Olá, meus caros amigos! Bem-vindos a bordo de mais um programa Raul Ferreira Neto Sem Limites. Primeiramente, como sempre faço, quero agradecer a presença de cada um de vocês. Quem estiver acompanhando essa entrevista ao vivo ou gravada aqui no YouTube, inscreva-se no canal; somos mais de 270.000 inscritos. Sou imensamente grato a cada um de vocês! Compartilhe essa entrevista com o maior número de pessoas possíveis, comente livremente abaixo e lembre-se: respeito acima de tudo. Você pode ter liberdade de expressão, mas alguém sempre lê seu comentário, então é importante que a gente mantenha, acima de tudo, o
respeito. Curta essa entrevista; isso também é muito importante aqui para o canal. Falo aqui do estúdio RFN Audiovisual, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Acesse o nosso Instagram: rfn_underline_audiovisual. Traga o seu conteúdo para produzir aqui conosco; é um estúdio bem legal, aqui na Faria Lima, na cidade de São Paulo. Agradeço ao Thiago e à Rebeca da Porcelan Seca; muitíssimo obrigado pelas canecas personalizadas! Vocês estão conosco nessa empreitada do programa desde o início. Hoje é o programa de número 125, se eu não me engano. Certo, Anthony? Programa de 125. E marca hoje uma pessoa
muito especial, que é Jean Val Elan; é um nome peculiar demais. Muito bem-vindo, em especial para o N, e muito obrigado por aceitar o convite. A honra é minha; fico muito honrado com o convite! Jean, vamos lá: você já foi em diversos programas, você já conversou muito com muita gente e você passa uma mensagem muito interessante, de maneira com muita propriedade. A gente, antes de começar o programa aqui, citou sobre isso. Eu gostaria de começar por aí. Muita informação existe por aí sobre diversos assuntos. Muita gente vai cada vez mais se tornando autoridade, mas você
tem uma credibilidade de uma história gigantesca e que muita gente mais e mais afirma o quanto é quão importante a sua credibilidade. Mas você me disse que não necessariamente tem certeza de nada, e isso eu gostaria de entender. Diante de toda a tua experiência e conhecimento, como assim você não tem certeza? Isso é meio assustador para mim, porque eu mesmo, minha credibilidade é zero frente a mim mesmo. Sim, porque eu sou ator de um processo em que eu não ensaiei as cenas para o qual eu não me preparei. Eu, Rogério, ainda que provavelmente o espírito
que me anima, este sim, é diretor, produtor e pouco democrático, me empurrou nessa história. Mas, assim, eu lido com coisas extremamente estranhas e tenho absoluta certeza da minha pequenez e da questão do humano. A única postura decente, portanto, que eu posso retirar disso é de que eu não posso presumir ou ter o pressuposto de que aquilo que eu julgo compreender está correto. Eu já lancei perto de 60 livros e, em cada livro que eu lanço, eu escrevo ou no prefácio ou durante o texto ou no posfácio: eu não sei se isso aqui está certo. Eu
já fiz mais de 1.000 palestras; não há uma só palestra em que eu não diga: eu não sei se isso aqui está correto. Reflitam. Por quê? Porque exatamente eu não posso me ter como alguém confiável para decifrar questões que ainda estão por decifrar. Se eu estou sendo uma espécie de primeiro ser humano a conviver com coisas desagradáveis e chatas que precisam ser decifradas, eu não posso pretender que essa decifração esteja correta. Eu devo errar muito e nem perceber. Então, sendo honesto comigo mesmo e com o que eu posso dizer a respeito do que faço —
não de quem eu sou, mas do que faço — eu tenho que pedir prudência. Isso aqui deve ter muita coisa. Então, assim, a única forma como eu consigo lidar com isso tudo, e imagino que muito por conta de tanto conhecimento, é que você se diz isso, né? Que se sente tão pequeno, né? Por conhecer tanto. Existe o seguinte: Sócrates ele resume isso muito bem quando, depois de muito pensar, ele disse: "Cara, cheguei à conclusão de que só existe uma sabedoria possível de existir no ser humano: que é o fato dele reconhecer que não sabe de
nada". Hum! Porque só assim permanecerá aberto ao aprendizado. Porque na hora em que ele pensa que sabe alguma coisa sobre um determinado assunto, esse ser humano, quando ele pensa que sabe, ele fecha os fios do conhecimento. E aí fechou junto com uma confusão entre conhecimento e compreensão. É aqui que todos nós nos ferramos, porque para além do conhecimento que você adquire, depois há a construção do tipo de compreensão que você gera; são dois processos. E nós vivemos hoje num tempo em que a turma escuta uma frase, já compreende, já é contra, já é a favor,
já propaga. Isso tudo é muito inconsequente, não respeita a racionalidade e a sabedoria do ser humano. E eu não quero fazer parte disso. Então, por isso que eu prefiro, pelo menos, ser autêntico frente a mim mesmo, dizendo: "Ó, eu não sei". Mas por que você faz isso? Porque eu não consigo parar! Já tentei parar várias vezes. Isso já ferrou com minha vida profissional, já ferrou com... assim, mas por que ferrou? Porque os assuntos são muito complexos, são desagradáveis. Se eu fizesse palestra, escrevesse livro sobre coisas boas, maravilha! Mas não é esse o caso. Então, essa
é a única solução psíquica para alguém do meu tamanho dizer: "Ó, eu prefiro que você não acredite em nada do que eu falo. Prefiro que você, na verdade, nem leia os meus livros." Mas por que se coloca como desagradáveis dessa maneira, assim, como sendo coisas? Porque elas são desconstrutivas para a humanidade. É Nietzsche, filósofo alemão; Nietzsche, quando ele escreveu o livro "Crepúsculo dos Ídolos", né, ele disse: "Olha, estou usando o meu modo de filosofar e qual é a..." Não é o de filosofar com o martelo, mas por que martelo? É porque a humanidade colecionou ídolos,
ou seja, verdades e certezas ao longo de toda a sua história, e tudo isso está furado. Então, estou quebrando um por um desses ídolos para poder usar do perspectivismo para olhar para cada uma dessas verdades colecionadas e ver se isso é verdade ou não. Porque nós costumamos carimbar algo como verdade de uma forma muito estranha; nós costumamos dar por sabido aquilo que ainda precisamos descobrir, e nem necessariamente quando a gente viu, vivenciou, né? Porque a gente ouviu falar só. E ainda tem a tal da narrativa falsa da pós-verdade. Então, assim, devido a essa atitude de
quebrar o conceito, quebrar a verdade, quebrar a certeza para ver se efetivamente aquilo foi construído por alguma fé louca de alguém ou por um método científico ou filosófico que possa dar validade à definição "isso é verdade", né? Eu não posso dar essa definição aos meus estudos porque é tudo muito maluco; é tudo muito fora da caixinha. A definição de que você garante que é verdade quer dizer que isso não pode. Eu não posso dar essa definição. Quando alguém conta uma história para você e você vai passar essa história adiante, aquela velha situação, quem escuta na
cabeça daquela pessoa já tem uma história bem diferente da original que eu lhe contei. Isso é natural no ser humano. Agora imagina você lidar com coisas que nunca lidei e que me parece não haver também perspectiva de exemplos disso na história, antes dessa situação que vivo, ter que entender com o nível de conhecimento que eu tenho e daquilo que eu entendi na hora que eu vou repassar. Eu não posso pretender que isso aqui esteja correto. Por isso que eu digo que minha credibilidade, a que eu dou a mim mesmo nesse sentido, é zero. Mas nesse
seu conhecimento, mais e mais a fundo, como você disse, de fato, né? Quando a gente diz "não sei", é onde temos a possibilidade de aprender. Então, a gente eternamente tem que seguir dizendo "não sei", "não sei", "não sei" até o fim da vida. A gente aprende. Mas pessoas como você, que de fato estudam a fundo, entram na vertical sobre as coisas. Eu tenho uma não vou dizer um problema, mas vou dizer uma característica: eu conheço muitas coisas de maneira superficial; não me aprofundo necessariamente em tudo, o que é interessante por cultura geral, mas isso acaba
sendo muito perigoso porque eu não tenho esse conhecimento tão profundo. Porque eu digo isso? Nesse teu conhecimento, que é de bastante coisa, que a gente vai citar, inclusive, seis livros que escolhemos aqui para falar. Os quase 60 seus, o que tem alguns segredos, alguma coisa que você vê que te assusta sobre o que pode acontecer conosco? Sim, esse é o problema. Você pode compartilhar? Sim, não é um tema fácil de ser abordado, mas assim, nós temos um conjunto de informações absolutamente importantes, essenciais para a compreensão da vida, do significado da existência, da função do ser
humano e de como essa Matrix, ou realidade simulada, ou esse Universo no qual existimos surgiu. Nós temos uma fonte, um compêndio de informações que são, torno a dizer, essenciais para que o ser humano entenda tudo isso. E o ser humano não está nem aí para esse compêndio. Por que que o ser humano não está nem aí para esse compêndio? Porque, ao longo de milênios, desde o paleolítico superior, quando há cerca de 47 a 45 mil anos, o ser humano começou a desenhar as chamadas pinturas rupestres nas rochas, na Europa e na África, desenhando figuras que
não eram humanas. Aí os antropólogos, os paleoantropólogos de hoje olham para isso e dizem "mas isso é invenção, é loucura", ou "é um tipo de arte muito rudimentar". Toda essa história chamada pinturas rupestres mostra um painel que, ao longo de milênios, humanos conviveram com figuras estranhas. Essas figuras estranhas estão lá pintadas, mas não é um erro de desenho. De novo, a turma atual olha para isso e dá a mínima. Por quê? Porque as religiões, quando surgiram, só muito recentemente, nós estamos falando aqui de 30 mil anos de história. E de repente surgem religiões impositivas nos
últimos 4 mil anos que dizem "isso tudo é besteira". Aí surge depois a filosofia, que ratifica essa besteira da religião. Depois surge a ciência, que ratifica essa besteira; e todos eles consideram tudo que aconteceu ao longo desses 30 mil anos lenda, mitologia, coisa sem importância. Quando, nesse baú do passado, o registro, né, cara, é impressionante. Eu já estudei mais de 100 mitologias diferentes nessa vida, e os mitólogos sérios que existem não conseguem juntar uma mitologia com outra, associar. Dizem isso: associar todo esse contexto. Porque as mitologias, essas mitologias todas, têm notícias em comum, mas cada
uma delas também tem notícias que só aquela mitologia conta, referente a um tempo e a um lugar particular e a figuras protagonistas também particulares, né? Então, assim, na hora que você estuda tudo, você vê o tamanho da inconsequência da filosofia e da ciência em não estudar aquilo de forma séria. Então, aqui reside um conjunto de germes que foram sendo transformados em problemas, e hoje nós, humanos, no ano 2024, estamos com a experiência humana em perigo devido a uma série de processos iniciados aqui e jamais terminados, cujos atores e protagonistas, nós humanos, dizemos que nem existem.
