FL. >> Salve salve família, bem-vindos a mais um Flow. Eu sou o Igor e adivinha só? Hoje eu vou conversar com Flávio Augusto, cara, um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil aí. E bom, a gente tem uma longa história juntos, não é verdade, Flávio? Obrigado por vir aí mais uma vez, cara. >> Sempre bom estar contigo aqui, cara. Você tá bonitão, mais magro. >> Ob. Agora eu tô tentando ficar >> fiquei sabendo que tá correndo para caramba também. >> Ah, qualquer idiota corre 5 km hora, né? Muito bem. >> Tô lá me [ __ ]
treinando quase todo dia, maluco, vagabundo me zoando. Que eu fico, eu sou o, tem o Paulo Mus, eles me chamam de Paulo Musci. Aí é [ __ ] Aí eu tô lá nessa daí, mas eu vou, vou conseguir. Vou chegar lá. >> Que ótimo, que bom estar aqui contigo. >> Valeu. E bom, antes da gente começar, família, deixa eu falar para vocês de um dos parceiros que tá com a gente hoje aqui, que é a KTO. Cara, a KTO é para quem sabe o que tá fazendo, tá bom? E para quem joga com responsabilidade, para
quem gosta também de adicionar mais uma camada de emoção no teu evento esportivo. Então, ó, lembrando, não é um jeito de você ganhar dinheiro, você não vai ficar rico com isso. Eh, a KTO é para você se divertir e sempre com muita responsabilidade, sabendo exatamente o que tá fazendo, tá bom? Então, é aquele dinheiro que tu ia gastar no cinema e tu acabou não indo, é isso. Não é o dinheiro do mercado, não é o dinheiro do do aluguel, tá? É como se fosse colocar uma ficha no pinball lá e você ganha um tempinho ali
para se divertir. Mas lá na KTO, cara, é quando você tem várias ferramentas lá para você eh adicionar essa camada extra de eh emoção ao seu evento esportivo. Eh, por exemplo, tem lá o ganho extra, cara, o ganho antecipado. O que que é o ganho antecipado? Vamos dizer que você apostou no Mengão, que o Mengão vai ganhar do, sei lá, do do próximo jogo. Aí vai, vamos dizer que vai ter um jogo Flamengo e Corinthians para deixar o Gin chateado. Se você apostar no Flamengo e o Flamengo abrir dois gols de vantagem, você já nem
precisa esperar acabar o jogo, já recebe direto ali isso e várias outras ferramentas lá para você criar, por exemplo, a tua própria aposta múltipla, o que você precisar, é, você encontra lá na plataforma da da KTO, que é o melhor lugar para você jogar de forma responsável, tá bom? Mais uma vez, não é um jeito de você ganhar dinheiro, eh, e é para você se divertir e só maiores de 18 anos. Se você sabe o que tá fazendo, o link tá aqui no QRcode, tá aqui na descrição também, entra lá que se você já já
gosta de se divertir dessa maneira aí, a KTO com certeza é o melhor lugar para você, tá bom? Então, de novo, o link tá no QRcode, tá aí na descrição. Vai lá conhecer a plataforma que eu tenho certeza que tu vai encontrar um monte de coisa que só tem lá e tu vai gostar muito. Se, por exemplo, o o a Liga do Milhão, toda vez que você ganha alguma coisa lá, tu ganha pontos pra Liga do Milhão e várias outras coisas que tem lá na plataforma também, tá bom? Vai lá. Se você quiser mandar uma
mensagem pra gente aí, ficou faltando falar de alguma coisa ou tem alguma dúvida, quer sei lá, quer mandar um salve, qualquer coisa, fica à vontade. O Jean vai escolher os cinco melhores live picks que chegarem aí, tá? O QR code tá aqui em cima também e tá aqui o link na descrição para você ficar à vontade aí, mandar tua mensagem. Você pode mandar com a tua própria voz e você pode também mandar por escrito e aí escolher uma voz de inteligência artificial para ler a tua mensagem. Aí tu pode mandar o Galvão Bueno, Neymar, pode
ser o sei lá, o Mano Brown, quem mais? O Bob Esponja, quem você quiser. Quer dizer, dentro os personagens que tem lá, você pode escolher para ler tua mensagem. Então fica à vontade, manda aí pra gente, tá bom? Flávio, cara, eu acho que tem um tempão que tu tem o quê? Tem um ano e meio, dois anos que tu que tu da última vez que tu veio aqui >> faz acho que faz uns dois anos, talvez dois anos e meio, logo depois da pandemia, estivemos juntos aqui e a outra foi antes da pandemia. >> Foi
foi uma das coisas que tu me falou dessa última vez aí que na na eu eu da na época eu fiquei assim, tá maluco, falando >> me conta aí, me lembra aí, >> esse cara aí tá ixe, tá maluco. E [ __ ] não, o que eu tô fazendo aqui é diferente, pô. Não é impossível. Sei que ele tá falando aí, não se aplica. >> Foi o seguinte, >> me lembra. Não. E foi foi um foi um insite, cara, que inclusive a maioria das pessoas conhece, mas o o o sonhador, que nem eu, ele imagina
que tem um caminho melhor até. Vamos lá. Você falou para mim assim, cara, empresa >> é uma parada que a gente cria, a gente nutre, a gente faz o melhor possível ali, >> porque alguém vai comprar depois. Então já vai se desapegando aí porque vai chegar uns caras para querer comprar a tua empresa. E na época eu fiquei assim, cara, eu não vou vender, tá maluco, eu vou vender essa [ __ ] o cara vai matar o meu sonho que eu construí até aqui e eu vou virar, sei lá, vou ficar com um discurso achatado,
não vou poder fazer o que eu gosto de, o que eu sei fazer melhor, né? E cara, eh, vou te falar que eu tenho, muitas coisas tem acontecido, muita coisa aconteceu de lá para cá. Então, eh, tive executivo que saiu, que chegou, que não sei quê. E, e eu fui percebendo que agora eu que tô sentado nessa cadeira, eu, eu percebo que, cara, a verdade é que dá para fazer isso de uma maneira inteligente e que chegar no próximo nível é muito mais difícil sozinho. Sabe qual é? Então, no fim, eu acho que você tem
razão. Eu acho que em algum momento eu vou, já tem umas conversas acontecendo e eu vou conversar com alguém para ser meu parceiro aqui com todos os cuidados possíveis. Por exemplo, primeiro cuidado que eu tomo é o cara que eu que eu não não preciso de um cara que vai chegar com uma grana, pôr uma grana e depois ele vai ficar apenas me cobrando, enchendo o saco. O que eu tô procurando no fim das contas é um cara que agregue, que faça ideia do que tá acontecendo aqui, entenda o o poder que existe aqui e
que me ajude no fim das contas, porque, cara, agora, como eu sou eh que eu tô sentado na cadeira do CEO, né? Eh, primeiro que eu não preciso estudar muito mais e aprender muito mais com caras que nem tu, né? Então, eu já tô criando um conteúdo aqui com a galera que é executiva para aprender, para ter insites e tudo mais >> e entender melhor esse mundo, cara, que ao longo desses últimos anos aí eu já tenho entendido muito melhor como funcionam as coisas, te botando de lado o idealista, o sonhador que tem um que
tem um plano etéreo para fazer com o flow, no caso eu, né? Então, no fim você tava essa foi apenas umas uma delas, tá? A segunda que que tem a ver com que com a primeira coisa que eu esperava que você dissesse quando chegar aqui, que é >> Ah, sim, sim, sim. Localização. >> Longe para [ __ ] Esse cara sempre fala que é L para [ __ ] E eu tô olhando isso e considerando eh outras outras lugares, outros oportunidades mesmo. >> Uhum. >> Para mudar isso daí. Então, no fim, cara, o o a
a o que eu quero dizer com isso tudo é, [ __ ] hoje eu vou prestar atenção, anotar tudo e levar em consideração que você provavelmente tá certo. Maravilha, >> maravilha. Não, mas isso é isso é é sinal que todo empreendedor ele precisa refletir de tempos em tempos. ele reavalia o negócio dele, ele vê o que funcionou melhor, o que não funcionou tão bem >> e o que não funciona. Assim, uma das coisas também que eu aprendi ao longo eh nesse tempo aí que eu tô aprendendo a lidar, na verdade ainda, que é o lance
do me acostumar com porque assim, o que a gente tá fazendo aqui não tem muita coisa parecida por aí, que é uma uma empresa original da internet se propondo a mudar a comunicação no Brasil e criando um hub de conteúdo com uma porrada de de canal e de conteúdo também. Eh, ninguém se aposentou ainda no Brasil, no mundo, fazendo conteúdo na internet, até porque esse mundo existe há 10, 15 anos, alguma coisa assim. E para valer profissionalmente, muito menos, né? Então, eh, eu ainda tô aprendendo muita coisa e, pô, lidar com, nesse mundo é muito
fácil você errar, né? Lidar com erro e com perder grana dói para [ __ ] E aprender com isso daí, cara, tem sido, sei lá, talvez a lição mais dolorosa do no fim das contas, que é entender quando tomar o risco, >> quando >> bom, porque todos os riscos que apareceram na minha frente até agora, eu tomei, entendeu? >> Então eu tô precisando dar uma segurada nessa daí. E eu acho que esse daí é assim, para aí que eu tô tentando mudar, sabe, o lance de errar e errar >> rápido, >> porque errar e e
e forçar a barra, não sei o que, também é uma uma parada que eu costum fazia com bastante frequência ao longo do tempo. Aí e [ __ ] cara, e no fim é isso que eu tô te falando, assim, você tem razão em várias coisas que você tá falando aí, você falou. Que bom que aquelas duas coisas, mas é é legal esse. Vai ser um papo legal. Então, entendi, entendi para onde você vai levar esse papo e acho que eu posso te dar alguns pitacos, né? >> Tá. >> Eu eu sou bom de pitaco, hein.
>> Ah, eu imagino que sim. O nome do teu programa é o Conselho. Conselho. Conselho. Acho, >> eu acho que conselho não falta aí. >> Então, então vamos começar. Vamos pegar. Você disse que ninguém se aposentou fazendo isso. É verdade, mas a gente tem no histórico do Brasil >> duas empresas interessantes, >> hum, >> eh, de comunicação pra gente analisar o caso delas. Uma é a TV Globo. >> Uhum. >> E a outra é o SBT. Vamos pegar essas duas empresas, né? Vamos pegar aqui o que fez Roberto Marinho, que já não está entre nós,
e nem o Silvio Santos, que também não está mais entre nós. Mas os dois foram ícones ali na década de, no início do século XX, ali, começaram esses canais. Esses canais se tornaram grandes canais de comunicação, mas basicamente eles têm cada um dois modelos diferentes. Então a TV Globo ela monetiza a audiência dela por publicidade e o SBT majoritariamente monetizou a sua audiência através dos seus próprios produtos. Carnê do baú, >> telecena e Jequti atualmente e outros produtos. Então você percebe que a TV Globo nunca teve ali um produto que era o produto da Globo
que ela vendesse, mas ela monetizava a audiência dela através de publicidade, como ela se tornou a maior e basicamente por conta dela ter se tornado a maior e e criou uma enorme rede de distribuição, a TV Globo consegue penetrar penetração dela no Brasil inteiro. Ela tem repetidoras espalhadas por todas as os estados do Brasil e você consegue ter, eu não me recordo a cobertura, a cobertura, mas deve ser algo perto de 95% do Brasil, o que é muita coisa. Ela também eh por ter se tornado a maior, ela faturou mais e ela imprimiu uma qualidade
de produção maior do que as outras emissoras. Então ela tem mais grana para produzir, ela tem um projque, ela tinha eh ali, é claro que isso tem mudado um pouco hoje por conta da dinâmica da internet, mas vamos deixar essa mudança de lado, só pra gente entender o primeiro conceito. Ela tinha mais grana, então ela ela primou muito pelo padrão globo de qualidade. Isso era um um chavão na emissora, né? Padrão Globo de qualidade. Então, portanto, ela gastava mais, ela gastava mais com seu casting, ela gastava mais com produção, gastava mais com cenário, gastava mais
com tudo. Então, ela entregava um produto que no final das contas agradava mais o público final. Ela tinha uma plástica, né, uma novela da Globo, é um produto de exportação, por exemplo. Verdade. >> E aí com isso ela foi garantindo, né, essa audiência e garantindo também eh mais anunciantes. As maiores empresas do Brasil colocavam grana ali na TV Globo. Eu mesmo coloquei por muitos anos alguma coisa perde 30, R 40 milhões deais por ano só na TV Globo. >> Isso >> porque dava resultado >> por puro por simplesmente porque a Globo consegue alcançar um monte
de gente. Ela alcança muita gente, ela alcança muita audiência, ela tem bastante qualidade. >> Então você tem um branding associado ao que é TV Globo e isso vem demais. >> Aham. >> Ou seja, tá ali na telinha, deve ser bom. >> Aham. >> É mais ou menos assim. Então a percepção é intangível do público é assim. Então se tá ali é bom. Então isso custava bastante. Então o Roy se se dava retorno pro cliente, isso custava bastante. Do outro lado você tinha outra as outras televisões, as outras TVs abertas e especificamente o SBT, pra gente
falar do caso do do Silvio Santos, que é um grande, foi um grande comunicador, um cara que sabia se comunicar com as massas e portanto tinha até uma boa audiência, tentava ali competir com a Globo, mas garantia às vezes o segundo lugar, o terceiro em alguns momentos, mas eles monetizavam, ou seja, de onde é que Silvio Santos ganhava dinheiro? não era prioritariamente com publicidade, porque a fatia da publicidade é muito paraa Globo. Então o que que ele fazia? Ele criava produtos e os seus próprios produtos era o que eram o que os produtos que garantiam
para o CO Santos a maior receita dele, o baú da felicidade, que era um título de capitalização. >> Aham. >> Não é? O cara pagava todo mês uma grana e e se não fosse sorteado, ele conectava com o programa. se não fosse sorteado, eh, ele poderia trocar aqueles produtos descontados, se eu não me engano, 30% alguma coisa assim, por produtos da loja do Silvio Santos. Então, o Silvio Santos garantiu o quê? Que audiência dele depositava uma grana para ele todo o mês, que era o baú da felicidade, tinha que pagar rigorosamente em dia. A gente
lembra desse chavão, não é? >> Rigorosa. Ele trabalhava muito isso. E essa grana, esse fluxo de caixa entrava. Isso era um produto financeiro de capitalização, não é? Certamente ele deveria ter algum ganho financeiro, ele deveria aplicar isso aí de alguma forma. Não conheço o modelo com profundidade, mas imagino que sim. E aí, se o cara não fosse sorteado, porque ele poderia ser sorteado para ir nos programas de domingo, né? >> Tinham vários programas, eu não me lembro muito, mas tinham vários programas que as pessoas poderiam ser sorteadas e ganharem prêmios, ela podia pegar aquele dinheiro
de volta trocando por produto. E certamente quando ele trocava aquele dinheiro por produto, ele ganhava uma margem. de lucro. Então, ele ganhava na desistência porque tinha uma multa, ele ganhava na capitalização, ele ganhava no fluxo de caixa, ele ganhava na margem do produto. Esse era o jeito dele ganhar dinheiro. E ele usava a televisão para movimentar essa grande massa em torno daquele produto. Então, eram dois modelos interessantes. Dá pra gente analisar. Você tem aí o modelo da Globo, ganham por publicidade e tem o modelo do SBT, ganho através de produtos que ele empreendia e desenvolvia
os produtos. Então acho que não tem ninguém que se aposentou, mas já temos aí dois que se aposentaram, vamos dizer assim, a família Marinho e a família Bravel, >> eles têm aí um legado de dois modelos diferentes. Então acho que hoje é possível talvez cada um entender, poxa, qual é o meu meu modelo que eu mais gosto? Será que o meu modelo é mais da TV Globo? Será que o meu modelo é mais do SBT? Será que eu vou empreender produtos ou eu vou vender publicidade? Acho que fica a reflexão, não só para você, mas
para cada influenciador, né? Cada influenciador hoje é um meio de comunicação, um veículo de comunicação. Eu já te antecipo, meu jeito é mais do SBT, porque eu tenho uma audiência, eu tenho 12 milhões de seguidores nas minhas redes, eu me comunico com milhões de pessoas e a forma que eu monetizo isso é através dos meus produtos. tem aí um outro patrocinador, uma outra empresa que bota ali grana eh para para patrocinar as nossas iniciativas, mas não é a principal fonte de receita. >> Bom, isso parece bem mais seguro no fim das contas, né? Eu pessoalmente
gosto mais, eh, embora eu queira explorar mais a área da publicidade em 2026 e temos alguns até alguns contratos para concluir esse ano ainda de publicidade, que eu quero aumentar a minha nossa receita de comunicação de publicidade, mas eu gosto mais dessa, eu eu como pessoalmente, porque tá mais na minha mão. >> Aham. Não é? Tá mais na minha mão. Eh, se amanhã ou depois aparece alguém querendo te cancelar, enchendo o saco do teu patrocinador e de repente o cara do marketing lá dá uma tremida na base, cancela seu contrato, você fica refém >> dessa
situação. E quem tá na internet >> tá sujeito a isso, quem tá na chuva tá sujeito a se molhar. >> Total. Então eu eu pessoalmente gosto mais de desenvolver os meus produtos porque a situação fica mais na minha mão. Eu não dependo da da canetada de um CMO. >> Aham. >> Que de repente numa única canetada eu perco 70% da minha receita. Eu prefiro, por exemplo, desenvolver produtos, desenvolver eh e e eu tá mais redeado, mais com mais segurança eh nesse cenário. Agora, eu acho que tem os dois, né? O o SBT também vende publicidade.
