Olá meus caros alunos bem-vindos a mais uma videoaula do professor Sérgio Estamos dando continuidade ao nosso curso de farmacologia na aula passada iniciamos a aula sobre farmacodinâmica falamos sobre os mecanismos de ação dos fármacos Essa é a quarta aula do curso de farmacologia iremos continuar falando sobre a farmacodinâmica agora enfatizando os principais conceitos e como eles são interpretados então começa agora a aula farmacodinâmica conceitos essa aula né nós veremos nessa aula nós veremos conceito de afinidade de eficácia de potência os tipos de agonistas e os tipos de antagonistas assim o que significa a curva dos
resposta como nós devemos interpretá-la O que é índice terapêutico e o que é margem de segurança Então como nós vimos lá no começo do curso né quando a gente fala famos sobre a fármaco cinética o fármaco ao ser administrado ele percorre um longo caminho até chegar ao seu local de ação e no seu local de ação ele vai interagir com moléculas alvos com alvos terapêuticos vimos na aula passada Quais são esses alvos um dos principais alvos são os receptores Então os fármacos vão se ligar em receptores nos tecidos e vão desenvolver alguma ação algum efeito
né Mas será que a ação e efeito são a mesma coisa o que é efeito O que é ação da de uma droga Então nós podemos dizer que a ação das drogas é a combinação da droga com o seu receptor então quando o fármaco ele tem uma determinada afinidade por um receptor ele consegue se ligar ele consegue interagir com o receptor ele está promovendo uma alteração e uma alteração na sua conformação na verdade aquilo nós chamamos de ação da droga mecanismo de ação propriamente dito já o efeito da droga consiste na alteração final da função
biológica e obviamente vai ser consequência da ação da droga Então a droga age sobre um receptor e ela produz um efeito Então na verdade ação e efeito muitas vezes usados como sinônimos eles possuem eh eles possuem significados diferentes ação é a combinação da droga com seu receptor promovendo assim alterações con formacionais e o efeito consiste na alteração final ou seja na função biológica alterada que é consequência da ação das drogas os principais tipos de efeitos que as drogas podem produzir nas células pode ser uma estimulação quando a droga se liga no receptor e ao se
ligar no receptor ele aumenta a atividade celular é o que acontece por exemplo quando a adrenalina se liga nos seus receptores adrenérgicos nas glândulas salivares promovendo estímulo da glândula salivar em produzir mais saliva depressão é quando o fármaco se liga no receptor e produz uma redução da atividade celular é o que acontece por exemplo com os barbitúricos quando deprimem o sistema nervoso central irritação é quando a droga produz um efeito lesivo sobre as drogas sobre sobre as células melhor dizendo então quando o fármaco se liga numa determinada célula e provoca uma lesão uma destrui celular
isso nós chamamos de efeito irritativo é o que acontece por exemplo quando os ácidos são administrados alguma droga aa é administrada e essa droga irrita a mucosa gástrica reposição é quando nós acrescentamos uma molécula para substituir uma molécula que está ausente ou é deficientemente produzida por exemplo quando administramos insulina um paciente diabético a gente está tentando substituir ou a ausência ou a deficiência na produção da insulina pelo paciente diabético e eh efeito citotóxico é quando a droga quando o fármaco ele destrói seletivamente uma célula por exemplo os antibióticos que destróem bactérias e poupam as células
dos hospedeiros as células eucarióticas dos hospedeiros Ok mas quando falamos em administração de um fármaco precisamos falar de dose e o que de fato é dose dose é a quantidade adequada de uma droga que é necessária para produzir certo grau de resposta em determinado paciente então nós temos algumas informações bastante importantes e limitadoras desse conceito então dose é uma quantidade de dos a quantidade da droga mas uma quantidade da droga para quê para produzir um certo grau de resposta e obviamente em determinado paciente nós vimos nas aulas de fármaco genética que os pacientes apresentam estruturas
genéticas diferentes estruturas essas que fazem com que eles respondam Diferentemente as drogas por isso que dose ela precisa ser muitas vezes ela elas elas são unificadas mas muitas vezes elas precisam ser individualizadas né então a droga a dose é exatamente isso é a quantidade adequada de droga que produz um certo grau de resposta em determinado paciente então e a droga deve ser determinada em termos de resposta escolhida por exemplo a Aspirina ela pode ter um efeito analgésico ou um efeito antiinflamatório vai depender da dose doses menores de 0,3 a 0,6 G produzem analgesia para se