Só que eles existem. Só que, prove! Aí você não consegue provar nada a ninguém porque, hoje em dia, a verdade não mais está. Por que que não dá para provar? Porque se esconde. Óbvio, justamente! Porque se provasse, perderia. Justamente esse não é só... esse aspecto: o fato de você não revelar a verdade ou não revelar aquilo. que você sabe sobre fatos? É trágico, mas é o trivial, é o prosaico do dia a dia dos governos do mundo. John Kennedy morreu em 1963; três décadas depois, o governo dos Estados Unidos, pela lei, tem uma norma que,
30 anos depois, revela as coisas. Uhum, a turma de 1993. Finalmente, nós vamos saber quem matou John Kennedy. Chegou 1993 e o governo dos Estados Unidos não liberou nada. Ah, mas 30 anos depois, ok, 2023 completou os 30. Nossa, mesmo, já faz 60 anos! 60 anos e o governo dos Estados Unidos não liberou. Aí você se pergunta: mas todo mundo envolvido nisso já morreu? Por que que diabos não libera? Porque deve ter um assunto atrelado ao tema da morte de John Kennedy que passa pelo orçamento secreto de 100 bilhões de dólares que todo ano os
Estados Unidos aprova, para que núcleos das Forças Armadas possam gastar esse dinheiro sem apresentar despesas de um centavo de dólar. Mentira! Todo ano, é… eu não sabia disso! Eu sou cidadão americano e, por acaso, não sabia disso. Por quê? Porque é segredo de estado. Esse núcleo é um poder dentro do governo dos Estados Unidos. Tanto é que todos os presidentes que tentaram falar da questão extraterrestre, eles não deixam; simplesmente não deixam. Então, John Kennedy, dez dias antes de morrer, estava para assinar um acordo com a União Soviética para colocar cientistas americanos e cientistas russos criando
um comitê para evitar que entrassem em guerra, devido ao radar detectar um OVNI nos Estados Unidos e na União Soviética. Iriam à guerra por um erro! Sim, meu Deus! E John Kennedy, quando escolheu as pessoas para fazerem parte desse acordo com a União Soviética, os chamados "12 Majestic", ou seja, os 12 majestosos que haviam sido criados antes, quando Howard substituiu Harry Truman… blá, blá, blá, blá. Os caras não foram escolhidos por John Kennedy; John Kennedy escolheu outros. Presume-se que a morte de John Kennedy teve a ver exatamente com isso, porque os 12 majestosos, que são
esse núcleo que recebe o dinheiro do orçamento secreto, e não tem que provar nada a ninguém, iam perder poder. Os Estados Unidos e a Rússia iam trocar informações, o prestígio deles iria diminuir. O Kennedy estava indo contra o sistema! Então, assim, por que que os Estados Unidos não liberam essa informação 60 anos depois? Porque quem revela, perde; quem mantém o conhecimento só para si, ganha no jogo da geopolítica. Então, nós, os humanos simples mortais, ficamos boiando, mas não há essa obrigatoriedade para revelar, como você disse: 30 anos tem, mas toda a vida eles fazem lá
um acordo. E como também é algo que tecnicamente não impactaria nada do dia a dia do cidadão, parte-se do princípio de que "deixa, né? Deixa disso". Não vai para as ruas para saber; "eu quero saber quem matou". Pois é. Paul Hellyer, ministro da Defesa do Canadá, quando terminou a sua longa história como ministro da Defesa, o discurso de despedida dele na ONU foi ele dizendo: "olha, vocês desculpem, mas eu vou dizer do jeito que pai e mãe chamam o filho quando tem 5 ou 6 anos: 'Ei, meu filho! Senta aqui, eu tenho uma notícia muito
séria para lhe dar: Papai Noel não existe'". Então, alguém precisa chamar a humanidade e dizer: "meu, ei! Extraterrestre existe!" Alguém tem que dar notícia oficial, porque se não der a notícia oficial, ninguém leva a sério, ninguém sabe mais fazer a leitura dos fatos. Mas aí é que tá! É interessantíssimo isso, porque foi dada a notícia de que existe já várias vezes. Vimos aí provas, o ET aparece não sei aonde e tal… Mas assim, como questionam até se o homem foi à Lua, então como é que é essa prova? E como que a gente, hoje em
dia, vê o caminho que a gente tá indo com inteligência artificial, com deep fake, e a quantidade de coisas que hoje tá desenfreada? Como é que a gente vai conseguir… a não ser que eu veja um extraterrestre ou eu vá até o planeta e diga "eu acredito". Porque eu acredito que é muito… é muito arrogante da nossa parte achar que a gente está sozinho nesse universo gigantesco. Não tem alguma maneira, então? Do que você conhece, qual vai ser? Assim, sempre ninguém vai saber, não? Pelo que eu imagino, estar informado, haverá um contato aberto sim, que
todos na Terra irão perceber. O dia vai ser o pior dia para os governos, né? Isso aí é o que vem sendo falado. Vários ex-funcionários dos Estados Unidos falam que eles têm conhecimento de que isso é conhecido por eles… esse núcleo interno do governo norte-americano. Um ex-major chamado Bob fala, inclusive, do encontro de seres de fora com esse núcleo, em que eles chamaram o núncio apostólico do Vaticano, que também participou. E esse cara abriu a boca e contou para o Papa! Então, assim, vários núcleos de poder da Terra, obviamente, sabem que existe vida extraterrestre atuando
aqui na Terra, que já está aqui entre nós há muito tempo. Não é nem mais uma questão de acreditar ou não; é de você fazer a leitura dos fatos e dizer: de fato! Obama já disse isso indiretamente, Clinton já disse isso indiretamente. Cara, Richard Nixon, quando se tornou presidente dos Estados Unidos, ele tomava umas, ele bebia muito e convidou um grande amigo dele, comediante; na época, os dois, bebendo — essa história já foi tida como real na imprensa norte-americana há muito tempo — Richard Nixon, meio que alto, dizendo para o amigo que extraterrestres existiam, e
um amigo dizendo que não. E ele disse: "existe, eu provo". E eles estavam a poucos quilômetros de uma das bases dos Estados Unidos. Eles mantêm alguma coisa estranha. Nixon foi lá com o cara, chegou lá na base, apresentou-se como presidente, tiveram que deixá-lo entrar, e ele mostrou ao cara o corpo. Aí esse cara abriu a boca, no outro dia resolveram apagar o cara, apagar Nixon. Mas ele já tinha matado John Kennedy. O que eles fizeram com Watergate? Então, assim, quem estuda ufologia a fundo, não a ufologia sensacionalista, mas a que estuda a possibilidade real de
que estão aqui ou a realidade, isso... Então, assim, isso tudo tem matérias, tem reportagens, só que a turma cancela. A turma some, chama de louco quem acredita. A NASA estava destruindo milhares de fotos que ela tem sobre Vênus, sobre a Lua e sobre Marte. Aí, um determinado congressista dos Estados Unidos conseguiu aprovar uma lei pedindo para que a NASA, digamos que foi a sessão hoje no Congresso, apresentasse amanhã a quantidade de fotos que aparecem, vamos assim dizer, no computador da NASA, certo? Quantos arquivos tem? Quantos arquivos tem? Aí a NASA teve que apresentar, porque essa
foi a maneira que esse congressista encontrou da NASA parar de destruir. Depois, esse congressista espalhou a história, conseguiu apoio e obrigou a NASA a apresentar as fotos de Marte, Vênus e da Lua. Aí as fotos foram apresentadas, porque a NASA não podia mais destruir, não podia mais negar. Mas você sabe como elas foram apresentadas? Borradas! Putz, é, burlaram o sistema, né? Tem que apresentar, mas ninguém falou que estavam borradas. É impressionante. E a imprensa mundial não fala disso. Quando eu vi as fotos borradas, cara... Então, assim, o jogo é desse jeito. Só que a verdade
não se impõe, porque são tantos escândalos e novidades por dia que todos nós nos perdemos. Como você disse, nenhum de nós consegue se aprofundar nas coisas, porque está tudo muito... E essa turma se aproveita disso, da nossa incapacidade de fazer dos fatos e ter as nossas opiniões, certas ou erradas. Mas a gente fica esperando que um porta-voz oficial da verdade determine o que é, né? Aí nós estamos ferrados. Quem ferrou o ser humano nesse ponto foi as religiões, que fez com que os humanos se apequenassem, transferissem para Deus, Jesus, papa, padres, cardeais, e mães, pastores,
médiuns, as responsabilidades que lhes são próprias. Aí, hoje, o ser humano não sabe fazer a leitura e fica olhando para essa pessoal, para que eles digam para a gente o que é verdade e o que não é. Isso ferrou com a condição humana de poder verticalizar, no sentido de se tornar adulta. Somos um bando de crianças facilmente manipuláveis. Isso que você está falando é perfeito, triste, mas é perfeito, porque eu reflito muito sobre isso. Reluto muito, porque eu, diversas pessoas que eu entrevistei, diversas pessoas com quem eu converso sobre religião, eu gostaria de encontrar uma
religião para seguir. E aí a gente pensa: “Eu acredito em todas, consequentemente, não acredito em nenhuma. Eu sigo, respeito todas”, aquela história, né? E quando você me coloca isso diante de tanto conhecimento, é onde a gente começa a pensar. Essas religiões, claro, elas são criadas para manipular massa, fato. Certo, mas você acha que sem essas religiões... Eu entendi que você disse que isso ferrou com a gente, mas você acha que se não tivesse, mesmo, não faltaria alguma coisa? Nem um pouco. E cada um, todo, cada um... O que seria fé se não ensinada por religião?
Por que diabos a gente precisa de fé, no sentido de crença, ensinada por religião? Grandes homens e mulheres da humanidade disseram o problema. Está aí, ninguém precisa. Só que nós somos condicionados a achar que sem isso não se vive. Nós precisamos de decência, de dignidade. Nós precisamos de códigos, de conduta. Nós precisamos de, entre aspas, que o ser humano saiba, por ele mesmo, dar sentido filosófico a cada segundo da sua existência. Mas o que é que diabos foi feito, cara? Século III antes de Cristo... Maciano, capela, é o nome do sujeito que viveu na Grécia
e criou o trívio e o quadrivio. Que diabos é isso? Qualquer jovem grego estudava o trívio e o quadrivio. O trívio são três matérias: matemática, retórica e lógica. O quadrivio, não me lembro bem, música, geometria... Sete matérias! Aqui não tem fé, nem tem religião. Todo cidadão grego estudava as sete matérias da época: retórica, lógica, música, astronomia, matemática, filosofia, blá blá blá. Sabe quem acabou com isso aqui? Religião cristã. Ninguém estuda nada. A igreja, quando transformou o cristianismo em catolicismo, criou mais de mil anos de obscurantismo intelectual. Não deixava ninguém se alfabetizar, com a desculpa de
que se você aprendesse a ler, você poderia interpretar a Bíblia de forma errada, controlando a todo custo. Lutero, no século XV, depois de Cartago, depois de Espinosa... Depois, esses caras é que foram, o Iluminismo surgiu, e convidando o Ocidente a parar de emburrecer às custas das imposições da Igreja Católica. Então, assim, lá atrás, olhe bem, antes de Jesus, todo mundo na cultura helênica estudava o trívio e o quadrivio. O cristianismo surgiu, tornou-se europeu porque foi assumido pelo Império Romano. Quando acontecia isso aqui, um cara chamado Boécio, que viveu no século V, em Roma, percebendo que
o império ocidental de Roma ia, né, estava sendo invadido pelos visigodos, pelos espanhóis, então ele tentou traduzir para o latim o trívio e o quadrivio dos gregos pro cidadão romano, simplesmente foi impedido. E o catolicismo, quando a Igreja Católica Apostólica Romana foi criada, o primeiro Papa Damaso, no ano 388, século IV, quando ele estabeleceu o Credo católico, amigo, velho... Aí ferrou com toda a evolução dos gregos e do Ocidente, porque ninguém mais podia... Então, assim, se a pergunta é: poderia o ser humano ter um tipo de vida sem religião? Poderia, já tinha sem religião. É,
mas sem religião, sem a católica e cristã... Mas, por exemplo, você pega, já tinha... A cultura helênica era... Livro de influência religiosa: cada um fez o que quisesse, mas como foi criado o termo "religião", o termo religião é, é, é meio complexo isso aí. Mas assim, a palavra "Deus" nunca existiu até que, na Trácia e na Frígia, onde hoje é Turquia e Bulgária, há quatro mil e poucos anos atrás, alguém inventou esse epíteto. Antes disso, o nome "Deus", esse epíteto "Deus", não existia. Existiam, não existiam, um grande criador. Não existiam os mistérios, entendi, em torno
das etnias que então eram as principais culturas, tá certo? E essas culturas diziam que entes criadores não eram Deus, eram os tais deuses que, depois que o nome "Deus" surgiu, a turma espalhou em tudo que é mitologia, esse nome de deuses. Mas antes disso, ninguém nunca chamou "Deus" porque esse nome não existia; eram entes criadores. Do jeito que, durante a vida de Jesus, ninguém chamou Jesus de "Jesus Cristo", porque o nome "Cristo" foi só depois da morte dele. Então, assim, esse é o problema: é o nosso anacronismo meio histriótico. Vivendo no ano 2024, a gente
olha para trás e pensa que tudo para trás sempre foi do jeito que a gente pensa hoje, e não é. Então, lá atrás, você vê que tinham os chamados mistérios, os núcleos iniciáticos, as movimentações culturais em torno dos sacrifícios que foram impostos há muito tempo por essas figuras chamadas entes criadores, depois chamadas de deuses. Mas não era uma coisa religiosa; os cultos só existiam em torno dos sacrifícios. Ponto. Quando surgiu a religião impositiva do Juda, tá certo? O grande Moisés se estabeleceu junto com os profetas que começaram a aparecer nas 12 tribos de Israel que
ele retirou do Egito. Em termos do que hoje a gente olha pela visão judaico-cristã, mas que tem a ver com essa visão semítica babilônica que Moisés introduziu na nossa cultura, isso que a gente chama de religião começou aqui, no sentido de seres humanos se submeterem à vontade de uma figura. Exatamente aí surgiu o nome de Deus, e isso foi em muitos lugares da Terra. Então, várias religiões impositivas começaram a surgir. Vejam bem, antes existia o domínio desses deuses, mas não era religião, era a hava sacrifícios. Certo? Deuses, o Cronos, esses estavam na mitologia grega; caos,
mitologia pura, deuses. Não tinha religião. A turma hoje entende que tem, mas isso está errado historicamente. Isso é um furo sem tamanho. Não tinha. São os sacrifícios que eram usados por esses seres, e os humanos eram meio que envolvidos nesses rituais. Mas isso não era religião. Quando isso foi transformado em religião, a que veio para isso aí? Veio do chamanismo ancestral, que isso aqui a gente poderia chamar de religião. Mas também não é, porque o cham ancestral era alguém que tomava algumas substâncias psicoativas que faziam com que ele se conectasse, interagisse com ambientes ou situações,
contextos e seres além das fronteiras da vida humana. Mas isso também não era religião. Religião é coisa recente. Quando o enoteísmo, olha, a religião mais antiga é dos jainistas. Jainistas, é, e o nome não é religião; é porque a gente chama os jainistas, eles eram enatas. Ou seja, essa coisa de você ser seguidor ou devoto a um Deus só ou a muitos. Os jainistas respeitavam todos, por isso enoteísmo. Mas assim, a Igreja Católica desconsiderou totalmente o passado: a teologia católica, a teologia islâmica, a teologia dos vaisnavas, que são os seguidores de Vno que passaram a
endeusar Krishna. A teologia que essas religiões mais recentes criaram emburreceu a humanidade a ponto tal que ninguém consegue enxergar além desse limite que eu estou falando. A visão de todo mundo vai até aqui. Só que eu estudei o antes. E o pior, eu convivo com essa loucura do antes, que esses seres ainda estão vivos, e esse é um dos dramas dos livros que eu escrevo. Então, assim, não é para criança esse tema, e nós humanos nos tornamos crianças diante desse contexto. Então, como é que diabos você vai transformar uma criança em um adulto? Não tem
como, cara. Tem que esperar todo um processo de amadurecimento, seja biológico, para quê? Existe uma previsão de tempo para isso? Não. Quando você fala sobre esses deuses ou esses, seriam esses alienígenas, sim, que já estão entre nós desde o início e tem essa, existe esse poder físico maior que consegue misturar conosco e a história dos semideuses, etc. Então, são seres de outros planetas, esses que chamamos de deuses. Olha o que as mitologias contam lá atrás; é algo um pouco diferente disso. As mitologias falam de dois tipos de entes criadores. Resumindo, eu vivo no Nordeste, e
quando eu nasci, em 1959, durante a minha infância, adolescência e juventude, quem tinha um carro era chamado de Doutor, porque era importante. Então, assim, do jeito que a gente usava no Nordeste esse nome "Doutor", qualquer figura, quando é para médico ou alguém que faz um PhD, doutorado. Nós, humanos, usamos essa expressão "deuses" da forma também pior possível. Então, essas figuras chamadas deuses, as mitologias distinguem muito bem os dois focos ou fontes de onde eles vieram. Se você estudar mitologia suméria, a mitologia cadiana, a mitologia babilônica, a mitologia hitita, aí você vai entender que os deuses
que aparecem nas páginas dessas mitologias não são metamorfos; eles eram seres que pertenciam a esse universo onde nós vivemos, mas tinham outros deuses que não chegavam voando, vindo de longe; passavam por um portal e se faziam presentes aqui. Esses outros deuses, se você ler a mitologia grega, a mitologia ariana, hindu, a mitologia nórdica, a mitologia celta, aí você vai ver que está falando de seres que não são desse nosso universo, que são de um universo vizinho, que as mitologias todas dizem que existe desde que esses dois universos foram criados. Juntos, no mito do ovo có,
e esses seres antes não vinham para cá, mas depois que os portais entre os dois universos se abriram, e lá é antimaterial, e aqui é matéria, eles conseguiram dar um jeito e começaram a vir para cá. E esses seres, eles não são biológicos como os tais Deuses dos sumérios, dos acadianos. Esses seres, eles se metamorfoseiam. Aí entra aquela história de Zeus, de que são figuras como Poseidon, etc. Então, assim, nós estamos falando - eu chamo, nos meus estudos, de seres biológicos extraterrestres desse universo e seres extrafísicos do universo vizinho, que também são chamados de extraterrestres.
