[Música] você já sentiu que suas emoções estavam completamente Fora de Controle e não sabe como lidar com isso bem-vindo ao episódio de hoje do nosso podcast superando os desafios afetivos um programa que fala de saúde psicologia espiritualidade e bem-estar de vida eu sou Iraci Campos e o nosso Episódio de hoje recebemos o nosso convidado querido Dr Leonardo Machado ele é médico psiquiatra professor da universidade de Pernambuco com mestrado e doutorado em neuropsiquiatria e ciência de comportamento especializado em terapia cognitiva e também gerencia o Centro de Saúde Mental da mansão do caminho o Episódio de hoje
nós vamos falar como a terapia cognitiva comportamental pode ser uma ferramenta poderosa para os seus desafios e também os desafios dentro da espiritualidade seja bem-vindo ao nosso podcast Dr Leonardo primeiro muito obrigado pelo convite é um prazer estar aqui com gando desse espaço tentando superar os desafios afetivos é muito difícil né a gente olhar no mundo de hoje e ver tantos problemas tantas dificuldades tantos transtornos mentais e é o pior o desafio comportamental uhum como é que dentro da área eh o doutor enxerga isso e e pode se se trabalhar isso para uma qualidade de
vida melhor primeiramente fazendo uma alusão ao nome do programa o conceito de superar Qual o conceito de superar curiosamente esse conceito chega na ciência chega na psiquiatria chega na psicologia hoje falamos de superação como se fosse a tradução de uma palavra em inglês chamada recovery porque se fosse traduzida literalmente recovery seria recuperação sendo que recuperação a às vezes da ideia de cura de você sanar um problema para Então você poder entrar em outro patamar e na verdade o que o recovery diz não é isso ele vai dizer que o mais importante do que curar determinada
enfermidade é você estar com a vida com propósito satisfeito se sentir engajado porque isso dá uma sensação de preenchimento esse movimento ele começa ali Especialmente nos Estados Unidos com pacientes que tinham câncer porque às vezes um câncer que não consega ser totalmente curado mas os pacientes conseguiam retomar as suas vidas em paralelo e a partir daí o movimento do recovery ele vai criando amplitude e vai atingindo também os transtornos da psiquiatria percebendo que o seguinte há pessoas que T transtornos que não conseguem ser curados por exemplo um transtorno bipolar que atualmente a medicina não consegue
curar mas consegue diminuir os sintomas e consegue fazer com que a pessoa volte a uma vida funcional e além de uma vida funcional uma vida com sentido nessa perspectiva a tradução para o português de recovery acaba sendo superação e hoje na literatura médica nós temos aí livros por exemplo um amigo colega professor da Unifesp ele traz Aí casos de superação em esquizofrenia em que ele traz casos reais esquizofrenia é outro diagnóstico da psiquiatria que a gente não consegue curar Mas conseguimos abordar a superação nessa perspectiva mesmo existo de um problema eu faço o tratamento médico
faço o tratamento psicológico meus sintomas diminuem ficam relativamente controlados que era antigamente era o único parâmetro da psiquiatria diminuir sintomas aí vem um outro parâmetro com isso eu consigo entrar numa vida funcional voltar a trabalhar voltar a ter uma ocupação social que foi um segundo parâmetro E aí eu atinjo um parâmetro maior que é do recovery que é da superação Além de eu funcionar eu me sinto bem porque às vezes vez eu posso funcionar no trabalho fazer as coisas mas de forma desmotivada sem ânimo sem alma sem sentido sem me sentir completo né sem sentir
uma algum nível de plenitude e a superação atinge além da funcionalidade o bem-estar Então me parece que tanto a proposta do programa tem sentido quanto a própria proposta eh de uma visão espiritual da vida faz sentido quando pensamos que às vezes uma doença não consegue ser curada no corpo mas a aqueles que temos uma visão espiritual essa essa não cura de um corpo não significa a não cura de uma alma a não cura de uma questão mais profunda agora quando uma pessoa está passando por eh uma uma dificuldade extremamente eh eh incômoda dolorosa porque a
gente sabe que quando a pessoa tem algum tipo de transtorno alguma coisa assim num núcleo familiar acaba que aquele núcleo todo acaba ado sendo se aquela pessoa não tratada né então no caso de uma ansiedade um quadro de ansiedade agudo de uma depressão como isso pode ajudar ela vamos pensar numa linha de terapia cognitiva comportamental uma primeira abordagem seria mais superficial entender os pensamentos automáticos aqueles pensamentos mais espontâneos que Vem Diante dessa situação de dor diante dessa situação de desafio qu seja por uma doença pessoal quer seja por uma doença familiar E aí vem pensamentos