conseguir um efeito antiinflamatório a dose precisa ser 10 vezes maior de 3 a 6 G E essas doses elas podem ser de de três tipos elas podem ser uma dose terapêutica quando nós atingirmos o efeito desejado dose pode ser uma dose profilática quando ela impede que o a a condição patológica ela se inicie e a dose ela pode ser tóxica quando ela gera efeitos adversos então a dose pode ser terapêutica profilática e a dose pode ser tóxica também um outro conceito extremamente importante em farmacodinâmica já falamos um pouquinho sobre isso lá na primeira aula na
aula de Introdução à Farmacologia se você não viu essa aula vá lá assista muitos conceitos importantes eu falei lá na aula de Introdução à Farmacologia mas um dos conceitos importantes que eu falei lá e vou repetir aqui é o conceito de afinidade então nós falamos no início dessa aula que o fármaco ao chegar ao local de ação ele interage com moléculas alvos alvo dentre Essas são os receptores né Então essa molécula ao interagir com o receptor ela precisa ter uma tendência de se ligar naquele receptor e a gente viu como isso acontece isso acontece quando
grupos químicos da molécula grupos químicos do fármaco tem determinada afinidade tem determinada capacidade de formar ligações com os aminoácidos do receptor Então essa tendência da droga de se combinar com tipo específico de receptor nós chamamos de afinidade então a a droga ela pode ter uma elevada afinidade ou seja uma elevada capacidade de ligação a receptor ou uma baixa afinidade significando uma baixa capacidade de ligação ao receptor e dependendo do que ele vai produzir então afinidade é o quê a capacidade de ligação dependendo do que o fármaco vai produzir ele pode ser chamado ele pode ser
classificado em agonista ou pode ser classificado em antagonista O que significa agonista e o que significa antagonista para falar de agonista e antagonista precisamos chamar ou precisamos explicar o conceito de eficácia então a capacidade de ligação do fármaco ao receptor nós chamamos de afinidade mas a capacidade de gerar um efeito é a eficácia Então fármaco pode até ter muita afinidade pode ter muita capacidade de ligação ao receptor Mas pode não produzir efeito nenhum se ele produz um efeito ele é dito ele é dito fármaco eficaz mas nem sempre ele vai produzir o efeito máximo quando
o efeito é máximo ele é chamado de agonista pleno ou agonista total quando esse efeito é um efeito parcial ele é chamado de agonista parcial e quando ele se liga ou seja ele tem apenas afinidade e não tem eficácia nenhuma ele não gera nenhum efeito ele é chamado de antagonist antagonista outro conceito importante é o conceito de potência e para falar de potência precisamos e a potência na verdade ela é medida através de uma grandeza chamada de concentração efetiva 50 ela usado para determinar a potência de um fármaco e o que é essa concentração efetiva
50 é a concentração na qual o fármaco consegue atingir 50% da sua resposta máxima então pegamos a maior resposta resposta máxima do fármaco quando esse fármaco atinge metade dessa resposta máxima nós chamamos isso de concentração efetiva 50 observando esses dois gráficos nós e vemos dois fármacos um fármaco x e um fármaco y que conseguem atingir a mesma resposta terapêutica como nós podemos observar aqui então fármaco x e fármaco y conseguem atingir a mesma terapêutica imaginemos como exemplo hipotético que fármaco x e fármaco y são dois analgésicos então eles conseguem reduzir a d a determinado tipo
de dor completamente 100% da sua resposta máxima Ok entretanto quando observamos o fármaco x e o fármaco y Eles são diferentes com relação à potência ou seja para que o fármaco y consiga reduzir completamente a dor ele é necessário uma maior dosagem do fármaco Y comparado ao fármaco X então quando nós comparamos aí a dosagem ou a concentração efetiva 50 concentração efetiva para metade da resposta máxima a o fármaco x ele apresenta uma e50 menor do que o fármaco y isso indica que o fármaco X Ele é mais potente do que o fármaco y nessa
