imagine isto você passa a vida inteira tentando se encaixar modela sua fala sua roupa suas escolhas tudo em busca de aprovação você se dobra diante de expectativas que nem são suas e pouco a pouco se afasta de quem realmente é você teme ser julgado busca validação em olhares que mudam a cada estação e se agarra à ideia de que seu valor depende da forma como o mundo o enxerga mas e se tudo o que você foi ensinado sobre se importar demais for na verdade o que está te impedindo de viver e se a chave para
a confiança para a liberdade e até para o sucesso não estiver no controle mas justamente em soltar o controle michel de Montenia pensador do século X explorou profundamente esse paradoxo enquanto o mundo ao seu redor ruía em guerras ele se retirava para uma torre silenciosa não para fugir mas para observar a alma humana seus ensaios não buscavam doutrinar mas libertar e sua filosofia longe de ser abstrata é uma bússola para quem deseja viver com leveza autenticidade e paz interior montain desafiou o que entendemos por sucesso questionou a necessidade de agradar e apontou um caminho de
serenidade o desapego neste vídeo vamos atravessar esse caminho vamos olhar para a ansiedade de agradar para o medo de fracassar para o vício do controle e com Monten como guia descobrir o que acontece quando você simplesmente deixa de se importar com aquilo que nunca importou de verdade desde cedo somos ensinados a acreditar que se controlarmos tudo estaremos seguros seguros do erro do julgamento do fracasso como se a vida fosse uma equação exata e bastasse esforço planejamento e preocupação para manter tudo em ordem mas Montenha observando a condição humana com olhos serenos e sem ilusões viu
algo que poucos têm coragem de admitir o controle é na maior parte das vezes uma fantasia vivemos numa tentativa constante de dominar o incontrolável o que os outros pensam o que pode acontecer como seremos percebidos e nesse esforço Hercúlio gastamos nossa energia mais vital a que poderia estar voltada para a criação para a presença para o amor monte quase morreu num acidente a cavalo e essa experiência o confrontou com a fragilidade absoluta da vida ele entendeu que nenhum planejamento nenhuma precaução nenhuma preocupação obsessiva o teria salvo daquele acaso e paradoxalmente foi nesse momento que algo
se iluminou em sua alma viver não é controlar viver é aceitar o fluxo ele escreveu: "A minha vida esteve cheia de terríveis desgraças a maioria das quais nunca aconteceram." Essa frase simples desarma toda uma mentalidade moderna quantas angústias você carrega por cenários que jamais se concretizaram quantas noites você perdeu tentando prever o futuro ou corrigir o passado quantos diálogos você ensaiou na mente esperando controlar reações que nunca vieram a verdade é que o esforço pelo controle nos afasta da realidade nos impede de escutar o que a vida está dizendo agora e ironicamente quanto mais tentamos
segurar as rédias mais instável tudo parece se tornar monten nos convida a olhar para essa obsessão com ternura e depois gentilmente soltá-la porque a vida em sua essência não é uma máquina a ser operada é um organismo vivo cheio de surpresas e só floresce para quem tem a coragem de dançar com o imprevisível [Música] existe uma força invisível que guia silenciosamente muitos de nossos passos o desejo de ser aceito desde a infância aprendemos que aprovação é recompensa um olhar de orgulho um elogio um aceno de pertencimento e assim pouco a pouco passamos a construir nossa
identidade em torno daquilo que agrada os outros mas Michel de Montene observou com precisão cortante que esse caminho leva a um labirinto interior pois quando vivemos em função da aceitação alheia perdemos o contato com o que é verdadeiramente nosso ele escreveu para se entender não para convencer não buscava aplausos mas autenticidade e talvez por isso seus textos ressoem tão profundamente até hoje porque Monten teve a coragem rara de pensar por si mesmo em um mundo que gritava por conformidade a busca por validação é sutil quase imperceptível está na escolha da roupa na omissão de uma
