Apoio Técnico Estiagem | Ação do SUAS para Povos e Comunidades Tradicionais

148 views8940 WordsCopy TextShare
SNAS | Rede SUAS
Apoio Técnico em atenção à Situação de Estiagem, realizado no dia 12 de setembro de 2024, com o Tema...
Video Transcript:
gente boa tarde eh nós estamos aqui então no apoio técnico se estiagem eh pras regiões começou né com apoio técnico a região norte mas é uma situação assim eh crítica histórica que a gente tá vivendo de sexagem no Brasil e aí a gente tá chamando também muito eh pessoal da da região Nordeste centrooeste também trabalhadores gestores São Paulo que tá vivendo isso de uma forma muito intensiva eh e a gente tem a intenção aqui de eh compartilhar alguns temas eh relacionados a proteção social a saúde também eh direcionar principalmente pros trabalhadores e gestores da assistência
social em todo o Brasil e e a gente vem fazendo esse apoio técnico a gente já tá na Se não me engano Na oitava edição eh todos com convidados com temas diversos a gente já teve o semadem que é o centro Nacional de monitoramento e alertas de desastres naturais já tivemos Defesa Civil eh eh tivemos um tópico sobre impactos a saúde mental decorrente situação de desastres e emergências eh dentro da secretaria nacional dentro do MDS a gente teve eh a última Live que inclusive tá gravada e eu acho que já disponível também no blog da
smas a gente teve uma exposição sobre eh benefícios eventuais já tivemos sobre bolsa família cade único e então a gente deixa registrado aqui que também agradecer a participação de todo mundo que esse todos esses apoios técnicos estão disponíveis no YouTube na na página da da secretaria nacional de assistência social do MDS e hoje a gente tem e agradecer muito a presença da Mônica Alves e do Alexandro Lopes eh A Mônica ela é coordenadora da média complexidade do departamento de proteção social especial da snas do MDS e o Alex é eh da coordenação de programas e
ações de combate à discriminações da proteção social básica eh do MDS também então hoje a gente vai falar sobre povos indígenas populações tradicionais E aí eu deixo a palavra com vocês eu vou deixar também aqui eh normalmente a gente leva mais ou menos dura mais ou menos em torno de 1 hora pode ir até 1 hora3 vocês fiquem à vontade também no tempo de vocês para fazer a exposição e a gente deixa um espaço final de dúvidas eh e sugestões que vocês podem se inscrever ao longo da Live aqui vocês podem mandar tá eh aqui
pelo pelo chat também as inscrições de vocês vocês quiserem também podem eh se manifestar que pode falar contar um pouquinho também da de alguma eh compartilhar alguma questão também aqui eh pelo vídeo mesmo e aí eu vou ao longo do da daqui da exposição também deixar aqui no chat para vocês os nossos canais de comunicação a gente tem quem não tá ainda a gente tem um grupo de WhatsApp eh com informações do MDS ele chama apoio técnico estiagem e a gente tem também um outro outro grupo uma comunidade que é uma só de transmissão de
mensagens que é a emergências no suas então eu deixo os contatos também aqui se vocês quiserem se inscrever que a gente sempre passa informações importantes através desses canais muito obrigada Mica Alex a palavra com vocês Então pessoal boa tarde boa tarde a todas e todos eu sou Alex Cordeiro sou antropólogo estou aqui na Coordenação Geral de programas e ações de combate à discriminações do departamento de proteção social básica aqui do MDS eh uma coordenação nova que surgiu no ano passado e que tem aí um papel Eh claro de combate à discriminações mas sobretudo de um
olhar para atendimento eh de grupos muito específicos né e que de certa forma o acesso né Eh ele é muito mais eh complexificando e tem uma demanda muito mais eh de um olhar muito mais eh sensível que a gente chama de culturalmente adequado por conta de das especificidades territoriais culturais né quando a gente pensa aí de povos e comunidades tradicionais por exemplo né mas a gente tem outras demandas do tipo eh de outros grupos que a gente poderia chamar em contextos urbanos como g ptq pna a mais população de rua né Eh enfim que a
gente também está com essa discussão para para que as políticas pública em especial é que a o a política de assistência social se eh aprimor ise né nesse nesse nesse atendimento a esses grupos eh Camila a discutindo Mais especificamente o processo de impactos né ambientais eh no nosso país eh eu acho que é um tema relativamente novo né paraa gente eh e aí pensando nas estiagens queimadas enfim né e e e o o impacto que esses tipos de de de de processos ambientais eh levam a a comunidades eh ribeirinhas eh indígenas né e demais povos
tradicionais no Brasil e é é novo né E como novo também é novo para as políticas públicas repensarem como é que a gente dá respostas a isso mas eu acho que a nossa conversa aqui ela pode triar um caminho mais do que a gente trazer protocolos prontos né de como que a gente atua mas eu acho que a gente pode ir receitas prontas né Para dar para dar resposta a esse processo a esses processo a única coisa que eu quero Oi Alex e eu acabei coloquei o mudo aqui também entrou pro seu microfone desculpa você
poder ativar de tá bem ativei eh como eu tava falando Acho que mais do que a gente tentar eh já definir aqui eh receitas prontas né protocolos eh fechadinhos eu acho que é eh a gente pode criar aqui para uma conversa aberta e construir de forma conjunta né Eh a partir de princípios e observações que são necessárias E aí eu já destacaria uma que é esses eh essas comunidades tradicionais no Brasil ela já se tem ela já já já tem como prática a autogestão né os seus territórios eles são eles são conjunto né de práticas
culturais de organizações familiares que estão integrad com com com o meio ambiente Então nesse sentido a a autonomia do território se dão por todo esse esse essa complexa né esse complexo conjunto de organização familiar cultural e de uso dos recursos naturais eh que dão essa essa autonomia Esses povos e quando a gente tem uma estiagem por exemplo uma queimada ela acaba a impactando todo esse ciclo né de produção de pesca eh de caça enfim né Eu acho que aqui é eh é pensar de como que a gente eh dialoga com cada um desses territórios aí
pensando em contextos Amazônicos né Eh em que estiagens de rios por exemplo braços muitos braços de Rio dão muito acesso à comunidades já com o rio as comunidades têm acesso à cidades dur eh durante períodos de dias né de deslocamento para chegar a cidade E aí pensando em rios secos como como seria esse deslocamento né e o impacto desse deslocamento na circulação de produtos de bens né enfim eu acho que cada território podem demandar né questões específicas que eh que a gente teria que ter respostas específicas também Então nesse sentido eu acho que eu já
