[Música] saudações internal e bem-vindo a angop estamos de volta para a grande entrevista e desta vez com o economista Daniel sapateiro ele que vai ajudar-nos a perceber hoje e análise vai fazer uma análise sobre a visita do presidente Joe biden no ponto de vista económico O que é que isto vai ajudar para o nosso país é por isso que vamos saudá-lo muito obrigada por ter aceito o nosso convite e bem-vindo uma vez mais ang Obrigado Florinda Obrigado também pelo convite É sempre um prazer estar convosco com a equipa da apresentação área técnica e com toda
a angop agência nacional de notícias de Angola muito bem que importância se atribui a visita do presidente biden para a economia angolana eu penso que esta visita é uma consequência positiva da reunião ocorrida no ano passado a na sala a de visitas que o presidente todos os presidentes norte-americanos têm com as mais altas individualidades sejam Presidente da República primeiros ministros Reis etc em que foi dito que Angola é o país estratégico mais importante em África para os Estados Unidos no entretanto tivemos outras visitas de Altos funcionários do governo nomeadamente o secretário de estado Andin blinken
o secretário de estado da defesa e também outro tipo de eh visitas ao país já aqui em Angola quando foi anunciada há pouco mais de dois meses a visita do Presidente Americano outras individualidades do executivo norte--americano e também naturalmente eh aqui a questão Empresarial comitiva Empresarial que venha eh ao longo destes três dias e já vou frisar esta questão dos três dias é a meu ver então um novo paradigma entre as relações diplomáticas e comerciais e e também de interesses mutos tanto Angola para os Estados Unidos e também dos Estados Unidos em Angola dizer-lhe que
esta questão dos três dias é também muito excecional porque normalmente estas visitas muitas das vezes não ocorrem mais do que ou não tem mais do que uma frequência de 24 horas mas que esses TR dias é tempo para de facto fechar um conjunto de de parcerias protocolos e quá até a questão de ir à Província de Benguela pela questão do corador lobito que é um dos grandes interesses desta visita a meu ver assim sendo como é que a presença de biden pode influenciar investimentos americanos e em Angola acredita que e disse muito bem há pouco
tempo de que o corredor de lobito é um dos grandes interesses que outros interesses poderão ter os americanos no nosso país a meu ver além daqueles que já ocorrem h e que podemos depois ao longo desta entrevista falar um pouquinho deles até do valor que está em causa o corduro lobito e para já se é um dos grandes ou o grande Porta Estandarte Desta visita pois o que é que é o corredor do dubito e só para também os nossos internautas entenderem é ligar o Atlântico ou oceano Índico atravessar a parte da África subsahariana portanto
abaixo do deserto do Sahara ou do Golfo da Guiné para atravessar de uma ponta a outra sem ter que fazer por via navegação e marítima portanto deser a República da Namíbia atravessar a África do Sul Moçambique para chegar à Tanzânia porque é aí que na capital da República Unida da Tanzânia se que vai chegar o o caminho de Ferro do lobito o o caminho de Ferro do lobito portanto vai poder levar pessoas mercadorias bens e de um lado para o outro portanto do Índico para o Atlântico do Atlântico para o índico eh também aqui nessa
lógica de de evitar a travessia marítima Mas por outro lado também eh ser mais barato fazer esse circuito até e em alternativa ou aquilo que poderia ser por via aérea por outro lado dizer o seguinte é para mim também um ponto acente que estes três dias é para marcar uma posição de que os Estados Unidos querem de alguma forma recuperar o continente Africano de alguma forma também perdido e para países como a república popular da China ou a Federação russa eh tendo em conta que a África tem um conjunto de indicadores que nenhum outro continente
tem é o continente que mais cresce em termos de pessoas de juventude eh estaremos muito em breve a fazer de que uma em três crianças uma em duas crianças que nascem no mundo serão também em África que vai nascer por outro lado uma comunidade que tende não só a crescer mas também querer fazer parte de uma classe de consumo e portanto há aqui muitas oportunidades por outro lado dizer que as matérias primas continuam a estar cá os recursos minerais continuam a estar cá e portanto quem de facto puder fazer boas parcerias locais com esses países
e vamos falar aqui de Angola em que em que é que nós somos potencialmente ricos somos ricos petróleo em gás natural somos ricos em questão da terra agricultura um mar de mais de 15500 km em que nós temos também recursos minerais como o ouro ferro diamantes pedras mármores e quer dizer também que por via de uma diplomacia económica que tem sido exercida pelo presidente da república e também na qualidade titular de poder executivo de ser o campeão da Paz em África de ser também por essa via tanto nos grandes lares como na União africana estabelecer
pontos com países como a república democrática do Congo o nosso país vizinho que tem maior fronteira com angola mas também a questão que tá ligada com com o Ruanda estamos a falar também da do da faixa do sael portanto os países de norte da África eh E com isso irar os holofotes para a Angola como um país que está a fazer um conjunto de mudanças de uma estratégia de captação de investimento direto do estrangeiro alterando uns paradigmas que também foram elados por via da Ajuda técnica e financeira do fundo monetário internacional entre 2018 2022 criando
então portanto esse novo paradigma ao nível das boas condições ou melhores condições que outrora para esse investimento direto estrangeiro e no fundo o que há Angola precisa disso e os e os norte-americanos com a visita do Presidente com a força que tem o país número um em termos de Economia em termos de questões militares temos de de exercer uma influência mundial por via da sua moeda o dólar norte-americano eh E com isso podermos ambicionar termos mais empresas norte-americanas deixe só dizer que nós temos cerca de 70 empresas norte-americanas no país pode não par ser muito
