Precursores da Psicologia Social

o olá turma tudo bem vamos iniciar esses vídeos que tem por objetivo fazer pequenas vídeo aulas sobre o conteúdo da disciplina de psicologia social um e nessa primeira parte nós vamos ligar os assim falar um pouco sobre as raízes históricas digamos assim da psicologia social tá certo então é uma primeira frase que eu destaco para vocês quando a gente fala história da psicologia social é uma frase de que vem no livro de fa as raízes da psicologia social onde ele diz o seguinte embora as raízes da psicologia social possam ser encontradas no solo intelectual de

toda uma tradição ocidental o seu atual florescimento é reconhecido como um fenômeno caracteristicamente americano um pouco mais à frente a gente vai entender o porquê dessa frase quando a gente vai entender principalmente o contexto do ventre oi e aí onde é a imigração de muitos pesquisadores para os estados unidos e aí eles chegam lá nesse território e vão contribuir muito também com a perspectiva da gestalt mais à frente a gente em outros a gente vai ver tá certo e aí é importante inicialmente entenderemos que se trata de uma disciplina que ela é torna-se uma ciência

autônoma no século 20 tá inicialmente não há um consenso em relação ao seu objeto e até os limites entre psicologia e sociologia não era algo tão claro tá bom então a gente vai ter contribuição de vários pensadores inclusive de países diferentes aqui basicamente eu vou destacar três países principais que alemanha a inglaterra ea frança é inicialmente é parte da definição quando a gente pensa psicologia social todo o campo de conhecimento ele precisa responder duas coisas qual o seu objeto de estudo por exemplo né e em que contexto em que aconteceria se debruça mas que isso

também gente pode pensar os seus métodos como esse objeto de estudo ele pode ser investigado então a psicologia social ela nasce com esse campo de debate teórico-metodológico muito muito é impacto e tentando compreender esse binômio dividir o social por exemplo aquilo que você é o aquilo que eu sou será que o que somos e quanto pessoas é será que é o social que me constitui ou sou eu que constitui esse social então existem diversos debates em torno dessa questão o fato é que quando a gente pensa objeto da psicologia social a gente vai entender que

existem diversos objetos e dependendo do campo teórico da teoria e da ênfase em termos de análise em determinado momento então você vai ter dentro de representações sociais estudando por exemplo senso comum dentro de atitudes todo um processo de formação de atitudes mudanças de atitudes enfim então dependendo do contexto teórico nós vamos ter diversos objetos de estudo tá hoje eu vou trazer duas definições iniciais que o de certa forma exemplifica a o debate da época seja focando mais individual seja o focando mais o social então uma definição por exemplo em 1954 de ao por ter diz

o seguinte que a psicologia social procura explicar sentimentos pensamentos comportamento do indivíduo na presença real ou imaginária de outras pessoas perceba que a ênfase muito mais direcionada de uma tentativa de explicar o fenômeno social a partir de uma de um foco no indivíduo tá uma outra definição já de 85 para dizer o seguinte a psicologia social tem como foco de estudo a experiência social que o indivíduo adquire a parte da sua participação de diferentes grupos sociais com os quais ele convive né então a gente já percebe numa definição uma ênfase nos grupos em uma outra

definição uma ervas imagino indivíduo só um exemplo de como se dá a lista but all the e o que vem essa psicologia social certo e aí a gente como eu tinha falado antes eu vou destacar os precursores a partir de três países principais inicialmente na inglaterra é importante a gente entender que darwin ele vai trazer uma contribuição importante com a sua teoria sobre a evolução das espécies na sua obra a origem das espécies por exemplo ele vai pressupor que o ser humano é um produto final de um processo evolucionista que envolve a capacidade de se