condição agora imaginemos agora vejamos e vamos interpretar o gráfico de baixo o gráfico b o fármaco x e o fármaco y Eles não conseguem atingir a mesma resposta terapêutica o fármaco x na mesma concentração ele consegue atingir uma resposta terapêutica superior ao fármaco Y então isso indica que eles apresentam eh eficácias diferentes ou seja o fármaco X Ele é mais eficaz do que o fármaco Y nesse gráfico nós podemos comparar a potência e eficácia de quatro drogas nós podemos ver nesse gráfico droga a droga B droga c e a droga D vamos dar uma olhadinha
na legenda para podermos comparar e analisar a potência e eficácia dessas quatro drogas primeiro a droga B nós podemos visualizar aqui a droga B ela é menos potente do que que a droga a E por que que ela é menos potente que a droga a porque para atingir a mesma resposta terapêutica a droga a precisa de uma concentração nós podemos visualizar aqui a concentração da droga a e aqui a concentração da droga B para a mesma resposta terapêutica a droga a precisa de uma concentração menor do que a droga B significa que a droga B
ela é menos potente do que a droga a porém nós podemos dizer que a droga b e a droga a é igualmente eficaz igualmente eficaz por quê Porque elas conseguem atingir a máxima resposta terapêutica de forma Idêntica ou praticamente Idêntica então droga a é mais potente do que a droga B mas quando nós comparamos a eficácia nós podemos dizer que elas possuem eficácias iguais segunda comparação a droga C ela é menos potente do que a droga a aqui a droga C ela é menos potente do que a droga a de fato a droga C precisa
para atingirmos a mesma resposta terapêutica a droga a droga C precisa de uma concentração maior para para atingir a mesma resposta terapêutica Então significa que a droga C ela é menos potente do que a droga a porém a droga C ela é igualmente potente comparado a droga b então a droga C ela é igualmente potente comparado a droga b então tá aqui a droga c e tá aqui a droga B Por que que elas são igualmente potentes porque quando nós comparamos a concentração efetiva 50 sc50 elas possuem a mes concentração de droga consegue atingir A
sc50 então na mesma concentração de droga a droga c e a droga B conseguem atingir a concentração efetiva 50 que é definida como metade da concentração para atingir a resposta máxima Ok então quando nós comparamos a droga c e a droga B nós podemos dizer que elas são igualmente potentes entretanto quando nós comparamos a droga c com a droga b a gente pode dizer que a droga c é menos eficaz que a droga B Por que que a droga c é menos eficaz que a droga B porque ela consegue ela não consegue atingir a mesma
resposta máxima então a droga c tem uma resposta máxima menor do que a droga B Ou seja a droga B ela é mais eficaz do que a droga c e na terceira comparação a droga droga D droga D tá aqui a droga d a droga D é mais potente que as drogas B e C então a droga D é mais potente do que b e do que C A gente pode ver isso porque ela possui para atingir a sua uma determinada resposta terapêutica ela necessita de uma menor concentração Então se ela precisa de uma menor
concentração significa que ela é mais potente então o droga D é mais potente do que as drogas B e C porém a droga D ela é menos eficaz do que as drogas a e b então a droga D é menos eficaz do que as drogas A e B significando que ela não consegue atingir a mesma resposta terapêutica máxima resposta terapêutica máxima dela é um pouco menor significando que ela é menos eficaz só que quando comparamos a droga D com a droga C nós podemos dizer que ela são igualmente eficazes porque elas conseguem atingir praticamente a
mesma resposta terapêutica máxima então nós podemos visualizar aqui as comparações entre potência e eficácia de uma droga e esses dados são extremamente importantes quando nós queremos atingir um objetivo terapêutico então quando nós queremos atingir um um objetivo terapêutico nós precisamos fazer a escolha correta quanto a potência de uma droga e quanto a eficácia de uma droga na potência nós usamos para escolher qual a dosagem ideal e a eficácia Nós escolhemos para debelar o sintoma de forma completa Ok então vamos para novos conceitos conceito de agonista então agonista pode ser um agonista total ou pleno quando
ele produz uma resposta máxima quando nós olhamos paraa eficácia de uma droga nós observamos que algumas drogas conseguem atingir a máxima resposta terapêutica Outras Drogas não conseguem atingir a máxima resposta terapêutica os que conseguem atingir a máxima resposta terapêuticas são chamados de agonistas totais ou agonistas plenos conseguem a máxima resposta terapêutica porque por dois motivos um dos dois motivos ou porque ocupam todos os os receptores ou Porque mesmo não ocupando todos os receptores Mas eles conseguem desenvolver eh eles conseguem retirar a resposta máxima do eles conseguem retirar a resposta máxima daquele receptor mesmo não ocupando
