quer uma videoaula completa para o cnu sobre diversidade e inclusão na sociedade então Assiste esse vídeo até o final Olá seja bem-vindo seja bem-vindo ao meu canal eu sou a professora Camila Miranda já deixa um like aqui se você gosta desse tipo de conteúdo faça sua inscrição porque de agora até maio eu tô gravando um tanto de vídeoaulas que vão ficar aqui de referência para outros concursos mas inicialmente aí para quem vai tentar o cnu Né o concurso Nacional Unificado também conhecido como Enem dos concursos e eu já tenho um aulão antigo sobre políticas públicas
que tá todo mundo acessando pro cnu também gravei uma outra videoaula sobre o combate né às discriminações e injustiças E aí eu recebi inúmeros pedidos no meu inbox do Instagram aqui aqui mesmo em comentários de outros vídeos para eu continuar gravando então eu trouxe essa vídeoaula de um tópico também que não tem na internet né para ajudar você que vai fazer essa prova então se Foi útil Não deixe de comentar Gente o que que eu tenho que dizer sobre diversidade e inclusão na sociedade né O que que nós podemos dizer aí sobre este tema é
a gente sempre tem que pensar que o Brasil ele é um país extremamente diverso né aqui convivem muitas eh muitos tipos de diversidades eu gostei para poder achar essa imagem aí eu gosto de mostrar para vocês vai ficar pequenininha para quem tá vendo no celular mas ela representa bem né então Aqui nós temos diversidade de sexo de gênero de sexualidade né diversidade étnico racial diversidade cultural então o Brasil é um país plural né em que convivem diferentes raças diferentes etnias diferentes manifestações culturais eh orientações sexuais então é sobre isso né para você futuro Servidor ou
servidora Público Federal você precisa ter aí o conhecimento sobre este tema o primeiro tópico é a diversidade sexual né diversidade de sexo gênero e sexualidade que o seu edital contempla Pode ser que você já tenha algum conhecimento sobre isso né Pode ser que isso seja muito novo para você então eu vou trazer aqui alguns conceitos básicos né O que que é diversidade sexual diversidade sexual tá relacionada às infinitas formas de vivência e expressão da sexualidade e da identidade de gênero Pode ser que você às vezes viva em um meio né mais mais conservador eh que
você seja uma pessoa por exemplo como eu que se identifica né com o gênero que foi atribuído a você que seja de orientação sexual hétero mas a gente tem que pensar é abrir a cabeça para pensar que as formas de exercício da sexualidade da orientação sexual elas são são múltiplas e é necessário respeitar todas as pessoas e principalmente é necessário que a lei que o Estado como um todo né que os futuros servidores ou servidoras públicas estejam preparados para poder lidar com isso aí então qual que é o que que tem de básico que você
tem que saber sobre esse tipo de diversidade né diversidade de gênero e de orientação sexual olha só tem duas coisas dois conceitos básicos que são diferentes e que muita gente faz confusão que é a identidade de gênero e a orientação sexual a identidade de gênero é como que você se enxerga Como que você se se vê é o gênero com o qual você se identifica ou não então eu por exemplo eu me identifico com o gênero com o qual eu nasci que me foi atribuído ao Nascimento então eu sou uma mulher Sis porque eu me
identifico com o gênero feminino agora existem também as mulheres trans as mulheres trans sexuais quem que são elas são aquelas pessoas que elas nasceram né com o gênero masculino mas elas se identificam com o gênero feminino então para poder falar de uma forma que vocês entendam a pessoa nasceu homem entre aspas mas por ela se identificar com o gênero feminino ela é uma mulher trans Ok então a identidade de gênero é o gênero com o qual você se identifica quando ele é o mesmo com o qual você nasceu você é uma pessoa Sis quando você
se identifica com um gênero que é diferente do que você nasceu você é uma pessoa trans né aí tem mulher trans ou e homem trans a orientação sexual já é diferente a orientação sexual é o gênero pelo qual a pessoa se sente afetivamente atraída então eu por exemplo sou uma mulher Cis né E Eu Sou heterossexual Ou seja eu me me me sinto atraída afetivamente pelo gênero oposto ao meu né pelo gênero masculino então eu sou étero sempre tive relacionamento só com homens né sou casada com o Homem nós temos um filhinho então eu sou