eh já destaco um outro ponto que seria a necessidade dos gestores públicos aí pensando aqui nós na Assistência Social de de fazer esses Diagnósticos do território né Eh do tipo de impacto né do do número de pessoas que estão impactadas e quais são as naturezas desses impactos né É é é a dificuldade do plantio é a dificuldade da Pesca né E como a gente responde a isso né eh através de de de de de benefícios eventuais mas aí planeja eh a longo prazo né Eh de como é que a gente reestruturar todo esse território eh
Para retomar a sua autonomia né frente à pesca caça e e e e plantil né Eu acho que é esse o início da nossa discussão eu posso abrir pr pra Mônica a gente exibi alguns vídeos também que eu acho que eles dialogam com com a proposta de escutar Esses povos que eu acho que eles eles T muit das vezes a própria resposta né que a gente vai tem tem que dar a esses processos por conta das suas experiências de vida e experiências com o próprio território em diferentes impactos né ambientais que eles inclusive às vezes
já já já sofreram né só que agora estão de certa forma intensificados né Mônica Boa tarde obrigada Alex Obrigada Camila toda a coordenação pelo convite Boa tarde a todas todos aqui presentes eh acho que sempre essa oportunidade de diálogo é muito importante né Estamos nos formando constantemente né conhecendo e ampliando eh as nossas possibilidades de atuação nos diferentes contextos noos diferentes públicos isso é muito importante né que a gente amplie essa compreensão da diversidade e traga isso para dentro das nossas atuações a gente sair da ideia né de de um sujeito padrão de um coletivo
homogêneo né E passe a compreender que as demandas trazem diversidade né especificidades e que e isso é garantir direitos eh na temática da emergência também até já já digo que eh sempre que eh me vem esse tema né eu tenho muita dificuldade de falar apenas da resposta a situação de emergência né acho que quando a gente pensa numa situação dessa a gente já tem que ampliar o olhar para olhar todo aquele contexto antes durante o depois e e buscar compreender o nosso papel enquanto política pública públ nesse todo né então acho que é importante a
dimensão Vou compartilhar aqui Uma Breve apresentação vocês tá aparecendo tá entrando entrar Av entrou ainda não entrou eh então tentar um pouco né desse tema aqui que nos foi colocado né pensar na questão da estiagem mas eu acho que ao mesmo tempo pensar em diversas situações a crise climática e ao que ela traz de efeitos paraas comunidades paraas diversas comunidades entre elas né com a especificidade dos povos e comunidades tradicionais eh passou só para saber se tá passando no tempo certo sim tá primeiro relembrar né os objetivos da assistência social que é de proteção em
que a gente traz forte a dimensão da vida da redução de danos e o de prevenir riscos a vigilância sócio assistencial em que a gente Analisa os contextos as vulnerabilidades os riscos de territórios e aidade protetiva também desses territórios das pessoas pessoas dos grupos e a defesa de direitos né enquanto eixos aí objetivos da Assistência Social eh acho que vocês vêm participando bastante né Desse desses debates eh acho que a assistência social tem trazido isso com mais peso eh nos últimos tempos e é muito importante essa premissa né que esses eventos eh que são calamidades
emergências desastres eles sejam reconhecidos como questões que envolvem eh uma sociedade né que envolve questões eh que não são naturais né o desastre não é natural o fenômeno pode ser né a chuva pode ser um fenômeno natural eh mas o desastre a consequência daquele fenômeno que seria considerado natural não é natural né porque inclusive ele impacta ele reflete forma diferenciadas conforme as condições de cada território e as condições de proteção de cada território frente eh a cada a cada situação que ocorre então é muito importante que a gente desnaturaliza a ideia de que eh algo
assim acontece em determinado território determinada comunidade e que aquilo era natural né Eh e que a gente traga pro nosso campo de intervenção né de possibilidades de intervenção é muito importante também compreender então que nesse sentido esses fenômenos também eles impactam eh de forma diferenciada eh em especial por contexto de igualdade condições estruturais terrenos edifícios com recursos diferenciados por conhecimento maior ou menor Por orientação também né maior ou menor preparo frente a esses fenômenos também o grau de preparo possibilidades de alternativas dadas para aquelas pessoas comunidades territórios antes durante e pós um evento as possibilidades
econômicas por redes de apoio então o efeito desses fenômenos ele vai se dar de forma diferenciada e diferen diferenciada por bases em desigualdades né compreender então Eh os contextos de vulnerabilidade e a dimensão desses impactos gerados por eventos em cada um desses cenários é muito importante que a gente tem realmente já falou Alex né esse diagnóstico compreender essas diferentes cenários para que a gente possa atuar eh em toda essa gestão do Risco em que atuam diferentes políticas públicas dentre elas a nossa as públicas Elas têm por função reduzir as desproteção né ampliar a segurança da
população ampliar as capacidades de de proteção em especial da Assistência Social aqui gente é uma fulaz que eu sempre trago porque é uma fórmula usada em gestão de riscos de desastres e aqui dá para discutir um pouquinho que que o suas tem a ver com essa equação né então esse R aí é risco igual V de vulnerabilidades vezes ameaças sa a dividido por capacidades então risco ele tá lá na mesma proporção de vulnerabilidades e ameaças quando a gente tem um cenário de alta vulnerabilidade e altas ameaças o o risco só vai crescendo quanto maior essas
maior os riscos mas a gente tem as capacidades que é justamente aquilo que vai ser a possibilidade de intervenção Nesse contexto acima que é das vulnerabilidades e ameaças Então essas capacidades a gente vai ter que observar eh no nosso caso de trabalho social qual é a nossa capacidade de repercutir naquele cenário assima E aí a gente pode inclusive fazer exercícios e eu convido vocês aí na na nas equipes né nos territórios de vocês fazer com as equipes fazer com as comunidades esse exercício para que a gente possa fazer cada vez mais esse ser que são
as capacidades aumentar né a gente eh adicionar força a esta parte dessa equação para poder reduzir esse risco para poder enfrentar né esses cenários de vulnerabilidades das ameaças é muito importante que a gente conheça esse cenário entenda quais são eh as questões n naquele Território que afetam aqueles grupos aquelas famílias Quais são as características entender da mesma forma Quais são as capacidades seja de rede de serviços e seja também principalmente das Comunidades das dos grupos com os quais a gente trabalha como que a gente amplia as potencialidades daqueles territórios daqueles grupos para que a gente
