[Música] eu penso que Já poderíamos passar para o primeiro trabalho que é o trabalho de que já está ali por gentileza Ok para mim tá perfeito Obrigada professoral gentileza Olá boa tarde a todos todos me ouvem sim sim sim é uma grande satisfação poder participar junto com todos vocês e juntos e debatermos sobre alguns assuntos né tão relevantes alguns muito atuais na verdade né Eu sou Pericles moro na Cidade de Macaé Rio de Janeiro já trabalho com educação há algum tempo hoje eu trabalho na prefeitura da cidade de Rio das Ostras com crianças da Educação
Especial da educação inclusiva paralelamente a isso a gente desenvolve trabalhos também na área da Educação gostaria de iniciar a minha fala e levar a todos a uma reflexão e a um pensamento ao que tá acontecendo atualmente no mundo em especial naquela parte da Rússia Ucrânia e mais recentemente de Israel no conflito com Ram pessoas que perderam os seus sonhos de seguirem na vida entre elas vítimas fatais crianças mulheres como nós estamos no seminário também fala de religiosidade eu evoco o salo 122 orai pela paz de Jerusalém pros amam Haja Paz dentro dos teus Muros e
prosperidade dentro dos teus Palácios nós percebemos que o povo Judeu ele já sofre guerras e perseguições praticamente desde a sua existência eh seja ela literal como acontece hoje em dia né até mesmo no campo das Artes e e é justamente nesse aspecto de artes da obra de Shakespeare o Mercador de Veneza é que eu quero me ater porque essa obra ela foi escrita em 1596 ele retrata um tolerante Choque Cultural social e religioso entre duas sociedades que conviviam naquela época ele retratavam a Veneza no em Sua obra que era a cidade mais poderosa e Liberal
era uma cidade estado da época né naquela Europa do século X contudo há um outro contexto histórico literário que necessita de estudos que buscam centralizar a visão do Oprimido discutir as narrativas dos personagens subj ados naquela obra do doutrinamento Social vigente na época a saber né os judeus que foram representados pela figura do personagem shylock e de tantos outros que anonimamente formavam a parte mais odiada da sociedade veneziana embora eh não aceitos eles compunham aquela sociedade eles eram oprimidos e eram forçosamente destacados e marginalizados eh dentre os moradores daquela Urb quem conhece eh a a
obra que foi retratada pelo cinema também a peça teatral os judeus eles recebiam um um sinal que o diferenciasse da multidão eles usavam nos seus indumentárias chapéu o borro que o destacavam ali que ali era um judeu que estava passando eram odiados né pelas ruas aqueles que moravam na nessas áreas delimitadas que eram chamados os guetos né esses guetos iam se formando pela cidade quando chegavam à noite esses portões eram trancados e eles eram vigiados pelos Cristão existia toda uma repressão naquela época que isso é retratado na obra né fictícia do Shakespeare durante o dia
todo homem que precisasse dear o Gueto tinha de usar o chapéu vermelho para que todos soubessem que ali era um judeu como acabei de citar e ainda os que viviam ou que eram refugiados em outros lugares como na Vila Portuguesa de Belmonte onde os personagens cristãos bâo gratiano Lorenço Jéssica eles viviam ali meio segregados nesse recorte geográfico e fora da ficção a cidade de Belmonte estabeleceu uma importante Comunidade Judaica herdeira legítima da antiga presença histórica dos judeus sefarditas na qual eu orgulhosamente me insiram essa Comunidade Judaica de Belmonte ela ela existe e resiste até hoje
né com suas tradições desde a época da Inquisição portuguesa ela preserva muitos dos seus rituais das suas orações dos seus modos das suas relações sociais ainda hoje muitos belmontes eles conservaram a sua fé e a sua cultura Judaica eles resistiram por séculos de pressão Religiosa e antissemitismo eles enfrentaram naquela época e hoje ainda e a gente vê infelizmente que a Perseguição que o povo Judeu era submetido e foi submetido através dos séculos não se pelo contrário vem continuando de forma crescente e a gente vê explodir isso na guerra que existe hoje naquela região disputada por
