Caros Amigos bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar Neste vídeo falaremos sobre a percepção iraniana da queda do ditador bachar Al Assad na Síria e de como isso afetará a capacidade do Irã de ameaçar e atacar Israel e do papel da Rússia nessa queda e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade semana passada a gravação de um discurso do General berus esbat em uma mesquita em Teerã foi divulgada por um site de notícias baseado em Genebra com o conteúdo chocando
o público e a elite política do Irã diferente da postura oficial do governo que insiste em minimizar a perda de bachar a Assad esbat não hesitou em reconhecer a realidade segundo as palavras do General o Irã foi derrotado e muito mal derrotado com a queda de Assad tendo sido um golpe que afetará a capacidade do país em toda a região essa declaração não é apenas rara é praticamente sem precedentes o Irã um país conhecido por manter uma narrativa extremamente controlada raramente admite as suas falhas e quando isso vem de um general com o peso de
esbat que liderou operações militares no terreno na Síria O Impacto é ainda maior mas o que levou esbat a ser assim tão Franco alguns analistas sugerem que ele queria alertar o público e as lideranças sobre os perigos de Ignorar as realidades políticas e militares não apenas na Síria mas também no Irã a relação entre o Irã e bachar al-assad já vinha se deteriorando antes mesmo da queda do ditador Sírio segundo esbat Assad rejeitou vários pedidos do Irã para abrir um Fronte contra Israel especialmente após os ataques do ramasa em outubro de 2023 para o Irã
essa teria sido uma oportunidade de intensificar a sua luta contra Israel usando o território Sírio mas Assad resistiu Pois ele sabia que tal movimento poderia ser desastroso para sua própria sobrevivência política já bastante fragilizada por anos de guerra civil esse impasse deixou claro que apesar do apoio militar e financeiro recebido do Irã Assad não estava disposto a colocar os seus interesses à mercê das ambições iranianas uma das Revelações mais polêmicas do discurso de esbat foi a acusação de que a Rússia uma suposta aliada estratégica não apenas falhou em apoiar o Irã mas ativamente sabotou os
esforços iranianos e sírios esbat disse que em várias ocasiões a Rússia afirmou estar bombardeando posições Rebeldes com quando na realidade estava lançando bombas em Campos vazios essa estratégia teria permitido que os Rebeldes se reorganizem e avançassem contribuindo muito para a queda do regime de Assad ainda mais alarmante foi a revelação de que os sistemas de defesa Russos que deveriam proteger as instalações iranianas foram desativados em momentos críticos abrindo o caminho para ataques e sailes contra alvos iranianos altamente estratégicos e importantes na Síria essas ações não apenas enfraqueceram a posição Militar do Irã no teatro Sírio
mas também expuseram uma falta de confiabilidade nas alianças estabelecidas por Teerã a relação entre Irã e Rússia sempre foi marcada por pragmatismo e não por afinidade ideológica no entanto a magnitude dessa traição levanta questões fundamentais sobre o futuro da cooperação entre os dois países estaria Vladimir Putin usando o Irã apenas como uma peça descartável em sua própria agenda geopolítica essa situação também evidencia como o Irã foi colocado em uma posição de extrema vulnerabilidade contando com o apoio Russo para equilibrar a sua luta contra os Estados Unidos e Israel Teerã se viu isolado no momento em
que mais precisava de suporte para muitos analistas a postura russa foi um movimento calculado destinado a garantir que Moscou Mantenha o controle sobre a dinâmica Regional mesmo que isso signifique sacrificar o seu aliado iraniano por fim há também a perspectiva israelense os ataques bem sucedidos contra alvos iranianos na Síria demonstram que Israel não apenas está monitorando de perto as atividades iranianas mas também conta com a cooperação implícita ou não de outros atores regionais incluindo a própria Rússia um fator que agrava ainda mais a situação para Teerã que se vê cada vez mais sem Aliados confiáveis
a Síria não era apenas um aliado político para o Irã era uma peça Central na sua estratégia Regional durante muitos anos o território Sírio foi usado como Hub Logístico para enviar armas Fundos e tecnologia militar para grupos como rebolá no Líbano e militantes palestinos a localização geográfica da Síria servindo como ponte entre o Irã e o mediterrâneo tornou o país um ponto crítico para as ambições iranianas de projetar poder no Oriente Médio o controle de instalações como aeroportos e armazéns militares permitiu ao Irã não apenas abastecer as suas redes de Aliados mas também desenvolver capacidades
locais como a fabricação de mísseis e drones muito mais do que um ponto de apoio log a Síria sempre simbolizou uma vitrine para a estratégia de resistência do Irã contra os seus adversários por isso a queda do regime de Assad representa não apenas uma perda territorial mas também uma grave derrota simbólica sem a Síria o Irã enfrenta dificuldades muito maiores para manter a sua influência em outros países da região como o Líbano e o Iraque adicionalmente a instabilidade que se segue à Queda de Assad pode ameaçar as próprias redes de Aliados do Irã que dependem
do suporte que terran fornecia por meio do território Sírio com a crescente presença de Rebeldes hostis e o aumento das operações israelenses a capacidade do Irã de Reconstruir a sua infraestrutura na Síria está seriamente limitada Mas apesar da derrota esbat deixou claro que o Irã não pretende abandonar a Síria com o general destacando planos para recrutar urgentes locais e formar novas redes de resistência utilizando a sua experiência em operações semelhantes no Iraque após 2003 no entanto analistas questionam a viabilidade dessa estratégia a oposição Popular ao Irã na Síria é muito forte e Israel deixou claro
que não permitirá tentativas iranianas de restabelecer a sua presença no país a confissão de esbat também repercutiu dentro do próprio Irã expondo um paralelo preocupante entre a situação da Síria e os desafios internos enfrentados pelo regime iraniano quando esbat apontou a corrupção a opressão e a negligência de Assad como fatores decisivos para sua queda muitos iranianos interpretaram isso como uma crítica velada ao próprio governo de terran essas observações lançaram luz sobre problemas que o governo iraniano frequentemente tenta varrer para debaixo do tapete como o crescente descontentamento Popular dificuldades econômicas Profundas e uma elite governante cada
vez mais desconectada das necessidades da população para analistas domésticos o discurso de esbat pode ter sido tanto um aviso para os líderes do regime quanto uma tentativa de preparar a opinião pública para más notícias em breve por fim o impacto dessa declaração sobre o Moral Interno também não pode ser ignorado se por um lado esbat buscou justificar as derrotas como parte de uma luta maior e em curso por outro ele não conseguiu esconder as fragilidades da estratégia iraniana para um público já acostumado a dificuldades esse tipo de discurso pode ser um catalisador para mais questionamentos
e críticas às lideranças do país e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade [Música]