adaptar física e mentalmente as mudanças que vão acontecendo é um pensamento que para época é importante porque ele disse a forma quebra um paradigma de explicação de das realidades a partir de um olhar religioso digamos assim a partir de algo de elementos sobrenaturais e aqui ele vai dizer que esse homem tem uma origem de um processo de adaptação e que parte daquilo que muitas que as espécies são ela é fruto de um processo adaptativo esse pensamento de davi ele em relação e vai estar na base do pensamento de um sociólogo que delícia que aí vai

pegar os princípios digamos assim que darwin trás para explicar a evolução das espécies ele disse que é possível também pensar explicação do contexto social a partir desses aspectos então o espelho ele vai aplicar as ideias de darwin para explicar o desenvolvimento dos grupos sociedades enfatizando a existência de uma continuidade entre ambos as nações e os grupos étnicos poderiam ser classificados na escala evolucionista de acordo com o seu grau de desenvolvimento organização poder e capacidade de adaptação nesse pensamento de davi é ele ele vai se apresentar em algumas teorias não só deus é psicologia social mas

algumas algumas outras teorias é hoje você que na realidade é possível muitas vezes alguma explicação quando você quer entender o porquê de algumas desigualdades sociais o porquê de algumas diferenças entre países e muita gente traz o argumento em troca a meritocracia né como se todas as pessoas saírem de uma mesma maneira a partir civil o mesmo alargada digamos assim num social hipotético onde todo mundo aparentemente é igual tá e aí aqueles que conseguem mais é porque foram mais adaptados ou mais inteligentes ou se dedicaram enfim dá-se uma explicação para as desigualdades sociais a partir de

uma vida de um elemento meramente individual como se não existe um contexto social económico político é se a gente pudesse fazer um esquema sobre esse pensamento de spence ele entende então que as leis da evolução seriam aplicáveis para explicação dos fenômenos sociais a posição social das pessoas e países devem ser muito mais a um apitão individual ea mudança social então ela se daria de uma forma natural medida que as sociedades evoluem tá na alemanha eu destaca que o pensamento de judith que que assim traz grande contribuição para a psicologia enquanto ciência né lá em e

com o laboratório e aí mas naquela época dentro de um pensamento de se fazer ciência da época onde ele vai colocar os princípios do positivismo o modo de se fazer ciência das ciências naturais para também estudar a psicologia o para dar esse status de ciência essa disciplina é recente né a psicologia por isso que a psicologia surge em um laboratório entenda que como estratégia de método a introspecção né mas de análise e aí só que esse mesmo mundo e teve vai reconhecer que existe um elementos importantes de que ele vai chamar de processos cognitivos e

mentais superiores que não davam para ser explicado a nível de laboratório ou mesmo do ponto de vista de algo empiricamente observável né então ele vai reconhecer isso que é o que ele vai chamar na escrita de 10 volumes da psicologia dos povos ou em alemão e a foca psicologia centrada né justamente no estudo desses processos que hábitos mentais superiores a partir de um método histórico-comparativo esse pensamento esse reconhecimento vivo de todo esse processo social de todo esse contexto de todos esses fenômenos que não dava para serem analisados na vida de laboratório vai trazer grandes contribuições

para a constituição da psicologia social então na volta psicologia a mente e vista como fenômeno histórico um produto da cultura e da linguagem de um determinado o povo que não poderia esse experimento ser experimentado ou explicado em termos individuais tá então nós temos sim mundo e tira essa contribuição e bora muitas vezes em alguns manuais apenas se destaque essa contribuição de um detetive como um pai da psicologia experimental é alguns textos por exemplo com um livro aquele livro da editora vozes né psicologia social contemporânea o que vai falar do repúdio positivista de vinde ou seja

muitos dos que seguiam suas ideias dessa psicologia mais experimental se distancia dele quando ele também trás e aponta que existe outros elementos que não davam para serem limitados ao estudo de um laboratório por exemplo né e aí acontece o repolho positivista de vult e porque positivista tem uma pergunta interessante aí a gente chega na frança com a contribuição de alguns pontos para a psicologia social em que sentido no na forma como alguns quando ele vai contribuir para o a filosofia positivista né nós temos aqui na frança no curso a frozen no curso de filosofia positiva