automáticos distorcidos do tipo eu sou um fracasso eu não consigo eu sou uma mãe ruim eu sou uma mãe péssima Eu sou um filho ruim ou seja uma série de distorções que não correspondem à realidade porque a distorção vem como se eu fosse totalmente desprezível não é que eu não sou capaz de algumas coisas é que eu sou totalmente incapaz entendendo esse nível mais superficial que a terapia cognitiva chama de de pensamentos automáticos distorções cognitivas eu posso fazer um salto um pouco mais profundo e entender os mecanismos comportamentais que eu tive ao longo da vida
na relação familiar como me relaciono com meus irmãos com minha mãe a minha mãe comigo e esses mecanismos a gente chama de pressupostos subjacentes ou ou regras essas regras elas acabam gerando comportamentos então por isso que a gente fala olha não adianta Só às vezes entender os pensamentos de torcidos e combatê-los com o questionamento socrático que a gente coloca né questionar a veracidade deles Às vezes precisa mudar um padrão de comportamento mas para entender o padrão de comportamento a via de acesso Inicial são os pensamentos automáticos aí a gente começa a aprofundar as relações familiares
no íntimo porém essas relações familiares e esses comportamentos de segurança que a gente chama na terapia cognitiva Eles já são consequência de crenças nuclear que são autov visões quando a gente fala assim eu tenho uma autoestima muito baixa estima é como eu me percebo né autoestima como eu me percebo essa autoestima o termo técnico seria crença nuclear me sinto sempre inferiorizada é uma crença de inferioridade eu sou pior eu sou menos então no final das contas o que a gente quer para fazer uma superação maior é chegar nesse nível das chamadas crenças nucleares pra gente
poder rever essas crenças e às vezes o conflito a dor ela é ruim de passar obviamente mas ela traz a tona toda essa digamos entre aspas essa bagunça interna que estava escondida porque eu faço a seguinte imagem assim essas bagunças internas na nossa casa geralmente fica se você mora numa casa fica num porão aí você não acessa isso Beleza não tá engarrafando a mobilidade da casa se for um apartamento geralmente tem um um quartinho da bagunça ou tem pelo menos um armário da bagunça a gente sabe que tem um bocado de bagunça só que não
atrapalha a mobilidade tem alguma coisa que fica lá Escondidinho fechado lá escondido quando acontece o conflito o transtorno acontece que esse conteúdo vai pra sala de casa fica visível todo o tempo visível Então não é uma coisa nova que aparece é só porque ele deslocou de um canto mais escondido para um canto mais visível biologicamente falando é a mesma coisa são memórias que estavam mais escondidas só que agora elas ficam mais presentes da nossa consciência Então não é uma nova memória Então não é o conflito a digamos assim a doença que gerou tudo isso ele
só coloca visível ele só coloca visível então o momento de adoecimento ele precisa da abordagem de diminuir sintomas com a psiquiatria com as ajudas espirituais com a psicologia mas ele precisa de um outro olhar perceber como sendo uma janela literalmente paraa alma uma janela para essa casa completa e não só para a parte mais bonita da casa e aí a gente poder trabalhar mais profundamente tipo assim eu tenho que mudar estrutura não adianta eu falar olha eu tenho que substituir os meus pensamentos negativos por positivos isso só eh fica algo vazio não basta precisa ir
buscar lá na raiz O que é que tá para fazer uma uma reposição uma troca onde vou botar o O negativo na lixeira uhum né e fazer eh esse positivo criar raiz perfeitamente Por isso que às vezes as pessoas dizem ficam até encrencadas assim com Algumas propostas que aparecem no Instagram tipo assim Pense positivo mas não é só isso não é tão simples né É seria até inclusive perder uma oportunidade de entender o que é que esse negativo traduz de mim de minha insegurança Exatamente porque na verdade esse pensar negativo eh ele tá falando de
mim da das minhas dificuldades das minhas inseguranças dos meus medos eh de situações de risco que eu passei enfim e eu tenho que passar a entender aquilo para conseguir modificar o padrão seria seria isso seria isso às vezes num segundo momento A grande questão que as pessoas às vezes não entendem ou distorcem né porque na hora da dor na hora da dor aguda na hora do sangramento a gente tem que estancar o sangue sim e aí vem os medicamentos vem todas as ajudas a grande parte das abordagens psicológicas vão muito para essa fase mas tem