Então, são duas fontes, e das mais de 100 mitologias que eu já estudei, tem mitologias que falam só de seres, tipo os Anunnaki, os bíblicos, que são biológicos como a gente, mas tem outras mitologias que só falam de seres que se metamorfoseiam, que vêm desse universo vizinho. E poucas são as mitologias que misturaram a história dos dois, e por isso ninguém entende. O Egito é o grande exemplo. Falar sobre as Pirâmides, inclusive, o Egito tem quatro mitologias. Exatamente porque os arqueólogos, os opas, os historiadores, os mitólogos, há tempo, nunca souberam entender direito o que se
passou lá. Você tem uma mitologia de Heliópolis, outra de Hermópolis, uma de Membros e outra de Tebas. Quatro mitologias superpostas, cada uma falando de um tempo específico, já que a história do Egito remonta a mais de 20.000 anos, e ali, cada painel de cada mitologia é distinto, e ninguém consegue entender. Eu penso que eu consigo, pelas chaves que me foram dadas. E porque esses seres, para resolver os problemas deles, eles têm que contar com o contributo da condição humana. Posso explicar o porquê? Por favor. Aí eu vou para a mitologia celta, porque é a única
que nos explica isso claramente. Como é, como surgiu a mitologia celta? Existe uma tradição nesse paleolítico superior que eu falei, que são os últimos 47, 45, 30.000 anos de história, que diz que o norte sagrado da Terra sempre foi o grande ambiente existencial, onde hoje é o Polo Norte. Só que onde hoje é o Polo Norte, só tem água, o Papai Noel. Mas Papai Noel, há 14, 15.000 anos atrás, ali existia o hiperbóreo, ou o famoso continente de Tule, na língua dos escandinavos. E devido a uma série de problemas, há 14.000 anos, essas terras que
tinham as sagradas cidades de Fális, Fídias, Grias, Múrias e Alixia, essas terras foram devastadas por diversos cataclismos e tsunamis, acabando com tudo. E os viventes do hiperbóreo desceram para onde hoje é a Irlanda, para Escócia, para a Sibéria, lá para o Alasca. Aí, agora, então vou particularizar a história da Irlanda. Quando esses sobreviventes do hiperbóreo chegaram à Irlanda, isso aqui, nós estamos falando dos famosos Tuatha Dé Danann, seguidores da deusa Danu. Eles chegaram, queimaram os navios, como se dizendo: "a gente não vai sair mais daqui, viemos para ficar", e começaram a enfrentar os Formorianos e
os Nemedians. Assim, os Tuatha Dé Danann formaram Orianais. Na linguagem celta, não tem nada a ver com humanos, não eram seres humanos, eram híbridos. Só que depois que os Tuatha Dé Danann se estabeleceram na Irlanda, os Milesianos, que eram uma tribo de Homo sapiens, filhos de Mil, que viviam onde hoje é o País Basco, no norte da Espanha, eles subiram e foram bater na Irlanda. E pela primeira vez, há cerca de 12 a 13.000 anos atrás, uma tribo não humana chamada Tuatha Dé Danann e uma tribo humana se viram frente a frente, disputando a Irlanda.
Aí os Tuatha Dé Danann, reza a mitologia celta, disseram para os Milesianos: “Ei, a gente não quer guerrear não. Nós temos muito conhecimento, porque nós somos muito velhos, vivemos há muitos milhões de anos, milhares de anos, blá blá blá. Nós temos conhecimento, mas algo em nós não nos permite ter compreensão. Mas vocês humanos, vocês foram criados de uma forma tão especial para compreender que vocês podem discernir o erro e perceber a verdade.” Então, assim, nós vamos lidar com o conhecimento que nós temos e fiquem tranquilos, vocês vivem aqui na Irlanda e nós também vamos viver
aqui na Irlanda, só que a gente vai viver numa outra realidade paralela e de lá a gente vai ficar acompanhando vocês. E no dia que vocês criarem a compreensão necessária sobre isso, sobre o conhecimento que nós temos, a gente dá um sinal aí, a gente volta a se encontrar. E é por isso que a mitologia diz que aqui, um conjunto de lendas da mitologia dos islandeses, porque fadas, gnomos, tudo estaria dentro dos Tuatha, tudo, os Tuatha Dé Danann teriam trazido as quatro peças sagradas que faziam parte da cultura do também Norte sagrado. Eles trouxeram a
pedra do destino, que era uma pedra que falava, ou seja, se eu e você íamos disputar, "eu quero ser rei", "eu quero ser rei" também, primeiro consulta a pedra, que escolhia. É Raul R, aham. Por isso que até hoje, os reis da Inglaterra, quando são coroados, eles se ajoelham diante de uma pedra, simbolicamente. Então, assim, trouxeram a pedra do destino, a espada... Você se lembra da espada do Rei Artur? A espada do Deus Lug, a lança do Deus de outro Deus Lug, o caldeirão do Deus Dagda, que fazia qualquer coisa, o que para o passado.
Ou seja, os Tuatha Dé Danann trouxeram isso e os humanos receberam isso e espalharam, né? Ficaram na realidade. O que é que os irlandeses fizeram? Disseram de fato: "esses seres têm razão, nós humanos podemos compreender isso". Preste atenção, mas não é todo tipo de ser humano, tem que ser um que siga o método druídico. Que diabos é o método druídico? É o método da busca da verdade, sem crença, sem fé. O que falar é a busca da verdade, sem dogma, usando a percepção da sagacidade. Então, eles criaram... Um colégio arque druídico, cujo objetivo era a
arte da decifração da realidade por simplesmente, sem necessariamente responder a uma religião — nada de religião —, e nós estamos falando aqui de super seres, porque eram os humanos irlandeses com a assessoria dos Tuatha Dé Danann. Sim, é sobre estar vivo ou não, e como os Tuatha Dé Danann nunca quiseram ser tidos como deuses, ah, simplesmente pessoas que tinham informações para passar. Então, isso aqui também ajuda a responder aquela sua indagação: seria possível ter vivido sem religião? Seria, sim. Entendi, só que a turma destruiu esses dois colégios arque druídicos, um na Irlanda e outro na
Escócia. Aí, hoje, Rogério, com todos os defeitos, com todos os problemas, com tamanho insignificante, escuta desses seres: você tem que criar uma escola da decifração da realidade. Porque aí eles me explicaram tudo isso. Diz: a gente vem tentando criar isso — falo dos seus livros, né? — Decifração da Realidade é um dos seus livros, exatamente. Então, assim, já chita enquanto a gente está falando aqui. Anony, se você puder, por gentileza, coloca. Dá para ser pequeninho enquanto a gente conversa? Você fez a versão para você que está assistindo. Corta aqui para eu falar isso para você
que está assistindo. Enquanto a gente vai bater esse papo, em alguns momentos, o Anthony vai colocar um QR code aqui dos livros do Jan e tem um cupom "Sem Limites", que te dará frete grátis. Então, eu peço a você que acesse esse QR code para que você conheça mais as obras do Jan, e a gente vai falar agora sobre a decifração da realidade. Depois, a gente vai tocar em mais alguns assuntos e outros livros que realmente são interessantíssimos. Só pelos títulos, a gente estava comentando sobre isso. Então, voltando aqui agora à decifração da realidade, vamos
lá! Essa é a história dessa escola. Durante milênios, isso tem uns 9.000 anos, um grupo de espíritos vem tentando financiar aqui na Terra possibilidades para que humanos nasçam e consigam fazer isso. Mas não já tem a ciência? Tem, e tem alguma coisa mais importante do que a ciência que o humano precisa para decifrar a realidade? Não. A ciência é o único método seguro que nós temos. Não só basta como é o caminho correto, porque ele é comprovável. Não é questão de ter opinião, "eu acho isso, eu acho aquilo", é verificado. Mas qual é o problema?