>> Sim. É o o a ideia do do modelo híbrido. Mas eu entendo o que você tá falando, assim, tem um tem um uma prioridade >> a Globo também tem um produto e outro aqui ali não tem. >> Agora eles estão com a Globes, né? Eles estão investindo em várias empresas também, >> mas eles não usam as empresas, as empresas que eles investem, eles investem mais como se fosse um private equity mesmo, o fundo. Ah, fazem muito media for equity. Uhum. H, mas assim, eles não usam a empresa, a audiência para vender o produto da
empresa de forma clara no modelo de negócio, que é diferente da do SBT. >> Sim. >> Eles usam os produtos, o Jequti, né, Telecena, o Carnê do Baú, sempre foram >> empresas integradas na audiência do SBT. É, eles, a Globo não usa isso, mas ela tem, hoje, ela tem investido, né? Ele, eles são bastante empreendedores, estão investindo, pondo dinheiro mesmo. Ou às vezes media for equity, ah, que é troca divulgação por uma participação da empresa. Isso é media for equity. >> O que que você acha que é que são as principais desvantagens de cada modelo?
Na minha opinião, o modelo da publicidade, ela tem uma desvantagem, tem a desvantagem clara que você estava falando aí, que é o cara lá resolve dar uma canetada >> e você perde. Como é que você se defende disso? >> Você se defende disso eh achatando o teu o teu discurso. O que que eu quero dizer? Sim, >> que você não pode, >> você fica mais controlado, >> você fica muito mais controlado, você fica, se se a, se a empresa lá do contratão ela tá eh seguindo, querendo comunicar uma parada numa linha, sei lá, por exemplo,
a quando tava aquela aquela mentalidade lá do walk que tava forte, eh, tu vai tendo que se enquadrar naquela parada ali, que senão tu não vai fechar o contrato. Isso daí é um dos, acho que para mim é o risco número um do modelo de ficar na publicidade. Eh, e a desvantagem do de ter teu próprio produto, eu fico pensando que é a dor de cabeça de gerir um monte de produto, não é? Mas para você, quais são as principais desvantagens de cada modelo desse aí? >> É assim, eh, como a minha natureza é empreendedora,
então assim, eu primeiro empreendi, >> eu entrei na comunicação na internet em 2010. Eu, quando eu entrei em 2010, eu já tinha uma empresa com 7.000 funcionários. >> Uhum. Então eu já tinha um monte de dor de cabeça. >> É, tá acostumado. >> Eu já esse o meu mundo é esse mundo da dor de cabeça. Então eu fui um cara que deu certo fora da internet, empreendi e de repente a minha empresa tava indo tão bem. Eu fui paraos Estados Unidos e a empresa foi tão bem depois que eu saí do Brasil, fui paraos Estados
Unidos que eu fiquei com tempo ocioso e eu ocupei o meu tempo ocioso com a internet. Então a internet ela entrou na minha vida depois que eu já tinha dado certo como empresário. >> Aham. E aí, como eu criei esse hub de comunicação que se tornou muito forte, aí uma coisa começou a alimentar a outra. E aí eu comecei a entender que eu poderia contribuir com os negócios através da comunicação, essa esse alcance de audiência que eu tenho. >> E aí uma coisa começou a alimentar a outra até que chegamos hoje num num equilíbrio, ou
seja, numa visão clara que hoje eu tenho do quanto a minha comunicação pode ajudar nos meus negócios. Ah, mas por exemplo, eu continuo tendo os meus produtos. Eu tenho várias empresas, vários produtos. Eu gosto de educação. >> Uhum. >> Porque educação é um produto que eu gosto de de de vender. Eh, gosto de de ter produtos assim que impacta positivamente na vida das pessoas. E aí, comunicação e educação tão caminham muito juntos, né? >> Verdade. >> Tanto é que grandes grupos de comunicação abrem braços de educação. BBC de Londres, por exemplo, >> pô, tem investimentos
imensos em educação, porque é produção de conteúdo, cara, não é? Educação é produção de conteúdo. Um professor nada mais é do que um comunicador de um conteúdo dentro de uma sala de aula, seja online ou seja presencial. Eh, educação é produção de conteúdo. E, e, e aí não importa se o conteúdo é para entretenimento, que é a tua área, ou se é para educação, mas ambos são produção de conteúdo. Então, muitas empresas de educação no mundo inteiro começaram a criar braços de educação. Isso inclusive por conta de diversificarem as suas fontes de receita. Você pega
o Wall, a Wall Educação tem uma área de educação imensa. A Abriu Educação quando existia foi a empresa que comprou a WSAP de mim em 2013. >> Eles estavam com um braço forte de educação e eles que compraram a WSAP. Então, ou seja, era um grupo de mídia investindo na área de educação. Faz muito sentido para quem é mídia investir em educação. Então, esses são os meus produtos, né? Então eu gosto de ter produtos, vendo publicidade também, tem ali alguns clientes de publicidade, mas gosto de que a maioria, a massa crítica da minha receita seja
através da da educação. É bom, isso traz uma, suponho, né, isso daí é um, é, eu diria que esse daí é a nossa principal, eh, não vou dizer dizer falha, porque a gente precisava parar e pensar nisso com mais cuidado, porque hoje a gente é como grupo aqui bem mais focado no outro modelo >> da publicidade >> e fica difícil quando você não quando você não tá a fim de deixar o teu teu discurso ser achatado, né? >> Entendi. Isso é o que mais te incomoda, >> cara. Eu vou, eu acho que é, eu acho
que é, eu acho que é o, o, a ideia de que galera fala de vez em quando, bom, Flow sempre foi um lugar democrático, então vem o cara de direita, vem o cara de esquerda, vem o comunista, vem, sei lá, vem o empresário, vem todo mundo, eh, que que tem que é relevante. Eh, e aí os caras quando vem um cara aqui de esquerdaço, o cara, ih, olha lá, o Igor se vendeu, mané. Pô, tô esperando dinheiro, então agora não. Ou quando vem um cara de direita, aí o cara de esquerda, [ __ ] o
cara se vendeu que não sei quê. E os caras que acham que bilionário tem que morrer não deve gostar que eu venha aqui também. >> Eu acho que não, cara. Mas mas toda hora tem toda hora tem um Se você se ninguém te odeia na internet, tu tá fazendo alguma coisa errada. >> Alguma coisa tá errada. né? >> Ou você deve ser muito irrelevante >> ou é muito irrelevante. >> E aí eu fico pensando assim, uma das coisas que a gente que a gente precisa melhorar aqui é justamente a a o lance de criar produtos
para monetizar a nossa própria base, que conversando e vendo a vida aí também ao longo do tempo com outros criadores e tal, eu descobri, cara, que também não é muito ã seguro quando toda a tua a tua monetização vem da base. Claro que eu suponho que isso muda de criador para criador, >> mas imagina que o cara >> Sim, entendo o que você tá falando, se, ou seja, você, a base não é suficiente para sustentar uma empresa. >> Não, não é realmente, não pode ser, >> não pode ser. Por isso que a empresa, eu interrompi
teu raciocínio, >> não vai >> n Então a empresa ela ela deve ter na nossa produção de conteúdo um um canal, uma fonte de geração de leads, no final das contas é um CAC mais barato. >> Aham. >> Não é? Ou seja, eu poderia comprar esse lead vindo de qualquer outro veículo, mas no nosso veículo, porque é de casa, é mais barato. Essa é a diferença. >> Então, a empresa precisa ter vida própria. Ela precisa ter vida própria, independentemente do seu canal de aquisição de leads na tua audiência. Até porque, por exemplo, eh eh eu
eu vou dizer para você que eu devo gerar não mais do que 2 ou 3% dos clientes das minhas empresas. >> Entendi. >> Entendeu? Aham. >> Não mais do que isso. Até porque se eu gerar mais do que isso é um problema. É um problema pra empresa. A empresa depende do do meu veículo de comunicação. Isso não é bom. >> É. E a ideia é justamente que que a coisa funcione sem precisar da tua cara. >> Sem precisar da minha cara. Não tem problema eu ajudar. Tá aí o Steve Jobs quando tava aí ajudava a
Apple. O o o Elan Musk ajuda as suas empresas. Às vezes atrapalha também, mas esse é o risco, né? Mas em tese ajuda, o Zuckerberg tá ali, é o cara que tá tocando o negócio dele. Então não tem esse essa coisa de ah, o dono da empresa mete a cara é negativo, isso acabou. O mercado já entendeu que isso não é negativo. Isso é um novo mundo, é é o novo mercado, é o Creators economy, entendeu? Então é isso aí é irreversível. Então você ter CEOs, fundadores de empresas que são protagonistas do negócio, que metem
a cara, isso é positivo. Agora, a empresa não pode ser dependente dele. Ela não pode ser dependente dele, mas pode ser uma ajuda. Ela pode ser uma força, ela pode ser uma ajuda. Então, o ideal é que a empresa ela tenha a vida própria, tem o seu produto, tem o seu target, tem a sua equipe que trabalha, que vende, fora também da nossa bolha, né? Até porque você sabe que é uma bolha, né? A nossa audiência é uma bolha. >> Certeza. É, com certeza. Tu ainda inventa coisa nova, cara? >> Ah, eu adoro inventar. >>
É, >> é. Inventar é bom, né? >> Como é que vocês fazem lá? Porque assim, é, é vocês sentam todo mundo ali com com a galera que os pensantes ali ficam pirando em coisas novas para fazer. >> Não, geralmente o processo é um é um insight, cara. Geralmente o processo é um é uma parada assim, cara, tu pensa, é um insight separado, aí tu troca a ideia com uma pessoa, troca a ideia com outra pessoa e aí você começa a modelar, fazer um desenho de modelo de negócios. Eh, eh, porque às vezes a ideia é
boa, mas a grana vai ser curta. E porque tem essa parada, você tem que ver. Eu sempre jogo numa matriz de esforço versus resultado. Toda ideia, toda a ideia ela, ela vai entrar numa matriz de esforço versus resultado. Então, imagina um eixo, um gráfico que é um eixo na vertical, que é esforço, e um eixo na horizontal que é resultado. Se você fizer botar uma cruz no meio, você vai ter quatro quadrantes. >> Aham. >> Nesse gráfico, quadrante um >> ali à esquerda em cima, quadrante dois à direita, quadrante três embaixo, quadrante quatro. Quadrante um
é esforço alto, resultado baixo. Cara, tive uma ideia maravilhosa, mas se essa ideia na hora que eu for analisar nessa matriz tiver no quadrante de esforço alto, resultado baixo, tu quer fazer muito esforço e pouco resultado? >> É melhor não, né? >> Eu prefiro não fazer nada. Melhor aplicar no CDB, >> não é? Aham. Então não quero esforço alto ou resultado baixo. O quadrante dois, que é logo assim à direita, é esforço alto e resultado alto. Esforço alto e resultado alto geralmente é o nosso principal negócio. Todo negócio vai ter algum esforço. >> Aham. >>
Vai ter que ter esforço. Esforço, dedicação, capital, tempo, ralação, gravação, uma atrás da outra. Por isso é esforço, mas o resultado tem que ser alto. Então, esforço alto, resultado alto, isso é um negócio que eu gosto. Esforço alto, result, geralmente é o nosso negócio principal, é o motor um, que a gente chama o quadrante três, que é o quadrante embaixo aqui à esquerda, ele é esforço baixo e resultado baixo. Eu gosto também de esforço baixo e resultado baixo. Esforço baixo, resultado baixo é tipo assim, você vai no McDonald's, sei que agora você é um cara
fitness, você não vai mais no McDonald's. né? E até fiz propaganda de graça aqui, mas tá tudo bem. Você vai lá e pergunta pro cara, aí quando você vai pagar o teu lanche, a atendente fala assim para você, ó: "Você quer dar R$ 1 a mais para botar tua batata frita grande?" >> Aham. >> Então o nome disso é um upselling, né? É um upscell. O cara, ou seja, com uma única pergunta, o cara vai dizer sim ou não? >> E aí você vai ganhar aquele dinheiro ou não? aquele vai ganhar aquele é um dinheirinho
pequenininho, mas o esforço é muito baixo. >> Então isso é esforço baixo e resultado baixo. É um opcel, não é? você, o cara já foi, na, foi na tua loja, foi na tua empresa, comprou um produto, na hora de pagar, o cara tá com a carteira aberta, ó, tem esse chaveirinho aqui, tem esse livro aqui, você tem esse upgrade aqui, você tem essa possibilidade aqui que é baratinha, é o cara quero. Você soma isso ao longo do ano, vai dar uma grana, é um esforço baixo, resultado não é muito alto, é baixo também, é bom.
>> E tem o da direita ali que é esforço baixo, resultado alto. >> Esse é o sonho. >> Ah, esse é o sonho de muita gente. Geralmente é tráfico de drogas. Entendeu? Geralmente é é pirâmide, entendeu? Aí sim. Esse eu não recomendo, né? Esforço baixo, resultado alto. >> Entendi. >> Eu não recomendo, entendeu? >> Geralmente esse daí não é eticamente esquisito. >> Não presta, ele não presta. Não faça. Eu eu tô eu corro de esforço baixo, resultado alto, cara. Então, em geral é esforço alto, resultado alto, esforço baixo, resultado baixo. >> Então, toda ideia, ela
vai estar num dos quatro quadrantes, cara. toda ideia. Então, eu cansei de ter ideia maravilhosa, pô, discuti com as pessoas, as pessoas adoraram. No final, depois de meses discutindo a ideia, a gente viu que era esforço alto, resultado baixo. Aí foi pro lixo. >> Que coisa. >> Foi pro lixo. >> E vai pro lixo sem dó. >> Vai pro lixo sem dó. Porque essa é a diferença da gente fazer caridade, hobby e negócio. Cara, caridade, tu pega a tua grana e vai ajudar outras pessoas. Você vai botar, vai apostar em projetos que o teu objetivo
é gerar benefício para outras pessoas. >> Aham. >> Então é tua grana para gerar benefício para outras pessoas. O nome disso é caridade. Hobby é quando você gasta a sua grana em seu benefício, mas não vai te dar lucro nenhum. Pô, eu toco violão, por exemplo, toco violão, toco guitarra, você vai lá, a parede de guitarra e violão no meu escritório, cada um é 5.000, entendeu? Gasto uma grana com aquilo ali, não ganho nada, mas é meu hobby agora. Tô andando de bicicleta, cara. >> Uhum. >> Que é melhor do que correr, te recomendo, hein?
Tô andando de bicicleta, cara. Pô, pô, uma bicicleta 120 pau uma bicicleta, meu amigo. >> Ah, bicicleta boa. É caro. >> É caro. Bicleta de carbono para você andar, você começa a ficar sofiscado, né? É caro, é hobby, vou ganhar dinheiro com isso. É hobby. Agora, negócio tu tem que ganhar e de preferência que você ganhe muito. Eu não gosto de trabalhar com margens pequenas, por exemplo. Só gosto de trabalhar com margens mais altas. Aham. >> Não gosto de margem pequena, porque, pô, o mesmo esforço que você vai fazer para ter margem pequena, >> entende?