um segundo momento que é um momento talvez de aprendizado E aí eu queria exemplificar com história simples ai ótimo né porque fica mais visível é de uma pessoa eu pedir permissão sempre peço permissão para poder compartilhar embora eu sempre Mantenha o sigilo das dos nomes etc mas essa pessoa era um jovem empresar bem sucedido de uma multinacional já havia morado fora do país e estava lá na minha no meu estado também a trabalho a serviço dessa empresa e ele sempre foi acostumado com os grandes números né Muito pragmático e Se surpreendeu quando foi e percebendo
que estava com depressão procurou ajuda tratou a depressão dele nunca tinha tido um histórico de depressão antes aparentemente as coisas estavam tranquilas ele estava num momento muito bom da vida dele do ponto de vista de externalidade mas algo mexeu nele que ele deprimiu tanto a parte genética quanto ambiental tratamos depois de um ano como se tratava de um primeiro episódio depressivo era possível sim fazer a retirada gradual da medicação Foz isso que a gente foi fazendo Mas também como sou psicoterapeuta sempre levo as pessoas a pensarem sobre os seus processos tudo seu momento qual foi
o gatilho né Qual foi o gatilho ou o que é que essa pressão pode ensinar às vezes fica difícil ass as pessoas identificarem gatilhos propriamente ditos uhum porque às vezes são coisas muito e assim escondidas Sabe às vezes às vezes muito Sutil tem um gatilho por exemplo de uma outra pessoa fazendo um parêntese de ela estava na no momento de vida de faixa etária e de curso de medicina semelhante ao da mãe e a mãe dela quando passou por aquela etapa de vida teve depressão também só que depressão quando ela tava na barriga da mãe
uma depressão durante a gestação e a mãe sempre cuidou etc porque a mãe engravidou de forma não planejada enquanto fazia o curso de medicina nunca reclamou da filha a família amorosa então ela não teve nenhum grande de gatilho mas a situação de vida dela se assemelhou a momento da vida da mãe e ela começou a se sentir um peso veja que coisa não é que ela fosse um peso mas é como se fosse uma memória sabe intrauterina ali uma coisa até meio extraordinária né no sentido de não ser tão comum acionou as entranhas dela psíquica
né o lado mais subconsciente então as vezes os gatilhos não são tão visíveis eh tá nesse nível porém se a gente pensa noutra perspectiva o que que o que é que esse processo pode me ensinar foi isso que eu fiz para ele Olha o que que você acha que aprendeu com a depressão não com a dor da depressão mas com o tratamento aqui durante esse período ele ficou assim cucado eu contei para ele a história de Victor Franc que fez essa proposta Victor Franco passou pelo campo de concentração ele falava muito sobre falta de sentido
de vida e é interessante que ele colocou o seguinte que ao invés das pessoas perguntarem o que elas querem da vida uhum comecem a perguntar também o que a vida quer de mim que é um uma troca que ninguém faz né troc exatamente e uma troca psicoterapêutica né Um Olhar diferente então ao invés de a gente pensar assim olha eu não queria deprimir né a pergunta que você queria pra vida era eu não quero ter depressão Mas a vida te apresentou a depressão você teve depressão o que é que a vida quis de você o
que é que você pode aprender com a vida diante diso eu faço com isso né E aí eu levei para joguei para ele a pergunta ele ficou pensando e na consulta seguinte ele falou Doutor eu fiquei pensando mas depois eu entendi eu quero contar para você uma história eu nunca imaginei que assim eu sempre fui um cara ligado aos números aos grandes números mas eu tava voltando para casa e estava tocando no rádio uma grande cantora americana e essa cantora americana ela me fez lembrar a minha infância porque a minha tia me me levava no
carro junto com meus primos dia de domingo ia pro parque e botava essa cantora nas alturas e ficava cantando Mas sinceramente doutor eu não sou um cara muito sentimental Eu nem imaginava que isso ficou na minha cabeça mas quando tocou eu me lembrei e comecei a chorar eu não sou de chorar assim pois bem quando eu chorei agora por um choro bom eu voltei para casa comprei uma coletânia desse dessa cantora e mandei entregar na casa da minha tia lá no outro estado passou uns tempos né para poder chegar quando chegou ela me liga mas