possa ter alguma incidência alguma interferência n essa equação que é uma equação que a gente precisa reduzir esse risco e a gente tem como porque eh eh a gente tem capacidades que precisam ser ampliadas para que isso possa ser eh realizado qualquer local pode passar né por estado de emergência e capacidade mas a diferença é o qu preparado E como estão as capacidades de enfrentar isso e novamente tem a ver muito com igualdades Nossa política pública atua muito na Perspectiva da superação das desigualdades né da proteção frente a contextos de desigualdades eh que precisam de
intervenção Então as vulnerabilidades e os riscos causados né Eh que que afetam as comunidades em decorrência dos efeitos climáticos ou outras emergências elas vão se dar numa intensidade assada pelas populações com as quais os suas eh atuam e a gente precisa trabalhar para essa ampliação nessa capacidade a preparação ela é fundamental né Por mais que a gente Olhe num situação em que a gente já tem instalada a necessidade de atuações de respostas a gente precisa entender que é na preparação que a gente precisa ter o reforço né Eh para que a gente comessa situações de
eh se se se perpetuar e se agravarem naquela naquela fórmula né a gente traz o risco e a gente na assistência social a gente fala do Risco social né que é a probabilidade de um evento danoso né que afetará de uma forma muito danosa a vida de uma pessoa de um grupo do território de acontecer e nas situações de emergência de calamidade esse risco se amplia né se amplia as vulnerabilidades se amplia as ameaças e eh as nossas Cap as situações tão mais limitadas então a gente precisa olhar para isso para que a gente possa
pensar então aonde que a gente tem que fortalecer essas diversas situações né com que na na principalmente na proteção social especial né em que a gente fala já da ocorrência das violências das violações violência eh eh abandono negligência abuso exploração sexual eh trabalho infantil afastamento do convívio familiar os idosos em situação de dependência situações de isolamento diversas situações que em situações de calamidade esse risco está ampliado a gente precisa já ter esse conhecimento mapear aqueles nossas as nossas comunidades para compreender Quais são os maiores pontos de vulnerabilidade com que a gente vai precisar trabalhar nessas
situações que possam ocorrer de calamidade também eh na principalmente na proteção social especial mas no suas como um todo né a nossa qualificação a nossa intervenção ela demanda muita qualificação né Muito conhecimento eh eh sobre conceitos sobre fenômenos sociais sobre as formas em que as violências e as violações de direitos se manifestam na vida das pessoas no território a gente precisa conhecer muito do da nossa política pública de tudo que ela tem tem como ação eh do que ela tem como diretriz dos nossos fluxos das nossas competências e também muito conhecimento das redes intersetoriais também
das demais políticas públicas eh para que a gente possa realizar também esse apoio e essa articulação que favorece essa proteção e uma um grande conhecimento sobre os nossos públicos né uma grande troca com esses est E aí trazendo mais pro tema né de quando a gente fala com po comunidades tradicionais a gente tem que entender que nem sempre a nossa política ela foi construída com base na diversidade dos públicos embora a gente tenha né todas as nossas diretrizes as nossas normas enquanto assistên social as nossas diretrizes éticas elas trazem pro campo do trabalho a o
respeito à diversidade o respeito às especificidades mas a gente ainda está avançando nessa história né ainda está pensando no de fato garantir estratégias adequadas eh eh formas de de de estruturas inclusive físicas adequadas de formas de comunicação adequadas e que eh realmente saia de um padrão né de que a gente considera um sujeito Total mas realmente considera essas diversidades em todos os aspectos do nosso trabalho para essa que a gente tem falado muito né a política pública culturalmente adequada não é necessário uma outra política pública específica para cada público mas que cada política pública compreenda
seu papel e estruture as suas estratégias para dar conta dessa diversidade e primeiro passo conhecer o público como o fundamental né não dá para eu eh fazer uma política uma ação sem conhecer com quem quem é essa esse grupo que vai acessar que tem direito a a ter este espaço como pertencimento também né Eh para isso também é muito importante que a gente tenha a a a perspectiva enquanto gestores trabalhadores da não imposição de verdades eicos vai se dar até eh pela troca pelo diálogo pela construção coletiva muito importante então essa compreensão da diversidade e
heterogeneidade dos públicos então nas nossas ações eu tenho que considerar isso né que às vezes o caminho para construir para um grupo para um território não vai ser o caminho para outro grupo que isso vai se dar a partir dessa troca né desse desse olhar e dessa escuta eh atenção as demandas sociais considerando essa diversidade é necessário que a gente conheça as legislações os direitos específicos e aí a gente traz né Tem diversas legislações relacionadas a povos indígenas a demais povos comunidades tradicionais a gente precisa conhecer tas né a gente precisa estudá-las e efetivá-las né
Lembrando que somos agentes de direito né de garantia de direitos então precisamos efetivá-lo estratégias Para viabilizar a comunicação Tem situações né casos de grupos que eh tem outros idiomas E aí muitas vezes a gente acaba não tendo estratégia para realizar atendimento com esses grupos e isso é uma restrição do direito né é uma barreira que é dos nossos nossas políticas dos nossos serviços e não do público e a gente precisa muito superar Essas barreiras Então imagina ainda numa situação de emergência numa situação de calamidade numa situação né de riscos ampliados a gente ainda nem tem
a possibilidade de comunicar inclusive destacar né o quanto em situações seja da estiagem né outras emergências o quanto a comunicação rápida e eficaz ela é fundamental então Eh vejam que se a gente não tem essa barreira suprida na nossa política a gente amplia ainda mais né a gente os riscos a gente não contribui ali com aumenta a capacidade eh parcerias com especialistas né como é que a gente pode né trazer algumas estratégias Para viabilizar essa comunicação tendo pessoas da própria comunidade né Eh para dentro dos serviços inclusive né Faz esse papel de mediador tritor liderança
a gente já tem hoje né uma uma resolução que fala dessa figura do educador par indígenas as comunidades para compor as equipes do suas outros grupos também né que tem essa essa essa demanda parcerias com especialistas que a gente possa ampliar esse conhecimento sobre as diferentes culturas origens a escuta e participação social né a a o conhecimento sobre o público e ampliar essa comunicação o ator principal é justamente essa comunidade né atendimento né dentro dessa lógica né do culturalmente adequado o atendimento então é como aquilo já mencionou atenção à demandas considerando a diversidade e no