Então assim, já que eu vou trabalhar, eu preciso ser recompensado pelo meu trabalho. Então margem para mim é um elemento importante. Não quero fazer uma coisa que a margem é baixa. É um posto de gasolina. Sabe quanto é que é a margem do posto de gasolina? >> Cara, acho que deve ser uns 4 ou 5%. >> Uma margem de um posto de gasolina. Sabe quanto é uma margem de de supermercado? >> Também deve ser pequeno. >> Uns 8%. >> E o que que é uma margem legal? Agora, o pior do supermercado é que a margem
dele de roubo, >> o roubo aceitável é 4,5%. Tipo assim, se o cara terminar o ano e no balanço dele ele vê, cara, roubaram 4,5%, ele faz festa, ele comemora porque assim, tem desvio de produto >> feito por consumidor, feito por funcionário, >> então tem uma taxa de roubo nesse negócio. Você entendeu? Nossa, >> cara, eu eu para mim margem para começar me interessar acima de 30%. Começar a olhar assim acima de 30%. Margem OK, 40%. >> E esse daí? Então tu não tá muito preocupado se vai demandar muito esforço. Vai demandar mais. Não tem
problema se demandar mais esforço, porque, cara, não tem negócio que não tem esforçado. >> O negócio vai dar trabalho, vai dar incheção de saco, vai dar dor de cabeça, todo negócio. Você não quer dor de cabeça, não tem um negócio. >> Mas vai ficar, vai grana vai ficar curta também. >> Ah, aham. >> Então o quer que a grana seja recompensadora, vai ter dor de cabeça, vai ter faz parte. E a tua, como é que é a tua, o teu apetite para risco, cara, quando fazendo negócio, quando pensando nesses negócios aí com a margem legal,
que tem um potencial legal, qual que é o teu, como é que tu lida com quando tu, putz, quando tu identifica todo o negócio tem risco também. Todo negócio tem risco. E cara, vou ser bem franco contigo, Igor. Eu corri muito risco no início, só quando eu abri a minha empresa, eh, eu peguei R$ 20.000 no cheque especial. Na época eram 20.000, né, em 1995. Dólar um para um. >> Aham. >> Você lembra dessa época? Saudade dessa época, né? >> Aham. H, cara, ali se tivesse dado errado o meu negócio, eu tava ferrado. Se tivesse
dado errado, tinha me endividado até o talo, entendeu? Então assim, ali eu costumo dizer que um termo do pôker, né? Ali eu dei all win. Eu não dei nem all win, eu dei o que eu não tinha. Eu peguei emprestado para dar o Wiin com juros de 12% ao mês. Então é muito risco. É, é bastante risco. Mas na boa, cara, eu a gente tava conversando aqui antes de começar, eu morava mora, morava no bairro Jabur. >> Aham. >> Que fica ali entre a favela do Sapo, Marcos, o Rebu e a selva de pedra no
meio dessas quatro favelas aí, disputada pelo tráfico e a milícia. Aham. >> Até hoje, cara, que que eu tinha perder? É, na realidade não fazer nada era pior para mim. A minha realidade era tão ruim já, porque esse é o problema. As pessoas têm medo de tomar risco quando tão na lama, cara. Quando o maior risco ela dá certo. Agora também vamos ser justos. Eu já dominava vendas de uma maneira bem forte, então era muito risco, mas eu já dominava vendas. Então eu abri uma uma escola de inglês e meti mais de 1000 alunos no
primeiro ano. >> Uhum. >> Cara, a gente arrebentou. Você foi professor de inglês? Que eu sei, né? >> Pô, uma escola com 1000 alunos é uma escola boa. >> Sim, [ __ ] >> E a gente meteu 1000 alunos no primeiro ano na primeira escola. Depois a gente meteu 1500 alunos na segunda escola, que foi aqui em São Paulo. Cara, a gente bombou. A gente faturava 500.000 000 por mês na segunda escola com mais de 50% de margem de lucro. Então era 3 milhões de dólar de lucro em uma escola, só a escola de São
Paulo. Então assim, eu eu comecei a ganhar dinheiro muito rápido, o meu negócio bombou rápido. Porém, vamos entender, quando eu abri o risco foi alto, foi um all win. Foi all win. Então eu dei all win, cara, umas três ou quatro vezes na minha vida lá no início, porque você dá um all win assim para você subir de patamar. Agora com franqueza, depois eu nunca mais dei porque primeiro quando eu comprei o clube de futebol nos Estados Unidos, eu fiz um cheque de 80 milhões de dólares para poder entrar na liga e depois eu tinha
mais 40 milhões de dólares de fluxo para poder botar o clube para funcionar, contratar jogador, etc. Contratamos o Kaká na época e tal. Então foram 120 milhões de dólares ali, ó, de de investimento inicial. Caraca, muito dinheiro. 120 milhões de dólares hoje seria como R milhões de reais. Muito, muita grana. >> Aham. >> É muita grana assim, mas aquilo não era nem, sei lá, 20%, 15% do meu patrimônio. Então já não era >> Entendi. Sim, é outra relação. >> Entendeu? é outra relação. Então hoje quando você pergunta, você assume risco hoje, cara, muito pouco, porque
eu vou na boa, eu vou naquilo que eu domino, naquilo que eu sei fazer, >> naquilo que eu me que eu tenho audiência, naquilo que eu conheço, do mercado que eu conheço, de uma expertise de vendas que eu já domino, porque quem domina vendas domina a receita. Então, tu abre um negócio, você começa a vender, pô, você domina a receita. Quem não domina vendas tá refém. Então, vendas é a ferramenta que gera a receita para qualquer empresa. E o que que faz uma empresa quebrar? É, é falta de fluxo de caixa. E por que que
ela não tem fluxo de cá? Porque não vende. Então assim, a empresa de comunicação que mais cresce não é necessariamente a que produz o melhor conteúdo, é o que vende melhor. >> É verdade. >> Às vezes tem um cara que vende melhor, que não é tão bom quanto o outro, que é muito bom, mas não vende, entendeu? É, é meu, parece cruel isso, mas cara, é a regra do jogo hoje. A regra do jogo do mercado é quem vende traz dinheiro para dentro da da da do caixa. E eu era esse cara que sabia vender.
Eu não sabia nem falar inglês quando eu abri a WhatsApp. Fui aprender a falar inglês 10 anos depois. >> Mas aí também já aprendeu, já foi, já comprou o clube, já aprendeu? Já aprendi, morei, moro fora um tempão e tal. Mas o ponto é, o ponto é que quando eu botei aquele negócio de pé, >> o que tu era bom de fazer era vender. >> Era venda. Então contratava um cara para cuidar da parte acadêmica, você entendeu? Mas eu era bom de venda. É como se eu tivesse um podcast, contratei o rosto e eu só
ficava vendendo patrocínio, como se fosse isso. >> Entendi. >> Fazendo uma análise aqui. >> Então assim, o cara que é bom de vendas, ele vai garantir receita pro negócio dele. >> O cara que é bom de vendas, ele pode eh, bom, no como usando o exemplo que você deu aí, você era bom de venda, não sabia, não fazia, sei lá, não falava inglês, mas sabia, contratou os caras lá para fazer aquilo ali acontecer. E o que você era bom mesmo era fazer as pessoas acreditar que aquele produto ali, elas precisavam daquele produto ali, né? E
isso é uma habilidade que com certeza faz a diferença na tua vida até hoje, ser bom de venda, né? >> Eh, >> você diria que todo mundo tinha que ser bom de vendas? >> Na minha opinião, todo mundo que deseja crescer, ganhar mais dinheiro e evoluir não vai fazer isso se não for bom de vendas. Vendas, ela é condição para quem quer chegar mais longe. Aí alguém pode dizer: "Cara, eu não sou bom de vendas e ganho muito dinheiro. Ganharia 10 vezes mais se fosse bom de vendas". >> Tá aí. Vou a minha próxima parada
que eu vou estudar essa [ __ ] Vou aprender a ser um bom vendedor. >> Tem que ser bom de vendas ou ser sócio de um cara bom de vendas. Também tem isso, porque eh eh geralmente uma sociedade ela é formada por um cara que é bom numa área, um outro cara que é bom em outra área e as áreas se complementam. >> Uhum. É, são esses dois caminhos, né, que você que você pode, ou tu ou tu vai ser bom de vendas ou vai est associado a alguém que é bom de vendas. O que
não pode é ninguém ser bom de vendas. Aí você vai ter dificuldade. Faz todo sentido. Especial se for, se a gente for trazer tudo isso que a gente tá falando pro que eu faço aqui na internet, eh, isso é totalmente verdade, faz todo sentido. E tá aí. Eu preciso um, uma das coisas que, que eu tava te falando que a gente precisa melhorar aqui é aprender a monetizar melhor a nossa própria base com as nossas próprias coisas, sabe? >> Eh, e isso foi uma, a gente já pensou aqui, que quais são as ferramentas que a
gente pode usar e tal, mas eu tô no meio de um monte de artista, sabe qual é? Alguém precisa ser bom de vendas aí, entende? Exatamente. É porque o teu trabalho tem um componente artístico. E eu entendo isso muito bem, porque de alguma forma, em alguma medida, quem produz conteúdos tem um componente de criação, é um componente artístico, mas o artista incompreendido é sempre aquele artista que não sabe vender, não é? Ele vai ter a arte dele, talvez não tão valorizada como ele gostaria. Às vezes você vai pegar um cara que a arte dele não
é nem tão boa, é meio meia boca, mas o cara é marqueteiro para caramba, o cara sabe se vender, aí ele vai atingir resultados maiores, né? É assim que funciona, desde que o mundo é mundo, cara. O Picasso era muito criticado por muitos artistas, entendeu? Mas ele ele sabia se colocar e por aí vai, né? Na no mundo é sempre assim. Entendi. Bom, então, bom, já sabemos aqui o próximo caminho, levando em consideração que as paradas que o que o cara que o Flávio fala em geral se provam verdade, então aí eu já preciso aprender
a dominar vendas. Tô bem, tô bem profeta aqui para você então, hein, cara. >> Cara, profeta, profeta é não é profeta, cara. Porque assim, eh, eu fui entendendo que é muito importante para mim, eh, por um tempo, cara, eu eu delegava essas funções aí, >> eh, a para outras pessoas, então, a galera ia fazendo fazendo negócio e criando novas coisas, não sei o quê, com com a estrutura que a gente tem e fazendo as coisas andarem. E eu vi as coisas que sendo criadas e fal: "Ah, legal." E aí hoje, e tem várias dessas paradas
que eu falo assim: "Porra, isso daqui se distanciou um pouco do que a gente deveria tá fazendo, tá? Eh, talvez a gente esteja tentando abraçar o mundo sem a capacidade de abraçar o mundo." Então, talvez uma das decisões mais difíceis que eu tive que tomar aí nos últimos meses foi eh uma reorganização geral do que a gente tá fazendo aqui. Eu tô falando de iniciativas. muito comum, Igor. Eu, olha, eu eu tenho na minha rede de empresários mentorados hoje mais de 7.000 empresários. São clientes nossos e a gente é cara do agro, é cara de
tecnologia, de educação, da indústria, de produção de conteúdos, várias pessoas. Então isso é muito comum, muito comum. O cara de vez em quando, de tempos em tempo, ele tem que parar e se reorganizar, olhar pro mercado. O mercado mudou muito. >> Aham. Muita gente se iludiu que a pandemia era o novo normal. O que aconteceu na pandemia nunca foi o novo normal. Aquilo ali foi uma parada muito anormal que aconteceu por um tempo, onde tinham todo mundo preso dentro de casa e ficava ouvindo o nosso podcast, assistindo a minha live, assistindo e comprando curso. >>
Aquilo ali, cara, aquilo ali foi um período que não, a gente não deve não deve nem levar em consideração, cara. Fazia live com 150.000 pessoas hoje para botar 10.000 pessoas é um sufoco. >> É verdade. >> Então, eh, por quê? Agora é o normal. Naquela época que tava normal. E muita gente ganhou muito dinheiro, muito fácil naquela época, porque o patrocinador batia na porta, porque o cara precisava fazer uma live para um pro artista, o político precisava falar. Então, o o dinheiro batia na tua porta. Então, quando o dinheiro bate na nossa porta e a
gente ganha X, se a gente tivesse um processo de venda, a gente estaria ganhando 10x. E quando a maré desce e o dinheiro para de bater na nossa porta, aí ele não entra mais. E aí só quem tem um processo de venda que consegue ir até o mercado e prospectar o dinheiro que continua lá no mercado. Ele só não tá fácil. >> Uhum. >> Ele só não tá batendo na nossa porta. Mas ele existe. >> Ele existe. Tanto, tanto existe que tem gente faturando. >> Sim. >> Tem emissora faturando, tem gente fechando patrocínio, tem. O
dinheiro existe. As empresas continuam precisando divulgar seus produtos. Elas continuam precisando eh eh atingir o cliente final, que o comunicador ele consegue, não é, se comunicar com o cliente final. As empresas continuam precisando mais do que nunca. Aliás, para as empresas tá mais difícil. >> Por quê? Porque o CAC tá mais caro. O CAC é o custo de aquisição de clientes, né? Paraa galera que tá assistindo, que não tá familiarizada com o termo, o CAC é custo de aquisição de clientes. O quanto uma empresa gasta para divulgar o seu produto para conseguir fechar uma venda?
O nome disso é CAC. Então o CAC tá cada vez mais alto. >> Eh, >> isso é um fenômeno geral. >> Geral e vai piorar. Por quê que é geral e vai piorar? Muito simples. Quanto mais empresas enxergam que precisam estar no meio digital, isso acontece a cada eh cada ano que passa. >> Aham. >> Mais empresas vão lá tentar anunciar no Google, tentar anunciar no Facebook Ads, tentar anunciar no Instagram, tentar anunciar nas plataformas e por aí vai. Isso é leilão. É leilão. Então, quem paga mais se posiciona melhor. Você quer estar na primeira
página do Google ou na 10ª página do Google? Ah, eu quero estar na primeira página. Eu quero ser o primeiro anúncio. Quando eu digitar a palavra inglês, eu quero ser o primeiro anúncio. Tem um preço. Aí você tem 80 cursos de inglês disputando, tá naquela primeira posição, porque todo mundo quer tá na primeira posição. Quem tá na primeira posição vende mais. Então a tendência é esse preço subir. Então a tendência é o K aumentar. Então isso significa que produtos, aquela assinaturazinha a R$9,90 aqui por mês, cada dia que passa tá morrendo, porque com K aumentando
as margens vão caindo. Então nós estamos hoje, eu digo, costumo dizer na era do high ticket, né? Antigamente na na o cara pensava: "Vou ter 1 milhão de assinantes pagando R$ 20, aí vai dar 20 milhões por mês de receita recorrente. Agora não estamos mais nessa época. E esse high c tá muito alto. Aham. E esse high ticket ele tá sendo eh é para onde a gente devia tá mirando de uma forma geral. >> Opinião. Sim. Na minha opinião. Sim. >> E mas aí também estamos falando de uma entrega muito melhor também. >> Muito melhor.
Eu vou te dar números, tá? Eu tenho duas empresas, tá? Uma é a Wiser Educação, que é dona da WSAP, da Conquer, da MedCof, da Prova Total, do Vendice. São empresas que fazem parte desse grupo de educação, que vendem cursos, são cursos, né? OSAP é curso de inglês, Vice-se é curso de vendas, Medof prepara médico para residência médica e por aí vai, tem Enem e por aí vai, tá? Então esse é um é um é uma empresa. Essa empresa tem 700.000 clientes, alunos que pagam o curso. Ela fatura aí mais ou menos uns R 650
milhões deais por ano. Tem 700.000 clientes, sei lá, tem mais de uma dezena de milhares de de funcionários. Tem essa empresa, tem uma outra empresa que chama Mentoring League Society, que é voltada para empresários, que ele ajuda o empresário a crescer. Então, nós temos 7.000 clientes, também fatura R$ 650 milhõesais. Você vê? >> Aham. >> 7.000 para R.000. Tem 100 vezes menos clientes e a mesma receita. A diferença tá no ticket. Um aqui tem um ticket médio pequeno, que é um ticket médio de curso, que varia aí de R$ 2.000 a R$ 15.000 e o
outro tem um ticket que varia de R 60.000 a R$ 3 milhõesais por ano. São os ticketes de de desse serviço para empresários >> e pro cara pagar essa grana aí, ele tá enxergando um [ __ ] valor nisso daí. >> Isso. Ele tem que ser empresário, ele tem que ter grana e ter resultado, porque ele não, ele é notário. >> Notário >> não é idiota. Ninguém vai pagar 100.000, 200.000. 1 300.000 num programa eh de mentoria com o empresário, eh porque ele é idiota, ele é o contrário. O o empresário não é idiota, ele
ele quer ganhar dinheiro, ele ele ele até paga uma vez, mas ele não vai permanecer cliente se aquele troço não der resultado. Chama HOY, né? Return on investment. É um é um é um termo e de business, né? Ah, então, ou seja, ele só fica lá se o negócio der resultado para ele. Que que esse cara quer? Ele quer acesso, ele quer networking, fazer negócio com outras pessoas, ele quer aprender com quem já chegou lá. Porque para um empresário aprender é muito melhor pro empresário aprender com outro empresário que já chegou lá. Sim, >> tem
muito pouco valor pro empresário ele ir para uma sala de aula e com todo o respeito aos professores, com todo o respeito que eles merecem mais para o empresário vale muito menos aprender com um cara sobre vendas com um professor que nunca vendeu, leu num livro, tá dando uma matéria, tá dando um conteúdo. Então ele quer aprender o cara do do mundo real, da vida real, do campo de batalha, o cara que tem autoridade para falar sobre um determinado assunto. É com esse cara que ele quer aprender, né? e aproveitar aí o o ambiente que
se forma nesse ambiente que se for aí ele faz muito negócio com as outras pessoas para para pensar. Cara, pagou R$ 200.000 para participar de um clube de empresários. Pô, grana para caramba. O cara fechou um negócio já já faturou 200.000. Um negócio. Às vezes esse cara vai fechar quatro, cinco negócios no ano inteiro. Além disso, ele vai ter acesso a um networking bacana. Aí vai fazer colabos. Você é cara que produz conteúdo, pô, vai fazer um colab com o cara, um vai no podcast do outro, aí começa todo mundo crescendo junto. E ele tem
acesso também a uma associação de imagem com empresários mais graduados, digamos assim, né? Empresários mais faixa preta, né? >> Que já estão já numa num nível maior e aí ajudam esses empresários faixas brancas que estão começando. >> Esse essa essa empresa aí que tu que tu tá falando agora, ela já existe há quanto tempo? >> Um ano e meio. >> Ah, é nova? >> É nova. 1 ano e meio e esse ano fatura R 650 milhões deais. 70% de mais. [ __ ] >> é um negócio, é um negócio sensacional. É, >> mas é um
negócio high ticket. Quando você tem um negócio high ticket, um negócio que tem essa margem, você pode gastar mais com CAC. É, percebe? Agora se negócio baratinho para ter volume e a margem já é apertada, quando o CAC sobe, esmaga a tua margem, você não consegue ter bancar esse CAC. Tô entendendo? >> Então eu diria para você que nós estamos hoje na era do high ticket. >> Tô entendendo. Então, então tá, já ficar esperto, já tô, já tô ficando esperto que preciso dominar vendas e eu preciso inventar um produto high ticket. >> Olha aí, tá?
