Ei, presta atenção: se você só vê defeito no seu marido, está na hora de você lavar o vitrô da tua alma. Se você só vê defeito na sua esposa, está na hora de você lavar o Vitor do seu coração. Sete hábitos tóxicos de muitos casais.
Presta atenção: hábitos são aquilo que você faz todos os dias e que já se tornou uma prática, até mesmo inconsciente. É, por exemplo, como quando você está aprendendo a andar de bicicleta: você ainda não tem o hábito, então tem que ficar prestando atenção, não é no freio, no pedal, não é? Mas depois que você então desenvolve o hábito, você já não precisa mais ficar prestando atenção em muitas coisas, porque se tornou automático.
É que nem dirigir carro, a mesma coisa. Quais são os hábitos praticamente inconscientes e tóxicos de muitos casais? Vamos ver o primeiro, então.
São sete, vamos ver o primeiro: olha aqui ó, focar só nos defeitos. Focar só nos defeitos é quando marido e mulher prestam atenção apenas nos defeitos e, sobre os defeitos, vão edificando a relação. Eu digo que o marido que age assim está edificando sobre a areia o seu projeto de vida conjugal.
Quando a mulher, o tempo todo, só foca os defeitos do marido, e dos defeitos ela fala todos os dias, ela está construindo o seu projeto de vida conjugal sobre areia. É uma questão de tempo. É uma questão de tempo: esta casa vai cair.
Deixa eu contar uma história que vocês vão entender o que eu estou querendo dizer. Um casal se casou e, toda manhã, quando os dois iam tomar café, a jovem esposa dizia para o marido, assim, olhando pelo vitrô da cozinha: "A nossa vizinha não sabe lavar roupa. A nossa vizinha não sabe lavar roupa.
Dá uma olhada como as roupas que ela está pendurando estão manchadas. " E o marido ouvia e não falava nada. No outro dia, novamente, a jovem esposa: "Será que eu vou ter que bater um papo com a vizinha para tentar ajudá-la a fim de que ela aprenda a lavar roupa?
Porque olha como as roupas estão manchadas. " Isso era segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado. .
. no domingo, presta atenção: no domingo, eles sentam para tomar café mais uma vez e aí, então, a esposa olha para o quintal da vizinha e diz assim: "Meu amor, eu acho que a vizinha aprendeu a lavar roupa. Engraçado que eu não falei nada com ela; eu não tentei ajudá-la a aprender a lavar roupa e olha só como as roupas estão agora todas muito limpas.
" O marido sorriu e disse: "Não, minha querida, não é a vizinha que aprendeu a lavar roupa. Ontem eu passei o dia limpando a casa e eu aproveitei para lavar o Vitor da nossa cozinha. Eu lavei o Vitor da cozinha.
É por isso que você está enxergando as roupas da vizinha branquinhas, limpas. " Ei, presta atenção: se você só vê defeito no seu marido, está na hora de você lavar o vitrô da tua alma. Se você só vê defeito na sua esposa, está na hora de você lavar o Vitor do seu coração.
Quando eu só enxergo defeitos no outro, significa que o vitrô da minha alma precisa ser lavado. Esse é o grande problema: é muito mais fácil a gente ficar olhando para o outro, para os defeitos do outro, do que se enxergar. Afinal de contas, quem aí pode dizer que é uma obra acabada?
Quem aí pode dizer que é uma obra finalizada? Você está com seu cônjuge aí? Então diga para o seu cônjuge, assim: "Ó, tenha paciência comigo!
" Isso, diga aí: "Tenha paciência comigo. Deus não me terminou ainda, mas ele está trabalhando. " Vamos ver o segundo hábito.
O segundo hábito é o hábito de ser melancólico, dramático. Hábito de fazer drama. Você conhece mulheres dramáticas?
Você conhece homens dramáticos? Se você quer entender bem o que é ser dramático, o que é ser dramática, lembra de uma criança. Olha como eu disse: eu tenho três netos: a Luiza, de nove anos; o Davi, que tem sete aninhos; e o Joaquim, que tem cinco.
Presta atenção: eu fico observando os meus netinhos. A Luiza, por ser mulher, e a mulher é 100% emotiva, ela é a mais dramáticazinha, não é? Aí depois vem o Davi, que também não deixa de ser dramático.