em seis volumes onde ele vai delimitar o que seria um conhecimento positivo né que é que as ciências em geral deveria evoluir para uma uma ciência positiva e aí é importante a gente considerar que a gente tá na frança no contexto de revolução a crescente industrialização é ordem progresso sistematização é tentar fazer algo que seja o máximo mensurável controlado enfim e esse pensamento de alguns grupos contra ele vai falar aqui o desenvolvimento histórico das ciências teriam evoluído em três estágios principais eles eles destacam três então o primeiro seria o teológico onde a sociedade inicialmente tentavam

explicar a realidade os fenômenos a partir de fenômenos sobrenaturais religiosos crenças sobrenaturais depois teve um outro estágio estágio metafísico que considerava diferentes forças nessa explicação dos fenômenos seja natureza seja fenômenos químicos evitar is e ele disse que também vai ter um estágio positiva que seria então explicação a partir de experiências diretamente observaveis tá então assim o lançamento de uma ciência positivista onde aquilo que deve ser objeto de estudo ele tem que ter por característica a sua mensuração do ponto de vista empírico é isso vai influenciar nos nascimento das ciências né no caso da psicologia por

exemplo ela ela vão de e os que se seguem depois né tentam aplicar esses mesmos fenômenos das ciências exatas para o contexto da do estudo da subjetividade tá e é por isso que gonzález rey em algum momento vai dizer que o mesmo século que se viu nasceu o estudo a ciência que estudava a psique a mente é o mesmo século dessa psi que ela vai ser colocada de lado para estudar o comportamento já que este comportamento então o que nós conseguiríamos analisado quando eles têm físico e objetivo mas aí a gente se entender o porquê

dessa época por conta dessa nossa e desse paradigma que se tinha do que era ciência a época sob influência aí de do pensamento de do positivismo né então para os contos todas as ciências deveriam evoluir para estágio positivo buscar leis que possam ser utilizadas para explicar a realidade e aqui muito presença questão do método da experimentação comparação e é por isso então que a gente reconhece aqui na frança ele vai trazer uma contribuição para a psicologia social porque a gente vai perceber por exemplo mais à frente dois duas módulos iniciais de se pensar a psicologia

social uma mais psicológica experimental individual outra mais sociológica e isso vai se trazer importância ainda na frança a gente fala destaca o papel dedo carne né o carne com a sua teoria sobre a as representações coletivas onde ele parte de uma noção de um social estático e permeável as mudanças individuais e que por isso mesmo exercício ou correção sobre os seus oi e aí moscovici na frança a partir de críticas a teoria das representações coletivas vai criar na década de 60 a sua teoria das representações sociais e por que sociais e não coletivas sociais porque

ele dizia que uma das características das sociedades contemporâneas era justamente essa mudança essa constante mudança né e ele tentava inicialmente investigar como era que por exemplo a psicanálise na frança como era que elemento 0 w dentro do saber científico adentrava as comunicações cotidianas e se tornavam modo de comunicação né a ponto de deter funções do ponto de vista de exercer mudanças condutas é servir como elemento por exemplo de pertencimento de ordem deficitária então ele se debruça sobre esse conhecimento do senso comum com pouco status quando comparada a noção de ciência né e passa a entender

as representações a discorrer sobre a teoria das representações sociais tá então isso é é do carmo ele traz essa importância porque a partir dessa da dos seus pressupostos que moscou se também vai amadurecer a sua teoria oi e aí pras representações a partir dessa perspectiva das representações coletivas abrisse para moscovici uma lacuna que próprios ia justamente a elaboração da sua teoria né e aí rompe-se aquela de controle inicial que estava presente ainda no pensamento de educar me dessa separação entre o indivíduo social um social é impermeável essas mudanças e esse indivíduo ali recebendo essas informações