o número mas são empresas que têm um grande valor acrescentado para economia que algumas delas têm dezenas de anos podia dizer aqui por exemplo a chevron podíamos dizer aqui a exon podíamos falar aqui da de outras empresas que são sobejamente conhecidas e que que se espera que sejam mais além daquilo que são a exploração de petróleos por exemplo aquelas que eu falei para entrar em áreas como paulatinamente estamos a a receber e que faz parte de um conjunto de investimentos que já estão a ser exercidos por via de empresas norte-americanas com consórcios com empresas angolanas
ou por linhas de financiamento assim sendo que setores na sua opinião da economia angolana podem ser beneficiados com esta visita de biden citou e falou bem aqui dos recursos que nós temos mas que setores é que podem na verdade serem diretamente beneficiados desta visita no meu entendimento primeiro a questão das inf estruturas e principalmente aquele um dos primeiros graves problemas que temos as infraestruturas nomeadamente rodoviárias para circulação de transportes também decamento da daquilo que são as colheitas e estamos a falar aqui da questão da Agricultura mas também a logística e interpostos para armazenamento de bens
alimentares e a outra questão seria também é isso a produção de bens alimentares e a segurança alimentar deixa-me só dizer que dos produtos que mais importamos dos estad Unidos atualmente estamos a falar de bens que nós temos um grande consumo e que T que ser tendem a a ser e de produção Nacional arroz é o segundo cereal e o terceiro cereal mais produzido no mundo e o segundo mais mais consumido no mundo eh açúcar frango carne de frango trigo primeiro cereal produzido no mundo eh e mais consumido óleo alimentar por outro lado aqui a questão
das máquinas peças estamos a falar por exemplo aqui da questão de carros importação de carros que seria o para mim o o outro grande chave depois do petróleo depois da questão de alimentar a questão também de termos aqui aglomerados empresariais na montagem de de viaturas sejam ligeiras sejam de camiões sejam também de de autocarros por outro lado as tecnologias de informação portanto depois do petróleo depois da questão alimentar das infraestruturas depois da questão alimentar a questão dos carros e construção de de montagem de viaturas as tecnologias de informação eh cada vez mais hoje estamos a
viver segundo se diz uma indústria 4.0 que que tende a ser muito distante daquela indústria a vapor tende a ser diferente de da montagem de carros como por exemplo a primeira marca de carros que construiu carros em série que foi a for por Henry eh e que hoje cada vez mais seas tecnologi de informação seja hardware seja software seja a inteligência artificial seja a robótica nós temos aqui também a par da que nós somos e um país que tende a ser mais tecnológico por via dos cabos submarinos da internet porque a questão também do nosso
satélite e também por esta juventude que é sedenta de fazer parte não só daquela classe Consumista que eu falei há pouco mas também das tecnologias de informação o uso dessas tecnologias de informação para haver aqui uma empregabilidade e o novo setor Empresarial cada vez mais associado às tecnologias de informação não esquecendo obviamente os setores primários portanto a agricultura a floresta A Pesca que depois a industrialização do país mas nós não devemos esquecer que tudo isto isto hoje também é com base em tecnologias de informação assim sendo Daniela acredita que esta presença poderá atrair vários investidores
para que possam investir o nosso país diga-se de passagem se sim como é que devem investir e e como é que olha naquilo que será a perspectiva dep pós a visita de biden que o pós seja diferente de muitas visitas que nós temos tido ao país no país e também de algumas visitas que o presidente tem feito em que os resultados t a ser demorados É verdade que eu não quero aqui criar uma expectativa uma falsa expectativa que hja aqui já um milagre económico é preciso mais uma vez dizer o seguinte é preciso dar tempo
ao tempo mas eu penso que os americanos têm uma filosofia diferente de muitos outros povos o americano é voltado para a praticidade o pragmatismo melhor dizendo É voltado para o estabelecimento de metas e objetivos e Eles correm muito isso por exemplo no mercado de trabalho norte-americano é muito isso É voltado para resultados portanto volto aqui só a a reiterar a questão do petróleo a questão das infraestruturas da parte alimentar da parte automóvel e da e da parte que tem a ver com as tecnologias de informação a questão da educação e da formação não só a
a possibilidade de angolanos e angolanas irem poder estudar nos Estados Unidos o que tem acontecido cerca de nos últimos 10 anos estamos a falar de 400 angolanos e angolanas que puderam estudar nos Estados Unidos é um número extremamente reduzido faço por exemplo Quantos foram já para os Estados Unidos para estudar petróleos para o Brasil para cuba nomeadamente Cuba o Reino Unido Portugal mas ao nível daquilo que eles reconhecem do seu sistema que possam revolucionar positivamente o nosso sistema de ensino o nosso sistema educativo para melhorar um conjunto de indicadores como por exemplo da produtividade a
produtividade é que nos vai levar a termos melhores rendimentos maiores e melhores rendimentos e dessa via por essa via melhorar as condições de vida dos angolanos e angolanas eh de outra forma e e o americano tem muito isso em conta Qual é o contexto que tem o país para esses investimentos e portanto nós temos que também fazer um trabalho de casa que é a nós também termos a e negociar as melhores condições com esses investidores e investidoras para que não haja aqui uma conciliação entre os desejos empresariais voltados para o o e o aumento e
a majoração do do do lucro que essas empresas procuram o lucro procuram eh um país em que seja bom para investir mas que os recursos humanos o capital humano esteja a par dessas exigências norte-americanas que estão muito além daquilo que nós conhecemos no país e portanto eles são extremamente exigentes e volto a dizer voltados para os para resultados resultados muito bem a partir do momento que Angola se vira para o ocidente quais são na sua opinião as melhores na verdade as melhorias que poderão registar desta mudança geopolítica é possível que poderá acontecer se sim que
melhorias é que que poderão na sua opinião surgir está a falar entre os dois sim e nomeadamente a questão de que cada vez mais este caminho aberto este canal aberto diplomático ao mais alto nível tenha continuidade na na questão bidirecional ou seja nós que também por via desse trabalho de casa consigamos fazer o quê H exportar mais temos mais possibilidades é verdade eh que há programas norte-americanos para isso mas que nós também temos que ser mais exigentes mais audazes mais Corajosos eh porque lembro-me e a Florinda é capaz de lembrar há cerca de 1 ano