E o Joaquim é talvez o menos dramático, certo? Mas as crianças são dramáticas. Eu me lembro de um dia que a Luiza estava um tempo lá em casa e ela chegou na cozinha assim: "Vó, vô!
" E mostrando o dedinho, assim. Eu percebi: "Meu Deus, perdeu o dedo! Deve ter perdido o dedo!
" Quando a minha esposa olha, era uma farpa desse tamanho, assim ó, não dava quase nem para enxergar, desse tamanho, estava no dedinho dela. "Vô, vô! " E a vó: "Calma que eu vou tirar!
" Aí ela fez um dramazinho como se tivesse perdido o dedo. Você sabia que tinha adulto assim? Você sabia que tem homens assim?
Você sabia que tem mulheres assim? E é interessante que algumas mulheres tentam manipular através das lágrimas. É através das lágrimas.
E é interessante que tem homens que são tão dramáticos que eles estão assim, com mal-estar, e dá a impressão que eles vão morrer. Gente, olha para cá. Eu fico imaginando, eu fico imaginando: se o homem engravidasse?
Eu fico imaginando se o homem ficasse grávido. Não é? Porque às vezes o homem está com uma probleminha na perna, às vezes está com probleminha no ombro, às vezes ele está com probleminha e ele faz um drama que a mulher olha assim e fala: "Meu Deus, vai morrer esse homem!
" E na verdade, é drama. Presta atenção: toda pessoa que é melancólica e dramática revela infantilidade, e talvez essa seja uma das causas dos grandes conflitos. No relacionamento Paulo, ele tinha consciência de que existe a fase da infantilidade, só que a gente precisa sair dessa fase.
Por isso que ele dizia assim: "Ó, quando eu era menino, quando eu era menino, então eu me comportava como menino, eu falava como menino, sentia como menino, pensava como menino. Mas quando eu cheguei a homem, eu desisti das coisas próprias de menino". Ou seja, você precisa sair desta fase, você precisa crescer, irmã, você precisa crescer, irmão.
Eu conheço muitos casais onde o marido é um bebê de 70 kg e a mulher é um bebê de 65 kg. Ou seja, ainda se comportam como crianças, fazendo drama, quando deveriam estar tratando dessas questões como adultos. Então, este é o segundo hábito.
Vamos para o terceiro hábito, tá? O terceiro hábito é: dar uma olhada aqui: o terceiro hábito é conversar sobre questões importantes na hora errada. Conversar sobre questões importantes na hora errada.
Vou repetir: conversar sobre questões importantes na hora errada. Deixa eu dizer uma coisa para você: sempre que vocês forem conversar sobre assuntos delicados que exigem paciência, autocontrole emocional, que exigem equilíbrio e maturidade, não falem em qualquer lugar. Preste atenção: não falem em qualquer hora.
Por exemplo, o marido chega do trabalho exausto, cansado, estressado, passou o dia resolvendo tantas questões difíceis e a esposa tem algo importante, uma questão importante para conversar. Pergunto: qual é o melhor horário para ela conversar com o marido sobre essa questão importante? É quando ele acaba de chegar do trabalho?
Seria esse o melhor horário? O melhor momento para ela conversar com o marido sobre essa questão é, por exemplo, quando o marido entra em casa. Olha, quando o marido entra em casa, ela já começa assim: "Sua filha, você não sabe o que seu filho fez!
E a sua mãe que ligou aqui brigando comigo! E a sua irmã que mandou uma mensagem no WhatsApp para mim! " E ela já começa assim, bagunçando a cabeça do marido.
O marido fica com uma vontade de voltar para o trabalho e fazer hora extra, porque desse jeito é melhor fazer hora extra do que voltar para casa. Escute: o homem é o guerreiro. Vou repetir: o homem é o guerreiro.
E quando esse guerreiro vem do campo de batalha, tudo que ele precisa é de uma mulher que o receba de uma forma carinhosa, de uma forma alegre, dando a ele o ombro, o colo. "Querido, que bom que você chegou! Vai tomar o seu banho?
Já vou colocar a refeição, café, a janta na mesa. Como foi o seu dia? Como foi o seu dia?
Como foi o seu dia? Hoje durante o dia eu estava orando por você, porque eu sei o quanto é difícil". Percebe?