todos eles ok já os agonistas parciais eles não desencadeiam a resposta máxima ou seja eles adquirem uma resposta inferior a máxima Ou seja a eficácia dos agonistas Pass é menor do que dos agonistas plenos tá então eles não desencadeiam a resposta máxima mesmo que ocupem todos os receptores então eles não são capazes os agonistas parciais eles não são capazes de eh desenvolver mesmo ocupando todos os receptores de desenvolver uma resposta máxima né permitida Ok então vamos ver aqui o gráfico como que se comportaria esses agonistas né o agonista pleno e o agonista aal assim como
o agonista inverso né que seria um outro conceito então nós podemos visualizar aqui em Verde em verde nós temos o agonista pleno Ou seja aquele agonista que atinge aquele aquela aquele fármaco que atinge a resposta terapêutica máxima o agonista parcial aquele fármaco que consegue atingir uma resposta intermediária ou seja não é a resposta máxima que se pretendia ou que se objetivava com aquele fármaco nós podemos visualizar aqui em preto também um composto inativo e um agonista inverso O que seria um agonista inverso o agonista inverso seria aquele fármaco que se liga ao receptor mas produz
um efeito inverso ao contrário do agonista Pleno então ele tem realmente um efeito mas o efeito é justamente o contrário do agonista Pleno ok e os antagonistas bem os antagonistas eles têm a capacidade também de se ligar o receptor só que ao se ligar o receptor eles não produzem efeito nenhum não produzem nenhum efeito Então os antagonistas eles podem ser de três tipos eles podem ser antagonistas competitivos aqueles que competem pelo mesmo sítio de ação do agonista se o agonista se ligar ele produz efeito farmacológico se o antagonista se ligar ele não produz um efeito
farmacológico tá então eles competem pelo mesmo sítio mas a ligação do do antagonista competitivo com o receptor é uma ligação reversível Então essa é a grande diferença do antagonista competitivo do antagonista não competitivo antagonista competitivo ele se liga mas o agonista em maiores con frações pode deslocar o antagonista fazendo com que o efeito volte né a aparecer Ok já o antagonista não competitivo também compete pelo mesmo sítio com agonista mas a ligação é Irreversível ou seja uma vez ligado o antagonista ligado ao seu receptor o agonista não consegue mais se ligar e temos um terceiro
tipo de antagonismo de antagonista que é o antagonismo ista alostérico o antagonista alostérico é um fármaco que consegue se ligar não no mesmo sítio ativo do agonista ele se liga em outro sítio e ele promove alterações conformacionais no receptor e essas alterações culminam com a menor afinidade do receptor pelo agonista Ok então o antagonista alostérico se liga no outro sítio e impede ou diminui pelo menos a ligação do unista com o seu receptor Vamos ver isso graficamente para entendermos melhor ok então nós temos aí na primeira no primeiro gráfico no gráfico a o antagonismo competitivo
nós temos aqui a droga drogar a nós temos aqui o antagonista o inibidor eles competem aqui pelo mesmo sítio ativo o que é que vai acontecer eles vão competir quem se ligar se o agonista se ligar nós temos aí o efeito farmacológico se o inibidor se ligar nós não temos o efeito farmacológico Ok mas eles competem por esse pelo mesmo sítio de forma que a ligação deles é reversível reversível então olhando no gráfico nós podemos observar o seguinte se nós colocarmos uma determinada concentração de inibidor de antagonista nós precisaremos de uma concentração maior de agonista
para atingirmos o mesmo efeito teraputico Ok então Aqui nós temos sem antagonista e aqui com uma concentração de três vezes de uma vez o antagonista nós precisamos aqui de uma concentração maior né de droga de de de de fármaco para atingirmos o mesmo efeito farmacológico se nós aumentarmos a concentração do inibidor para três vezes nós precisaremos de uma concentração ainda maior e se aumentar para 10 vezes precisaremos de uma concentração ainda maior de fármaco para atingirmos o mesmo efeito máximo terapeutico e significa o quê que o inibidor faz com que a droga faz com que