eh enviamos para aos Estados Unidos um conjunto de contentores que foi o início de um pontapé de partida como os americanos dizem o KickOff de um início o tal início de desport tação de bens alimentares mas que em muito pouca escala que penso que não teve continuidade e nós não podemos exportar o que temos feito muito para os Estados Unidos é exportar petróleo e deixa-me dizer que é mesmo essa exportação de petróleo e vou só aqui consultar aqui a minha cbla em 2014 nós exportável de Dólares porque os Estados Unidos também produzem petróleo nomeadamente um
petróleo que é o chamado desisto mas também porque nós divergimos a nosso o nosso a nossa exportação de petróleo para outros países outras geografias entre as quais a república lado da China a Índia e e e outras paragens enquanto deixa-me só dizer o maior produtor de Petróleo em África que é Nigéria em 2014 exportava 20.000 Milhões de Dólares isto só num Primeiro só no semestre portanto primeiro semestre de 2014 primeiro semestre de 2024 e hoje exporta 31.000 milhões portanto Eh Ou seja a Nigéria exporta 400% mais do que Angola para os Estados Unidos e e
nesse sentido dizer que eh também eh as exportações H que Angola tem feito por exemplo em 2008 exportável petróleo e outros bens mas essencialmente 95% era de petróleo 21.000 Milhões de Dólares 2008 em 2017 3.4 mil milhões em 2019 1 ano antes da covid-19 1.4000 Milhões de Dólares em 2023 2.3 mil milhões de dólares ou seja vou fazer aqui só esta questão 2008 21.000 milhões 2023 2.8 mil milhões nós temos vind a descer as nossas exportações para os Estados Unidos as nossas importações nunca for além de 900 milhões de dólares ou seja nunca chegou a
1000 milhões de dólares e é verdade que aqui a balança comercial é positiva para Angola exportamos mais do que importamos Mas deixamos de de exportar aquilo que outra hora no passado fazíamos eh isso também tem que ver que no no futuro com esta visita consigamos Abrir outro tipo de mercadorias e e cada vez mais mercadorias já aqui industrializadas para termos valor acrescentado nas nossas exportações porque exportar petróleo bruto exportar minério bruto não quer dizer que foi industrializado e o preço de venda é muito mais baixo do que por exemplo quando nós exportamos produtos refinados do
petróleo quando nós exportamos exportamos diamantes já para uso comercial e assim sucessivamente muito bem seguindo dizer ao nosso Internauta que esta é a grande entrevista e hoje estamos aqui a analisar a visita do Presidente norte-americano o ponto de vista económico é com o economista Daniel sapateiro a quem vou outra vez questionar Quais são as inquietações do presidente biden no que toca ao corredor do lubito para a sua vinda cá no nosso país que este número que eu vá dizer que eu vou dizer a seguir suba muito exponencialmente nos próximos anos desde 2017 a 2023 os
Estados Unidos investiu em Angola 7.000 Milhões de Dólares é um número a meu ver baixo para a capacidade que os Estados Unidos tem mas que nós temos que fazer o quê temos que e criar as pontes com esta visita Espero que sejam realizadas qual seria o valor certo ou aproximado na sua opinião aqui não há essa questão Florinda a questão é os investimentos tem são feitos quando há boas condições para o fazer quando há retorno e a segurado para fazer quando há também a capacidade de exportar esses lucros esses dividendos desses lucros para o país
de origem eh e dessa forma h poder aqui então ou quem já tem investimentos aumentar timentos quem vem eh e quem venha por exemplo nesta comitiva e em próximas possa verificar aqui em locoo que tem essas condições para eu fazer deixa-me só dizer-lhe o seguinte hh o corredor do lobito já tem é um investimento em curso digamos assim há aqui um banco que tem a ver com um banco de que tem a ver com exportações chamado exim Bank que alocou para o corredor do lubito 907 Milhões de Dólares eh que eu penso que é preciso
mais e olho que eu gostava muito que pudéssemos a angop nas próximas semanas poder anunciar aos seus internautas de que a linha de comboio desde o lobito até ao Luau que fica mesmo na ponta do mais a leste da província do mico que vai ser dividida né entretanto em 2025 de que vamos eletrificar a linha do Comboio deixamos ter locomotivas a Gas óleo para eletrificar a linha para que ela seja cada vez mais Segura que haja uma uma questão de de também reduzir custos com a própria o próprio combustível para locomover as locomotivas E com
isso assegurar também outro conjunto de de benefícios para o para o quem o decidiu escolheu usar os caminhos de Ferro para as suas necessidades por outro lado dizer de que tudo temos que olhar para a Província de Benguela cidade do lobito mas não só como uma oportunidade Industrial não nos esqueçamos da refinaria que também é preciso dar aqui um impulso para a sua construção porque ela vai produzir e na sua velocidade mais firme eh portanto quando já estiver em velocidade do Cruzeiro 200.000 Barris por dia eh hoje a refinaria de Loanda para informa produz 65.000
Barris por dia quer dizer que nós com a Refinaria do lubito do soio Luanda e Cabinda temos capacidade para exportação portanto para consumo interno e nada para exportação Depois temos também a falar a questão do porto lobito ainda mais melhorar as infraestruturas do do porto do lubito para que ele possa ser também um concorrente com Luanda um concorrente natural positivo de que nós possamos no centro centro sul do país darmos aqui também um novo elã aqui em termos de de transporte marítimo de questões da importação e exportação por via do lubito ser uma resposta também
para toda essa zona desde o quanza sul o a parte norte do quanza Sul a Província de Benguela a província interior da hila e depois o próprio namib mais a sul e com isso é um mar de oportunidades e eu penso que alguns dessas oportunidades já foram encontradas Como por exemplo o os parques fotovoltaicos de energia solar que faz parte também podemos considerar como sendo alguns ganhos que a região poderá ganhar com certeza não só estas infraestruturas de transporte logística de dos portos mas depois também outro tipo de de de atividades económicas que se possam
