Hoje nós vamos falar sobre foco e essa conversa se origina de um movimento da minha vida em que eu comecei há mais ou menos um ano atrás. Existe um vídeo aqui no canal onde eu falo que eu tava saindo do Instagram e que tá ganhando o corpo cada vez mais. Eu estou me desligando do mundo digital e vindo aqui só para postar esses vídeos e cada vez mais aderindo a ferramentas não tecnológicas.
Inclusive, hoje mesmo eu comecei a ler este livro do Call Newport, minimalismo digital. Em breve eu devo vir falar dele aqui com vocês, porque ele tá sendo parte do meu processo de transição para fora da internet. Eu tenho lapiseiras iguais.
Veja só como é que é a coisa. E eu tenho feito isso por um único motivo, exclusivamente por conta do foco, porque a minha capacidade de concentração diminuiu drasticamente depois que eu comecei a trabalhar com o digital, principalmente com o Instagram e os stories. E eu tenho recuperado essa capacidade de atenção somente agora que eu estou abandonando este mundo digital de novo.
Então, coisas que eu já fiz. A primeira foi que eu saí do Instagram, inclusive parei de seguir todo mundo lá. Eu devo seguir umas 10 pessoas hoje.
Então, essa primeira coisa, né? Instagram. Eu já vou entrar no tópico do livro aqui, que é muito importante o que ele fala aqui dentro.
Segunda coisa que eu fiz, eu estou tirando a minha, as minhas comunicações importantes do WhatsApp. Então, eu tenho um número que só tem minha esposa e dois, três pessoas ali que eu tenho que responder e acabou. E eu estou levando, por exemplo, a empresa para fora também.
Então, eu tenho várias pessoas que eu tenho conversado a empresa, eu tô levando isso para fora do WhatsApp para eu sair daquela distração. Terceira coisa, eu abandonei os aplicativos de escrita, tipo Notion, qualquer coisa assim, e eu voltei para os cadernos, caderninhos, entendeu? Então, eu tenho aqui um caderninho, outro caderninho, etc.
Então, o que que eu tô fazendo? Eu estou abrindo mão de tudo que eu não preciso da tecnologia e aderindo ao mundo físico novamente, porque a minha capacidade de concentração tá aumentando com ele. Mas aí nós vamos entrar no tópico deste capítulo que é o segundo princípio do ultraaprendizado do Scott Yo Angle.
Fico vendo se o meu celular tá filmando aqui ainda e ele apresenta aqui nessas quase 20 páginas. Eu acredito que a gente pode dividir em três pontos. Primeiro, ele vai falar sobre como conseguir começar a se concentrar.
Então, por exemplo, eu quero ler um livro. Como eu consigo começar a me concentrar? Porque toda vez que eu pego um livro dá vontade de mexer no celular.
Então, passo um do capítulo vai ser o começar a se concentrar. O passo dois do capítulo vai ser o manter a concentração. Então, uma vez que eu comecei, como é que eu mantenho que ele vai falar aqui na frente, nós vamos ver.
Cadê aqui, ó? Problema dois, falhar em manter a concentração. E o passo três vai ser como escolher os o tipo certo, ou seja, melhor dizendo, qual a concentração adequada para cada tipo de atividade.
E aí nós vamos ver por que eu comecei isso sem falar do livro logo de cara. Porque o ponto comum dessas três coisas, na minha opinião, é isso daqui que o Call Newport apresenta no trabalho focado de que nós temos que treinar a nossa capacidade de concentração, porque ela é um recurso limitado. Onde será que tá isso?
Eu tenho esses livros que eu li no Kindle e agora eu fico pegando eles aqui que eu não usei muito grifado e aí eu me perco nas coisas, mas existe, ele apresenta aqui um estudo científico em que nós descobrimos que nós temos uma capacidade limitada de manter a concentração. E toda vez que você gasta isso em alguma decisão, por menor que seja, você perde. Então, existe uma um estudo que eles fizeram aqui dentro, que ele apresenta nesse livro, que é o seguinte: eles botaram dois grupos de pessoas para irem andando até um lugar e as pessoas, um grupo e andando no meio da cidade.