nosso atendimento isso tem que tá Expresso então eh a história do Povo eh e a sua forma de compreendo ele tem que tá incorporado nas minhas estratégias de atendimento eh por exemplo né no acolhimento em que ao invés de um fogão para gás eu instalo uma estrutura de fogão a lenha ou redário refeições que consideram a cultura alimentar eu incorporar ali no meus serviços eh jogos brincadeiras músicas daquela comunidade daquele grupo valorizando né apoiar projetos de geração de renda que partam da tradição da cultura que façam sentido para aquela comunidade além disso a questão do
combate a discriminação Alex já trouxe né que hoje temos né uma coordenação Nacional de combate a discriminação dentro do suas eh a gente precisa entender que a discriminação naquela fórmula do Risco ela aumenta a vulnerabilidade ela aumenta risco então é Nossa função disso a gente tem que entender que é nosso lá também claro de forma intersetorial não é apenas o suas que vai combater a discriminação mas é papel suas trazer esse debate e essa ação para dentro da nossa Pol política né do combate a discriminação e a gente sabe o quanto povos comunidades tradicionais povos
indígenas são eh eh sofrem a violência da discriminação e do preconceito ter profissionais nas equipes com conhecimentos específicos ter Profissionais que são membros dos grupos nos nossos serviços nas nossas gestões alguns caminhos né para essa construção da política culturalmente adequada falando um pouco do trabalho social o nosso trabalho social é um conjunto de procedimentos né que se pautam por ética por conos eh eh e por diretrizes metodológicas né é uma intervenção multiprofissional né é um coletivo com diversos saberes que eh executam né esses serviços e tem uma dimensão individual e coletiva é muito importante que
o trabalho social ele se palte não apenas pela dimensão individual do atendimento caso a caso mas pela dimensão coletiva e é um aspecto muito importante quando a gente trabalha com povos comunidades tradicionais que trazem a dimensão coletiva de uma forma muito importante eh para suas vidas e paraas suas organizações nosso trabalho contribuir para reconhecimento e proteção dos direitos ressignificar vivências e fortalecer vínculos rompimento de padrões violadores de direitos Rep prevenção de agravos maior capacidade de proteção individual coletivo nesse sentido traz tentando trazer um pouco eh pra dimensão também dos povos comunidades tradicionais que são diversos
também então Eh é muito difícil falar Eh como um geral né então entendam que dentro desse tema dentro desses dessas categorias de povos comunidades tradicionais há muita diversidade então é no local é no território é com cada grupo com suas organizações com com suas comunidades é que a gente vai aprofundando o conhecimento e vai aprofundando as estratégias de atuação mas alguns elementos que podem nos trazer alguns nores né então dentro das nossas seguranças de acolhida eh é muito importante que as pessoas se sintam eh pertencentes espaço que elas saibam que elas possuem o direito a
acessar aquele espaço que elas se sintam respeitadas eh naquele espaço e que elas possam se identificar com aquele espaço também né dos nossos serviços eh Aonde está a assistência social então a gente fala muitas vezes assim até incorporar visualmente nos nossos serviços elementos que sejam das Comunidades para que elas possam realmente se identificar né se sentir eh como um espaço que de fato acolhe eh a seguran de acolhida também é muito importante que a gente Construa um espaço em que as pessoas possam confiar em que elas possam possam colocar suas necessidades e que respostas vão
poder ser construídas ali de forma conjunta eh e que esses serviços tenham uma atividade de interesse da população né que façam sentido paraa população é aquilo que a gente falava né Eh tem que faz as minhas ações meu serviço tem que estar com base no público né e não no pré estabelecido eh que não faça sentido com as realidades e as diversidades do território autonomia né conhecimento sobre direito e serviços atividades de troca de conhecimento sobre eh orientação sobre direitos atividades para fortalecer a organização coletiva acesso a direitos e respostas a problemas da comunidade participar
de todas asas decisões né construir eh com serviço soluções para os problemas que a comunidade identifica eh conhecer e fortalecer os planos de gestão territorial as comunidades Alex mencionou isso isso é muito importante porque muitos dos povos eh e comunidades tradicionais eh tem primeiro tem um um um uma grande relação com Os territórios né de organização social de organização da produção de sobrevivência de organização cultural eh e é direito que eles possam produzir elaborar os seus planos de gão territorial eh e que eles possam sem implementadas E aí as políticas públicas devem A partir dessa
escuta e dessa construção juntas junto fortalecer esses planos essas ações para que aquele território eh possa realmente fortalecer essa capacidade produtiva daquela comunidade eh também aí nesse eixo né ações de enfrentamento a discriminação atividades para identificação de respostas coletivas pros problemas identificados pelas comunidades convivo familiar e comunitário né sempre acho que uma coisa que sempre é importante ficar em destaque é o quanto a gente precisa fortalecer aquelas culturas aquelas comunidades as formas de organização próprias delas né e o quanto que a gente pode enquanto política pública atuar nesse sentido né então Eh as formas de
organização né direito a conviver a partir de suas tradições das Artes valorizadas né atividades que possam trazer valorização né reforçar a valorização seja para dentro das Comunidades para dentro dos territórios né dos Municípios dos Estados os seus saberes que termos inclusive quando a gente fala de eh de crise climática a gente eh a gente precisa olhar pro quão eh diferenciado é a relação dessas comunidades com o território com a natureza o quão é fortalecida no sentido de que aquele território é a sobrevivência né é o espaço de manutenção da sua organização da sua vida eh
e e e e veio mantendo isso secularmente né milenarmente muitas vezes e enquanto que a gente precisa se apropriar conhecer se apropriar num bom sentido né Desse conhecimento para construir junto né um espaço com muito mais cuidado né em que a gente possa mitigar e quem sabe construir uma mudança nesse caminho de eh de destruição né do do Meio natural eh que vem causando impactos cada vez mais recorrentes e intensos atividades que favorecem né aquela vida a vida Comunitária os seus conhecimentos a relação dos jovens com as comunidades na questão da renda também né compreender