hétero é a minha orientação sexual mas hétero não é a única orientação sexual do mundo né então dentro de orientação sexual a pessoa pode ser homossexual quando ela sente atração por um um sujeito do mesmo gênero que ela né então o homem sente atração por um homem uma mulher que sente atração por uma mulher é homossexual existe o termo homoafetivo dentro do direito mas esse termo nem é tão bem visto assim né dentro do do movimento é uma criação Salv inana da Maria beren nesse dias então é o homossexual existe o bissexual que é aquele
homem ou aquela mulher que sente atração pelos dois gêneros e tem muitas outras orientações sexuais viu gente tem assexual pexual mas eu não vou entrar isso não porque o mais importante aqui é você saber a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual e você saber que tem diferentes orientações sexuais como eu falei às vezes você convive num meio muito conservador né talvez por você ser Sis ser hétero E aí você não tá habituada a essas terminologias Mas eu acredito que isso foi cobrado no edital né porque eles esperam que você saiba isso E aí
qual que é a forma correta de chamar uma mulher trans pelo gênero feminino se essa pessoa se identifica com o gênero feminino eu vou chamá-la pelo nome social é eu vou me referir à pessoa como ela como dela e se for um homem trans da mesma forma tem um exemplo famoso né o o Tamy GR o Tamy Gretchen é um homem trans né famoso que todo mundo conhece mulher trans nós podemos citar como exemplo a a Duda salaber né uma professora de de literatura aqui de minas que hoje é deputada Federal Então você sempre chama
essas pessoas pelo gênero com o qual elas se identificam isso é uma forma de respeitar né essas pess esses seres humanos esses cidadãos e cidadãs e a orientação sexual tem a ver com a atração por quem que essa pessoa se sente atraída né se é pelo mesmo gênero ou por pelo eh gênero oposto ou por pelos dois então Esso aí é para você saber aí vamos para um outro tópico agora né diversidade étnico-racial a diversidade étnico racial é do mesmo jeito que a diversidade sexual né tem a ver com você compreender diferentes identidades de G
e orientações sexuais a diversidade étnico-racial é o reconhecimento né de que o povo brasileiro ele é formado por diferentes raças com diferentes histórias com diferentes religiões né diferentes grupos étnicos coexistem aqui então quando a gente fala em diversidade étnico racial nós vamos pensar principalmente naqueles sujeitos né naqueles povos indígenas pretos e parlos E aí o reconhecimento dessa diversidade implica em a gente deixar de invisibilizar esses os povos né dando voz e espaço para eles em diferentes segmentos sociais então quando a gente fala assim repete né Umas asneiras que o povo fala por é o Brasil
não tem racismo o povo brasileiro é misturado não tem como ter racismo porque aqui todo mundo tem um pouquinho de negro um pouquinho de indígena né o povo fala sim eh mas tem tem racismo sim né então é por isso que é muito importante que essas pessoas que integram esses esses grupos elas ocupem diferentes espaços né é importante que no Congresso Nacional tenha representantes eh eh por exemplo mulheres negras né mulheres pretas ou pardas preto e parda é o termo melhor utilizado hoje eh mulheres indígenas e por aí vai então nós temos que dar espaço
para esses grupos né dar voz e vez para que eles tomem a palavra para que eles ocupem os lugares e se manifestem então parar de invisibilizar dizendo Ah o Brasil é tudo misturado mesmo e tal eh e reconhecer a existência desses grupos e dar espaço para eles E aí gente respeito diversidade étnico racial tá muito relacionada a usar os termos certos também e abolir termos que são considerados racistas hoje em dia eu poderia ficar uma aula inteira falando sobre isso mas é só você jogar no Google aí é palavras racistas que não se usam mais
termos racistas que vocês acham né então por exemplo denegrir falar que você tá denegrindo alguém entre aspas no sentido de difamar é o termo racista né É como se você tivesse atribuindo neeg você tá atribuindo essa pessoa uma característica de negro né como se isso fosse uma coisa ruim então o termo certo é difamar quando você quer falar mal de alguém usa denegri porque que é um termo considerado racista mulata né para falar sobre a a aquela a a a pessoa né que que é eh e e filho né ou filha de de pessoas de