meu filho e me ligava me ligou chorando meu filho eu não imaginei que você tinha ficado tão impactado assim lembrando positivamente e conversávamos conversávamos Porque você é tão assim fechado n gosta dos grandes números e ele eu falei assim tia eu também não imaginei mas eu fiquei na re história para ela e agora Doutor eu entendi o que se eu quis perguntar eu acredito que se algo a depressão pôde me ensinar é que os pequenos momentos também vale a pena eu sempre fui sempre fui vinculado aos grandes momentos à grandes vitórias e pode até parecer
piegas mas não é piegas porque eu senti os Grand os pequenos momentos Os Pequenos números também vale a pena e quando você tá com depressão nem as pequenas coisas dão sentido dão prazer e aí quando eu fiquei sem sentir prazer na vida eu entender o prazer das pequenas coisas falado de uma forma genérica Pode parecer uma frase genericamente piegas mas esse paciente aprendeu pelo processo depressivo e fez com que ele mudasse o comportamento ele falou olha o pessoal vai vir passar o Natal aqui em casa ao invés de ficar hospedado no hotel vão ficar na
minha casa porque eh eu tô diferente então o que é que esse processo de dor pode me ensinar é uma pergunta interessante importante pra gente pensar Ira ser em prevenção de Recaídas eu já tive a doença mas o que que eu posso fazer para não voltar a docer aí é um processo de aprofundamento porque na verdade muitas coisas na nossa vida elas passam batidas a gente eh não dá atenção não percebe Aliás nem nota e passa por elas como um trator aquilo fica adormecido de alguma de alguma forma né E no momento muitas vezes que
a gente tá passando num lugar tá conversando com uma pessoa ou tá parado que você ouve trecho de uma conversa que alguém fala alguma palavrinha te aciona aquilo você não sabe como mas aquilo vem e vem como avalanche né E a e quando não tratada que a pessoa entra num quadro Quer dizer tratado eh Medica eh com medicamentos mas não trabalhado não esmu não aquele mergulho interior do autoconhecimento não procura entender o contexto todo daquilo é é assim eu acho pelo que eu conheço eu acredito que 80% a pessoa vai cair novamente a chance de
a chance de recaída é muito maior a gente Inclusive fala assim enquanto psiquiatra o que é que você fez com sua melhora Porque grande parte das vezes a gente pega a melhora para piorar de novo ah grande parte das vezes seja doenças físicas que sejam doenças mais eh mentais assim a gente pega a melhora para extravazar e esse extravazamento às vezes é o mesmo caminho de antes né Então essa é uma pergunta eh fundamental mesmo agora na atualidade a gente percebe eh os jovens com comportamento eh completamente eh vazio perdido do que há uns anos
atrás que o jovem de qualquer forma ele tinha uma uma cabeça um pouco mais centrada porque os pais passavam determinadas Educação de estudo de profissão você tem que crescer constituir uma família hoje não mais né Hoje os filhos crescem sozinho mas eles crescem sozinho mas não amadurecem nem desenvolve como é esse comportamento pode ser trabalhado o que nós temos visto sendo bem e um comportamentos muito autodestrutivos da Juventude biologicamente falando e daquela eterna juventude que passa os anos físicos mas não adure são jovens no sentido imaturos de todas as idades e é um comportamento autodestrutivo
tanto que tem criado muito o nome autoboicote todo mundo entende hoje o conceito de autoboicote mas é um conceito que a gente via menos que vem como uma consequência da culpa porque veja se eu sou autodestrutivo eu estou tendo um comportamento que vem como consequência de raiva sim destruição é uma é uma manifestação da raiva exato uma manifestação digamos patética patológica não saudável da raiva então quando eu tenho um comportamento autodestrutivo Eu Tô manifestando uma raiva de mim culpa raiva de mim é culpa uhum ou raiva do outro raiva do outro out é mágoa Então
o que nós temos visto é uma grande raiva geral mágoa do outro e culpa em relação a si mesmo e sem sombra de dúvida falta de objetivos falta de sentido gera uma sensação de de raiva mesmo de decepção porque a gente fica como que é perdido e quando a gente fica perdido a gente não fica só triste a gente fica por raiva da situação então esses comportamentos todos que você tá apontando a gente vê como comportamento autodestrutivo e autodestruição acaba não sendo algo saudável por exemplo me chamou muita atenção el eu estando recentemente na Suíça