É, >> vai terminar esse podcast aqui, vai terminar com IPO, >> não, daqui a pouco. É, bom, calma aí. E a gente eh tá só no começo, então. Mas eu eu vou te falar, cara, que tem uma tem bastante coisa para eu aprender mesmo nesse mundo aqui, porque eh primeiro de tudo, eu acho, >> desculpa para te interromper, posso falar dar um outro exemplo? Ele é meio chocante. >> Vai lá. >> Eu tenho certeza que vai ter, é meio chocante, tá? Mas a tua audiência ela é madura e se não for madura, tanto faz. >>
Tá bom. Eu sou maduro, tá? >> Você é maduro. >> É um pouco chocante esse exemplo. Eh, mas é um exemplo que eu gosto de dar. Eu acho que ele vai ilustrar bem essa questão do ROY, do high ticket. E esse exemplo, antes de de de ir, por exemplo, deixa eu tentar contextualizar. O que que é caro e o que que é barato. É muito importante a gente conceituar o que que é caro e o que que é barato. Quando você vai comprar um produto, o que é caro, o que é barato, o valor de
face, ou seja, o valor absoluto, não diz nada. Tipo, ah, eu vou pagar R$ 5.000. Isso é caro ou barato? >> Depende. >> Depende, principalmente de um fator. Qual é o ROI que esse produto vai te dar? Qual é o retorno? que esse produto vai te dar. Todo produto ou serviço vai te dar algum retorno, seja em prazer, seja em status, ou seja em lucro financeiro propriamente dito. Por exemplo, se eu fizer um curso de inglês e aprender a falar inglês, eu vou ter acesso a empregos que pagam mais. Ou seja, dá lucro, >> dá
lucro financeiro. >> Não dá nem prazer, porque estudar inglês é chato para caramba. Eu costumo dizer que estudar inglês é muito chato, mas dá lucro. É tipo uma bezetacciil. Já tomou? >> Eu acho que já, cara. >> Já. Eu vi que você de dar uma rebolada aqui na cadeira. >> Para [ __ ] [ __ ] Já >> tem. Teve uma memória. Eu falei bezetail, você já mexeu assim, né, cara? >> Triste, >> cara. Ninguém toma uma bezetacciil porque tá passando em frente de uma farmácia e fala assim: "Pô, cara, tô afim de tomar bezetacil
hoje." >> O cara só toma se tiver morrendo ou se tiver vai perder um braço. É uma infecção séria. É uma bezetac é é um antibiótico fortíssimo para proteger você num caso extremo de perder um braço, perder um até morrer. >> Então, ou seja, a bezeta é um mal necessário. Você não toma porque gosta. Eu costumo dizer que inglês é assim, ninguém estudar porque é legal. Se tiver alguém que gosta de inglês, tudo bem, respeito, mas é minoria. Então, o cara ele aprende inglês porque ele ganha mais dinheiro. Então, é um produto que dá dinheiro.
Agora, uma pessoa que compra uma bolsa da Chanel, vai pagar 50.000 numa bolsa, ela não vai ganhar, >> não. Não vai >> esse dinheiro de volta. Ela não vai ter lucro, pelo menos diretamente. Pode ter indiretamente. Eu comento daqui a pouco. Mas por que que alguém compra uma uma um produto de grife que é mais caro? Ele compra autoestima, ele compra pertencimento a um grupo social, ele compra status, ele compra posicionamento. Pode ser que alguém compre determinado produto, porque naquele meio social, >> onde o cliente dele com que compra o produto dele valoriza determinados códigos
sociais. >> Uhum. Ele vai comprar um produto que vai se identificar com aquele potencial cliente. Ele pode até ter lucro com isso. Ele pode até ter lucro com isso, >> porque aquilo ali significa, mostra para pros interlocutores dele que ele tá que ele >> pelo menos igual para igual ali com aqueles interlocutores dele. >> Pode ser que para outro grupo não faça nenhum sentido, pareça ostentação, parece uma bobagem, entendeu? Mas para aquele determinado grupo faz sentido. Então, todo produto, o que que é caro ou barato? É o retorno que aquele produto dá. Isso é o
caro ou barato. Então, eh, uma vez um empresário, esse é o exemplo um pouco chocante que eu vou dar aqui, >> vai, >> eh, marcou um almoço comigo e eu cobrei dele R 1 milhãoais por esse almoço. Era um empresário que esse ano vai faturar R$ 100 milhõesais. ele vai ter uns 32% de lucro, ou seja, uns R milhões deais de lucro no negócio dele. É um negócio na área da saúde. E eu marquei esse almoço com esse empresário. Ele mais ou menos falou qual o que que ele queria. Geralmente o empresário quer conversar, quer
falar sobre o modelo de negócios, não é? Ele tá fazendo mais ou menos o que a gente tá fazendo aqui nesse >> nesse podcast. Depois eu mando a conta, >> tá? >> Não é? >> 1 milhão eu ficar mais uma dívida. >> E aí, cara? O cara, eu fui pro, ele foi lá para Orlando, ele saiu de São Paulo, fui lá para Orlando e eu saí da minha casa, eu marquei num restaurante perto da minha casa, então fui de bicicleta na ida. Eu confesso a você que eu pensei assim, cara, acho que eu exagerei, pô,
comprei 1 milhão do cara pro almoço, né? E o cara topou, o cara pagou antecipado a vista e foi pro almoço. E aí no caminho, eu confesso a você que eu fiquei um pouco eh preocupado. Falei: "Cara, será que eu exagerei? Será que eu me empolguei? Será que esse negócio do do da precificação deu deu uma empolgada?" Foi o primeiro, né? E aí ainda no caminho, era uns 8 minutos pedalando, eu cheguei à seguinte conclusão. Eu pensei assim: "Cara, eu vou perguntar para ele no final se valeu a pena. Se ele não me convencer muito
que valeu a pena, eu faço na hora o Pix para ele, sem ele pedir. Eu peço o Pix dele, pá, mando o Pix para ele. Ele concordando ou não, já aí eu fiquei tranquilão, >> porque eh eu tenho na minha >> na minha forma de trabalhar, se eu não dou RO, eu não eu prefiro não fazer o trabalho, não é? Eu eu gosto de de que os meus clientes tenham retorno quando fazem negócio comigo. Então eu falei, aí fiquei tranquilo e fui pro almoço. Então para resumir, ele vai faturar 100 milhões esse ano. Ele vai
ter 32 milhões de lucro. Isso antes de chegar no almoço. >> Uhum. E no meio do almoço, eu fiquei a primeira hora, foram duas horas de almoço, a primeira hora só ouvindo sobre o negócio dele, só ouvindo sobre todas as coisas do negócio dele. Aí aí eu te falo, né, Igor, as coisas são muito repetitivas, entendeu? Tem muita novidade, sabe? >> Geralmente o erro é na venda ou é na gestão, ou é na parte do planejamento fiscal, ou é no modelo de negócios, ou é na tecnologia. Então, eh, você vai ali analisando o negócio do
cara, você já sabe mais ou menos onde é que tá o caminho para ele crescer mais, para ele faturar mais, para ele ganhar mais. E no caso dele foi na parte fiscal, >> na parte fiscal, na parte tributária. >> Uhum. Ah, e aí no meio da conversa com ele, a maneira como ele fazia o reconhecimento, sem entrar em muitos detalhes técnicos, vai ficar muito chato, mas a maneira como ele reconhecia a receita dele tava errada, não era, não era o melhor modelo, não era inteligente. Então, é igual no início da WSAP, por exemplo, eu dava
um material didático de graça e cobrava uma mensalidade mais alta e me sentiu o cara e falou: "Vou dar de graça para ser um diferencial. Aqui ninguém paga material didático." Só que tem um ponto, cara. No Brasil material didático é isento de imposto de renda, cara. >> Então, tu tava fazendo burrice no fil? >> Tava fazendo uma bobagem, uma burrice do caramba. Eu tava dando de graça o que era isento e tava cobrando o caro que eu pagava imposto. >> Era um gênio com J. Aham. >> Não é errado. Tudo errado. Depois eu fui entender,
depois eu fui aprender e fiz essa modificação. Pô, cara, eu eu aí eu entendi que meu negócio tinha que ser muito mais uma editora do que um curso de inglês. Por no manicômio fiscal do Brasil, no manicômio tributário do país, você tem que ter um bom planejamento fiscal. Eu identifiquei que tinha ali um erro do planejamento fiscal do cara, só no meu ajuste que eu levei 15 minutos para fazer com ele. E quando eu vi o cara fez assim: "Uau, isso vai gerar pro cara R$ 9 milhões de reais por ano a mais de caixa
para ele." >> Então, valeu a pena, >> cara? Aí eu saí do almoço achando que eu cobrei barato. >> Mas tu perguntou para ele se valeu a pena. Não perguntei, não. F, ele adorou. Claro. E além dos 9 milhões, tinham aí outras recomendações de canais de vendas, de produto e tal, que dariam outros resultados para ele. Mas essa era muito óbvia, era só uma mudança de reconhecimento de receita. Isso geraria, isso geraria para ele R$ 9 milhõesa. Então a pergunta que fica, ah, R 1 milhão deais no almoço é caro ou barato? Cara, depende do
resultado, depende do ROI que tá. Alguém que tá que fatura 100 milhões, poder gerar 9 milhões a mais de caixa no ano, vale a pena ele pagar 1 milhão? Pô, vale a pena ele pagar até até 9 milhões. Vale a pena ele pagar, >> é >> que é 9 milhões por ano. >> Então, ou seja, então esse conceito de caro e barato, ele depende do ROI. Isso, esse conceito é muito importante pro empresário ter na cabeça na hora dele precificar o produto dele, Igor. Porque o empresário tem muita aí experiência de ajudar empresário, né? Ele
tem muita dificuldade de colocar preço no produto dele. >> Estamos falando de um produto físico, qualquer produto. >> Qualquer produto, cara, físico, serviço, principalmente, né? >> Serviço. Serviço, eu imagino que seja mais complicado ainda. >> Tem muita dificuldade de precificar, né? assim, commodity não tem, porque commodity é tabelado, não é? Mas serviço, serviço não é tabelado. >> É, >> então ele tem muita dificuldade de precificar. Geralmente ele precifica olhando pro concorrente. Aí quando o cara precifica olhando pro concorrente, ele entra no campeonato de quem tem a menor margem. E aí o risco que ele tem
é de ganhar esse campeonato. Você entendeu? >> Campeonato de merda, né? >> Campeonato. É campeonato de bosta. Exatamente. E campeonato quem ganha menos. Mas sobre isso que você falou do o que que é caro e o que é barato, isso daí é algo que eh >> realmente a gente, eu talvez a gente esteja despertando para isso, entendendo melhor que as coisas e são caras e baratas em relação ao a algo ou por exemplo em relação ao retorno, em relação ao que aquilo ali vai me trazer no fim das contas, né? Mas porque se quando a
gente fala de números absolutos, >> falar 1 milhão num almoço, o cara gastou dinheiro para [ __ ] para almoçar, sei lá. cara, com >> a gente comeu salada e eh foi uma saladinha e um grelhadinho. Exatamente. >> E uma outra coisa importante é que a galera não costuma. Agora eu suponho, de novo, acho que a gente tá começando a despertar para isso, que é se não tivesse rolado esse almoço aí, esse cara provavelmente ia tá vivendo com esse com esse faturamento, com esse caixa a menos, >> eh, até agora, sem nem perceber. Então tem
um valor na na no entendimento, na mentoria que ele é >> um valor absurdo. >> Absurdo. >> É o Roy. Cara, ainda tem esse valor que tu já viu e tem um valor que é mais difícil de ver que é o seguinte. >> Hã, >> para você imagina que a vida do empresário é uma escada, uma escada que você vai subindo degrau após degrau. Uma escada. Para você subir um único degrau como empreendedor, você tem que dar umas 20 bola dentro. Tem que acertar umas 20 coisas, criar uma parada, fazer uma estratégia, fazer uma promoção,
criar um conteúdo diferente. Pô, acertou. Aí tu subiu um degrau. Agora basta um erro para tu descer 20 degraus. >> É verdade. Isso. É verdade. >> Um erro. Um erro pode custar tudo. Tudo. Um erro pode custar tudo. Então essas essa assimetria entre risco e prêmio, ela acompanha a vida do empresário e às vezes deixa o cara meio bundão por causa disso. O cara fica bundão, o cara fica com medo de errar, pô. Se ele erra, ele desce 20. Se ele acerta, ele sobe um. Deixa eu ficar quietinho aqui. Entendeu? Então essa assimetria, como é
que a gente resolve? Convivendo com gente melhor que você, cara. que já passou pelo que você já passou, que já fez as cagadas que você tá querendo fazer, que já errou o que você tá querendo errar. Então, e eu acho que o maior benefício dessa ambiência não é só saber o que fazer para subir um degrau, é saber o que não fazer para não descer 20 degraus. >> É, talvez essa seja a melhor habilidade no fim das contas. Pois é, >> que nem aqui na internet a gente custou, a gente gosta de acreditar pelo menos
que, a gente faz ideia do que a gente sabe o que dá errado e a gente faz ideia do que tem chance de dar certo. >> Chance remotamente d certo. É isso aí. >> Mas a eh, pô, mas já saber o que dá errado já é um [ __ ] >> pelo amor de Deus. Eu eu falo de 40 cagadas que eu já fiz aqui, que eu já errei, que eu já cometi. Pô, são cara, eu completei 30 anos de empresário. >> Não é possível que tu acertou tudo. >> Não, não, com certeza. Não acertei
tudo, errei muito. Imagina eu com 23 anos abrindo meu negócio, cara, fiz um monte de cagada, errei para caramba, mas eu acertei muito também. >> Aham. >> Então assim, nessa entre erros e acertos, nessa nessa máquina de tentativa e erro, eh, pelo menos no meu jeito de aprender, eu fui evoluindo, eu fui crescendo. Meu jeito de aprender é muito assim, é muito no campo de batalha. O, e tem teve alguma alguma lição que foi mais dura que a outra, cara? Porque eh esse lance eu ouvi outro dia de do acho que foi João Apolinário, cara,
ele ele falou uma parada que me marcou que é, cara, erra, mas erra rápido, tem que não dá para não dá para ficar errando. Sabe qual é? Tu tem alguma lição que foi mais eh intensa que a outra, mais dolorida? Tem uma que foi muito intensa. Eh, foi em 1999. Eu tinha, vamos contextualizar, eu tinha 27 anos de idade. A a empresa que eu tinha era WAP, ela já tinha em 1999 umas 32 escolas por aí, 30 e poucas escolas, talvez 34 escolas por aí. A gente já faturava eh alguma coisa na casa aí dos
seus 50 milhões de dólares na época, né? >> Uhum. Ah, era reais, mas na época era dólar. A gente tá falando de coisas de quase 30 anos atrás, né? 26 anos atrás. Então, a empresa tava bem, eu tava bem, eu já morava eh você conhece a Barra da Tiruca ali? >> Morava ali num baita condomínio chamado Pedra de Itaúna. Tinha uma casa bacana que eu já já tava rico, tá? Já tava rico, tava super bem. Mas eh acontece um fenômeno, dois possíveis fenômenos com quem começa a ter sucesso. >> Hã, >> em especial quem começa
a ter sucesso rápido e jovem. >> Cara, eu tinha 27 anos, >> já devia nessa época aí, sei lá, já ganhar uns R 1 milhão deais por mês, pelo menos. Tá limpo no bolso. Isso em 1999, isso é, na época era dólar, né? Então, como se fosse 5 milhões hoje. É grana para caramba. para [ __ ] >> Tá, então já tava bem, já tava. E aí esse fenômeno que começa a acontecer pode gerar dois tipos de reação na cabeça da pessoa, porque, meu irmão, é cabeça, tá? Cabeça é ser humano. Nós somos seres humanos,
entendeu? Então, qual o tipo de duas reações? Ou o cara fica acomodado, achando que tá com a vida ganha. >> Uhum. O que é muito fácil, o cara ganhando, metendo uma tonelada de dinheiro no bolso jovem. O cara acha que vai durar para sempre, né? Ele não sabe que estabilidade não existe. É uma frase que eu repito com muita frequência. Então ele, primeiro erro é ele se acomodar e o segundo possível erro quando o cara tem sucesso rápido, é ele ficar arrogante, porque ele pensa assim: "Cara, sou o cara, [ __ ] >> [ __
] Olha aí. Olha meu resultado. Olha de onde eu vim. Olha onde eu cheguei. Não, meu irmão, eu sou sou especial. Eu sou uma uma lenda viva. O cara o cara se ele desconfiava disso em algum momento, chega um momento, ele começa a ter certeza disso. Isso é uma uma outra armadilha que ele pode cair. Porque a real é o seguinte, meu irmão, ninguém é desprezível o suficiente porque tá dentro de um ônibus cheio, é um quebrado. Ninguém quando tá naquela situação em baixa. E eu me lembro e eu eu sempre falo de ônibus, cara,
porque eu acho muito humilhante andar de ônibus cheio, cara. Cara, acho ficar 2 horas, 2 horas dentro de um ônibus lotado. Sempre achei muito humilhante isso. Sempre até o Caio brinca comigo. Isso, isso te machucou, né, cara? É, deve ter me machucado muito, cara. Porque eu falo muito, porque, cara, eu acho muito ruim o cara ficar com 5 horas dentro de um ônibus lotado para ir voltar para casa todo dia, pô, cara, é 20% do seu tempo, cara. >> É, é, >> é um absurdo. No ano tu ficava quase três meses dentro do do ônibus,
né? Mas enfim, quando você tá ali, tu não é um cara desprezível. E quando você chegou no topo, quando você chegou lá, você atingiu algum sucesso, você não é o cara também. são é a mesma pessoa. O cara que tava dentro do ônibus e o cara que tá ali ganhando uma grana todo mês é a mesma pessoa. Mas a ilusão de que você é desprezível pode te contaminar quando você tá embaixo. E a ilusão que você é o cara pode te contaminar quando você tá em cima. As duas coisas são um problema muito sério, porque
se você achar que você é um cara despresível porque tá em baixa, muito provavelmente você está sentenciando o seu futuro naquele nível que tu tá. >> Tu vai deixar de fazer as coisas. >> Você vai deixar de fazer. Se não acredita em você, cara. >> Assim como se você achar que tu é o cara, tu vai fazer cagada. Vai fazer cagada, cara. Vai fazer muita cagada. Entendeu? >> Aham. >> Que que aconteceu comigo? Um sintoma da arrogância é você começar a ficar de saco cheio de fazer o que te levou até onde você chegou. O