raças diferentes mulata vem de de do cruzamento né de mula com então a gente não deve usar esse termo porque é um termo racista E aí Tem tantas outras palavras né que foram amplamente reproduzidos por exemplo falar lista negra né para falar de alguma coisa eh proibida condenada são termos que a gente não deve utilizar e respeitar a diversidade étnico-racial tem a ver com isso aí a diversidade cultural também adoro essa imagem né tem a ver ó o Cristo Redentor né uma baiana de Salvador um um tucano o carnaval brasileiro né o Flamingo Havaianas Corcovado
então o cafezinho brasileiro então a diversidade cultural tem a ver também com o reconhecimento né de que aqui existem diferentes manifestações culturais diferentes culturas que existem aqui no território brasileiro e mais uma vez todas elas merecem igual espaço quando a gente fala em cultura muita gente pensa na cultura aquela cultura erudita né isso hoje em dia sou até elitismo cultural por exemplo falar eu eu Camino partic Particularmente eu gosto muito de bolça Nova de MPB né E aí eu já não gosto por exemplo de funk de de pagode mas eu reconheço que funk e pagode
são formas de manifestação da música brasileira tão legítimas quanto Bossa Nova quanto MPB ainda que eu prefiro Bossa Nova MPB né falar isso hoje em dia é considerado elitismo cultural né feio é igual a falar que não vê BBB né também não V vej BBB é feio porque parece que você tá esnobando mas que eu reconheço que o Big Brother Brasil é uma atração televisiva que representa um uma uma atração cultural né do do hoje do povo brasileiro Apesar de que é americanizado e reproduzido então assim eh as diferentes formas de manifestações culturais da música
da arte tudo isso coexiste uma exposição no Masp que eu também adoro né o Masp é Pinacoteca lá de de São Paulo é tão legítima quanto uma exposição de rua né de de um artista local é tão legítima quanto uma exposição maior aí dos clássicos então então diferentes formas de manifestação cultural então ó variação de língua de religião né o Brasil é um país em termos quantitativos que a maior parte das pessoas são cristãs mas nem por isso a gente tem que negar né a importância da existência das religiões de matriz africana né exemplo da
Umbanda do Candomblé Então as manifestações culturais dessas pessoas elas são tão legítimas e merecem o nosso reconhecimento quanto a manifestação cultural por exemplo das pessoas que são cristãs Eu por exemplo sou eh Cristã E aí gente como vocês podem ver eu sou uma uma pessoa que nasci bem enquadrada em um padrão e é muito fácil para para pessoas como eu né Não sei se é o caso de você que tá assistindo invisibilizar e negar a importância de tudo aquilo que não é o seu por exemplo Ah se essa orientação sexual não é a minha não
é problema meu os direitos dessas pessoas não ah se essa religião não é a minha não acho que eles têm que ocupar os espaços deles não E por aí vai né Eh Isso tá errado a manifestação reconhecimento da diversidade de orientação sexual de Cultura étnico racial é você pensar que ainda que você não integra aquele grupo você tem que entender que aquele grupo tem direito de voz de vez de espaço e de ocupar aí os mesmos lugares que o seu grupo que é o grupo muitas vezes dominante entre aspas né ocupa Então vamos falar sobre
diferentes formas de arte que nem sempre recebem o devido reconhecimento ao grafite o grafite uma expressão de arte de rua de Arte Popular que também é cultura merece o nosso reconhecimento né o artesanato típico o artesanato típico por exemplo do do Nordeste né o o artesanato típico aí que a sua avó faz ele é uma forma legítima de manifestação cultural né E a minha sogra por exemplo ela é artesã ela faz cada coisa maravilhosa e aí ela me contou que ela vive um curso alguma coisa assim que artesã ser artesã é uma profissão que ela
poderia poderia por exemplo preencher com artesã se ela tivesse no formulário e tal e aí o curso para capacitar as artesãs discutia Isso quer dizer olha que coisa maravilhosa o artesanato ele é uma forma legítima de manifestação cultural e a pessoa que se ocupa do Artesanato ela tem que ter orgulho disso porque não se intitular né Eu sou um artesão ou uma artesã então é a gente precisa reconhecer né como Cultura a arte folclórica né o folclore brasileiro eh tem um projeto de lei que instituiu até o dia 31 de outubro como dia do saci