Essa não é a melhor hora de a esposa resolver questões importantes. A mesma coisa vale para o marido. Por exemplo, quando não se sabe escolher o momento certo para tratar de questões complicadas, a gente estraga um jantar, a gente estraga o orgasmo que teria à noite, a gente estraga a viagem, a gente estraga muita coisa, porque não sabe discernir a hora.
A Bíblia diz assim: "Olha, a palavra dita a seu tempo, quão boa é! " Então, o que você, de repente, está tratando, é certo, é necessário, precisa ser tratado, mas você só está tratando na hora errada. Vamos ver, então, agora, o quarto hábito.
O quarto hábito é muito interessante e eu conheço gente assim: perguntar toda hora para o cônjuge: "Você me ama? Você me ama? Você me quer?
" Quem aguenta isso, gente? No almoço: "Você me ama? " Na merenda: "Você me ama?
" No jantar: "Você me ama? " Aí, antes de dormir, ela olha assim para o marido e pergunta: "Você me ama mesmo? " E aí, ela é sonâmbula, ela fala dormindo, e, de repente, o marido está acordado e ela agarra o marido assim: "Você me ama?
" e dorme de novo. Meu Deus, essa mulher é louca, essa mulher descontrolada! Até dormindo, ela me pergunta se eu amo!
Então, presta atenção: tudo que é demais não é saudável. Tudo que extrapola os limites do bom senso não é saudável. Escute, por favor: não faz sentido eu ficar dizendo para minha esposa que a amo só porque ela me cobra toda declaração de amor.
O que não é voluntário, que não é expresso de uma forma voluntária, não é verdadeiro. Estou lembrando de uma historinha até engraçada aqui. Diz que um casal estava fazendo 20 anos de casados e aí ele foi trabalhar e disse assim para ela: "Ó, eu vou chegar em casa umas 18h30.
Você já fica pronta, porque nós vamos sair para jantar hoje. Afinal de contas, estamos fazendo 20 anos de casados". Ela disse: "Legal".
Só que quando ele chegou do trabalho, ela estava chateada, estava sentada assim, cabisbaixa, chateada. E ele chegou todo feliz da vida e disse: "Querida, você tá tristinha assim? Por que você tá meio amuada?
" Ela disse assim: "Faz 20 anos que você disse para mim que me amava e de lá para cá você nunca mais disse para mim 'te amo'. Nunca mais você disse para mim 'te amo'". Ele disse: "Minha querida, você tá preocupada com isso?
Você tá encucada com isso? Minha querida, fica em paz. Se por acaso eu mudar de ideia, eu te aviso".
E não disse para ela que amava: "Ó, o que eu disse há 20 anos atrás está de pé. E se eu mudar de ideia, eu te aviso". Eu coloquei, eu coloquei aqui no WhatsApp, ou melhor, eu coloquei no Instagram um post e eu quero ler para vocês aqui.
É até a minha esposa que disse assim: "Ó, eu vou cobrar de você o que você escreveu aí". E é interessante que eu coloquei. .
. No meu Instagram, esse post é duas mil. Olha só, duas mil!
Deixa eu ver quantas pessoas aqui ó comentaram. Só para vocês terem uma noção, vê para mim aí quantas. Agora, acho que eu vou conseguir ver aqui ó: quantas pessoas comentaram?
Duas mil, cento e noventa e duas pessoas. E eu acho que 99% mulheres comentaram, 99% das duas mil, cento e noventa e duas pessoas. Eu coloquei assim: "Ó marido, você faz isso para sua esposa?
Olha só, marido, você faz isso para sua esposa! Deixa bilhete romântico pela manhã. " Outro dia, eu escrevi no espelho uma declaração de amor; só não sabia que custava tão caro o batom, e eu usei um batom quando a minha esposa falou: "Meu Deus, meu batom!
" Meu batom número 2: você ajuda sua esposa a arrumar a casa? Número 3: você faz massagem no ombro dela na hora do banho? Número 4: você a leva no cinema?
Número 5: você prepara a comida que ela gosta? Número 6: você faz surpresa para ela? Número 7: você atende suas necessidades financeiras?
Eu sei que você não é assim. É só de caráter preventivo. Porque tem alguns maridos que são assim: atravessa o rio com Sonrisal na mão e não derrete.
É o tipo do cara que a esposa diz: "Meu amor, me arruma aí, tipo assim, R$ 20 para eu ir lá na manicure. " Ele diz: "Não, serve 10. Traz cinco de troco para mim.