e devam instalar lá e isso quer dizer que também há aqui uma proliferação H ou uma palavra mais simples dizer que o próprio os investimentos deixam de ser tão alocados eh a Luanda e a sua província eh E também há aqui uma nova depressão ou seja os investimentos vão além de Loanda isso é extremamente positivo para que a própria província a própria cidade de Loanda possa ter E também como resposta H que a menos habitantes porque os habitantes os cidadãos cidadãs já encontram condições de vida condições de emprego noutras províncias E com isso também aqui
h aligeirar a própria eh Província de Loanda que está eh todos os dias a receber novos habitantes e e há aqui também uma exaustão eh que é preciso também dar e e criar condições para que outras províncias também possam ter este tipo de condições que temas económicos gostaria que biden abordasse durante a sua visita cá Daniel além dos investimentos H podermos olhar por exemplo eh darmos aqui um novo uma nova velocidade à refinaria do lubito que tem um financiamento e também um consórcio de 3.500 milhões de dólares ou 3.5000 Milhões de Dólares a questão dos
parcos volta voltaicos temos uma empresa que também já está cá instalada telecomunicações que é a freel programas sociais variados como a questão da Sida a questão da da da malária portanto previa do programa US aid Mas além disso também a questão da refinaria do lobito Como eu disse e que hajam aqui condições para que aquelas áreas que eu defini portanto petróleos infraestruturas logística alimentar h a parte da da da da construção automóvel e e da das tecnologias de informação e da formação e educação H que hajam condições para que os Estados Unidos possam olhar para
Angola como médio e longo prazo um parceiro de negócio um parceiro de investimento e e e vice-versa portanto seja embaixadas as duas embaixadas e que temos também nos Estados Unidos e e cá também as a câmara de comércio Angola Estados Unidos possam criar aqui canais para que o grande país Estados Unidos com cerca de 300 milhões de habitantes com uma influência mundial possa também nos receber paulatinamente as coisas fazem-se a uma certa velocidade mas que nós temos que pensar que uma das saídas para alguns dos problemas que nós temos eh ao nível financeiro e não
tanto económico embora um é consequência do outro é por exemplo a captação de divisas é por via das exportações exportações de mercadoria exportação de serviços eh e nós não podemos ter medo porque o medo leva-nos a que nós tenhamos eh muitas das vezes a vontade de desistir de ir para os Estados Unidos e também nos fazermos aqui aquilo que podemos e fazer bem também para aumento do emprego o aumento das da da da pagamento de impostos portanto arrecadação fiscal mas também por via da captação de de de de divisas tão necessárias para uma economia como
a nossa que é aberta mas que é muito dependente do petróleo como é que é a relação Angola Estados Unidos evoluiu nos últimos tempos e como é que nós podemos na verdade utilizar esta presença de biden aqui houve evolução no seu entender se sim que evolução é é que houve durante estes últimos anos naem relação a Estados Unidos Angola houve eh e houve também porque nós nos aproximamos de dos Estados Unidos eh se nós pensarmos que quem visitou a última vez e Angola provavelmente nó nos não conseguimos lembrar se houve um presidente que nos últimos
10 anos tenha visitado eh África além do Obama aonde tenha nascido e também nós não temos uma grande memória eh então que esta visita mesmo já em final de Mandato mas deste Presidente Joe biden possa então criar as condições a médio e longo prazo que nós tinhamos uma visibilidade nos Estados Unidos mais positiva do que nós temos em que possa haver aqui e um tal clima de também facilitar cada vez mais o investimento norte-americano porque o investimento norte--americano é de qualidade é de emprego bem pago é de exigência e nós precisamos muita exigência precisamos muita
meritocracia precisamos muito de pensar em meno longo prazo nós temos ainda muitos problemas em pensar muitas vezes além de um dia de uma semana de um mês e a economia não se faz e com imediatismo a economia as Finanças fazem-se a pensar 3 5 10 15 20 anos eh é verdade que nós precisamos aqui de alicerces esses alicos além de nós capital humano é aquilo que o os Estados Unidos também poem encontrar aqui e aqui pode encontrar um país com 22 anos de paz que fomenta a paz nos outros países e que percebeu que só
criando aqui condições de investimento de exportação desse capitais de investimento no capital humano eh é possível desenvolver económica e e e financeiramente o país para que a sociedade angolana possa obviamente ser impactada positivamente que desafios Angola enfrenta atualmente que podemos também discutir com o presidente norte-americano nomeadamente a questão que tem a ver com linhas de financiamento tem a ver com a questão da circulação do dólar norte-americano que tem a ver também com outros investimentos não nucleares que me disse mas que outros possam ser e muito proveitosos por exemplo a questão que tem a ver com
as ciências com universidades de qualidade que tem a ver com as questões que temm a ver com o espaço satélites para que por exemplo a nossa agricultura cada vez mais seja científica e e use esses meios à disposição que muitos países já usam até para fazer o planeamento da da da agricultura e não só e e dessa forma usarmos as tecnologias a formação as ciências tão bem conhecidas mundialmente grande parte dos prémios Nobel eh São ou por americanos ou estrangeiros formados ou que estão a dar aulas nas universidades norte-americanas para que esse conhecimento também venha
para um parceiro estratégico este continente africano tem 54 países mais de 3.5000 milhões h de de 3.5 trilhões de dólares eh temos uma população mais de 1 séo da população e e Que nestes 54 países Angola definiu o Estados Unidos e os Estados Unidos definiu como Angola o parceiro estratégico que nós consigamos fazer aqui um win-win que não seja só ganh a Angola ganhar mas que os Estados Unidos também se sintam que são beneficiários portanto Os dois têm que ser sentir que esta parceria é boa para ambas as partes assim sendo Daniel qual é a