como uma forma de fazer uma contraposição ao halloween que é no dia 31 de outubro que é uma festa norte-americana que se comemora no Brasil em alguns espaços exemplos de escola de inglês e aí eu vou assumir a minha minha culpa né que além de ser professora de direito eu sou professora de inglês também já trabalhei em escolas de idiomas né hoje trabalho na Educação Básica e nós comemoramos Rolin sim né porque é uma forma de mostrar pros nossos alunos e alunas um pouquinho da cultura norte-americana que é importante pros pros aprend diz de língua
inglesa mas no Brasil agora já no dia 31 de outubro nós já tem uma lei que institui o Dia do Saci como uma forma de dar visibilidade também pro nosso folclore então todas as formas de manifestação artística culturais no âmbito da música são legítimas viu gente até o funk aí para quem não curte muito e aí cada cultura possui né símbolos próprios de sua identidade Todas têm igual valor e têm que ser igualmente respeitados como eu falei Não é porque eu gosto de Bossa Nova que eu vou desprezar as pessoas que curtem funk né Elas
são piores de forma alguma o funk é o funk carioca né é uma manifestação legítima também da cultura brasileira como o carnaval né como tantas outras aí isso é diversidade cultural o devido reconhecimento de tudo isso e aí a gente entra na segunda parte da nossa aula que são os desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulner viabilizados que que a gente pode fazer para poder incluir grupos que são estão em condições vulneráveis que historicamente não tem muita voz muito muita vez que não existem muitas políticas públicas pensadas para estes grupos pessoal primeiro crianças e adolescentes
nós sabemos que crianças e adolescentes o o estatuto da criança adolescente considera eles como pessoa em desenvolvimento então eles assim são considerados grupos vulneráveis e é claro que aquela criança ah pobre preta né moradora da favela de alguma outra eh comunidade carente ela é muito mais vulnerabiliza né do que uma criança rica por exemplo de classe média alta embora crianças adolescentes de um modo geral são considerados vulneráveis então ó as crianças e adolescentes elas possuem prioridade na formulação de políticas públicas de acordo com eca né 8069 de 90 que é o Estatuto da Criança e
do Adolescente a gente vai sempre pensar na doutrina da proteção integral então crianças e adolescentes são sujeitos em desenvolvimento pessoas em desenvolvimento Então a gente tem que pensar em estratégias para proteção integral e aí o desafio do do do do gestor público né é pensar em políticas públicas que contemplem todas as crianças e adolescentes principalmente aquelas que são mais carecedor da da atuação estatal né que são mais privadas de direitos sociais por exemplo eh aquela criança adolescente como eu falei que muitas vezes Depende de uma educação pública né Depende da saúde pública depende do do
transporte público então pensar em como que a gente pode fazer para melhorar as condições de vida deste grupo né talvez este seja o principal desafio aí eh e aí como eu falei pensar que a criança ou adolescente por si só ele já é um grupo vulnerável você ser uma pessoa em desenvolvimento se a gente tá falando da criança ou adolescente preta né arda pobre deficiente morador de uma comunidade carente sem acesso a saneamento básico então aí aqu ela vulnerabilizar mesmo né Então as a gente tem que pensar em ações estatais voltadas para este grupo fiz
Algumas propostas aqui que eu já falei para vocês né alguns desafios investimento em saúde pública educação pública de qualidade né O que que é educação pública de qualidade é valorizar o professor professor tem um plano de carreira estruturado contratar professor por meio de concurso né Ficar evitando aí designação PSS ou ou contratação direta né fazer concurso público para chamar gente qualificada para poder trabalhar né o plano de carreira estruturado remunerar s condizente com a função e merenda de qualidade transporte escolar né distribuição de materiais tudo isso é uma forma de levar uma educação de qualidade