" Certo? Eu sei que você não é assim. É só de caráter preventivo.
Mas presta atenção, ó: perguntar toda hora é chato. Mas eu, como marido, preciso entender uma coisa: a mulher tem necessidade de ouvir "te amo". Sempre que eu viajo, a Rose está aqui comigo de prova.
Sempre que eu viajo, eu mando um "bom dia". Se eu dou um "bom dia" romântico para minha esposa e eu, quando estou legal, eu digo: "Bom dia, meu grande amor. " No WhatsApp, quando estou mais ou menos assim com ela, aí eu digo: "Bom dia, meu amor.
" Agora, quando estou assim não tá aquelas coisas, é "bom dia". Certo? Bom dia!
Você declara seu amor pela sua esposa. Você entende que a esposa precisa experimentar, sentir, ouvir sua declaração de amor? Isso faz toda a diferença na relação de casal, isso é muito importante.
Vamos para o quinto hábito tóxico de alguns maridos e de algumas esposas: discutir questões íntimas em público. [Música] Discutir questões íntimas em público, queridos, se existe um valor que a gente não pode perder na relação de casal, esse valor se chama respeito. Vou repetir: se existe um valor que a gente não pode de forma alguma perder na relação de casal, se chama respeito.
Respeito gera respeito. Como eu trato a minha esposa, consequentemente, é a forma como ela vai me tratar. Respeito gera respeito.
Escute o que eu vou dizer para você: não faz sentido discutir questões íntimas em público. Vou repetir: não faz sentido marido e mulher discutirem sobre questões íntimas do casamento, da família publicamente. Lá no início do nosso casamento, eu e a Rose, lá no início, eu lembro que às vezes nós estávamos na casa da mãe da Rose ou na casa da minha mãe, e a gente começava a discutir questões que não faziam sentido nem para a família dela e nem para a minha família.
Eram coisas que diziam respeito a nós. Um dia, eu caí em si, um dia eu compreendi, um dia eu entendi: espera aí! Isso não pode acontecer, isso não faz sentido.
Deixa eu usar uma ilustração aqui. É comum você ver gente lavando roupa no aeroporto, é comum você ver gente lavando roupa na rodoviária, é comum você ver gente lavando roupa no restaurante, é comum você ver gente lavando roupa assim: cueca, calcinha, calça, meia. É comum você ver gente lavando roupa na sala?
Não! Na minha casa tem uma lavanderia que fica fora; lavanderia fica fora, tem porta, tem um canto reservado, e é ali que se lava a roupa. Presta atenção: lugar de lavar roupa suja é lá naquele canto, onde há uma privacidade.
Lavar roupa suja em público é falta de respeito, é falta de consciência, falta de maturidade, é falta de inteligência emocional. Vou repetir: é falta de sabedoria, é falta de consciência, falta de maturidade, é falta de inteligência emocional. Esse é um hábito nocivo, esse é um hábito destrutivo, esse é um hábito que os casais que precisam corrigir, precisam se libertar, precisam mudar, precisam crescer.
O desejo de mudar é uma grande prova de amor. O desejo de mudar é uma grande prova de amor. Quem são as pessoas que melhor vivem em todos os aspectos da vida?
Aqueles que estão abertos para aprender, a fim de ouvir, a fim de aprender e nunca parar de crescer. Agora, escute: qual é o sexto hábito? Qual é o sexto hábito tóxico?
O sexto hábito tóxico é confundir intimidade com invasão de privacidade. Confundir intimidade com invasão de privacidade. Abre aí a sua Bíblia em Gálatas.
Gálatas, carta de Paulo às igrejas da Galáxia. Gálatas, se não me falha a memória, capítulo 6. De Gálatas, capítulo de número 6.
Capítulo de número 5: "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos metais de novo a jugo de escravidão". Deixa eu explicar algo aqui que vai fazer muito bem para todos os casais que estão me acompanhando hoje. Deixa eu explicar algo aqui.
Preste atenção: casar não significa se anular em detrimento da felicidade e alegria do outro. Casamento não é aprisionamento, casamento não é engaiolamento. Tem pessoas que pensam que, porque se casou, têm que se anular em detrimento da alegria do outro, da felicidade do outro, do prazer do outro.
Não! Não, não, não, não, não, não! O fato de eu.