exemplo, eu sempre fui um cara focado na área de vendas. Eu comecei a ficar de saco cheio de falar com o vendedor. >> Cara, tem que ficar motivando esses caras, tem que ficar apertando esses caras, tem que ficar, pô, alimentando o ego desses caras, tem que ficar reconhecendo esses cara. Que chato para caramba. Eu eu eu fiquei assim, cara. Só que o seguinte, aquilo foi a minha competência, a minha habilidade que me levou até aquilo ali. Aquilo ali me tirou do zero e me levou até aquela condição muito privilegiada que eu já tinha. Quando você
começa a desprezar aquilo que te trouxe até ali, qual é a mensagem? A mensagem é o seguinte: "Pô, meu irmão, eu sou tão bom, eu sou tão cara que agora eu não vou mais fazer isso aqui, eu sou muito melhor do que isso aqui." Você começa a desprezar aquilo que te trouxe até ali. E aí o que acontece? Eu comecei a criar um projeto para acabar com o vendedor, entendeu? Hã. E aí criei esse projeto e não só criei como executei esse projeto. E eu tinha tanta certeza que eu ia arrebentar, Igor, que eu criei
um processo automatizado. Foi processo que eu projetei que eu ia aumentar em 30% da minha receita no primeiro ano. E eu tinha tanta certeza que eu aumentar minha 30% da minha receita no primeiro ano que eu aumentei 30% das minhas despesas. Nesse ano eu comprei vários imóveis, fiz vários investimentos, era não era nem despesa, eram investimentos que aumentavam em 30% o meu gasto. Que que aconteceu depois da cagada que eu fiz? Não só eu não subi 30%, como eu caí 30% da minha receita. Agora tu imagina, eu caí 30% da minha receita e subi 30%
os meus gastos. >> Aham. >> Que que aconteceu? Eu comecei a fechar negativo no mês. Eu tinha uma empresa boa, lucrativa, mas que em termos de caixa eu tinha um déficit de 600.000 por mês de caixa. Eu lembro do número. >> Nossa. >> Ou seja, no final do mês eu tinha que aportar 600.000 pro negócio rodar. No primeiro mês eu botei, vou resolver. No segundo eu botei. No terceiro eu já vendi um carro. No quarto eu já me alavanquei. No quinto eu já parei de pagar imposto. Declarava, mas fiquei devendo. Bom, conclusão, eu fiz um
débito, acho que em seis a 8 meses eu fiz uma dívida de 3 milhões de dólares. Rápido. [ __ ] que par. >> Mas é assim, ó. É assim, ó. A empresa é boa, é tudo bom, mas o teu caixa virou de cabeça para baixo, meu irmão. Aí vai fazer o quê? Como é que tu resolveu? voltou porque s, >> cara, eu tive que calçar as sandálias da humildade, reconhecer a cagada que eu fiz, chamar todo o meu pessoal de volta, falar publicamente pros meus, pra minha equipe que eu errei, devolver os imóveis, os investimentos
que eu tinha feito, fiz toda uma operação para em 4 anos aquilo ali tá resolvido. É que eu resolvi mais rápido, resolvi 1 ano e meio. resolvi 1 ano e meio, mas aquilo ali foi uma turbulência que nós passamos na década de 90 por conta de decisões que eu tomei equivocadas que tinham origem na minha arrogância. Então, >> então dá para você tomar umas atitudes que você tá perfeitamente, você tem toda a certeza que aquilo vai dar errado, que você tá cego pelo pelo lugar que você chegou e aí tu faz umas merdas. Cara, eu
consigo me relacionar. Talvez não pela, talvez assim, talvez o eu eu gosto de acreditar que eu nunca me tornei esse cara arrogante, tá? >> A gente nem percebe, cara. A gente não perce, não tô dizendo que você é arrogante. >> Tudo bem, tudo bem. >> Eu só tô dizendo que eu não percebia. Eu só percebi quando eu vi a cagada feita. >> É, para mim, assim, eu já fiz algumas cagadas aí ao longo também do do percurso e e olhar para essas cagadas e e [ __ ] dói, né? Fica. [ __ ] olha a
merda que eu fiz, meu irmão. Agora tem que resolver. E imagina a vergonha que eu tinha que pegar os caras e falar: "Vou devolver aquele prédio". Porque, cara, não é que eu comprei um prédio, não, não era um prédio, era um palácio. E não é que eu comprei o palácio e fiquei quietinho, não. Eu chamei todo mundo, olha aqui, vai ser. Na época não tinha rede social, né, cara? Se se tivesse, eu tinha postado no Instagram. Entendi. Entendeu? E aí depois para falar, chamar os mesmos caras, ó, vou devolver porque eu não tenho dinheiro para
pagar. E aí, cara, tem cara que não consegue voltar atrás por orgulho. Aí esse cara vai embora, esse cara quebra. Aí você vê, ele errou por arrogância e quebra por orgulho. Você percebe que os maiores desafios são humanos. >> Aham. >> É na cabeça. >> Mentalidade. >> Então eu errei por arrogância, mas não errei pelo orgulho. Tive humildade de reconhecer. Inclusive, falei pra minha equipe: "Ó, se vocês não quiserem mais seguir minha liderança, tá tudo certo, vocês podem ir embora, tá tudo bem". Não, nós estamos contigo, vamos virar o jogo. E a gente virou o
jogo. >> E tu era novão, né? Tá falando. >> Eu tinha 27 anos. É, era novo. >> Porque assim, talvez uma das principais eh vantagens que eu acho que eu tenho é ter 40, que é já vivi bastante, já me fudi bastante, já >> tem um monte de coisa que que que você pensa diferente quando você tá quando você tem mais de 27 anos, né? Exato. >> E mas assim, eu suponho que essa noção veio para tu porque tu já tava empreendendo há um tempo, >> tu começou qu anos é >> e tu já te
e tu veio de um lugar >> duro, né? >> Então isso dá uma dá uma uma experiência diferenciada no fim das contas, não é? >> É, você tudo isso vai alimentando a sua experiência. Por exemplo, hoje eu tô aqui eh foi em 99, né? Isso, isso faz 26 anos, cara. Então, 26 anos depois, eu tô contando essa história de uma cagada que eu fiz, de um erro que eu cometi. Como eu consertei esse erro, eventualmente alguém que tá nos assistindo pode estar prestes a cometer a mesma cagada ou se cometeu a cagada pode estar prestes
a por orgulho não voltar atrás. Então, você percebe que que a a compartilhar uma experiência ela pode ajudar as pessoas? >> Sim, pô. >> É, ela pode ajudar. >> Com certeza. Com certeza. E é por isso que o empresário ficar sozinho é ruim, cara. Porque o empresário é muito solitário, Igor, porque pensa o seguinte, você começa a dar certo, começa a ganhar dinheiro, aí os seus amigos começam a te pedir dinheiro emprestado. Alguns que te zoavam porque você virou blogueirinho, começam a reconhecer, pô, Igor deu certo. Numa outra época fecha a cota. Aham. daqui a
pouco tá te pedindo emprego. Daqui a pouco no teu meio social, tu não consegue mais trocar uma conversa com aquelas pessoas, porque elas não conseguem mais acrescentar para você. >> Aham. >> Elas só te pedem. Elas não conseguem mais te dar um conselho, porque o conselho que tu precisa, aquelas pessoas não t condição de te dar. Você já tá num outro degrau, não é que você virou melhor do que as pessoas, você não é melhor do que ninguém, mas aquela pessoa não consegue mais te dar. Às vezes dentro de casa o teu pai, a tua
mãe não consegue mais te dar um conselho sobre negócios. Ele pode te dar paraa vida, mas sobre negócios não. Então o empresário começa a ficar solitário, ele começa a se afastar das pessoas. Que que ele precisa? Ele precisa criar uma outra rede de relacionamentos, de preferência de outros empresários que consigam trocar com ele, não só para ajudar esse a ele, mas ele também tem alguma coisa para ensinar para outro empresário, entendeu? >> Com certeza, >> porque uma cagada que ele fez pode ajudar um outro cara. Então, a a um grande um grande mérito de quem
cresce continuamente é saber trocar de ambiente. A pessoa precisa trocar de ambiente, a pessoa precisa mudar de mesas, ela precisa ter acesso a outras pessoas. >> Isso para sobrevivência ou para chegar no próximo nível? >> Dois. Pros dois. >> É, >> é. É para não errar e para acertar. Entendi. >> Ó, por exemplo, eu eu se tivesse dividido com mais três, quatro empresários pedindo conselho sobre aquela cagada que eu queria fazer, se eu tivesse trocado, talvez alguém teria me travado, teria me alertado. >> Mas tu no teu momento de arrogância ia fazer igualzinho? >> Claro,
no alto da minha sabedoria. >> Olha que louco, cara. Por um lado, a autoconfiança é importante. O empresário precisa ser autoconfiante, mas a a a fronteira entre a autoconfiança e arrogância é bem pertinho. É bem pertinho. >> E aquele papo do fake it till you make it? >> Ah, detesto esse papo. É, >> eu não gosto. >> Eu não gosto porque eu eu não acho que o cara tem que O fake it until make it significa finja até se tornar. >> Aham. >> Não, >> mas não é como, vamos lá. Parece que a internet funciona
ou o o ou a >> Mas não se sustenta, cara. >> É, >> é, não se sustenta, cara. Porque vamos lá, deixa tentar. Vamos primeiro explicar pro pessoal o que que é o fake it until you make it. Depois eu vou te dar um outro conceito que eu gosto mais, tá? Que é parecido, mas não é a mesma coisa. >> O fake It until Make It diz o seguinte, cara. O cara finge que é alguma coisa. Aí você vai ver um monte de guru na internet postando Ferrari alugada, casa alugada, roupa alugada para dizer que
é bem-sucedido, não é? Para ensinar o cara a ganhar R 1 milhão deais, eh, sendo que ele nunca ganhou R milhão deais. Ou seja, o cara quer ganhar R 1 milhão deais vendendo um livro, como ganhar R 1 milhão deais. >> Já vi uns caras que ficaram, que ganharam R$ 1 milhão deais fazendo isso. >> Não duvido que ganhe, mas não se sustenta. Aliás, você já viu o cara ganhou na loteria e perdeu tudo >> já? Várias vezes. >> Vários. A maioria dos que ganham na loteria. estatisticamente perdem tudo. Os caras que fazem o fake
until make até ganham, mas depois fica tudo quebrado, cara. Ele vai ficar faking the entire life. Vai ficar a vida inteira faking, porque ele sempre vai faking pro próximo nível. Ele é um fake. >> Entendi. >> Se o cara fakeou para ganhar uma parada hoje, ele vai ficar só vivendo daquela parada ou vai querer fakear pro próximo nível? Próximo nível. >> Ele aprendeu. Esse é o método dele. >> Não se sustenta. Entendeu, cara? Agora tem uma parada que eu acho parecida, que é interessante, que é o conceito de trazer para o valor presente. Eh, >>
que será que isso quer dizer? Vamos lá. >> Vamos lá. Eh, uma valuation de uma empresa, Igor, >> hum, >> ela é a projeção futura de todo o fluxo de caixa que tu vai gerar no futuro, descontado para o valor presente. É um conceito financeiro isso, não é? Então, por exemplo, quando você compra um carro financiado, vou dar um exemplo aqui pra galera entender, você compra um carro financiado, se você quiser quitar esse carro, não é? Você não pode pegar o valor da parcela e multiplicar pelo número de parcelas que falta, porque vai dar um
valor muito grande, porque ali tem juros embutido, né? >> Sim. O que você tem que fazer é trazer aquela dívida total projetada para o valor presente. Ou seja, você tem que tirar os juros dali e trazer para valor presente. Então, todo número grande tem um outro número menor correspondente no valor presente. O conceito de trazer para o valor presente é algo que eu sempre trabalhei na minha vida. Ou seja, eu vou fazer o que tiver que fazer para gerar um faturamento tal e que, portanto, daqui a 2 anos eu vou est ganhando tanto. Eu tenho
domínio do processo de venda, eu consigo fazer a previsão do que eu vou ganhar. Ou seja, hoje eu posso estar ganhando um e daqui a 2 anos eu posso estar ganhando 1000. Eu posso trazer esse 1000 pro valor presente. Se eu já tenho um projeto que é um projeto real, é um projeto claro que eu já sei o que fazer, eu já tô no caminho para conquistar, eu posso trazer isso para valor presente e me apropriar da autoconfiança para tal, me apropriar do equity como tal. E aqui isso é parecido com fake it until make
it. A diferença é que não é fake. Aham. >> Que você tá num você tá num fluxo, num workflow que você vai chegar lá. >> Aham. >> E você pode trazer isso para valor presente. Eu posso inclusive comprar um carro financiado pensando nisso. Eu posso inclusive me posicionar como tal. Eu lembro que quando eu era vendedor, esse esse conceito eu assimilei nessa época. Eu tinha 19 anos, eu ia vender um curso de inglês para um cara. Às vezes eu ia conversar com um diretor de uma empresa. Imagina um garoto da periferia, 19 anos, mal vestido,
com uma roupinha bem simples. Eu indo atender um diretor de uma empresa numa empresa grande. Eu me lembro bem que eu fui numa empresa de navegação. Eu me lembro hoje no Rio de Janeiro, uma empresa bonitaça. O cara me atendeu lá super alinhado. E eu fui lá conversar com esse cara. Como é que eu pensava nessa época? Eu olhava para ele e falava: "Cara, meu colega, eu vou ser diretor também. Eu tinha um plano de carreira na empresa, inclusive eu cheguei a diretor em do anos. Mas eu eu, por exemplo, eu me apoei, eu me
apropriei da minha convicção de que num determinado período eu chegaria diretor e ganharia como um diretor. Então eu ainda vendedor ainda, mas convicto daquilo, eu conversava com o diretor, eu não me sentia inferiorizado. Aquilo para mim era muito importante, porque se eu chegasse lá para conversar com qualquer pessoa e me sentindo inferior, eu ia fazer a venda ou não ia fazer a venda? ia ser bem mais difícil fazer a venda. >> Muito mais difícil, cara. Pô, se eu se eu se eu chegasse para esse cara inferior agora, eu estava me apropriando de uma conquista futura
e trazendo essa conquista para o valor presente e agregando na minha autoconfiança, agregando na minha autoestima. Esse é um conceito interessante. >> É mesmo, >> não é? Então eu olhava pro cara, o cara é um colega, pô. E eu era, eu não tirei isso da minha cabeça, eu era treinado para isso, né? Eu tinha um diretor na época que ele falava isso, ó, cara, você não se inferioriza. Daqui a dois anos você vai ser diretor igual o cara, pô. Então, tu é um colega, olha pro cara como se fosse um colega teu. Ou seja, uma
reunião de dois colegas diretores bateram um papo. Eu tinha 19 anos começando ainda. Então, assim, eu trazia essa convicção para valor presente e aquilo me dava força. Isso não é fake it, porque eu estava me apropriando de uma coisa futura e de fato eu cheguei a diretor em do anos. Então eu prefiro o antecipar para valor presente do que o fake it. Então me parece que a grande diferença aí é ter um plano. >> Isso, >> saber o >> estar no plano, >> estar no plano, executá-lo com afinco, com vontade. >> Eh, em oposição a
fingir que tem um plano. >> É, eu não fingi que tinha um plano, eu tinha um plano, de fato. É, o fake é fingir, cara. O fake te fingir. >> Entendi. É porque eu eu tava vendo uma olhando como as coisas funcionam na internet, em geral os caras eles estão fazendo isso que você tá falando, ele tá aparecendo o tempo inteiro e ganha dinheiro com isso. Pô, tem casos famosos aí do cara que ensinou os outros a ficar milionário com curso e ele mesmo, ele pegava as coisas, ele alugava uma, igual você falou, alugou um
carro, alugou uma casa, até consegue por um tempo, cara. Mas eu não se sustenta. Já vi muito. A maioria deles são quebrados. É, >> a maioria é quebrado, entendeu, cara? E outra coisa, isso não é novidade. Hoje a internet ela, esses caras aparecem mais. Meu irmão, mas eu tô 30 anos de estrada. Eu já vi muita coisa parecida, só que fora da internet, muito parecido. E nunca eu vi alguém se sustentando no tempo. Nunca. Nunca. Cara, até ganha, até ganha uma grana, mas não se sustenta. >> E existe alguma, existe alguma, uma linha central, uma
verdade absoluta sobre >> manter-se caminho certo ou fazendo as coisas da as melhores práticas para tá há 30 anos na estrada? Qual qual que é a verdade central, cara? Qual que é o que te guia de verdade para tu conseguir ficar 30 anos? ganha dinheiro para [ __ ] >> cara. 30 anos e tu tem que ter valores. >> Valores, >> valores. Por exemplo, quando eu me achei o cara, eu me desviei dos meus valores. Eu aprendi com a minha avó, que era uma lavadeira, eh, a ter humildade de tratar todo mundo bem e você
não se sentir superior às outras pessoas. O que me faz tá na internet, Igor, e assim, eu ganho muito dinheiro há muitos anos. Eu eh fiz o primeiro bilhão 14 anos atrás, então depois eu fiz outros. >> Uhum. >> Então assim, eu minha as próximas cinco gerações não precisam trabalhar se eu não quisesse. >> Uhum. >> Mas o que me faz estar na internet botar minha cara a tapa, porque é justamente porque eu não me sinto melhor do que ninguém. Eu tenho uma uma fome de fazer o moleque entender que eu não sou melhor que
ele. É o contrário, entendeu? Que se as pessoas, eu tinha vontade de abrir a cabeça das pessoas e e enfiar isso dentro da cabeça dela, você entendeu? Porque eu penso que nem todo mundo vai ser bilionário, nem todo mundo vai ser multimilionário, mas eu tenho convicção que todo mundo pode viver melhor, >> pode melhorar, >> pode melhorar simplesmente entendendo alguns conceitos básicos. Então é isso que me move a fazer conteúdo, inclusive trabalhar com educação e me motiva a estar nesse jogo, entendeu? Porque é óbvio que minhas empresas são lucrativas, muito lucrativas. Ah, eu não sou,
não faço caridade nas minhas empresas, faço caridade nas minhas ações sociais, que eu nem divulgo, mas nas minhas empresas é são empresas com fins lucrativos. Mas a a base da minha da minha ação, de tudo que eu faço é querer enfiar na cabeça da pessoa que ele pode se libertar daquele modelinho do sistema que ele tá acostumado, que ganha pouco, que é mal remunerado, desde que ele entenda alguns alguns conceitos, alguns princípios, né? E passa por venda, passa por gerar receita. Em geral, esse cara que tá preso nesse modelo aí, que você quer de que