opinião na adaptação constante ao ambiente não queremos incomodar não queremos decepcionar mas ao evitar o desconforto do outro nos colocamos num cárcere e o mais trágico é que essa validação quando finalmente vem não nos satisfaz porque não foi dirigida ao nosso eu verdadeiro mas a máscara que vestimos para sermos aceitos montenhe propõe outra via a de se conhecer tanto de se aceitar com tanta inteireza que a opinião dos outros perde o poder de ferir ou moldar ele nos convida a nos perguntar: "A quem você está tentando agradar e por quê quantas decisões da sua vida
profissionais afetivas existenciais foram tomadas por medo do julgamento e não por desejo verdadeiro quando você deixa de buscar aceitação em todo lugar descobre algo raro e precioso a aceitação de si e a partir daí as relações se tornam mais honestas as decisões mais leves e a vida mais silenciosamente sua ao contrário do que muitos pensam desapego não é frieza não é indiferença apatia ou fuga da vida desapego é clareza é a sabedoria de distinguir entre o que merece nossa energia e o que apenas nos consome é saber soltar não porque não nos importamos mas porque
já não vale a pena se apegar michel de Monte compreendeu esse paradoxo com profundidade ele observava como as pessoas viviam presas a resultados expectativas e imagens idealizadas de si mesmas e como isso gerava uma tensão constante uma ansiedade corrosiva ele não propunha renunciar à vida pelo contrário mas sim viver com leveza agir com dedicação mas sem obsessão amar sem possessividade buscar sem se perder no caminho em seu retiro Monten escreveu: "Não por obrigação mas por curiosidade não para ser reconhecido mas para se compreender." E é nesse espaço de não esforço compulsivo nesse vazio criativo que
a alma floresce quantas vezes na sua vida você conseguiu algo justamente quando parou de forçar quando deixou de tentar convencer impressionar conquistar é como se o universo respondesse à entrega com harmonia esse é o paradoxo do desapego quanto menos você precisa provar mais natural se torna a sua presença quanto menos você tenta controlar mais as coisas se alinham por si mesmas e não se trata de sorte é presença é coerência entre o que se sente se pensa e se faz é magnetismo de quem não mendiga a aceitação porque já encontrou um lar dentro de si
monten nos ensina que o desapego é na verdade uma forma de poder um poder sereno silencioso que não impõe mas transforma quando você solta o peso de agradar de controlar de parecer perfeito você se torna leve o suficiente para caminhar com liberdade e firme o bastante para ser quem você realmente é [Música] monten não era um aceta nem um herói trágico era um homem profundamente consciente de suas falhas e talvez por isso tão sábio ele viveu perdas significativas a morte de cinco dos seus seis filhos ainda na infância o falecimento precoce de seu melhor amigo
Etien de La Boesi e o colapso político e social de uma França em guerra civil a dor e a desilusão não o tornaram cínico elas o tornaram mais real em vez de endurecer ele escolheu recolher-se deixou a política afastou-se dos cargos de poder e retirou-se para sua torre um espaço de silêncio livros meditação ali entre os corredores de madeira e as frases latinas inscritas no teto de sua biblioteca ele iniciou o que chamaria de o estudo de si mesmo não para se exaltar mas para se aceitar em seus ensaios Monten expõe sua alma com uma
honestidade rara confessa suas vaidades suas fraquezas seus medos suas incoerências e é justamente essa vulnerabilidade que o torna universal ele escrevia: "Não me retrato por inteiro apenas como me vejo neste momento." Essa frase carrega uma verdade libertadora ninguém é constante ninguém é perfeito e tudo está em movimento aceitar isso é abandonar a armadura é deixar de encenar uma versão ideal de si para enfim habitar sua própria humanidade no mundo atual onde todos parecem competir por uma imagem de sucesso coerência e perfeição Montenha surge como um antídoto ele nos lembra que ser humano é se contradizer
que mudar de opinião é sinal de vida interior e que aceitar a imperfeição não nos enfraquece nos liberta ao parar de exigir de si um ideal inalcançável você permite que o real se manifeste: a leveza do erro a beleza da dúvida a paz de simplesmente ser e assim Montain nos entrega uma das lições mais curativas da filosofia a sabedoria não nasce da perfeição mas da intimidade com a própria [Música] imperfeição se há um campo onde o desapego revela sua verdadeira força é nas relações humanas montenia com seu olhar profundo e desiludido observou como nos tornamos