Quais são os meios as condições de da comunidade que garantem manutenção da vida elas possuem né muitas vezes às vezes por necessidad de deslocamento ou por seus territórios estarem eh comprometidos por conta de violências sofridas de desmatamentos de pões eh acabam tendo essas condições prejudicadas ou muitas vezes inviabilizadas então compreender eh quais são essas condições O que que tá gerando essa dificuldade em manter essas condições e de que forma que elas podem ser fortalecidas Porque da mesma forma não vai adiantar a gente não vai adiantar e muitas vezes é uma violência a gente eh estabelecer
ações que Tragam outros meios né de manutenção da vida e que não fazem sentido para aquela comunidade né que não fortalece aquela comunidade alendo mais avaliação sempre dos contextos a garantia do acesso aos benefícios eh e na nas nossas seguranças do apoio e auxílio também nesse contexto nesses contextos de emergência eh muito importante que a gente entenda também que cada território cada município conheça muito bem qual é a sua realidade Quais são as comunidades Quais são as dinâmicas Porque isso tem que ter inclusive previsão legal né ali dos benefícios eventuais E que esses benefícios num
contexto de emergência sejam céleres né sejam rápidos eh e que atendam à diversidade da realidade local e a diversidade de necessidades é muito importante esse estudo esse conhecimento e levar isso para que ele esteja reconhecido nas leis que eh estabelecem os benefícios e ações eh emergenciais eh ao falar assim né no tema que nos propuseram confesso que tive um pouco essa dificuldade de de trazer muito para um específico de trazer muito ações mais concretas mas acho que são Notes né que a gente falou aqui eh e acho que um dos pontos fundamentais é essa escuta
e valorização dos saberes das Comunidades eh e aí reiterando a questão da gestão territorial a nossa participação nosso engajamento nessa construção eh dentro da perspectiva de autonomia dessas comunidades e dos saberes dessas comunidades que são são são extremamente importantes né Principalmente pra gente pensar eh esse contexto que a gente vive hoje dessa crise dos riscos aumentados que a gente vem vivenciando dos efeitos que a gente vem vivenciando por todas as emergências prticas as mudanças eh que afetam a todos né E que muitas vezes vez a gente esquece que há conhecimentos já eh estabelecidos vividos por
muito tempo e que a gente precisa retomar né e compartilhar e proteger muitas vezes então as nossas respostas de atuação em território muitas vezes muitas vezes não vão estar nas comunidades né junto com as comunidades esse conhecimento do território conhecer as populações trazer paraa participação social né considerando essa relação entre as comunidades com seus territórios Eh esses territórios Como já falei como base de organização social Cultural de produção de sobrevivência ainda né no contexto dos nossos atendimentos e no entender as vulnerabilidades e os riscos muitas vezes aumentados em situações de emergência eh muitas vezes a
gente tem comunidades povos tradicionais que habitam territórios são distantes de sedes de municípios que a logística de acesso e de saída desses territórios é muito difícil né Eh eh às vezes não tem estradas às vezes é me fluvial às vezes é apenas aéreo então isso a gente tem que ter tudo mapeado porque nessas situações a gente precisa já ter um diálogo com essa comunidade de entender como vai ser a atuação eh que porque isso impacta também no acesso à proteção seja lá nos territórios seja eh na busca por por serviços nas cidades eh as respostas
valorizar muitas respostas locais de mobilização Comunitária valorizar muito a dimensão coletiva e a dimensão coletiva do trabalho social né formando coletivos eh trazendo reconhecimento cuidado de si e do outro a participação social a mobilização das demandas e dos contextos de vulnerabilidade né a socialização aliás das demandas entender que aqueles contextos de vulnerabilidade eles não são individuais né as pessoas afetadas elas não são indivíduos isolados sendo afetados é elas são afetadas num contexto e esse contexto precisa de intervenção a elaboração coletiva sobre traumas Sofrimentos que em contexto de emergência são Devem ser trabalhados né E aí
de uma forma intersetorial respostas e apoio m PR superação elaboração coletiva né de perspectivas para recuperação é no coletivo traz perspectivas de recuperação né e de e de prevenção inclusive eh é muito fundamental também uma articulação com outras políticas para acesso a ações a direitos e uma atuação integrada e coerente né entre rede evitando sobreposição evitando ações contraditórias que seja em contextos durante situações de emergência ou muitas vezes antes e muitas vezes depois a gente sabe que às vezes acontece né as redes nem sempre estão atuando atuando de forma integrada e coerente eh e ainda
mais né em contextos de emergência a gente precisa ter ainda mais eh atenção a isso eh e ter realmente nosso plano de atuação né e um diálogo muito estruturado para que a gente possa realmente otimizar Nossas ações eh quando a gente trabalha com os povos comunidades tradicionais ter ainda mais cuidado né nessa articulação de rede garantindo que a nossa comunicação de forma eh com todos né entre toda a rede esteja Clara seja realmente acessível eh e inclusive pensando que não são apenas idiomas diferentes mas muitas vezes formas de compreender o mundo conceitos e que a
gente precisa conhecer para fazer esse diálogo eh iando eh olhar pros públicos violências em contexto de emergência são contextos em que algumas violências se população das Comunidades quanto dos profissionais que atuam no seu atendimento eh a crise climática compreender o local do SUS se construir estratégias de atuação nós né muitas vezes falamos do Social e parece que o ambiente tá longe né de do que é o papel da área social mas acho que já tá ficando cada vez mais claro né que tá tudo interligado que a gente precisa discutir e trazer as diferentes aspectos paraas
Nossa pra nossa atuação eh apoio material por meio dos benefícios em especial nas situações eh ter a priorização a rapidez a questão do acolhimento né observar também quando será necessário nas situações de emergência e eh isso a gente já tem que ter tudo prévio sabe porque e a gente tem que entender que no acolhimento em situação de emergência certos riscos que a gente já conhece e que tem que tá no plano O que que a gente faz para mitigar se vir a ocorrer uma situação além mais considerar nesse plano os povos comunidades tradicionais Como se