que você tá falando que, pô, existe um jeito de você melhorar isso. >> Eh, a mentalidade desse cara aí tá tá presa em algum lugar, ele tá acomodado lugar, muitos lugares. >> É, >> geralmente preso, >> mas é aqui, >> é na cabeça, >> tá? >> E e a origem disso é o senso comum. A origem disso é o que o senso comum o que que é, cara? é o que ele ouve na escola, em casa, na igreja, no jornal, na televisão, sabe? É o senso comum. E em geral, o brasileiro gosta eh da ideia
de que o estado tem que sustentá-lo, entendeu? E eu não quero entrar em assunto político, não é esse o meu objetivo. Eh, mas eu eu preciso tangenciar esse assunto com a devida sensibilidade, né? Não, o brasileiro ele gosta da das suas garantias, dos seus direitos, das suas seguranças. E eu e a minha filosofia é estabilidade não existe. Ou seja, na minha filosofia, na minha visão, não existem essas garantias, não existem essas seguranças, não existem esses direitos. Isso é uma ilusão, isso é uma é uma ficção ideológica ou política. É uma ficção que alguém contou pro
cara e o cara acredita que existe alguma coisa que vai garantir a vida dele. E aí esse todo esse sistema de garantias, ele é sustentado numa lei trabalhista e é sustentado numa aposentadoria tal. >> Aham. >> Cara, tem alguma coisa mais quebrada no Brasil do que o INSS? >> Não tem, cara. >> Então o que que acontece? E e vai ficar cada vez mais quebrado. Por quê? Porque o velho vive cada vez mais pelo avanço da medicina. Que bom. >> Aham. As pessoas casam cada vez mais tarde. Os caras com 35 anos agora vão começar
a casar. Muitos não têm filhos e os que tem tem cada vez menos filhos. Cara, essa conta não fecha. >> Exato. >> Quem é que vai pagar a aposentadoria do moleque hoje da geração Z que tá chegando aí? Quem que vai pagar a aposentadoria dele? >> Se não for ele mesmo, tá na merda. >> Porque o nosso modelo previdenciário, como é que funciona? Os jovens pagam pros velhos. Não tem ninguém fazendo poupança para si mesmo no futuro, não. É um modelo de compartilhamento em que quem trabalha hoje tá pagando pros mais velhos. Só que os
velhos vão demorar a morrer e tem cada vez menos jovens. Então essa conta não fecha. Então, toda promessa de segurança, de seguridade social, toda promessa que o sistema faz é uma propaganda enganosa. É uma propaganda enganosa. Então, quem deposita a sua esperança nesse modelo, nesse sistema, vai morrer pobre. Essa é real. Todo mundo vai parar no NSS no final da vida. Então, e as pessoas não pensam nisso, não pensam nisso. E eu comecei a pensar nisso, ô Igor, quando eu tinha eh 18 anos, eu ia pro Meer, pro Colégio Martins estudar e eu saía do
Jabu ali, pegava um ônibus que passava pela venida suburbana. E aí aquela avenida suburbana num determinado período do mês, tinha um monte de banco. E aí eu vi um monte de fila, cara. E eu entendia que fila era aquela. Uma vez eu perguntei pro cara do lado em pé, falei: "Cara, que que é essa fila aí? Cara, isso é fila de aposentado para receber o seu a sua aposentadoria e cara, uma mxaria que esse povo recebe, cara". E olhava aqueles velhinhos num sol, 36º de manhãzinha já na fila, rodando quarteirão, >> para receber uma mxaria
de uma aposentadoria. Eu falei: "Cara, nunca na minha vida eu vou entrar nessa fila. Nunca na minha vida. Eu tive pavor daquilo ali. Então assim, tem gente que tem medo de investir, tem gente que tem medo de empreender, eu tenho um pavor do sistema. Então assim, cara, então empreender para mim eu não tive medo porque, cara, era a minha saída daquela desgraça. Você entendeu? Então o que que acontece? O senso comum produz um uma uma gama de pensamento nas pessoas que elas se sentem seguras com aquilo que o Estado tá dando para ela. E isso
é uma escravidão. Esse pensamento deixa a pessoa presa nesse nesse troço, entendeu? Então eu diria para você que que se libertar disso foi, por exemplo, para mim a minha a minha prioridade. Eu não tô fazendo aqui discurso político, não é? Não tem nada a ver com isso. É apenas uma observação pessoal minha. >> E eu acredito o seguinte, pro cara sair disso, ele precisa entender uma coisa. Na CLT, ele precisa vender 44 horas semanais, que é carga horária da CLT, por um salário. >> Uhum. >> Então, no final das contas, todo mundo é vendedor, cara.
Até o cara que acha que não vende, ele tá vendendo 44 horas semanais para ele ter um salário. Sair desse sistema significa o seguinte, cara. Eu preciso vender o meu produto. Eu preciso vender o meu produto. Eu preciso ter o meu produto. Eu preciso ter o meu serviço. Porque eu vendendo o meu produto, meu serviço e tendo a escala necessária, eu vou romper com essa lógica. Então, é todo mundo que vai fazer isso? Não. Não é todo mundo que vai fazer isso. A maioria vai ter medo. A maioria não vai conseguir. A maioria não vai
estar preparada. Mas uma coisa é certa, vence nesse sistema, nesse jogo, quem sai desse modelinho do NSS e vai e aprende a vender e vai empreender o seu próprio negócio. >> Empreender é o único, mas empreender no Brasil não é complicadíssimo. Eu escuto coisas >> no mundo inteiro, cara. É duas coisas que eu escuto bastante. Eh, no Brasil é muito complicado empreender por causa do sistema, do mundo inteiro. Ó, eu fiz uma vez eu fiz uma pesquisa hã >> que eu sempre fiquei intrigado com isso, né? Pil imposto, Brasil o juros é muito alto, a
oferta de >> de de empréstimos é é de crédito, né? é muito menor. E eu vi uma eu vi uma estatística que 80% do IBG, né, 80% das empresas quebram no Brasil antes de completarem 10 anos. >> É, >> eu fui pesquisar qual era esse número nos Estados Unidos e na Inglaterra. Cara, Inglaterra o juro é bem menor, Estados Unidos é juro bem menor, muito menos burocracia, mais oferta de crédito, tudo o contrário. E aí eu cheguei no no seguinte número, nas fontes lá que eu pesquisei. Em Inglaterra, 76% das empresas quebram em 10 anos.
Estados Unidos 78%. >> Tá bem próximo. >> Brasil 80. Ou seja, tá na margem de erro. >> Tá na margem de erro. A mesma coisa. Eu falei: "Cara, mas você não fez sentido na minha cabeça. Qual o motivo?" Que empreender não é fácil, cara. Empreender não é fácil. Você criar o seu próprio negócio em qualquer lugar do mundo não é fácil. Eu já empreendi nos Estados Unidos, já empreendi no Brasil. >> Não é fácil. >> Será que se a gente tivesse condições melhores aqui no Brasil, a gente teria eh uma taxa de sucesso maior? Porque
como pelo que você tá falando, eh, em condições melhores a galera acaba performando igual, né? um pouquinho melhor, um pouquinho melhor, >> mas o e em contrapartida ao que eu escuto bastante falar que no Brasil é complicado de de empreender, aqui no Brasil tem oportunidade que só tem no Brasil também. >> Pois é. Então você tem coisa, ó, vou dar um exemplo aqui. Por que que um cara, imagina o seguinte, um cara que trabalha, eu vou falar de novo, uma empresa, mesma empresa, >> tá? Trabalha lá no num fast food. >> No fast food, tá?
>> Cara que é atendente de um fast food muito famoso nos Estados Unidos. Uhum. >> Ele casa com outra atendente de fast food muito famoso nos Estados Unidos. Dois atendentes de fast food casados nos Estados Unidos e dois atendentes de fast food no Brasil >> casado. >> Qual é a qualidade de vida que esses dois tm? >> Não, a do a do dos Estados Unidos é outra de outra parada. >> A dos Estados Unidos o cara tem casa, o cara tem carro, o cara viaja, o cara tem uma vida digna. Porque eu >> é só
fazer a conta. Aqui no Brasil não dá. Então o que eu quero dizer é o seguinte. aqui no Brasil, pro cara, o cara que não teve herança, que é o meu caso, >> cara que não teve herança, que nunca recebe, assim, eu tive herança de educação e amor da minha família, que eu me doa muito bem com ela sempre, até hoje, mas não financeiro, não ganhei um apartamento, não ganhei um carro, nada disso, >> né? Meu melhor presente de casamento foi uma televisão de 14 polegadas usada. Foi meu melhor presente de casamento em 1992. Então
você pensa o seguinte, um cara que não teve herança pro cara conseguir, >> tu casou jovem para [ __ ] >> Casei com 20 anos. >> [ __ ] >> casei com 20 anos. >> E ela tinha 17. >> Pô, o que que acontece para um cara conseguir sair do nada assim e conseguir ter um apartamentozinho e um carro? Isso é uma proeza que o cara tem que fazer no final da vida dele. >> É >> a proeza. Então, a barreira social no Brasil é muito grande e eu acho que isso favorece empreender. Você entendeu?
Porque, pô, o cara tá, o cara não tem alternativa. Eu, o que que eu tinha a perder? Não tinha nada a perder, cara. Tinha, eu tinha o meu nome para perder, meu crédito. Você entendeu? Então, assim, agora nos Estados Unidos, >> o cara é atendente de um fast food, casado com uma outra atendente do fast food. Ele tem uma casa, ele tem um apartamento, ele tem um carro, ele tem, ele vive uma vida decente, digna alguém que ganha 30 pau por mês aqui no Brasil. Vai ter. Aí eu vou, eu vou pensar o seguinte: esse
cara tem a perder. Esse cara para empreender, ele tem a perder, porque se ele perde o crédito dele, ele perde tudo isso. Lá nos Estados Unidos é assim, se ele perde o crédito dele, ele não consegue mais financiar uma casa, ele não consegue mais financiar um carro. Então eu acho que no Brasil o cara tão sem alternativa que isso empurra ele muito mais pro empreendedorismo do que na no Estados Unidos. Estados Unidos o cara tem medo. O americano médio, cara é bundão. Tô te falando, eu conheço, cara. Tô nos Estados Unidos desde 2009. O americano
médio é medíocre e bundão. E ele tem tudo que ele tem acesso, porque ele tem crédito, ele financia tudo, tem acesso às melhores coisas. bundão. Ele ele não ele não não sei lá, não tenta não. É porque ele tá seguro. É, ele tá seguro ali, ele consegue ficar com ele acha que tá seguro, né? É a história da estabilidade. >> Verdade. É esse esse lance da estabilidade aí, tá? E você que tá ouvindo aí, eh, preste atenção nessa parada que a gente tá falando de estabilidade aqui, porque essa pode ser a maior rasteira que você
vai tomar na sua vida. Essa que é a verdade. Quando você acha que você tá seguro, que tá que o jogo tá ganho, quando você acha que o jogo tá ganho, porque tem uma lei pro cara numa canetada muda a lei. Uma canetada, cara. Ah, mas aí é direito adquirido, cara. Na Grécia, na crise que teve na Grécia, eh, na década passada, foram mais de 300.000 funcionários públicos desligados, cara. >> Todos eles tinham direito adquirido, tinham proteção de estabilidade. Cara, foi tudo pra rua. Porque quando o bicho pega, quando uma grande crise acontece, cara, a
lei muda assim, sim. Não, mas tem tá na lei, troca assim, ah, não adianta espernear, fazer manifestação, acabou. Burocrata lá, puf, é assim que funciona, pô. Então, eh, tu é o tipo de cara que fala assim: "Até que tá que se que se esforçou, que fez um um concurso público, que você tá ganhando um salário numa função estatal, você devia est prestando atenção, >> na minha opinião, sim. >> E sair da da zona de conforto." >> Eu vou te dizer porquê. Tem dois, eu lido muito, muito funcionário público me aborda na internet para me perguntar
sobre isso, mas o que que eu vejo? Você tem dois tipos de funcionário público. A elite do funcionário público é aquela que ganha >> que é o juiz, não sei quê. >> Dir, como é que é? >> Juiz, >> juiz, judiciário ali, aquela elite, >> né? Que aquilo ali ganha bastante dinheiro, entre aspas, não é? Ah, >> as custas do estado. Mas você tem ali a grande maioria dos funcionários públicos é pouco. >> Sim, ganha pouco. Não tem plano de carreira, tá desmotivado, porque no funcionalismo público o cara, se ele trabalhar melhor, ele não vai
ganhar mais. Então o que que ele faz? >> Faz o básico. >> Faz o básico. >> É. Entendeu? Então, eh eh mas ele tem o direito de não ser mandado embora. Será que isso é tão importante para um cara 10 anos depois? Ou ele tá entediado com isso ou ele tá insatisfeito? Que que adianta o cara não ser mandado embora, mas tá desmotivado, tá deprimido, cheio de funcionário público com burnout, cara, cheio de cara com depressão, cara deprimido, cheio, >> cara que vai pro trabalho puto todo dia anos >> se arrastando, cara. Se arrastando há
anos, cara. Pô, isso, qual a graça disso? Ah, não, mas eu não vou ser mandado embora. Pelo amor de Deus, ele devia ter o direito de ser mandado embora para se livrar daquilo ali, cara. Você entendeu? Para pensar, meu. É uma prisão. E esse cara é um cara inteligente para caramba, porque fazer um concurso público não é fácil passar. >> Super inteligente. Então assim, eu eu falo isso com muito respeito, entendeu? Eh, porque eu fui funcionário público, né? Fui da Marinha, passei num concurso da Marinha e então eu digo para você que >> Quanto tempo
tu ficou lá? >> Fiquei dois anos. >> Tá, >> dois anos na Marinha. Pô, isso não era a minha praia, né? >> Ficou claro. >> Ficou bem claro. É, mas eu diria para você que eh eh muito do talento do ser humano é desperdiçado quando ele cai nessas armadilhas, entendeu? Da estabilidade. Porque entre a liberdade e a segurança, meu irmão, eu fico a liberdade, né? >> É bom. Não sei, cara, porque assim, essa nessa conta entra um monte de coisas. tem razão. Eh, eu acho que no longo prazo isso cobra um preço mental mesmo, eh,
muito alto, que é especialmente se você tá fazendo uma parada que você não sei lá, não é não é muito um troço que tu gosta, né? sei lá, é que tu é. Entrou para ser oficial da Marinha que seja. E [ __ ] tu a vibe não é essa, tá [ __ ] Aquilo ali vira uma prisão de fato. Mas tem uma porrada de coisa que a gente acaba levando em consideração que é família, que é sei lá bem-estar da galera, poder pagar uma escola e é uma decisão complicada. >> Isso depende de dinheiro, né,
vai depender no final da no final das contas vai depender da grana. >> Como por exemplo, essa coisa da família, isso sempre me moveu, sempre trabalhei para caramba. Eu já, eu lembro que uma época da minha vida, eu trabalhava todo o final de semana. >> Eh, pelo menos por um tempo, né? Não foi sempre assim, mas um >> Tu também passou por esses momentos de um overclock, né? >> Sei, pô, ganhei peso para caramba por causa disso. >> Esse overclock, esse overclock é >> é muito difícil você romper a barreira social, como eu saí muito
de baixo, cara. >> É muito difícil, cara. E eu reconheço que é muito difícil. Então você tem que, cara, fazer um esforço muito grande, uma superação muito grande e você de de em diversos aspectos de trabalho e de superação mental também. >> Tem prazo de validade essa esse esforço triplicado, tipo trabalhar todo final de semana? >> Tem. Se você Mas tem, >> tem tem prazo de validade, >> esse prazo de validade, ele é ele é um respeito próprio ou ele é ou ele é ele é medido pela assim, se você tá nesse overclock muito tempo,
provavelmente você tá fazendo alguma coisa errada. Qual que é a mítica? >> Depende, cara. Depende. Tem um um momento que que é um projeto, né? Você tem que trabalhar por projeto, né? Então, todo projeto você tem que ter a relação de plantio e colheita, >> tá, >> cara? Se a colheita vem, tu é recompensado, cara. Tu é recompensado. Se o prêmio vem, se o prêmio vale, compensa. Você entende? Agora, não é só o esforço que depende. Só ser esforçado. Se só ser esforçado resolver esse problema, cara, muitas muitas pessoas de trabalho braçal fazem muito esforço
e não e não chegam lá. >> Aham. >> Não é? Então assim, mas o esforço em algum momento faz parte. >> E aí estamos falando desse dessa dedicação total a coisa. Eu tive, eu tive um período de dedicação total muito e precisava ser. Imagina, cara, eu abri uma empresa, isso eu já era empresário, tá? >> Esse período que eu trabalhava ali, eu já era empresário. Aliás, quando eu fui me tornei empresário, foi quando eu mais trabalhei, porque meu o meu tava na reta, cara. Eu peguei 20.000 nos meus cheques especial, 12% ao mês. Então você
tem ali aquele período. Agora, aquele período tem tempo de validade. Você tem que ter tempo para descansar, pô. Tempo para descansar, tempo para passear. Enfim, né? Aí você, eu, eu sempre digo que o sucesso vem do desequilíbrio. O sucesso, ele não vem do equilíbrio. Você precisa produzir um desequilíbrio para atingir alguma coisa que é acima da média. Você não vai atingir uma coisa acima da média na boa. >> É verdade. >> Não faz sentido, cara. Você vai ter que produzir alguma coisa acima da média para colher alguma coisa acima da média. Então, como é que
funciona esse esse desequilíbrio, por exemplo, com a família? Hã? Porque muita gente perde a família nessa situação. >> Cara, eu tô casado há >> 30, 33 anos, >> cara. Você é um dos poucos que me ganha, porque eu já tô com a mesma mulher há 21 anos. A gente tá casado há 11, mas a gente tá junto desde 2004. >> Então, eu tô casado há 33, namorando há 35. >> Eu vou chegar lá. >> Olha aí. Tá vendo? Então, o que que acontece, cara? Como é que, como é que, como é que funciona isso? Funciona