de forma muito mais coercitiva moscovici vai falar de um social individual que não se separa dinâmico e de alerta ao mesmo tempo que constrói é que constitui a constituída também né nessa dinâmica indivíduo versus sociedade e ainda na frança eu vou trazer agora mais dois os dois últimos pensamentos que agora a gente a caminha no âmbito da do estudo da psicologia dos grupos mais à frente outras aulas a gente vai falar sobre a psicologia dos grupos lembrando como eu falei lá em alguns conta a gente tem um momento de revolução industrial muitos movimentos de trabalhadores

luta por direitos é a questão também da própria revolução francesa então é uma é um momento de muita conturbação social e uma busca desses que aí se construir o conhecimento de tentar entender o que era essas massas o que era esses movimentos então por isso que inicialmente a gente vai ter um pensamento sobre as massas como um elemento muito negativo uma tendência inclusive de querer criminalizar as massas mas para isso dentro das explicações que eram apontadas era essa noção de movimentos coletivos como sendo algo explicado a partir de elementos muito mais psicológicos né bom então

por exemplo no caso de gabriel tarde ele acentua o caráter psicológico do fenômeno social priorizar abordagem do indivíduo na explicação desse fenômeno social e propõe a imitação inversão invenção como um dos fatores essenciais na compreensão do fato social ou seja não era porque os trabalhadores as revoluções enfim se tivesse acontecendo por uma insatisfação social porque existiam demandas sociais seja do ponto de vista da necessidade de direito de garantia de lutas mas estavam se ali por um processo de sugestão né de imitação digamos assim e onde o indivíduo nessa massa ele perde a sua e a

sua individualidade né e aí a gente vai percebendo uma explicação das articulações por exemplo como se assim o movimento social hoje ele está ali não porque tem uma pauta em si mas porque está indo ali para o por imitação e é porque os indivíduos não tem consciência no nesse coletivo do que estão fazendo ou porque estão repetindo porque todo mundo está fazendo em cima então a gente percebe uma explicação muito mais do elemento é psicológica e não social será que aquelas essas multidões elas estão se movimentando se articulando porque existe realmente demandas sociais existe elementos

para além só dessa questão é individual por exemplo né e aí gustavo também no seu livro psicologia das multidões ele vai trazer a seguinte expressão sobre a influência da multidão sobre a influência da multidão as pessoas são capazes de transformar qualquer ideia em atos de barbárie que não realizariam se estivessem sozinhos né então ele vai acentuar então ele compreenda a massa como entidade psicológica independente dos seus membros e sob a influência dessa massa a pessoa retorna suas formas mais primitivas de reação que era justamente para dar esse caráter de crime a realizar mesmo comportamento dos

indivíduos que a estivesse nas massas né hoje por exemplo quando a gente estuda psicologia política a gente entende que o pertencimento por exemplo a grupos sociais a movimentos sociais tem um alimento também de caráter identitária inclusive individual também mas também coletivo do ponto de vista de luta por direito de igualdade e justiça social e tantas outras coisas mas a época claro naquele cenário também de revoluções e tal esse era o pensamento inicial os primeiros movimentos de se tentar entender essas ações coletivas e esses grupos então por que que eles são importantes porque eles começam se

devo usar pelos primeiros estudos de grandes grupos também nós vamos ter outros estudos da psicologia social principalmente a gente vai falar sobre a influência social onde os primeiros experimentos então curtos pequenos menores aquele está falando também de movimentos mais amplos né enfim e aí ainda para gustavo levando ele vai falar que então essas esses essas ações é a beleza em razão de um processo de de contagem sugestão né enfim em geral a gente já percebe essa influência tentando explicar algo coletivo a partir de alimentos muito mais individuais e com a visão muito negativa das massas

tá então é nesse primeiro vídeo eu fico por aqui no segundo vídeo parte 2 sobre a história da psicologia social eu vou trazer agora um pouco mais sobre a psicologia das massas e também tentando articular agora um pouco com os alimentos da da atualidade tudo bem qualquer dúvida é só falar