A ciência vai até um certo limite, que é o limite da verificação do método científico. A questão da consciência... A ciência comporta-se ainda como uma criança, ainda que cientistas notáveis tenham as suas certezas — ainda que não deveriam falar como certeza, mas eles falam. Eu apresento a minha discordância porque, assim, a ciência não sabe nada sobre a consciência. Nada. Um dos caras que eu mais admiro na atualidade é o professor Nicolelis. O cara é um gênio, e ele trabalha como neurocientista formidável. E Nicolelis, um dia desses, estava falando sobre inteligência artificial, né? E ele disse:
"não, porque ele não chama inteligência artificial", porque ele disse que não tem nada de artificial; o ser humano é que está criando esse tipo de coisa. E ele diz: "não, porque a consciência emerge como propriedade de um organismo e não de mecanismos". Ele estava justificando a opinião dele, né? Respeitável, obviamente, mas aqui que tem um problema. Essa opinião dele que ele apresenta como verdade tem certeza de que a consciência é uma propriedade de um organismo e não de um mecanismo. Isso não é uma certeza científica, é uma certeza dele, que merece todo o respeito pela
autoridade que ele é em ciência, mas isso é só uma das opções de verdade, porque ele está defendendo a teoria da causação ascendente, que diz o quê? Que os átomos foram se reunindo, criaram elementos químicos, criaram moléculas, as moléculas criaram nosso corpo, isso foi evoluindo, criou o cérebro e, portanto, a consciência de Rogério, de Raul, de qualquer ser humano é um epifenômeno, é uma propriedade desse organismo. Só que a física quântica diz: "naninha, não". Isso aqui é a teoria da causação ascendente que cientistas clássicos vinculados ao materialismo defendem, como é o caso do eminente professor
e cientista Miguel Nicolelis. Tem todo o meu respeito, eu sou fã do trabalho dele, inclusive leio tudo que posso, aprendo muito. Mas ele apresenta como certeza, conclusão final, algo que não deveria, porque a física quântica diz: "olha, tem a causação descendente". Ela levanta questionamentos e provas. Esse é o problema. Só que os cientistas clássicos não aceitam as provas da mecânica quântica que dizem que o monismo, ou seja, uma consciência — o tal observador quântico — que não está dentro dessa faixa de realidade. E é isso que os clássicos não aceitam. Essa consciência vibra sobre a
energia, a energia cria matéria. Então, assim, o cérebro é produzido pela vontade dessa consciência. Então, isso não seria uma propriedade do organismo — o organismo foi criado por ela. Mas, assim, a ciência não coloca esse tipo de situação nesses termos, porque eles preferem deter a certeza da verdade, questão de verba, questão de prestígio... Tudo eu entendo e respeito, mas isso fere a busca da verdade. E diante de tudo isso, desculpa. Então, a escola da decifração da realidade absorve tudo que a ciência traz, mas vai mais além. Se permite, sem querer pontificar sobre a verdade, apresentar
possibilidades de estudo, porque senão você não decifra a realidade; você decifra o que é conveniente. Ou seja, a realidade não é uma certeza. Não, não é. E não é só isso que a ciência clássica diz. Por isso que todas as ciências estão no limite, porque ninguém sabe dar o próximo passo, é sair da física para a metafísica. Ninguém sabe fazer isso. O que eu ia perguntar é: como é que o senhor vê essa questão do destino, por exemplo, das pessoas? Então, entendi a questão de fé. De religião, faz muito sentido, mas como é que a
sua visão referente a saber essa coisa energética que a gente pode falar? Essa questão de caminhos traçados ou não traçados do ser humano? Como que você consegue associar isso então, diante desse pensamento de "não tenho necessariamente Deus, religião, etc."? Cara, com muita tranquilidade assim, talvez a figura que já caminhou aqui na Terra, no sentido de liberdade, tenha sido Sidarta Gautama. Ah, não foi Jesus. Essa é a questão de quem crê em Jesus, de Jesus, figura, mas Jesus nasceu enjaulado. Ele tinha que convencer todo mundo a respeito de Javé, a respeito de profecias. Sidarta Gautama nasceu
para ser rei, largou e foi atrás de entender a vida, mas com a mente livre. Gautama terminou propondo que isso que hoje a gente chama de budismo, mas o budismo não era para sua religião; budismo é uma doutrina de vida. Eu sou discípulo, no bom sentido e no mais profundo sentido disso, de Sidarta Gautama, porque com ele eu aprendi algo muito interessante entre outras coisas: Sidarta nunca fez um sermão sem que, no final, ele dissesse: “monge, verifiquem por vocês mesmos.” Por isso que os livros que eu escrevo, as palavras que eu faço, eu digo: "olha,
vejo aí." Só que Sidarta é Sidarta e eu sou um verme. Sidarta Gautama convidou o ser humano a ter a ousadia de criar um código filosófico de conduta de vida sem a crença em Deus, e dizendo: “ó, você é livre!” Não, mas tem o karma. O karma impõe certas condições, mas você é livre, sim. Então, assim, respondendo à sua pergunta, na minha perspectiva pessoal, sim, já existe ou não algo meio pré-determinado. Existe, é inevitável. Vou tentar ser mais objetivo. Lutero, quando fez a reforma contra a Igreja Católica, e Erasmo de Roterdã, no século XV, eles
trocavam cartas sobre o tal do livre arbítrio. Hum, e aí Lério tem uma hora que diz para Erasmo: "É de fato nós não temos livre arbítrio, nós temos servo arbítrio." O que diabos é isso? Depende de alguém. "Você é livre, porque a gente já nasce..." Na época, eles não sabiam isso, mas hoje a gente sabe. A gente já nasce com um genoma que é composto de memórias que não eram suas, porque o eu que Raul é, o eu que Rogério é, já é ancorado quando papai e mamãe, o óvulo, é fecundado pelo espermatozoide. Isso já
traz uma carga memorial que vem deles, inclusive. Então, assim, o eu da gente já é meio escravizado, ou melhor, não é meio, é totalmente escravizado. É isso aqui. Então, isso traz uma série de funções que, obrigatoriamente, ao longo da vida, nós vamos ter que cumprir. Isso já está pré-determinado. Ponto. Não estou nem indo para a questão de karma, estou indo no mais simples. Então há uma predeterminação, sim. Entendi. Mas penso eu que, se o ser humano consegue libertar-se disso que já está predeterminado, não só pelo genoma, mas pelas circunstâncias da vida, ele consegue ter livre
arbítrio. Que diabos é isso que você está dizendo, Rogério? Digo, eu só acredito, e melhor dizendo, eu só penso que seres humanos donos do seu pensamento objetivo é que podem ter livre arbítrio. E o que diabos é isso que você está dizendo? É assim: o cérebro da gente, a neurociência percebe que se enche o cérebro da gente com eletrólitos e mostra o retrato do cérebro da gente no computador. Aí alguém chega para mim e diz: "Rogério, você está com seu cérebro sendo monitorado. Então fale aí pra gente ver como é que seu cérebro funciona, fale
qualquer coisa." Aí, na hora que eu vou falar, o meu cérebro primeiro se acende, depois eu falo. Então, assim, a neurociência percebeu que todo ser humano, meio segundo antes de dizer uma palavra, porque essa palavra soou aqui dentro. Por que soou aqui dentro? Porque uma parte do cérebro se acendeu e produziu aquilo. Como isso é em 100% das experiências? Qual é a certeza da neurociência? Ser humano não tem livre arbítrio. Entendi. Já está lá, o cérebro manda. Ele tem o poder de abrir a boca ou não, de emitir som, ou de pensar, sentir ou agir.
Pois pensa! E é interessante que a gente não tem controle sobre sentimento. Você controla sentimento? Não, é involuntário. É para quem é vítima disso. É isso que eu estou tentando dizer, isso aí. Agora, que pera aí, você controla sentimento? Sim, claro. Então, assim, os seres humanos, quando descobriram isso, perguntaram à ciência. Ok, ser humano não tem livre arbítrio, porque o cérebro aciona, o cérebro se acende. E aí o ser humano pensa, sente, age. Primeiro o cérebro dá ordem, depois o eu humano se movimenta. Mas por que o cérebro se acende? Aí a ciência não sabe
dizer. Aí diz: "por acaso." O que é uma resposta, convenhamos, um pouquinho fajuta. Por acaso, eu e você também podemos dizer "qualquer uhum," diz, diz, uhum. Só que a física quântica diz: "Ei, não é por acaso." Não é, porque tem o tal observador. Aí a gente volta para o mesmo problema. Tem um espírito, um corpo quântico vinculado a esse corpo; aí ele pulsa, vem o impulso, o cérebro se acende e aí a gente fala. Então, nessa perspectiva, o ser humano recebe impulsos que entram pelos dendritos das células neuronais, aham, são processados pelo código neuronal, que
é o genoma da gente presente em cada célula neuronal e sai a resposta pelo axônio. Como são 80, 90, 100 bilhões de neurônios pulsando o tempo inteiro, produzindo a mesma resposta, essa mesma resposta se concentra aqui no córtex frontal e isso nos dá a sensação de que o nosso eu está aqui dentro. Ou seja, essa questão de lados do cérebro sem o globo frontal... O que tudo isso? Funciona, uhum, porém, do jeito que um rádio fala, mas não tem ninguém dentro do rádio. Entendi: o ser humano fala, mas não tem ninguém aqui dentro. Ah, olha
que interessante! Então, assim, bem louco isso, hein? Se você quebrar um rádio, só vai ter válvula e chip lá dentro. Se você abrir um ser humano, só tem podridão organizada aqui dentro, não tem ninguém. Entendi por quê. Porque o alguém consciente está lá fora, seja o locutor do rádio, seja o eu da gente, no sentido desse espírito que nos anima. Se tudo isso acontece no primeiro impulso, e a toda hora Rogério e Raul estão agindo no primeiro impulso, de fato não há livre-arbítrio. Mas se Rogério entendia, aprender a desenvolver o método de respiração desconecta mais
com a sua mente e passa a ser um observador das coisas que inevitavelmente vão aparecer na minha tela mental. Mas que eu não me confunda mais com isso; eu apenas observo. Aí, neste ponto, quando através de eu criei um método para mim chamar de yoga para fazer mental, para fazer isso, para que eu me liberte disso. Aqui, que interessante! Não me confunda com isso e aja no meu segundo, terceiro, quarto, quinto impulso da minha consciência. Nesse ponto, eu tenho o livre-arbítrio. Entendi isso. Não é meu; eu tô copiando de Ramana Maharishi. Eu aprendi com o
meu mestre Ramana Mahar, que foi quem legou esse conhecimento à humanidade. Ei, cara pálida! Para além dos primeiros pensamentos e sentimentos que você se acostumou a colecionar e pensando que era você, para além disso é que está situado o seu verdadeiro eu. Então, quando você desperta esse eu profundo, só que eu penso que tem livre-arbítrio, só que a ciência não sabe bulhufas disso aqui que eu tô falando. Deve saber, mas não acredita, sabe? Não sabe, porque envolve respiração, envolve um conhecimento profundo de todo o ensinamento hinduísta. Então, assim, um ou outro cientista estuda isso, mas
a ciência não dá mínima, porque a tese deles é tipo professor que diz, mas não prova. Que é, eh, eu vou fazer uma pergunta, e ele vai responder; enquanto isso, pelo amor de Deus, eh, aí não, porque ele tá desesperado, tadinho, tá indo no banheiro e a gente tá só eu e ele aqui. E agora ele pode ficar no corte. Vamos lá, eh, Jean! Enquanto você estava falando antes sobre a questão do Polo Norte, me veio à cabeça, tô voltando um pouquinho, quando você estava falando da mitologia celta, mas não, não associado a isso. Mas
eu fiquei curioso. Você deve ter um conhecimento, e eu gostaria da sua visão sobre todos esses desastres naturais, todas essas catástrofes que a gente vê acontecendo, essas ideias de fim de mundo ou então global warming, como é o aquecimento global? Qual que é a sua visão real disso? É uma coisa, é um curso que sempre é cíclico, acontece no planeta Terra? É algo que tá vindo de fora? E, diante dessas questões que você tá colocando, como é? Qual é a real explicação, na sua visão? Corre bem tranquilo. Eh, eu sou formado em administração de empresas,
mas antes disso eu quase concluí um curso de Geologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Eu larguei no último ano, não fiz o relatório, mas eu estudei bastante. Estudo bastante isso. Já ocorreram, segundo uma certa ótica, cinco; e, segundo outra ótica, seis grandes extinções em massa na vida aqui na Terra, ao longo dos chamados períodos geológicos. Então, de fato, ciclicamente, acontecem problemas que afetam tudo. Ponto. Isso é um fato: problemas explodem tudo. Queimadas, vulcões, congelam a Terra toda. De um meteorito ou cometa que cai, problemas não faltam. Isso é real. Porém, nesses tempos
que nós estamos vivendo, chamado antropoceno, que é um tempo em que nós, humanos, começamos a ocupar todos os espaços da natureza planetária, houve um problema que a ciência e os historiadores já deveriam ter explicado isso há mais tempo. Mas fica uma briga de figuras que ficam dizendo que não há problema de questão ambiental, não há questão climática; isso é exagero de uns que querem ganhar dinheiro. Bah! Bah! Bah! Esse pessoal aqui tá totalmente errado, são inconsequentes, são figuras que estão dando como certo algo que eles não podem dar como certo. Isso não dá para aplaudir,
como também afirmações exageradas desse outro lado aqui, dizendo que vai acabar tudo. Pah! Isso também é meio que ridículo; não é por aí. Qual é a questão que sobra para uma análise séria, na minha opinião? É que, de fato, há 23.000 anos, no chamado período máximo glacial, a Terra atingiu o pico da quantidade de gelo aqui no planeta. De 23.000 anos para cá, sem que ninguém saiba por quê, a Terra começou a esquentar. Ponto. Nessa época, não foi o ser humano. Porque, entendi. Então, assim, começou sem que tenha sido provocado pelo ser humano. Provavelmente vários
vulcões entraram em erupção e provocaram algo que, desde então, o gelo vem, desculpe o pleonasmo, descongelando, e o mar vem aumentando o seu nível hidrostático. Então, assim, esse processo de aquecimento global começou há 22, 23.000 anos e continua até hoje, e isso não foi o ser humano. Isso que falar! Não somos, não fomos nós. O que é que nós estamos fazendo? Nós estamos envenenando a água dos rios e afluentes, nós estamos envenenando a água do mar com lixos e mudando o seu pH, nós estamos envenenando a atmosfera com os poluentes. Nós estamos fazendo o quê?