a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas né poderia ser uma outra forma aí e incentivar mais a participação política dos Adolescentes né a conscientização política a partir dos 16 anos já pode votar né o voto é facultativo poderia ser uma estratégia como que a gente faz né Quais são os desafios sociopolíticos na inclusão dos idosos como grupos vulneráveis eh o estatuto do idoso né Ele é de uma leitura importante a lei 10741 de 2003 ele deve ser observado deve ser tomado como referência e nós precisamos estar em constante né Nós enquanto sociedade né
nossa sala de aula nós enquanto sociedade em constante reflexão sobre o envelhecimento valorização das vivências e experiências né dos idosos estimular o convívio dos idosos com as demais gerações eh Um Desafio poderia ser a criação de mais espaços de convivência né A exemplo daquelas academias populares ao ar livre né fomento a cultura atividades de inclusão que tenham como público alvo a os idosos E aí muitas vezes Isso inclui por exemplo em em por exemplo uma uma uma atração que seja adequada para eles né em termos de de visão que seja acessível que a gente tem
que pensar né que o idoso Pode ser que ele tenha limitações da Visão na audição na locomoção então pensar em um aparato Cultural de convivência que vá acolher essas necessidades aí desafios sociopolíticos na inclusão de grupos vulnerabilizados as a o o grupo lgbtq a mais me parece que a sigla completa hoje né é lgbtq i a PN mais eh lésbicas gays bissexuais transexuais queers eh Inter acho que intersexos assexuais pansexuais e dentre outros aí e pode ser que eu tenha me confundido e difícil memorizar tudo né não é uma forma de de desrespeitar o grupo
mas tá falando da comunidade LGBT como é conhecida né são as pessoas que integram esses grupos da diversidade sexual então me parece que essa é a sigla mais atualizada que a gente tem que utilizar mas eu não sei exatamente né Eh como que que que significa cada e tem hoje E aí o que que a gente tem que pensar né esse grupo gente eles têm que ser titulares de todos os outros direitos civis que qualquer pessoa é né a gente jamais pode privar alguém de direitos básicos por motivo de orientação sexual então os os casais
né Eh eh homo eh sexuais bissexuais eles têm que ter os mesmos direitos por exemplo direito de contrair matrimônio né de adoção Eles já têm adoção de de de de crianças e adolescentes incluir o companheiro ou a companheira no plano saúde então eles já possuem uma série de direitos como eu falei eh direito ao uso do nome social então se você conhece por exemplo uma mulher trans Você tem que chamar ela pelo nome social chamar ela pelo gênero feminino já falei sobre isso aqui o homem trans da mesma forma eh hoje a gente existe a
criminalização da homofobia né então a os crimes de homofobia são equiparados ao racismo Então a gente tem que pensar realmente em formas de respeitar os direitos dessas pessoas né E isso muitas vezes passa pela pela criação né de hoje em dia a gente tem poucas leis específicas sobre isso é é mais entendimento do STF por exemplo aqui e em Minas tem uma lei né que os estabelecimentos que discriminam essas pessoas pagam multas mas eh a maior parte dos direitos da comunidade LGBT tô falando LGBT para para abreviar são conquistas do STF né o STF foi
foi reconhecendo desde 2011 né Por exemplo em 2011 Eles foram reconhecidos como entidade familiar né que A Entidade familiar e composta por homem e mulher né a o STF reconheceu Então são mais direitos reconhecidos pelo STF do que previstos em lei propriamente dito agora qual que são os desafios sociopolíticos Eles já têm os direitos deles reconhecidos né Eh claro que a gente precisa estar sempre buscando novos reconhecimentos novos direitos mas o principal desafio é a efetivação da gente esbarra muito pelo preconceito eh esbarra muito no preconceito quando o STF reconheceu a união estável afetiva como
entidade familiar muitos cartórios se recusavam a celebrar a fazerem um termo de união estável quando a união quando foi reconhecido o casamento civil aqui no Brasil eh entre pessoas do mesmo sexo muitos cartórios por conservadorismos por acreditarem que estavam preservando né valores cristãos simplesmente não faziam né a ponto de ter que recorrer aí a a a entidades de proteção maiores Então eu acho que esse grupo Chegou um ponto que eles já tem a maior parte dos direitos deles reconhecidos não que que isso seja o suficiente mas a gente precisa lutar mais pela efetivação desses direitos