dá atendimento os poos comunidades tradicionais em contexto de emergência respeitando as especificidades E aí seja desde um serviço um acolhimento uma alimentação eh um um um acolhimento no sentido da acolhida E aí destaco muito papel da G então né em organizar isso em em favorecer eh esse trabalho de preparação de planejamento de conhecimento para que a gente possa ter uma atuação adequada em situações né em que venam a acontecer as emergências eh vou passaro né aqui essa oportunidade de fala aqui com vocês vou passar aqui pro Alex passar dois vídeos um vídeo é so eh
do Instituto sócioambiental o Isa que é uma organização da sociedade civil que atua eh na causa Ambiental de povos indígenas povos comunidades tradicionais e é um vídeo que fala um pouco né dessas questões climáticas e o outro é um vídeo da Coordenação das organizações indígenas da Amazônia brasileira coiab que é um vídeo que traz um pouco algumas pessoas né alguns indígenas eh falando sobre a estiagem né E todas essas questões climáticas como vem afetando a vida deles favor temperatura subindo cenários assustadores ondas de calor pandemias Rios cheios de mercúrio e de lama é o planeta
dizendo que esse desenvolvimento a Qualquer Custo destrói a vida existem outros caminhos povos que mostram como podemos viver com a natureza existe uma economia rica puante e ancestral articulando g e vida e territóri uma economia da sociobiodiversidade sua prioridade é garantir segurança alimentar gerar renda manter culturas vivas e florestas em pé o futuro pode ser assustador ou pode ser outro Obrigada Alex a gente trouxe que ele traz muito né Essa Esse aspecto do conhecer Esses povos e o quanto que eles têm a contribuir eh por toda a sua história e por toda a sua luta
de proteção né E os seus conhecimentos com o ambiente né com o território com a natureza que eh que traz aquilo que a gente precisa retomar né paraa sociedade para que a gente possa eh buscar e impedir o avanço de toda essa crise que a gente vem vivenciando e o quanto que a gente pode a partir dessa valorização nas nossas ações fortalecer nesse sentido e o outro é da coiab Olá eu me chamo alarda porin e Hoje venho falar sobre a resistên Origin perante Olá meu nome é dan sou do po e o tema que
nós vamos como a esteou os povos indas e aqui alg depoimento degum lideranças indem Sim nag muita diade chegar aqui [Música] trente aí não tem condiçõ de a gente para quando [Música] é a gente vai vai buscar água para utilização para fazer atrás sim Ener né a enchu muito acima do nível né e a seca também a gente não esperava né que T alongou mais de se meses bom essa seca de que nós fos de 2023 ela foi uma seca assim que deu para perceber que ela não eh secou eh os Garapé né onde faz
entrada para nossas aldeias mas sim também o rio maior onde pass maior por exemplo nós vemos de areia que aparecer dificuldade Nossa entrada Nossa saí peru o rio [Música] maior estou coen Ger da Coordenação dos povos indígenas Manaus nas últimas décadas Manaus tem sofrido eh intensamente com os fenômenos das mudanças climáticas são cheias severas assim como são pras Vagem Severa nesses últimos tempos ano passado Manaus foi atingida pela seca e grande parte das Comunidades indígenas de Manaus não tiver er o acesso a deslocamento água potável e a segurança alimentar nós temos eh pensado n em
formas de Como minimizar esses impactos das das mudanças climáticas nas comunidades indígenas uma delas tem sido pleitear a a construção de cursos artesianos nessas comunidades é também a e cultura familiar como Alternativa de acesso à segurança alimentar as mulheres em Manaus são as mais impactadas pelas mudanças climáticas em Manaus tem sido a principal cidade atingida no Amazonas pela seca e pelas grandes enchente é preciso repensar o modelo de desenvolvimento para a Amazônia que precisa ser a partir do conhecimento das práticas tradicionais das populações que aqui vivem sabemos que no Amazonas em 2023 Neo sofreu uma
grande seca Severa fando AX de 13 M afetando V aias indas em torno de Manaus e no restante do Amazonas que ficaram em situação de vulnerabilidade falta de água potável sem e isoladas e elas estão nos rios Tarumã aul Tarumã Mirim Neo Eiras acho que é isso obrigada a todas todos acho que o vídeo não tava tão bom né a nossa reprodução aqui mas eles estão disponíveis no Instagram tanto do Isa Instituto sócioambiental quanto da coiab eh inclusive outros vários vídeos né bastante interessantes com conteúdos que acho que são importantes também da gente conhecer é
isso obrigada obrigada Mônica pela exposição por essas premissas assim tão importantes na né do Trabalho junto a povos indígenas eh e comunidades tradicionais que são diversas como você falou né mas que a gente tem que seguir certos protocolos mínimos assim de de atuação junto a Esses povos tanto na rotina e sobretudo na emergência né Eh Alex não sei se você quer falar mais um pouquinho e aí eu já vou até emendar um pouquinho também a minha inquietação eh que eu gostaria de ouvir um pouquinho vocês também mais deixo aberto também para todo mundo aqui mas
que vocês contassem um pouquinho pra gente sobre a atuação junto ao zanom mam que eu sei que é é um vocês estão empenhados já e e produziram materiais importantes aí vocês dizerem também um pouquinho pra gente narrarem Quais os principais desafios pensar os suas Nesse contexto também porque eu acho que ele pode ser um bom indicador também pra gente pensar a atuação eh em outros contextos e lá também é um contexto de emergência né foi foi a partir de uma emergência em saúde pública já tá um contexto mais de rotina talvez agora embora ainda muito
grave e e tá vivendo também a sequisagem né Se vocês perceberam isso ao longo vocês T ido para lá também assim vocês estão percebendo esses impactos da sequem no território Como tem sido esse trabalho eu acho que eu posso iniciar porque a Mônica tava falando né Deixa ela descansar um pouquinho Camila primeiro acho que destacar um pouco ass alguns eh elementos que a Mônica trouxe assim que eu acho que talvez destacaria o fato da gente necessitar estar juntos das Comunidades para entender melhor os processos né assim aí acho que a Mônica trouxe o exemplo do
de diagnóstico de escutas e eu acho que é imprescindível né esse processo né o processo de escuta estar juntos das Comunidades para entender melhor eh as demandas e e potencializar as respostas né e mas espic sobre os o Os territórios né do do dos povos indígenas e anom eh a terra indígena e anom ela se estende por dois estados brasileiros né Estado de Roraima e do Amazonas assim e e incide em seis municípios do do Estado de Roraima e três municípios do Estado do Amazonas né Eh já dá para imaginar que no Estado do Amazonas
a gente tem um outro cenário né de de de florestas mais fechadas E aí as mais do rio do Rio Negro né e no estado da Amazônia a gente tem uma uma um espalhamento assim do território em regiões muito impactadas com com garimpo e de rios eh mais estreitos né e de também de de de eh de Floresta fechada assim eh e aí eu destacaria assim o impacto eh no território indígena no estado de Roraima ele ele aí eu acho que a fala da Mônica foi bem feliz nesse sentido que são impactos trazidos pelos não