Soltando na atmosfera gás carbônico em uma quantidade absurda, que tem a ver com petróleo, tem a ver com carvão. Ou seja, com o tipo de energia que nós usamos para manter a sociedade planetária funcionando. Uhum, isso aqui está piorando o problema que sempre existiu. Aquecimento global entendi. Aí, sem que se possa apontar culpados, qual é a atitude inteligente? É modificar o padrão de uso desse tipo de energia suja, porque está ferrando com o planeta. Independente de ser o homem ou de ter sido uma só causa, ninguém faz isso. Todos os encontros ambientais, desde o que
aconteceu no Rio até o que passa na França, todo mundo lá, os governos discursam e ninguém faz porcaria nenhuma. Então, diante disso, não dá para você não apontar como sendo mais óbvio o cenário de catástrofe global, porque os diversos campos da produção científica e tecnológica da humanidade estão ferrando com o planeta e com a vida, e ninguém consegue impedir isso, porque os donos de indústrias armamentistas e de empresas de petróleo são donos da mídia, contratam cientistas e têm um discurso. O discurso invade partidos, como o Partido Republicano dos Estados Unidos, com uma visão de direita
que termina criando problemas. Não é que a direita esteja errada ou certa, a esquerda errada ou certa; eventualmente os dois são sempre errados, mas eventualmente um diz uma coisa que pode ser útil ou não. Nesse momento, está todo mundo dizendo, desculpa a expressão, merda. É horrível. A contribuição da direita e da esquerda para uma discussão séria dos problemas reais da humanidade é medíocre. Por isso, automatizar-se, ou seja, você está alinhado: "Eu sou ismo, eu sou isso, eu sou lulista, eu sou bolsonarista." Isso é de uma inutilidade. Enquanto isso, o mundo está se ferrando, a vida
está se ferrando. Então, assim, não é questão de crença. Há um ditado popular que diz que Deus perdoa sempre; o homem, às vezes. A natureza, nunca. É verdade, a natureza não está nem aí. Não tem Deus, não. Deus está no leme, Deus está no controle. Na verdade, ele vai; Deus nunca fez nada. Todos os grandes problemas que tinham que acontecer com a humanidade aconteceram e continuam acontecendo. Então, ela é inclemente, é impessoal. A natureza criou espécies para comerem umas às outras; não é castigo, não é defeito de criação, é um problema que já vem. Então,
assim, esperar algo de bom disso não dá, porque nem o comportamento divino, nem o comportamento humano, nem o comportamento da natureza apresentam cenários minimamente equilibrados. Todos são ou de uma majestosa inutilidade, como é a questão do divino; se existe, crianças continuam sendo estupradas a toda hora. E nunca se evitou nada, então é majestosa inutilidade. A natureza é inclemente, impessoal, e nós, os humanos, no meio dessa história. Então, assim, o cenário não é bom. É uma visão muito, muito, muito fácil de entender e faz muito sentido, né? Mas ela assusta, até porque assusta. Porque nós somos
os atores, né? Estamos agindo mal. Aí você olha pros estadistas do mundo. E, quando você falou sobre justamente as outras vidas que já estão entre nós, essas não seriam muitas das que têm interesse que a gente siga assim, dessa maneira, fazendo essas cagadas? Cara, algumas delas eu penso que sim; a maioria delas, não. Hum... porque não, turma, não são maus. A pior crítica que a gente pode fazer a esses seres é que alguns deles gostariam de ter a Terra como sendo o lar deles, porque a Terra é um planeta maravilhoso. E, já que estão aqui
tanto tempo... (vírgula) mas, assim, alguns estão, outros querem estar e ainda não estão. Então, tem de tudo, tem forma diferente. Ou eles se incorporam como nós... tudo diferente. Em 1970, eu, na época, estudava muito ufologia e criei um centro de estudos e pesquisas ufológicas do meu estado. Era eu e meu Fusquinha e um outro doido que me ajudava. Eu fui ao primeiro Congresso Internacional de Ufologia em Brasília, e nessa época veio uma polícia, tem aqueles caras que fazem retratos falados, né, quando a vítima descreve. Então, veio um cara dos Estados Unidos, que acho que era
um policial militar, não me lembro. E o cara era especialista em fazer retratos falados de extraterrestres. Nossa! Que foram descritos pelas testemunhas no mundo inteiro. E esse cara tinha... ele mostrou lá um painel, esse de todos que ele já... na época, eu contei, acho que 92 tipos diferentes. Isso foi em 1970; computador não tinha nada disso. E como eram... rapaz, tem de tudo lá, cara, tem de tudo, com um olho só. Tem de tudo aquilo lá! Nisso, tem de tudo. Cara, que maluquice... Isso estava lá exposto e, para o meu espanto, eu tinha nessa época
18, 19 anos, estou com 65; de lá para cá, o meu espanto só fez aumentar. Imagino! Porque eu comecei a conviver com parte daquelas loucuras que ele estava, né? Então, assim, nem... Por que é que hoje nós não podemos afirmar verdades? Porque nós não sabemos de nada. Só as gerações futuras, quando a Terra deixar esse isolamento cósmico que foi imposto a ela. Nós estamos aqui de castigo, sem poder ter contato com seres oficiais, seres extraterrestres, porque os governos não querem isso; o poder oficial do mundo não deixa. Então isso vai ter que ser rompido por
um processo muito complicado. Mas vai, vai ter que ser. Porque não é o interesse desses núcleos que estão dentro dos governos humanos que mandam em tudo. Há interesses maiores que os deles. Essa evolução do humano também com relação à longevidade de vida, isso é um assunto interessante, porque mais e mais estamos vivendo mais tempo, com saúde. Aí entra naquela... Que tipo de saúde, né? E em conhecimento disso. Qual que é a perspectiva? É de fato verdade que já está entre nós quem viverá 200 anos? Cara, esse problema é muito complexo, porque se você estudar a
Índia a fundo, a Índia é um país tão misterioso que nós... Ocidentais, cometemos a estultice de nos acharmos superiores ao conhecimento hindu, quando o conhecimento hindu é superior a tudo que existe na Terra. Isso não quer dizer que a compreensão deles esteja correta, mas o conhecimento deles ninguém tem maior do que os hindus, porque é o mais antigo em termos de ter sido elaborado. Foi na Índia que a herança da mitologia dos arianos se misturou com os dravidianos, que são o povo original da Índia. Já detinha, quando uniu as duas. Aí, Antony, pega um lenço
para mim, por favor, cara. Então, assim, esse pessoal aqui da Índia tem histórias que só na Índia existem. Lá na Índia, eu conheço professores de universidades sérias que dizem que fulaninho tem 225, 240, 180, 170 anos, ou seja, na Índia há figuras cujas idades ninguém sabe, iguais a gigantes. Tem muitos gigantes. Outro aspecto, mas aí gigante já extrapola a questão hindu, que há em vários lugares. Mas, em termos de longevidade, a Índia é algo impressionante. Então, se as mitologias contam que esses seres, todos eles desse universo vizinho — não os biológicos, os desse universo vizinho
— vivem milhões, bilhões de anos, porque os seus corpos são de plasma e não conhecem envelhecimento. Hum, por isso que na história das mitologias a vida primeiro surgiu nesse universo vizinho, evoluiu mais ou menos durante os primeiros 7 bilhões de anos. Essa criação tem 13,8 bilhões de anos, mas tudo faliu. Aí eles deram os códigos de vida deles para cá e aqui surgiu a vida biológica. Mas qual é a questão aqui? A questão é que existe uma lei: a lei da entropia. A lei da entropia, utilizando essa lei na sua expressão mais simples, tá? Vou
me afastar da ciência. Vamos supor que existe aqui um grupo de 100 pessoas. E a lei da entropia cientificamente afirma o quê? Que, sem eu, vou falar da forma mais simples para a gente entender, 100 kg de entropia vão cair em cima dessas 100 pessoas. Então, é 1 kg para cada pessoa. Isso não é essa definição científica, mas entropia envelhece, é o que é a garantia de que todos nós vamos morrer, que o ferro vai enferrujar, que tudo aqui dentro — essa impermanência é a marca da entropia. Então, ninguém consegue modificar essa conta, mas a
gente pode fazer um. O número de 100 kg caindo em cima dessas 100 pessoas é inevitável. Mas eu posso fazer com que o quilo que ia cair em cima de mim, eu jogo para cima de você. Hum, os 100 kg continuam. Mas aí você vai envelhecer duas vezes mais rápido do que todo mundo e eu nem vou envelhecer. Nossa! Então, Oscar Wilde, que é um escritor irlandês, ele produziu um romance chamado "O Retrato de Dorian Gray". Uhum, que é um romance entrópico. Por quê? Porque Dorian Gray é um mago. Ah, o quadro, né? Pintou o
quadro dele e a entropia que deveria cair nele, ele jogou para cima do quadro. Então, a pintura dele é que envelhecia, não ele. Por isso que o romance fala de todo mundo envelhecendo e ele não. Mas muito bem, os seres desse universo, quando inventaram de transferir o código de vida para cá, criaram nesse universo biológico seres de vida curta para atrair a entropia que cai nos dois sistemas: universo material e antimaterial, para assim preservar a vida longa deles. Ou seja, nós somos as pinturas. Nós somos o quadro do Criador, caído, Brahma. Somos os seres de
vidas curtas para manter a longevidade deles, para eles darem tempo de resolver os problemas deles. Só que isso tudo furou. O universo dele está colapsando antes do nosso. Então inverteu. É uma loucura a história mitológica. E por quê? Porque a entropia ferrou primeiro com lá. Porque desses dois universos, o por quê não é tão simples, mas vou dar a resposta que posso. Segundo as fofocas mitológicas — e eu retrato isso em todos os livros que eu escrevo, em vários — diz que quem criou essa criação, desculpem o pleonasmo, que é formada por dois universos gêmeos,
esse ser, ele lá do Paraíso, da periferia do Paraíso, ele planejou uma criação, mas antes de finalizar, ele teve um problema e foi chupado pela criação. Aí, na hora em que ele caiu, o eu dele, que é um cientista, caiu na própria invenção. O eu dele foi caindo, a mente dele foi se esfacelando na hora da queda. Mas aí ele improvisou a criação de um universo paralelo, aquele que ele havia pensado. Então, o universo que ele havia pensado, mas que ele não finalizou, é esse que nós vivemos. Só que o universo que ele improvisou e
caiu nele, para lá tentar terminar esse universo, é esse universo vizinho. AC. Então, é o universo improvisado. Talvez por isso o jogo entrópico tenha primeiro lá e por isso que eles estão colapsando. Por quê? No ano de 2007, aqui no nosso lado, aconteceu o quê? As colmeias começaram a colapsar. Colmeia é uma das construções de sistemas biológicos mais perfeitas que existem. Como assim? As colmeias, do nada, em um segundo, colapsam sem aviso prévio. Desde, S, que colmeias, colmeias produzidas por abelhas. As colmeias simplesmente começaram, começaram a de uma hora para outra. Aí o agronegócio mundial
depende da polinização das abelhas. Então, os caras gastaram turbos e mais turbos de dinheiro para que os cientistas descobrissem o porquê das colmeias estarem colapsando. De 2007 a 2012, saiu um relatório: não sabemos, mas provavelmente é algo chamado estresse extremo, o envenenamento do ar atmosférico. Ah, quando você acaba com as florestas, desmatamento, desmatamento, tudo isso contribuiu, segundo esses cientistas, impacta, né? Ger termina fazendo com que ondas de estresse extremo cheguem nas colmeias e as abelhas piram. Essa explicação está até hoje vigente. Mas isso não é porque de repente o desmatamento faz com que algum outro...
Bicho, vá para algum outro canto, migre, e aí mexe no ecossistema. É muito complexo, porque assim a ciência diz: "Ei, abelha! Não era para voar, porque quando a ciência estuda anatomia e as asas, diz isso não é para voar. Só que voa, e o pior: para no ar e constrói, sem apoio, um hexágono perfeito. É incrível, né? De tal maneira que nem os computadores hoje fazem. É incrível, né? Então, o sistema que as abelhas passaram 200 milhões de anos criando, um belo dia, no ano 2007, 200 milhões de anos de esforço, uf! E continua! Esse,
no primeiro semestre desse ano, eu fui almoçar com um amigo que veio do Canadá. Ele disse: "Rapaz, eu estive numa fazenda que tinha duas colmeias uma semana antes de vir para cá. Aí, estive na fazenda um dia antes de vir para cá. Quando eu cheguei lá, nesse dia, uma das colmeias colapsou; a outra ainda não." Ele tirou foto, e então, assim, quando eu comecei a estudar isso, eu vi a preocupação dos seres desse universo vizinho com aquilo, e foi quando o universo deles também começou a colapsar. Só que, loucamente, aqui tá colapsando corais, colheitas, e
a vida humana não vai colapsar de uma hora para outra. Mas, se existir um colapso do experimento humano, esse pode ser mais lento. Não é como as abelhas que morrem tudo numa hora. Então, assim, esse é o problema da chamada energia tamás de Shiva, que correlaciona à tal da entropia, que corresponde à energia escura, que faz com que esse universo se expanda loucamente. Então, assim, nós estamos no meio de aventuras. Esse conteúdo todo tá no Shiva. Aliás, outro livro seu, o Shiva, tem vários livros sobre isso; não tem um que diz "Shiva"? Esse de Shiva
é "Chiva", a origem esquecida do yoga. É um outro assunto, mas sobre esse tipo de história que eu tô falando aqui, no drama cósmico de Javé, drama espiritual de Javé e drama terreno de Javé, que são três livros, eu falo disso. Mas, especificamente sobre Chiva, tenho umas 30 palestras minhas que estão disponíveis no IEA, que é o Instituto de Estudos Estratégicos e Alternativos, que agora a gente transformou em plataforma ORB, porque eu nunca imaginei que essas palestras e livros que eu escrevo iriam ser minimamente conhecidos. Sempre considerei supóstumo, então eu abri esse Instituto para esconder
tudo lá. Tirei meus livros de livraria para ninguém comprar enganado. Então, assim, essa coisa toda tá lá, são centenas de palestras sobre esses assuntos. E antes que eu me esqueça, eu trouxe um livro para lhe dar de presente, mas é um livro singelo. Eu escrevo com meu nome de Rogério, não é J Elan. Isso é Inquisição Poética, e a capa é essa cidade austríaca, porque isso aconteceu em cima de uma cidade espiritual sobre Holstad, que é esse vilarejo que aparece na capa. Que legal! Mas, voltando à questão de Chiva, então, Chiva é... mas ó, antes,
calma! Também porque eu quero que você depois me conte, explique, você vai... ah, que você me explique sobre seus estudos, se você vai para os lugares. Eu quero entrar nessa, se você vai viajar ou se você não entra nessa e faz tudo por pesquisas e correspondentes. Mas espera! Volta! L! Nossa, tanta coisa! Meu cérebro vai explodir! Meu Deus do céu! Muito obrigado pelo livro, pelo carinho. Então nosso amigo Chiva é quem preside isso tudo que a gente tá vivendo. Não é nem Brahma, nem Vishnu, mas assim, nós precisamos, ou precisaríamos saber entender esses seres para