com acordos. Então, tu tem que chegar para tua mulher e para teus filhos, ó, cara, o projeto que eu estou acreditando é esse aqui. A gente, eu tô acreditando pagar esse preço pra gente ter tal resultado. E aí, que que vocês acham, cara? Todo mundo participa. Reunião de conselho na família. E aí, se todo mundo concordar, vamos embora para cima. Então, todo mundo paga o preço e depois todo mundo desfruta. Aí tem que ter o desfrute, todo mundo tem que desfrutar. >> Interessante, né? Porque todo mundo não vai aproveitar o sucesso, então todo mundo tem
que pagar o preço. >> Todo mund preço. >> Então todo mundo tem que concordar em promover um desequilíbrio por um tempo combinado a fim de atingir um resultado desejado. Ninguém vai atingir um resultado desejado sem pagar um preço. Isso não existe. Isso é resultado alto e é >> isso aí. >> Aí provavelmente é golpe. >> Isso. Provavelmente é golpe, cara. Não, você vai ter que ter um esforço alto para você gerar um resultado alto, >> tá? E esse e esse esforço alto, ele pode vir no no nesse nessa forma de uma dedicação total. >> Em
algum momento pode ser que seja uma dedicação extrema. Pô, até hoje acontece, cara. Vou fazer uma turnê agora em em outubro. Vão ser oito cidades em s dias, cara. Avião, entra no jato, sai daqui, vai para cá. Vão ser oito dias de dedicação extrema. >> É, eu tô precisando dar uma baixada nesse overclock aí, que eu tô há 3 anos. Sim, mas aí aí é que tá isso. Tem que ter ter o projeto, ele tem data para começar, data para finalizar, aí começa um novo projeto. Todo projeto tem data de início e data de fim.
>> É verdade. >> Você produz um desequilíbrio naquele período para colher naquele período e depois avalia, deu certo ou não deu certo. Isso não é uma regra contínua, senão ninguém aguenta, cara. Ninguém aguenta. >> Vai ficando complicado, vai ficando difícil, vai ficando ruim de viver, né? >> Imagina, cara. Eu, ó, eu tô eu tô para ninguém achar que eu sou maluco, né? Eu tô eu tô há desde 2009, já faz 16 anos, que eu praticamente almoço sempre com a família, com a família almoçando. Eu tenho mais tempo com os meus filhos do que a maioria
das pessoas. Então, assim, eu trabalho, gosto de trabalhar, mas aproveito muito a vida também. Isso é importante, mas vai ter uma fase na nossa vida que a gente vai ter que superar, principalmente quem tá no começo, né, cara? O que que é o começo, >> cara? O cara não tem nada, mora com os pais, não tem nada duro, mora na na periferia de sei lá onde, tribobó, pega ônibus lotado, sabe? >> Esse é o cara. O cara não tem nada. >> Esse é o menos um. Esse é o eu o cara tá no negativo. >>
É, eu vivi. Isso, é desse lugar que eu vi, entendeu? Então esse cara, que que esse cara tem que fazer? Esse cara tem que apostar todas as fichas dele na saída dessa escravidão, meu amigo. >> É bom. Eu apostei todas as minhas fichas e mais algumas nessa parada aqui que eu tô fazendo também. A única, acho que a principal diferença é que assim, eu talvez precise estudar melhor, entender, estudar, não sei, mas me >> Não, você fez muita coisa, cara. Nossa, fez bastante coisa, mas para você ir pro próximo nível, você tem que fazer coisas
diferentes. >> Eu sei que eu tenho que fazer coisas diferentes e e conversas como essa que me mostram isso de verdade, sabia? >> Que não é que eu posso ficar aqui acomodado fazendo esse programa aqui um tempão. Provavelmente vai funcionar por mais um tempão, não sei o que e tudo mais. E aí, sei lá, é isso que eu quero. >> Mas você pode, é muito engraçado isso, né? Porque coisas que eu fazia com essa mesma paixão que você faz hoje, 20 anos atrás, eu não faço mais hoje. >> Por quê? >> Porque eu já evoluí,
fui pro outro nível. E se eu não tivesse evoluído, talvez eu não tivesse nem fazendo aquilo, porque aquilo não faz mais sentido. É porque 20 anos passa, cara. Eu tenho 53 anos. Tenho 53. Ontem eu tinha 20 quando eu casei, 23 quando eu abri a Wapp. Você entendeu? Tudo isso aconteceu. A gente conversou sobre um monte de coisa aqui. Quando eu tinha 18 anos. Eu tenho 53 anos. Tempo passa. Tu vai ter 53 um dia, cara. >> Vou. Vou. >> Talvez daqui a 13 anos, quando você tiver 53, que é a minha idade, talvez podcast
nem exista no mundo. >> Pode ser. >> Pode ser. A gente não sabe. Então, >> não é assustador isso, >> cara? Isso é delicioso, Igor. >> É um pouco mesmo, na verdade, >> mas é deliciosamente assustador >> porque é é a sensação de movimento constante, né? >> Constante, cara. Mas isso nos exige a não buscar a estabilidade. A busca pela estabilidade é uma armadilha que as pessoas caem. Então, a gente tem que estar sempre em movimento. Você imagina, eu tenho 53 anos de idade e tô na internet, cara. >> Ué, >> postando no stories. Imagina
um negócio desse, cara. >> Ah, eu sou obrigado a achar perfeitamente normal, né? >> Mas, cara, isso não é da minha geração, >> não é mesmo? É, também não é da minha, né? >> Mas não e da tua. Mas a gente se movimenta e tá nisso aqui, cara. É, >> não crista da onda, cara, >> porque a gente se movimenta, mas não pode parar de se movimentar, porque daqui a 15 anos as coisas podem estar todas diferente. >> Com certeza não pode parar de se movimentar mesmo. Eu acho que é uma das lições mais duras
que eu aprendi nesses últimos anos aí, porque quando a gente falou aqui de estar acomodado >> ou não, eu realmente acho que eu não me tornei o cara arrogante, mas que eu achei em um momento que eu tava seguro >> com a vida ganha, >> com a vida ganha, eu achei, >> então se acomodou >> e aí eu me ferrei, cara, >> grandão a ponto de de entender. E assim, eu tô falando de é até fui meio burro, cara, porque eu tive que tomar essa porrada aí umas duas vezes para entender. >> Entendi. >> Sabe?
Eh, mas quando eu saquei, eu, [ __ ] tá, não tô seguro. Eu ten que, eu tenho que fazer essa parada aqui. >> Mas quando saca, tem que mudar rápido. >> Tem que mudar rápido. >> É o que o Polinário te falou. >> É, >> tem que, opa, tem que ser rápido. >> Qual é o caminho? Pá, pá, pá, pá. >> É, >> porque aí não tem problema errar, mas tem que errar rápido. >> É. Às vezes tem problema errar, hein? >> Às vezes dá. É verdade. É verdade. Tem erro que não dá para ter.
Tem uns erros aí que são sinistros de arrumar depois. Mas a gente >> eh eu acho que no meu caso, pelo menos aqui, a eu tenho conversado com tanta gente que sabe tanto que abre os olhos e as oportunidades elas são elas estão aí. É só tu saber olhar para elas. >> Estão aí? Sim, Igor. Então aí, principalmente para quem já já andou muitos quilômetros como você. >> É, é. >> Você aprendeu muita coisa? >> Ainda tenho que aprender muita coisa, mas >> tem sempre teremos que aprender. Muito que aprender. >> E é impressionante quanto
mais tu aprende. E é bom Sócrates, né? Mas assim, quanto mais tu aprende, pelo menos acontece comigo, mais eu percebo o quanto eu sou um >> menos você sabe que você não sabe. >> É, eu ia dizer, mas eu ia dizer que assim que eu me sinto um estrume, mas o ponto é entender que e toda vez que eu converso com os caras que estão que falam de alguma coisa que tem que tá aqui na borda do do do que eu conheço, >> certo? E eu e eu entendo aquilo ali minimamente e percebo que aquele
aquele pouquinho de informação abre todo um universo para cá. >> Uhum. >> Cara, isso daí é esmagador e incrível ao mesmo tempo, porque assim, olha quanta coisa que tem nesse, por exemplo, agora eu já sei que eu preciso ficar bom em vendas e esse talvez seja meu problema número um. Olha, >> então eu eu eu se assim para fazer um resumão do que a gente falou, tu tem uma boa audiência, você tem um bom público, você tem certamente pessoas de todas as classes sociais no seu público. Todas. >> Uhum. >> Todas. Todas. Todas. Talvez você,
ah, cara, acho que meu público tem mais classe C. Não, cara, não. Você tem classe D, classe C, classe B e classe A. você tem todos os a internet tem todo mundo ali. Então o caminho, na minha visão, da felicidade empresarial e da prosperidade no momento, primeiro, dominar vendas, high ticket, guarda só essas duas coisas >> que vai dar certo. Tá bom. Bom, para mim já é um [ __ ] caminho para desenvolvimento como >> como pessoa, como empresário, como sei lá, ser humano, né? Então tá anotado aqui. Tem mensagem pra gente aí já >>
tem. Precisa pô o fone? Vai tocar no R no no na caixinha aí. Como é que é? >> É isso daqui. A gente já tô pensando aqui num em alguns juntar uma galera pra gente falar sobre essas coisas aqui, ó. Anotei coisa para [ __ ] ó. >> Ah, beleza, hein? >> E nem precisei pagar, >> professor. Professor. E nem pagou não, ó. Não pagou não a conta não. Não mandei a boleto ainda, hein, cara? Ainda, né? >> Não mandei o boleto ainda, né? Ó, e se se realmente você pegou aí vendas e high ticket,
1 milhão seria baratíssimo. >> Tá, tá bom. Que bom, né? Porque isso quer dizer que existe um caminho bem claro aqui para seguir da lei Jean. >> E >> ah, é, cara, olha só, você aí que tá que ouviu a gente falar, conversar até agora, eh, você já conhece a Binance? A Binance é a maior plataforma para de criptoativos do mundo, cara. Tem mais de 280 milhões de usuários. E lá na na na plataforma você encontra Bitcoin, você encontra Etheréum, várias outras eh vários outros criptoativos. E não é só não é só comprar ou vender
o teu Bitcoin. Lá na Binance você também encontra bastante educação para você saber o que você tá fazendo e é uma plataforma com ecossistema completo para você não ficar de fora desse mundo aí que inclusive o melhor momento para você começar foi ontem e o segundo melhor é agora, né? Então, se você não conhece criptoativos, Binance é o melhor lugar para você. Vai lá, vai conhecer, vai aprender a lidar com tudo isso, até porque tem um Qcode aqui, o link na descrição para ficar facinho. Você chega lá rapidinho e eu tenho certeza que tu vai
se amarrar na plataforma porque tem muita informação e bastante coisa para você aprender, entender negociar na Binance, tá bom? Já tem assim, boa parte do brasileiro já usa criptoativos e, cara, no mundo 280 milhões de usuários só da Binance, tá bom? Então, entra lá, vai conhecer, vai aprender e quem sabe aí, sei lá, aprender a a lidar melhor ou com mais uma uma outra forma de lidar com o teu dinheiro, tá bom? Eh, então vai lá, taca ali a mensagem aí. Lucas Gil mandou R$ 50. >> Flávio, você e a Cris são duas referências máximas
de vida. Como vocês mantêm os pés no chão, a cabeça no lugar e os valores familiares tão forte tendo construído os resultados que vocês conquistaram? >> Bacana. Obrigado aí pela mensagem. Eu imagino que ele esteja falando da Cris Cris Junqueira, uma amiga querida que é a fundadora do Nubank, ah, que é uma super empresária e executiva no Brasil bem-sucedida, né? Acho que é dela que ela que ela que ele tá falando, né? Bom, e de fato a Cris é uma pessoa super pé no chão, tá grávida agora, mãe de quatro filhos, ou seja, colocou a
maternidade aí como centro, uma banqueira que tem uma empresa multibilionária que colocou a maternidade no centro provando que não tem que optar entre uma coisa ou outra, né? E ela >> vive trabalhar para [ __ ] >> Trabalha bastante, cara. Trabalha muito, viaja muito, >> não é, cara? Eu acho que meter o e manter o pé no chão tá muito ligado a gente entender que no final, meu irmão, a gente vai tudo pro buraco. Todo mundo vai morrer, ninguém vai escapar vivo daqui, ninguém é melhor do que ninguém. E assim, na nossa curta passagem aqui
nessa nossa vida, a gente pode viver melhor ou pior. A gente pode ter um pouco mais de dinheiro, um pouco menos de dinheiro. Acho que vale a pena lutar por sonhos enquanto a gente tá vivo. Acho que vale a pena a gente lutar por desejos e por conquistar os nossos sonhos. >> Aham. para promover alguma coisa legal paraa nossa família e deixar algum legado pra sociedade. Tudo isso vale a pena, mas no final das contas a gente vai tudo morrer. Então não tem ninguém que é melhor do que o outro porque tem mais dinheiro ou
porque é mais famoso ou porque tem mais seguidor e por aí vai. Então eh a gente lembrar da nossa humanidade, na minha visão, a gente lembrar que a gente é humano, eh isso faz bem inclusive paraa nossa saúde mental. >> Concordo, cara. Cara, >> eu acho que inclusive uma das coisas mais feias, na minha opinião, é o cara que distrata os outros, o cara que é >> porque sempre superior, né? >> É. E esses são fáceis da gente ver, né? Em geral, a gente consegue ver rápido quem que esse cara porque ele não consegue disfarçar
muito. Pelo menos assim, toda vez que eu encontro é fic bem evidente, tá? >> E eu fui ficando bom em entender as pessoas, cara. Eu troco ideia com tanta gente aqui todo dia olhando no olho >> que eu sei quando o cara fica puto, eu sei quando o cara tá falando de um assunto que ele gosta. Catucado assim de propósito. Né, >> dou dou dou direto. >> Ficou bom disso, né? >> É, fiquei bom disso aí. Fiquei então, já sei, cara. Então, eh eh quando o cara é um babaca, é um [ __ ] >>
nossa, eu não sei, alguma coisa me diz, cara, no olhar, sabe? Entendi. >> Não, eu eu sei que no não é uma privilégio de muitos de de ter essa habilidade. A minha foi construída, né? >> Sim, sim. >> Mas >> muitas entrevistas, né? >> É, mas para mim ajuda bastante, cara. Ó, todas as vezes que eu fiz negócio com quem eu algo me dizia que eu não devia fazer, >> se arrependeu. >> Eu me fodi 100% das vezes. 100%. Nunca falhou. Tá aí uma parada que nunca falhou na minha vida. >> Então assim, aprendi já
também, cara. Ih, no maluco aqui, esse papo esquisito aí, tá indo por um caminho que eu não gosto. Tô sentindo aqui alguma coisa. O olho dele não me pegou, eu já aprendi. Não é para ir. Sabe qual é? >> Interessante. >> É interessante mesmo. É uma doideira isso. Dij Walter Neto mandou R$ 30. Flávio, tenho um SAS que tem 300, 500 clientes no Brasil. Temos muito espaço para crescer e escalar, porém crescemos pouco no ano. O melhor caminho para crescer rápido é trocando as pessoas. Ele deve est se referindo ao time de vendas dele, né,
cara. O problema dele pode ser pessoas ou o problema dele pode ser processo de vendas, o problema dele pode ser o posicionamento e mercado que ele atua. Eu não tenho informação suficiente para cvar >> a resposta. Pode ser tudo isso. Ah, mas eu eh eu como eu sempre procuro trazer responsabilidade para mim. Até o que não é culpa minha, eu procuro trazer paraa minha pra minha culpa. Porque quando a responsabilidade é minha, a solução também é minha. Então eu prefiro sempre acreditar que se eu trouxer para mim, eu tenho uma situação mais sob o meu
controle. Então eu recomendaria a a ao colega aí que fez a pergunta que você traga a responsabilidade para você, analisa onde você pode estar errando para você corrigir. >> Interessante. >> Eu gosto de size. Size é um é um é um é um é um é soft a service, ou seja, ele ele ele tem um faturamento recorrente com boa margem, boa bom planejamento tributário. Eu gosto desse setor, mas esse setor geralmente é um setor de venda B2B. que geralmente é uma empresa que contrata os seus size. Eu não sei exatamente qual é o size do
cara, então também não tem essa informação, mas geralmente é B2B. Eh, então para você fazer venda, B2B é uma venda que tem uma curva de decisão um pouquinho mais longa do que a B2C. B2B é business to business. >> Aham. >> Não é? É empresa para empresa. E B2C é business to consumer. É quando você vende direto para o cliente final. Então a curva de decisão é geralmente é um pouco mais longa. Ah, eu sempre recomendo usar eventos para fechar vendas B2B, usar estratégias de educação, por exemplo, Sales Force é uma empresa que que vende
um size de CRM e ela começou como uma empresa de educação. Ela começou dando cursos para as pessoas sobre como se relacionar com clientes e no final ela apresentava o software como uma plataforma pro cara. >> Então eu chamo isso de LAAC. K é custo de aquisição de cliente, lac é lucro de aquisição de de cliente. >> Entendi. Tu ganhou e você ganhou e ainda ganhou cliente. Você ganhou dinheiro na educação e ainda ganhou cliente. Então, ou seja, eu tenho pouca informação, mas soltei essas informações soltas aí para você pensar e refletir. >> Boa. Dale
aí, Dinha. >> Ronaldo mandou R$ 10. Flávio, quanto você já lucrou com futebol? É verdade que já foi mais de 2 bilhões? Pô, Bob Esponja é fiscal do imposto de renda. A Receita Federal contratou Bob Esponja agora, vamos alternar um pouco que essa pergunta dele é meio, né, invasiva. Eh, foi foi feliz tendo um time de futebol? >> Foi muito feliz, cara. Foi uma experiência maravilhosa. Eu vendi >> Tu era o gestor da coisa? >> Eu fui o dono do clube, né? Fui o dono do clube e e além de dono do clube também fazia
a gestão do clube, >> tá? Ah, Estados Unidos, eh, a gente vendeu o clube por R 2.2 bilhões deais. É um valor que foi divulgado, não é? Foi divulgado aí na nos meios de comunicação. Fui feliz, fui super feliz. Foram 8 anos, construí um estádio, ah, construí centro de treinamento, mais de 12 campos de futebol, contratei Kaká, eh, enfim, participei de todo o processo de construção de futebol nos Estados Unidos, participei da contratação do Messi, que mais paraa frente veio através da do time do Miami. Autorizei, participei da aprovação da entrada do Becker na liga.