Na verdade, dis assim, ó, vocês vão fazer uma caminhada. Um grupo fez uma caminhada no meio da cidade caótica lá, pô, sinaleira, não sei o quê, bá bá. e o outro grupo na na no mato, na floresta, na natureza.
E depois botaram esses dois, essas dois grupos de pessoas para fazer uma atividade que exigia concentração. E o grupo que tava na natureza, evidentemente, se desempenhou muito melhor. E uma das razões disso é na cidade você tá tomando microdecisões o tempo inteiro, atravessar a rua, alguém buzinando.
Então eu tô o tempo inteiro sendo estimulado. E eu vou inserir uma coisa minha aqui, vou inferir uma ideia. Eu penso também que essa autoestimulação da cidade não tá nesse estudo ali que ele apresenta, mas essa alta se conjagem de estimulos deixa o cara num estado de estresse e ansiedade muito maior.
Então quando ele senta para se concentrar em algo, ele não consegue. Por outro lado, a galera que andou na natureza foi bem tranquilo. Por quê?
Porque na natureza não tem estímulo. Tu tem lá árvores, o vento batendo nas folhas, entendeu? Então são todas coisas muito tranquilas que não te tomam, não te geram estímulos e estresse e ansiedade.
Muito bem. Por que que eu tô trazendo isso também? Porque aqui neste livro nós vamos ver agora atividades pontuais, o que você faz na hora da atividade.
Mas nada disso aqui adianta se você não fortalecer o seu músculo da concentração. E para fortalecer ele, você tem que abandonar as microdecisões diárias. É por isso que eu tô tirando, tirando Instagram para não ver ress.
Eu tô tirando, h, não quero ver direct, eu não não tô tirando WhatsApp para ver um monte de mensagem que tem. Então tô eliminando tudo para justamente tirar todas as microdecisões e recuperar minha capacidade de foco profundo. Muito bem.
Dito isso, vamos lá. Vamos lá. Ele diz que temos um primeiro problema para nos concentrarmos.
Ele chama de falha em começar a se concentrar. E a esta falha ele dá o nome de procrastinação. Vamos ler e nós vamos elaborar.
Ele diz assim: "O que é a a manifestação mais óbvia da é a procrastinação, que é em vez de fazer aquilo que você deveria estar fazendo, você trabalha em outra coisa ou descansa. " Aí ele faz uma pergunta: por que que a gente é assim? Por que que a gente vai lá, deixa eu tirar esse lápis aqui, e fica ou trabalhando em outra coisa ou descansando?
A resposta mais simples é que há em algum nível uma ânsia em fazer outra coisa, uma aversão à atividade proposta ou as duas coisas ao mesmo tempo. Então, por exemplo, imagina que você pega um livro para ler, aí te dá uma ânsia de pegar o celular e ao mesmo tempo o livro é chato. Então você tem uma aversão à atividade e uma ânsia é outra coisa.
Ou não, às vezes o livro é legal, mas você tá tem uma ânsia mexendo no celular ou você não tem ânsia em fazer nada, mas a atividade é chata em si mesma. Então, sempre uma dessas três opções e ele vai nos dar a solução para isso, tá? O que que você faz quando isso acontece?
Vamos lá. Ele fala assim: "Hã, ou nós temos uma versão direta ou queremos fazer outra coisa". Beleza?
Reconhecer é o primeiro passo para evitar essa atitude. Veja, esse primeiro passo é muito complexo, né? Como passem, eu tenho que perceber que eu tô procrastinando.
Isso demora um tempo. Às vezes eu me pego procrastinando, fic, caramba, faz 10 minutos que eu tô enrolando aqui. Esse é o primeiro passo que ele tá te sugerindo.