o inibidor não impede que aquela aquele fármaco consiga atingir o seu efeito máximo terapêutico mas ele adia isso como é uma competição H necessidade de aumentar a concentração do fármaco para que aquele efeito do máximo terapeutico seja atingido ou seja o inibidor competitivo o antagonista competitivo ele reduz a potência da droga ele reduz a potência da droga Então a droga fica como se estivesse menos potente comparada a droga sem eh sem a junção sem interação com o antagonista Ok olhando aqui pro gráfico B nós podemos ver o antagonismo não competitivo então no antagonismo não competitivo
o fármaco o agonista e o inibidor também competem pelo mesmo sítio ativo o que vai diferenciar é que quando o inibidor quando o antagonista consegue se ligar no sítio ativo essa ligação ela é Irreversível ou seja se nós adicionarmos um agonista esse agonista não mais funcionará naquele receptor e significa o quê que se nós adicionarmos concentrações crescentes de inibidor como nós podemos observar aqui nós diminuiremos a capacidade daquele fármaco atingisse uma resposta terapeutica máxima então na presença de concentrações crescentes de inibidor a resposta terapêutica do fármaco do agonista ela é reduzida uma vez que o
inibidor vai ocupar o seu sítio ativo e não mais se desligará então o fármaco só vai ocupar os receptores que estiverem sem antagonista significa o quê que o antagonista não competitivo ele não reduz a potência do fármaco mas ele reduz a eficácia do fármaco ele reduz a capacidade daquele agonista de chegar a sua resposta terapêutica mass perfeito e o antagonista alostérico bem o antagonista alostérico ele se liga em um sítio diferente do sítio ativo do agonista então Aqui nós temos o sítio ativo do agonista Aqui nós temos o sítio ativo do inibidor do antagonista e
ao se ligar no sítio ativo do e o antagonista ao se ligar no seu sítio ativo ele promove alterações conformacionais nesse receptor impedindo que o agonista se ligue em seu sítio ativo apropriado Ok como é que nós encontramos os gráficos o gráfico do antagonista é muito parecido do antagonista alostérico é muito parecido com do antagonista não competitivo uma vez que quando o antagonista está ligado o agonista não consegue mais produzir efeito terapêutico então com na presença de antagonista nós temos uma redução do seu efeito terapêutico máximo Então é um gráfico muito parecido com o gráfico
do antagonismo não competitivo o que vai diferenciar realmente é o sítio ativo um no antagonista não competitivo o sítio ativo é o mesmo do agonista e no antagonista alostérico apresenta outro sítio ativo nós podemos ver nessa mesma figura o gráfico inferior nesse gráfico inferior é um agonista ou melhor é um antagonista que vai apresentar uma potencialização Ou seja é um antagonista que apresenta um efeito um efeito inverso então ele vai apresentar um efeito diferente do que o agonista ele vai apresentar ele realmente apresenta um efeito mas é um efeito diferente do que o agonista apresenta
então nós podemos observar que a a o efeito né do do agonista ele é reduzido né principalmente pela presença de um antagonista né em um outro sítio ativo Então para que possamos entender todos esses mecanismos de potência de eficácia né a gente precisa desenhar o que se chama de curva dose resposta o que é uma curva dose resposta é uma curva onde nós adicionamos a concentração nós adicionamos concentrações crescentes do agonista e medimos a resposta terapêutica por exemplo se o Se nós queremos medir a resposta terapêutica de um analgésico a gente tem que medir a
redução da dor em concentrações crescentes do analgésico é o que nós observamos aqui em concentrações crescentes em concentrações crescentes do agonista nós observamos o efeito Então isso é uma curva dose em resposta até que nós atinjamos aqui uma concentração na qual a resposta terapêutica resposta máxima resposta terapêutica resposta máxima nós estamos estamos vendo os dois dois gráficos porque em um dos gráficos nós apresentamos a concentração de fato do agonista e aqui nós apresentamos o log da concentração do agonista nós vimos isso em slides anteriores mas para que que serve uma curva dos resposta osta serve
pra gente comparar fármacos como a gente tá vendo aqui fármaco a e fármaco b eles são comparados com relação à sua eficácia com relação à sua potência principalmente existem outras variáveis né outros parâmetros que a gente pode utilizar para comparação né mas e a gente vai ver durante o curso de farmacologia mas os dois principais Talvez seja eficácia e também a potência do fármaco então a curva do resposta ela pode ser feita de forma individual ou de forma populacional de forma individual ou de forma populacional então de forma individual a gente mede as respostas mais