poder direcionar os fatos da vida humana. E a gente pensa que isso tudo é lenda, ou os hindus sabem que não é lenda, mas também transformar essas figuras em deus, aí tem o conhecimento, mas não tem a compreensão. Uhum, nós estamos cerrados. Você guarda muitos segredos em algum lugar que não pode, que você tem aquilo a sete chaves, justamente porque de repente, se expostos, você correria riscos. Rapaz, eu já fui perseguido por duas figuras, sendo uma delas alguém que terminou me revelando que trabalhava numa instituição que prestava serviços a uma outra instituição. Não é brasileiro
o cara, e ele disse que os livros que eu escrevo, segundo o computador dessa instituição, disse que aquilo não era obra humana. Por isso que ele me perseguia. Então, assim, as teses que eu escrevo em alguns dos livros, não todos. Esse é um livro singelo, não tem nada a ver com essas questões mais dramáticas, ainda que aí seja um drama só. Mas assim, infelizmente, pessoas desaparecem assim que tratam desses assuntos, pessoas são mortas, bá, bá, bá. Mas comigo, eu nunca senti esse tipo de perigo nesse nível. Me senti, sim, eu sei que sou grampeado, sei
que sou... há uma série de coisas, tem vigilância em cima. É, mas tô nem aí, não tenho. Você é um alienígena? É, rapaz, quem me dera! Porque eu tirei uma carteirinha de identidade mais chique. Será que você saberia? Esse é o nosso drama. Será que nós sabemos, né? Que é de verdade? Eu pergunto isso. Parece piada, mas não. Eu digo diante de todos esses relatos. Aí é onde eu começo a acreditar que, acredito sim, que tenhamos pessoas aqui que têm realmente algo diferente por n características, como você. A questão da figura física é onde ainda
assusta. Você tem toda a razão, mas não é meu caso; eu sou mero ser humano. Disse quem? Você mesmo. Sim, olha, até o ponto em que eu julgo saber e até o ponto em que esses seres tiveram que abrir o jogo comigo para que eu jogasse o jogo que eles querem. Entendi, eu tive que, entre aspas, ter acesso a certas coisas para que... Eu tivesse, entre aspas, as minhas certezas. Só que essas certezas... nem eu mesmo confio nelas. Então, por isso, que minha credibilidade é zero e eu só lido com probabilidades. Eu não lido com
verdades estabelecidas. A única verdade que eu tenho como sendo fundamental e essencial na minha vida é a importância do bem. Retire isso: para mim, tudo é discutível. Qual é o valor da vida para você? A arte de fazer o bem é... é isso. Só por isso já vale a pena a gente existir em pleno caos. Só por isso já vale a pena a gente tentar superar os obstáculos e nunca perder a noção de quão belo é o ser humano no meio dessa história toda. Porque um leão é só um leão, um extraterrestre é um extraterrestre,
uma girafa é uma girafa, uma besta é uma besta, um monstro é um monstro. Mas só nós, humanos, se quisermos, seremos piores do que esses monstros e bestas. Mas, se nós quisermos, também podemos ser literalmente superiores. Nós, com todas as imperfeições da gente, fazemos poesia, a gente sorri, sorri da desgraça da gente, a gente dá a vida por alguém que a gente ama, por uma ideia. Ou seja, só nós temos esse espectro da pior situação possível para uma construção de uma consciência superior em si mesmo. E isso tudo é arte do bem. E o que
você acha que faz com que pessoas façam o mal? É inconcebível, quando você para para pensar, ainda mais. E principalmente, coisas tão cruéis. E tem muita gente que faz... O primeiro veneno dessa história é o genoma que a gente porta, que é um genoma defeituoso. Nos meus livros, eu parto do princípio de que é o código podre do Criador, reconstruído, que, por ele ter falido, ele repassou esse código para criaturas, ferramentas que ele gerou, para que estas criaturas vivenciem o que ele não pôde vivenciar. E, em vivenciando, modifica o código do Entio dele. Quando o
ser humano se emancipa, quando um ser humano se verticaliza, e mesmo na condição de um corpo animal, a natureza espiritual da sua alma se sobrepõe à natureza do psiquismo animal. Sem frescura de moralismo, estou falando isso aqui em termos de virtudes filosóficas, conceitos supremos da existência, não no campo da crença em Deus ou da obediência a Deus, porque quase todo mundo que crê em Deus e é obediente a Deus é corrupto. Estou falando de alguém que se cobra integridade; eu sou íntegro, eu estou tentando ser íntegro, íntegro todo dia. Você faz o seu melhor? De
fato, faço. E isso é sobre isso. Eu sei que faço, quase nunca consigo, mas eu tento sempre, claro. Então, como eu tenho a certeza dessa tentativa e diariamente eu checo isso mentalmente, é esse método que eu inventei: metalma. Ment, alma e mente no só processo. Não são oito livros, oito módulos. É um curso. Fala nisso: dias 12 e 13 de novembro, a gente vai abrir a quinta turma online do mental. São aulas gratuitas! Ah, que legal! Dias 12 e 13 de novembro, tá? E a gente vai... então, assim, esse mental... na minha época, os B,
na minha juventude, eles criaram uma música chamada "method to my madness" (método para minha loucura). E eu criei o mental como espécie de método da minha loucura pessoal. Aham! E até hoje pratico. Então, eu tenho certeza disso e só a noção de que o bem vale a pena, isso define toda a minha existência. O resto é detalhe. E é muito importante isso que a gente está falando, porque quando eu citei agora sobre fazer o nosso melhor, é algo que eu busco muito, diariamente, praticar. E sempre que posso, falo para alguém: “Quando a pessoa é assim,
você de fato sabe que fez o seu melhor? O demais você não tem controle.” Tem horas que a gente fica achando que tem que ser algo. Tem que ser aquilo. Já não é mais o nosso, não tá mais na nossa mão, né? E nós nos preparamos ou fomos preparados para que outros nos julguem. Eu, no mental, faço importante detalhe que isso... importe. Ainda eu faço isso diariamente já, desempregos. Já desempregos! Porque eu mesmo... exato! Eu sou o que ninguém. O que eu sou, o que eu preciso... óbvio que todo toque, tudo que vem de amigos...
claro. Mas assim, eu mesmo sou advogado de acusação, de mim mesmo, de defesa, juiz... e vou, feito protagonista da minha própria vida, mas dentro de um programa existencial que eu criei para mim, no meio dessa zorra que eu tenho que produzir livros, palestras e blá blá blá. Quando a gente pede perdão, não é assim? A gente tem que se perdoar ou não, né? A gente é quem sabe, não é o outro quem tem que... E sobre aquela questão que eu falei, citei agora, você falou sobre Egito. A gente não falou das pirâmides. Dá tempo? Como
é que você tá de tempo? Tranquilo, tranquilo. E eu queria, diante de todo esse relato, vejo, entendo que... bom, quer dizer, não vejo, entendo nada. Eu quero... eu vou falar. As pirâmides são pura engenharia ou são alienígenas ou são gigantes? Porque tem uma teoria dessa que tinha os gigantes entre nós também. Aqui entra um conjunto de informações totalmente desencontradas. É um desconcerto, na verdade. Mas, assim, para a gente saber exatamente o que significam as pirâmides, primeiro eu tenho que ir a fundo numa outra história. Um egiptólogo chamado Robert Bauval, junto com o jornalista Graham Hancock
e outras figuras, eles estavam estudando a Pirâmide de Gizé, a planície de Gizé, melhor dizendo, onde estão as três pirâmides. E o que é que eles perceberam? Que aquelas três pirâmides, duas estão alinhadas, mas tem uma que sai fora do alinhamento. Aí, uma bela noite, eles perceberam... o quê? Que as três... Estrelas do cinturão de Órion, aham, duas estão alinhadas, e uma sai do alinhamento depois de ter sido feita as medidas. Sim, eles perceberam isso agora, no século passado, e estavam estudando. Então, a pergunta é: como é que diabos alguém que construiu as pirâmides iria
construir uma fora do alinhamento? Se você consegue construir essa pirâmide, é porque você tem uma tecnologia. Então, aí os caras: "Ei, pera aí!" Resolveram medir a distância das três estrelas que compõem o cinturão de Órion, resolveram medir o desvio de ângulo de uma delas em relação às outras duas e ficaram estupefatos. É exatamente porque é até a décima casa decimal a distância de exatidão das três pirâmides, e o desvio de ângulo corresponde exatamente à distância que se vê nas três estrelas lá no céu. Eles disseram: "Como é que pode?" Há um templo que fica no
Camboja, que é formado por 16, 18, não me lembro agora, templos; e eles perceberam também que tem a constelação do Dragão, que tem, eu vou dizer aqui o número de estrelas, mas eu realmente não sei. São 17 estrelas ou 18? Eles fizeram esse mesmo estudo e viram que a distância entre cada uma dessas estrelas e o ângulo da curva que forma a constelação do Dragão é o mesmo que compõe o Templo de Angkor Wat. Esses caras começaram a perceber que na Terra existiam diversas construções megalíticas que foram feitas com o objetivo de representar, eu tô
aqui, constelações aqui na Terra, Stonehenge também, mas é um outro aspecto. Aí, quando surgiu, com a evolução dos computadores, programas em que você chega e diz: "Ó, tô aqui na rua Faria Lima, São Paulo, número tal. Eu queria saber como é que estava o céu no zênite aqui", ou seja, há 20.000 anos atrás, dia tal, noite tal, se eu olhasse para cima, aonde hoje são as coordenadas aqui da Faria Lima, o que é que eu veria no céu? Esse programa de cálculo mostra o que é que você veria aqui nessa rua há 20.000 anos atrás.
Isso é um programa geodésico-astronômico que faz isso numa boa. Quando esse programa surgiu, esses caras que eu me referi aqui perguntaram ao programinha: "Algum dia as Três Marias," ou seja, as três estrelas do cinturão de Órion, "estiveram exatamente sobre o lugar onde as três pirâmides foram construídas?" Aí o computador respondeu: "Sim, há cerca de 12.500 anos atrás." E há algum dia a constelação do Dragão esteve sobre o lugar onde foi construído o Templo de Angkor no Camboja? "Sim, há 12.500 anos atrás." Ou seja, os caras foram descobrindo que várias construções megalíticas ocorridas no passado foram
feitas propositadamente nos lugares onde, em um certo dia, momento, o céu estava com essas constelações, e aquilo foi representado na Terra. Isso chama-se a Lenda dos Sete Sábios Construtores, que teriam se espalhado na Terra com mapas para reproduzir nesses lugares, quando fosse possível, a representação de um plano misterioso que ninguém sabe qual é. Então, veja bem, se isso que eu estou dizendo aqui for confirmado, se for real... Mas e as cidades? São construídas, o alinhamento é perfeito. Então assim, isso não é coincidência. Se alguém fez isso, o que não se sabe é quem diabos foi.
Ou seja, em termos de ter certeza, ninguém sabe quem foi. Aí têm as lendas, têm as fofocas, têm as revelações; aí entram seres desse universo vizinho, não seres biológicos. Então, esses seres é que teriam construído, usando seres desse universo biológico e mesmo humanos, essas construções em diferentes momentos da história para representar um dado instante do céu em relação à Terra. E detalhe, nessas pirâmides, a gente falando só nas três Pirâmides de Gizé, tem uma porrada de pirâmides maias que também estão envolvidas com isso. Tikal, Teotihuacan, várias cidades. Essas informações estão vinculadas, né? A pergunta é:
que mensagem é essa? Esse é um dos dramas da arqueologia, a falta de honestidade de alguns cientistas. A paleoantropologia não tem explicação que seja alienígena, por quê? Porque eles dizem que tudo já foi explicado, só que nem 20% das coisas escritas em pirâmides, decifradas, nunca foram decifradas. Os jainistas, que é a tal religião mais antiga, que a gente falou aqui no início, lá no Tibete, têm várias salas só com manuscritos jainistas. São milhares e ninguém sabe traduzir aquilo. Então assim, nós somos uma geração órfã em relação ao passado. A gente perdeu o elo com o
passado; a gente não sabe nada, não sabe responder quem somos, de onde viemos, qual o sentido da vida, o que é que a gente tá fazendo aqui. Porque isso tudo foi destruído em 747 antes de Cristo. O imperador assírio chamado Nabonassar mandou destruir todas as bibliotecas do reino, cara, porque ele queria ser o imperador número um da história que começava a partir dele. "Ó, apaga toda a história." Ó o ego do rapaz e a estupidez dele. Xin Xiang, há 2.220 anos atrás, mandou destruir as bibliotecas da China, que tinham notícias de mais de 20 séculos.
A Biblioteca de Alexandria perdeu mais de 600.000 manuscritos devido a um incêndio provocado por tiro de um soldado romano que bebeu demais, errou a pontaria e puff. Ou seja, a Biblioteca de Pérgamo, em 1453, frades dominicanos chegaram lá, onde hoje é o México, para olhar os códices maias. Era milhares de pedras aquelas. Um deles, Diego de Anda, olhou para o outro e disse: "Você tá entendendo alguma coisa?" Aí o outro disse: "Não, nós dois somos homens de Deus; se a gente não tá entendendo essa linguagem, é porque cobras do demônio." Vamos destruir! Destruam dois códices,
o famoso códice T, que é o chamado calendário maia. Não é Maia, é Ttec, porque Ttec foi a cultura-mãe, e dessa cultura-mãe os Incas, os Astecas e os Maias beberam, ou seja, receberam a herança. Então, dos calendários Tcas que os Maias guardavam, ou melhor dizendo, dos livros códices Tcas que os Maias guardavam, os nossos irmãos frades espanhóis destruíram tudo. Sobraram dois pedaços. Então, assim de destruição, a humanidade foi ficando mais cretina e intelectualmente prejudicada. Empurraram a fé como sendo a solução: não pense, obedeça. E cá estamos nós, em 2024, sem entender lhufas do que está
acontecendo: invasão na terra de seres desse universo, do universo vizinho, coisas esquisitas nos vendo a vida, problemas ambientais, problema de possível guerra nuclear, problemas de mediocridade na gestão pública em todos os países, pura maldade, egoísmo, problema da humanidade invadida por vírus e ficando cada vez mais esquisito, o ser humano cheio de transtorno cognitivo e transtorno psíquico. Isso vai acabar como? Meu irmão, não tem final bom, só em filme de Hollywood. Não, mas garante final bom? Quem é que tá dizendo isso? Não são as pessoas que creem em Deus. Espero que elas estejam certas, mas até
hoje não rolou desse jeito. É aquela história de você ter fé de que você não sabe o que vai acontecer, mas pelo menos, para te confortar, você vai na fé. É até o dia, né, que não há aqui, não é? E você entender que estava errado, mas aquilo te ajuda, né, a você seguir adiante um pouquinho mais tranquila, quase como pasalix, né, maracujina. Eh, você falou sobre essas construções, essas obras, por que pararam de fazer? É porque isso foi antidiluviano. Esse problema que eu não estou querendo aqui a fundo, porque o tempo talvez não permita.