Então, uma vez que você percebeu, você tem que fazer alguma coisa. Eu vou ler o que ele sugere, mas eu vou te sugerir uma coisa depois minha também, tá? Então ele fala assim, você uma muleta, você, ele chama de muleta, uma muleta uma ferramenta que você pode usar é você se convence a fazer uma coisa por apenas alguns minutos.
Dizer a si mesmo que você tem que ficar apenas 5 minutos naquela atividade antes de parar e fazer outra coisa costuma bastar para começar. Então o que que ele tá dizendo? É como se tu botasse um cronômetro real.
Então vai assim, ó, peguei o livro, tô afim de mexer no celular, daí eu vou fazer um acordo comigo mesmo, ó. Eu vou ficar pelo menos 5 minutos, só 5co minutinhos. Eu já testei, isso funciona real.
Então, às vezes você tem aquela versão do começo, como se tu tivesse numa inércia, sabe? Começar algo é sair da inércia. Então aquela inércia parece que ela te segura.
Aí, que que você faz? Ao invés de contar para você mesmo, você vai ficar um tempão ali, você faz, não, só 5 minutos. Então, a sugestão dele é essa daqui.
A segunda sugestão dele é, uma vez que você conseguiu passar esses 5 minutos, você pode ir pra técnica pomodora, ou seja, ao invés de se de dizer, vou ficar cinco, você muda para 25. Então, qual que é a técnica pomodoro? Você fica 25 minutos fazendo algo, 5 minutos descansando.
Ele sugere isso. Então, veja que são dois níveis. Nível um, vou ficar 5 minutos.
Vi que eu tô conseguindo ficar 5 minutos, eu vou pro nível dois, vou ficar 25 minutos. Tu aumenta em cinco vezes essa parada. E aí você pode, a gente pode adicionar um nível três, que na verdade ele vai falar depois que é eu fico 25 minutos, pauso cinco, fico mais 25.
Então eu trabalhei 50 minutos na parada e aí eu mudo de atividade. Então você pode reservar uma hora para fazer algo e fazer por 25 minutos. descansar cinco, fazer mais 25.
Aí você descansa mais cinco e muda de atividade. Pronto, você ficou uma hora fazendo algo que você tava procrastinando. Agora eu vou te falar o que eu o que melhor funcionou para mim na minha vida.
É o seguinte, uma vez que eu me pego procrastinando, eu mudo de, eu vou fazer alguma coisa mecânica. Então eu vejo que eu sento para ler um livro, daí eu abro o livro, aí eu leio meia página, pego o celular, aí eu não sei o que vou mexer no YouTube, no computador. Quando eu noto, eu paro tudo.
Não vou ler o livro primeiro. Primeiro eu fazer uma coisa mecânica do tipo, eu vou levantar daqui e vou lá no banheiro, vou lá fazer um pi, falar igual falar igual que eu falo com o meu filho e volto aqui. Então é um negócio mecânico, tem que levantar, caminhar, tem que ir lá, né, pô?
Você entendeu? qualquer atividade mecânica do tipo, eu vou pegar esse café, eu vou botar ele aqui na minha xícara e eu vou tomar esse café aqui. Por que que eu faço isso?
Porque a atividade mecânica, ela meio que me me tira daquela parada, entendeu? Então ela me tira daquele fluxo, daquela inércia da procrastinação. Eu descobri isso que que funciona.
Sabe outra coisa que funciona muito para mim? Ele vai falar aqui aqui neste livro, você vai ver que aqui na frente ele vai falar o segundo problema é manter a concentração. E um dos problemas de manter a concentração é a mente.
São os pensamentos que você tem. Eu aprendi uma coisa, toda vez que eu tô pensando em algo e eu quero parar de pensar, não adianta eu tentar parar de pensar. Isso não funciona.