. . Ter me casado não significa que eu perdi a minha liberdade, e nem a minha esposa perdeu a sua liberdade.
Só que é liberdade com responsabilidade e amor. Escute isso: liberdade com responsabilidade e amor. Agora a gente tem três agendas.
Escute o que eu estou dizendo: agora nós temos três agendas. Deixa eu ver se eu tenho. .
. vou escrever aqui em cima mesmo. Agora nós temos três agendas.
Nós temos a agenda do marido, certo? Nós temos a agenda da mulher, e nós temos a agenda do casal. E se você quiser incluir mais uma agenda, nós temos a agenda da família.
Então a gente pode considerar aqui: uma agenda do marido, a outra agenda da mulher, a outra agenda do casal e a outra agenda da família. [Música] Preste atenção: nós temos a agenda do marido, nós temos a agenda da mulher, nós temos a agenda do casal e nós temos a agenda da família. Então escute o que eu estou dizendo e o quanto isso é importante.
Eu até marquei aqui: todo mundo precisa de um tempo sozinho, e eu chamo isso de solidão planejada. Todo mundo precisa de um tempo sozinho. Vou repetir: todo mundo precisa de um tempo sozinho.
É aqui que muitos casais estão pecando, é aqui que muitos casais estão errando. Eu vou repetir: a saúde está no equilíbrio. Tudo que é demais é prejudicial.
Um dia, um casal me disse assim: "A gente não tem problema, a gente faz tudo junto. " Esse é um outro hábito tóxico também: tudo junto. A gente faz tudo, tudo junto.
Ó, a gente toma café junto, a gente sai para o trabalho junto, a gente trabalha o dia inteiro junto, a gente volta para casa e pega o trânsito junto, a gente chega em casa certo, junto, e a gente passa o tempo todo com as crianças junto. A gente pode dizer assim: "No banheiro tem dois vasos sanitários que a gente senta no trono juntos. " Espera aí, tudo que é demais sufoca.
Você sabia que a overdose de carinho também mata a relação? O que você acha de um marido que fica assim: um marido que fica 24 horas, ou melhor, não dá para ficar 24 horas, mas o tempo que está acordado fica assim: "Vem cá, meu amor, hum, vem cá, meu benzinho, hum, vem cá, vem cá. " O que você achou de uma mulher que fica esse tempo todo no marido?
Da semana, o marido está tomando café, o marido almoçando, o marido está jantando, e ela diz: "Vem cá, meu amor, hum, vem cá, meu amor. " Vai chegar uma hora que o marido vai fazer: "Pelo amor de Deus, minha querida, me deixa! Me deixa um pouco, a minha santa, pelo amor de Deus, eu quero ter saudade de você!
" Vai chegar uma hora que a esposa vai dizer para o marido: "Pelo amor de Deus, me dá um tempo. " Eu me lembro que a minha esposa levou algumas irmãs para uma excursão, só as mulheres, lá para Caldas Novas, e ela disse: "Quantas mulheres foram? " "Rose, mais ou menos umas 40 mulheres, eu acho que quase todas casadas.
" Não é? Foram. Aí eu fiquei sabendo que teve marido que ficou ligando para a esposa de meia em meia hora.
Rapaz, você conhece gente assim? Tem marido que faz isso! Não é?
A mulher sai para fazer compras, ou então a esposa que fica assim: sai para fazer compras, aí o cônjuge liga: "Onde é que você tá? " "Ah, tô no farol. " Daqui a pouco liga: "Onde é que você tá?
" "Tô chegando no mercado. " "Tá brigando! Onde você tá?
" "Tô entrando no mercado. " "Onde você tá? " "Agora tô aqui comprando pão.
" "Onde você tá? " "Agora tô aqui pegando a verdura. " "Onde você está?
" "Agora estou no caixa. " Pelo amor de Deus, ela ficou com vontade de quebrar esse celular! Ou então ele fica com vontade de quebrar esse celular.
Não é? Tudo que é demais sufoca, tudo que é demais atrapalha, tudo que é demais compromete a relação. Aí a unidade começa a ser uma unidade doentia.
Escute, por favor: todo casal precisa de privacidade. Olha só, deixa eu explicar uma coisa pra você. Não confunda a intimidade com invasão de privacidade.
Ou seja, a minha esposa precisa de um espaço que seja dela para ela viver a individualidade dela. Eu preciso de um espaço para eu viver a minha individualidade. Os meus filhos precisam de um espaço para viver a individualidade deles.