um país do ponto de vista de construção topíssimo mundo dentro da Europa diferente dos outros países né É se destaca completamente em tudo onde também se destaca o suicídio Nossa com certeza eh eu tive fazendo um roteiro de palestra lá e em todos os locais que eu passava fui lá e na Alemanha todos os locais centros que eu passava vinham pessoas me procurar eh dizendo que a vontade de suicidar era assim absurda Uhum E por que é que a gente abordava o não suicídio valorização da vida se eu eu estou num país onde eu tenho
direito de me suicidar e através da da da assistência médica Como assim né e a gente faz essa troca é é o exemplo típico de como só as coisas externas não conseguem preencher profundamente e nós enquanto sociedade ficamos decepcionados desiludidos esperançados e uma uma das manifestações não é só tristeza é raiva é raiva porque a gente queria ter algum objetivo algum sentido raiva porque não quer envelhecer raiva porque não quer passar pela dor raiva porque aconteceu é uma grande manifestação uma grande emoção que é pouco falada raiva fala-se muito de tristeza ansiedade mas a raiva
ela é acionada tanto pela tristeza pela ansiedade e gera comportamentos mais digamos assim destrutivos a ideia portanto é assim a gente começar a pensar e aí Me permita trazer a ideia de Jesus né Cuidado para não acumular né os tesouros que as traças corroem né que a ferrugem eh também tira tudo mas cuidai para acumular os tesouros da Alma né do ser porque isso preenche nesse sentido quando a gente tá mais preenchido tá com menos vazio com mais propósito consegue enfrentar Como dizia niet né quem tem pelo o que viver enfrenta quase qualquer como quem
tem pelo que o propósito consegue ter mais resistência para enfrentar os comos as adversidades da vida o o jovem eh quando ele começa a entrar na adolescência ele já entra na adolescência No Vazio existencial sem o propósito de vida e como a d ni fala lá no livro dela em 2017 se transforma num adesc com 40 50 60 anos se achando ainda um adolescente porque não tem propósito né É porque a própria Dra Anice e foi uma pessoa diferenciada única mulher na faculdade de medicina da turma dela sofrendo lagoana sofrendo preconceitos gigantescos ao invés de
pegar essa raiva mágoa e destruir o mundo ou pegar essa raiva e se sentir humilhada pela vida e se destruir ela direcionou essa raiva para construir que construiu de forma potente um espírito combativo que conseguiu trazer uma outra perspectiva literalmente ela transformou raiva em trabalho quando foi a matriarca do da terapia ocupacional em pacientes esquecidos de esquizofrenia internados então um próprio exemplo de como um sentido de vida preenche a vida de uma de um ser e essa esse ser preenchido por vida consegue em uma existência ou mesmo depois da existência física continuar a ajudando outras
pessoas porque foi preenchida exatamente eh eu costumo dizer que ela soube praticar o que dizia Jesus amar ao próximo como a si mesmo ela amava aquelas pessoas excluídas da sociedade sem rosto sem histórias ela amava uhum né E um grande ensinamento pra gente né para poder praticar principalmente como dentro da psiquiatria que tem o trabalho constante de amar o próximo dentro dessa medicina tão fantástica que tem na Perspectiva Ira ser que o amor é a grande força que faz a gente superar os nossos conflitos não no sentido de curá-los de vez mas de superá-los na
perspectiva de que a gente vai ter os conflitos mas vai falar como Paulo eu ando desconjuntado mas com o corpo inteiro eu ando Despedaçado mas inteiro ao mesmo tempo e vou caminhando numa perspectiva diferente é isso aí passa muito rápido né olha muito bom muito bom uma alegria imensa ter você aqui no nosso programa Doutor realmente um bate-papo muito especial obrigada pela sua presença Eu que agradeço Pois é é mais uma forma da gente pegar todo esse conteúdo e trazer para dentro da nossa vida para dentro do nosso lar e fazer a seguinte o seguinte
questionamento o que eu estou fazendo com todas essas dificuldades que a vida coloca em meu caminho ou seja ela vem mas de que forma que eu utilizo ela para alavancar para superar unindo esse amor unindo essa força de vontade com a espiritualidade a gente consegue ter uma vida feliz uma vida leve e compreender os conflitos que trazemos então é isso compartil o nosso programa com seus amigos com os familiares e vamos dessa forma levando mais autoconhecimento amor e espiritualidade presente sempre um beijinho super carinhoso e até a próxima semana muita paz n [Música]