Tipo, não pense em não pense em macacos. Você, tu vai pensar em macaco, entendeu? Não pense num golf vermelho.
Tu vai pensar num golf vermelho. Então não funciona isso na mente. Então eu me pego distraído com pensamentos.
O que eu faço é quando eu me pego, eu faço uma contagem regressiva. 5 4 3 2 1 e vou me movimentar e vou fazer outra coisa mecânica. Cara, esse negócio de fazer coisas mecânicas, de mexer o corpo, é absurdamente bom.
Por quê? Quando nós estamos com um problema de não conseguir fugir de um pensamento, não tem como lutar contra ele. Isso funciona.
Inclusive, eu sou católico, né? Então, eh, tem pecados que são da mente, sei lá, tu fica pensando numa coisa não deveria. Tô pensando mal de alguém, entendeu?
Tô pensando a mulher, num homem lá, entendeu? Então, eh, o que você faz para você vencer isso não é lutar contra o pensamento, é se ocupar com outra coisa. Ou esse é um conselho que eu tô dando porque funciona para mim, entendeu?
Então eu peguei o meu pensamento me distraindo, eu me ocupo com outra coisa. Então isso já me leva, já vamos entrar aqui no problema dois, que é manter a concentração. Ele diz que tem três coisas que tiram a sua concentração.
A primeira é a mente, eu já falei. A segunda é o ambiente. Isso aqui, cara, eu tô falando óbvio, né?
Tu tu já deve ter ouvido isso em algum lugar. É óbvio que o ambiente muda a tua capacidade de concentração. Meu escritório aqui, ó, eu desligo o computador.
A tela do computador tá desligada. Eu não tenho nada. O meu celular, cadê?
Eu nem sei onde tá meu celular. Meu celular tá em algum lugar aqui. Não sei se ele tá na gaveta.
Às vezes eu boto na gaveta. Eu não sei onde tá meu celular. Ah, meu celular tá me filmando.
Meu celular tá filmando o livro, pô. Olha só que loucura. Eu largo o celular, desligo a tela do computador, deixo essa minha luzinha aqui, ó.
Eu eu não sei se ela vai aparecer na câmera. É uma luzinha de mesa aqui e eu ignoro os problemas da minha casa quando eu tô lendo. Então assim, ó, é uma hora que minha esposa, ela tem que gritar que tá morrendo, entendeu?
Para eu sair daqui. Porque o ambiente, se ele tiver caótico, eu não consigo fazer. Então eu sei que o conselho é básico, mas arruma um ambiente onde você vai fazer a coisa que você tem que fazer.
Deixa ele propício à coisa, cara. Inclusive, sei lá, tem 2. 000 livros aqui.
Eu tenho muito livro por causa disso também, porque o livro me estimula a ler. Eu fico vendo esse monte de livro, pô, dá vontade de ler, sacou? Então, eu construí uma biblioteca para dar ainda mais vontade de eu ler livros.
Então, arruma o ambiente de forma que ele te estimule. Pensa aí no que você tem que fazer e molda o ambiente ao teu jeito, entendeu? Vou te falar, todo trabalho que não precisa de tecnologia tem que ser feito no ambiente sem tecnologia.
Tu tem que eliminar o máximo de tecnologia no ambiente para te ajudar, porque a tecnologia é extremamente atrativa, velho. Beleza? Segunda causa de distração é a própria tarefa.
Então ele diz assim: "Ã, a própria tarefa ela pode apresentar problemas. Exemplo, eu ficava, eu até anotei aqui, ó, vamos ler. E daí eu te dou exemplo.
Se você puder escolher entre diferentes ferramentas de aprendizagem, opte por aquela em que considera mais fácil se concentrar. A gente precisa de ferramentas para fazer as coisas. Então, por exemplo, uma ferramenta para anotar é o Notion, é um aplicativo no computador, só que uma outra ferramenta para anotar é o caderno, entendeu?