que existem né o respeito das pessoas do Estado das instituições do que na eh de ind buscar o reconhecimento de mais direitos né nesse momento a gente precisa de mais efetivação porque muitos direitos já estão reconhecidos o que falta É efetividade e aí a gente vai pros desafios da inclusão dos da das das pessoas com deficiências né né hoje em dia o certo não a gente não fala mais portador de deficiência e a gente não fala mais deficiente a gente fala pessoa com deficiência é claro que muitas leis leis antigas a própria constituição usa o
termo portador de deficiência tem algumas leis que usam o termo deficiente né esses dias eu levei tanto xingo numa aula que tem aqui porque eu eu li a letra da Lei falando deficiente né e eu tinha acabado de explicar que não fala mais não usa mais portador de deficiência nem deficiente pessoa com deficiência e a pessoa vem me xingar porque eu tava falando o termo errado né mas enfim é pessoa com deficiências mesmo e a gente tem um Estatuto da pessoa com deficiência né 13146 de25 que é uma lei que eu também já gravei aqui
pro Canal todas essas T vídeoaulas minhas viu gente Estatuto da Criança adolescente estatuto do idoso tem a Maria da Penha a Estatuto da pessoa com deficiência eu vou ver se eu gravo a lei dos dos crimes de racismo também para ser incluído aqui então Eh essa o estatuto da pessoa com deficiência é o importante Marco normativo dos direitos civis né do Aí coloquei deficiente né da pessoa com deficiência E aí assim é aqu é parecido com a questão da da comunidade LGBT mas a a pessoa com deficiência existem leis que garantem né a comunidade LGBT
q PN mais eh os os direitos são reconhecidos né pelo STF Mas o que eu quis dizer é que os direitos já existem o o o a pessoa com deficiência por exemplo já existe leis já existem leis que amparam ó que garantem a inclusão no mercado de trabalho né A não discriminação a reserva de vagas aí falta mais uma vez a efetivação né desses desses direitos se você for olhar os nossos espaços urbanos eles não não cumprem muitas vezes as as leis de acessibilidade né eh e aí existem diferentes tipos de deficiência deficiência visual auditiva
física mental múltiplas deficiências e a gente tem que pensar sempre na efetivação de direitos né esses direitos Eles já existem um erro muito comum é tratar a pessoa com deficiência de uma forma ã homogênea quando na verdade eles são um grupo heterogêneo né um deficiente visual a dificuldade de acesso que ele vai ter é diferente de um deficiente físico então o espaço urbano ele tem que est preparado para receber esses dois tipos de deficientes então a de de pessoas com deficiência né então passa pela passa pela efetivação né pelo cumprimento das leis que garantem os
direitos eh dessas pessoas e aí já caminhando pra reta final da nossa aula né Nós temos os desafios paraa inclusão das pessoas em situação de rua né os moradores de rua a população em situação de rua vem crescendo muito nos últimos anos só para vocês terem uma ideia até 2009 a lei de contravenções penais trazia a mendicância como contravenção penal que são aqueles crimes menores né crimes anões quer dizer até 2 no em tese era um ato criminoso entre aspas mendigar no Brasil quer dizer olha que absurdo né a pessoa mendiga por pobreza por vulnerabilidade
não porque um belo dia ela acordou né e resolveu sair de casa para mendigar essas pessoas muitas vezes estão e eh morando na rua né porque estão à margem da sociedade por uma série de de de problemas eh eh sociais e aí são sujeitos né são homens e mulheres privados de direitos sociais básicos né alimentação trabalho morad hábitos mínimos de higiene Lembrando que os direitos sociais estão no artigo sexto da Constituição Então a gente tem que pensar em política pública Qual que é o grande desafio da inclusão da população de rua pensar em políticas públicas
sem obrigá-los sem coagi-lo sem arrancar eles da rua enfiarem eles no abrigo e principalmente sem adotar medidas higienistas o que que são medidas higienistas simplesment recolher as coisas deles né e julgar fora para poder eles não ficarem em determinado espaço Então esse ato de recolher compulsoriamente os pertences dos dos moradores de rua é considerado uma medida higienista limpa digamos assim entre aspas a sociedade porque as pessoas param de ver aquilo ali incomodando embaixo do viadulto e tal mas não garante dignidade para essas pessoas Imagina você ter tudo que você tem na vida né que aquela
