangelho Esse é o único gênero temível de morte nos dirá Emmanuel o da consciência paralítica às margens do caminho aquele que deixou de avançar aquele que deixou de vislumbrar a imortalidade que o chama e detendo o
seu olhar apenas na estreiteza do aqui da agora da dor deste momento da dificuldade pela qual passa ele se detém porque lhe faltam horizontes porque são os horizontes que no nos chamam são os horizontes que nos nutrem na caminhada uma criatura sem horizontes é uma criatura a quem falta estímulo a quem falta esperança e a esperança é a força que move a alma nas Sendas da vida por isso talvez tenha noos dito ao si que viver sem esperança é o maior de todos os males porque a quem há esperança para aquele que há esperança há
Horizonte e se é Horizonte caminho há motivo para caminhar e a imortalidade nos preenche de horizontes se nos no entanto deixamos de vê-la deixamos de contemplá-la de buscá-la logo nos vemos às vezes estacionados à margem do caminho cegos como aquele cego de Jericó mas Jesus já nos havia dito Também quem me segue não andará em treva terá a luz da vida aos que se erguem para esse movimento e esse é o espírito das bem-aventuranças Avante o os que avançam a esses Não faltará luz porque o que vislumbram o sustenta a imortalidade que os que buscam
os da força na transitoriedade que percorrem pela qual passam então ele diz inclinemos com esperança nossos olhos não foram feitos para chorar mas para ver nossos olhos não foram feitos para chorar o que não significa que as lágrimas não terão a sua função mas elas não são a função última o objetivo último não é chorar é ver mas quantas vezes as lágrimas serão o colírio que nos traz de volta a visão quantas vezes os nossos olhos tomados pela poeira do mundo enceguecidos que estaremos pelas escamas da ilusão quantas vezes não serão as lágrimas redentoras de
nossas dores e de nossas provas as que nos devolvem a visão com Jesus as que nos permitem enxergar não as lágrimas corrosivas da Revolta da inconformação mas as lágrimas benditas da Esperança do arrependimento doação se por renovar-se embora reconheça-se ainda tão imperfeito essas Lágrimas são benditas fertilizam noos a alma purificam noos o coração lavam noos os olhos a quem duvidasse disso bastaria acompanhar o trabalho de uma casa Espírita quantos e quantos corações neste mundo ou na lém ali não aportaram premidos pelas lágrimas mas lágrimas que mais tarde bendizem porque os reaproximaram de Jesus do caminho
da vida do senso de imortalidade quantas mães pais ali não aportam com as lágrimas a lhes marcarem os rostos pela partida de um filho mas que ali descobrem a alegria de servir a outros filhos de que ali descobre um outro sentido para suas existências honrando o ser amado que os antecedeu na vida maior e certamente alegrando imensamente os que estão do lado de lá quantos corações não V ter contato com essa doutrina pelas Lágrimas de Uma enfermidade de um revés de uma traição seja do que for lágrimas que agora ardem mas que depois serão as
pérolas guardadas no escrínio do nosso coração porque ao nos recordarmos dela delas nos recordaremos de tudo que nos propiciaram então nossos olhos não foram feitos para chorar mas para ver mas muitas vezes é ou s as lágrimas que nos levarão a ver aqueles que puderem se inclinar com esperança aqueles que puderem como diz o evangelho segundo espiritismo encontrar o bem sofrer recordo-me de Leon Deni já citei a depois da morte agora vou citar outra obra Magna tá ali para quem quiser adquirir o problema do ser do destino e da dor onde ele brilha mais uma
vez Capítulo 26 Capítulo 27 ele trata da dor e em determinado momento no capítulo 27 ele diz-nos assim meu amigo não te digo busque a dor mas quando ela se erguer inevitável em teus caminhos acolha como uma amiga olha a magnificência não te digo busque a dor proposta não é ficarmos a catar buscar Dores Criar e alimentá-las apegarmos a elas mas quando ela se ergueram inevitável em nossos caminhos que saibamos acolhê-la como uma amiga que saibamos aprender as suas lições austeras os seus conselhos de Sabedoria é isso porque nos traz ela visão e fundamentalmente meus
amigos e amigas o de que mais carecemos aquilo de que mais carecemos é visão porque o auxílio Divino antes da gente pedir já tá vindo ou a gente vai ter a pretensão de dizer a Deus o que precisamos de dizer a ele o que mais precisamos O que são as nossas necessidades se ele sabe antes da gente tomar consciência que que a gente precisa Então de ver como ele nos ajuda por isso vrias vees que tem tudo a ver com esse com essa recuperação da Visão uma das mais belas respostas de todo evangelho está nas