sua opinião sobre a influência da política externa dos Estados Unidos na economia dos países africanos tem sido a meu ver equidistante Quer dizer não tão próximas quanto deveriam pois eh também hoje não é só as empresas queem correm entre si para vender mais produtos o preço ser mais barato melhores condições de venda os países também concorrem entre si aliás e dentro mesmo dos próprios países províncias estados Federados concorrem entre si pelo emprego por melhor investimento por pagar menos impostos melhor sistema educativo portanto nesse sentido dizer o seguinte os continentes concorrem entre si os países que
concorrem entre si e e quero dizer com isto o seguinte é que outros países estão estabelecidos em África por via de medidas diplomáticas comerciais linhas de financiamento questões militares e os Estados Unidos durante várias décadas ausentou-se de África particularmente a meu ver depois da da presidência de George W Bush próprio Barack Obama o o primeiro e único mandato de de de do do Donald trump e esta mesma mandato de de de de biden no final nos últimos do anos digamos assim que teve algum a meu ver e sempre isto na minha opinião alguma mais proximidade
procurar mais proximidade com com com os países africanos eh e não não é tarde tarde é quando a gente já não tem mais vida mas e é é uma luta que os Estados Unidos vão ter que travar para reconquistar o espaço que já ou que já tiveram ou conquistar um novo espaço para h aquilo que eles têm interesse e o interesse é obviamente numa influência mundial de Empresarial por via da sua moeda dólar H estar eh Onde por exemplo as suas empresas precisam e aqui gostaria muito de que esse investimento de norte americano não fosse
só voltado para os recursos minerais que temos para as suas necessidades produtivas industrialização e das tecnologias de informação e a visita de biden pode impactar de certo modo as relações comerciais entre os outros países tal como a China e também a Rússia acredita nisso vejo que muitas vezes nós temos que fazer redefinições tendo em conta o contexto tendo em conta que há um conjunto há um timing para quase tudo na vida e Angola pode ter considerado que as suas parcerias existentes são para continuar nomeadamente com a Europa Portugal por exemplo com Espanha Brasil eh não
nos esqueçamos da visita do do Lula da Silva ao país que foi muito importante não nos esqueçamos por exemplo África subsariana e na sadec com a China eh com a Rússia mas por vezes nós temos que CIRAM caminhos que também são tendo em conta o contexto aqueles que nós devemos seguir isso não quer dizer divórcio isso não quer dizer separação não quer dizer voltar as costas são caminhos que se fazem para que eh numa uma questão de de paz numa questão de Concórdia Mas também de salvaguardar os interesses de Angola aqui aliar-se a um outro
país que quer demonstrar por via do presidente dos Estados Unidos da América e três dias de visita de que a Angola é e para ser um país estratégico em que Angola também aceita esse paradigma mas mantendo sempre as melhores relações as relações políticas diplomáticas comerciais até de questões migratórias portanto angolanos a viver em países que são parceiros hoje que não vão deixar de o ser para manter por exemplo todas as questões que tenham a ver com a sua autorização de de de de de de residência de vistos de cidadania nesses países para que haja também
aqui esta troca estas trocas de de de de cidadãos numa lógica de que os países hoje hoje mais do que nunca e tendencialmente cada vez mais vai ser de que vai ser uma aldeia global como nós conhecemos e e falamos muito mas em que os capitais não têm nacionalidade as pessoas têm mobilidade as mercadorias são para ser transportadas trocadas eh E com isso eh perce perce vermos que não há assim há fronteiras Mas cada vez mais pensarmos uma forma de que tudo isto eh é possível fazer-se tendo em conta que nós precisamos de facto de
refin muitas vezes novos caminhos isso aplica-se a nós pessoas que de tempos a tempos não mudamos a vida completamente mas redefinimos novos caminhos sem obviamente aqui e deixarmos de ter as boas relações Quais são as expectativas do mercado financeiro angolano em relação a a esta visita falou repetidas vezes aqui sobre a valorização e muito mais à circulação do dólar em Angola e nesta cenda acredita que alguma coisa poderá mudar Olha poderia mudar como por exemplo a entrada de de bancos americanos seguradoras Americanas H que houvesse aqui num trej num trajeto de de anos 5 10
anos pensarmos que uma dessas algumas dessas empresas norte-americanas estarmos no na bolsa de valores mobiliários de Angola e E com isso impulsionar o setor financeiro ou Mercado de Capitais eh seria por exemplo de de alto valor Nós demos aqui entrada de uma de uma empresa de telecomunicações quando nós tínhamos quatro três operadores a Angola a Telecom unitel eh e a movicel e a frel entrou para fazer uma concorrência eh direta Com estes operadores nomeadamente a unitel e e a movicel Imagine o que é nós podemos aqui testemunhar a entrada de um dois bancos norte-americanos para
fazer aqui também concorrência a aos 23 bancos que nós temos eh e e às seguradoras empresas de de de de Seguros e de fundos de pensões para que aqui haja uma movimentação e por via dessa concorrência de Novos Produtos de novos serviços numa nova forma de atendimento e serviço ao cliente melhorando os aquilo que nós já conhecemos melhorando inclusive os preços que nós pagamos por esses serviços eh numa lógica de concorrência direta salutar eh e com a tal exigência o tal foco nos resultados que as empresas norte-americanas teria isso seria provavelmente um aqui um abrir
um um outro contexto de que muitas vezes parecemos que estamos Dea forma passiva portanto nós já conhecemos Quais são os operadores de bancos seguradoras etc e ha ver aqui por exemplo com essa entrada de bancos com poder financeiro haver aqui aquisições fusões reduzir aqui o número de bancos e seguradoras mas com maior pujança maior e maior foco no cliente isto ser seria por exemplo nesse nível financeiro um dos caminhos outro é é obviamente a questão do dólar Mas a questão do dólar os Estados Unidos imprime o dinheiro a reserva Federal Americana imprime o dinheiro nas
quantidades que considera necessárias até para a questão do seu controle de inflação e onde a moeda deve estar a circular o que nós temos que fazer é dar e salvaguardas portanto garantir que o país está a fazer e muito mais que tem fazer para a questão do controle do branc momento de capitais financiamento ao turismo e também a para construção a não construção de ab armas de destruição em massa para que haja aqui o uma segurança do emissor de Dólares eh nos Estados Unidos que eh nós estamos aqui alinhados com as boas práticas da circulação