indígenas né são impactos de de de grandes Empreendimentos no caso aí o o o garimpo ilegal né eh e aí não é aquele garimpo tradicional né que o garimpeiro vai lá com aqueles eh processos de de exploração muito manuais né são grandes máquinas né que que grandes estruturas que chegam e destróem os rios mesmo né eu sobrevi alguma dessas áreas e é triste como a gente olha lá de cima a destruição de rios completos né eh e aí a a a a pesca fica danificada o a a água fica contaminada eh e aí desestrutura todo
uma organização né Eh dos povos e anoman em que a caça Pesca e o plantil né Faz parte todo de um ciclo até mesmo de como ele se looc móvel por esse território né caço durante um tempo em um em um em um território quando a caça sai escassa eles mudam para outro mas nesse processo de desestruturação do território com o impacto do garino não há mais caça né A Caça tá muito mais distante e não há mais Rios não há mais peixe nos rios a água está contaminada enfim assim o o o é é
assustador sobrevoar aqueles espaços e ver o nível de impacto né que trouxe para para os povos indígenas naquele território assim no Estado do Amazonas a gente tem um fenômeno assim o o se por um lado o o o o impacto do garimpa é menor e a desnutrição também é menor há uma uma uma intensidade de descida de povos indías do território pro pra cidade né para acesso a benefícios eh compra de produtos enfim né E aí esses esses indígenas ficam acampados né às margens dos rios próximo das cidades E aí especificamente aqui o território que
eu fui de Barcelos eh e aí fico acampado e e e e tem todo o o o processo que de quando eles chegam na cidade de vulnerabilidade né que a gente chamaria de de de eh o impacto do lixo eh do do encontro com com bebidas alcoólicas né Eh enfim aí tem a violência também de não entender os nossos códigos eh e a gente e e e e a cidade não entendeu o mundo deles também né então tem tem todo esse esse conflito de de entendimento de Dois Mundos mas aí eu destacaria esse processo assim
de de de descida paraa cidade né e um processo de vulnerabilidade nesses espaços urbanos né de acesso a benefícios sociais acho que a Mônica pode trazer mais assim alguns elementos mas eu acho que E aí no no estado Amazonas emem em Barcelos mesmo eu não percebi estiagem assim né Não sei se eh o Bruno indo para São Gabriel e são e Santa Isabel que foi outros dois territórios que ele esteve se ele percebeu né algum desses aspectos mas é eh nos braços do Rio Amazonas ali no do Rio Negro eh eles descem durante três se
eh dias né a gente chama descer porque eles Vê Pela calha do Rio até chegar na cidade mais próxima que é Barcelos né E então eles levam dias né Eh se deslocando até a cidade e aí nesse nesses deslocamentos eles acabam sofrendo né Eh podem ficar sem alimentos né Podem a quando o o algumas ajudas do município chega no nesses acamp entos eles acabam gerando lixos que são acumulados ali a gente leva as cestas mas não recolhe os lixos enfim aí tem acesso a a a doenças da cidade né Eh então são muitas questões e
muitas respostas que a gente tem que dar de forma conjunta inclusive com a saúde né só bem rapidamente para implementar assim de uma forma mais Ampla esse plano como um todo né essa atuação esse fortalecimento da atuação da Assistência Social eh dentro desse contexto de emergência junto à comunidades da terra indígena Hum acho que o que foi muito importante o que está sendo muito importante é justamente essa aproximação esse conhecimento essa escuta essa troca para que a gente construa algo junto realmente porque é algo que faça e possa realmente ter efeitos eh de proteção né
de ampliar as capacidades protetivas que o que a gente vem cada vez mais compreendendo e e reiterando e reforçando aqui isso vem da comunidade né a gente enquanto política pública precisa fortalecer essas comunidades né e o que a gente vai fortalecer vai ser a partir das comunidades que a gente vai eh ter condições de saber de de construir essas estratégias Então a gente tem falado falou muito hoje aqui da gestão territorial que a gente foi entender qual era o protocolo de consulta dos povos que já existe né Isso é um dos pontos que eh nós
municípios estados precisam conhecer bastante que é o direito à consulta livre pré informada na eh estabelecido na na convenção oit 1669 Esse é um dos normativos né que a gente precisa eh ter conhecimento né para atuar com os povos eh a gente foi conhecer então esse protocolo a gente foi conhecer documentos já escritos pelas comunidades né Por eh em parcerias com outras organizações higienistas eh conhecer relatórios de órgãos como Funai né para entender a situação conversar com as associações que são as representações representativas das Comunidades conhecer o pgta que é o plano de gestão territorial
ambiental que nesse pgta eh no específico né da terra igan mam tem sete temas em que nós enquanto assistente social Já poderíamos estar atuando em várias daqueles eh daquelas áreas eh que já foram estabelecidas pelos povos né então a gente já traria aí o aspecto da Autonomia de fortalecer eh eh direito e essa segurança né socio assistencial e vários aspectos ali que dizem respeito às nossas seguranças né Às nossas possibilidades de atuação então conhecer esses instrumentos eh eh já elaborados pelos povos tão sendo o norte da desse caminho que a gente vem percorrendo junto com
os estados junto com os municípios né e que ainda tá muito no começo né mas porque a gente espera aí ter avanços eh bastante significativos né que realmente representem aí uma uma mudança e uma efetivação mesmo da nossa Assistência Social né nesses eh voltado a esses territórios as comunidades Acho que são caminhos para que a gente realmente possa chegar nessa nesse nessa efetivação né da política muito bem obrigada então Mônica Alex eu vi que a Clarinda abriu a a a imagem não sei se ela quer falar alguma coisa Quer contribuir aqui pro debate se vocês
quiserem tá aberto aqui gente se quiser falar ou ou colocar no chat também alguma questão específica ou também sugestão direcionamento eh dúvidas né também eh apresentação de algum caso de onde vocês estão falando também como é que tá tá a situação aí no município de vocês a gente fica aqui esse espaço agora pra gente abrir A Roda pro diálogo bom eu coloquei aqui também eh no chat eh dois grupos de WhatsApp que a gente como eu tinha falado no início da da daqui da apoio técnico a gente faz muita comunicação através desses dois grupos né