E nesse espaço, eu preciso pedir licença para entrar. Deixa eu fazer uma pergunta: se chega na minha casa um envelope com uma correspondência para mim, a minha esposa pode abrir, sim ou não? Vocês que estão aqui, pode ou não pode?
Mas ela deve? Não! Chega o envelope para a minha esposa, uma carta para minha esposa, eu posso abrir, sim ou não?
Posso, mas eu devo, sim ou não? Não. A bolsa da minha esposa, eu posso abrir a bolsa da minha esposa e posso ver quanto que ela tem na carteira, sim ou não?
Posso ou não? Nós não somos sócios, nós não somos casados. Agora, eu devo, sim ou não?
Eu devo, sim ou não? Não! A menos que a minha esposa dê motivo para desconfiar, a menos que eu dê motivo para desconfiança.
Aí é outra coisa. Mas se é uma relação saudável, se é uma relação íntegra, se é uma relação onde Deus é o Senhor e nós dois tememos ao Senhor, não faz sentido essa invasão de privacidade. Por exemplo, a minha esposa, ela tem WhatsApp dela e ela frequentemente está conversando, trocando uma ideia.
Eu não fico toda hora lá, assim: "Com quem você está falando? Deixa eu dar uma olhada! Deixa eu dar uma olhada!
Me dá aqui seu celular. " E nem. .
. A minha esposa fica no meu celular toda hora: "Deixa eu ver seu celular, deixa eu dar uma olhadinha no que você está falando. " Essa é uma relação onde não há confiança, não é uma relação íntegra, não é uma relação onde os dois temem ao Senhor.
Às vezes, enquanto eu pergunto: "Rose, com quem você está falando? ", porque todos nós temos um pouquinho de curiosidade, não é? E às vezes ela me pergunta alguma coisa também, é normal, vez ou outra.
Agora, toda hora, toda hora, toda hora, isso vai se transformar numa unidade doentia. Então, nós precisamos respeitar o espaço da individualidade do outro. Então, nós temos agora no casamento a agenda do marido: futebol do marido.
O encontro é de pecado. Estou falando, por exemplo, de repente o marido vai pescar, mas a esposa não tem nada a ver com isso. Ela diz: "Vai, meu amor," ou "Vai jogar bola, vai, meu amor.
" É a agenda dele. Ou então, às vezes é uma viagem com um grupo de irmãos da igreja, que só têm homens, e ela diz: "Vai gente! " Eu conheço esposas que, quando o marido ganhou uma viagem para Israel, não o deixaram ir.
Faz sentido? O marido ganhou uma viagem para viajar com os pastores para Israel e ela disse: "Se eu não vou, você não vai. " Quem tem uma esposa assim não precisa do capeta como adversário.
Presta atenção: o cara não vai para boate, o cara não vai assistir futebol com pessoas que bebem. O camarada ganhou uma viagem para ir para Israel. Se é uma esposa sábia, sabe o que faria?
"Meu amor, vai, porque um dia Deus também vai me dar essa oportunidade. " Até porque, quando eu me alegro com os que se alegram, amanhã aqueles vão se alegrar com meu momento de vitória, de triunfo também, e vice-versa. Então, preste atenção, aí tem agenda da mulher, tem algumas coisas que a minha esposa programa que não faz sentido eu estar presente, porque é a agenda dela.
Aí tem a agenda do casal, que é nossa, e tem a agenda da família, que envolve os filhos. Tem que haver equilíbrio. Tem que haver equilíbrio.
O sétimo hábito tóxico de muitos maridos e esposas é tentar mudar o cônjuge a todo custo. Vou repetir: tentar mudar o cônjuge a todo custo. Marido e mulher não podem querer assumir o papel do Espírito Santo.
Eu posso influenciar minha esposa, mas eu não posso mudá-la. Minha esposa pode me influenciar, mas ela não pode me mudar, porque quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo. Quem liberta, quem transforma, quem cura é o Espírito Santo.
Por isso, você não pode insistir em querer mudar o seu cônjuge, porque este é o papel do Espírito Santo. Mudar, transformar, libertar, corrigir, é o Espírito Santo quem trabalha no coração do homem, convencendo-o do seu pecado e transformando-o com o seu poder e autoridade. Ok?