singelas palavras de um cego que vivia As Margens da estrada em Jericó que erguido Pela Esperança quanto a mensagem de Jesus esteve diante dele e foi indagado pelo mestre que queres que eu te faça e soube responder com uma sabedoria que poucas vezes foi vista diz apenas senhor que eu veja que se a gente vê se a gente tiver o discernimento a humildade de ver Como Deus nos tem amparado sem revolta sem querermos nos sobrepor a Ele sem queros sem queremos dizer a ele que isso é melhor do que aquilo mas com humildade não nos
faltarão mais recursos então remover as escamas dos nossos olhos como Saulo um dia pode perceber é o que o evangelho vai fazendo muitas vezes por meio das Lágrimas outras vezes por meio da própria instrução da Luz que Acende em nossos caminhos aos poucos vamos voltando a ver então nossos olhos não foram feitos para chorar mas para ver nosso coração não foi feito para sofrer mas para crer sofrimento é processo aprendizado é fim sofrimento bem vivenciado com experiência com renovação é processo para a finalidade amadurecimento do ser mais compreensão da lei do próprio criador a fé
numa outra existência nasce da faculdade de amar Olha que bonito a fé numa outra existência nasce da faculdade de amar não o esqueçamos nesta vida inquieta e apaziguada pelo amor é o coração quem crê nós não dizíamos que dentre todos no pós crucificação embora a dor da perda transitória o cor mais seren era de Maria porque com o amor de mãe ela intuía ela sentia que a vida não podia se esgotar ali porque o coração que ama sente e sabe não pelos mecanismos da Razão propriamente depois também com auxílio dela mas o coração que ama
sabe que tudo aquilo que foi vivido o laço as histórias as conversas o sentimento o carinho não pode se resumir ao Pó não pode simplesmente desaparecer e sumir no nada é isso que Vitor Hugo quer dizer o coração que ama sabe que o amor permanece Porque amor é laço laço entre dois corações entre dois espíritos e em desaparecendo o corpo o espírito permanece e o outro sente o outro intui por isso a gente vai entendendo porque o Evangelho é sobretudo uma mensagem de imortalidade porque também a sua alma é amor e em falando de amor
em exaltando e vivendo amor ao mesmo tempo Jesus falava de mortalidade porque aquele que ama tem certeza de que o ser amado não simplesmente desapareceu aquele que ama intuindo sentindo os atributos de Deus sabe que ele infinito amor do universo não nos aproximaria para depois nos separar para sempre então pelo próprio amor Vítor Hugo vai nos conduzindo a reflexão da imortalidade e mais pelo próprio amor ele vai nos conduzindo à reflexão da impossibilidade de separação eterna por exemplo pelos Sofrimentos eternos Como assim se Deus nos aproximou se fez com que construíssemos os laços se nos
impeliu nos incentivou a nos amarmos uns aos outros é possível então conceber uma separação eterna em que um irá para o céu e outro para o inferno por Deus nos induziria o amor se existe essa possibilidade então vejamos o alcance da filosofia do sentimento de Vittor Hugo a imortalidade deriva do amor e aí ele prossegue vou falar mais alto para vocês ouvirem aí no fundo hein vou usar o máximo aqui ele diz assim o filho conta encontrar a seu pai o filho sente in tu espera encontrar o seu pai a mãe não consente em perder
para sempre o filho há um artigo na Revista Espírita de setembro de 1859 chamado intimidade de uma família Espírita é um dos artigos mais bonitos da Revista Espírita porque Kardec descreve o que nos espera no futuro quando a mediunidade for um patrimônio comum da humanidade conhecida bem utilizada por todos quando todos esos mais conscientes de nossa realidade espiritual ele descreve a intimidade de uma família espírita em que o marido o pai havia desencarnado haviam ficado a mãe e dois filhos adolescentes E aí Kardec vai descrevendo a convivência entre eles que se mantinha apesar da morte
do pai então semanalmente eles se reuniam e pela mediunidade da mãe e um de um dos filhos o pai se manifestava E aí eles conversavam o pai falava com os filhos esclarecia consolava explicava dizia Olha eu estou acompanhando vocês de cá Puxava a orelha dos meninos ó eu vi que você não tá fazendo ISO isso e aquilo Enfim uma convivência absolutamente natural porque é da Lei e é do Amor esse é o futuro das famílias do mundo em que não mais os pórticos da Morte Nos separarão é isso que Vittor Hugo tá dizendo antes a
gente só intuía faltam-nos os instrumentos e a compreensão mas agora a imortalidade foi trazida Até nós as muralhas caíram os véus foram rasgados podemos apalpar a vida Imortal podemos sentir a presença constante e conversar inclusive com eles então o filho conta encontrar a seu pai a mãe não consente em perder para sempre o filho esta recusa do nada é a grandeza do homem olha que bonito gente a grandeza da criatura humana está justamente em não se dobrar ante a morte em não se dobrar ante o nada em sentir em buscar em sonhar em esperar por