dos dólares para aquilo que realmente é a sua finalidade pagamento de bens e serviços hh e não para outros fins que que nós no passado tivemos estarmos termos estado no na chamada linha ou a zona cinzenta do grupo internacional que que faz auditoria aos países sobre este tipo de crimes branc momento de capitais e outro eh e nós ficamos fora dessa zona cinzenta para continuarmos a ter obviamente aqui um uma circulação de Dólares a par do outras moedas como o Euro como o Real como oan da China o o rando da da África do Sul
e assim inclusivamente acredita Daniel que a visita pode trazer melhorias Nas condições de investimentos em Angola sim mas os Estados Unidos não pode fazer o trabalho de casa por nós nós temos que mudar aqui um um a questão do contexto E isso não caba aos Estados Unidos a questão da corrupção é um dos ditames que mais atrasa a segurança a confiança do porque no negócio entre nós pessoas entre empresas entre Estados a confiança é quase tudo por outro lado a questão de que nós temos que ter uma uma uma mobra um capital humano voltado para
o trabalho voltado para a exigência voltado para os resultados voltado para a qualidade porque os americanos querem isso que nós tinhamos isso eh se nós não tivermos isso haverá uma haverá aqui o quê uma uma dimensão eh de expatriados que lhes dê segurança de que aquilo queele investimento que foi executado que está a ser implementado e executado tenha os resultados nos timings dos estudos de viabilidade que eles construíram dos planos de negócios que eles construíram para que eh eles próprios possam fazer também a partilha da da da das boas experiências E é isso que nós
auguramos boas experiências de investimento para que outros eh empresários pertencentes a associações empresariais nos Estados Unidos de câmara de comércio indústria possam dar esse testemunho para virem também para cá para o país isso seja ao nível fiscal seja ao nível da corrupção a questão da justiça a questão do capital humano e isto tem muito a ver com o sistema educativo tem muito tem a ver com a questão também de que nós somos H lutadores combatentes não no sentido de guerra mas combatentes para a a gerar facilitar no bom sentido destas duas palavras as questões burocráticas
administrativas de licenças de de de de todas as as autorizações que são necessárias para as empresas arrancarem para as empresas saberem O que é que tem que pagar quanto tem que pagar eh e todos os organismos públicos seja o ministério das Finanças seja o Banco Nacional de Angola eh sejam também Aliados eh desse investimento e e e e não sejam e e numa lógica de que ser uma motivo de causa de insatisfação de reclamação portanto esta questão tem a ver muito com a coordenação económica não é desde a ipex desde a questão do do ministério
das Finanças do banco nacional de Angola e Ministério do justiça e direitos humanos Ministério da da da educação e saúde nós tinhamos aqui um país que e possa dar essa segurança essa confiança isso é um trabalho nosso e que posicionamento deve ter a Angola para que as oportunidades que surgirem com esta visita possam ser bem aproveitadas não queremos ir a Tudo e olharmos com isto com com com calma com serenidade sermos sérios sermos sérios numa lógica de que aquilo que for assinado é para levar a em diante eh mostrarmos que não não sabemos tudo a
humildade procuramos as respostas procuramos a experiência de quem mais sabe de quem já anda na estrada há muito mais tempo eh e dessa forma eu penso que temos um caminho mais grande parte do caminho feito eh mas isto tem que ser feito e eu penso que a humildade fico na questão da humildade é é um ponto acente que é sempre muito bem visto que quem quer vir e espera encontrar algo condições eh e e podemos não as ter vamos procurar então dentro daquilo que é e os americanos não vêm aqui de olhos fechados Florinda os
americanos já fizeram têm feito estudos e estudos e comparativos bench marketing etc para chegarem aqui perceberem Quais são as nossas debilidades Quais são os nossos pontos fortes os nossos pontos a melhorar H Claro a questão da análise SW portanto as ameaças as oportunidades para que nós de uma forma verdadeira uma forma aberta consigamos ter estes protocolos a andar a ter resultados h e e com isso portanto As populações que querem que nos estão a ver o o cidadão e a cidadã que nos está aqui a ver sentir que isto tem resultados isto está a ter
impacto na sua vida está a ter impacto na sua comunidade está a ter Impacto até na decisão de provavelmente sair do país e e e e apostar e dar uma oportunidade ao país de que há aqui uma nova janela de de oportunidades do emprego da qualidade de vida do aumento dos rendimentos dos filhos a estudarem e assim sucessivamente como é que e quais são assim é que está certo quais são os riscos económicos Associados a visita de um líder como o biden Angola existem alguns riscos e podemos aqui falar deles Talvez sabe que os riscos
que podem estar a ser analisados que podem vir a acontecer podem ser numa lógica de que parceiros atuais de Angola possam sentir que Angola mudou de rumo e com isso saber gerir e essas essas questões muitas vezes que são ao primeiro nível diplomático nas relações diplomáticas em que possa-se pensar que Angola agora esse novo rumo eh é esse novo interlocutor e não é aquele país que tem sido por isso é que eu disse isto não é uma separação nem um divórcio Isto é um a meu ver um novo caminho mas todos nós precisamos de todos
e nesse sentido gerir muito bem diplomaticamente esses essas pequenas enfim e questões que possam surgir e mas que somos todos os dias os cidadãos são todos os dias as empresas que fazem economia que fazem suas escolhas e muitas Às vezes as escolhas não é só a reboque da questão política é tem a ver com as condições que são necessárias onde anda há mercado onde há clientes onde há matérias primas onde há uma questão logística mais facilitadora onde há uma questão de migratória mais mais congruente mais sente nas nossas necessidades de migratórias em questões de vistos