caixa de papelão aquele aquele resto de móvel tudo que você tem na vida é aquilo ali imagina que um belo dia você acorda aquilo ali tá sendo recolhido para ser julgado fora porque o est acha que você não deveria est ali porque você tá incomodando os olhos dos outros moradores da das pessoas e gente eu sei que é questão complexa eu eu vejo o lado também às vezes da pessoa que tem um comércio né Aí tem às vezes um casal de de morador de rua habitando ali fazendo tudo ali né muitas vezes o lugar fica
mal cheiroso porque eles fazem as necessidades eu sei que a questão é complexa eu sei que muitos Atos dos moradores de rua acabam incomodando mesmo as pessoas das imediações eu eu não nego que esse incômodo exista o que eu sou contra é medidas que rechaçam eles sem considerar que existe um ser humando por trás ali daquele daquele barracão de papelão eu tenho a indicação de dois livros para se você quiser saber mais se aprofundar nessa questão do morador de rua eu sei que isso não vai cair no concurso mas às vezes você se interessa sobre
o tema né o vidas a Léo da Sara escorel é para quem tem Kindle ele é um livro gratuito para você poder baixar o mesmo para quem lê no celular né no aplicativo do Kindle O link tá aqui e o Cama de Cimento do Tomás chiaverini que para quem tem o serviço do kingdom Unlimited é ele também é gratuito tá aqui o link para você baixar né se você não tem esse serviço você pode comprar a versão física dele então dois livros para você saber um pouco mais Se aprofundar nessa questão do morador de rua
e aí pra gente poder finalizar a nossa aula nós temos os desafios né da inclusão dos povos indígenas Comunidades Quilombolas e outras minorias sociais gente para início de conversa não usa mais o termo indígena perdão não usa mais mais o termo índio hoje a gente fala indígena porque o termo índio e se remete lá aquela aquele sujeito eh selvagem né preguiçoso então é considerado uma nomenclatura preconceituosa para chamar essas pessoas Então nada de índio e Índia nós falamos indígena eh hoje em dia e aí a gente tem um Marco normativo que é a lei 61
de73 que é chamado de estatuto do índio entre aspas porque é o termo que a lei usa né é uma lei antiga eh não é a média assim em termos de de mas é é é um um Marco normativo eh que a gente tem E aí sempre né o principal desafio é desconstruir esse estereótipo né do indígena como aquele sujeito preguiçoso selvagem hoje em dia os indígenas eles frequentam a universidade né eles estão integrados nos Espaços urbanos eh também não é de bom Tom Hoje em dia as pessoas se fantasiar né de indígena pro carnaval
porque aquilo ali são elementos né da cultura de um povo então não é bem visto você usar como sendo um um Adorno né uma fantasia então é uma outra questão para vocês pensarem E aí os povos indígenas eles também são um grupo bem heterogêneo eles não são um grupo homogêneo então mesmo entre eles né diferentes aspectos culturais vão variar conforme aí as aldeias que eles integram para finalizar eu trouxe duas indicações de livros também para quem quer aprofundar nessa questão da cultura indígena O primeiro é gratuito Você pode baixar para No Kindle né ou no
aplicativo do Kindle no celular é até do Ailton krenak que é uma uma liderança é um intelectual indígena muito respeitado na contemporaneidade Eu particularmente gosto muito dele ele tem uma série de livros mas esse o amanhã não está vendo é gratuito e fala bem sobre sobre um pouco sobre a cultura deles né sobre a perspectiva Você pode baixar no link aqui embaixo e o outro é um livro de poesias que também aborda a cultura indígena da Márcia kambeba esse aqui eu li pro clube do livro que eu participar ele é um livro físico se você
quiser você pode encomendar o link está aqui embaixo Espero que tenha dado um Panorama geral sobre este tema né Se Foi útil para você comenta aqui embaixo né compartilha esse vídeo com quem vai fazer o Edem dos concursos e continuea interagindo comigo que eu vou gravar mais aulas para vocês as próximas serão de ética Então siga me acompanhando por aqui Um grande abraço e até mais n