essa imortalidade que ele sente em si e a humanidade por vezes tentou mergulhar no nada decepcionada com séculos de uma fé dogmática muitas vezes obscurantista ali no século XV x Um século de muito desenvolvimento material Mas também de muito materialismo e nilismo a humanidade parecia saltar no abismo embora os Progressos materiais e É nesse contexto que as vozes as trombetas do Alto ressoam falandos a todos nós os encarnados não se deslumbram com as conquistas no mundo porque a realidade da imortalidade ainda é a vossa destinação maior não se esqueçam vocês que aí estão de que
pelo mundo passam mas que do mundo não são e nós vos esperamos aqui na gloriosa imortalidade o espiritismo veio justamente no momento em que a humanidade de digamos assim flertava de maneira mais perigosa com o materialismo para reafirmar aquela luz que Jesus já havia stido no seu evangelho por isso emano chega a dizer no prefácio do livro Vinha de Luz o Evangelho é o sol da imortalidade que o espiritismo vem agora refletir para a atualidade do mundo resgatando aquela mesma luz então esta recusa do nada é a grandeza do homem o coração não pode errar
a carne é um sonho ela se dissipa se esse desaparecimento fosse o fim do homem Tiraria a nossa existência toda sanção seria um Deus noos acudas seria cada um por si se não existisse a continuidade com a responsabilidade atrelada ao que aqui fizemos não nos contentamos com esta fumaça que é a matéria Precisamos de uma certeza quem quer que ame sabe e sente que nenhum dos pontos de apoio do homem está na terra amar é viver Além da Vida amar é viver além da vida por isso o evangelho sendo amor é essencialmente uma mensagem de
mortalidade porque amar é viver Além da Vida amar é viver além do tempo Só quem ama vê na criatura imperfeita de agora o Anjo de amanhã só quem ama vê no filho tão problemático de agora um imenso potencial a ser desenvolvido amanhã Esse é o olhar das Mães Esse é o olhar dos Pais é por conta desse olhar que entrega Deus os seus outros filhos a tutela de outros filhos seus para que vendo-os pela lente do AM am saibam viver além do agora além da vida além do tempo desvelando na pedra bruta de agora estátua
perfeita de amanhã vendo nas feras de agora os anjos de amanhã o que me faz Recordar aquela bonita canção de Tim Vanessa Senhor Das Estrelas quando diz lá o poeta o que divam esses olhos límpidos que cus na terra e Anjos nas feras fazendo uma referência aos olhos de Jesus que divis já na terra ainda tão marcada pelos seus dramas imperfeições injustiças o céu que vai se formando o reino que ele veio inaugurar já divisando nas feras nos neros rudes de outrora que serão os anjos servidores de depois num Herodes a perseguir a eliminar tantas
criancinhas transfigurada em um São Vicente de Paulo mais tarde no Senador orgulhoso públ lentos transformado no nosso querido Emmanuel benfeitor de tantas almas no duro perseguidor dos primeiros cristãos convertido no maior aralto da Boa Nova os o que divam esses olhos que amam quais os horizontes que alcançam o amor porque quem ama vive além da vida do aqui do agora sem esta fé nenhum Dom perfeito do coração seria possível aar que é o objetivo do homem seria o seu suplício não existisse imortalidade amar que é criatura que é o objetivo maior a que nos impele
Jesus seria simplesmente um suplício o paraíso seria o inferno não digamos bem alto a criatura amante exige a criatura Imortal o coração necessita da alma sinequanon a criatura que ama exige faz com que seja necessário a criatura que vive para sempre essa visão do poeta de Vítor Hugo acerca da imortalidade Essa visão amigos que nos cabe transmitir ao mundo nesses tempos em que o materialismo ainda empera em que muitas vezes o pessimismo as sombras do medo da negação ainda envolvem muitas consciências e corações ressoam para nós ainda hoje as palavras de Jesus quando disse a
nós os seus discípulos ressuscitai os mortos esperava ele que nós fizéssemos materialmente como foi feito com Lázaro ou falava ele para quem espírito falássemos por nossas vidas dessa confiança na imortalidade que se traduz na resignação diante da dor que se traduz na fé diante dos obstáculos mais difíceis que se traduz numa esperança a toda prova e que se traduz na capacidade de amor que cada cristão deve revelar em si isso é o ressuscitar os mortos isso é difundir a luz da imortalidade nesse Limiar de novo tempo em que enfim a matéria vai perdendo sua força
em que enfim o esp vai se reconhecendo como cidadão Celeste cuja Pátria repousa além diria Paulo H 2 anos não temos aqui cidade permanente porque buscamos a futura diz-nos hoje o espiritismo estamos aqui de passagem porque a imortalidade nos espera e é a nossa gloriosa destinação que Jesus nos abençoe a todos e que a luz da imortalidade em nós resplandeça atendamos ao ser chamado ressuscitando os mortos chamando-os a realidade do espírito que é a era que agora se afirma pelas benditas vozes pelos Benditos livros pelos Benditos ensinamentos do Consolador muita luz e muita paz a
todos
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