etc nesse sentido H manter e por via da Ministério das relações exteriores e do excelente trabalho do ministro teta António H ter em em parte de que nós estamos aqui a escolher um caminho estamos a receber um presidente de um país mas que todos os outros fazem parte da da nossa convivência fazem parte dessa dessa relação que nós temos que ter no bom sentido de ter de ter não é não é uma questão de obrigação é uma uma questão que a economia é mesmo isto a economia é sente em procura eh necessidades e satisfação dessa
procura hh e portanto espero que nós e vamos conseguir fazê-lo porque se nós estamos a fazer um trabalho muito mais vezes muito mais eh doloroso que é eh juntarmos diferentes interesses para a manutenção da Paz para o Cesar fogo e de países também nesta questão que pacífica que é uma questão económica e portanto vamos conseguir e com certeza manter as boas relações porque não há aqui nada que Que altere este paradigma das das boas relações que temos com o conjunto de países também geoestratégicos no mundo muito poderosos voltemos já à indústria petrolífera e agora eu
gostava de saber acredita que poderão surgir vários impactos eh após visita de biden em relação à indústria petrolífera angolana sabe que a a primeira reunião que o presidente João Lourenço teve em 2017 grande reunião foi com os presidentes das petrolíferas e e obviamente nós não podemos falar de Angola desde até antes da Independente em 75 sem falarmos petrolíferas porque elas têm noos dado o estilo de vida que temos para o bem sempre para o bem mesmo quando o petróleo caiu em termos de preço em termos de produção eh não é o petróleo que é o
Demoníaco o petróleo não é uma coisa Má nós é que temos que fazer um caminho de que também temos que ter outras setores de atividade económico obviamente que os Estados Unidos e as empresas petrolíferas têm todo o interesse nessa nesta nesta melhoria das relações comerciais porquê porque dá confiança de que o o governo angolano está engajado na na questão de o aumento da produção petrolífera no na redução dos preços operacionais no preços de custo operacionais de que para para extração de petróleo estamos a falar daqu de questões que tenham a ver com as condições macroeconómicas
e políticas que o país oferece para que essas empresas que têm investido milhares de Milhões de Dólares nestes pelo menos 49 anos quase a fazer 49 anos de de de independência elas sintam que tê aqui mercado para muitos muitos anos tendo em conta as reservas que temos de gás e de petróleo H E com isso portanto elas estão confiantes de que o investimento feito ao nível da sua extração de petróleo da pesquisa e produção questões sociais que as petroliferas também muito exercem essa influência social nas populações é para continuar pois se estamos a falar ao
mais alto nível político isso é primordial para quem As equipas que fazem a a gestão dessas empresas norte-americanas de petróleo possam fazer também o report eh para as casas mãe Eh no Estados Unidos eh e que TM portanto um longo caminho ainda em Angola para se estabelecerem cá porque o país assegura esse tipo de condições assim sendo Daniel como é que a visita pode influenciar políticas económicas internas em Angola aumento do número de empresas o aumento dos produtos e serviços que as empresas norte-americanas já têm cá que que haja também aqui uma Visão Empresarial tanto
das empresas de conteúdo local da prestação de serviços ao setor petrolífero e gás e outras indústria comércio agricultura etc possam ver como uma oportunidade de crescimento dessas empresas de nascimento dessas empresas o aumento do emprego aumenta a produtividade aumento dos salários aumento a formação profissional bom eh tudo isto se vê de uma forma positiva agora para isso acontecer é preciso que as decisões políticas ajudem e por isso a vinda do Joe biden ao país mas também os o setor privado tanto as empresas do setor público Empresarial Como as empresas e Principalmente estas as empresas do
setor privado tenham essa visão de aproveitamento destas oportunidades que vão ser criadas Daniel que papel a sociedade civil deve desempenhar nas discussões económic as decorrentes desta visita a sociedade civil é chamada também não é a sociedade civil hoje é chamada Mas sabe que parece que hoje está muito voltada para dentro de si embora nós tinhamos isto até uma quase uma crítica social nós hoje temos meios de comunicação que na história nunca tivemos hoje conseguimos Telefonar mandar áudios fotografias fazer vídeochamadas com aplicações de telemóvel com telemóveis mais ou menos inteligentes que no passado não existiam mas
eu penso que também as pessoas que cada vez mais Florinda e internautas estão voltados para si como eu dizia Ou seja a discussão pública muitas das vezes fa em casa com amigos ou amigas nas redes sociais particularmente nas redes sociais eh e não em fóruns associativos em fóruns de e coletividades porque se está a perder essa questão por via da internet e das redes sociais eh e nesse sentido Eh esses fóruns mais do que tudo a meu ver serão feitos por exemplo nos partidos políticos nos seus órgãos internos de gestão de governação de também de
de da questão que é dada aos seus militantes simpatizantes e amigos eh desses partidos políticos para a discussão daquilo que se foi conquistado daquilo que foi assinado daquilo aquilo que se espera que venha a ser o impacto na na sociedade civil digamos assim mas não deveria ser só devia ser também por exemplo nos sindicatos os sindicatos discutirem aquilo que foi foi os três dias de visita do Joe biden estamos a falar das associações empresariais câmaras de comércio câmaras de indústria câmaras que representam países Angola Argentina Angola Brasil Angola Inglaterra e assim sucessivamente estamos a falar
também por exemplo de daquilo que nós temos ainda associações de que tem a ver com eh estudantis por exemplo professores poderem dessa forma também haver aqui uma formação de opinião de boa discussão de tertúlias e que não seja só até clar nomeadamente no WhatsApp em grupos mais ou menos sérios eh em que de e não passa muitas consequências e qual é a sua visão a longo prazo sobre a relação económica entre Angola e os Estados Unidos da América que ao nível comercial Export temos muito mais muito mais em valor e em quantidade que exporemos muito
mais não só tudo o resto não perdendo o petróleo a sua dimensão até aumentando se possível mas outros bens e serviços que possamos ter jovens brilhantes com grande potencial académico para estudar nos Estados Unidos que nós tinhamos também norte--americanos e norte-americanas no país a darnos bons exemplos a fazer aqui h um trabalho Empresarial que seja exemplos que sejam faróis para o nosso modelo de meritocracia que temos que estabelecer no país incluindo anticorrupção que nós tinhamos aqui uma facilidade de viagens e de vistos muito mais facilitado obviamente sempre colocando a questão do controle migratório tudo tudo