>> É mesmo >> isso. A gente é, o Deck foi o um dos sócios de Miami, né? E eu participei da da entrada de 10 clubes, né, da aprobação de 10 clubes na liga. Enfim, foram experiências maravilhosas por 8 anos bem sucedidas, que que culminou na venda do clube para um grande empresário americano. E foi uma experiência bem interessante. >> [ __ ] maneiro. Tu vendeu porque era irrecusável a oferta. >> Eu vendi porque todo negócio que eu faço será vendido. >> Essa eu já aprendi, Flá. Eu vendi porque tudo que eu faço é para
vender. Tudo, tudo, tudo que eu faço. Toda empresa que eu tenho, o objetivo é vender. Porque a empresa só, só tem três possíveis destinos. Ou ela quebra, ou ela é herdada, ou ela é vendida. Não tem um quarto. Ou ela quebra, ou ela é herdada, ou ela é vendida. Para quebra, para quebrar não recomendo. >> Uhum. >> Para serdado, tu tem que morrer também, não recomendo. Então, >> vende, >> vende, pô. A venda de um negócio é a maior expressão de sucesso para empresário. Alguém te deu um caminhão de dinheiro pelo teu negócio, cara. Pô,
isso aí é um, é a glória do empresário. Isso é o ápice do sucesso do empresário quando ele vende o negócio dele. Essa eu já aprendi. >> Tem mais aí, Jean? Então, dáhe. >> Gabriel Oliveira mandou R$ 10. Boa noite, Flávio. E galera do Flow. Qual a melhor maneira para se precificar um serviço sem se basear nos concorrentes? >> Cara, sabe o que eu acho barato, cara? Que eu faço almoço de R 1 milhão deais e perguntas de por R$ 10. Isso aqui eu acho bacana, né, cara? >> Para de aceitar, Divina Flow, meu irmão.
De forma alguma. Não, de nenhum. Vou falar na boa. É que é o seguinte, cara. A partir de 2026, 95% de tudo que eu fizer vai ser de graça. Tudo >> 95% >> ano que vem pode me cobrar >> curso, evento, cara. Tô preparando um projeto bacanésimo no ano que vem só os empresários top que vão me pagar e o resto vai ser tudo de graça. >> [ __ ] >> Então assim, pergunta de R$ 10 aqui também tá valendo. >> Agora me lembra a pergunta, >> eu fico esperto aí pro ano que vem a
gente entrar nessa guerra aí, tá ligado? >> Eu fiz, eu fiz graça com os R$ 10 aí, mas esqueci da pergunta. de novo aí. Vai. >> Gabriel Oliveira mandou R$ 10. Boa noite, Flávio. E galera do Flow, qual a melhor maneira para se precificar um serviço sem se basear nos concorrentes? >> Boa. Que que qual a voz desse cara? >> Esse é do também não sei, cara. >> Esse eu não sei a voz, mas tudo bem. Vamos lá, cara. Para mim não é a melhor maneira. Para mim, a única maneira de precificar um produto é
através do ROI. O cara tem que precificar através do ROY, não através do concorrente. Você precifica através do ROY da seguinte forma, cara. Se o que eu vendo pro cara vai dar um retorno X, eu preciso entender que retorno é esse para eu precificar o meu produto. Então, vamos dar um exemplo. Se o que eu faço vai te dar R 1 milhão deais de lucro, eu te cobrar R$ 200.000 R$ 1.000 é caro. >> Não. Não. >> Então, o que que eu preciso saber? Primeiro, eu preciso saber que eu vou te dar R 1 milhão
deais de lucro. Segundo, eu preciso te mostrar isso. Eu preciso ter a capacidade de comunicar o valor que eu vou te gerar. >> Aham. e fazer você acreditar nesse valor. Então, essa competência precisa, precisa existir. Então, o meu marketing, toda a minha comunicação, toda meu meu pit de venda, toda a maneira como eu apresento precisa deixar claro para você que tu vai ganhar R$ milhão deais. Então, vou te cobrar 200, eu vou te cobrar uma fração do meu ROI. Então, a maneira de precificar pelo ROY para mim é a única maneira, porque aí você consegue,
não é? Vou vou dar um exemplo aqui. Nós temos um, eu dou um exemplo aqui de um, é, do.000, né? Porque nós temos um programa voltado só para médicos, que a gente ensina um médico a a se tornar empresário, porque o médico ele é um cara que fez a faculdade, estudou para caramba, o médico estuda muito, estudou 11, 12 anos seguidos e no final das contas ele é um bom técnico, >> mas ele não consegue ser um, não consegue ser empresário. >> Então, um médico bem-sucedido que tem um consultório, ele ganha aí R$ 150.000. R$
1.000 por mês, mais ou menos, ganha bem um médico. >> Só que o seguinte, ele trabalha de 7 da manhã às 10 da noite, faz cirurgia final de semana. Se esse cara ele aprende a ser empresário, ele vai parar de vender o tempo dele e ele vai passar, em vez de fazer consulta, prescrever tratamento e fazer procedimento, ele vai desenvolver produto, vender, atender cliente e liderar equipe. Essa é a diferença do médico para o empresário na área da medicina. Então, a gente ensina ele a desenvolver um produto. Vou dar um exemplo. Eu sou um nutr
nutrologista, cobro uma consulta de R$ 500 para pessoa vir falar comigo. Em vez de eu vender uma consulta de R$ 500, eu vou vender um programa de emagrecimento de 6 meses que vai custar R$ 30.000. Eu vou vender um programa e nesse programa eu é multidisciplinar. Eu tenho psicólogo, eu tenho eh nutricionista, eu tenho personal trainer, eu tenho enfim, eu tô aqui criando alguma coisa aleatória, tá? E vou vender esse programa por R$ 30.000. E quem vai comprar esse programa? É um público alvo específico. De novo, tô indo pro high ticket. Segimentei no High Ticket.
Em vez de eu ter eh 200 clientes que eu atendo no mês, eu vou vou atender 30 clientes. Só que 30 clientes pagando R$ 30.000, que dá R$ 900.000. subo a minha receita de R$ 150.000 para para R$ 900.000. Ou seja, um programa que te ensina a fazer isso, você paga no ano R$ 200.000 para você poder ganhar R$ 900.000 num mês é caro. >> Então você precifica pelo ROI. Aí a gente tem uma série de casos de médicos que ganhavam 100.000 por mês, agora estão ganhando 500. Tem cara que tá ganhando 1 milhão, tem
cara que tá ganhando 200, 1.200, porque ele aprendeu a ser empresário na área da medicina. >> Dá para ser empresário em praticamente qualquer área. >> Dá para ser empresário em qualquer área. >> Interessante. >> Dá para ser empresário. Você pode ser um advogado e empreender na área do direito. Você pode ser um um um dentista e empreender na área da da odontologia. No fundo, é sair do conceito de mão de obra. para empreender é sair, é mudar de conceito. Todo mundo pode fazer isso. Agora, quais são as ferramentas para você virar um empresário? Tem que
saber criar produto, produto e modelo de negócio, saber vender, ó, a venda aí, atender cliente para reter cliente, liderar a equipe e gestão financeira. É isso aqui. >> Algumas dessas etapas aí podem ser eh preenchidas por um eventual sócio. Eu se >> exatamente esse é o ideal. Na minha opinião. Na minha opinião, o formato ideal são dois sócios. >> Dois. >> Dois. Um sócio operador, um sócio comercial. Então o cara comercial é o cara que cuida de receita, marketing, vendas. O cara de operação é o cara que cuida do produto. Então para mim o casamento
ideal é um operador barra gestor, >> interessante. >> E um outro mais marqueteiro e mais vendedor. Esse, na minha visão, é o é o casamento ideal, sabe? De dois sócios. >> Boa. >> Às vezes você tem um sócio, ah, um sócio financeiro, pô, não vende. >> É verdade. Então é isso daí, para mim é a grande questão mesmo. >> Não vende para botar dinheiro. >> É. você entendeu? Não vende. Então o ideal é assim, um cuida do produto, outro cuida da venda. Esse para mim é o casamento ideal. E e e com a Luciana foi
assim, minha mulher, né? Ela sempre foi a pessoa que operava e a parte financeira e eu sempre cuidei de marketing e vendas, sempre cuidei de receita, né? >> Boa. Entendi. Acabou. Já tem mais. >> Tem a última. >> Então, dá a última aí. >> Vinícius Fedler mandou R$ 10. Eu trabalho em uma empresa estatal de TI. Estou aguardando nomeação na Embrapa P, o cargo de analista com uma Remune de 30k líquidos. Eu discordo que empreender é melhor. Nascer pobre tem que estudar. >> Ah, que bom. >> Tá bom. Então, >> que bom que ele discorda.
Tá ótimo. Não é? Ele acha que se ele ele vai ele se ele acha que quando ele for nomeado, no dia que ele for nomeado, não é? No momento que ele for noviado, ele vai ganhar 30 pau líquido. E tá bom para ele ganhar R$ 30.000 líquido, tá? Tá tudo ótimo. Tem espaço para todo mundo, tá todo mundo no Brasil, tá tudo certo. >> Agora é importante entender que tem gente que que não dá para ganhar só 30 pau, ele quer ganhar mais. Tem gente que tem mais ambição, tem gente que busca algo mais na
vida. Então tá tudo certo, tem espaço para esse cara também. Aliás, é até legal que eu tava fazendo, fiz um post hoje, >> acho que é oportuno até ler aqui, esse nosso amigo, no dia que ele ganhar esses 30.000, que ele não ganha ainda, mas no dia que ele ganhar os 30.000, que ele fori nomeado, ele tá esperando alguém dar uma canetada para para nomeá-lo, ele já é parte de 1% mais rico do Brasil. 1% mais rico do Brasil ganha R$ 27.000 por mês. Não é bom? >> Aham. >> Tá excelente, não é? Agora, o
0,1% mais rico do Brasil, que tem R$ 150.000 pessoas no Brasil, ganham R$ 146.000 por mês. O 0,01% mais rico no Brasil, tem 15.000 pessoas no Brasil, ganham 2000 milhões por mês. O 0,001% mais rico do Brasil, que tem 1,5.000 pessoas, 1500 pessoas, ganham 9 milhões por mês. E o 0,001% mais rico no Brasil. E tem 150 pessoas, ganham 40 milhões por mês. Então tem tem espaço para todo mundo. >> Tem espaço para todo mundo. >> [ __ ] Imagina o cara ganha 40 milhões por mês, meu irmão. Não quero nem saber quanto é que
tu ganha. É. [ __ ] que pariu, gente. Ó, Flávio, muito obrigado pelo teu tempo, cara. >> Cara, pera aí. >> Obrigado pela moral, cara. Obrigado pela aula. Bom >> demais. Adoro vir aqui. É a terceira vez que eu venho. E você tá de parabéns aí. Vamos para cima, conta comigo. Bom, >> tá bom. É mesmo sendo longe, né? Mas você vai resolvendo isso. Tô tentando. Tô tentando. >> Vai resolvendo isso. >> Ó, gente, muito obrigado aí vocês que assistiram também. Eh, ô Flávio, eh, para te encontrar na internet aí, porque tem uma galera que
só ouve a gente. Como é que eles fazem? Flávio Augusto, Geração de Valor. Você pode procurar na internet, Flávio Augusto ou Geração de Valor, você vai me me achar. >> É, e a gente vai deixar aqui no comentário fixado para quem tá no YouTube o link para você encontrar o Flávio Facinho em todas as redes sociais dele. Tudo que você precisar é tá no comentário fixado aqui, só clicar e já era. Tá bom? Ó, não esquece de se inscrever aqui no canal, muito importante. Eu sei que você provavelmente não tem 60% de chance de você
não ser inscrito, tá? Então, quando você descer aqui para se inscrever, já aproveita e dar o like também, que é muito importante pra gente, e comenta aqui quando virar um vod, quando virar um vídeo, comenta aqui, geração de valor, isso aí é um termo [ __ ] que esse cara que inventou. E bom, eh, geração de valor. Comenta aí pra gente saber que você chegou até aqui, tá? E é isso. >> E agora vai ter Executive Talks. >> Vai passar agora um programa aí do do Executive Talks, que sou eu, conversando com o Germano, que
é o cara que manda na Acer na América Latina. Tá bom? Então, gostou desse papo aqui, assunto sobre negócio, sobre empresa, sobre vida, sobre isso tudo, já fica aí que o Jan vai te mandar para lá, tá bom? Obrigado pela moral, um beijo e até amanhã. Tchau.