Então, eu tenho duas ferramentas possíveis para eu anotar coisas, o Notion ou o caderno. O que eu percebi o Notion por eu poder clicar em várias abas nele mesmo, por ele estar no computador, onde eu fico com vontade de clicar no YouTube e assistir vídeo, onde eu fico vontade de pôr música no Spotify, onde aparece mensagem do WhatsApp para eu responder. Eu não conseguia me concentrar em escrever noion.
eu tava perdendo a minha capacidade de concentração. Então, a própria ferramenta em si da tarefa, ela tava me dificultando me concentrar. Então, pensa na ferramenta que você tá usando.
Exemplo, eu quando eu trabalhava com planilha, Excel ou Google Docs, pô, o Google Docs lá, o Google Sheets. O Google Sheets é, ele é melhor por ser compartilhável. você já faz ali, outra pessoa já tem acesso, só que ele tá no navegador.
O Excel eu abro um aplicativo lá no PC e mexo nele. Então o Excel pode ser uma alternativa mais viável para eu me concentrar, já que eu não fico tentado abrir outras abuas e ver 200. 000 abas abertas no meu computador e mexer nelas.
Então aqui a coisa é essa, é você moldar o ambiente, escolher a ferramenta que tem menos alternativas para te distrair e trabalhar em cima da sua mente. Trabalhar em cima da mente, na minha opinião, é o que eu te falei, você vai sempre que se pegar com pensamento, você vai se ocupar fisicamente. Existe uma outra ferramentinha que eu sempre passei para meus alunos, eles adoraram, sempre adoraram essa ferramenta e é real, cara.
Faz tempo que eu não faço isso, mas ela é muito útil para você. que às vezes a gente vai fazer um negócio, a gente tá cheio de preocupação na cabeça. Olha que coisa boba, mas altamente funcional.
Pega um sulfite e você lista todas as preocupações. Tu vai listar, tem que pagar boleto de água, minha mulher brigou comigo e não sei o que, não sei o quê. Tem um cara me cobrando dívida, cara.
Tu bota todas as preocupações nessa folha sulfite. Daí tu dobra a folha sulfite e você deixa ela na mesa fechada do teu lado. É como se você tivesse assim, ó, eu não esqueci, tá aqui, mas eu só vou deixar aqui por meia hora e depois eu abro de novo e volto a me preocupar com as coisas.
É bobo, mas funciona essa parada também. Então eu recomendo que você teste. E aí nós entramos no terceiro problema, que é não conseguir ter o tipo certo de concentração.
O exemplo que ele dá é bem é bem bom pra gente entender. Eu vou descrever aqui. É diferente eu ler um livro e eu me concentrar no jogo de futebol, certo?
Tô jogando futebol. A concentração que o futebol exige é diferente da concentração que um livro exige. Por quê?
Porque elas mudam em excitação e complexidade. Toda tarefa exige um nível de excitação. Então, o que que é excitação?
É a sua sensação total de energia ou atenção. Ó lá, não sentido sexual, pô. Então, o livro, ler um livro, se você tá agitado, super recitado, você senta para ler um livro, ferrou, você não consegue ler um livro.
Então, a leitura de um livro é uma atividade que exige um nível baixo de de excitação. Agora, ã, jogar futebol, quanto mais energia, melhor, quanto mais excitado, melhor. Certo?
Então, a primeira coisa a anotar é qual tipo de tarefa eu estou querendo executar. E aí você, minha, agora é minha inferência, você coloca ela no horário certo. Logo que eu acordo, eu não, bicho, eu acordo para eu conversar com alguém quando eu acordo é é ingestão de ódio dentro de mim, entendeu?
Então, logo que eu acordo, eu preciso ficar quieto no meu canto, fazendo uma coisa que não tem relação com ninguém. Então, a melhor hora para eu ler é acordar. Eu 6 da manhã, perfeito.