mais sim mas que estas relações e se sintam que não embora haja uma nova cara em Washington eh como presidente dos Estados Unidos e haja uma continuação e uma aprofundamento destas relações políticas diplomáticas comerciais e e de outras naturezas para que haja este estreitamento haja esta aproximação entre povos hh e com isso sairmos todos a ganhar inclusive nós cada vez mais temos a noção de que o inglês a língua inglesa é fundamental no nosso sistema educativo em que nós todos saibamos um um pouco mais de língua inglesa para negócios para viagens para nós lermos livros
em em em língua inglesa e dessa forma também aproveitarmos o inglês para nós também criar termos aqui mais um ponto a favor Mais um benefício para o investimento direto estrangeiro norte americano que lições você acha que biden pode aprender nas administrações anteriores em termos de política económica por exemplo biden a questão biden já no fim do do do seu trajeto bom também para aprender em um mês também não é o a questão eu eu iria mais para o para o futuro se me permite esta visita marca aqui um novo paradigma em que agola é um
dos expoentes dos interlocutores mais importantes em África embora comercialmente é a Nigéria que é o seu e agente o seu parceiro negócios mais forte por via das transações em valor h para que também situações sejam do emprego sejam da dívida pública norte-americana ao nível da migração a questão migratória que é outro grande assunto que de tempos a tempos se fala mas que todos os dias as fronteiras norte-americanas do Sul que fazem fronteira com a República do México haja aqui também um estabelecimento de de um controle da dessa questão de imigrantes que querem entrar nos Estados
Unidos mas que haja aqui uma questão de sensibilidade perante milhares e milhões de de de cidadãos da América Central e do Sul que querem entrar nos Estados Unidos à procura do chamado El Dourado o América no é of of Life Portanto o estilo de vida americano e E com isso portanto haja também aqui uma boa vizinhança com esses com esses países enfim dizer que os tempos hoje são super dinâmicos Florinda hoje estamos a falar de duas grandes guerras Ucrânia Rússia Israel com os seus países vizinhos a em que também os Estados Unidos possam de alguma
forma sob a sua influência gerar aqui e consensos haja a conquista de paz nesse nessas regiões pois elas também impactam em Angola e quando Arrebentou a questão da Ucrânia os nossos preços das Farinhas as nossas farinhas alimentares o óleo alimentar gira sol e tinha a ver com a questão dos os insumos para a agricultura aumentaram porque a Ucrânia era um dos grandes exportadores do mundo portanto até quando se diz quando a China bate a as asas uma borboleta da China bate as asas eh esse vento das asas uma borboleta que parece muito pequeno pode levar
a gripes e a pneumonias em países mais mais frágeis portanto tudo isto tem uma influência e uma consequência por via da tal global que que vivemos e os Estados Unidos como número um em termos de potência económica financeira militar influência eh política com um país que tem o o o direito de veto na na na no Conselho de Segurança das Nações Unidas eh por via da sua moeda da sua língua inglesa eh possa-se aproximar e resolver um conjunto de de questões internas mas também ao nível por exemplo da Paz em muitos países que precisam para
o seu desenvolvimento económico e social já mesmo para fechar Daniel qual é a sua expectativa em relação à continuidade das políticas de biden O que é que Levi nesta altura em mente em relação à continuidade daquilo que são as políticas de que biden muito defendeu bom o Donald trump natural tem uma visão muito mais nacionalista muito mais para o seu e caminho interno que tem que fazer para fazer outra vez como ele tem o slogan great America great again fazer a América grande outra vez H prometendo que termina a guerras que estão agora a ocorrer
H E com isso conquistar outra vez o espaço do mundo da sua influência norteamericana por outro lado por exemplo podia ser um novo caminho o o gerir e aqui e co assinar eh as questões de bases militares que os Estados Unidos tê por o mundo fora para que essas essa paz que é tão necessária não seja também por via do Medo hoje temos medo das armas nucleares hoje temos medo que haja uma terceira guerra mundial hoje temos guerra de que certos certos estreitos em certos Mares sejam fechados à navegação marítima E com isso os preços
dos bens das mercadorias subirem exponencialmente eh estas questões militares que ainda vê da segunda guerra mundial dep pós Segunda Guerra Mundial mas especificamente nos anos 70 e 80 do século e do Milénio passado que tem a ver com a chamada Guerra Fria eh não se restabeleçam por via destes medos Hoje não só é os Estados Unidos e e a Federação russa antigamente a união das repúblicas socialistas soviéticas mas hoje temos outro grande expoente que é a república popular da China e portanto eh para haver bom comércio para haver negócios para haver investimento para haver países
eh com economias em desenvolvimento é preciso confiança e o medo e as bases militares são ainda medos resquícios restos de de um passado em que o medo das Guerras e dos países que tinham armas nucleares que hoje são muito mais do que aqueles que existiam em 1970 até mais ou menos 1 990 o fim da guerra da da queda de muro de Berlim em 1989 possa h e gerar este esta confiança da mobilidade dos capitais das pessoas e dos serviços e das mercadorias para que eh todos nós os que estamos aqui a ver aqui a
angop sintam que tá a ha ver Impacto positivo porque podem consumir podem produzir podem poupar podem investir podem ter acesso ao crédito e isto é economia muito bem Isto é economia diz e Daniel sapateiro é economista e foi o nosso convidado nesta grande entrevista de hoje muito obrigada por ter aceito uma vez mais um prazer a tudo MMO o nosso convite contamos consigo em próximas ocasiões sempre podem contar comigo e com aquilo que eu puder dar melhor eh para as notícias e para a formação da opinião muito obrigada e um ponto final assim que nos
acompanhou o nosso Muito obrigado e até a próxima grande entrevista