um é de Emergências no suas e o outro é específico para situação de sequ estiagem então vocês podem clicar aqui no link aqui no chat que vocês já são direcionados pro grupo e ali também as dúvidas que surgirem e também contribuições também vocês podem falar eh no grupo de situação de sec estiagem o outro é uma comunidade de transmissão então é mais pro para avisos né e recados eh então não dá para interagir mas a gente segue à disposição E lembrando que esse apoio técnico de hoje assim como os outros que vem de uma sequência
já há dois meses a gente vem fazendo esses apoios técnicos toda quinta-feira às 2:30 eh eles estão gravados no canal do YouTube da snas então vocês podem consultar o da semana passada foi sobre benefícios eventuais a gente já teve também com a Defesa Civil teve sobre bolsa família teve sobre C único sobre impactos à saúde mental decorrente situação de sec estiagem a gente vai ter um eh nesse mês também sobre impactos à saúde decorrente de se estiagem e a gente segue aqui aberto para para esse espaço de diálogo de escuta também e pra gente poder
eh ouvir o que dentro do da própria MDS né nossos colegas estão desenvolvendo também nessa linha que acaba a emergência atravessando o trabalho de todo mundo a gente tem uma coordenação de Emergências no SUS mas ela não a emergência ela não tá em uma caixinha né porque ela atravessa o trabalho eh de diversos setores eh dentro do MDS a gente vem cada vez mais tentando integrar Nossas ações pra gente conseguir dar respostas e as diferentes tipologias de desastre as diferentes populações afetadas respostas que sejam coerentes Integradas eh rápidas concisas né como a Mônica também bem
ressaltou a questão da comunicação como sendo um aspecto chave na emergência realmente é como que a gente pode se comunicar de forma célere porque eh as populações necessitam de respostas imediatas né E às vezes a gente tem um tempo de resposta os nossos instrumentos as nossas políticas ainda não não conseguem dialogar com essa celeridade então eu acho que a a a emergência nos ajuda a pensar também nossos instrumentos né nos nos antecipam nos ajudam a pensar inovações que a gente possa lidar com esses eh contextos assim de tanta que necessitam de tanta resposta assim tão
pronto imediato e concisa né então é isso não sei se vocês querem falar mais um pouquinho Mônica Alex eh se faltou alguma coisinha acho que não só nos colocar à disposição aqui acho que é um um esforço coletivo né um uma necessidade né do nosso sistema de avançar nessa pauta avançar nesse diálogo nessa construção conjunta com essa diversidade de povos eh com a diversidade de comunidades tradicionais e compreender que a resposta vem das Comunidades né vem dos territórios eh e nosso caminho tem que seguir por este por essa diretriz né dessa valorização desse fortalecimento e
agradecer novamente obrigada também agradeço Camila a oportunidade eh Estou deixando aqui no no chat o e-mail da Coordenação tá e de igual modo também poem entrar em contato eh para sugestões dúvidas né apoio técnico e o e-mail da Coordenação tá enviado tá joia Alex Muito obrigada então Alex Mônica eh e a gente segue aqui em diálogo dentro da MDS também com com todo mundo né com todas as pessoas afetadas interessadas pra gente criando inovações eh a partir também desses diálogos escutando as perspectivas locais pra gente poder pensar formas diferentes e que dialoguem com com as
realidades locais né é isso então pessoal obrigada a gente espera então na quinta-feira que vem vocês novamente aqui às 2:30 eh a gente vai mandar as divulgação da da próxima pauta também por esses canais e até já obrigada
Related Videos
Apoio Técnico Estiagem | Trabalho Social com Territórios, Famílias e Indivíduos em Emergências
2:06:43
Apoio Técnico Estiagem | Trabalho Social c...
SNAS | Rede SUAS
163 views
Apoio Técnico Estiagem | Primeira Infância no SUAS: Programa Criança Feliz e Serviço de Convivência
1:09:24
Apoio Técnico Estiagem | Primeira Infância...
SNAS | Rede SUAS
237 views
Mini Doc| Povos e Comunidades Tradicionais: metodologias de autoidentificação e reconhecimento
26:49
Mini Doc| Povos e Comunidades Tradicionais...
Terra de Direitos
31,761 views
Neurociência e o Poder da Linguagem
1:12:34
Neurociência e o Poder da Linguagem
Instituto Conectomus
1,357 views
CÍCERO NOGUEIRA 50 ANOS DE LOUVORES VOLUME 6
50:56
CÍCERO NOGUEIRA 50 ANOS DE LOUVORES VOLUME 6
Cícero Nogueira Oficial
7,687 views
Portaria 100 - Funcionamento da rede de proteção social Básica e Especial no contexto da pandemia
1:48:16
Portaria 100 - Funcionamento da rede de pr...
SNAS | Rede SUAS
11,645 views
CENTRO POP - DEVOLUTIVA DO CICLO NACIONAL DE OFICINAS:  PRÁTICAS, AVANÇOS E DESAFIOS DO SERVIÇO
3:00:14
CENTRO POP - DEVOLUTIVA DO CICLO NACIONAL ...
SNAS | Rede SUAS
707 views
Serviço Social para Concursos - LOAS: Lei Orgânica da Assistência social com Douglas Gomes
1:07:35
Serviço Social para Concursos - LOAS: Lei ...
Gran Cursos Saúde
37,821 views
Questões comentadas de Assistência Social (LOAS, PNAS, SUAS e mais)
1:47:22
Questões comentadas de Assistência Social ...
Serviço Social para Concursos com Shellen
119,791 views
3ª OFICINA DO PAEFI: CAPACIDADES DE PROTEÇÃO EM VULNERABILIDADES, RISCOS E AMEAÇAS NOS TERRITÓRIOS
3:28:20
3ª OFICINA DO PAEFI: CAPACIDADES DE PROTEÇ...
SNAS | Rede SUAS
3,791 views
Limites do Direito Penal no Estado Democrático de Direito (Aula 4, Tópico 2)
1:01:57
Limites do Direito Penal no Estado Democrá...
Canal USP
37,715 views
LANÇAMENTO DA CONSULTA PÚBLICA DO PLANO NACIONAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA.
2:54:50
LANÇAMENTO DA CONSULTA PÚBLICA DO PLANO NA...
SNAS | Rede SUAS
495 views
1º Fórum Nacional de Cuidados Paliativos para Pacientes - Segundo dia
5:14:09
1º Fórum Nacional de Cuidados Paliativos p...
Ana Claudia Quintana Arantes
21,772 views
Beautiful Mountain Stream, Water Sounds with Birds Chirping, Relaxing Nature Sounds
5:42:53
Beautiful Mountain Stream, Water Sounds wi...
Noise of Nature
1,016 views
Serviço Social para Concursos: Questões comentadas LOAS, PNAS, SUAS !
56:35
Serviço Social para Concursos: Questões co...
Gran Cursos Saúde
8,087 views
IV OFICINA DO PAEFI | A INTEGRALIDADE ENTRE AS COMPLEXIDADES: CORRESPONSABILIDADE E ARTICULAÇÃO
7:32:07
IV OFICINA DO PAEFI | A INTEGRALIDADE ENTR...
SNAS | Rede SUAS
3,082 views
Desafios do Ensino Híbrido | Gestão da Educação Pública em Tempos de Crise | Instituto Unibanco
2:07:51
Desafios do Ensino Híbrido | Gestão da Edu...
Instituto Unibanco
22,646 views
Racismo e educação: qual o nosso papel?
53:20
Racismo e educação: qual o nosso papel?
Elos Educacional
2,331 views
Proteção Básica x Proteção Especial e um mundo de siglas: CRAS, PAIF, CREAS, PAEFI, etc... etc...
18:49
Proteção Básica x Proteção Especial e um m...
SUAS Conversas
22,046 views
Povos e Comunidades Tradicionais: Autoidentificação e Lutas por Direitos no Cerrado
26:49
Povos e Comunidades Tradicionais: Autoiden...
CEPFVideo
10,022 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com