Essas construções megalíticas foram antes do Grande Dilúvio. E por que megalíticas? Porque só o que poderia sobreviver a um puto dilúvio eram construções com pedras grandes. Resta água, então é por isso. Esse plano dos sábios construtores, eles realizaram ao longo do tempo para dar esse aviso. Que aviso? Esse aviso tem a ver com o chamado processo da precessão equinocial. Chama-se, desculpa, não é eixo. É o processo da precessão equinocial. Que diabos é isso? É um processo relativo ao eixo da Terra. A Terra gira. Conta que isso aqui é o sol, tá? Isso aqui é o
eixo da Terra, certo? Rotação, translação. Só que o eixo da Terra não é assim, ele é assim. Ele é inclinado 23.4 graus. Então, a Terra dá um giro em torno do sol, mas o eixo está inclinado, certo? É preciso que a Terra dê 26.000 giros em torno do sol para que, ao longo desses movimentos, esse eixo faça isso aqui, igual um peão que a gente solta no chão, que fica bamboleando. Então, ele tá em movimento também. Então, isso aqui chama-se precessão equinocial, e é 26.000 anos para o eixo. Algumas culturas, como a hindu, como a
tolteca, Maia, os Ropes, eles dividem essas eras, esses 26.000 anos, em cinco ou quatro eras. Nossa! E o que é que eles dizem? Na passagem de uma era para outra sempre dá merda. E a gente tá em qual? Tá perto? Esse é o problema. Passamos, então, assim, na primeira, os Ropes, os egípcios, os Maias, os hindus, eles têm tudo isso escrito. Na primeira, a Terra quase se ferrava porque congelou tudo. Aí, 5.000 anos se passaram. Aí, na segunda transição, antes de completar o ciclo, a guerra começou a se ferrar, porque foi vulcão explodindo para todo
canto. Então, assim, a última desgraça que aconteceu foi a água, o tal dilúvio. O último período dessa precessão equinocial seria o período compreendido depois do dilúvio até os tempos atuais, quando os Astecas herdaram essas pedras dos Tcas. Quando os Maias e Incas herdaram essas pedras dos Tcas, os sacerdotes Tcas sabiam fazer essas contas astronômicas porque eles conheciam o movimento da precessão equinocial. Mas os Maias, os Incas e os Astecas não conheciam, mas os sacerdotes dos Maias e Astecas conseguiram perceber que eles estavam existindo no último período entre a última transição, que foi a água, e
a outra que ainda iria surgir, só que eles não sabiam quando seria. Eles começaram a praticar ofícios humanos para pedir aos deuses para retardar o passar do tempo. Os Astecas criaram sacrifícios humanos para pedir aos deuses para retardar o passar do tempo porque eles tinham medo de chegar e mais um desastre desse. Isso foi no ano 2012. Toda aquela interpretação errada acabar porque, segundo o Tzolkin, o calendário concluiria o calendário tolteca, os últimos 5.200 ou 5.160 anos dessa última era em 2012. Só que os Ropes, uma tribo norte-americana, estadunidense de índios, disseram: olha, na gente
aqui, na nossa tradição, a gente tem notícias das transições anteriores, mas essa próxima vai depender do ser humano. Olha que interessante! Os Ropes, na mitologia deles, dizem que a última transição iria depender não necessariamente de desgraça. 2012, estamos em 2024. Aham. Então, assim, isso aqui tem a ver com o fato de que as pirâmides, as cidades megalíticas, tudo isso que foi construído era para avisar em relação a 2012 e aos desdobramentos de 2012, porque o que existe é uma disputa pela suserania desse universo biológico. E diversos seres, chamados na mitologia grega e gnóstica de arcontes,
disputam quem é o dono disso aqui, e isso aqui envolve a Terra e nós, humanos. Sim, nós somos deles. Então, isso é uma história que começou lá atrás, mas cujas notícias sumiram, devido a essas queimas de arquivo. E nós, humanos, nos sentimos donos da Terra, mas várias figuras pensam diferente, e essa história tá só começando. Meu Deus! Você vai ter que voltar aqui outro dia, mas pra gente concluir o episódio de hoje, a não ser que surja mais. Alguma outra coisa que eu vou te perguntar: o que o Anthony citou como algo curioso pra gente
falar em experiência quase-morte é isso. Qual o seu entendimento disso? Provavelmente, Anton citou isso porque ele deve ter visto em algum lugar que eu já tive esse tipo de experiência. Ah, você já teve esse corpo? Ele já morreu duas vezes e a turma trouxe de volta no choque, base do choque, né? Ressuscita. Eu não sabia e eu falo disso publicamente, até para tentar semear não nenhuma causa em ninguém, mas a reflexão de quão importante é o ser humano ser o gestor das suas sensações. Porque, quando esse corpo morre, o eu de Rogério, o eu de
qualquer ser humano, continua existindo ininterruptamente e leva a sensação que ele tem como ser humano. Então, se sua sensação for ruim, você tá ferrado. Você entra mal e vive mal. Mas, se sua sensação for boa, no sentido adulto da expressão, passa. Então, a experiência de quase-morte, eu passei por ela, mas a minha não foi classicamente nos termos em que muitos falam, que quando esse corpo morre, você se vê dentro de um túnel e algo lhe puxa e você vê uma luzinha, e de repente você se vê em algum lugar. Fazendo a metáfora possível, isso corresponderia
ao fato de que nós estamos vivendo aqui no andar terra de um edifício espiritual bem grande que a gente não tá vendo. São diversas faixas de vida espiritual. Então, quando esse corpo morre, o eu da gente é puxado por esse túnel, mas esse túnel é o elevador que leva o seu eu. Tô falando metaforicamente, claro. E a luzinha que a gente vê no túnel é o andar onde você já vai se sentir lá. Então, assim, eu não passei por túnel nem por luzinha. A ciência de que você saiu e voltou é total. Então, assim, eu
acho que a mensagem que a gente pode deixar aqui é o quê? Olha, independente do que você pensa, do que você acredita, talvez o Livro Tibetano dos Mortos tenha toda razão. Ou seja, esse livro é chamado de "Bardo Thodol" e, nesse livro, diz: "Olha, o ser humano deve vigiar as suas sensações". Inclusive apresenta a técnica do "POA", que é a arte de morrer e viver bem. E você deve viver tão bem a sua vida em termos de produzir as melhores sensações para você, porque na hora em que a morte chega, essa sensação fica aqui. Então,
assim, basicamente esse é um conselho. Ah, não, mas eu posso rezar ao invés de ter essa sensação, porque com a reza eu me sinto bem. Pode, deve. Cada ser humano faz o que acha que deve fazer. Apenas, uma alma cria a sensação da qual o meu eu opera de uma outra forma. Já que eu não sou alguém frustrado, ou seria não ir frustrado e relutando, porque tá indo. É, essas sensações todas que podem nos acometer na hora da morte do corpo físico, são de um espectro muito grande de possibilidades. Mas, se você já treina isso
diariamente, no dia da morte do corpo, naturalmente ou automaticamente aquilo se dá. Essa é a grande lição do "Bardo Thodol", e eu sigo isso aí. E treino. Bem diferente de dizer pras pessoas ficarem esperando, ansiando acontecer, né? Olha, eu não agradeci o fato de ter voltado, porque, sendo bem honesto, eu não queria ter voltado. E até hoje eu nunca agradeci, é mesmo. Mas, mesmo estando aqui enquanto eu estiver, o agenciamento, a produção do bem a ser feito, inclusive por pessoas feias como eu. Então, enquanto eu tiver aqui, eu tô nessa tentativa, mas de bom grado
eu preferia estar tomando algum milkshake em algum nível do purgatório. Seria mais interessante! Milkshake é bom, hein? Purgatório, nível chique do purgatório. Céu não é minha pretensão. Existe, eu tô brincando, lógico. Existem diversos níveis, a gente chama como quiser. Não por isso, milkshake é sensacional. Se falar que é algo que você com certeza gosta, é só que não tem milkshake lá. Ué, vai saber! Do jeito que produzir... você não queria voltar e milkshake, pelo visto, gosta muito. A sensação de pertencimento, aquilo lá, na hora em que esse corpo morre, normalmente, o cérebro da gente organiza
as memórias. Então, isso pro eu da gente é como se estivesse passando o filme da consciência, é como dizem mesmo. Então, passa aqui comigo, passou desse lado aqui, esquerdo, e eu olhando para as pessoas que eu amo. Todo o amor, mas ao mesmo tempo a sensação de pertencer àquilo onde eu já estava é muito superior a isso. É impressionante! É um feitiço aquilo. A sensação de pertencer àquilo. Aí os amigos espirituais me abraçaram e disseram: "Ô, cara! Tinha que... mas saudade"! Quando você falou, pessoas, cara, saudade morre diante da sensação de de novo de feit.
Você se sente enfeitiçado por ali estar. Então, você vê todo mundo que você ama, você sente o amor, mas aquilo é maior. Mas se passar o filme e, digamos, você, uma esposa, uma mulher morreu, e aí passou aqui o rosto do maridão. Meu marido vai ficar. Se ela entrar nessa figurinha, ou tá aqui, o maridão morreu, a esposa voltou, deixando minha esposa linda e com grana, que é o filho. Ou seja, se você entrar na figurinha, essa já era! Isso aqui se fecha. Aí já era! E você mergulha nesse pesadelo, num abraço como se fosse.
Então, assim, por isso a importância de você gerir suas próprias sensações. Entendi, nossa, bonito isso. Fica... é difícil. Eu tenho um monte de filho, então eu penso: não é fácil. Você tem quantos filhos? Tem três. Não é fácil. Nossa, você pensar nisso já é desesperador! Fácil? Não, não é fácil. Mas assim, nós humanos somos meio que mexidos pelas... eu tive. Uma experiência que eu entrei num gel rosa e eu fui, eu fui, e eu ouvia: "Volta, volta, volta, volta". E eu falei: "Nossa, é isso!" E era simplesmente um nada, e eu estava nele, nesse nada.
A lembrança que a gente tem dos filhos, dos nossos amores, às vezes nos é um grilhão, porque a gente quer estar junto. Castão mamífera, né? São seus filhos, as pessoas que você ama, seus amigos; isso tudo faz parte do seu coração. Mas o tal do feitiço é que te puxa para lá. Quer dizer, puxa, cara, puxa, puxa. Mas a vida, eu estava indo com culpa, que nem você falou, né? Aí não é bom. Por isso que esse não teve esse feitiço bom, porque eu não estava pronto. Ser interessante, tá? Agora, então, só pra gente encerrar,
vamos colocar de novo os livros? Eu quero só brevemente, porque eu sei que a gente já está aqui um tempo. Ah, tá. Eu quero sobre o Abismo da Consciência Cósmica. Vamos, na verdade, aqui, ó, a Escola da Deserção da Realidade. A gente já falou, foi legal, explicou bastante. Jesus e Nietzsche, você citou no começo da nossa conversa, e Shiva também citou Tempos Difíceis no Olimpo. De certa maneira, ou você quer abordar um pouquinho desse? É uma série na Netflix chamada Caos. Ah, é nova! Essa eu gosto muito de mitologia. É porque o Caos é o
nome que Exílio escreveu a Teogonia. Deu para o tal Deus caído chamado Javé, Brahma lá. Então, na mitologia grega, esse é chamado de Caos. Essa mitologia sobre... Desculpe, essa série é sobre Zeus e os dias difíceis dele no Olímpo. Ah, tá. Então, assim, é uma série de situações em que essa figura, ao longo dos anos, veio me apurrinhando para eu colecionar essas informações e procurar ser útil em algo, mas eu nunca pude ser. Aí, pelo menos, eu escrevi só para dar uma noção de como as coisas ainda seriam por lá no Olimpo. É, mas assim,
cara, isso é loucura! Claro, sim, por padrão da gente, de conhecimento, é loucura. Mas, por padrão de compreensão da gente, a gente ainda precisa construir uma compreensão adulta, porque a gente precisa entender que não sabemos de nada. Não em termos do conhecimento que a gente tem, mas as certezas que a gente construiu nesse falso campo de compreensão infantil que nós temos. Entendi. Essas certezas todas têm que ser jogadas fora, que limitam a gente, né? Que é justamente... O que mais limita um ser humano é a opinião que ele tem sobre si mesmo, sobre a vida.