Eu leio, nossa, feliz da vida, a maior coisa que existe. Eu tô ali meio sonolento, pegando energia do dia, tomando um cafezinho, abre um livro, não tem que falar com ninguém, cara. Fico aqui tranquilo.
Agora tu pedi para eu ler um livro 3 horas da tarde, no final de uma mentoria que eu tô com a adrenalina lá em cima, eu tenho que dar uma aula ao vivo depois. Esquece, não tenho capacidade de fazer isso. Isso é uma outra coisa.
Aulas ao vivo na internet, eu marco de tarde. Por quê? Porque de tarde eu tô melhor, eu tenho mais energia.
Se eu marcar a aula ao vivo 8 da noite, igual um monte de gente faz, tô ferrado. E a pior aula, as piores aulas que eu dou na vida são as aulas que eu dou de noite, porque de noite eu tô cansado, minha cabeça já tá acabando, eu acordo 4 da manhã, então assim, eu tô exausto, eu não tenho capacidade de raciocinar. Excitação importa muito e complexidade.
É claro que dependendo da complexidade você vai precisar e de um tipo ou outro de ferramenta. Mas o o mais importante, que eu acho que poderia ser o resumo disso daqui, é o seguinte, é o que eu anotei aqui para trás, em algum lugar ele chama, ele fala, é o que tem no livro, a única coisa que é a ideia dos blocos de tempo. Então, como é que você melhora sua capacidade de concentração?
Você faz tipo academia que você tem que aumentando o peso cada vez que você vai aqui. O teu peso é o tempo. Então você começa pequeno, 5 minutos, 5 minutos, 5 minutos e com o passar do tempo você aumentando o tempo ininterrupto de uma tarefa.
Então, hoje eu leio 5 minutos. Daqui duas semanas eu leio 10 minutos todo dia, evidentemente, daqui 2 meses eu tô lendo 15 minutos cada vez que eu sento para ler. Daqui 6 meses eu tô lendo 45 minutos.
Daqui um ano eu tô lendo 2 horas. E você vai com isso, tu me desculpa aí, meu nariz. Você pode ir até, eu anotei em algum lugar aqui, pô.
Você pode ir até 4 horas. Tá anotado aqui em algum lugar? Tem certeza?
Aqui, ó. Você vai, pega os blocos de tempo e você vai aqui, ó. Olha aqui, ó, de 30 minutos a 4 horas.
O Gary Keller lá no livro A única coisa sugere 4 horas de bloco de tempo, mas é difícil chegar nisso. Então comece com 5, 10, vai aumentando devagarzinho. Isso para mim é o que te ajuda a trabalhar com tarefas de alta complexidade.
Geralmente uma tarefa de alta complexidade ela leva um tempo até eu compreender ela. Então 5 minutos nela não serve para nada. Geralmente eu preciso de um a 2 horas, porque é eu tenho lá uns 10, 20, 30 minutos só para compreender qual é o passo a passo que eu tenho que executar naquela tarefa.
Então isso nos resume aqui a o esse capítulo sobre foco. Vamos terminar com essa frase. O impulso de se engajar em distrações vai diminuindo toda vez que resistimos a ele.
É um treino. Você tem que entender que é um treino e você vai ficar melhor em se concentrar com o passar dos meses. Não é dos dias, nem das semanas, é dos meses.
Então veja isso como uma um objetivo de longo prazo, onde você vai levar 1 2 3 4 5 anos para ficar bom. E se você quer aprender a construir um negócio digital sem ficar refém de todas as distrações da internet, aprendendo a se concentrar no que importa, aprendendo a desenvolver sua inteligência no meio do caminho, você vai adorar conhecer a OPB School, a minha escola, onde eu te formo em OnePerson Business, um modelo de negócios que você trabalha sozinho da sua casa para viver do digital, pagar tuas contas, enriquecer, prosperar na vida. Clica no link na descrição para saber mais.
Estamos junto.