intensas à medida que se aumenta a dose por exemplo a gente sabe que os antiinflamatórios uma das reações adversas dos antiinflamatórios uma das reações adversas dos antiinflamatórios é a pirose é o aumento da secreção ácida então se nós aumentar a dose do antiinflamatório nós aumentaremos aí a pirose então uma das formas da gente medir isso é individualmente a gente pega o indivíduo e aumenta as concentrações do antiinflamatório E aí Mede quanto de pirose está aumentando naquele indivíduo Então isso é uma forma de se fazer uma curva dose resposta mas existe outra forma também que é
uma forma populacional também chamada de forma quântica onde a gente mede o percentual das pessoas que respondem aquele aquele efeito baseado no aumento da dose por exemplo se nós temos uma determinada concentração de um fármaco pode ser o mesmo antiinflamatório um percentual das pessoas naquela naquela dosagem pode ter pirose e outras podem ser mais resistentes àquela pirose o aumento da dose do antiinflamatório pode aumentar o percentual de pessoas que vão apresentar o mesmo sintoma então é uma outra forma de interpretar o dado é um dado popular acional percentual de pessoas que vão atingir aquele efeito
com aumento da dose e não individualmente Ok então vamos observar aqui essas esses gráficos de uma de curva dose resposta né Nós temos aí dois fármacos fármaco a e o fármaco b o fármaco a e o fármaco b eles apresentam curvas diferentes mas se nós observarmos eles ele apresenta a mesma dose letal 50 mesma dose letal 50 e o que é a dose letal 50 é a dose necessária para matar 50% da população testada né dos animais testados então normalmente é uma das fases do desenvolvimento de fármacos falou um pouquinho disso lá naquela primeira aula
na aula de Introdução à Farmacologia geralmente numa das etapas de desenvolvimento dos fármacos a gente testa Qual é quais são as dosagens tóxicas daquele fármaco Ok então determinado momento uma dosagem pode matar 50% da população testada essa dosagem é chamada de dld 50 dosagem letal 50 se observarmos esse esse gráfico de baixo o fármaco a e o fármaco b eles apresentam a mesma dose letal 50 ou seja eles são igualmente tóxicos eles são igualmente tóxicos né e mas veremos mais adiante que esse não é o único parâmetro importante para avaliarmos o fármaco não apenas a
dose letal 50 Ok nesse outro gráfico no gráfico do lado nós podemos observar uma curva dose resposta um pouquinho diferente do que a gente costuma ver geralmente a curva dose resposta é o seguinte nós aumentamos a concentração e nós aumentamos a resposta nessa curva do resposta nós podemos observar aqui que nós aumentamos a concentração e nesse momento nós diminuímos a resposta diminuímos a resposta a partir desse momento aqui nós aumentamos a concentração e aí sim nós aumentamos a resposta terapêutica Ok isso acontece geralmente esse é uma curva dose resposta que acontece geralmente com vitaminas e
minerais essenciais Por que vitaminas e minerais essenciais porque as hipovitaminoses elas são responsáveis por causar doenças então em baixas concentrações nós temos o efeito doença quando nós aumentamos a dose nós diminuímos o efeito ou seja nós diminuímos a capacidade do indivíduo adoecer então nós temos aqui um uma faixa né uma uma uma intervalo terapeutico de concentrações onde é necessária uma concentração de sais minerais ou de vitaminas que vão trazer pro indivíduo uma homeostasia só que assim como as vitaminas são essenciais para é impedir que o indivíduo adoeça o excesso de vitamina é capaz de promover
intoxicação então em o aumento das concentrações diminui a doença no indivíduo mas o aumento excessivo causa doença no indivíduo então por isso que esse gráfico né apresenta essa forma aí em baixo as concentrações nós temos a redução da resposta em altas concentrações nós temos o aumento da resposta ok então como eu havia falado existem outros parâmetros importantes na farmacodinâmica um deles é o índice terapêutico e o que é o índice terapêutico índice terapêutico é a relação entre a dose letal 50 e a dose efetiva 50 Ou seja você tem um determinado fármaco né Nós podemos