E se, para sua mente, a possibilidade não existe, se sua mente é cega para a possibilidade, os seus olhos serão cegos para a oportunidade de aprendizado e de crescimento. Então, você desprezar as mitologias é uma estultice sem tamanho, que só na frente é que você vai perceber o quanto é doloroso ou quanto de tempo a gente perdeu em não ter estudado o assunto mais precioso da nossa ancestralidade, que explica muitos dos problemas que nós estamos vivendo e o pior dos que ainda viveremos. Por outro lado, esse não saber não é, de certa maneira, também uma
espécie de felicidade, tranquilidade. A ignorância é a metáfora da pílula azul da Matrix, né? É porque, de fato, você tomar a pílula vermelha, buscar uma compreensão adulta, incomoda. Nós somos especialistas em fazer vista grossa para o sofrimento alheio. Se a gente ficar olhando para uma criança sofrendo o tempo todo, nenhum de nós suporta. A gente começa a ter doenças e morre. Mas alguém tem que olhar para o sofrimento dos mais vulneráveis, das crianças. Quem é esse? Esse é o problema. Deus vai transferir para Deus, só que Deus não toma conta desse pessoal. Cada dia na
Terra aparece mais; cada dia a complicação é pior. Ah, não! Tem que ser o ser humano. Ah, mas o ser humano discute se é direita ou esquerda, quer estado mínimo, esse tipo de discussão absurda que é atrapalhada pela corrupção de todos nós. Importa, é de direita ou de esquerda? Então, assim, nós estamos aumentando o tamanho do problema. Então, tomar a pílula azul, sim, dá uma certa dose de autoengano. Ah, Jesus, cuida de mim, eu vou dormir tranquilo, rezei. Tá bom, para ir concluindo de minha parte, pelo adiantado da hora, eu estava em Uberlândia, uma senhora
me fez uma pergunta: "O senhor ensinaria seus filhos a orar?" Digo: "Sim, eu ensinei, continuaria a fazer isso hoje." Por quê? Porque a criança de 4, 5, 6, 7 anos, nesse mundo maluco que a gente vive, nós temos que transmitir às crianças segurança. É a sensação de segurança para que elas se sintam seguras. Então, na hora em que uma criança reza: "Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador", ou seja, ela se sente guardada por um anjo, ela dorme bem. Sim, isso deve ser feito. É feito! Placebo que seja! O problema é que eu chego aos
90 anos de idade, "Santo anjo do Senhor, meus elos", aí Freud diz: "Ó, isso num ancião é um problema, é um transtorno." De fato, então assim, isso é no imaginário da gente que tem um Deus cuidando de mim. Para uma criança, isso é essencial para que ela possa crescer. Quando ela se tornar adulta, ela define o que vai fazer, mas um adulto não sabe produzir o seu equilíbrio e ir para esse tipo de pílula azul. Entendi! E não olhar para a desgraça do mundo e só querer resolver o problema da inquietação dele para dormir bem
na pílula azul, entendi. Esse é o problema. Eu não me sinto bem com isso, entendi. Eu sou adepto do inconformismo, gente! Mesmo que eu não consiga resolver. Porcaria nenhuma, de nenhum problema no mundo, mas eu fico igual aquela formiguinha que fica esperneando o tempo todo. Você falou em conformismo, e numa terapia que eu fiz, eu fiz a coluna de características positivas e a coluna de características negativas. Escrevi uma série de adjetivos em ambas e percebi que, ao escrever, eu voltava e escrevia a mesma coisa. Sabe, esquece, já escreveu. E numa das colunas era que eu
sou inconformado e, na outra, que eu sou incansável. Essas foram as que mais se destacaram. E eu, como é que eu resolvo uma coisa que eu encaro como positiva, ser incansável? Só que o meu negativo é que eu sou inconformado. Eu vou viver eternamente atrás de... Olha, que inquietação! Essa é a angústia da existência humana. Então, eu, diariamente, me cobro. Tentei ser digno, tentei fazer alguma coisa, nem que seja um trabalho de formiguinha em algum sentido. Sim, resolvi alguma coisa? Nenhuma, mas vou dormir em paz. Mas o meu dormir em paz não é pílula azul,
sim, é você entender, de fato, uma... Exatamente, é uma coisa adulta que eu construí. Pode ser ridículo para quem está me escutando, mas tem importância formidável para mim, porque me permite me sentir íntegro, tentando certo e não de olhos fechados, fazendo vista grossa, já tendo entregue a Deus para ele resolver. Eu não faço. Eu respeito muito esse conceito, a figura do Deus que eu imagino que existe. Pronto, ficar transferindo isso para ele... Entendi! É você ter que entender as coisas. Então, a pílula azul tem esse detalhe; a pílula vermelha dói muito, mas a pílula azul
nos deixa... Eu prefiro é tapar só com peneira. Anthony, quer acrescentar alguma coisa antes da gente encerrar? Fala o nome da pessoa. Miriam Arado. Muito obrigado! Não passei por... Fui contada sobre a visita a um lugar onde nunca passei por EKM. Bom, tá no chat aí, quem tiver. Nunca passei por EKM, fui levada com a visita a um lugar onde o pai estava, cercado por seis. Eu, forte, muito maior do que seria verdade. O coma é uma experiência... Às vezes, sim, ou quase sempre, sim. É um tipo de EKM, mas ninguém pode atestar como sendo
verdade ou não, porque é a vivência pessoal. Se nós temos, veja só, tem a realidade exterior. Aham, se acontecer um acidente aqui, a gente vai olhar para o acidente e nós dois vamos ter uma interpretação semelhante, porque estamos compartilhando a realidade. Certo? Então, aqui na realidade, tem notícia, tem jornal, tem informação. Cada um só que MST registrava, dizia "cara pálida". Na realidade interior, ninguém compartilha. É você que vivencia. Aí você vivencia uma coisa, vai contar para outro, que é o caso da Miriam, por exemplo. Perguntando como... Mir, tá dizendo. Então, o outro não tem como
compartilhar, compartilhar a mesma coisa que não viu. É, então, assim, quando você vai falar algo da vida interior, nós temos que guardar isso pra gente e colocar, ou guardar isso no campo das possibilidades de ter sido real. Sim, por quê? Porque não é invenção da gente. O que se passa aqui dentro acontece sem que você programe. Então, é algo que precisa ser estudado. Mas não é por outro... Claro, um psicólogo, um psiquiatra, um terapeuta pode lhe ajudar, mas nós não temos como responder isso de pronto, porque é algo de uma vivência íntima e não há
esse tipo de carimbo que você possa fazer: aplicar, verdade, não verdade, isso, aquilo. O que acontece? Eu acredito, muitas vezes, que as pessoas podem questionar ou não. Sabe aquela história? Você vê um filme e fica com imagens daquele filme, você deita, sonha e aí você... Essa confusão do "é coisa que eu vi", "criei uma memória" ou "é uma coisa que de fato eu tive um contato?". O acesso só quem estudou a fundo a questão do sonho são os tibetanos e Freud, um pouco. E os tibetanos, eles foram a fundo nisso. Há diversos tipos de sonho;
a gente não vai poder abordar aqui esse tipo de situação, mas assim, tem sonhos que são descarregos dos nossos arquivos ou influenciados pelo que você vivenciou. Ponto. Mensagens. Mas tem outros sonhos que têm a ver com o loop mental e tem outros sonhos que têm a ver com a vivência do eu, do espírito que lhe anima. Hum. Então, são três categorias de sonhos, a grosso modo falando. Esse tipo de sonho aqui, que você acabou de exemplificar, pertence ao primeiro grupo, provavelmente. Isso que a Miriam tá falando deve pertencer a outro. Mas assim, nós ainda não
temos como penetrar nisso e cravar. Temos muito... Bom, é isso, Jan! Muitíssimo obrigado. Você, nesse momento, fique à vontade total para mandar o seu recado para encerrarmos aqui. Quem é a Miriam? Vamos lá, Miriam. Mais, pode ser? Obrigado, Miriam! Meu, levada! Onde está? Trata-se de espiritualidade. Hum... Ah, mais lógico ainda se torna a experiência de Miriam. Muito provavelmente isso. Ninguém inventa. As pessoas não ouviram. Ela foi levada onde ele estava, assim, tratado espiritualmente. Então, as casas de recuperação da espiritualidade... Eu preciso só lembrar, antes que... Dias 12 e 13 de novembro, palestra. Tem o curso
online mental na quinta turma. São duas aulas que estão disponíveis, que a gente vai fazer e vai disponibilizar depois para esse grupo que estiver conosco. Nos dias 12 e 13, eu vou depois lá em Lisboa. Nós vamos fazer um curso nos dias 5, 6 e 7 sobre pendências e tendências espirituais, falando sobre o contexto geral da espiritualidade. São três dias seguidos. No sábado, dia 9, é uma palestra sobre o último livro que eu lancei: O Abismo da Consciência Cósmica. Aí, dias 23 e 24 do mês de novembro em Rez. Dias 30 de novembro e 1º
de dezembro... Dezembro em Goiânia. Então, são estas as palestras que têm até o fim do ano. Queria agradecer o seu convite; fiquei muito honrado. Agradeço demais por você estar aqui. Peço desculpas se alguma coisa do que eu disse possa ter ferido a suscetibilidade de alguém. Imagina, você é extremamente educado, gentil, e compartilhar conhecimento é o melhor caminho, mas os temas são complicados. Às vezes, a gente fala sobre Deus, e coisas assim, é uma coisa, né? É muito complexo, né? Para a gente, revelação cósmica, revelação. Perdão, mas isso está dentro daquilo que… o exemplo mais claro
que eu tenho disso foi o que Chico Xavier e Emmanuel… Chico Xavier, figura formidável, médium fantástico, ser humano ímpar, e Emmanuel, o seu guia espiritual, eles escreveram, em 1947, um livro chamado "A Caminho da Luz". No livro, Emmanuel conta, a partir do programa das chamadas revelações sucessivas que o Cristo cósmico, que seria o ser que insinou Maria e produziu Jesus, ou o espírito de Jesus, teria estabelecido para a Terra. Então, muitas revelações serão feitas; tem a de Eno, formada por 366 livros, tem várias. As últimas, as mais… foi a de Capila com San, chamada Revelação
Psíquica, que aconteceu há cerca de 2600 anos atrás, junto com o Budismo. Sidarta Gautama e Capila foram contemporâneos na Índia. Allan Kardec, no século X, na segunda metade do século X, na França, ficou a revelação espiritual. Então, essa coisa de revelação cósmica é só uma continuação desse processo, mas o que é que a revelação cósmica tem de diferente das outras? Questiona tudo que foi afirmado nas outras e não pretende apresentar nenhuma verdade, nenhuma solução. Só as gerações futuras é que vão poder carimbar o que é verdade ou não. Nós estamos fazendo, retornando ao primeiro tema
do nosso bate-papo, aquele martelinho da filosofia, quebrando conceito para estudar cada conceito. Então, a própria crença que os humanos têm em Deus é um conceito que a revelação cósmica diz: "Ei, você está dando por sabido algo que você ainda não sabe." Talvez isso seja um transtorno cognitivo. O que é o transtorno cognitivo? É quando você inventa uma narrativa que lhe é agradável, mas que não corresponde aos fatos. É o famoso "me engana que eu gosto". Sim, então pode ser bom pra gente pensar que Deus existe, que vai resolver nossos problemas, mas talvez isso nos tenha
acostumado a fazer "cho" todo dia, achando que Ele no final vai resolver tudo. E a gente continua a fazer isso. É um transtorno cognitivo que vira um transtorno psíquico, e o pior, transfere para Deus só coisas horríveis. Será que nós, humanos, não temos algo de belo? Isso é o que a revelação cósmica convida o ser humano a refletir: "Ó, é hora de maioridade terrestre, de maturidade emocional, vir deixar de ser criança." Como [Música] humano. Oh, isso expandiu a mente. Viu? Espero ter expandido a sua mente também, porque o Jean abriu portais aqui pra gente refletir.
Falo sério, muito legal. Além de casos curiosos, que você pensa com relação a essa questão dos extraterrestres, que, de uma maneira muito embasada, faz muito sentido, né? Você está falando... Mas como você mesmo disse, de certeza não temos nada e a verdade não mais pode ser estabelecida frente aos olhos humanos. De maneira delicada, vai ter que ser um choque de... Vamos ver o que vai acontecer. Se você se eu, você me avisa. Isso a gente... isso eu quero. Não adianta depoimento, ninguém tem que ser. Todo mundo vendo agora. Muito bom. Antes de encerrar o programa,
Anthony, por gentileza, coloque mais uma vez os livros do Jean e o QR Code com o cupom de desconto Sem Limites. Agradeço ao Rodrigo, seu filho, que esteve em contato comigo para fazer com que a gente desse sequência para marcar essa entrevista. Rodrigo, um grande abraço! Obrigadão. Eu falei com o Rodrigo, né? Sabe do meu pai, né? A gente conversou sobre o ferreiro. Eu conheci seu pai de longe, obviamente. Então, falando com o Rodrigo, ele me contando que ele assistia também, que ele chegava a assistir... Então, foi muito legal. Então, um grande abraço, Rodrigo. Agradeço
ao Thiago e à Rebeca. Já foi o QR Code com os livros, livros, alguns dos mais de 50 livros, quase 60 livros do Jean. Você pode acessar esse QR Code, lá tem acesso a todos, né? Jean, tem? Tem! E agora, agradeço ao Thiago e à Rebeca da Porcelan @pclanec no Instagram. Canecas personalizadas. Os nossos queridos Thiago e Rebeca nos proporcionam essas canecas e nós presenteamos os nossos convidados com as canecas personalizadas. Vêm com o nome deles, é um carinho muito legal da Porcelan, junto com o programa Raul Ferreira Neto Sem Limites. Falo aqui do estúdio
RFN Audiovisual, na Avenida Brigadeiro Faria Lima em São Paulo. Acesse o Instagram @rfn_audiovisual. Conheça o nosso trabalho, temos um espaço muito legal para você vir gravar ou transmitir o seu conteúdo. Então, acesse @rfn_audiovisual e venha fazer o seu conteúdo aqui conosco! Se você acompanhou essa entrevista, pegou agora no final, volte! Vale muito a pena, foi um papo sensacional com o Jean. Compartilhe essa entrevista com o maior número de pessoas possíveis. Curta essa entrevista, isso é muito importante para o engajamento! Comente livremente, lembrando que respeito acima de tudo. E se você ainda não é inscrito no
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