reféns uns dos outros não por amor verdadeiro mas por medo de rejeição de solidão de não sermos suficientes quantas vezes você já tentou moldar alguém a sua imagem quantas vezes já se frustrou porque o outro não correspondeu a uma expectativa que talvez ele nem soubesse que existia o filósofo compreendeu que o sofrimento relacional não nasce da diferença entre as pessoas mas da nossa tentativa de controlar prender corrigir em sua obra ele escreveu com ternura sobre a amizade com Laboessi uma conexão que não exigia que não cobrava apenas era amizade livre de possessividade foi para a
Montenha uma revelação do que é possível quando se ama alguém sem tentar possuí-lo ele nos propõe um ideal raro relações baseadas em presença não em cobrança em entrega não em domínio e aqui está o paradoxo quanto mais você tenta segurar alguém mais ele escapa mas quanto mais você permite que o outro seja mais ele escolhe permanecer a liberdade nas relações não significa ausência de vínculo mas a recusa de transformar o outro num espelho das suas inseguranças montenha nos ensina que o verdadeiro encontro entre duas almas acontece quando ambas caminham lado a lado não por obrigação
mas por escolha e essa liberdade é magnética ela gera respeito admiração profundidade ela atrai não pela força mas pela leveza não pelo controle mas pela autenticidade pergunte a si mesmo: quantas das suas relações estão baseadas no medo de perder e não na alegria de compartilhar a resposta pode doer mas também pode libertar há um instante silencioso quase imperceptível em que algo dentro de nós simplesmente solta não é desistência não é fraqueza é um tipo de sabedoria que não vem da razão mas de uma exaustão sagrada é o momento em que você percebe que não pode
controlar tudo que não precisa se provar o tempo todo que carregar tantas preocupações não faz sentido algum esse momento Monten conheceu bem e é a partir dele que sua filosofia floresce a entrega não como renúncia mas como reconciliação com a vida ele não propunha passividade mas uma ação livre de angústia uma vida engajada mas desobrigada de garantias ele entendeu que há uma paz profunda que só nasce quando deixamos de resistir à impermanência do mundo e essa paz é revolucionária porque ao soltar o controle você se torna mais leve e com essa leveza você enxerga melhor
age com mais clareza e se torna receptivo ao inesperado o que acontece quando você para de se importar com o que os outros pensam você fala com mais verdade o que acontece quando você para de buscar perfeição você age com mais coragem e quando você solta o medo de falhar você abre espaço para criar amar viver a entrega para a montanha não era fuga era presença era parar de guerrear contra a realidade e começar a dançar com ela e aqui está o maior dos paradoxos quanto menos você tenta controlar a vida mais ela começa a
se alinhar talvez porque nesse estado de rendição você finalmente se torna quem é o mundo responde a essa verdade com harmonia monten nos deixou um legado silencioso não de regras fórmulas ou certezas mas de uma presença mais inteira diante da vida ele nos ensinou que a obsessão por controle é o oposto da liberdade que o esforço constante para agradar os outros é o maior inimigo da autenticidade e que o medo de falhar é muitas vezes o único obstáculo real entre nós e aquilo que desejamos viver ao longo desta jornada vimos que desapegar não é abandonar
é confiar é sair do centro do palco e permitir que a vida revele sua coreografia e aqui está o mistério mais belo de todos quando você para de se importar com o que não importa o que importa começa a florescer quando você solta o medo vem a coragem quando solta a necessidade de provar vem o poder silencioso de simplesmente ser monteném não nos pede para mudar o mundo ele nos convida a mudar a forma como habitamos a nós mesmos e quando isso acontece o mundo ao nosso redor também muda e você o que ainda está
segurando com tanta força que já começou a te ferir o que poderia acontecer se você por um momento apenas soltasse compartilhe nos comentários uma experiência sua com o desapego com o ato de deixar ir talvez ao contar sua história você ajude outras pessoas am