ver nesse gráfico aqui um determinado fármaco onde nós temos um ponto de corte aqui chamado de dose efetiva 50 significa o quê significa que 50 por c da população que faz uso desse fármaco nessa dosagem ele vai apresentar ele vai adquirir a resposta desejada ou seja se for um analgésico 50% da população testada ela vai ter redução da dor Ok E aí nós temos também o índice né ou a dose letal melhor dizendo a dose letal 50 dose letal 50 nós já falamos né anteriormente que é aquela concentração aquela dose capaz de matar 50% da
população a diferença entre a dose eh efetiva 50 e a dose letal 50 é o que nós chamamos de índice terapêutico e ela quantifica a segurança relativa de um fármaco o quão segura é utilizar aquele fármaco Ok baseado no índice terapêutico a gente pode classificar as drogas em índices baixos índices médios e índices altos por exemplo amitriptilina clordiazepóxido metadona procainamida eles apresentam índices terapêuticos baixos ou seja são índices terapêuticos menores do que cinco certo índices terapêuticos menores do que cinco significa o quê significa que a dose letal é apenas cinco vezes maior do que a
dose efetiva tá muito próximo pequenas variações na dosagem podde aproximar muito aquele fármaco da dose letal Ok os fármacos que possuem eh índices terapêuticos médios entre 5 e 10 são os barbitúricos diazepan digoxina e mipr Amina entre 5 e 10 ou seja a diferença entre a dose letal e a dose efetiva varia de 5 a 10 vezes e os que apresentam índices terapêuticos grandes são maiores do que 10 para cetamol propoxifeno nortriptilina os hidratos de cloral eles apresentam índice terapeutico superiores a a 10 ou seja as diferenças entre a dose letal e a dose efetiva
elas são maiores do que 10 vezes certo mas como eu falei para vocês o índice terapêutico ele apresenta uma desvantagem qual a desvantagem do índice terapêutico a desvantagem do índice terapêutico é que ele leva em consideração apenas a dose efetiva 50 e a dose letal 50 E aí quando esses duas drogas apresentarem doses efetivas 50 e doses letais 50 como a gente viu né no gráfico anterior droga a e droga B apresentaram aqui duas ambas apresentaram da dose a mesma dose letal 50 significa que elas apresentam o mesmo mesmo índice terapêutico o mesmo índice terapêutico
aí para resolver isso a gente precisa levar em consideração outros parâmetros como por exemplo a margem de segur margem de segurança e o que seria a margem de segurança a margem de Segurança ao contrário da do índice terapeutico que leva em consideração apenas a dose letal 50 e a dose efetiva 50 a margem de segurança é o intervalo de concentração muito menor muito menor por quê porque leva em consideração a dose letal um Ou seja a dose a concentração ou a dose capaz de mat tá apenas 1% da população testada dividido pela dose efetiva 99
Ou seja a concentração necessária para ser eficiente em 99% da população testada Ou seja a relação entre a dose letal 1 e a dose efetiva 99 então nós podemos observar aqui o índice terapêutico e a diferença entre a dose efetiva 50 e a dose letal 50 nessa mesma droga né mas vamos supor um hipnótico a dose efetiva significa ou seja o que se quer o resposta terapeutica que se quer hipnose mas em altas concentrações Ele pode culminar com a morte então a dose efetiva 50 e a dose letal 50 varia a diferença entre elas é
o que nós chamamos de índice terapêutico certo índice terapêutico nesse caso Aqui nós temos a variação são a dose efetiva 400 desculpe a dose letal 400 e a dose efetiva 100 ou seja tem um índice terapêutico de quatro Ok já a margem de segurança é a diferença entre a dose letal 1 e a dose efetiva 99 Então essa variação aqui essa diferença de concentração muito pequena essa faixa de concentração muito pequena é a chamada margem de segurança chamada margem de segurança Ok então pessoal chegamos ao fim de mais uma vídeoaula Essa foi a segunda parte
né da farmacodinâmica a gente falou sobre os conceitos principais de farmacodinâmica primeira aula falamos sobre os mecanismos de ação se você não assistiu essa primeira parte vai lá assiste primeira parte é extremamente importante para que você possa entender durante todo o curso de farmacologia como é que agem os fármacos Ok nessa segunda parte nós falamos sobre os conceitos da da farmacodinâmica os conceitos importantes índice terapêutico margem de segurança potência de um fármaco eficácia de um fármaco agonista antagonista conceitos importantes pra gente também entender boa parte né dos das classes farmacológicas Ok na próxima aula nós
entraremos na farmacologia do sistema nervoso autônomo Então a gente vai ter uma aula introdutória uma aula de introdução a farmacologia do sistema nervoso autônomo Ok então não percam a próxima aula e até lá