árabes judeus e palestinos o trabalho que a gente quer apresentar eh e pretende estudar ele não trata somente a questão do antissemitismo essa visão histórica literária aborda questões sobre a educação e a diversidade ética especialmente dos judeus efr aditas e a gente Traz essa crítica para a nossa vida hoje em dia para o momento contemporâneo aprofundar nesse entendimento sobre a obra no contexto histórico e literário vemos que a obra que o Wan Shakespeare nos apresentou era uma comédia o objetivo era fazer com que a burguesia a nobreza daquela época britânica pudesse rir com a desgraça
com a desventura de um judeu que foi execrado por pela corte veneziana e no final ele sai totalmente humilhado despido de si despido dos seus valores forçado a se converter a uma outra doutrina na qual não consegue seguir aqueles dogmas já que vai de encontro com toda a tradição com toda a história do seu povo a obra de William Shakespeare embora seja uma obra consagrada Um clássico Mundial ele tem na verdade através doss olhos críticos através de uma leitura de uma visão mais crítica do que nós vemos hoje no mundo contemporâneo temos que retratar essa
questão crescente do antissemitismo e entender que temos que ter a empatia né sentimos que o outro é o ser humano também então tem os mesmos direitos tem os mesmos defeitos e temos que ter as mesmas tolerâncias para quem conhece a obra sabe que o o o desfecho é fazer com que o O Judeu seja rotulado como [Música] jurásico pesquisadores a nossa contribuição é abrir os olhos das Comunidades de quem nos ouve de quem nos lê para que enxergue e isso seja mais difundo em nosso meio e a gente tenha mais respeito à diferença a diversidade
a o costume do outro talvez não me agrade mas eu tenho que respeitar assim como o meu também pode não agradar e eu quero ser respeitado então nós temos que pautar todas as nossas ações visando esse viés da aceitação da tolerância e da da Paz é isso que eu proponho eh nesse nesse trabalho e gostaria de vos Obrigado PCR temos alguns minutos para conversar com PCR posso falar por gentileza Professora Hilda então eu sou Hilda Eu Sou coordenadora do gt12 juntamente com o professor Everaldo eh muito muito chocante né o seu trabalho a sua pesquisa
peric Porque de fato nós estamos todos mexidos né quando você fala assim em pleno século XX né a gente enxergar que somos todos iguais me parece que falo Nossa quanto a gente caminhou né na nesse tempo de história e quanto a gente deu para trás né Mas será que você pode falar um pouquinho da sua própria experiência dentro da sua da sua educação inclusiva com as porque me parece que são com crianças né de de com são crianças especiais foi isso que eu entendi no começo da sua fala e que você faz esse tipo de
porque assim eu vejo que nesse contexto que nós estamos vivendo é a nossa parte que a gente tem que fazer né porque a gente vê tantas atrocidades tem visto tantas atrocidades né agora no Oriente Médio eu queria que você falasse da sua experiência pode ser perfeitamente nós trabalhamos com crianças da da escola pública do ensino público do fundamental dois sexto até o 9º ano crianças na verdade pré-adolescentes e adolescentes com algum tipo de deficiência intelectual autismo e o transtorno de R e ASP entre outros então o nosso trabalho que na verdade não está Centralizado apenas
em mim mas num grupo de outras pessoas de outros colegas que nós trabalhamos É no sentido de oferecer mais condições e adequações para que essas crianças possam primeiramente acompanhar o conteú pedagógico aquilo que é propulso para para cada série né também preparar essas crianças que eu acho que isso é o mais importante para a vida fora da escola para adquirir autonomia para adquirir uma uma competência de de ser autônomo nas suas atividades então o nosso trabalho é um trabalho social e Educacional também então essa questão socioeducativa que ela tá inserida Nesse contexto da educação pública
especialmente aqui no município de Rio das Ostras é que nós buscamos fazer com que esse esse alunado especial ele não seja visto como diferente e incapaz mas que crianças precisam assim de um estímulo e de condições e de recursos para que possam eh galgar a sua autonomia lá fora [Música]